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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

 
me

3   Estudos Bíblicos sobre a


verdadeira com unhão cristã
R VIST EDUC ÇÃO   CRIST
VOL U ME   35

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

ÍN I E
Lição  n°01  - A  Comunhão  e a  Mutualidade  Cristã......................  3
Arival Dias Casimiro
Ligãon° 2   A m a i v o s   UnsAos O u t ro s . . ..  .............7
Arival Dias Casimiro
L i g a o n ° 0 3   -  Acolhei-vos  e  Saudai-vos  Uns Aos Outros..  10

Ariv al Dias Casimiro


Lição   n° 04 -  Cuidai-vos Sujeitai-vos  e  Suportai-vos  Uns Aos  Outros  ....13
Arival Dias Casimiro

Lição   n° 05 - Não  Invejeis Não Julgueis  e


Nã o   Vos  Queixeis  Uns dos  Outros...  16
Arival Dias Casimiro

L i ç ã o   n° 06 - Não  Falem  Mal Não  Mordam  e

Nã o   Provoquem  Uns Aos  Outros  19


Lowell Bailey
L i ç ã o   n° 07 - Não   Mintam Confessem  os  Seus Pecados  e
Perdoem  Uns Aos  Outros  23
Lowell Bailey
Lição   n°08   -  Edifiquem-se  e  Ensinem  Uns aos Outros....................  27
Loweli Bailey
Lição   n° 09   -  Encorajem-se  e Aconselhem  Uns Aos  Outros  31
Lowell Bailey
Lição   n° 10 -  Sirvam  Uns Aos Outros  ......... ...............36

Lowell Bailey
L i ç ã o   n° 11 -  Levem  os  Fardos Pesados  Uns dos  Outros  .....39
Lowell Bailey
L i ç ã o  n°12 -  Sejam  Mutuamente  Hospitaleiros  e  Bondosos.  ....42
Lowell Bailey

Lição   n° 13 -  Orem  Uns  Pelos Outros  46


Arival Dias Casimiro

REVISTA 3 5 •  S E G R E D O S DA  C OMUNHÃO C RISTÃ

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

AP RE S E NTAÇÃO
Colocamos à sua disposição para este trimestre a revista SEGREDOS
DA   COMUNHÃO CRISTÃ.  Trata-se  de um  curso sobre os  mandamentos
bíblicos  de  mutuaiidade isto  é a obrigação  que  cada cristão  tem  para
com o  outro.  A  expressão bíblica  uns  aos  outros é a  expressão chave
que identifica estes mandamentos  no contexto do Novo Testamento.
O   conteúdo deste curso obedece  ao  esquema montado  por   Lowell
Bailey  em seu   livro  25  S E G R E D O S   PARA   DERROTAR   A   CRISE  D A   C O M U -
NHÃO publicado pela  SOCEP  Editora. Recomendamos  aos  professores
e  alunos  que utilizem  o referido livro como material de apoio para o enri-
quecimento  das  aulas e do  processo d e  ensino e   aprendizagem.
Fraternalmente em  Cristo.

O s   Editores

Revista Educação   Cristã  *   Volume   35 Copyright ©   2006  -   S O C E P   E d i t o r a Ltda.


 S  -
Segredos   da  Comunhão 
Fica Edição
ristã  J aneiro/20 10
13   Estudos Bíblicos sobre   a  verdadeira comu-   explicitamente proibida qualquer forma   de   reprodução   total   ou
n h ã o   cristã parcial desta  revista,  sem o  expresso  consentimento da editora.

EDITORES P R O D U Ç Ã O   E DIAGRAMAÇAO:
RESPONSÁVEIS:
Alberto  José  Bellan e GRUPO Z
Arival Dias Casimira
Tel 19 3455.7422
PUBLICAÇÃO:
R E V I S Ã O   GRÁFICA:
SO P EDITORA  LTDA
Juana  dei   Carmen   C.  Campos R u a  F l o ri a n o Peixoto,  1 03  -  C e n t ro -Tel/Fax:  ( 19)  3464.9000
C E P   13450-022   -   Santa B árbara d 0este   - SP
IMPRESSÃO  E  ACABAMENTO: E-mail:  vendas@ socepeditora.com.br
Associação  Religiosa Site:   www.socepediiora.com.br
Imprensa da Fé - São Paulo Filiado  à   A S E C   A s s o c i a ç ã o   de Editares  C r is t ã o s

R E V I S T A   35 •  S E G R E D O S   DA   C O M U N H Ã O   CRISTÃ

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A  C o m u n h ã o
e a  M u tu a lid a d e C r is ta
TEXTO S E G U N D A ;  A
L E I T U R A  D I Á R I A SI   tetf   *
 Excel§ncíá,da'ÍJnião  ..'...„...'...;„'. 
BÁSICO T E R Ç A :  ; M e j r i b r o . s u ^ C o r p o  l  G o  12,l|-26
Qu/p:  QSérvIgo  dos  S a n t o s   ,   Ef  4.7-16
Romanos Q U I N T A :  U h ^ P a r a  c o m  os   O u t ro s   ;  l  Pe'4.7-ll
12.5 S E X T A :  O r a ç ã o  p e la C o m u n h ã o   Jol7   v '
S Á B A D O :  P f è s e t V a n d o ^ C ó m u n h ã o  :..;„....„„.

J
DOMINGO A lm p o r ía n c í a d b s ; D b n s . ,   ...;,

OBJETIVO DA
Decidir   praticar   os  mandamentos  LIÇÃO:
mútuos,   a fim de   proporcionar
o   prazer da comunhão   cristã.

INTRO UÇÃO  XPOSIÇÃO


A   i g r e ja   é   a   família   d e   Deus.  E a .  1. O CONCE ITO BÍBL ICO DE
essência   da   família   é   o  relacionamento COMUNHÃO
e ntre os  irmãos.  É por  isso  que o  salm ista
A   p a l a v r a   comunhão é  a tra dução da
eviverem
x c l a m a :unidos
  O h Como  é bom e agradável
os  irmãos  (S1133.1).  V iv e r p a l a v r a g r e g a   koinonia que  significa
unido   é  v i v e r  e m  comunhão  com o Pa i e parceiro,  companheiro ou participante.
com os   irmãos. Trata-se  de um term o tipicam ente  paulino,
Charles   R.  Swindoll  afirma que uma a p a r e c e n d o   13  v e z e s   nos  seus e scritos.
fa m íl i a fo r te p o s s u i s e i s   qualidades Lowell  Bailey resume :  a  comunhão  tem
principais:  é  comprome tida com a  família, a  ver  com aque la relação pessoal que os
g asta te mpo junto, te m boa comunicação cristãos   gozam   com   Deus  e uns com os
familiar, expressa a preciação  um a o outro, outros, em virtude de serem unidos a
Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa
tem
d e rume s ocompromisso
l v e r os pr o blespiritual
e m a s n aes é
. c craispeasz. relação foi o Espírito Santo, que habita
Estas qualidades podem   se r  resumidas em   todo cristão, unindo-o a Cristo e a
em   d u a s   palavras:  c o m u n h ã o   e todos os que são d e  Cristo. Essa relação
mutualidade.  P o d e m o s   aplicar  e s t a s se  expressa  de  diversas maneiras, entre
mesmas qua lida de s para  uma ig re ja  forte , as   quais: compartilhar bens   materiais
pois,  a igreja   é   uma família de famílias. cooperar n a  obra  do  Evangelho, e manter
Uma igreja que não   d e s e n v o l v e   e s ta s a unidade e o amor entre os cristãos.
qualidades, vive uma crise de comunhão. A   c o m u n h ã o c r i s t ã   tem  algumas
Inicia mos hoje , um curso sobre com o c a r a c t e r í s t i c a s   principais:  c o m u n h ã o
resolve r a crise de comunhão da igre ja. espiritual  ou a dedicação de um tempo
E s p e r a m os que  v o c ê e m ba r q ue c o n o s c o p a r a  ora r, estudar  a Bíblia , a dora r  e pa rtir
nesta aventura. o   pão At  2.42);  c o m p a r t i l h a r   as
L I Ç Ã O   1 • A  O M U N H Ã O E A M UTUALIDADE  R I S T Ã

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necessidades materiais uns dos outros •   Não   tenham   inveja  uns dos   outros
 At 4.32; 2 Co 8.3-4); cooperaçã o  na obra  Gl  5.26)
missionária   Fp  1.5);  união  e  unidade •   Deixem  de  julgar uns  aos outros   Rm
quanto   aos alvos  e propósitos  espirituais 14.13)
 A t 2.46 e 2 C o 13.13). •   Não se  queixem uns dos outros   Tg

2 A  M U T U A L I D A D E  C R I S TÃ
5.9)
•   Não   falem   mal uns dos   outros   Tg
4.11)
A   palavra mutualidade não existe na
•   Não  mordam  e  devorem   uns aos
Bíblia. É um termo  da língua portugues a
outros  Gl  5.15)
para descrever o dever que cada crente
te m  para com o outro, enquanto membro •   Não  provoquem  uns aos   outros   Gl
da família   de Deus. Mutualidade origina- 5 26
se da expres são bíblica  uns  para  com os •   Não mintam uns aos outros  Cl 3.9)
outros.   Rm  12.5).  Lowell Bailey diz:  O •   Confessem   os  seus pecados   uns
termo  mutualidade  se refere às aos  outros Tg  5.16)
expressões recíprocas ou  seja àquelas •   Perdoai-vos  uns aos  outros   Tg  5.15)
frases  do  N.T. onde aparecem  as  palavras •   Edifiquem-se   uns aos   outros   1 Ts
uns  aos  outros. Descrevem situações  em 5.11)
que  o cristão A faz algo pelo cristão B ; e
•   Ensinem   uns aos outros  C l 3.16)
o   B por sua vez se dispõe a fazer a
•   Encorajem  uns aos  outros   At 13.15)
mesma coisa em favor do irmão A. As
expressões  recíprocas do N. T.   podemos •   Aconselhem-se  uns aos  outros   1 Ts
5.12)
chamá-las
~  d e nossas
 indic m as
 mandamentos   recíprocos
obrigações mútuas •   Cantem  uns  para  os  outros   Cl 3.16)
e as  nossas oportunidades   de  expressar •   Sirvam   uns aos   outros   1 Pé 4.10)
a  vida  em  comum a  nossa  mutualidade. •   Levem  as  cargas  uns dos outros   Gl
Estes mand amen tos recíprocos 62
indicam não apenas o que devo  fazer, mas •   Hospedem  uns aos outros   1 Pé  4.9)
também   o que não  devo fazer, a fim de
•   Sejam bondosos   un s   para   com os
preservar a comunhão e a unidade da
outros   Ef   4.32)
família e do corpo  de C risto.  Dos  trinta e
•   Orem  u ns  pelos outros   Tg  5.16)
seis
Novomandamentos mútuos existentes
  Testamento, destacaremos no
vinte e
cinco  m a n d a m e n t o s , c o n f o r m e   uma 3 A   M U T U A L I D A D E  É A B A S E D O
divisão proposta  portowell  Bailey: M I N I S T É R I O   DA  IGREJA
•   Amem-se uns  aos  outros   R m  12.10)
A  igreja manifesta  a sua  comunhão  com
•   Aceitem-se  uns aos outros   Rm  15.7)
Deus, e entre os irmãos, por meio da
•   Saúdem-se   uns aos  outros   2 C o mutualidade. Comunhão   se   traduz  em
13.12) mutualidade.   Podemos afirmar  que a
•   Cuidai uns dos  outros   1 Co  12.25) mutualidade  é a vida  da  Igreja.  Lowell
•   Sujeitem-se  uns aos  outros   Ef  5.21- Bailey afirma  que a  mutualidade  é o
22) coração   do  ministério  da  Igreja.  Ele
•   Suportem-se uns aos outros   Cl 3.13) exemplifica  pelo gráfico a seguir:
4 L I Ç Ã O  01 • A  O M U N H Ã O  E A MUTUALIDADE  R I S T Ã

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s
o Ministério Ministério
o n
r
de de
e
é
s
x
E
Evangelização .-?  Compaixão
n S3
M s
o
n
r
Ministério Ministério
u  Interdependente Ministério
e
t de  < ->  de
n

 
I
Adoração Serviço  pejo uac/dos dons Edificação

o a
d Liderança coletiva pessoas espiritualmente qualificadas)
- Servindo de exemplos
é a - Estabelecendo as estruturas dos ministérios
s d
n
i   -   Mantendo disciplina; restaurando os disciplinados
M
^

- Supremo Pastor
Jesus Cristo  _   ,  ,  , .  

-  Cabeça da Igreja, Corpo seu
 

3.1. Observe  o  lugar  central  dos pastorear  k\. Os líderes gerais da


ministérios interdependentes, os quais são igreja são instrumentos que Cristo usa para
vitalizados pelo coração pulsando bem no preparar Ef 4.11-13) todos  os membros
centro. para  a  obra  do  ministério.  Os
3.2.  A  BASE da  igreja toda é o Senhor MINISTÉRIOS INTERNOS  nível  3 do
Jesus 1 Co  3.11). Quando o Espírito nos gráfico)  incluem os  aspectos  vertical
faz nascer de novo, é pela união com  olhando para Deus)  e horizontal  para os
Cristo que recebemos a vida de Deus. O irmãos). Os  MINISTÉRIOS EXTERNOS
Espírito nos batiza quando fazemos parte  4S  nível  do  gráfico)  estão  relacionados
do  Corpo, a Igreja, da qual Cristo é Cabeça com o mundo.
 1 Co 12.12-13). 3.4.  O resultado  de tudo isso é que
3.3. Cristo é o Supremo Pastor Jo essa  igreja  local  atinge  o seu  ALVO
10.11;  1  Pé   5.4),  mas  exerce  a sua GERAL GLORIFICAR  A  DEUS  ápice,
autoridade  por meio do MINISTÉRIO DE telhado, do gráfico  Rm 11.36).
LI ER NÇ ver o   2Q  nível  do gráfico).
Os  líderes são os principais  responsáveis
 Hb 13.17) pela manutenção da pureza do CONCLUSÃO
testemunho  da  igreja,  o que  inclui  a
disciplina  1 Ts5.12-14;1 Co 5.9-13)  e a Precisamos combater  a  crise  de
restauração  dos disciplinados  Gl  6.1;  2 comunhão  em  nossa igreja.  O  remédio
Co  2.5-8). Tudo isso  se  inclui  no  termo para esta crise é a prática da mutualidade,

LIÇÃO 01 • A   COMUNHÃO E A M UTUALIDADE CRISTÃ


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isto  é todos os irmãos envolvidos em


servir uns aos outros. Todos participando
P O N T O S  P A R A  D I S C U T I R
de modo feliz e eficiente dos ministérios 1. O que é a  comunhão   cristã?
coletivos da igreja. Cada cristão praticando 2.  Qual a relação entre a comunhão  e
o seu dom espiritual a mu tualidade?
 de uma 3.   Qual a  importância da  mutualidade
A  atração
na  maneira  igreja se
como os  irmãos está também
 relacionam. para  a  vida  de uma  igreja?
Lembre-se que uma pessoa sempre optará
por  uma igreja que o recebe bem. Ninguém
consegue ficar numa igreja onde não se
estabelece relacionamento ou amizade.

25  SEGREDOS PARA  DERROTAR


A  CRISE  DA COMUNHÃO
Lowell Bailey

5e  você Já detectou sintomas  de


uma crise de  comunhão entre os
membros  do seu grupo de irmãos
na  fé este livro é para você.

Ele  foi  preparado  especialmente


para  líderes da igreja  local  para
proporcionar compreensão e
prática da mutualidade cristã.

P R DERROT R
  CRISE
D COMUNHÃO
Tam.  16x23  cm • 216   paginas

Tel/Fax:   19) 3464 9000


w w w s o c e p e d i to r a c o m b r

LIÇÃO  01 • A  CO MUNHÃO  E A  M UTUALJOADE   CRISTÃ


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A m a i v o s   U n s   A o s  O u t r o s

„  ^LEITUJR A   DIÁRIA  v
 
TEXTOS S E G U N D A ; .0  Anio^flermg,{.,...,......,,.(.  „....  -^j^»^». -,
 

BÁSICOS T E R Ç A :   j  O  Dom  aais-Btcelente ...........  l  C o  1|>


QUARTA;   Deu§éAmor«—   l Jo  45.-Í
João  15.12 e \ ^   t   AnwFraternal.;,...  IT s  4^2-^
13.34 35 S E X T A :   *   A  P r á t ic a   d o  A m o r   .......l P é  3,842'
S Á B A D O ;   O   N o v o   M a n d a m e n to   l Jo-2J-rlI
D O M I N G O :   '  A m o r a o s - í r m a b s  l..-?..:.......  l'Joí.fr-2^

O B JE T 1 V O   DA   LIÇÃO:
Re c on he c e r   o  valor da prática do amor fraternal

INTRODUÇÃO EXPOSIÇÃO
Na  últim a n o ite  que  Jesus passou co m 1.  AMAR E UMA   ORDEM
o s   seus  discípulos,  antes   de ser  preso,
julgado e morto, Ele deu aos discípulos Jesus  diz: o meu m andamento é  este
u m i m p o r t a n t e m a n d a m e n t o :   O meu A  palavra  m andamento  te m o  peso  o u a
mandamento  é  este:  que vos  ameis  uns força  de Amumar,a  lei.  É um a o rde m não
 divina (Lv
aos   outros assim como  eu v os  am ei. 19.18). para  o cristão, é um a
(Jo15.12). opção  ou um  sen tim ento. Toda pessoa  que
Este   ma n d a me n t o a p a re ce  de  fo r m a crê  n o  Senho r Jesus Cristo, te m a  o briga-
mais ampla   em   outros  texto s:  Rm  12.9- ção   de  a m a r  a  to d o s  o s  outro s  que  tam-
10;13.8-10;GI5.14;1Ts3.12;4.9-10;Tg bém  nEIe crêem . N ão  a m a r o  irm ão  é  de -
2.8;  1 Pé 1.22; 3.8; 1 J o 3.11,23; 4.7, 11- s o b e d e c e r  a o  m a n da m e n to   de  Je sus. É
12, 21;  2  Jo  1.5-6. p e c a r p o r a ç ã o e  por om issão (Tg 4.17).
Quatro  observações importantes J esu s  já  havia ensinado que a Lei e
acerca   deste mandamento: Primeira,  o o s   P ro f e t a s  se   cum pria m p e lo a m o r   (M t
a m o r  a o s  irm ãos  n ão é um a  o pção para  o 22.34-40). O am or cum pre a  Lei, po rque
discípulo  de  Jesus, m a s um a  ordem  a ser r e s u m e   o s   m a n da m e n to s   de   D e u s   e
obedecida; Segunda,   o   a m a r  u ns ao s m otiva a obediência a  eles. P aulo declara
out r os   é um   m a n d a m e n t o c o l e t i v o ,  o u que o  cum prim ento   da lei é o  a m o r (R m
seja, para todo s  o s  discípulo s  de  Jesus; 13.8-10). Ago stinho disse certa vez: am e
Terce ira, o  referen cial o u a  natureza deste ao  Senhor  e  faça   o que   você quiser
a m o r  é o  a m o r de  Cristo, assim com o  Ele Em  Jo ã o  13.34, Je sus fala  e m   novo
n o s  a m o u; e, a  Quarta o bservação  é que m a n d a m e n t o (1 Ts  4.9; 1 Jo  2.8). Não
o   a m o r  é o   cartão   de   identificação   do existe  nada  de  n o vo n e s te m a n da m e n to ,
cristão (Jo  13.35). pois  o  m a n da m e n to   de  a m a r é  an tigo  (Lv
A  lição  de  ho je  é so bre  o m a n da m e n to 19.18). O que há de  no vo  é a  m udança de
do a m o r m útuo .  próxim o para  "uns  ao s  outros . Low ell
L I Ç Ã O   02 •   AMAI VOS  UNS Aos   O U T R O S
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Bailey  dec lara: Antes   que  Deus  se amor  é impossível  à  natureza  humana.
revelasse  plenam ente em Jesus Cristo, o Jesus  nos orde na amar, mas junto com a
amor  talvez consistisse principalmente em ordem  vem a capacidade de obediência:
evitar qualquer ação prejudicial ao próximo Porque o  amor de  Deus é  derramado  e m
(Êx  20.13-17). Mas agora, o am or tem um nosso  coração pelo  Esp írito Santo que nos
padrão  que é novo, porque é mais alto. O foi  outorgado   (Rm 5.5).  Nós amamos,
discípulo  deve procurar  ativamente  porque E le nos amou  primeiro  (1 Jo 4.10).
oportunidades para fazer  o bem aos outros, Jesus   manifestou  ágape  —  esse
e de modo especial aos   cristãos, assim perfeito  amor para conosco - de muitas
como  Jesus tomou a iniciativa de fazer o manei r as. C onsi der e   os  seg ui nt es
bem  a nós. exemplos:
•   tornando-se servo, a nosso favor (Fp
2 A M A R   É UMA  O R D E M  P ARA 2.7)
TODOS •   dando-se a Si mesmo por nós, afim

