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MOTORES ALTERNATIVOS
CONCEITUAÇÃO
Considere-se o sistema mecânico como formado apenas pelas partes
moveis do motor, ou seja, pistão, haste, cruzeta, biela e eixo de manivelas
Ao longo de uma rotação essas partes possuem uma aceleração (d V/ dt)
nas direções vertical e horizontal.
Pode-se calcular o valor da força F atuando sobre essas partes, e o valor da
reação ( - F ) sobre as partes estacionárias
Reescrevendo a equação 4: Σ(m dV/dt) = F
A expressão (- m dV /dt ) é chamada "força de inércia"
As diferentes forças de inércia podem dar origem a momentos.
FIGURA 4
Esquema das
forças atuantes em
um motor Diesel
FIGURA 5
Componentes
móveis do motor
BALANCEAMENTO DE ESFORÇOS DE INÉRCIA EM
MOTORES ALTERNATIVOS
2. DINÂMICA DO MOVIMENTO
MODELO PARA REPRESENTAÇÃO DAS MASSAS
MÓVEIS DO MOTOR
Considere a figura 8
O movimento da massa rotativa pode ser expresso por:
x2 = OO2 – OB2 = R – R cosΩt = R(1 – cosΩt)
x2 = R(1 – cosΩt) equação 1
ÿ2 = R Ω 2 sen Ω t
a) Massa alternativa
Derivando-se duas vezes a equação 4 obtém-se :
1 = R Ω [ cos Ω t) +R / l cos 2 Ω t ]
2
DETERMINAÇÃO DAS FORÇAS DE INÉRCIA EM UM
MOTOR MONOCILÍNDRICO
b) direção horizontal
Y = mrot ÿ2 = mrot R Ω 2 sen Ω t
DETERMINAÇÃO DAS FORÇAS DE INÉRCIA EM UM
MOTOR MONOCILÍNDRICO
Figura 6.8 Curvas dos 2 primeiros modos de vibração vertical da viga navio
QUESTÃO ILUSTRATIVA
Figura 6.8 Curvas dos 2 primeiros modos de vibração vertical da viga navio
QUESTÃO ILUSTRATIVA
Figura 15
QUESTÃO ILUSTRATIVA
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
Se começarmos a analisar o problema pela primeira condição,
percebemos que seria necessário efetuar o estudo de balanceamento dos
2 motores, ou seja construir 4 diagramas vetoriais para cada motor
Mas certamente não precisamos fazer todas as verificações. Começamos
pela segunda condição: “A frequência de excitação é próxima de uma
frequência natural do sistema”
1) Motor A - Como motor A opera a 77 rpm seus esforços primários têm
frequência 77 cpm e os secundários frequência de 154 cpm
Como a primeira frequência natural é igual a 80 cpm, os esforços
primários podem excitar a vibração do navio no primeiro modo natural
Portanto, é necessário verificar o balanceamento dos esforços primários
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE PROBLEMAS DE VIBRAÇÃO
DO NAVIO EXCITADA POR MOTORES DIESEL
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
Na sequência de verificação vamos examinar a terceira condição: “A
energia introduzida no sistema pelo(s) esforço(s) é significativa”
Vamos abrir um parêntese para examinar o problema de vibração por
flexão de uma viga. Trata-se de vibração de um sistema contínuo, cujo
equacionamento é dado por uma equação diferencial parcial
Considere-se a figura 16. A viga navio é caracterizada por uma distribuição
de massa, m, e de rigidez, E I, por unidade de comprimento. A equação do
movimento para vibração livre é:
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE PROBLEMAS DE VIBRAÇÃO
DO NAVIO EXCITADA POR MOTORES DIESEL
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
Precisamos expressar a energia introduzida por um esforço aplicado à viga-
navio
Para o caso de força aplicada pelo motor, a energia introduzida é dada por:
E. I. = π (Resultante da força) Y(Xm) sen Φ
em que Y(Xm) é o valor da amplitude de vibração da viga na posição do motor
Se for o caso de um momento aplicado pelo motor, a energia introduzida é
dada por:
E. I. = π (Resultante do momento) θ(Xm) sen Φ
em que θ(Xm) é o valor da amplitude do deslocamento angular θ na posição
do motor
Observar que na ressonância: sen Φ =1
PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE PROBLEMAS DE VIBRAÇÃO
DO NAVIO EXCITADA POR MOTORES DIESEL
SEQUÊNCIA DA VERIFICAÇÃO
INFORMAÇÕES ADICIONAIS