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Resumo
1 - Introdução
Um primeiro aspecto a considerar são as motivações que estão por trás das
iniciativas de capacitação e desenvolvimento.
Necessidades
de melhorias
Outras Necessidades
necessidades relacionadas à competência
Outras Necessidades de
necessidades treinamento
Treinamento
De forma geral, tanto sob a ótica de quem contrata, quanto de quem fornece,
se considera suficiente que treinamentos e cursos sejam definidos em torno de
um assunto ou tema, desdobrado em um programa com tópicos abordados.
Nestes exemplos, o instrutor sempre aparece como sujeito das ações. Ele fará
uma série de coisas: apresentará, disseminará, orientará... Mas que
aprendizagem se espera que o treinando alcance?
Sobre a forma de estruturar treinamentos Mager (1984) afirma: “Se você não
sabe para onde está indo, é difícil escolher a maneira correta de chegar lá”.
Ainda segundo Mager (1984): “Um objetivo é uma expressão escrita, definindo
em termos precisos o que o treinando estará apto a fazer ao término do
treinamento”. Por exemplo: Saber diagnosticar os principais modos de falha do
compressor de ar; Saber fazer a regressão linear da curva de calibração do
analisador de consistência; Saber ajustar o transmissor de temperatura...
É claro que existem conhecimentos mais simples que podem ser rapidamente
retidos, até mesmo em algumas horas, fazendo com que o processo de
aprendizagem quase se confunda com o evento. Desafortunadamente, as
competências mais estratégicas e importantes normalmente não têm esta
característica.
É com base nas respostas que se pode definir as ações e prazos que melhor
conduzirão cada treinando à aprendizagem. Quanto mais homogêneo for um
grupo de pessoas nestes aspectos, mais viável será formar uma turma.
Treinamento reativo: com base na oferta de Capacitação proativa: com base na demanda
cursos do mercado estratégica da organização.
Treinamentos com motivações vagas Capacitação vinculada a resultados
Confusão nas expectativas de aprendizagem Objetivos de aprendizagem predefinidos
Foco no “saber sobre” Foco no “saber fazer” e na aplicação
Evento Processo de Aprendizagem (PA)
Restrito a “sala de aula” Estimula métodos mais variados e eficazes
Centrado no instrutor Centrado em quem está aprendendo
Passividade do treinando Proatividade do treinando
(atitude de “receber” treinamento) (atitude de “buscar” a aprendizagem)
O mapa de competências é basicamente uma matriz que mostra para uma de-
terminada equipe, como cada integrante está em relação a um grupo de com-
petências. Na gestão de uma equipe de manutenção, a aplicação de Mapas de
Competências pode ajudar nos seguintes aspectos:
Mapa de Competências
MC_Intervenção de manutenção_Domínio do equipamento_Rev.4_01/08/2003
Fator de priorização
Número 95% 50% 84% 98% 97% 98% 50% 25%
de técnicos
Complexidade
PRIORIDADE
AVALIAÇÃO
Fabricante / habilitados
Frequência
Item
Welington
Claudson
Davidson
Descrição
Ederson
Wendell
Marcelo
em cada nível
Marcos
Modelo
Pablo
Peso
P V C Sr Tr Tr Pl Pl Jr Jr Tr
1 2 1 2 1 2 P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C P V C
Meta 4 0 4 0 4 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3,1
1 Refratômetro Kpatents / PR01S A M 5 0
Atual 5 0 5 0 5 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 4 0 0 0 0 0 1 X X 1 X X 1 x x 1 X X 1,3
2 Refratômetro Micromotion / DMS A B 4 100 A
Atual 2 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 2 1 1 0 0 0 0 0 0 75%
Meta 2 0 2 0 2 0 1 1 1 1 1 1 2,5
3 Analisador de álcali Kamyr / Alkali - 90 B B 2 0
Atual 4 0 4 0 4 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 2 0 2 0 2 0 1 1 1 1 1 1 2,7
4 Analisador de álcali Kemotron / 1410 M B 3 0
Atual 3 1 4 0 4 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 2 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 2 0 2 0 2 0 1 1 1 1 1 1 4,2
5 Analisador de alvura Kajaani / 28DA1 M B 3 0
Atual 4 3 5 0 5 0 2 1 1 0 0 0 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 0 100%
Meta 2 0 2 0 2 0 1 1 1 1 1 1 2,7
6 Dióxido de cloro Westech / 400 M B 3 0
Atual 5 0 4 0 4 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 2 0 2 0 2 0 1 1 1 1 1 1 2,3
7 Dióxido de cloro Optek / 4000 M B 3 0
Atual 4 0 4 0 3 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 3 0 3 0 3 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3,3
8 Monóxido de carbono Yokogawa / IR8 A B 4 0
Atual 6 0 5 0 5 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 3 0 3 0 3 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3,3
9 Monóxido de carbono Ametek A B 4 0
Atual 6 0 5 0 5 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 3 0 3 0 3 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4,0
10 Monóxido de carbono Sindus / OP264 M B 3 0
Atual 5 1 6 0 6 0 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 3 0 3 0 3 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3,5
11 Monóxido de carbono Yokogawa / SG8 A B 4 0
Atual 5 1 5 0 5 0 2 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
Meta 6 2 6 2 7 0 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 X 4,8
12 Condutivímetro ABB / YEW / Mettler/ B A 4 77 A
Atual 2 4 7 0 6 0 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 1 1 2 1 1 0 1 0 0 0 0 81%
Meta 3 0 3 0 2 0 1 1 1 1 1 1 1 1 X 2,9
13 Consistência BTG / 2200 A B 4 0
Atual 3 2 4 0 3 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 2 1 1 2 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 100%
• Índice de Capacitação
• Índice de Adequação
O Índice de Capacitação mede a competência “absoluta”, quando comparada
com o fundo da escala da competência. É expresso de 0,0 a 10,0. Já, o Índice
de Adequação mede a competência “relativa”, quando comparada com os
níveis de competência desejados (metas), que foram previamente preenchidos
no mapa. É expresso em termos percentuais, de 0 a 100%.