Todos   que são de  J e s u s  têm a de  remir-nos de toda iniquidade (Tt


2.14)
obrigação de amar. A nossa expectativa •   levando  em Seu  corpo  os  nossos
natural é exigir sempre o amor dos outros. pecados sobre o madeiro (1 Pé 2.24;
Queremos   ser  amados,  respeitados, Rm  5.6)
considerados   e cobramos  a atenção do
•   dando  a  própria  vida  por nós (Jo
outro. Mas, Jesus diz:  que vos ameis uns
10.11)
aos o utros.
Paulo recomenda aos cristãos de •   fazendo constante intercessão  por
Roma:  Amai vos  cordialmente uns aos nós (Hb  7.25)
outros com  amor  fraternal  (R m  12.10). O •   compadecendo-se das  nossas fra-
termo  grego  philadelphia , significa  amor quezas (Hb 4.15)
fraternal (philos   =  amor  -f  adelphos  = •   socorrendo-nos ao sermos tentados
irmão).  Paulo compara  o  amor entre os (Hb2.18)
cristãos ao amor de uma família. O termo •   exercendo paciência para  com os
 irmão ou  irmãos adelphos),   aparece nossos  pecados (2 Pé 3.9)
cerca  de 220 vezes no Novo Testamento.   perdoando-nos  os pecados (1 Jo 1.9)
O seu sentido  literal é do mesmo ventre . •   purificando-nos  de  toda injustiça  (1
Todos em  Jesus
aqueles
espiritualmente qu e Cristo,
n a s cfazem
eram Jo1.9)
•   dando-nos plenitude  de  vida  (Jo
parte da família de Deus (Ef 2.19).
10.10)
•   preparando-nos um lugar para estar-
3 A M A R C O M O   DEUS N O S A M O U mos  com Ele (Jo 14.2).
Ao   estabelecer  o  mandamento  do Concluo dizendo   que amor  de Jesus
amor mútuo entre os membros da Sua por  nós não foi  algo teórico, m as prático.
família, Jesus  nos dá um  referencial de O verdadeiro amor transforma palavras
em  ação. João recomenda: Filhinhos, nã o
que  assim
amor:
foi Jesus como vos  amei. E como
 eu u?
nos amo amemos   de palavra   nem de  boca,  mas
em  ação  e em  verdade  (1 Jo 3.18).
Jesus nos amou com o amor   ágape ,
amor  divino  e sobrenatural. Este tipo de

8 LIÇÃO   2 •  A M A I V O S   UNS Aos  O U T R O S


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4.  A M A R  E O REGISTRO  DE
IDENTIDADE DO CRISTÃO CONCLUSÃO

Deus   é amor. E todo aquele que é Jesus Cristo  nos dá um mandamento


nascido de  Deus, pratica o amor \o 4.7-
novo:  O m e u  mandamento  é  este: que
8). O R G  (registro de identidade)  do  cristão vos   ameis uns aos outros, assim como
eu vos   ame?'  (Jo  15.12). Este manda-
é  o am ordeu
(1 Jo  2.7-11). O a póstolo João mento visa   a edificação e o crescimento
também grande importância a este
mandamento, quando disse que o homem da família de Deus. O  amor cura todas as
que não ama ao seu irmão, també m não feridas  e sara todas as  enfermidades.
ama ao  Pai. S e alguém afirmar:  Eu amo O amor é a base de todos os outros
a  Deus, mas odiar se u irmão, é me ntiroso,
mandam entos recíprocos. Saint-Exupéry
pois quem não ama seu irmão, a quem
falou:   O  verdadeiro amor nunca  se
vê,  não pode amar a Deus, a quem n ão
desgasta. Quanto mais se dá, mais se
vê (1 Jo 4.20).
tem . A melhor maneira  de experimentar
o  amoré amando.
Jesus fala
discípulos   que osidentificados
seriam   seus verdadeiros
  peia
prática  do amor: N ovo mandamento vos PONTOS P R DI SCUTI R
dou:   que vos ameis uns aos outros; assim
O  que é o  amor?
como   eu vos  amei,  que  também   vos
Faça  uma autoavaliação comparan-
ameis  uns aos ou tros. Nisto conhecerão
do o seu amor com o de Jesus.
todos   que  sois  meus  discípulos:  se
Existe  algum  irmão  na  Igreja  que
tiverdes   amor uns aos  outros (Jo  13.34- você   não gostaria de ficar perto dele
35). lá no céu?

P R ALÉM DOS LIMITES
O  que acon tece quando de ixamos o conhecido e a rotina
David W .  F. Wong

Esfe  porá
ção
livro  é sem  duvido  uma  grande contribui-
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Seus   estudos  de  casos  procedem  diretamente
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LIÇÃO  02 •  AMAI-VOS UNS Aos  UTR S

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Acolhei-vos e  Saudai-vos
U n s   A o s   O u tro s
Ac e i t a n d o   o s  M a is  F r a c o s   D I Á R I A R m 1 4
LEITURA
TEXTOS SEGUND
BÁSICOS TERÇ D e u s  n o s  A ceita  e m  C risto   R m  5.1-11
QU RT D e u s  N ã o F a z  A c e p ç ã o  d e  P e s s o as   At 10
Rom anos 15 7 QUINT P r e c o n c e i t o   n a  Igreja   T g  2.1-13
e16 1 16 SEXT T r ê s  T i p o s  d e  Líderes   3 J o  1-15
S a u d a ç õ e s  Co   1 6 . 2 0 ;   P é   5.14
P a z Beijo  e G ra ç a   l  Ts 5 .23 -28

O B  Jos
Compreender as  diferenças enire E T irmãos,
IV O D A por
 LIÇÃO
  meio: da  práfíco  do acei tação e do
tratam ento am oroso.

INTRODUÇÃO E X P OS IÇÃO
Não  existe no  mundo  um a  com unidade 1.   A C O L H E I - V O S   UNS  A O S  O U TR O S
mais heterogénea   do que a   igreja. Nela
O mandamento de D eus  é: Aco lhei-vos
se reúnem pessoas   da s  mais diversas
etnias,  o r i g e m r e li g io s a , f o r m a ç ã o
lh oe us  po aurtrao as gclóo m
aunc os  a r iao dt ea mDbe éu m
s  C
Rmri s 15.7
to  n o s.
educacional, idade, temperamento, classe
social  e p r o f i s s i o n a l .  C a d a p e s s o a
A colher significa ac eitar o outro com o
também  tem uma  e x p e c t a t i v a   de
ele   é. Low ell  Bailey  diz:  A c e i ta r m o s   un s
a o s ou tr os  significa   a c o l h e r m o s  os  n o s s o s
aceitação   e tratam ento.  E m  m eio  a  tanta
irmãos em Cristo livremente sem
diversidade,  é Inevitável que apa reçam  os
c o n s tr a n g im e n to o u r e s e r v a s e m p le n o
problemas   de  relacionamento   entre  os
r e c o n h e c i m e n t o d a  n o s s a c o m u n h ã o g ua l
irmãos   na igreja .
e m ú tu a e m Cris t o. A p rin c ipa l id e ia d o
Quando esc reveu   para os crentes   da
cidade  d e   R o m a ,  o   a p ó s t o l o P au lo m a n d a m e n t o   é que   n ó s o s   c r i s t ã o s
devemos aceitar para dentro da nossa
estabeleceu dois mandamentos para c o m u n h ã o t o d a p e s s o a qu e a f ir m a s e r
preservação  da  unidade, em  m eio  a  tanta
Cristo   o s e u Se n h o r m e s m o e x is t in d o
diversidade:
falhas   v i s ív e is n a s u a c o n d u t a la c u n a s
•   Acolhei-vos   u n s a o s o u t r o s c o m o no  seu conhecimento ou compreensão
t a m b é m Cris t o   n o s   a c o l he u p a r a   a d a s   E s c rit u ra s o u   m e s m o d i f e r e n ç a   d e
glória  d e  D e u s   Rm  15.7 . o p in i õe s s o b r e po n t o s m e n o s e s s e n c i a i s
•   Saudai-vos  u n s a o s o u t r o s c o m d a   d o u tr in a . Is t o n ã o é o m e s m o q ue
ó s c u l o s a n t o .   T o d a s   a s   igrejas   d e aprovar  tais  falhas lacunas  ou
Cristo   vo s s a ú d a m   Rm  16.16) d iv e rg ê n c ia s . S ig n ific a is t o s im que
A   lição de hoje  analisa  estes dois a c e i t a m o s   a   p e s s o a c o m o d i s c í pu la   d e
mandamentos: Cristo porque   e la  afirma   q ue é d e  J e s u s ;
  L I Ç Ã O  03 •  A C O L H E I - V O S   E  S A U D A I-V O S   UNS Aos  O U T R O S

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e   que   aceitamos   a   responsabilidade   de Roma, menciona o nome de vinte e seis


ensiná-la  a obedecera tudo que o Senhor p e s s o a s   (Rm16),  s a ud a n d o- os   com
Jesus ordenou (Mt 28.20). alguma palavra  de  carinho   e  apreço.  Ele
No  contexto  que Paulo escreveu aos e n c e r r a   a s  s a u d a ç õ e s  c o m o
romano s, obse rvam os alguns princípios; mandamento:  Saudai-vos  uns aos  outros
•   aceitar significa  não  julgar  o outro em com   ósculo santo.   Todas   as   igrejas   de
assuntos  que não são co nsiderados Cristo   vos saúdam  (R m  16.16).
pecado (Rm  14,1-3); O  mesmo   preceito   se  encontra  nos
•   aceitar significa suportar  as  debili- seguintes trechos, escritos  por  Paulo  e
dades dos mais fracos   (Rm 14.20- por Pedro: 1 Co 16.20; 2 Co 13.12; 1 Ts
21;15.1); 5.26; 1 P é  5.14.
•   aceitar   significa   não  fazer acepção O  que  significa   a  saudação  cristã?
de pessoas  (Rm 12.16; Tg 2.1). A  preocupação de Paulo e Pedro  não
Lowell  Bailey apresenta quatro possí- era   quanto   à  forma   da  saudação   (beijo,
aperto  de mão, "paz do  Senhor"),  mas, o
veis desculpas por não  ace itar  o irmão: que importava era que fosse  "santa", uma
1.1.  Sendo bastante  conservadoro  gru-
expressão  san tificada  do  verdadeiro amor
po,   a  pessoa  em   questão  se  permite  o
cristão. Lowell Bailey declara:   Saudarmo-
uso do fumo  ou do vinho, assiste a filmes
nos  uns aos outros é um reconhecimento
de  cinema, joga  futebol  etc.
externo visível da   vida   em   união   com
1.2.  Os  membros foram criados den- Cristo   que mutuamente compartilhamos
tro de um ambiente que valoriza  certos e do  amor   fraternal  que  temos  uns para
"usos  e  costumes", portanto,  se  escan- com  os outros.  O  principal significado  do
dalizam quando   um  cristão aparece   com
um aspe cto físico ou roupas que não com- mandamento é que os  cristãos  n ão  devem
ignorar  a  presença  uns dos  outros  ao
binem com as preferências do grupo. surgirem  oportunid des  p r se
1.3. A   pessoa   é de   outra   raça,  posi- comunicarem.
ção social, grau de  instrução... A   Bíblia  n o s   a p r e s e n t a d i v e r s o s
1.4. A pessoa crê de modo diferente a exemplos de saudar os outros com um
respeito de algumas doutrinas  não-essen- beijo (Mt 26.48-49; At 20.37; Lc 15.20). O
ciaís (isto é, que não afeta m o Evan gelho modo  de saudação mencionado por Paulo
de Cristo)  ou tem uma  experiência dife- é  o beijo (tam bém cham ado ósc ulo). Paulo
rente da atuação  do Espírito Santo em sua se  refere  ao beijo santo, e Pedro, ao beijo
vida. de   amor.   Nos   países   orientais  onde   foi
O   mandamento   é   claro: Acolhei-vos escrita   a   Bíblia,   o   beijo   na   face   é uma
uns aos  outros.  A  razão para isso  é  muito maneira   bem  comum   das  pessoas   se
forte:  Cristo já n os  acolheu ou nos aceitou, saudarem. Quanto  à  saudação  verbal, os
sendo   nós  ainda pecadores   (Rm  5.8). judeus pronunciavam  a palavra   ShalomI,
Confira alguns ex em plos de aceitação e que quer dizer:   "paz "  ou:  "saúde,   bem-
não aceitação:  Fm 15-17; 3 Jo 1.9-10; At estar ". Os gregos, por sua vez, preferiam
9.26. Charis ou  seja,   "graça , felicidade ".
Paulo, sendo  transcultural de  formaçã o  e
2.  S A UDA l-VOS  U NS AOS  OUTROS de  ministério, saudava  das duas  maneiras
ao  mesmo tempo: Graça e paz
Paulo, escrevendo aos cristãos de Os  co stum es variam de um  lugar para
LIÇÃO   3 •  A C O L H E I V O S   E S A U D A I V O S  U N S A o s  O U T R O S  
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

outro e de uma época para outra;  mas o relação  a  outros cristãos quanto  a


princípio que não muda é o seguinte: os preconceito, acepção e rejeição. Tome os
cristãos devem reconhecer uns aos outros seguintes passos:
e  saudar uns aos outros, de uma maneira 1.  Reconheça  o seu  pecado  em
ião santa e ao mesmo tempo tão amorosa, relação  aos outros irmãos (1 Jo 1.9);
que o irmão saudado receba a mensagem 2.  Procure um  irmão  da  Igreja  que
dos  dois mandamentos anteriores:   "Eu você  tem dificuldades em aceitar e procure
amo  você ",  e: "Eu aceito  você,  assim demonstrar amor e consideração ao
como está ". mesmo;
A   Bíblia trabalha com princípios, pois 3.   Faça todo esforço para desenvol-
seria impossível estabelecer uma regra de ver  interesse sincero pelos seus irmãos;
saudação para cada cultura existente. 4. Não cobre dos outros aquilo  que
Lowell Bailey orienta que as calorosas você   não  está fazendo,  no  tocante  ao
saudações entre cristãos deverão: acolhimento e ao amor fraternal.
•   Ser  pessoais  e,  havendo possibili-
dade, individuais (3 Jo 1.15)
•   Ser  oferecidas com   imparcialidade
 1  Co  1.2-3) PONTOS  P R DISCUTIR
•   Comunicar, quando viável, reconhe- Quais  as maiores  dificuldades para
cimento e apreço pelo trabalho que aceitarmos  uns aos outros?
a pessoa faz (Rm 16.12) Paulo  e   Pedro,  dentro  da   situação
•   Ser negadas às  pessoas, que  dizen- cultural daqueles tempos, manda-
do-se irmãs, estejam ensinando dou- va m   saudar  os   irmãos  co m   beijo

hoje?   de  amor. Como devo saudar


trinas contrárias ao Evangelho (2 Jo santo
1.9-11)
De   acordo  com 2 Jo  1.9-11 há
uma   classe  de   pessoas  a   quem
CONCLUSÃO posso,  quem  sabe,  dar um   "Bom
dia",  mas não  devo sauda r afetuo-
Acolhei-vos e saudaí-vos uns aos samente  no Senhor. Que  classe de
outros é o segredo para a preservação da pessoas  é   essa?
unidade da Igreja. Avalie sua atitude em

RAIO   DE  ESPERANÇA


Paulo Solonca

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  L I Ç Ã O   03  •  A C O L H E I V O S   E  SAUDAI-VO S U NS Aos  O U T R O S

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Cuidai-vos,  S u je i t a i- v o s   e
S u p o r t a i - v o s   U n s A o s  O u tro s
TEXTOS
K
LEITURA
O   C o rp o  d e   C r is t o  ......... Co  2
BÁSICOS   C u i d a d o  d e D e u s   3

1  C oríntios ^IlIS&ft C u i d a n d o  da s  V iú v a s  .... 


^^..«^«ÍAt 6 . 1 - 7
,h ÍÍvsv 1  1 ; :  ^iràtrSííftftfi^v?  •* .   '  '-    '.^ «5.22-6.4
 • R  99 _   • :r   •
12.24 25e
:fésios5.21  e 4 .  2 3
. ;*•''••  -:'  ••-  ; :'   -.  f-r   r-  3
w..... ......  .....  
*;..... Ef 4 .1 -6   n
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OBJETIVO   eDA
Decidir   por cuidar, submeter-se  LIÇÃO:
 suportar o s  pessoas  c/a  igre/a.

