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* Universidade Federal
RESUMO: O artigo apresenta a teoria ator-rede como uma de Ouro Preto (UFOP)
Ouro Preto - MG - Brasil
abordagem que permite entender a complexidade da rede de Doutor em Educação pela
produção sociomaterial do conhecimento científico. Como Universidade Federal de Minas Gerais.
Professor Pesquisador do Grupo:
exemplo de estudo, toma a tarefa de analisar o conto “O alienista”, Processos e Relações na Produção
e Circulação do Conhecimento (FAE/
de Machado de Assis. Metodologicamente, o artigo procura UFMG).
E-mail:
identificar os personagens e as entidades, descrevendo as suas ações fabogusto@gmail.com
e as suas associações. Com a construção desse relato, pretende- ** Universidade Federal
se, ainda, apresentar como Machado de Assis torna evidente de de Minas Gerais (UFMG)
Belo Horizonte - MG- Brasil
que maneira o conhecimento científico é utilizado como um Mestre em Educação Tecnológica
pelo CEFET/MG.
instrumento de poder e de dominação. Espera-se que a análise E-mail:
deborapradosee@gmail.com
aqui realizada possibilite a construção de estratégias de ensino que
*** Universidade Federal
utilizem o conto machadiano como mediador do entendimento de Minas Gerais (UFMG)
dos processos de produção da ciência. Belo Horizonte - MG- Brasil
Mestre em Educação Tecnológica
Palavras-chave: Literatura. Educação científica. Teoria Ator-Rede. pelo CEFET/MG.
E-mail:
deniseprado@jondeni.com
TEORÍA ACTOR-RED, LITERATURA Y EDUCACIÓN EN CIENCIAS: UNA **** Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG)
PROPUESTA DE MATERIALIZACIÓN DE LA RED SOCIO-TÉCNICA EN AULA Belo Horizonte - MG- Brasil
RESUMEN: El artículo presenta la teoría actor-red como un abordaje Doutor em Educação pela
Universidade Federal de Minas
que permite comprender la complexidad de la red de producción Gerais. Professor Pesquisador e líder
do Grupo: Processos e Relações
socio-material del conocimiento científico. Como ejemplo de na Produção e Circulação do
estudio, analizamos el cuento “O alienista”, de Machado de Assis. Conhecimento (FAE/UFMG).
E-mail:
Metodológicamente, el artículo busca identificar los personajes fac01@terra.com.br
e identidades, describiendo sus acciones y sus asociaciones. Con
la construcción del relato, se pretende todavía presentar cómo
Machado de Assis torna evidente de qué manera el conocimiento
científico es utilizado como instrumento de poder y dominación.
Se espera que el análisis aquí realizado posibilite la construcción de
estrategias de enseñanza que utilicen el cuento machadiano como
mediador de la comprensión de los procesos de producción de la
ciencia.
Palavras-chave: Literatura. Educación Científica. Teoría Actor-Red.
DOI - http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172016180101
INTRODUÇÃO
A TEORIA ATOR-REDE
[...] aproximar-se da ciência, contornar o discurso dos cientistas, familiarizar-se com a produ-
ção dos fatos e depois voltar-se sobre si mesma, explicando o que fazem os pesquisadores,
com uma metalinguagem que não deixe nada a dever à linguagem que se quer analisar. (LA-
TOUR; WOOLGAR 1997, p. 26)
da vacina almejada. Foi preciso que Pasteur se dedicasse a descobrir novas maneiras
de manter unidos fazendeiros e micróbios, o que fez pela reformulação de protocolos
de pesquisa que permitiam a divulgação de resultados promissores (LATOUR, 2000).
Outra forma de descrever o processo de produção e circulação do conheci-
mento científico proposta por Latour (2001) é chamada de fluxo sanguíneo da ciên-
cia. Com essa metáfora, Latour (2001) propõe cinco circuitos que os estudos sobre a
atividade científica precisam considerar para reconstruir a circulação dos fatos cientí-
ficos. Esses circuitos estão representados na Figura 1, caracterizando atividades que
não devem ser entendidas de forma isolada. Afinal, como assevera Latour (2001, p.
