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POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO II

PROFESSOR: JOSIEL BRANDÃO


TÉCNICO EM RADIOLOGIA
TÉCNICO EM HISTOLOGIA
ACADÊMICO EM ODONTOLOGIA
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO II
TÓRAX,VIAS AÉREAS SUPERIORES,ABDOME E PELVE
APRESENTAÇÃO

 As técnicas radiológicas constituem práticas importantes do


diagnóstico por imagem na área médica. O uso dessas técnicas
deve ser feito com critério, segurança e qualidade, garantindo ao
paciente um atendimento humanizado, centrado no respeito ao
ser humano e na ética profissional.
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DO TÓRAX

 Imaginologia Torácica
 Radiografia convencional / Digital
 Tomografia computadorizada
 Ressonância Magnética
 Ecografia
 Cintilografia
 Angiografia
 Broncografia
 Radiografia do Tórax
 Permite avaliar:
1. Sistema cardiovascular
2. Sistema respiratório
3. Sistema digestivo
4. Traumas
 Geralmente é o primeiro e único exame
 Exame radiológico mais pedido
ANATOMIA
ESQUELÉTICA
DO TÓRAX
ANATOMIA
DOS
ÓRGÃOS
DO TÓRAX
PULMÃO
CORAÇÃO
ANATOMIA RADIOLÓGICA

1– Veia Cava superior


2 – Átrio Direito
3 – Veia Cava Inferior
4 – Arco Aórtico
5 – Tronco da Artéria Pulmonar
6 – Artéria Pulmonar Esquerda
7 - Auriculeta
8 – Ventrículo Esquerdo
9 - Ângulo cardio frênico esquerdo
O que avaliar na radiografia do
tórax?
 Diafragma e áreas sub diafragmáticas
 Campos e vasos pulmonares
 Coração e mediastino
 Pleura
 Estruturas ósseas(costelas, clavículas, escapulas, coluna dorsal e
ombro)
 Tecidos moles ( músculos, tecido subcutâneo)
RX de Tórax

1. Desafios técnicos tornam necessário muito cuidado na realização


do exame;
2. Otimizar a dose;
3. Obter imagens de qualidade que demonstrem em apenas uma
exposição toda a complexidade anatômica.
Desafios Técnicos

 VÁRIAS DENSIDADES
1. Ossos (Cálcio) / Pulmões (Ar)
2. Gordura / Líquido / Tecidos Moles
 COMO DISCRIMINAR TODOS ESSES TECIDOS EM UMA ÚNICA EXPOSIÇÃO?
 Diâmetros do tórax variam em um mesmo indivíduo:
1. Indivíduos muito musculosos - a
parte superior fica muito mais larga
que a parte inferior
2. Perfil – ombros aumentam muito a espessura a ser atravessada
3. A penetração dos RX não deve ser a mesma em toda a extensão
do tórax…
DESAFIOS TÉCNICOS
Pontos de referencia

 Incisura jugular
 C7
 T1 - ápice dos pulmões
 T7 - meio do tórax (ângulo
inferior da escápula)
 T9/T10 - Apêndice xifóide.
Chassi “Deitado” e Chassi “em Pé”

Não corta a base


Inspiração em Leito

RX com pulmões hipoinsuflados RX repetido com inspiração mais


– impressão errada de condensação profunda mostra que não há
junto ao bordo cardíaco a direita condensação pulmonar (seta).
(setas).
Fluxo Pulmonar

1. Circuito pulmonar é de baixa resistência e baixa pressão.


2. Possuímos em repouso uma enorme quantidade de capilares
aguardando ser recrutados quando o fluxo sanguíneo pulmonar
aumentar – um grande de fluxo pode ocorrer sem a resistência
pulmonar.
3. O pulmão tem capacidade de redistribuir o fluxo sanguíneo.