A   lição  de  hoje  explica  estes três


NTRO
  UÇÃO mandamentos.
A   metáfora predileta  de  Paulo para
descrever a Igreja é a do  corpo :  Ora, vós EXPOSIÇÃO
sois corpo  de Cristo;  e,  individualmente,
membros desse corpo  (1 Co  12.27).  Há 1.   TENHAM IGUAL  C UID AD O  U NS
três ideias básicas na figura do corpo, que PELOS  O U TR O S
são aplicadas à igreja: Interdependência
(nenhum   cristão pode atuar  sozinho); Paulo dá o mandamento: Mas  os nos-
Humildade (nenhum cristão deve sentir- s o s  membros nobres não têm necessidade
se mais importante  que  qualquer outro disso.  Contudo, Deus coordenou o corpo,
membro); Unidade (cada cristão deve lutar concedendo muito mais honra àquilo que
para preservar a  unidade  do  corpo  de menos tinha, para que não haja divisão
Cristo). no corpo; pelo contrário, cooperem os
Aproveitando a figura do corpo, Paulo membros, com igual cuidado, em favor
uns   do s outros (1 C o  12.24-25).
dá três mandamentos  aos irmãos: É importante lembrarmos um pouco do
•   Mas os nossos membros nobres não
tê m   necessidade disso. Contudo, contexto  da  igreja  em  Corinto,  para
Deus  coordenou o corpo, conceden- compreendermos melhoro mandamento
do  muito mais honra àquilo  que me- de Paulo. Vejamos:
nos   tinha, para que não  haja divisão •   Havia contendas entre os irmãos da
no  corpo; pelo contrário, cooperem os igreja, com a criação de partidos ou
membros,   co m igual cuidado, em fa- grupos (1 C o  1.10-12)
vor   uns dos outros (1 C o  12.24-25). •   A  maioria  d o s  crentes demonstrava

•   temor
Sujeitando-vos  uns aos  outros  no
de  Cristo (Ef  5.21). •   falta de espiritualidade
Calúnias (1 Co o 3.1-3)
  e  desrespeito com s  líde-
•  Suportando-vos  uns aos  outros  em res espirituais  da  igreja  (1 Co  4.6-
amor (Ef   4.2). 13)
LIÇÃO  04 •  CUIDAI-VOS, SUJEITAI-VOS  E  SUPORTAI-VOS  UNS Aos   OUTROS  

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•   A imoralidade  era permitida dentro da descendentes de  portugueses alemães


igreja (1  Co 5.1-13) italianos japoneses e  assim  p or   diante.
•   Litígio entre os irmão s (1 Co 6.1-11) Certos me mbros recebe m muita atenção;
•   Problemas  com  respeito  ao uso da outros  são invisíveis. É para sanar esse
liberdade cristã (1 Co 10) tipo   de   doença espiritual  que   existe   o
mandamento  bíblico:  Tenham   igual
•   Profanação ou  celebração equivo-
cada da Ceia do Senhor (1 Co 11) cuidado  uns  pelos outros.
Este  mandamento estabelece algumas
•   Orgulho  espiritual  por  parte  de al-
implicações práticas:
guns  irmãos, que  possuíam alguns
dons extraordinários  - línguas, pro- •   O crente jamais deve ser arrogante
fecias  e cura  1 Co 12-14) ou vaidoso em possuir um  determi-
É  nes se contexto do uso dos dons que nado  dom espiritual;
Paulo   dá o  mandamento  do  cuidado •   O  crente também   não  deve nutrir
mútuo.  Ele pede: cooperem,  com igual complexo   de inferioridade em não
cuidado, em favor uns dos outros; sejam possuir um determinado dom espiri-
solícitos uns para com os outros; todas •   tual;
O crente  deve  lutar contra  a inveja
as   partes  tenham  o  mesmo interesse
umas pelas outras. espiritual;
Lowell Bailey de fine:  Ter  igual cuidado •   O crente deve valorizar  e desenvol-
uns  pe los outros é o  mesmo  que  mostrar ver  o dom que recebeu do Espírito
semelhante   e  imparcial interesse pelo Santo.
bem-estar  e  pelo  ministério de  cada
membro reconhecendo  e  aceitando 2 .  S U J E I T A I - V O S   U  A O S  O U T R O S
S
plenamente  a posição  e a  função  que  esse
membro
de  mane irarecebeu
  útil aode Deus depara
 Corpo  ministrar
 Cristo. m e t a m - s e    uns
s u bSujeitem-se unsaos
aos t ro s  é   um
  o u outros ou
Infelizmente, ainda persistem  na igreja mandamento objetivo   e  abrangente.  A
problemas como preferências pessoais Bíblia adverte todos os cristãos a se
(At 6.1) e a cepçã o de pessoas (Tg 2.5-6). sujeitarem uns aos outros, marido e
Há muita desigualdade no tratamento para mulher, filhos  e  pais,  empregados  e
com os mem bros.  Lowell Bailey declara: patrões, crentes  e  pastores, cidadãos  e
Em   muitas  igrejas ainda   persiste  o autoridades   constituídas  (1  Pé  5.5;  Hb
problema do cuidado desigual para com 13.17; Tt 2.9; Ef 6.5; Rm  13.1; 1 Pé  2.13).
os   mem bros. Quase sempre   uma   igreja Lowell Bailey apresenta   a  seguinte
terá  certos componentes  que são definição:   O  sujeitarmo-nos  uns aos  outros
humilde s e normais porém não muito significa  que  cada  um de nós se  considera
talentosos. Estes podem ser me ramente submisso  à  autoridade  dos  irmãos
tolerados; ao  passo  que  outros por causa cooperando  facilmente  co m as instruções
da   sua   profissão suas posse s   ou seu os   desejos   e os   pedidos deles.  Não se
destaque  na  sociedade são honrados. Po r deve,  porém, confundir submissão com
conseguinte uma  igreja pode conter  certo obediência. Enquanto a obediência pode
núme ro de irmãos menosprezados e ser  exigida, a submissão é espontânea (1
ignorados;  e ao  mesmo tempo um Co  13.5; GI 5.13).
grupinho   de   irmãos arrogantes. Certas  Subm issão é uma atitude interna de
igrejas pe rmitem distinçõe s  de sfavoráveis espírito,  não uma  mera obediência
entre  jovens  e  velhos;  iletrados  e externa.  É  possível obedecer sem,
instruídos;  brancos  e  negros entre contudo,  ser submisso (foi o caso do irmão
  L I Ç Ã O   04 •   CUIDAI-VOS S U J E I T A I V O S   E  S U P O R T A I V O S   UNS Aos   O U T R O S

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N ã o   In v e je is N ã o  J u lg u e is   e
N ã o  V o s  Q u e ix e is   U n s d o s   O u tr o s
TEXTOS  \

  SEGUNDA
LEITURA DIÁRIA
A   In v e j a M a t a .Gn  4.1-16
TERÇA O b ra s d a  C a r n e  e  F r u to  d o  E sp írit o .GI 5.16-26
Gaiatas  5. 26;  - QUARTA 0  Juízo  Precipitado .Mt  7.1-5

nU Hl 
dn OS  14 IO QUINTA; C u i d a d o  c o m a  M u rm u ra ç ã o .ICo  10.1-13
SEXTA T o m a n d o o  L u g a r   d e  D e u s .Tg   4.11-12
. e Tiago  5. 9 \ SÁBADO: A   In v e j a e n tre  o s  L í d e r e s .N m   16.1-19
 \i DOMINGO: 0   C a m in h o  d o  A m o r   1  Co  13
 

Objetivo  da  lição:


Entender a prática  do  pecado  da  inveja do Julgamento   e   queixume.
o

vanglória,  provocando uns aos outros,


INTRO UÇÃO tendo inveja  uns dos  outros  (GI 5.26).
Infelizmente, a inveja e o ciúme estão
A  vida cristã se desenvolve a partir de
uma luta entre o velho homem  e o novo
presentes  em todas as relações humanas,
inclusive na igreja. Eles estão presentes
homem, entre a velha e a nova natureza,
na relação marido  e  mulher, irmão  com
entre as obras da carne e o fruto do
Espírito Santo (GI 5.16-26). Viver é lutar irmão, companheiros de  trabalho, colegas
de classe, vizinhos e até entre os crentes
Observamos  que os mandamentos
na Igreja.
mútuos "uns para  com os  outros 11  
Qual a diferença entre ciúme e inveja?
obedecem esta divisão. Os mandamentos
Ciúme é o temor de perder  aquilo  que
positivos refletem o fruto  do Espírito e os
temos. Inveja  é a tristeza  pelo fato  dos
mandamentos  negativos,  as obras da
carne. A comunhão  da igreja de Cristo é
outros  possuírem aquilo que não temos.
preservada por meio de uma batalha
O  invejoso tem pretensões sobre algo que
espiritual.
e le   sabe que não lhe pertence, mas
Seguindo  a  divisão proposta  por L. também não quer que pertença a outrem;
Bailey,  vamos  examinar,  a  partir desta o ciumento tipicamente receia perder algo
lição,  os vários pecados que podem que ele julga  ser seu ou, no  mínimo,
prejudicar a comunhão da Igreja. Eles "destinado"  a pertencer-lhe.
aparecem em forma negativa de "uns para Assim sendo, o ciúme  até certo ponto
com os outros". não  é errado, pois o próprio Deus sente
ciúmes  do seu  povo  (Tg  4.5).  A  inveja,
porém,  é pecado. Ela é uma "obra da
EXPOSIÇÃO carne 11  (GI 5.19-24),  um traço  do caráter
 
NÃO  T E N H A M   INVEJA UNS DOS de uma pessoa sem Deus  (Rm  1.29; Tt
3.3;  1 P é  2.2).
OUTROS
L. Bailey define:  Invejar ao irmão é
Não  nos  deixemos  possuir  de desejar para  si  mesmo  a  posição,  as

  L I Ç Ã O   5 • NÃO  I N V E J E I S N Ã O  J U L G U E IS   E N Ã O V o s  QUEIXEIS  U N S D O S O U T R O S

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habilidades, realizações   ou  possessões coração   daquele que julga, do seu


dele; sentindo,  ao m esmo tempo, tristeza sentimento de se achar  superior o u
ou  ressentimento por se r ele  o possuidor melhor  do que o  outro  (3 Jo  9-10).
dessas  coisas.  A  inveja  p o d e   se •  O ato de  julgar   é uma   apropriação
manifestar no corpo de   Cristo,  quando indevida do lugar de Deus, o único e
invejamos o s dons do s outros.
Como  se aplica a nós o mandam ento justo  Juiz (Tg  4.12).
•  O ato de  julgar precisa  ser  baseado
de não termos  inveja uns dos  outros? em critérios justo s e exige autorida-
1.1. O cristão  que tem inveja  de outro de  por parte daquele q ue  julga. Con-
irmão, é desco ntente e ingrato para com fira o qu e Jesus disse:   Não ulguem
Deus. para que  vocês não sejam julgados.
1.2. O cristão que inveja a um irmão é Pois da  mesma forma  que julgarem ,
culpado dos  pecados  de  orgulho  e  vaidade. vocês   serão julgados;  e a medida
qu e  usarem, também será usada para
13 cristão que tem inveja olha para
o   irmão como alguém   com   quem deve medir  vocês.  Por que  você repara
no cisco que   está  no  olho  do seu
competir.
irmão, e não se dá  conta da viga que
1.4.  O  cristão invejoso abre  uma bre- está em seu próprio olho? Como
cha na sua vida para ser usado por S ata-
você  pode dizer ao seu irmã o:  'Dei-
nás.
xe-me  tirar o cisco do seu olho', quan-
1.5.  O  cristão invejoso está  em   pro- do  há uma  viga  no  seu? Hipócrita,
cesso de  a utodestruição   e   pode destruir tire   primeiro  a  viga  do seu  olho,  e
os  outros. então  você verá claramente para ti-
Meu irmão, renuncie ao pecado da rar  o  cisco do olho do seu irmão Mt
inveja Reacenda  o  amor  de  Deus  em seu 7.1-5).
coração,  pois   o   amor   não é  invejoso   (1 No   contexto   de  Paulo, quando   ele
Co  13.4). escreveu aos crentes de Roma, o
mandamento de não julgarmos uns aos
2.  DEIXEM   DE J U L G A R  UNS AOS outros,   baseia-se  em que há  certos
OUTROS aspectos   da  doutrina  e dos  padrões  de
conduta,  que a Escritura  não especifica,
Não nos julguemos  mais  uns aos mas  deixa   a  critério  da  consciência
outros  (Rm  14.13). individual  do cristão. Um crê que pode
L.   Bailey  explica:  Julgarmo~nos uns comer   de  tudo; já   outro,  cuja fé é fraca,
aos   outros significa tomarmos p or  certo come apenas alime ntos vegetais. Aq uele
que   a nossa ideia sobre determinada que  com e de tudo não deve desprezar o
prática  duvidosa ou q uestão do utrinária é que não  come,  e  aquele  que não  come  de
a única   admissível.  Ao  assim  fazer, tudo não deve condenar aquele que come,
criticamos  e condenamos a qualquer outro pois Deus  o   aceitou. Quem   é  você para
irmão   que não  esteja compactuando  e julgar o servo  alheio?... (Rm  14.2-4a). Os
concordando com a  nossa ideia. cristãos  não devem exigir de seus irmãos
En t e n d e mo s q u e o p e c a d o d o aquilo que a própria  Escritura  não tenha
julgamento entre irmãos  te m   algumas ordenado. Cada crente terá   de  prestar
características: contas  pelo  que faz e  pelo  qu e  pensa  (R m
•   O ato de  julgar surge  da  soberba  no 14.4,   6-10; 1 Co 4.3-4).
LIÇÃO   5
  NÃ O   IN V E J E I S NÃ O  J U L G U E IS  E NÃO Vos  Q U E I X E I S   UNS DOS O U T R O S  
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3 N Ã O  SE  Q U E I X E M  U N S  DOS ter  causado ou intensificado as situações


 UT S difíceis ou irritantes em que se encontram
(Tg 1.19; 4.12; 5.10-11).
Tiago ordena: Irmãos não vos  queixeis 3.3. Quando  um  cristão  s o f r e   por
uns  dos outros para não serdes  julgados. qualquer motivo, rnesmo que outro irmão
Eis   que o juiz  está  às portas  (Tg  5.9). tenha sido  o  causador,  ele não  deve
Queixar  é  murmurar.  E aprendemos na queixar-se e resmungar. Pelo contrário,
Bíblia  que a murmuração é uma atitude deve  orar, confiando no Senhor para agir
ou um sentimento que desagrada a Deus. em seu auxílio  (Tg 5.13; Fp 4.6-7).
 Nossa murmuração é a música do Diabo; 3.4. Ainda  que  pense  ter  bastante
trata-se do pecado que Deus não pode motivo  de  queixa,  o  cristão  não  deve
suportar (T. Watson). gemer  as  suas  mágoas  aos  outros  (Pv
O dia-a-dia com os irmãos da igreja e 17.9).  Ele tem  apenas duas opções
a  rotina  nos relacionamentos,  produz  a bíblicas: suportar e perdoar ao irmão (Cl
insatisfação, a  qual  se  revela  pela 3.13), ou advertir, aconselhá-lo (1 Ts 5.14;
murmuração. Murmurar significa queixar- Rm   15.14).
se  em voz baixa, dizer mal,  maldizer ou
conceber mau Juízo.  Deus não suporta o
pecado do queixume (Nm 11.1).  ON USÃO
L.  Bailey define:  Queixar-se de um
irmão   é o   mesmo  que  expressar  - Não tenham inveja, não julguem e não
geralmente em conversa reservada às s e   queixem  uns dos  outros.  Três
escondidas  da pessoa criticada   mandamentos  de  extrema importância
descontentamento impaciência   ou para a saúde da igreja. É interessante notar
desagrado para c om  ela. Segundo Bailey, que  ambos  vêm  acompanhados  com a
quando lemos  o mandamento  de Tiago, certeza  do  julgamento  de  Deus, para
notamos que se fala em juízo para os que aqueles que não os cumprirem.
não  vivem de acordo com o mesmo.
Quando  a Escritura  diz para não nos
queixarmos uns dos outros, ela quer dizer,
no mínimo, as seguintes coisas (L  Bailey): PONTOS   P R DISCUTIR

3.1. Os cristãos devem reconhecer que Você   sente inveja de  algum irmão


Deus  utiliza  as  situações difíceis  e na  igreja?
penosas para desenvolver neles uma fé, Há   algum  tipo  de  julgamento per-
uma  paciência e uma esperança mais mitido por Deus?
firmes e cheias de fruto  (Tg 1.2-3). Você  é uma  pessoa  com  espírito de
3.2.  Os  cristãos,  na  conversa  com murmuração?
terceiros, não devem acusar os irmãos de

  LIÇÃO  05 •   N Ã O   INVEJEIS N Ã O  J ULGUEIS   E  NÃ O  Vos   QUEIXEIS   U N S  D O S  OUTROS


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N ã o   F a le m   M a l N ã o   M o r d a m  e
N ã o   P r o v o q u e m  U n s A o s  O u t r o s
TEXTOS LEITURA  DIÁRIA
C o n t r a  a s M á s L ín g u a s S I 12
BÁSICOS
TERÇ O s  P e c a d o s d a L ín g u a T g 3.1-12
Tiago  4.11 QU RT E x o r t a ç ã o  à S a n t id a d e   E f  4.25-5.2
e  G aiatas O  Litígio e n tre o s Ir m ã o s  l  Co   6.1-11
SEXT E x o r t a ç ã o  à  Práti ca d o  A m o r  l  Ts  4.9-12
5.14-15 2 6 SÁBADO: U m A p e l o à P a z  Fp 4.1-7
A  C o m u n id a d e C r is tã A t  4.32-35

OBJETIVO  DA  LIÇÃO


R e co nhe ce r que  comboíer  a m a / e c/ ícência e  as  brigas  entre   os  irmãos   sã o  atitudes do   cristão.

INTRODUÇÃO EXPOSIÇÃO
Um dos pecados mais generalizados 1.   N ÃO  FALEM MAL UN S DOS
entre  o s  cristãos é o d e  falarem d e  modo OUTROS
negativo,  uns a respeito dos outros.
Irmãos não  falem  m al uns dos outros.
Muitas  v e z e s ,  falamos sem  pensar, Q u em   fala   contra o seu  irmão ou  julga  o
não nos lembrando do impacto negativo
seu irmão fala   contra a Lei e a julga.
que essas palavras terão sobre a pessoa Quando você julga  a  Lei não a  está
criticada, quando chegarem  aos  seus cumprindo mas está se colocando como
ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um yty/z Tg4.11).
irmão,  fazendo cerrada gozação  de Em Tg  4.11-12, recebemos a ordem
alguma excentricidade dele, ou de algum d e   parar de julgar uns aos outros. No
erro  que cometeu. Pode ser,  ainda, que capítulo anterior  (3.1-12), Tiago já  falou
passemos adiante  a mais recente fofoca de modo mais geral sobre o uso da língua
sobre alguém (criada, naturalmente, pelos e sobre a  importância desse pequeno  -
mas tão ndomável -   membro  do  corpo
outros...). Tudo isso sem pensar...
humano. Aqui, em Tg 4.11, ele explica que
U m  cristão q ue n ão s e  conformava, d e
o   falar  mal do  irmão,  na  realidade,  é o
modo  algum,  com  essa  situação,  foi
mesmo que julgá-lo. Diz que tanto o falar
Tiago, aquele presbítero de Jerusalém que
mal do outro como também julgá-lo, são
tanto ensinou sobre o uso da língua. Ele transgressões  do seguinte  princípio
e s c l a r e c e  q u e s e  falarmos mal d o s  nossos básico: somente Deus é o legislador e o
irmãos, estaremos incorrendo em grave juiz  do seu povo.
pecado. Vamos estudar o que ele Falar mal do irmão é dizer palavras a seu
escreveu sobre essa poluição do  Corpo respeito que o  tornem  desacreditado,
d e  Cristo. desonrado, menosprezado o u desprezado,
quanto a o  caráter o u à s  ações  3 Jo  1.9-10).