138): “cada uma das cinco atividades é tão importante quanto as outras, cada uma
nutre-se de si mesma e das demais”. Essas atividades vão exigir habilidades diferen-
ciadas do cientista, envolvendo a capacidade de obter e analisar dados, de comunicar
de forma oral e escrita os seus resultados e argumentos, de persuadir políticos e o
público comum.
3. Alianças
(Aliados)
4.Representação pública
5. Vínculos e nós
2.Autonomização
(colegas)
1.Mobilização do mundo
Levante contra a Casa Verde marcado pela liderança de um barbeiro e pela ade-
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são popular: “A Revolta das Canjicas”.
As internações na Casa Verde continuam e nova revolta é liderada por outro bar-
beiro. Uma tropa do vice-rei entra na cidade, reestabelece e mantém a Casa Ver-
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de. O alienista tem o seu poder aumentado e interna vários dissidentes. A popu-
lação se cala quando a própria esposa do médico é internada.
Todos os loucos são liberados da Casa Verde. Um ofício enviado à Câmara enume-
11 ra as razões da liberação: loucos são aqueles que têm todas as suas faculdades
em perfeito equilíbrio.
escapar (SANTOS, 2012). Para Gomes (1993), o ataque ao alienista não deve ser
encarado como uma ofensiva contra a ciência, enquanto conhecimento que é re-
sultado de uma investigação, mas sim como uma concepção que é enaltecida pela
razão e pelas ciências positivistas, pretensão do poder de se esgotar as razões do
universo e da vida humana.
Tem-se, portanto, uma personagem que se encaminha para um destino
trágico, cujo desfecho foi traçado por suas ações e convicções. Afinal, ele se dedica
a um projeto insano de busca da verdade, acima do bem e do mal: “reivindican-
do para si uma isenção de tudo aquilo que não for a simples razão (já suposto o
racional como o verdadeiro), ou seja, como se seu poder derivasse de uma lógica
metafísica embutida no real e na razão (GOMES, 1993, p. 152)”.
As pretensões e os impasses das concepções científicas do século XIX,
em particular do positivismo, são o pano de fundo do conto. A inclusão do conto
na sala de aula pode ser uma boa estratégia para trazer tais aspectos históricos e
filosóficos da ciência moderna.
[...] o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então
que um dos recantos desta lhe chamou especialmente atenção, — o recanto psíquico, o
exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em
semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu
que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescí-
veis”. (ASSIS, 2006, p. 18)
No texto nos é informado que, até aquele momento, a loucura era consi-
derada um problema familiar: os insanos mais furiosos eram trancados em casa,
e os mansos andavam pela rua. Ou seja, o estado mental das pessoas era tratado
com indiferença e não se configurava como uma controvérsia que preocupava as
autoridades e os cientistas daquela localidade. A ação de Simão Bacamarte modi-
fica essa realidade, e a loucura passa a ser objeto do seu estudo, pela qual nutre
expectativas de que o seu trabalho possa trazer contribuições para a ciência. Dessa
forma, temos o início de um movimento de translação pelo qual o cientista come-
ça a modificar a realidade da localidade e das pessoas que habitam a região.
Esse movimento permite que a loucura passe de uma questão privada
a um problema de interesse público, o que é feito pelo alienista ao arregimentar
Era na Rua Nova, a mais bela rua de Itaguaí naquele tempo, tinha cinquenta janelas por lado,
um pátio no centro, e numerosos cubículos para os hóspedes.[...] A Casa Verde foi o nome
dado ao asilo, por alusão à cor das janelas, que pela primeira vez apareciam verdes em Itaguaí.
(ASSIS, 2006, p. 21)
Os loucos por amor eram três ou quatro, mas só dois espantavam pelo curioso do delírio. [...]