 OBS: Em crianças o timo normal pode simular condensação


pulmonar ou massa mediastinal se não conhecemos anatomia.
TÓRAX

Rotinas Básicas Rotinas Especiais


P.A. Laurell
Perfil Ápico Lordótica
Obliquas
Esterno

OBS.: Para localização da T7 com o Paciente em AP o R.C ficar de 8 a 10 cm abaixo da


fúrcula- esternal e com o paciente em PA de 18 a 20 cm abaixo da proeminente
Patologia Demonstrada
Quando realizada na posição ortostática, a incidência PA demonstra
derrame pleural, pneumotórax, atelectasia e sinais de infecção.
PA EM ORTOSTÁTICA

 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:


 Pulmões, traquéia, coração e grandes vasos.
 POSIÇÃO DO PACIENTE: Em pé, pés afastados, queixo ligeiramente
levantado, mãos na cintura, ombros rodados para cima do filme e
relaxados para não sobrepor as clavículas nos ápices.
 RC: Perpendicular direcionado a T7 ou 18 a 20 cm a vértebra
proeminente em homens.
 DFOFI: 180 cm.
 COLIMAÇÃO: Colimar os quatros lados para incluir todo pulmão.
 RESPIRAÇÃO:Na 2ª inspiração.
 BIZU – todas as incidências de
tórax são feitos a 1,5 a 1,80 m,
exceto em leito e no centro
cirúrgico que é feito à 1m.
TÓRAX LATERAL (PERFIL) EM ORTOSTÁTICA -
BÁSICA
 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Pulmões, coração e grandes
vasos.
 POSIÇÃO DO PACIENTE: Paciente em ortostática, lado esquerdo
contra o filme, exceto se o lado direito vier especificado no pedido.
 RC: Perpendicular direcionado a T7.
 DFOFI: 180 cm.
 COLIMAÇÃO: Colimar os quatros lados incluindo todo tórax.
 RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.
PERFIL
TÓRAX AP OU PA EM DECÚBITO LATERAL
(LAURELL OU MULLER) - ESPECIAL
 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Pequenos derrames pleurais por
demonstração de níveis líquidos no espaço pleural, ou gases na
cavidade pleural em um possível pneumotórax.
 POSIÇÃO DO PACIENTE: Face lateral do paciente contra a mesa
apoiada sobre um material radiotransparente, com os braços
acima da cabeça. Chassi anterior ao paciente para PA ou
posterior para AP, manter o topo do chassi acima 5 cm do ombro.
 RC: Horizontal, perpendicular direcionado a T7 ou 18 a 20 cm
abaixo da incisura jugular.
 COLIMAÇÃO: Colimar as áreas dos campos pulmonares.
 RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.
AP LORDÓTICA - TAMBÉM CHAMADO DE
MÉTODO DE FLEISHNER ou APICOGRAMA -
ESPECIAL
 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Ápices pulmonares e derrames
interlobares.
 POSIÇÃO DO PACIENTE: Colocar o paciente afastado em 30 cm e
inclinar a parte superior do tronco até que encoste no bucky, mãos
na cintura e ombros a 20 cm na porção média do esterno.
 RC: Perpendicular direcionado a T7, com o topo do filme de 8 a 10
cm acima dos ombros ou a 9 cm da rodados para frente.
 DFOFI: 180 cm.
 RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.
 COLIMAÇÃO: Colimar as áreas dos campos pulmonares.
AP LORDÓTICA - TAMBÉM CHAMADO DE
MÉTODO DE FLEISHNER ou APICOGRAMA -
ESPECIAL
OBLIQUAS

OBLIQUAS: A 45º de obliqüidade.