L I Ç Ã O  0 6 •   N Ã O FA L E M   M A L N Ã O M O R D A M   E  N Ã O   P R O V O Q U E M   U N S A o s   O U T R O S  
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O mandamento de não falarmos mal fingindo  e criticando.   Não fiquem agindo


uns  dos  outros,   tem  pelo menos   as como  animais, ferindo  e prejudicando   uns
seguintes implicações: aos  outros. Morder  e  devorar  é o  mesmo
1.1. Se eu falar  mal de alguém, estou que expressar  hostilidade e m á vontade
afirmando que sou melhor do que ele. É para com o irmão,  por  meio  de   ataques
prova  de que já desobedeci a outro man- sobre  o seu  caráter, valores, propósitos,
damento recíproco:  o de não julgar  ao ir- crenças  ou  ações,  a fim de  estabelecer
mão, alguma vantagem ao atacante.
Este  mandamento emprega linguagem
  2 Quem   fala  mal de  outro cristão
está desprezando o Pai que criou  esse
pitoresca. Morder  e  devorar são atívidades
irmão  à sua  própria semelhança   e o
próprias  das feras  - do gato  em relação
redimiu de acordo com um  glorioso  pro- ao  camundongo,  do   leão  em   relação  ao
pósito   Tg 3.9;  Rm  8.28-29).
antílope etc.   É  como   se  Paulo   nos
dissesse: "Quando vocês tratam desta
1.3. Ainda   que um  cristão venha   a maneira  uns aos outros, estão deixando
cometer
mão não algum   erro
 deve fala  ou pecado, o
rem seu  A
detrimento dele. ir- de   agir como seres humanos, e muito
menos, como cristãos " Por amor a Jesus
sua responsabilidade é de  ensinar, enco- e  ao seu  Corpo, a  Igreja, devemos prestar
rajar ou aconse lhar o irmão a fim de que muita atenção   a este  mandamento, a fim
este  seja edificado. Isto não é nada pare- de  proteger  o  grupo  de  cristãos co ntra  tão
cido   com a  atitude   de "desmontar"  o ir- desastroso câncer espiritual  (3 Jo  9-10).
mão  pela  maledicência. O  mandamento que não nos
1.4.  Existem program as de rádio e te- mordamos   e nos  devoremos   uns aos
levisão dedicados   à maledicência. Cada outros, traz consigo, no  mínimo,  quatro
vez mais, a cultura que nos cerca  aceita implicações:
esse tipo de procedimento. Mas nós, os 2.1. Os cristãos dev em evitar, ao má-
cristãos, devem os ter muito cuidado com ximo,   as   desavenças   e as   discussões.
a nossa  maneira de falar,   especialmente Haverá,  é  claro, situações   em que uns
com  relação   aos filhos do  nosso   Pai discordarão do pensamento de outros.
celestial. Haverá  momentos em que pensamentos
Novamente  se  trata  de um e  atitudes de alguém tenham de ser ava-
mandamento essencial à manutenção  da liados  e  serão reconhecidos como falhos.
saúde do C orpo de Cristo, que exige um Mas, seja qual for a situação, nunca os
ambiente interno  de amor  e unidade. irmãos deverão rebaixar-se ao nível dos
ataques  pessoais. Antes, procurem, den-
2. NÃO MO RD AM   E DEVOREM  UNS tro  dum ambiente   de mútuo amor,  sujei-
AOS  OUTROS tando-se  uns aos outros, encontrar  uma
solução  que se  harmonize  com as  Escri-
O  mandamento: Toda a Lei se resume turas. Existe uma natural tendência, es-
num só  m andamento:  Am e o seu próximo pecialmente   da  parte  dos   inseguros,  de
como a si mesmo .   Mas se vocês se querer arrasar aqueles que se opõem  ao
mordem   e se   devoram   uns aos outros, seu  modo  de  pensar.  Mas  Deus colocou
cuidado   para  não se  destruírem um permanente sinal de  "fechado  ao trân-
mutuamente (Gl 5.14-15). sito" diante deste modo de proceder: pois
Este mandamento poderia   ser a ira do homem   não produz a justiça de
traduzido da seguinte maneira: Não fiquem Deus (Tg  1.20).
  L I Ç Ã O   06 • NÃO F L E M  MAL N Ã O  M O R D M  E N Ã O  P R O V O Q U E M  UNS Aos  O U T R O S
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2.2. Os cristãos precisam dar-se con - sua  obra, sua reputação, seu m edo pessoal


ta de que o se morderem  e se devorarem de  agir  ou  suas crenças,  com o fim de
uns aos  outros traz u ma séria ameaça à levá-lo   a uma discussão  ou com petição
vida   da  igreja.  As  mútuas  hostilidades que   o  rebaixe,  e  que,  por  conseguinte,
podem resultar na mútua destruição  espi- pareça elevar  a  situação  do  desafiador.
ritual e emocional dos irmãos. O grupo ou Leia  2 Co 10.12,  13-16;  1 Co 3.3-4;  Ne
igreja pode ficar  sem  nada q ue se pareça 6.1-14,19.
com   a  verdadeira comunhão.  É  preciso Há   uma  importante distinção entre
que  paremos e  pensemos sobre a ordem provocar   e  incentivar.  No  sentido  de
crescente dos  prejuízos causados pelos desafiarmos o irmão de maneira irritante,
ataques pessoais a irmãos:  MORDER, para trazer   à  tona alguma falha  que a
DEVORAR, DESTRUIR. discussão torne visível, provocar   é
2.3. Morder e devorar é pecar contra a proibido ao cristão. Mas qualquer um que
lei do  amor. O amor edifica e  presta servi- conhece   o  N.T. sabe  que  existe  um
mandamento  de incentivarmos ao amor e
ço   ao   ao
oposto irmão (Gl 5.14); isto  é  totalmente
abocanhá-lo. às  boas obras (Hb 10.24). Entre o estímulo
de   Hb 10.24 e 2 Co 9.2,  e a provocação
2.4.   O  contexto do  mandamento ofe- de  Gl 5.26,  as diferen ças saltam   à vista:
rece   a  seguinte lição:  o  cristão  que se Aquele  que deseja enfraquecer a  igreja,
entrega à prática de mo rder e devorar está provoca,   não estimula.  Mas aquele  que
satisfazendo  os  desejos  da  carne  (G l estimula, não provoca, está cooperando
5.16), em vez de  andar  pelo  Espírito  (G l com  o Senhor Jesus, que disse:  Edificarei
5.25). a  minha igreja .
A  atividade de m order e devorar pode
ser comparado  a algumas  das obras da Considerandouns
provocarmo-nos o mandam ento de
aos outros, não
desco-
carne mencionadas em Gl 5.19-21. As que brimos,  no mínimo, quatro implicações:
mais contribuem para hostilizar e rebaixar
pessoalmente   ao  irmão,  talvez sejam 3.1. Aquele irmão   que se  entrega a
e sta s:  ódio,  discórdia, ciúmes,  ira, provocar  os outros, revela descontenta-
egoísmo,   dissensões,  facções e inveja. mento para com as dádivas e os dons que
O  egocentrismo de tudo isso é pavoroso: Deus  lhe deu,  e uma falta de apreciação
quem morde e devora os irmãos está para  com a função que o Espírito lhe indi-
procurando os seus próprios interesses, cou  dentro do Corpo. A atitude certa é que
não os do Senhor Jesus e do Seu Corpo, evitemos  de nos medir uns pelos outros,
a Igreja. vangloriando-nos e nos invejando mutua-
mente. U ma vez adotada e ssa atitude, as
provocações cessarão,  a fim de que não
3 N Ã O  P R O V O Q U E M  U N S  A O S haja divisão   no corpo, mas, sim,  que to-
OUTROS dos  os membros tenham igual cuidado uns
O   mandamento:  Se  vivemos pelo pelos outros (1 Co 12.25).
Espfrito, ande mos também pelo Espírito. 3.2. Quem anda provocando  o irmão
Não sejamos presunçosos, provocando revela  que  está dando mais valor  à sua
uns aos outros e tendo inveja uns dos própria reputação do que à do Senhor
outros (Gl 5.25-26). Jesus,  o qual exige amor e  unidade entre
Provocar  um irmão é lançar-lhe, de os  mem bros, para que o mundo acredite
modo irritante, u m  desafio com respeito à nEle(Jo  13.35; 17.20-21).
L I Ç Ã O   06 •   N Ã O   F L E M  M A L N Ã O  M O R D A M  E  N Ã O   P R O V O Q U E M UN S  Aos O U T R O S  2
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

3.3.   O contexto  do mandamento  - e  irritações  aos  irmãos.  Os  cristãos


Gaiatas  5-traça um nítido c on tras te en- devem cooperar com igual cuidado uns
tre as  obras  da carne  e o fruto do  Espíri- em favor dos outros. Quem desafia e
to. Aquele que provoca, não está afinado provoca,  prejudica aquele amor e elimina
co m   o Espírito de Deus. O Espírito veio aqueles cuidados  que devem existir entre
para glorificar a Jesus, ao passo que o os  membros do  C orpo. Como  resultado, o
provoca dor procura g lorificar-se a si mes- grupo  para de funcionar da  maneira certa.
mo. Não  f a l e m   mal,  não  m o r d a m   ou
3.4. O s cristãos devem descobrir, de- devorem, não provoquem uns aos outros.
senvolver e em pregar aqueles dons que o
Espírito Santo lhes  distribuiu. Se procu-
rarem usurpar as funç õe s e responsabili-
dades dos outros, o resultado será confu-
são,  em vez daquela ordem que glorifica PONTOS   PARA   DISCUTIR

a Deus (1pelo
levados, vexame  da
Co  14.33 . E se irmãos forem
 provocação, a Você  já foi
dicência   alvo  de  fofoca  ou  male-
  na   Igreja?  Qual foi a sua
desanimar  e  desistir  dos  seus ministéri- reação?
os,  o Corp o será enfraquecido. De  onde Paulo  buscou  a expresão
  m order ,  para  o m a n d a m e n to
 Não  mordam  uns aos outros ?
CONCLUSÃO
Em   que  consiste a  provocação
Não é   difícil enxergarmos o valor  do proibida   pelo  mandamento?
mandamento que proíbe as provocações

REC DOS
DO  CÉU
VOLUMES  1 e 2
Paulo  Solonca

Tendo   a  Bíblia como


base, o Pr.  Paulo apresenta
ao   público   e m   geral, esta
obra, cujas  mensa gens  são
verdadeiras pepitas  de
ouro que  en riquecem  e s a-
tisfazem os dese jos da  alma,
levando-a a  praticaras   virtu-
d e s  de  Jesus, s ubstituind o: o
orgulho  pela humiidade, a ava-
reza  pela  genero sidade, a  inveja pel a bonda de ,
a ira  pela paciência, a lascívia pela pureza, a
www.socepeditora.com.br preguiça  pelo  trabalho  etc.

  Ç Ã O   06 •   NÃ O  FALEM  M A L NÃ O  MORDAM  E  NÃO PROVOQUE M  UNS Ao s  OUTROS


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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

N ã o   M in t a m C o n fe s s e m o s S e u s
P e c a d o s  e   P e r d o e m   U n s A o s  O u t r o s
TEXTOS t f v ^ í  L E I T U R A  D I Á R I A
|g O  P a i  da  M e n t ir a   Jo 8.42-47
BÁSICOS
P à |fA  M e n t i ra  P r e ju d i c a   a C o m u n j iã o   At 5.1-11
Colossenses pj  P e c a d o C o n f i s s ã o  e Perdão.  l  J o   1.5-10
3.9,12-13 p   A C o n f is s ã o   d e P e c a d o s   ;.  SI 51
| A  F e l ic i d a d e  do P e r d ã o   i SI 32
e T i a g o 5.16
fe   Multiplicando  o  P e r d ã o   , M t  18.21-35
ív  P e r d ã o  e R e s ta u r a ç ã o   F m  8 - 2 0

O B J E T I V O   D A  LIÇÃO:
  ecidir  perdoar  uns aos outros após a  identificação   e  a  confissão  do  pecado.

O acontecimento pode nos parecer um


INTRODUÇÃO tanto estranho, mas é fato que  aquilo
serviu  de  importante  lição  à  nova  e
Uma das  mais  impressionantes
inexperiente igreja. A  mentira  e o  engano
e x p r e s s õ e s  de amor  e unidade entre os
nã o  seriam tolerados dentro  da
primeiros membros  da  igreja  de
comunidade cristã, porque o mentir a um
Jerusalém, surgiu quando vários irmãos
resolveram vender suas propriedades irmão  importa  em estar mentindo ao
particulares, para ajudar no sustento de Espírito Santo que nele habita, e a mentira
irmãos necessitados. entristece o Espírito da verdade. Observe
Mas essa feliz comunhão sofreu um a ligação contextuai entre Ef 4.25 e 4.30).
terrível impacto negativo na hora em que
Ananias não o d e  Atos 9 , naturalmente) EXPOSIÇÃO
e  s u a  esposa Safira, procuraram enganar
a igreja, e tombaram mortos aos pés de 1.   NÃO   M I N T A M   UN S  A O S  O U T R O S
Pedro.  V o c ê  se  lembra  de que os  dois
haviam vendido, sem coação alguma da 1 1 O  Mandamento
parte  do  grupo  de  cristãos,  uma O   mandamento  é claro:  Não  mintam
propriedade. Resolveram-como  era do uns   aos outros, visto que vocês já se
seu direito -  ficar com uma parte do preço despiram do velho homem com suas
e  contribuir  com a  outra parte para  o práticas e se revestiram do novo, o qual
ministério de assistência social. está  sendo renovado em  conhecimento,
O   problema  foi que  mentiram  à à imagem do seu Criador C\.
igreja,  afirmando  que o don ativo Portanto, cada  um de vocês  deve
representava a renda total da venda. O abandonara mentira e falara verdade ao
Espírito  Santo, zeloso pela pureza da seu próximo, pois todos somos membros
primeira igreja do N.T., revelou a Pedro o de  um mesmo corpo  Ef 4.25).
engano, e o próprio Espírito aplicou pena Mentir ao irmão é: contar a ele, como
d e  morte física ao  casal. verdadeiro, aquilo que sabemos serfalso.

LIÇÃO  07 NÃO  MINTAM,  C O N F E S S E M  os  SEUS  P E C A D O S   E  PERDOEM UNS Aos   OUTROS 23


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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

É fazer qualquer distorção da verdade. É veis. Qualquer forma de engano pre-


apresentar uma falsa imagem de nós judicará o seu ministério  mútuo.
mesmos ou de qualquer  coisa,  com o •   A  Bíblia  não nos  apresenta apenas
intuito de enganar (1 Jo 2.4; At 5.1 -9; R m um  mandamento  negativo. Em Ef
16.17-18). 4.25,  29 notamos que temos a res-
Tipos  comuns  de  mentiras: Falsas ponsabilidade positiva de falar de tal
acusações contra o próximo (Mt 5.11; Pv modo a verdade, que outros mem-
6.19); Mentirinhas ou mentirolas (At 5.3- bros  do Corpo sejam edificados.
4); Enfeitar ou  exagerar a verdade  (Pv Guardando no coração a palavra [de
30.6); Gabar-nos de coisas que realmente Deus]  S1119.11), o cristão será ca-
não fizemos (Pv 25.14 é negativo; Rm pacitado, cada vez mais, a encher a
15.18  dá um   exemplo  positivo); sua conversa de tudo o que for ver-
Racionalizar ou desculpar o pecado, quer dadeiro (Fp 4.8).
da  gente,  quer  do  próximo  (Pv  17.15; •   Não se  esqueça disto: para  que o
24.12); Diminuir ou subestimar o  caráter
ou  as  ações  do próximo (Pv  17.15); grupo  de
mundo, cristãos
 um  tenha,
 testemunho   diante do
autêntico, é
Brincadeiras e trotes que enganam e preciso  que nos apeguemos, de todo
prejudicam  o  próximo  (Pv  26.18-19); o coração, à verdade
Deixar de cumprir promessa feita a Deus É porque precisam ser preservados o
ou ao próximo (Ec 5.4-6; Tg 5.12) mútuo amor, a sinceridade e a fidelidade
  O que  isso   implica para  o  dia
1.2. do  Corpo de Cristo, que recebemos a
a-dia dos  cristãos? ordem  de não mentirmos uns aos outros.
O  mandamento  de que  nós,  os Uma só mentira pode lançar as sementes

cristãos,  não  devemos mentir  uns aos da   dúvida Para 


membros.   ceticismo
e doque o  Corpo entre   os
funcione
outros,  tem, pelo menos,  as  seguintes
implicações: ininterruptamente em amor, é preciso que
•   Os  cristãos devem  ser  sinceros  e todo  cristão  possa contar  com a
abertos em todos os seus contatos sinceridade  total  dos outros. A vida do
sociais. Na batalha espiritual contra C o r p o   e o seu testemunho de Cristo,
o Diabo - o  enganador e pai da  men- dependem, em grande parte, da nossa
tira -  todo cristão precisa se  vestir obediência a este  mandamento.
da armadura de Deus, para poder fi-
car firme contra as ciladas do diabo 2.  CONFESSEM   OS  S E U S   P E C A D O S
 Ef  6.11).  Essa armadura começa UNS  A O S O U T R O S
justamente pelo cinto da verdade (v.
14). Disso se podem tirar duas con- O mandamento é bastante objetivo e
clusões:  (1) Quem não se apega à claro:  Portanto confessem  os  seus
verdade, não é protegido pela arma- pecados uns os outros  e orem u n s pelos
dura de Deus. (2) Quem estiver outros  para serem curados (Tg 5.16),
"protegendo"  a sua  reputação etc., Confessar os pecados uns aos outros
pela  mentira,  ficará tristemente é  reconhecer, em comunicação com outros
desprotegido diante do inimigo. cristãos, os pecados que temos cometido.
•   Para o bom  funcionamento do Cor- Esse reconhecimento  verbal é  sinal
po  de Cristo, é essencial que os externo  da  nossa tristeza  interna  pela
membros sejam honestos e confiá- ofensa cometida. Dá a entender que temos
  L I Ç Ã O  07 • NÃ O MINTAM C O N F E S S E M  os  SEUS  P E C D O S E  P E R D O E M UNS Aos   O U T R O S
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a intenção de mudar, e que desejamos a certo  é que o culpado procure reconciliar-


reconciliação  co m  aquele  que foi se  com o ofendido, pela confissão. Dessa
prejudicado. Entende-se  que tal maneira, o irmão que pecou é restaurado,
reconhecimento diante dos irmãos seja a paz da  igreja  é  garantida  e o bom
precedido  ou  acompanhado  por  igual testemunho diante do mundo é mantido.
confissão do pecado a Deus ver Salmo Além   dessas considerações, também é
51, por exemplo). Leia Atos  19.18-20 fato  que a mútua confissão dos pecados
O cristão deve confessar os seus pe- torna  possível que os  cristãos se  edifiquem
cados a outra s) pessoa s) quando ele: uns aos outros de maneira mais eficiente
2.1.  ...  tenha ofendido  um irmão  em e   orem  uns  pelos outros  com  mais
Cristo, com o resultado de que o relacio- conhecimento de causa.
namento entre os dois seja prejudicado
ou rompido pelo ressentimento M15.23- 3.   PERDOEM-SE MUTUAMENTE
24). Nesse caso,  faltoso deve confes-

sar unicamente a esse irmão Mt 18.15). Deus  não


aprovação   pode
o meu   contemplar
pecado. com
Os seus olhos
2.2....  tenha sido aconselhado pelos
líderes da célula ou da igreja que tenham são puros demais para olharem  o  mal,
autoridade espiritual sobre ele Mt 18.16; como  afirmou Habacuque  em  He   1.13.
Tt  3.10-11). Ele deve confessar a esses Mesmo assim,  Ele tomou a iniciativa de
líderes e também a qualquer pessoa que me  oferecer perdão por meio de Cristo.
saiba te r  sido prejudicada pelo pecado em Quanto mais eu medito nesse perdão e o
questão. valorizo, mais aprendo a oferecer  perdão
àqueles que me tenham prejudicado.
2.3....  tenha cometido algum pecado
que tenha prejudicado a paz, a  unidade 31 O  m nd mento
ou o testemunho público do grupo inteiro. Livrem-se  de toda  amargura
Ele  deve confessar ao grupo reunido, sob indignação e ira gritaria   e calúnia bem
orientação dos líderes Ef 4.3; 1Tm5.19- como de  toda maldade. Sejam  bondosos
20; Mt 18.17). e compassivos  uns para com os outros
2.4.... queira obter o auxílio de um ir- perdoando-se mutuamente assim como
mão muito chegado -  discipulador ou par- Deus  os perdoou  em Cristo  Ef 4.31-32).
ceiro de oração -  para vencer determina- E na carta quase paralela, escrita aos
da prática pecaminosa. A Bíblia não man- cristãos de Colossos;  Portanto como
da especificamente que se faça isto, mas povo escolhido de Deus santo e amado
tal uso da confissão pode trazer resulta- revistam-se  de  profunda  compaixão
dos benéficos, dentro de uma amizade ca- bondade humildade mansidão  e
racterizada por muita confiança e presta- paciência. Suportem-se uns aos outros e
ção de contas. perdoem  as  queixas  que  tiverem  uns
A   mútua confissão de   pecados  é de contra  o s outros Perdoemcomo o  Senhor
muito valor para restabelecer e  reforçar lhes  perdoou  Cl 3.12-13).
relacionamentos entre aqueles cristãos Perdoar a outro cristão que me tenha
que tenham sido prejudicados  por ações maltratado  ou ofendido,  significa, por um
ou atitudes negativas. Todo cristão deve lado,  que  deixarei  de  considerar essa
esforçar-se ao máximo para não pecar pessoa com desprezo ou  ressentimento;
contra os irmãos. Mas quando, apesar de e por outro, que terei compaixão dela,
tudo, tais pecados forem cometidos,  o abrindo mão de toda ideia de me vingar