A mania das grandezas tinha exemplares notáveis. O mais notável era um pobre-diabo, filho
de um algibebe, que narrava às paredes (porque não olhava nunca para nenhuma pessoa) toda
a sua genealogia. [...] Não falo dos casos de monomania religiosa; apenas citarei um sujeito
que, chamando-se João de Deus, dizia agora ser o deus João, e prometia o reino dos céus a
quem o adorasse, e as penas do inferno aos outros; e depois desse, o licenciado Garcia, que
não dizia nada, porque imaginava que no dia em que chegasse a proferir uma só palavra, todas
as estrelas se despegariam do céu e abrasariam a terra; tal era o poder que recebera de Deus.
(ASSIS, 2006, p. 23)
Isto feito, começou um estudo aturado e contínuo; analisava os hábitos de cada louco, as
horas de acesso, as aversões, as simpatias, as palavras, os gestos, as tendências; inquiria da
vida dos enfermos, profissão, costumes, circunstâncias da revelação mórbida, acidentes da
infância e da mocidade, doenças de outra espécie, antecedentes na família, uma devassa,
enfim, como a não faria o mais atilado corregedor. E cada dia notava uma observação nova,
uma descoberta interessante, um fenômeno extraordinário. Ao mesmo tempo estudava o
melhor regímen, as substâncias medicamentosas, os meios curativos e os meios paliativos,
não só os que vinham nos seus amados árabes, como os que ele mesmo descobria, à força
de sagacidade e paciência. Ora, todo esse trabalho levava-lhe o melhor e o mais do tempo.
(ASSIS, 2006, p. 25)
— A caridade, Sr. Soares, entra decerto no meu procedimento, mas entra como tempero,
como o sal das coisas, que é assim que interpreto o dito de São Paulo aos Coríntios: “Se eu
conhecer quanto se pode saber, e não tiver caridade, não sou nada”. O principal nesta minha
obra da Casa Verde é estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe
os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal. Este é o mistério do
meu coração. Creio que com isto presto um bom serviço à humanidade. (ASSIS, 2006, p. 22)
— Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso
extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites
da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia,
insânia e só insânia. (ASSIS, 2006, p. 33)
médico sem clínica. Nunca uma opinião pegou e grassou tão rapidamente. Cárcere
privado: eis o que se repetia de norte a sul e de leste a oeste de Itaguaí [...]” (ASSIS,
2006, p. 38).
Portanto, constatamos que a representação pública da ciência não condiz
com o que era esperado pelo Doutor Bacamarte. A Câmara de Vereadores é con-
frontada pela população, que exige providências contra o “cientista”. Entretanto,
os vereadores afirmam que a Casa Verde é uma instituição pública e que a ciência
não pode ser questionada administrativamente nem por movimentos de rua. Nes-
se movimento de defesa da Casa Verde, evidenciamos como a ciência e a política
operam juntas (JASANOFF, 2012), reforçando argumentos de isenção dos cien-
tistas e supervalorizando os conhecimentos científicos, mesmo quando estes se
mostram instrumentos para subjugação de uma comunidade.
O que é narrado em seguida é a sublevação da população contra os aliados
do alienista e a tomada de poder pelos revoltosos que estão sob a liderança do
Barbeiro Porfírio. O povo exige a prisão do médico e a destruição da Casa Verde.