Refer. Posição Estuda

PA O.A.D. – Esquerdo
O.A.E. – Direito

A.P. O.P.D. – Direito


O.P.E. – Esquerdo
OBLÍQUAS OAE = OPD e OAD = OPE -
ESPECIAIS
 ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS:
 OAE e OPD – pulmão direito, traquéia, caixa torácica com o coração e aorta à
frente a coluna vertebral. OAD e OPE – pulmão esquerdo, traquéia, caixa
torácica com o coração e a aorta à frente da coluna vertebral.
 POSIÇÃO DO PACIENTE:
 Em ortostática, OAE parte anterior esquerda do corpo contra o bucky, rodado
a 45 °, OPD parte posterior direita do corpo contra o bucky rodado a 45°, OAD
parte anterior direita do corpo contra ao bucky, rodado a 45° e OPE parte
posterior esquerda do corpo contra o bucky rodado a 45°.
 RC: Perpendicular, direcionado a T7 com o topo do filme 5 cm acima dos
ombros ou de 8 a 10 cm abaixo da proeminente.
 COLIMAÇÃO: Colimar áreas dos campos pulmonares.
 RESPIRAÇÃO: Apnéia em inspiração.
 As ilustrações acima demonstram duas posições oblíquas. A primeira, OBLÍQUA
ANTERIOR DIREITA (1) é adotada quando o lado afetado é o ESQUERDO. Nesse caso, o
lado afetado não encosta no bucky. Na segunda figura, pode-se visualizar a posição
OBLÍQUA ANTERIOR ESQUERDA (2). Esse segundo posicionamento é adotado para
lesões do lado DIREITO. O lado lesionado, não encosta no bucky vertical.
OBLIQUAS
 Nesse caso, podemos observar duas posições em oblíqua posterior. Na primeira,
OBLÍQUA POSTERIOR ESQUERDA (1) o lado afetado pela lesão ficará encostado
no bucky. Na segunda ilustração, na posição OBLÍQUA POSTERIOR DIREITA (2) o
lado afetado também será posicionado próximo ao bucky.
•INCIDÊNCIAS
 O.A.D
 PERFIL

ESTERNO
O.A.D. do Esterno

 O.A.D. do Esterno
 *Paciente em ortostase ou em D.V.;
 *Obliquando o corpo de 15º à 20º para a direita;
 *Mão Dir. estendida na lateral do corpo;
 *Mão Esq. em nível do ombro.
 R.C. – 1m na horizontal, incidindo no meio do esterno.
 CHASSI – 24 x 30 na longitudinal. Margem superior do filme 2 dedos
acima do ombro.
 RESP. – Expiração Total.
O.A.D. do Esterno
PERFIL

 Perfil do Esterno
 paciente em ortostase;
 *Mãos para trás e tracionadas para baixo;
 *Plano mediano sagital (PMS) paralelo ao filme.
 R.C. – 1,80 m na horizontal, incidindo no meio do esterno.
 CHASSI – 24 x 30 na longitudinal, a dois dedos acima do ombro.
 RESP. – Inspiração Total.
PERFIL
PATOLOGIAS DO TÓRAX

TRAUMAS PAF- PERFURAÇÃO POR ARMA DEFOGO


TRANSPLANTE CARDIACO
DERRAME PLEURAL
PNEUMOTÓRAX
PROGRESSÃO DE METÁSTASE PULMONAR
 PNEUMONIA TUBERCULOSE
METODOS DE IMOBILIZAÇAO
METODOS DE IMOBILIZAÇAO
Proteção Radiológica

 REPETIÇÃO MÍNIMA
 A redução de exposições repetidas é fundamental, principalmente
em crianças pequenas, cujas células em desenvolvimento são
especialmente sensíveis aos efeitos da radiação.
 Imobilização apropriada, com tempo de exposição curta vão
reduzir a incidência de artefatos de movimento.
 A grade deve ser utilizada apenas se a espessura da parte do
corpo examinada for superior a 10cm.
 PROTEÇÃO GONADAL
 As gônadas das crianças devem ser sempre protegidas com
protetores de contato, a não ser que essas proteções obscureçam
a anatomia do abdome inferior e da pelve.
Com o Pigg-O-Stat

 RC perp. ao filme na metade dos campos pulmonares (nos


mamilos); Dfofi 1,8m.
Lateral Esquerda( porquê???)

 Chassi longitudinal; visualiza traquéia, diafragma, coração, ossos do


tórax); lateral com raio perpendicular ou horizontal (níveis
hidroaéreos como o hemotórax ou no edema pulmonar***)
Com o Pigg-O-Stat

 RC perp. ao filme na metade dos campos pulmonares (nos


mamilos); DFoFi 1,80m. 70-80kV COM MENOR TEMPO DE EXPOSIÇAO
POSSÍVEL
OBRIGADO!

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