Para compor os índices resultantes de vários equipamentos, são levados em
conta os diferentes pesos dos equipamentos, fazendo-se uma média pondera-
da.
ETAPA 1
Identificação das
competências e aprendizagem
necessárias, dos resultados
por elas impactados e sua
priorização
ETAPA 4 ETAPA 2
Avaliação das competências Projeto e planejamento das
instaladas e seu impacto nos Monitoração respectivas ações de
resultados aprendizagem
ETAPA 3
Realização das ações de
aprendizagem
- Orientações e sugestões
DIREÇÃO
5 Posição em
relação à
demanda
extra-orçamento
definida
3
GESTÃO
LNCD da equipe:
Nota 2
LIDER
LNCD da
LNCDs equipe N
registradas e atualizado
organizadas
DRH
Orçamento S LNCD
LNCD para a especialidade: LNCD para a especialidade comporta? atualizado
Demandas de C&D propostas - Ajuste das especificações
Diretrizes estratégicas corporativas para a especialidade no exercício - Estimativas de custo dos PAs
Nota 2
das demandas
analisadas - Restrições orçamentárias
ajustadas
Diretrizes do - Estratégias para o produto
no LNCD
produto ou - Melhorias do produto - Orientações e sugestões Nota 3
especialidade - Programas de C&D corporativos - Questionamentos e dúvidas
definidas
Nota 1
RESPONSÁVEL
PELO PA
Nota 16
Legenda:
FORNECEDOR
EXTERNO
Durante a Etapa 1 o líder da equipe faz discussões com seu gestor e também
com as áreas especialistas para chegar a um consenso sobre suas demandas
de capacitação e desenvolvimento, contemplando:
• Resultados impactados
• Priorização
• Objetivos de aprendizagem
• Quem deve aprender
• Prazo para alcançar a aprendizagem
• Estimativa de custo
• Responsável pelo processo de aprendizagem (PA)
Desempenho da Sindus dentro do Qualidade 1 - Saber conduzir set/03 Joel Qualidade ou Meio Enio Basualdo
PA 38 (A2 - 2003)
-> Número do PA
-> Planejamento do PA
ETAPA 2 - ações de aprendizagem
Número do PA ->
Planejamento do PA ->
- ações
- cronograma
ETAPA 3
- responsáveis -> Avaliações de eficácia das ações
Realização das
Conteúdos -> ações de - planejamento
Critérios de avaliação -> aprendizagem - aprendizagem
Instrutor e/ou facilitador ->
Infra estrutura ->
Treinandos ->
Qualidade Qualidade ou Meio Ambiente 1 - Saber conduzir adequadamente questões relacionadas às NCs Desempenho da Sindus dentro do SGQ do cliente, em auditorias
QUEM DEVE APRENDER (RNC, correção, causa, AC, AP); internas ou do organismo certificador
CLIENTE Fulano, Beltrano, Siclano 2 - Saber responder e posicionar-se em auditoria da qualidade;
3 - Saber explicar a lógica dos requisitos da ISO 9000, traduzindo para a
XXXXXX
realidade Cenibra;
ABRANGÊNCIA
4 - Identificar qual é o papel da Sindus no âmbito do SGQ da Cenibra.
XXXXXX
LIDER ORIGEM DA DEMANDA PRAZO PARA APRENDER
Siclano será treinado futuramente, já que não pode participar de todas as ações. Por enquanto não assumirá funções específicas do SGQ.
PLANEJAMENTO
APRENDIZAGEM
RESULTADOS
Fulano 2
Beltrano
SUGESTÕES DE MELHORIAS PARA PRÓXIMAS EDIÇÕES DE PAs SIMILARES
Siclano
Fulano
Exercitar mais a redação de não conformidades durante o treinamento.