Instado a discursar em uma situação de embate perante a sua residência, o alienista
profere as seguintes palavras:
— Meus senhores, a ciência é coisa séria, e merece ser tratada com seriedade. Não dou ra-
zão dos meus atos de alienista a ninguém, salvo aos mestres e a Deus. Se quereis emendar a
administração da Casa Verde, estou pronto a ouvir-vos; mas se exigis que me negue a mim
mesmo, não ganhareis nada. Poderia convidar alguns de vós, em comissão dos outros, a vir
ver comigo os loucos reclusos; mas não o faço, porque seria dar-vos razão do meu sistema, o
que não farei a leigos nem a rebeldes. (ASSIS, 2006, p. 48)
— Engana-se Vossa Senhoria, disse o barbeiro depois de alguma pausa, engana-se em atri-
buir ao governo intenções vandálicas. Com razão ou sem ela, a opinião crê que a maior parte
dos doidos ali metidos estão em seu perfeito juízo, mas o governo reconhece que a questão é
puramente científica e não cogita em resolver com posturas as questões científicas. Demais, a
Casa Verde é uma instituição pública; tal a aceitamos das mãos da Câmara dissolvida. (ASSIS,
2006, p. 55)
A generosa revolução, que ontem derrubou uma Câmara vilipendiada e corrupta, pediu em
altos brados o arrasamento da Casa Verde; mas pode entrar no ânimo do governo eliminar a
loucura? Não. E, se o governo não a pode eliminar, está ao menos apto para discriminá-la, re-
conhecê-la? Também não; é matéria de ciência. Logo, em assunto tão melindroso, o governo
não pode, não deve, não quer dispensar o concurso de Vossa Senhoria. (ASSIS, 2006, p. 56)
Compreende-se que, pela teoria nova, não bastava um fato ou um dito para recolher alguém
à Casa Verde; era preciso um longo exame, um vasto inquérito do passado e do presente.
O Padre Lopes, por exemplo, só foi capturado trinta dias depois da postura, a mulher do
boticário, quarenta dias.
[...]
Ao cabo de cinco meses estavam alojadas umas dezoito pessoas; mas Simão Bacamarte não
afrouxava; ia de rua em rua, de casa em casa, espreitando, interrogando, estudando; e quando
colhia um enfermo, levava-o com a mesma alegria com que outrora os arrebanhava às dúzias.
Essa mesma desproporção confirmava a teoria nova; achara-se enfim a verdadeira patologia
cerebral. (ASSIS, 2006, p. 64-66)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em “O alienista” se fala da ciência, mas de uma forma inédita até então: não
se fala da ciência pronta. Fala-se do poder da ciência, seus bastidores, alianças e nego-
ciações - o que representa uma raridade para aquele momento. Que poder é este que
emana da ciência, no que se funda, qual a razão das imunidades e dos privilégios que
o alienista toma para si? Para a ANT, a ciência pronta e suas caixas-pretas mascaram o
emaranhado de associações entre atores humanos e não humanos (LATOUR, 2000).
A representação pública da ciência como acima do bem e do mal, imune a
críticas dos leigos e incontestável, é enfatizada nos embates em torno da Casa Verde.
“A ciência é a ciência”, ou “a ciência é coisa séria”, repete o alienista diante de dúvidas,
ataques, desconfianças, imaginando se seu opositor não será mais um caso a trancafiar.
A ciência não deve explicações a ninguém, tem suas próprias normas de autonomiza-
ção, o que compete apenas a ela própria discutir. A TAR atribui isso à autonomização
da ciência, quando a reputação de determinado conhecimento, ou comunidade cientí-
fica, se torna independente e engendra seus próprios critérios de avaliação e relevância.
Ao analisar a obra de Machado de Assis, percebemos que existe um material
que pode se configurar como um poderoso actante que nos permita trazer luzes so-
bre como a ciência é produzida e produz realidades em nossa sociedade. Essa obra
nos permite evidenciar como a ciência e a política se entrelaçam e podem performar
desigualdades e estratégias para dominar e se manter no poder. Acreditamos que a
obra nos permita buscar desenvolver uma noção de cidadania em que os sujeitos pos-
AGRADECIMENTOS
Os autores são gratos ao CNPq e à FAPEMIG pelo apoio financeiro. O
quarto autor é grato ao CNPq pela bolsa de produtividade em pesquisa.
NOTAS
GEDEÃO, 1983.
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A sigla ANT é mantida por nós como uma forma de utilizar a analogia proposta por Latour (2012)
que compara o pesquisador da Teoria Ator Rede a uma formiga (ant em inglês). Os dois seriam seres
que viajam de forma cega, ou míope, sempre trabalhando e perscrutando o mundo.
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Contato:
Fábio Augusto Rodrigues e Silva