L I Ç Ã O   07 • NÃO  MINTAM C O N F E S S E M   os   S E U S P E C A D O S  E  P E R D O E M  U NS Aos   O U T R O S 25


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daquilo que me fez ou de  fazê-la sofrer impossível perdoar num caso des-


pelas consequências do seu ato. ses. O Dr. Manford George Gutzke,
A   razão  pela  qual devemos perdoar em  seu iivro Palavras Chaves da Fé
aos   outros, é que  Deus já nos perdoou. Cristã, p. 68, tem o seguinte a dizer
Quando transgredimos a vontade dEIe e sobre  o assunto: O termo perdão é
o   ofendemos,  Deus não reagiu com de  uso frequente em nossa lingua-
espírito de vingança. Pelo contrário, teve gem, mas pergunto-me, quantos de
compaixão de nós e nos enviou o Seu nós  já paramos para pensar em seu
Filho, para morrer pelos nossos pecados real significado? Já procuramos pen-
e  reconciliar-nos  com o Pai (Mt 6.14-15). sar no que de  fato acontece quando
perdoamos? A  essência d e perdoar
3.2 Na  prática, como isso se aplica é dar, doar. A s, duas últimas sílabas
a nós?
do vocábulo dizem exatamente isso.
O  mandamento  de nos perdoarmos
Quando perdoamos  alguém,
mutuamente   tem  várias implicações.
exoneramo-lo, damos-lhe quitação do
Vamos pensarem algumas: mal que nos fez. Renunciamos todo
•   Perdoar  ao  próximo  não é facultati- direito ou intenção de um ajuste de
vo. Os perdoados pelo Senhortêm a contas com ele. Abrimos mão do di-
obrigação de perdoarão próximo (Lc reito e do privilégio de tirar uma des-
17.3-4; leia, também, a parábola do forra. Se perdoamos alguém, dispen-
credor  incompassivo, Mt 18.23-35). samo-lo do que lhe podíamos fazer.
•   O perdão deve ser sincero, decora-
ção, como disse Jesus em Mt 18.35.
É mais do que simplesmente pronun- ON USÃO
ciar as palavras:  Você está perdoa-
do .  É querer ministrar  à pessoa a Deus quer que perdoemos, mesmo que
mesma qualidade  de  misericórdia o  irmão  não  tenha cumprido  a sua
que nós recebemos de Deus. obrigação de confessar e pedir perdão. É
claro  que a  comunhão  somente  será
•   O irmão que perdoa tem a obrigação
perfeitamente   restabelecida quando ele
adicional  de fazer todo  o  possível
reconhecer e pedir perdão pelo erro. Mas
para trazer de volta o ofensor ao ca-
você, com a sua atitude perdoadora, abre
minho  da  obediência  e a um bom
a  porta para isso.  No que  depender de
G16.1). de saúde espiritual (Lc  17.3;
estado vocês,  façam todo o possível para viver
em paz uns com os  outros  (Rm  12.18,
•   Perdoar a um irmão, é mais um ato
BLH).
da  vontade  do que das  emoções.
Devo perdoar ao irmão quantas ve- PONTOS  PARA  DISCUTI R
zes  ele me prejudicar, quer me sinta
ou  não, emocionalmente disposto a Como a  mentira  pode  prejudicar a
vida  da  igreja?
fazê-lo(Mt 18.21-22).
Qual o  limite da confissão de peca-
•   Muitas vezes uma pessoa diz: Per-
do  entre irmãos?
doar  é esquecer .  Depois, por não Quais são as  exigências  que devo
conseguir se esquecer do mal que a f a z e r  ao meu  irmão,  a n t e s  de
outra pessoa lhe fez, chega a acre- perdoá-lo?
ditar que é urn caso perdido; que é

  L I Ç Ã O  07 NÃO MINTAM, CONFESSEM  os SEUS  P E C D O S E  PERDOEM  UNS Aos OUTROS


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E d i f iq u e m s e   e  E n s i n e m
U n s   a o s  O u t r o s
TEXTOS   SEGUND
L E I T U R A   DIÁRIA
E d i f i c a ç ã o  e C re s c im e n t o  E f 4.7-16
BÁSICOS TERÇ C r is t o E d if ic a   a S u a Igreja  M t  16.13-20
QU RT O  C o n te ú d o d o E n s i n o  T m   3.14-17
R o m a n o s  14.19  e QUINT A  R e s p o n s a b i lid a d e d o s que E n s i n a m   l  C o 3.10-17
Colosse nse s3 .16 SEXT A  G ra ç a E d u c a d o r a  T t  2.11-15
SÁBADO: O  D e v id o U s o d o s  D o n s  R m   12.1-8
O  E di f íc i o d e  D e u s  E f  2.19-22

O B J E T I V O   D A  L IÇÃO:
Entender   a necessidade de contribuir   para  a edificação e o crescimen to da  Igre/o.

verdadeiramente  para  a maturidade  (1 C o


INTRODUÇÃO 8 . 1 b ,  Cartas  às Igrejas  Novas .
Q u a n d o a f i r m a m o s   q u e   algo  e s t á O s  mandamentos destas próximas
li çõ e s m o s t ra m c o m o to d o s   n ó s ,
s e n d o   e dificado ,  q u e r e m o s d i z e r  q u e
motivados pelo   amor,  podemos ajudar  e
está  s e n d o  f u n d a d o ,  c o n s t r u í d o  o u
encorajar nossos irmãos   a  viver para  a
le vantado. O  N.T. e mpre ga o verbo  edificar
para se referir àqu ilo q u e Je sus prome teu glória  de   D e u s.
f a ze r   com a sua Igreja (Mt 16.18;  1 C o
3 . 1 0 ;   Ef  2.20-22;  1   Pé  2 . 5 ) .  O  v e r b o EXPOSIÇÃO
também se aplica co m  refe rência àq u e le
processo   c o n t í n u o q u e d e v e a c o n t e c e r 1.  EDIFIQUEM SE UNS AOS O U T R O S

com cada membro do Corpo; isto   é,  o


J e s u s n ã o se co n fo rm a co m a  e te rna
processo de ser  de senvolvido e  fortale cido
infância  de  mu itos cristãos. Aq u ilo q u e  Ele,
p a r a v i v e r   d e   m o d o c a d a  v e z  mais
Cabeça  do C orpo, de seja para a Sua igre ja,
agradáve l a De u s (1 C o  8.1; 10.23; 14.3-
4, 17;  C l 2.7;  1 Ts 5.11;  Jd  20). é q u e   todos alcancemos   a unidade  da fé
e d o  conhecimento   d o  Filho   de  Deus,  e
Um dos   principais  m e i o s  q u e   D e u s cheguemos   à   maturidade,  atingindo   a
e s c o l h e u p a r a   a  e d i f i c a ç ã o  d o S e u med ida da plenitude de   Cristo  (Ef 4.13 .
povo,   é o ministério mútuo. Os cristãos So m e n te   po r cre s ce rm o s  na maturidade
d e v e m e d i f i c a r   u n s a o s  o u t r o s .  O s espiritual,  é q u e  alcançaremos o  supre mo
relacionamentos  marcados pelo amor- alvo   da igreja,  o u se ja, a glória de   D e u s.
c o n v e r s a m o s s o b r e e l e s   n a s  l iç õ e s P a ra q u e o g ru p o  inteiro  c r e s ç a e m
a n t e r i o r e s   -  s e r v e m  de  ba s e   a  e s se direção  à  maturidade,  o s  m e m b r o s
ministério  de mútua edificação. Aliás, o d e v e r ã o   fortalecer, ensinar, encorajar,
amor está inseparavelmente ligado   ao aconselhar e ale grar uns aos ou tros. Tu do
processo   da  edificação cristã.  Po r  isso, s e r e s u m e n a q u e l a s   palavras de   Paulo
Paulo  a f i r m a :  ó o  amor  contribui ao s  e fésios: Edifiquem-se uns  aos outros.
LIÇÃO 0 8   •  EDIFIQUEM SE   E  ENSINEM   UNS  A O S  O UTROS  

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1.1.  O  mandamento valer do ministério de outros irmãos. Todo


Em  duas ocasiões Paulo apresenta a membro da igreja recebeu de Deus uma
mesma ordem do Senhor: habilidade  e um  ministério,  que são
Por isso, exortem-se e edifiquem se essenciais  à  edificação  de  outros
uns aos  o u t r o s como  de  fato vocês membros Ef  4.16).  Por isso é que o
estão fazendo  1 Ts  5.11).  Por  isso, Espírito Santo dá tanta ênfase, em nossos
esforcemo nos  em promover  tudo dias, à formação de pequenos grupos ou
quanto conduz  à paz e  à  e d i f i c a ç ã o células,  onde  os  membros  da  igreja
mútua  Rm 14.19). possam edificar-se uns aos outros.
Edificarmo-nos  uns aos outros é um 1.2.2.  Todo  cristão  pode  edificar
processo geral de interação entre nós, os alguém.  Por  causa  da  presença  do
cristãos, no qual cada um, pelo ensino ou Espírito Santo nele, nenhum cristão é tão
pelo  exemplo,  ajuda  os  outros a formar fraco  ou tão ignorante que nada tenha a
um  caráter  e um  modo  de  viver, contribuir. Por outro lado, nenhum cristão
semelhantes  aos de  Cristo.  Veja  os é  tão forte e instruído  que não precise do
exemplos positivos e negativos -  At 9.31; auxílio dos seus irmãos para crescer na
1 Co 7.35;  2 Co 12.19; 1 Co 8.10-11). graça  e no  conhecimento d o  Senhor 2  Pé
É mais fácil usar do que definir o termo 3.18; Ef 4.16; Fp 3.12; Ef 6.18-20).
edificar.   Quem se interessa por edificar 1.2.3. Para edificar ao irmão, você deve
ao irmão em Cristo, deixará de fazer ou procurar conhecê-lo bem, a fim de que toda
dizer alguma coisa que possa derrubá-lo palavra falada seja  a que for útil para
ou enfraquecê-lo, induzindo-o a pecar. edificar os  outros conforme   a  necessidade
Evitará toda a crítica destrutiva e as ações ...   Ef 4.29). É nos pequenos grupos que
que possam ofendê-lo. os  cristãos podem ficar se conhecendo e
Mas  edificar  é bem  mais  do que se  edificando de modo eficiente e eficaz.
simplesmente evitar  de  prejudicar  ao 1.2.4. Para edificar a um irmão, você
irmão.  Devemos, ativa  e  positivamente, terá,  às vezes, que sacrificar os seus
procurar oportunidades para ajudá-lo  a próprios  desejos e preferências  Rm 15.2).
crescer e se desenvolver espiritualmente. Será, porém,  um  sacrifício  bem
Phillips  traduz  Rm  14.19  da  seguinte recompensado, porque essa expressão de
maneira:   Concentremo~nos,  pois,  nas amor fará  com que o  Corpo todo seja
ações que possam originara harmonia e beneficiado pelo resultante crescimento
o  desenvolvimento do  caraterde cada um  EÍ4.16).
de   nós.  Não poderemos nos contentar
1.3. Meios para a edificação
com  o  fato apenas  de não  estarmos
Existem  vários meios  de que os
atrapalhando   o  progresso dos  irmãos;
cristãos podem  lançar  mão,  para
deveremos, isto sim, promover ativamente
mutuamente se edificarem. Todos esses
o seu desenvolvimento.
meios têm a ver, de um modo ou de outro,
1.2. Como isso se  aplica   a  nós? com a Palavra de Deus, quer ensinada ou
Este mandamento de nos  edificarmos compartilhada; aplicada  a  determinada
uns  aos outros, encerra várias verdades. situação ou demonstrada na vida prática.
Entre elas: As  pessoas, ouvindo por meio dos irmãos
1.2.1.  Para  que o  cristão possa a voz do Pai e aplicando pessoalmente o
desenvolver em sua  vida  o caráter e o que Ele disser, serão edificadas na sua fé
comportamento de Cristo, ele  terá de se  At 20.32; Jd 20).
28 L Ç Ã O   08 •   EDIFIQUEM-SE  E E N S IN E M U N S  A OS  O U T R O S

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Merecem destaque  as  seguintes terão   maior capacidade  do que  outros,


maneiras de se ministrar com base na para ensinar. São os que receberam do
Palavra, porque elas contribuem de modo Espírito Santo  o dom de  ensinar.  Os
especial à edificação dos irmãos: possuidores desse dom poderão receber
Profetizar  1  Co 14.4 , Ensinar  1 Co do s  dirigentes da igreja a incumbência de
12.28; 14.26), A n im a r  At 11.23), Cantar beneficiarem   uma larga  faixa  dos
salm os, hinos e  cânticos espirituais  Cí membros pelo ensino.
3.16; Ef  5.19),  Usar qualquer dom Muitos não recebem o dom de ensinar.
espiritual relacionado  com o falar  1 Pé Mas isto não anula, de maneira alguma, a
4.10-11a) responsabilidade  que  todos temos,  de
O mandamento  Edifiquem-se uns aos ensinarmo-nos uns aos outros. Quando um
outros  é de profunda importância à igreja. irmão, dentro do ambiente de pequeno
Fortalecidos dessa maneira, os membros grupo, compartilha  com simplicidade algo
do grupo serão cada ve z mais enraizados que  o Senhor  lhe ensinou, isto pode  ter
...  nele,  firmados  na fé,  como foram   valioso impacto sobre  as vidas  dos
ensinados,  transbordando de gratidão  C l um
outros. Nas reuniões de pequeno grupo, a
2.7).  Haverá unidade e santidade de vida, presença de pessoas que tenham o dom
e   a  alegria  e paz dos  membros atrairá de   ensinar  será  útil.  Entretanto, essas
outras  pessoas para serem acrescentadas pessoas  não deverão dominar a reunião e
ao  Corpo. Quando a igreja cresce de modo concentrara atenção em palestras suas.
qualitativo,  ela  também transborda  de O Espírito Santo deseja habilitar todos para
modo a se edificar quantitativamente At que  contribuam  com  algo para  as vidas
9.31). do s  outros. É por isso que o mandamento

éoutros,
  dirigido   a  todos:
  confira At
  Ensinem  uns aos
 18.24-26).
2 . E N S I N E M   U N S  A O S  O U T R O S

Edificar uns aos outros requer a prática 2 2 Como isso se  aplica  a nós?


do ensino. Vejamos o mandamento: Pelo  menos  as  seguintes verdades
acompanham  de perto este mandamento:
2 1 O  m a n d a m e n to
2.2.1.  Para poder instruir a outros, o
  Habite ricamente em  vocês a palavra
cristão precisa esforçar-se no sentido de
de  Cristo; ensinem  e aconselhem-se u s
aumentar, continuamente, o seu conheci-
  os outros  com toda a sabedoria, e
mento prático da Palavra.
cantem  salmos,  hinos e  cânticos
espirituais   com gratidão  a Deus em seu 2.2.2.   Todos os cristãos têm o privi-
coração C\3.-\6).
légio e a obrigação de ajudar outros a com-
Ensinarão irmão é mostrar e explicar preender  e  aplicar  a  Palavra  de  Deus.
a ele princípios  da  Bíblia,  de modo  que Embora haja alguns especialmente dota-
ele   os  entenda  e  tenha possibilidade  e dos para esse tipo de ministério, o Espíri-
vontade de aplicá-los na modificação do to Santo pode ajudar todos a compartilhar
seu  comportamento. com os irmãos aquilo que aprenderam.
Este mandamento incentiva todo 2.2.3.   Porque o caráter e o  compor-
cristão  a  procurar oportunidades para tamento do cristão têm de basear-se nos
ajudar  os irmãos  a aprender,  com base princípios das Escrituras, o ensino é um
nas Escrituras, as mesmas coisas que ministério fundamental para a edificação.
eleja aprendeu. É claro que certos cristãos Tanto o encorajamento como também o
  Ç Ã O 08 •  EDIFIQUEM-SE E  ENSINEM   UN S  AOS  OUTROS  
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

aconselhamento, dependem da pressupo- estes  se sintam incentivados e  capacita-


sição de que a pessoa visada já recebeu dos  a interiorizar e vivenciar as verdades
ensinamentos bíblicos sobre a atitude em ensinadas.
questão.
2.2.4.   O ensino pode ocorrer dentro   ON LUSÃO
de  situações as mais variadas, como, por
exemplo: reuniões da célula (1 Co 14.26; O  ensino (que pode, como vimos, ser
At  20.20,  ... ensinei-lhes  ... de casa em ministrado  de maneira bem pessoal e
casa); celebrações gerais da igreja (At informal), é de suprema importância para
2.42a, ensino dos apóstolos); ou circuns- que os cristãos possuam alicerces bíblicos
tâncias quase  totalmente  informais (At sobre os quais desenvolvam padrões
18.24-26; 20.20). cristãos  para  a  vida.  Quanto mais  os
Temos de valorizar as oportunidades membros do grupo forem procurando
informais Não foi em sala de  aula  que conhecer e aplicar os princípios revelados
você  aprendeu  a  amarrar  os sapatos,
trocar  um pneu, pagar o imposto de renda nas Escrituras, nessa medida todos serão
capacitados a se tornar mais semelhantes
ou expressar o amor pelo cônjuge. É por a Jesus (Cl 1.28). Ao mesmo tempo, serão
seguirmos o exemplo de alguém a quem habilitados  a  praticar,  de  maneira
respeitamos, quase sempre em situações satisfatória, toda boa obra  2 Tm 3.17).
não-formais, que aprendemos as coisas
que   mais  modificam  o  nosso
comportamento.
2,3,  Qualificações  fundamentais PONTOS  PARA DISCUTIR
para se ensinar
Basicamente,  duas coisas se requer O  que a figura do edifício nos ensi-
dos que devem ensinar: na  sobre a  natureza  da  Igreja?
Qual  a  responsabilidade  daqueles
2.3.1.  Uma aptidão para compreender que  ensinam   na  Igreja?
a Palavra de Deus (Cl 3.16); Qual  o  conteúdo da edificação e do
2.3.2.   Sabedoria na comunicação ensino?
das verdades bíblicas aos outros, para que