T T X T 2 4 1
ETAPAS 2 E 3 - PROJETO, PLANEJAMENTO E REALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE APRENDIZAGEM (Alguns dados oriundos do Plano de C&D)
NO. DA RESPONSÁVEL PRAZO P/ REALIZAÇÃO FORMA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS GRAU DE EFICÁCIA
DESCRIÇÃO DA AÇÃO DE APRENDIZAGEM OBJETIVOS ESPECÍFICOS
AÇÃO PELA AÇÃO A AÇÃO INÍCIO FIM HORAS AVALIAÇÃO DURANTE AS AÇÕES DE APRENDIZAGEM DAS AÇÕES
Curso de auditor interno da Qualidade pela FDG 1 - Saber o significado de alguns conceitos de João
SGQ (NC, AC, AP, correção ...);
38,1 2 - Saber os requisitos de controle de 24/5/03 28/05/03 29/05/03 16 2-5 T 1-2 T T 1 3 -
documentos e registros
3 - Saber redigir uma não conformidade.
Curso básico do cliente sobre DocNix e 1 - Saber consultar e utilizar os sistemas, para Maria
DocAction e aplicação no dia-a-dia exercer as responsabilidades da Sindus no dia-a-
dia;
38,2 2 - Saber preencher um relatório de não- 26/4/03 27/05/03 27/05/03 1 2 T T X T 2 4 -
conformidades;
3 - Saber os requisitos Cenibra em relação a
não conformidades.
Participar de uma auditoria da Qualidade 1 - Saber se posicionar diante do auditor da Gil
(reunião de abertura, fechamento e ser qualidade
38,3
auditado)
28/6/03 24/06/03 25/06/03 - 5 T T X T 2 4 -
ESCORE SINDUS
Índices Gerenciais de C&D 88,4%
GN1 GN4 GN2 GN3 GN4
Contrato 10
Contrato 11
Contrato 1
Contrato 2
Contrato 3
Contrato 4
Contrato 5
Contrato 6
Contrato 7
Contrato 8
Contrato 9
Indicador Tipo
MATRIZ
Sindus
Unidade
Meta
G #1 #2 #3 #4 #5 #6 #7 #8 #9 #10 #11 #12
2 MC - Qualidade verificação escore 3 3,2 1,9 3,5 4,0 4,0 4,0 4,0 3,0 4,0 4,0 4,0 2,8
MC 3 Índice de adequação controle % 75,2 54,0 67,3 70,0 54,0 87,0 84,0 90,2 82,3 84,0 74,0 70,2
4 Índice de capacitação verificação escore 3,5 3,7 3,4 2,1 3,0 5,9 2,7 3,6 4,6 5,4 2,6 2,7
5 Número de PAs abertos verificação quant. 201 35 38 24 12 8 4 5 19 12 2 7 35
PA
6 PAs cancelados verificação quant. 25 1 4 2 0 4 1 3 0 0 0 0 10
7 LNCD - Fase Inicial - Qualidade verificação % 70,3 52,3 67,5 70,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 66,7 75,0
Etapa 1
8 LNCD - Fase Inicial - Qualidade verificação escore 4 2,8 2,1 2,7 2,8 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 2,7 3,0
9 PAs planejados verificação % 80 72,2 61,8 55,9 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 73,7 100,0 50,0 42,9 56,0
Etapa 2
10 PAs planejados verificação quant. 127 21 19 22 12 4 3 2 14 12 1 3 14
11 Realização das ações de aprendizagem verificação % 80 78,3 36,7 83,6 65,1 66,7 100,0 100,0 100,0 73,4 100,0 100,0 100,0 96,7
12 PAs com todas ações concluídas verificação quant. 105 13 15 17 9 4 3 2 13 12 1 3 13
Etapa 3
13 Ações - Eficácia de planejamento verificação escore 3 2,9 3,2 3,2 0,0 2,3 1,7 3,8 3,2 2,9 3,0 3,4
14 Ações - Eficácia de aprendizagem controle escore 3,8 2,9 3,9 3,9 0,0 3,6 4,0 4,0 3,8 3,7 3,8 3,8
15 Realização dos PAs controle % 80 71,0 37,9 62,5 85,0 72,7 100,0 100,0 100,0 81,3 100,0 100,0 100,0 72,2
16 PAs concluídos verificação quant. 103 11 15 17 9 4 3 2 13 12 1 3 13
Etapa 4 17 PA - Eficácia de planejamento verificação escore 2,7 2,5 2,7 3,4 0,0 0,9 1,0 0,8 2,5 2,0 3,7 3,4
18 PA - Eficácia de aprendizagem controle escore 3,7 3,1 3,9 3,9 0,0 3,8 4,0 4,0 3,8 3,6 3,7 3,8
19 PA - Eficácia de resultados controle escore 2,9 2,7 2,8 3,0 0,0 2,5 3,3 2,5 3,1 2,7 2,7 3,0
5 - Conclusão
POLANYI, M. The Tacit dimension. Rouledge & Kegan Paul. Londres. 1966.