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ENTREVISTAS
Na videoinstalação Mar adentro, de Katia Maciel, o mar surge em ondas disparadas pelo
movimento dos pés no piso coberto de areia, extrapolando a experiência bidimensional e
contemplativa da imagem. Funarte, Belo Horizonte, 2015. Foto de Paula Moura. Cortesia da
artista.
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Entrevista: Philippe Dubois e a elasticidade temporal das imagens... https://revistazum.com.br/entrevistas/entrevista-philippe-dubois/
Seu primeiro livro, O ato fotográfico, publicado ! " # $
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originalmente em 1983, propunha-se a pensar a
relação entre fotografia e realismo a partir das
teorias de Roland Barthes. A inscrição da luz
refletida por um referente sobre a película
translúcida no momento preciso da tomada
garantia uma imagem sem mediação – ou quase.
Naquele momento, ainda era preciso reafirmar a
importância da fotografia como um análogo
objetivo do real. O famoso “ça a été” ou “isso foi”,
de Barthes, condensava a ideia do estatuto indicial
da fotografia, sua capacidade de gravar uma
realidade objetiva, algo que de fato ocorreu na
frente da câmera. A noção de impressão de uma
realidade na imagem era portanto fundamental
para O ato fotográfico. Com as tecnologias digitais,
esse cenário se altera. Ainda é possível afirmar,
como você fazia no livro, que “a imagem
fotográfica é impensável fora do ato que a gera”?
Em seus trabalhos recentes, você fala da passagem
da “imagem-rastro” para a “imagem-ficção”. O que
isso quer dizer exatamente?
Truta peluda do Lago Clifford, imagem da série Fauna, de Joan Fontcuberta, 1987 © Joan
Fontcuberta
Os detalhes terríveis, de Eric Baudelaire, 2006, é composto por duas fotografias feitas em um
set de filmagens nos Estados Unidos simulando uma ação do exército norte-americano na
Guerra do Afeganistão. C-print 209 x 375 cm (díptico). Comissionado pela CNAP e cortesia
ADAPG.
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