SO P  - DlSCIPULADO -  Paulo Solonca

O disc/pu/ado é uma fer-
ramenta comprovadamenfe
eficaz para o crescimento
saudável da  igreja
Faça sua igreja  crescer

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30 LIÇÃO 08 •  EDIFIQUEM-SE  E  ENSINEM  UNS  AOS OUTROS


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E n c o r a je m s e   e   A c o n s e l h e m
U n s   A o s  O u t ro s
LE I T U R A   D I Á R I A
SEGUND E n c o r a j a i - v o s   U n s  A o s O u tr o s   l  Ts  5.11
TEXTO
TERÇ O  P o d e r d a   P a l a v r a   SI 19
BÁSICO QU RT A  E x c e l ê n c ia  d a P a la v r a SI 119
H e br e us  3.12-13 QUINT O   G ra n d e C o n s o la d o r  J o  14.16 26;   15.26;  16.7
SEXT B a r n a b é E x e m p lo d e  E n c o r a ja d o r -A t  4 . 3 6 - 3 7 ;   11.25-26
SÁBADO: P a l a v r a s  de   E n c o r a ja m e n t o   l  Ts   5.1-11
E s t i m u l a n d o   U n s  A o s  O u t ro s   H b  10.19-25

OBJETIVO DA LIÇÃO:
Decidir  ser um  enco ro/ac/or dos  seus  irmãos

INTRODUÇÃO EXPOSIÇÃO
A  respeito d e  certo ovem seminarista, 1. ENCORAJEM-SE  U NS  AOS
um dos professores opinou: Ele é bom OUTROS
rapaz, mas o que lhe falta é motivação .
Entretanto, esse professor nada fez para Encorajem uns aos outros é a ordem
chamar  o  jovem para junto  de  si,  em d e   Deus,  em sua Palavra.  Vejamos  os
obediência ao mandamento, Aceitem se detalhes:
u ns   aos  outros Também, nada fez para 1 . 1 .   O  mandamento
fortalecer   a motivação do seminarista, Cuidado, irmãos, para que nenhum de
como indica  o  presente mandamento,
vocês  tenha coração perverso e incrédulo,
Encorajem   uns aos  outros. Será que  você
que se afaste do Deus vivo. Ao contrário,
já cometeu, com relação a outra pessoa,
e n c o r a j e m - s e  u n s ao s  outros todos os
o mesmo descuido daquele professor?
dias, durante o tempo que se chama hoje ,
Em  todo grupo  de  cristãos  e em
qualquer momento, poderemos encontrar de modo  que  nenhum  de  vocês seja
endurecido  pelo  engano do pecado (Hb
pessoas  que  enfrentam provações  e
3.12-13).
problemas. Alguns desses irmãos sabem
Por  isso,  exortem-se  e edifiquem-se
o   que fazer, mas sentem hesitação ou
uns aos outros como de fato vocês
resistência para com o padrão bíblico de
estão  fazendo  (1Ts 5.11)  (Novo
comportamento.
Testamento Vivo:  animem-se uns aos
Um sofre emocionalmente  por causa
de  uma  doença  ou de uma  morte  na
o u tr o s .
família; outro tem o lar ou o emprego cheio
Encorajarmos   uns aos outros  é um
de problemas. Seja qual for o motivo  da tríplice ministério  em que:
tentação ao desânimo, a Palavra manda •   exercemos pressão positiva  un s
que  n os  edifiquemos   mutuamente por  no s sobre os outros no sentido de prati-
encorajarmos uns aos  outros. carmos os princípios da Palavra;

L I Ç Ã O   09 •  E N C O R A J E M S E   E A C O N S E L H E M   UNS Aos   O U T R O S  


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•   a n i m a m o n o s m u t u a m e n te  p or ce r   as  necessidades?  E como  se  pode


meio  do que a Bíblia  diz; conhecer as necessidades, sem que se
•   nos  c onsol amos  uns aos out ros consiga   um  profundo conhecimento  da
por aplicarmos as verdades da Bí- pessoa, como esse que surge dentro da
blia aos nossos problemas. comunhão da célula ou grup o fam iliar?

de   Por   meio
David dessa  definição,
  Kornfield,   da autoria
  você vê que a  ideia 1.2.4.  O encorajame nto pode aconte-
cer   em qualquer situação onde existam
básica do mandamento é que devemos, relacionamentos pessoais entre irmãos.
dentro dos estreitos laços da comunhão, Paulo, por exem plo, encora jou Timóteo e
ajudar-nos uns aos outros a nos valer do s muitas ou tras pessoas, por meio de car-
recursos que o Pai oferec e para o nosso tas. E ntretanto, ele preferia  fazê-lo face-
dia-a-dia.  Veja alguns exemplos:  R m a-face:  Anseio  vê-los, a fim de com parti-
15.30; Fm 8-11; At 11.23; 2 Co 2.6-7. lhar com  vocês algum  dom  e spiritual, para
12 Com o isso se aplica a  nós? fortalecê-los,  isto é, para que eu e vocês
  ncorajem   outros
  uns aos   é um sejamos  mutuamente e ncorajados pela fé1
mandamento que encerra verdades como  Rm  1.11-12).
as  seguintes: 1.3. Situações  qu e podem requerer
.,2.1.  Os cristãos precisam  da ajuda o  encor j mento
do s  irmãos  no viver diário. Alguém pode A l g u m a s   e x o r t a ç õ e s  típicas,
querer dar uma impressão de  "muito espi- entregues à Igreja Primitiva, podem tornar-
ritual" afirmand o: 'Todo o m eu auxílio vem se   necessárias também nas situações
diretamente do Senhor; não preciso dos que nós  enfrentamos. Irmãos foram

irmãos".  Mas o fato é que tal afirmação encorajados a:


seria  antibíblica. O  Senhor manda  que fa- •   Orar Rm 15.30; 1 Tm   2.1-8;  Hb
çamos e recebamos exortações. 13.18-19)
1.2.2. A exortaç ão se baseia, não •   Evitar falsas doutrinas  e  falsos m es-
num currículo pré-estabelecido , e  sim, na tres  (Rm 16.17; 1 Tm 1.3)
necessidade da pessoa em dado mom en- •   Evitar divisões 1 Co  1.10; Jd  17-19)
to. Pode ser que o irmão precise ser pres-
•   Parar de brigar, voltando  a ser  ami-
sionado a  fazer o que é certo, ou anima-
gos   Fp 4.2)
do, ou  consolado. A palavra de exortação
será  confo rm e a necessidade Ef 4.29). •   Seguir  o  exemplo  de   alguém   co m
vida cristã  modelar  1 C o 4.16)
Nada mais frustra nte do que ser exortado
sobre  algo inaplicável à nossa situação •   Reconhecer a  autoridade espiritual
Por  isso, devem os pedir ao Espírito San- dos  obreiros  1 C o 16.15-16)
to que nos dê sabedoria para a situação •   Perseverar até completar determina-
específica. da  tarefa  2 Co 8.6)
1.2.3.  Para poder enc orajar direito o   Consolar  os  atribulados ou enlutados
seu   irmão, o cristão terá de se  envolver  2 C o 1.4-6; 1Ts 3.1-3; 4.18)
ativamente   na  vida desse irmão —  coisa •   Levar a vida a sério, trabalhar inten-
que  aco ntece com mais naturalidade e pro- samente, ser obedientes aos  patrões
fundidade dentro  do  pequeno grupo. A não (Tt2.6;1 Ts  4.10-12;  Tm 6.1-2)
se r  por  revelação sobrenatural, como  é •   Se  reunir,  co m   regularidade, para
possível exortar alguém, sem lhe conhe- adoração  e m inistério  Hb 10.25)
  L I Ç Ã O  09  •  E N C O R A J E M S E   E  A C O N S E L H E M   UNS Aos  O U T R O S
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•   Se abster das paixões carnais  e do aos   outros  co m   toda   a   sabedoria e


endurecimento  do pecado (1  Pé 2.11; cantem  salmos hinos  e  cânticos
Hb  3.13-14) espirituais com gratidão a Deus em seu
•   Progredir na prática do amor frater- coração  (Cl 3.16).
nal (1  Ts 4.9-10) Aconselharmo~nos   uns aos   outros   é
 alta um   ministério disciplinar,  no  qual  um
•   Viver de receberam
ção  que modo digno da  1 Ts voca-
 (Ef 4.1;  2.11 - cristão chama   a atenção  de  outro pelas
12). suas atitudes   ou  práticas perigosas  ou
O  encorajamento   mútuo  é uma maneira pecaminosas, ou as suas obrigaçõe s não
muito   útil  de  levarmos  os  membros  do cumpridas.  Ao mesm o tem po, aquele que
Co rpo a viver de modo digno de Cristo. O aconselha oferece instruções corretivas
grande alvo do cristão é ser semelhante a que  ajudem e animem  aquele  irmão a
Cristo. Por nos   encorajarmos uns aos afinar a sua vida com a vontade de Deus
outros somos  ajudados a nos aproximar (1 Co  4.14; 5.1-2; At 20.30-31)
 alvo.
desse
se  tornarão  Os  efeitos
visíveis  do   encorajamento
ao mundo, ao notarem Encorajar
lhantes   e  aconselhar
  quando   são  seme-
  representam nosso
o   nosso crescimento  na  santificação. envolvimento na vida da pessoa que será
Assim, o testemunho da igreja perante o animada  u advertida.
mundo, a respeito d e quem é  Jesus, terá Encorajar   ê   diferente de  aconselhar.
cada  vez  mais autoridade. Encorajará quando   a exortação incentiva
a progredir na direção ce rta; ao passo que
2.  A C O N SEL H EM - SE  U S AO S ao aconselhar a advertência  aponta o erro
OUTROS que e stá sendo cometido, a fim de que a

Quando viramos   as  costas para  a pessoa


encorajamento se corrija. Após  po.de
  novamente a correção,
 entrar emo
vontade revelada de  Deus, podem os ter a ação, para confirmar  o irmão  na  prática
certeza de que Ele nos tratará como a do bem. Ilustração   - uma bateria:  O
filhos, disciplinando-nos   Hb 12.7). E por e n c o r a j a m e n t o   é o  pólo positivo;  o
causa do grande valor que   Ele  dá aos aconselhamento é o negativo.
relacionamentos, muitas vezes  o  Senhor
operará através de outro(s) irmão(s) para 2.2.  Como isso  s e  aplica  a  nós?
nos  trazer de volta  à conformidade  com Aconselhem  uns aos  outros   é um

os princípios
a da sua P
  Bíblia fala  quando alavra.
  diz que É  disto
os  que
 cristãos mandamento   que  encerra  os  seguintes
aspectos:
devem   aco nselhar-se uns aos outros. 2.2.1.   De  maneira alguma podemos
2.1. O mandamento imaginar  que ficamos totalmente livres dos
Aos   cristãos de  Roma,  o apóstolo efeitos  da velha natureza pecaminosa  (o
Paulo  afirma:  M eu s ir m ã os eu m es m o   EU ). Pecamos,  às vezes,  por ignorân-
estou convencido de que vocês estão cia; mas outras vez es, voluntária  e cons-
cheios  de  bondade  e  plenamente cientemente.   Enfrentamos, portanto, pro-
instruídos sendo capazes  de  aconselhar blemas causados pelos nossos pecados.
se uns aos   outros   R  m 15.14). Outras vezes,   de ajudar irmãos  a
Na  carta aos colossense s, ele manda: se  livrarem   dostemos
  seus pecados.
Habite ricam ente em vocês a palavra de 2.2.2.  No ssos irmãos precisam aju-
Cristo;  ensinem   e   aconselhem se  u ns dar-nos a recon hece r e vencer os nossos
LIÇÃO  0 9 •   ENCORAJEM-SE E ACONSELHEM UNS Aos   OUTROS 33
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pecados, negligências   e problemas.  Eu, 2.2.5.  O  aconselhamento inclui três


agindo isoladamente, posso chegar a acre- elementos:
ditar de tal modo nas minhas próp rias ra- •   Um problema a ser resolvido, ou obs-
cionalizações, que chegue a me arraigar táculo  a ser vencido. É algo que não
na  resistência  e na  desobediência para vai bem na vida do irmão a ser acon-
com  a vontade de Deus. Ou pode aconte- selhado   ou uma atitude negativa  a
cer  que eu simplesmente não enxergue o ser vencida, não pela ameaça,  mas
erro   das  minhas ações. Agradável  não por influenciar o pensamento do ir-
será,  mas a advertência da parte de um mão. O  aconselhamento tem o pro-
irmão, fará  com que o meu  pecado seja pósito de efetuar uma mudança na
identificado e me ajudará a venc ê-lo. atitude  e na conduta da pessoa.
  3 Lembre-se de que o aconse- •   O segundo elemento é a instrução
lhamento,  por mais que tenha de apontar que se oferece ao aconselhado, por
0  erro negativo,  é um   ministério  de meio  de palavras que procurem levá-
edificação.
levado  pelo Se um cristão
pecado  está sendo
a se  distanciar  do lo
dade assumir
 a
pelos seus  devida
 a responsabili-
problemas,  de acor-
Se n h o r   e dos  irmãos,  a  coisa mais do com a Palavra de Deus. Portan-
amorosa  e edificante que um irmão pode to, já tem os dois elem entos: um pro-
fazer, é  a dverti-lo. blema  da vida a ser resolvido, e ins-
  4 Jesus mostrou,   em   Mt  18.15- trução   oferecida  em  forma verbal.
17, o padrão a ser seguido. De acordo com Vamos ao  terceiro elemento.
esse trecho,   o  aconselhamento sempre •   O alvo do aconselhamento  é o mai-
deve seguir  a seguinte ordem crescente or  bem do aconselhado. Não acon-
de  envolvimento  e  aumento de volume : selhamos para descarregar a nossa
•   Aquele que notou o pecado adverte, própria   irritação,  causada pelas
sozinho e sem espalhar   fofoca,  ao estripulias do irmão. O aconse-
irmão  que  pecou. lhamento tem motivação altruísta,
•   Se o  aconselhamen to administrado n ã o e g o í s t a ,   M e s m o  sendo  o
por um só cristão não surte efeito, problema   do  irmão  bem   grave,  o
faz-se   outra tentativa, envolvendo aconselhamento ataca  o problema ,
mais dois ou três irmãos. oferecendo instruçõ es verba is, para
libertar   o  irmão  de tão  prejudicial
•   Se a admoestação
equipe feita positivo,
  não deu resultado por essa o domínio. Com o lemos em 2 Ts 3.15:
...contudo não o considerem como
grupo todo oferece   o seu  aconse-
inimigo mas  chamem  a  atenção  dele
lhamento coletivo ao faltoso.
como irmão.
São três níveis de advertência. Se a
pessoa resolve manter-se rebelde e 2.2.6. O aconselhamento  é um minis-
desobediente, depois   que  esses três tério de base bíblica. Entretanto, o me-
níveis foram esgotados,   a  única opção lhor conselheiro não será aquele que mais
bíblica  é a exclusão do rebelde (M t 18.17; fatos  souber d a Bíblia; e sim, a quele que
1 Co  5.11-13 . Note bem: A única atitude mais
de estiverapresentados
conduta obede cendonaaos princípios
Bíblia (Cará-
totalmente incompatível com os privilégios
de  membro do Corpo local é a rebeldia (1 ter x  conhecimentos).
Sm  15.22-23 . 2.2.7.   O aconselhamento exige que
  L I Ç Ã O   09 •  E N C O R A J E M S E   E A C O N S E L H E M   UNS Aos   O U T R O S
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

nos envolvamos profundamente nas vidas aprendermos como  aplicar,  em nossas


uns dos  outros.  O  lugar  por  excelência próprias vidas, os princípios de conduta
onde poderá acontecerisso é no  pequeno ali apresentados.
grupo ou célula. Parece evidente que Pau-
lo  está descrevendo a vida de célula quan- CONCLUSÃO
do escreve Cl 3.16.
2.2.8.   O aconselhamento pode acon- O   aconselhamento  ajuda o cristão
tecer em  particular ou em  reuniões de  cris- individualmente,  e o seu grupo, a se
tãos,  de  acordo com a natureza e a ex- manterem dentro do caminho que conduz
tensão do problema.  Mas de modo geral, à  semelhança  de  Cristo. Praticando  a
deve começar no plano particular, do um- advertência,  os  cristãos  se  ajudam
a-um. mutuamente  a vencer e a  evitar práticas
2.3.  Observações:  qualificações pecaminosas. Deixam  de  cair  na
para aconselhara irmão negligência   espiritual. Como resultado, o

Embora todos tenhamos a responsa- testemunho   da  igreja diante  do  mundo
bilidade de advertir alguém quando houver aumenta em poder e credibilidade, na
necessidade, os mais bem sucedidos se- medida em que o poder transformador de
rão  os que reunirem estas três qualidades: Cristo  se demonstra peia maneira santa e
amorosa como os membros vivem.
2.3.1.  Conhecer a Palavra  e a natu-
r z humana  Rm 15.14; Cl 3.16);

2.3.2. Ser sábio na aplicação da Pa-
lavra a situações da vida  Cl 3.16; 1.28); PONTOS  PARA  DISCUTIR

2.3.3.   Ser bondoso a), ter boa vonta- 1.  O que   envolve  o   mandamento do


de,  querer fortalecer, não destruir Rm encorajamento?
15.14). 2.   Q ua l  o  conteúdo  do   e ncora j a
Se   é   verdade  que   todo cristão terá mento?
horas  em que  tenha  de  advertir  a um 3.  Estabeleça  a  relação entre encora
irmão, temos nisso mais um incentivo para jar e aconselhar.
encher  o  nosso coração  da  Palavra  e

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144  págs. www.socepeditora.com.br

LIÇÃO 09 •  ENCORAJEM SE E  ACONSELH EM   UNS Aos   OUTROS  

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

Sirvam   U n s A o s  Outros

 l SEGADA:
LEITURA   D I Á R I A .Is   5 3
0  S e r v o S o f re d o r
 LXTOb
TERÇ Ser Grande é S er Se rvo . Mc  10.35-45
BÁSICOS QU RT U m a   L i ç ã o  d e  H u m ild a d e .Jo   13.1-20
náiataç  5  
n p QUINT T e n h a m   o  M e s m o   S e n t im e n t o . Fp   2.5-11
SEXT L i b e r d a d e   e m  C risto .G l   5.1-15
Pedro  4. 10 \H SÁBADO: 0   M a io r   n o  R e in o  d o s  C é u s . Lc  9 . 4 6 - 4 8
/J
   
DOMINGO A s  V i rt u d e s  C u l tiv a d a s . Rm  12.9-20

OBJETIVO D LIÇÃO
Decidir seguir o exempio de  Jesus   Cristo como modelo  de  serviço   cristão.

