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Conforme na narrativa citada, o sistema burocrático proposto por Max Weber apesar de ser

datado do século XIX representou um divisor de águas face a teoria clássica e a teoria das
relações humanas.

Para Weber, a teoria burocrática é uma espécie de organização humana baseada na


racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente
formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria há grande
ênfase na eficiência. Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido
ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre
estado e população.

Destaca-se nesse ponto, um importante contrassenso comum que verificamos tanto na


narrativa como no imaginário da população nos dias atuais: a burocracia não é um modelo
sinônimo de lentidão e ineficácia, pelo contrário, foi concebida como uma ideia de eficiência e
desenvolvimento de gerenciamento. Em sua raiz, Weber imaginou a burocracia como um
sistema que pudesse diminuir os obstáculos das organizações e que pudesse facilitar o
desempenho das funções.

Por fim, uma severa crítica ao filósofo refere-se ao mecanicismo da teoria. Em outras palavras,
a teria funciona como uma engrenagem partindo da perspectiva seus eixos vão ser executados
da melhor forma, que o superior hierárquico terá a melhor capacidade de gerenciamento e
resolução e o subordinado a melhor capacidade técnica. Ocorre que, como podemos verificar
no plano da realidade, há diversos contratempo que impossibilitam o mecanicismo e promovem
a ocorrência da improvisação e de fatores não controláveis como interferências no mercado e
as características únicas de cada um definido pela pessoalidade.

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