não usem a liberdade para dar ocasião à
INTRODUÇÃO vontade da carne; ao contrário, sirvam
uns aos  outros  mediante  o amor  (Gl
O  nosso mundo emprega vários 5.13).  Pedro também apresenta esse
critérios para  avaliar  a  grandeza  de mandamento: Cada  um exerça  o dom
alguém.  É  grande quem exerce muito que   recebeu para  servir  aos  outros,
poder sobre os semelhantes; quem ocupa
alta  posição social; quem dirige  uma administrando fielmente
em suas múltiplas formas  a graça de Deus
(1 Pé 4.10).
grande empresa; quem conseguiu reunir Na província  da  Galácia, Paulo  e
riquezas  e  posses; quem realizou  uma Barnabé fundaram igrejas durante  a
façanha  muito  difícil;  quem goza  de Primeira Viagem Missionária. Mais tarde,
grande popularidade junto ao público... certos  homens chegaram e começaram a
De modo geral, as pessoas tendem a ensinar, a esses cristãos  gentios, que para
achar  que  ser grande significa poder serem agradáveis  a  Deus,  eles
controlar muitas pessoas ou recursos. precisavam aceitar  a  circuncisão  e a
M a s  Jesus aperta o botão desliga dessa responsabilidade de praticar  a inteira lei
ideia:  Não será assim entre vocês. Ao de Moisés. Sabendo disso, Paulo
contrário,  quem  quiser  tornar-se imediatamente escreveu  uma  carta  de
importante entre vocês deverá ser servo; advertência e recordação lembrando aos
e quem quiser ser o primeiro deverá ser cristãos  gaiatas que Cristo os libertara da
escravo de todos (Mc 10.43-44). escravidão ao legalismo, dando-lhes o seu
Espírito, para viverem por meio da fé.
A o  mesmo tempo, Paulo advertiu os
EXPOSIÇÃO gaiatas que não usassem a sua liberdade
como  desculpa para  se  entregarem  ao
1.  O  M A N D A M E N TO egoísmo desenfreado. Antes, deveriam
considerar-se  servos - não da lei, mas
Paulo escreve: Irmãos, vocês uns dos outros, pelo amor de Cristo.
foram chamados para  a liberdade.  Mas Servir u ns aos  outros  mediante o  amor
3.6 L I Ç Ã O   10 •  SIRVAM  UNS Aos   O U T R O S
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significa que livre e espontaneamente nos pecial  ao  Corpo  de Cristo.  E totalme nte


dispomos   a realizar, a favor dos irmãos, inaceitável   que haja líderes "diotrefóides",
qualquer serviço neces sário ou útil ao seu se  considerando senhores ou dominado-
bem-estar espiritual, emocional, mental ou res da  igreja  (1  Pé   5.3).
físico.  Uma das  primeiras coisas  que o 2 .3. S ervi m os  aos outros de acordo
carcereiro  de   Filipos  fez,  após  a com situações específicas, não segundo
conversão, foi servir: Naquela mesma  hora um programa rotineiro. Quando su rgirem
da   noite o carcereiro lavou as feridas necessidades  individuais, irmãos deverão
deles;   em   seguida,  ele e  todos  o s  seus oferecer  auxílio  na  hora. Não estou  de
foram   batizados (At 16.33). plantão -  você pode imaginar Jesus fa-
Com o verbo que ele emprega ao lando dess a  maneira?
enunciar o mandamento, Pedro indica que 2.4. Para me  tornar servo  de deter-
devemos   ser garçons uns dos   outros. minado irmão, terei  e me envolver ativa-
Paulo   usa um   verbo  ainda  mais forte: mente   na sua  vida. Não se  pode suprir
devemos   ser escravos uns  dos  outros. bem as  necessidades  de alguém  a quem
Isto   significa   que  d e v e mo s  dar aos não se conheça e pelo qual não se tenha
interesses e às necessidades  dos irmãos,
afeto. Essas coisas  vêm através  do con-
aquela importância   que um  escravo vívio, que se desenv olve de modo espe-
precisa   dar à  vontade  do seu  senhor. cial em  pequeno grupo.
Agradar primeiro  ao  irmão, sempre  que
possível -  esta é a  atitude  indicada pelo 2.5. Torn ar se serv o  dos irm ãos exi-
N.T.   Também eu [Paulo]  procuro agradar ge   abnegação  e  sacrifício.  Os  serviços
a   todos, de todas as  formas. Porque não
ocupam  tempo e energia. É preciso que o
estou procurando  o meu próprio bem, m as
cristão se disponha  a ajudar por todos os
meios disponíveis:  talentos,  capacidades,
o bem de  m uitos, para  que sejam salvos posses materiais.
(1   Co  10.33).  Somos ligados  uns aos
outros, por  elos de amor, como servos.
3. O EXEMPLO   DE JESUS
2.  COMO   ISSO SE AP L I CA A NÓS? Seja   a atitude  de  vocês a mesma  de
Cristo  Jesus ... esvaziou-se a s i mesmo,
2.1.  Tornar se servo  em  relação  aos vindo  a ser servo  ... (Fp 2.5, 7a).
irmãos  é uma servidão que o cristão im-   Pois  nem   mesmo  o  Filho  do  home m
põe a si mesmo. Não é por exigência dos veio  para  ser servido,  m as para servir  e
outros  que nós servimos,  e, sim, porque dará s ua vida em  resgate po r muitos (M c
esta é uma das melhores e  mais naturais 10.45).
maneiras  de expressarm os nosso afeto e Quando  terminou de lavar-lhe s o s pés,
amor. Jesus tornou a vestir sua capa e voltou
2.2.  Este é um  mandamento recípro ao  seu lugar. Então lhes  perguntou: 'Vocês
co .   Isto põe em destaque o fato que o entendem  o que  lhes fiz? Vocês  m e
N.T.  não reconhece, para  a igreja,  um a chamam  'M estre'e  'Senhor1 , e  co m  razão,
hierarquia de dominadores. O  líder serve pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo
ao seguidor.  O seguidor serve ao líder. É Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os
mútuo.   Os  líderes,  muito embora pos- pés, vocês também devem lavar  os pés
suam autoridade espiritual no  pequeno gru- uns   do s  outros.  Eu  lhes dei  o   exemplo,
po  e na igreja em geral, são escolhidos para   que   vocês façam com o lhes fiz (Jo
principalmente para   serwr e modo es- 13.12-15).
L Ç Ã O   10 •  S I R V A M  U N S A os  O U T R O S 37
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L e v e m o s F a rd o s P e s a d o s
U n s   d o s O u t r o s
  kEITUFA  DIAHil A
-j V  ':
TEXTO E l e L e v o u  os N o s s o s  Fardos 
^ ^ .
r. Is  53  ,
BÁSICO A m a i  os V o s s o s  Inim igos   •»»,««*.  M t  5 . 4 3 - 4 8   \o  e  nési

Gaiatas Nada  nos Separa  d o A m o r  d e  Deíts1^ 


R m   8.31-39  
62 UnidadenaLuta   í
.;
™ . F p  1 . 2 7 - 3 0   ?
VindeaMim H L . Mt  11.25-30*
Á g u a s  de  D e s c a n s o   ...7?..,;  S I  23

O B J E T I V O D A  L IÇÃO:
Entender  q u e é pape/  d o   cristão  tomar sobre  si a s  dificuldades do   outro

encarar as provações com a certeza de


INTRODUÇÃO que Deus age em todas as coisas para o
be m  daqueles que o amam (Rm 8.28). Foi
Aquele cristão  qu e  declarou
por  meio desta  fé que em um só  corpo
publicamente: Desde o dia em que Cristo
todos nós  fomos balizados e m u m  único
entrou na minha vida, nunca mais tive um
s ó   problema , pode ter pensado que Espírito  (1 Co  12.13a).  Assim foi que
passamos a fazer parte de um grupo de
estava perfumando o ambiente do Corpo
com a sua afirmação. Mas o fato é que o
pessoas que, devido ao seu amor por
Jesus e por nós, procuram aliviar a nossa
estava poluindo. Precisava aprender a
preocupação, levando os nossos fardos.
obedecer  ao mandamento: Não mintam
uns  aos  outrosl   Deus n ã o é  glorificado p o r
fingimentos dessa natureza. Até Paulo, o EXPOSIÇÃO
grande   apóstolo,  revela, de  modo
transparente, os  muitos  e profundos 1. O MANDAMENTO
problemas que enfrenta. Em 2 Co 1.8 ele
escreve  tribulações  sofremos Levem os  fardos pesados  uns dos
 que:...  que
... foram  muito além da nossa capacidade o u t r o s  e, assim, cumpram a lei de Cristo
d e   suportar,  ao  ponto  de perdermos  a  Gl 6.2).
esperança da própria vida. Nada de fingir Levar o fardo  do irmão é o mesmo que
que uma cama de pregos é um mar de tomar sobre a gente a  dificuldade,  o
rosasí problema,  a circunstância opressiva dele,
D e   todo lado surgem dificuldades. como se fosse da gente; e fazendo  um
São sofrimentos, ansiedades, fome, e s f o r ç o  para aliviar o problema.
enfermidade, problemas...  Neste mundo Naqueles  dias  alguns  profetas
-  declarou Jesus em Jo   vocês desceram de Jerusalém para Antioquia.
 16.33 -
terão  aflições . U m   deles,  Ágabo, levantou-se  e pelo
A   fé em  Cristo  não nos  isenta  de Espírito   predisse  que uma grande fome
problemas. Mas esta fé nos capacita para sobreviria  a todo o mundo romano, o que
LIÇÃO   •   L E V E M  os   F R D O S P E S D O S U NS  D OS  O U T R O S  

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aconteceu durante o reinado de Cláudio. 2.2.   Quando  um  cristão  se sentir so -


O s  discípulos, ca da  u m  segundo as suas brecarregado,  ele deverá comunicar esse
possibilidades,   decidiram providenciar fato  aos outros do seu grupo. Deus nunca
ajuda  para os  irmãos que  viviam  na Judeia. quis que um filho seu tivesse de levar,
E o   fizeram,  enviando suas ofertas aos sozinho, o seu fardo. P or isso, E le criou o
presbíteros   peias  mãos   de  Barnabé  e Corpo,  com diversos membros para se
Sau/o(At1l.27-30). ajudarem  mutuamente.
Onésimo   - escravo fujão - encontrou,   3 Uma vez sabendo que o seu ir-
na pessoa de Paulo, alguém que levasse mão está lutando debaixo de um fardo
a sua  carga;  Apelo  em  favor de meu  filho pesado, você tem a obrigação de as-
Onésimo, que  gerei  enquanto  estava sumir uma parte da responsabilidade pelo
preso.  ...  Assim,  se  você me  considera mesmo. Claro  que  existem  limites  práti-
companheiro   na fé,  receba-o  como  se cos. Mas não fique procurando desculpas
estivesse recebendo a mím. Se ele o para  "tirar o corpo fora . A lei de  Cristo, a
prejudicou em algo ou lhe deve alguma lei do  amor, não permite isto.
coisa, ponha na minha conta. Eu, Paulo, 2.4.   Os  fardos variam quanto  a  tipo,
escrevo de próprio punh o: Eu  pagarei...
peso  e quantidade de ajuda que o irmão
(Fm 10,17-19a),
deve receber. Teremos  que descobrir, den-
Alguns exemplos de fardos pesados: tro de cada situação, o que é melhor fa-
11Fraquezas   ou  falhas  d e  perso- zer.  Se  algum de vocês tem   falta  de sa-
nalidade de fé de háb itos bedoria, peça-a  a Deus, que a todos dá
livremente,  de boa  vontade;  e lhe  será
1.2.  Aflições físicas:  enfermidades concedida  (Tg 1.5).
fomes surras prisões etc.
2.5. O fato de levarmos os fardos do
1 3 Necessidades financeiras falta irmão é um indício de estarmos  andando
de moradia pelo Espírito vivendo pelo poder do
Espírito   Santo,  NTV). Isto se deduz do
1.4.  Aflições espirituais e emocio-
fato   que o mandamento sobre os fardos
nais tais com o:
(Gl 6.2)  vem somente três versículos de-
•   Conflitos externos, temores internos pois  daquele sobre andar pelo Espírito
(2  Co 7.5-6) (Gl 5.25). O cristão que faz vista gros sa
•  Perp exidades(2Co4.8) para os  problemas  do irmão, não pode
•   Preocupação pelo bem-estar de al- afirmar  que está cheio do  Espírito, antes,
guém  (Fp  2.19-21) precisa co nfessar-se negligente.
•   Isolamento, saudades (Fp 2.26).
3.  ALGUMAS MANEIRAS DE LEVAR
2.  C O MO  ISSO  SE APLICA  A NÓS? O  FARDO

Estas  verdades  se   associam   ao A   sua criatividade  poderá ajudá-lo  a


princípio de levarmos  os fardos pesados imaginar,  na hora  e dentro  da situação
uns  dos outros: específica, aquilo que melhor alivie o peso
2.1. Os cristãos têm fardos de  diver- sobre   os ombros do irmão. Mas aí vão
sos   tipos.  Isto  não é nem   descomunal, alguma sug estõe s gerais:
nem  vergonhoso. 3.1.   Diga  ao  irmão  que  você  está
40 LIÇÃO     F R D O S P E S D O S   U N S   D O S O U T R O S
•  L E V E M   o s

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solidário com ele e tem desejo de ajudar. nossos pecados sobre  o madeiro a fim
Comunique a sua compaixão e preocupa- de que morrêssemos para os pecados e
ção. vivêssemos para  a justiça;  por  suas
3.2.  Ore com ele e por ele. feridas   vocês foram   curados (1 P é 2.24).
3.3. Gaste tempo em contato com a
 ON USÃO
pessoa sobrecarregada, quando  ela pre-
cisar de comunhão e consolação.
Levando os  fardos uns dos  outros o s
3.4. Ofereça auxílio prático,  de  acor-
do com a situação e as suas possibilida- cristãos contribuem para  o bem-estar
individual  e coletivo do Corpo de Cristo.
des: agasalho, abrigo, dinheiro, alimentos,
uma mão para ajudar num serviço  braçal
Quando um membro sofre, todos sofrem.
Quando  um é ajudado,  todos  sentem  o
3.5. Peça ao Espírito Santo que ajude
alívio.  Além disto, o ministério de levar
você a encontrar trechos da Palavra que
as cargas serve para demonstrar ao
sejam uma mensagem para animar essa
pessoa e ajudá-la a ganhar novas forças. mundo, de modo prático, o amor que Cristo
no s  deu uns pelos outros. Seremos mais
Ao  considerar o mandamento sobre os
capazes  de  atrair outros para junto  de
fardos, você levanta os olhos e  encontra
Cristo, quando obedecemos à exortação
um tremendo incentivo no exemplo de
do velho  João:  Filhinhos deixemos de
Cristo:
dizer   apenas  que  amamos  as  pessoas;
Certamente  ele  tomou sobre  si as
vamos  amá-las realmente  e mostrar isto
nossas enfermidades e  sobre si levou as
pelas nossas ações (1 Jo 3.18, NTV).
nossas doenças... (Is 53.4a).  M as  ele fo i
transpassado por causa das  nossas
transgressões foi esmagado por causa
de nossas iniquidades; o castigo que nos PONTOS PARA DISCUTIR
trouxe  paz estava sobre ele, e pelas suas 1.  O que significa  levar o fardo do ou-
feridas  fomos curados (Is  53.5). tro?
Para  isso vocês foram   chamados pois 2. E   bíblica  a  teologia  que diz que
também Cristo sofreu n o lugar de vocês  crente não  sofre ?
deixando-lhes exemplo para que sigam 3.   Você carrega hoje o  fardo de  algum
os  seus passos  (1  Pé  2.21). irmão?
Ele   mesmo levou  em seu   corpo  os

OUSE  PEDIR  UM A   DECISÃO  John 

Faça o trabalho de um  evan gelista 2 Tm 4.5


O  apelo  impacta o destino eterno das pessoas pelas quais
Cristo morreu. Pedir uma decisão quanto às afirmações de Cristo
eleva a persuasão a um nível sobrenaturalmente alto
Deus escolheu você para
ser um   instrumento  para
conduzir almas para o céu.
Tel/Fax: (19) 3464 9000  j
Tam.   14x21  cm • 80  págs. www.socepeditora.com.br  

LIÇÃO   •   LEVEM  os  F R D O S PESADOS  UN S  DOS   OUTROS  

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Sejam Mutuamente
H o s p i t a l e i r o s   e B o n d o s o s
LEITURA  DIÁRIA
TEXTOS SEGUND Ho s p ií a lid a d e J á R m   12.13;  H b   13.2
B Á S IC O S TERÇ H o s p e d a n d o   a  C risto   Mt 25.35-40
QU RT U m  D e v e r  Espiritual  H b  13.1-6
1   P e d r o  4 9 QUINT U m  E x e m p lo  d e H o s p i ta lid a d e A t   16.14-15
eEfésios4.32 SEXT D e u s   é  B o m SI 34
SÁBADO: A   C o m p a ix ã o  d e  J e s u s   M c   8.1-10
U m a  M u lh e r N o tá v e l   A t   9.36-43

Objetivo  d a   lição:
Entender  o  dever   de  praticar a   hospitalidade como  expressão   de  bondade.

anos, o Senhor quer que sejamos


INTRODUÇÃO mutuamente hospitaleiros.

Nos  primeiros tempos da igreja, muitos


cristãos viajavam de um lugar para outro, EXPOSIÇÃO
levando o Evangelho e ensinando as
1 S E J A M  MUTUAMENTE
verdades  da  Bíblia,  ou  mesmo HOSPITALEIROS
transportando ofertas de uma igreja para
outra  At  11.29-30;  20.4).  Além  dos
1 1 O  mandamento
viajantes, havia também os flagelados  e O fim de  todas as  coisas está próximo.
os  refugiados; as vítimas da perseguição; Portanto sejam criteriosos  e  estejam
os órfãos e as viúvas. O N  T.  mostra que, alertas;  d ediquem -se  à oração.  Sobretudo
dentro desse  tipo  de  circunstância,  o amem-se sinceramente  uns aos  outros
irmão era acolhido no lar de alguma família porque  o  amor  perdoa  muitíssimos
cristã e tratado como gente de casa. pecados. Sejam  mutuamente  hospi-
Embora as condições atuais sejam um taleiros sem reclamação  1 P é   4,7-9).
pouco diferentes  -  existem  hotéis, Somos  mutuamente  hospitaleiros
restaurantes  e  serviços públicos  de quando abrimos nossos lares aos irmãos
assistência social  - os  irmãos ainda -  especialmente  aos que  forem
precisam oferecer hospitalidade uns aos necessitados  ou forasteiros - e cuidarmos
outros.  Missionários,  evangelistas  e das suas necessidades como se fossem
o u t r o s  irmãos muitas vezes têm de viajar n o s s a s  próprias.
sob condições precárias. Terremotos, A  partir  do  momento da   c o n v e r s ã o o
incêndios  e  enchentes  ainda  deixam carcereiro  de  Filipos  mostrou-se
nossos irmãos em Cristo com falta de hospitaleiro para  com  Paulo  e  Silas:
abrigo e alimentos. O pequeno grupo de Naquela  mesma hora d a  noite o  carce reiro
que fazemos parte precisa reunir-se em lavou a s  feridas   deles; e m  seguida ele e
n o s s a  casa. Tanto hoje como há dois mil todos os  seus foram   balizados. Então os
  L I Ç Ã O   2 •  S E J A M   M U T U A M E N T E  H O S P I T A L E I R O S  E  B O N D O S O S
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levou para a sua casa, serviu-lhes uma verdadeiro espírito do amor fraternal. (Por
refeição e com todos os de sua casa exemplo: se estivesse preparando acama
alegrou-se  muito por haver crido em  Deus para Jesus, que lençóis você iria usar?).
(At 16.33-34). 1.2.4.  O mandamento é para todos os
Antes  daquela noite de terremoto no cristãos, não unicamente para os abasta-
cárcere, outra pessoa  de  Filipos  já se
mostrara  hospitaleira, a  partir  da sua dos. Quem  dá o  mandamento sabe  das
nossas  limitações, e poderá suprir todas
conversão:   Uma das que ouviam era uma as  nossas necessidades,  de acordo com
mulher temente  a Deus chamada Lídia, as  suas gloriosas riquezas  em  Cristo Je-
vendedora de  tecido de púrpura,  da cidade sus  (Fp 4.19). Assim foi no  caso daque-
de  Tiatira.  O Senhor abriu seu  coração para les  irmãos de Filipos, Tessalônica e Bereia
atenderá mensagem de Paulo. Tendo sido quando Paulo estava levantando uma ofer-
balizada,   b em  como os de sua casa, ela ta de assistência aos necessitados de Je-
nos  convidou, dizendo:  Se os senhores rusalém:  No meio d a mais severa tribula-
m e   consideram  um a  crente  no  Senhor,
ção a grande alegria e a extrema pobre-
venham ficar  em  minha casa .  E nos za  deles transbordaram em  rica generosi-
convenceu (Atos 16.14-15). dade. Pois  dou  testemunho  de que eles
Amado,  você é fiel no que está fazendo deram  tudo quanto podiam, e até além do
pelos   irmãos,  apesar  de lhe serem que  podiam... (2 Co 8.2-3).
desconhecidos. Eles falaram  à  igreja  a
1.2.5.  Negar a hospitalidade a um ir-
respeito deste s eu  amor.  Você  fará  bem
mão, seria  uma  atitude  diabólica,  como
se os  encaminharem sua viagem d e modo
afirma  o  nosso  Rei Jesus:  Pois eu  tive
agradável a Deus, pois foi por causa do
fome,  e vocês não me deram  de  comer;
Nome que eles saíram, sem  receber  ajuda tive  sede,  e nada  m e deram para beber;
alguma dos gentios (3 Jo 5-7).
fu i   estrangeiro,  e  vocês  não me  acolhe-
1 2 Como isso se aplica a nós? ram necessitei  de roupas,  e  vocês  não
Quem pensa  no  mandamento  de me vestiram; estive enfermo e preso,  e
sermos  mutuamente hospitaleiros, pensa vocês  não me visitaram....  O que vocês
também nas seguintes verdades: deixaram   de fazer  a alguns destes mais
1.2.1.  Os bens materiais que temos, pequeninos, também a m im  deixaram de
nós os recebemos da graciosa mão do fazê-lo (m  25.42-43,45b).
Senhor. Devemos aplicá-los, na  medida
do possível, no serviço a Ele.  O Senhor 1 3 Valor
A  prática  da  hospitalidade  é um
manda que ofereçamos auxílio prático aos
importante  ministério  dentro  da  igreja.
irmãos, Multiplica as oportunidades  de irmãos se
1.2.2.  Os  cristãos devem procurar conhecerem e expressarem a comunhão
oportunidades  de praticar a hospitalidade. de  Cristo -  por  exemplo, abrindo o lar  para
E com  alegria -  como se o  hóspede fos- o rodízio das reuniões do pequeno grupo.
se   o próprio Senhor Jesus Ou um dos Ajuda  irmãos a cumprir as suas tarefas,
seus anjos: Não se esqueçam da hospi- mesmo quando estejam viajando  ou
talidade;  foi praticando-a  que, sem o sa- flagelados. Como resultado,  a  igreja  é
b e r alguns acolheram anjos  Hb 13.2). edificada,  e o  mundo  tem  muito  mais
1.2.3.  Ao hospedar seu irmão, o cris- razão de crer que Cristo é realmente Filho
tão deve oferecer o melhor que tem, no de Deus e que o Seu Evangelho, além de
LIÇÃO   2 •  SEJ M   MUTUAMEIÍTE  H O S P I T L E IR O S  E B O N D O S O S 43
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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

verdadeiro, também opera maravilhosas •   A  pessoa bondosa é tolerante,  sem


transformações. fazer pouco caso do  pecado  leia R m
12.9). Ela não pode fazer vista gros-
sa para o pecado ou fraqueza espiri-
2.  SEJAM BONDOSOS UNS  P A R A
tual da gente, mas não exige a ab-
COM  OS OUTROS
soluta perfeição como condição de
Sejam  benignos  uns  para  com os nos  acolher.
outros  ou Sejam bons uns com os  outros,   Ela  sempre tem  um a  palavra agra-
esta é a recomendação bíblica. Vejamos dável e animadora para nós.
detalhadamente.
  Quando surge um a diferença de  opi-
2.1. O mandamento niões, ela cede facilmente  ao nosso
 Livrem-se  de   toda amargura, indig- ponto  de vista, desde que não se tra-
nação  e  ira, gritaria  e  calúnia, b em  como te  de nenhuma violação de princípio
de   toda maldade.  ejam bondosos  e bíblico.
compassivos  uns para  co m o s  outros •   Ela sabe escutar.
perdoando-se mutuamente, assim como •   Nos  compreende.
Deus os perdoou  em  C risto Ef  4.31-32).
•   Defende  os  nossos direitos contra
Sermos   bondosos  uns  para  com os
toda  injustiça.
outros  é o mesmo que expressar amor e
boa vontade aos irmãos por meio de atos •   Procura notar qualquer necessidade
de  generosidade, prestimosidade  e que estejamos passando, e faz algo
consideração,   dentro  de  qualquer tipo para ajudar.
de   circunstância,  sem  pensar  em •   Por desejar nosso bem, ela não he-
recompensa. Vejamos dois exemplos sita em nos repreender; mas o faz
bíblicos  positivos: de  maneira suave, respeitando tudo
O servo apressou-se ao encontro dela de bom que há em nossa  personali-
e   disse: Por favor,  dê-me  um  pouco  de dade  Rm 12.9).
água  do seu cântaro .  Beba, m eu senhor , O  amor  é  bondoso  1 Co  13.4).  O
disse  ela, e tirou rapidamente dos  ombros c o m o  de se expressar a benignidade, varia
o cântaro  e o serviu. Depois que lhe deu de situação em situação. Aí vão algumas
de beber, disse:  Tirarei  água  também para sugestões:
os  seus camelos até saciá-los Gn 24.17-
19;  trata-se  do  encontro  do  s e r v o  de •   Tolerando  as fraquezas do  irmão
•   Animando  e apoiando  o irmão desa-
Abraão com Rebeca, futura esposa de
nimado  ou apertado por circunstân-
Isaque).
cias difíceis
Em  Jope  havia uma  discípula
chamada  Tabita, que em  grego é  Dorcas, •   Distribuindo alimentos  ou roupas aos
que  se dedicava a praticar boas obras e necessitados dentre os membros
dar esmolas  At 9.36). •   Oferecendo auxílio financeiro  aos
necessitados, sem exigir devolução
2.2.  As  C a r a c t e r í s t i c a s d e U m a  Pes

so a  Bondosa •   Visitando membros doentes  ou iso-


Harold Alexander,  no seu  livro  La lados  por outros fatores
Mutuallté,  apresenta  algumas  caracte- •   Ajudando o  irmão acanhado ou pou-
rísti s de uma  pessoa bondosa: co  atraente a se ambientar no grupo
44 L I Ç Ã O   12 S E J M   MUTUAMENTE  H O S P I T L E IR O S E  B O N D O S O S
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pessoas se sentirão atraídas para Jesus
 ON USÃO e  para a vida abundante que Ele oferece.
O  sermos bondosos  uns p r o m o s
outros  é de  grande valor à igreja. Fortalece P O N T O S   P A R A   D IS C U TIR
os  elos do mútuo amor. Cada membro do O  que é a hospitalidade, segundo o
grupo fica sabendo  que os  outros
realmente lhe  querem bem e o consideram ensino  da  Bíblia?
Como   podemos expressar,  de  for-
membro da família. O mundo vê um bom ma   prática,  bondade  para   os  nos-
testemunho  de Cristo. Quanto mais  nós, sos irmãos?
os   cristãos, formos bondosos uns para DEBATE:  Jesus Cristo diz que deve-
com os  outros,  mais amostras grátis m os   prestar  hospitalidade  para
estaremos apresentando  ao  mundo, quem  não   possa   nos   retribuir  Lc
provando  que o Pai  realmente enviou o 14.12-14)
Filho e que esse Pai e  Filho são bons. As

Paulo S olonca

As  atividades  em   grupos  são um


importante instrumento  de
aprendizado  e socialização.
Ela s  proporcionam interação,
comunhão  e   a p r e n d i z a d o  a o s
participantes e tornam o ambiente
alegre   e descontraído.
Aproveite estas excelentes ideias

para  desenvolver atividades


dentro  de sua  comunidade e  verá
como o lúdico pode proporcionar
comunhão e interatividade  entje
todos.

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LIÇÃO  1 2 •  S E J M   MUTUAMENTE  H O S P I T L E I R O S  E B O N D O S O S 45

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O r e m   U n s   P e lo s O u t r o s

LE I T URA   D I Á R I A
SEGUND J e s u s   Incita a  O r a r  M t  7.1-12
TEXTO
TERÇ O r a r  S e m  E s m o r e ce r  L c  18.1-8
BÁSICO QU RT O r aç ã o S a c e r d o ta l   Jo 7
Tiago  5 16 O r a ç ã o  d o  N e c e s s i ta d o   SI 86
SEXT O r a ç ã o  e m  T r i b u l a ç ã o  2 C o  1.9-11
O r aç ã o S u b m is s a   l  Jo 5.14-15
A O r a ç ã o P e ia   i g r e j a  D n  9.1-19
J
O BJE T 1 VO   D A
  LIÇÃO:
Reconhecer que a   prático constante da  oração   un s pelos outros   é um   m a n c / a m e n í o .

INTRODUÇÃO EXPOSIÇÃO
Experimentamos a agonia da falta de 1 O MANDAMENTO  DA  O R A ÇÃO
oração: Orar é mudar, mas resistimos  a
mudanças. Orar  é  lutar,  mas  sempre Tiago estabelece  o  mandamento:
somos  vencidos.  Trumbull  afirma:  A Confessai pois os vosos pecados uns
preocupação de Satanás é  impedir  o aos outros   e orai uns pelos outros para
crente  de  orar.  Ele não tem  medo  de serdes  curados (Tg 5,16).
estudos feitos sem oração, de trabalhos L. Bailey define:  Orarmos uns pelos
feitos sem súplicas pela direção divina, outros significa  comunicarmos a  Deus as
ou religião professada sem direção divina. necessidades as   preocupações  ou
Satanás ri-se de nossa aíividade, zomba mesmo os pecados dos nossos irmãos
de nossa sabedoria,  mas treme quando pedindo  ao  Senhor que aja em  benefício
oramos . desses irmãos para  realizar  a sua
  A oração genuína e total nada mais é vontade.
do  que  amor ,  definiu Agostinho. Nas Relacionando os vocábulos bíblicos
palavras  de O. Hallesby, a essência  da que definem oração, encontramos: Mt
oração é abrirmos a porta de nossas vidas 21.22 (aiteô) pedir, perguntar,  requerer,
para o Cristo ressurreto: Eis que estou à desejar para si; Lc 5.8  (genupeteô) cair
porta e bato; se alguém  abrir a porta, sobre os joelhos,  ajoelhar-se diante  de;
entrarei em sua casa e cearei com  ele e At  8.24 (deomai) implorar, rogar, suplicar;
ele  comigo (Ap 3,20). Orar é pedir a Jesus Mt  6.6-9 (proseuromai) conversar  com
que entre em nossa condição humana, e Deus,  dialogar,  orar;  Ap  19.10 (pros-
em todas as nossas muitas necessidades queneô) adorar, prestar homenagem,

e inunde a nossa insensibilidade espiritual reverenciar; Jo 16.5  (erôtaô)  perguntar,


com seu poder ressuscitador. apelar,  indagar;  Mt 7.7-8 (krouô)  bater,
A  lição de hoje é sobre o  mandamento insistir para entrar; Rm 8.26-27 interceder
de orar uns pelos outros. por, gemer, voltar-se para.

  L Ç Ã O   13 •   OREM   UNS  PELOS   O U T R O S

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As  definições ou conceitos teológicos Mt 4.10; Lc 23.42; com perdão aos outros


são diversos e expressam a experiência -  Mt 5.23-24;  1 Pd 3.7; em nome de Jesus
do  praticante. Orar  é  colocar diante  de -Jo14.13;Ef2.18;noEspíriío-Jd20;Ef
Deus  o que está em  nós, não o que deveria 6.18;   com  perseverança-  Lc 18.1;  1 Ts
estar em nós (C. S. Lewis). A oração é o 5.17.
banho íntimo   de  amor  no  qual  a  alma É na   oração dominical  que  temos  o
mergulha (João Vianney).  Juntaras mãos modelo su gerido pelo próprio Jesus:   Pai
em oração é inicio de um levante contra a nosso, que estás nos céus, santificado
desordem  do mundo (K. Barth).  A oração seja   o teu nome; venha o teu reino, faça-
intercessória  é o banho purificador no qual se a tua  vontade , assim  na terra  como n o
o  indivíduo e a comu nidade d evem entrar céu;  o pão nosso de  cada dia  dá-nos hoje;
todos os  dias (D. Bon hoeffer). e   perdoa-nos  as nossas dívidas, assim
como nós temos perdoado aos nossos
2.  C O M O ORA R? devedores; e não nos deixes ca ir em
tentação; m as livra-nos do mal. Pois, teu
Os discípulos pediram   a  Je s u s : é o  reino, o poder e a glória para sempre.
 ensina-nos  a orar .  E através da  Bíblia /W?7ém w (Mt6.9-13).
encontramos a  resposta  de  D e u s . Através  de cada petição, Jesu s reve la
Devemos orar segundo a vontade de Deus a  posição  que  cada pessoa assume   ao
- Jo 15.14-15; com fé - Hb  11.6; Tg 1.6-8; orar: A oração é mais  a condição em que
com senso de insuficiência - Is   57.15; se  coloca o pedinte, do qu e propriame nte
diretamente a Deus ou a Jesus Cristo - o que ele diz na oração.

PETIÇÃO POSIÇÃO
Pai nosso, que estás no céus Filhos

Santificado seja o  teu nome Adoradores


Venha o teu reino Súditos
Faça-se a tua vontade , assim  na terra com o no céu Servos
O  Pão nosso de cada dia dá-nos hoje Dependentes
Perdoa-nos  as nossa s dívidas Pecadores
E não nos deixes   cair  em tentação, mas livra-nos do  mal Fracos   espiritualmente

3.  POR   QUE DEVEMO S  O R A R ? mesma forma qu e anelamos por nossos


filhos compartilharem conosco   os
S e   D e u s  já  c o n h e c e  as minhas detalhes corriqueiros de seu dia na  escola,
necessidades,   por que devo orar? Será também Deus anela por ouvir de nós os
que devo  incomodara Deus com detalhes menores  detalhes d e nossa vida,
insignificantes   da  minha vida particular, se Podemos  enumerar ou tras razões: orar
e xi s t e m qu e s t õ e s   de  muito  m a i or é   um  mandamento  divino  (Mt 7.7,8);  a
importância no mundo? A resposta que verdadeira oração exige mudança  de  vida
encontramos  é que Deus deseja dialogar (Jo   9.31);  a  oração revela  e  produz
conosco. Ele tem interesse por nós. Da humildade  (Dn  9.17-19);  a  oração  nos

LIÇÃO  13 •  OREM  UN S PELOS OUTROS 47

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convence  de que aquilo que recebem os mação. Mesmo   que a  enfermidade  não


veio das mãos de D eus, gerando em nós tenha sido causada especificamente pelo
a gratidão 1  Cr 29.14); através da oração pecado,  Deus quer que orem os pelo bem
descansamos  SI 37.1-7); descobrimos os estar geral uns dos outros.
tesouros de Deus Cl  2.1-3); a oração libera
as  bênçãos  de Deus  Jo 15.7). CONCLUSÃO
4.  POR   QUE  O R A R  UNS  PELOS A  lição de hoje en cerra o curso sobre
OUTROS os   mandamentos  recíprocos. Encerrar
com oração é uma prática salutar.
A   oração  uns  pelos outros  é  muito Orar   pelas nossas necessidades  é
importante no ambiente da igreja. Quando muito fácil. Orar pelas necessidades dos
os   cristãos revelam,  uns aos outros, as outros é uma prática a ser aprendida, de
suas ne cessidades, para que os irmãos forma prática. Devem os orar pelos outros
orem  a seu favor, cria-se uma atmosfera com o mesmo fervor com que oramos por
de  amor e  empatia. nós   mesmos; pois  somos mem ros  uns
Loweii  Bailey  faia  das  razões  ou dos  outros  Rm  12.5).
mo tivos para  a oraçã o mútua: A  oração recíproca é  fundamental  ao
4.1. Tg 5.16 fala da oraç ão diretamen- bem-estar da igreja. Orar pelos irmãos  é
te relacionada à mútua con fissão dos pe- um ato de obediência à ordem  bíblica  Tg
cados. Quando o irmão revela o seu pe- 5.16).
cado, de vem os orar a fim de que ele se
restabeleça na saúde espiritual e na co-
munhão  dos irmãos. PONTOS PARA  DISCUTIR
4.2.   Tg 5.16 também  inclui que deve- 1.  Qual o conceito bíblico  de  oração?
mo s orar pela c ura física dos irmãos. As 2.   Como devemos orar?
palavras   que  aparecem antes  e  depois 3. Por que   devemos orar  uns  pelos
desse mandamento, dentro  do  mesmo outros?
versículo,  justificam  plenamente tal afir-

  BUSO
 RELIGIOSO-  Damy  Perreít-a e Mariano Leonel deS ouz a

O abuso religioso assume várias características
ao longo da história e em cada contexto cultural,
Analisando   fatos que são conhecidos, os autores
abordam  os  a b u s o s  religiosos  de  n o s s o s  dias,
estabelecendo  uma plataforma  de suporte  para os
temas  discutidos  com fundamentação  bíblica,
teológica e jurídica.

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48 LIÇÃO  13 •  OREM UNS  PELOS OUTROS

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 t

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7/21/2019 Segredos Da Comunhão Cristã - Lições Bíblicas - Socep

^ Comunhão

Lições 01 A Comunhão e a Mutualidade Cristã


02  Amai-vos Uns Aos Outros
03   Acolhei-vos e  Saudai-vos  Uns Aos Outros 

04  Cuidai-vos, Sujeitai-vos e Suportai-vos


Uns Aos Outros
05  Não Invejeis, Não Julgueis e Não Vos Queixeis
Uns dos Outros

Estudos 06 Não Falem  Mal, Não Mordam e


Bíblicos Não Provoquem Uns Aos Outros
s o b r e  a
07  Não Mintam, Confessem os Seus Pecados
verdadeira e Perdoem Uns Aos Outros
comunhão
cristã 08  Edifiquem-se e Ensinem  Uns aos Outros
09  Encorajem-se e Aconselhem Uns Aos Outros
10  Sirvam Uns Aos Outros
  Levem os Fardos Pesados Uns dos Outros
12  Sejam Mutuamente Hospitaleiros e  Bondosos
13 Orem Uns Pelos Outros

Classe:
Professor:
II0051 0714 N
Aluno:  _ USO  INTERNO SOCEP

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