Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Mário Saide Manuel
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
A motivação.................................................................................................................................5
Motivação no Estudo...................................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................11
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Introdução
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Definições de conceitos de Motivação
A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas
as nossas acções mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna
que não pode ser estudada directamente. (Vernon, 1973, p.11).
Motivação é um sentimento interno é um impulso que alguém tem de fazer alguma coisa.
(Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2)
Motivação é uma palavra que muitas vezes se usa para tentar explicar ou compreender como
acontecem as acções ou cada acção. Busca-se respostas possíveis para esclarecer os motivos de
determinadas condutas. Todavia, as causas que podem determinar uma acção não são apenas
motivacionais. Os comportamentos de uma pessoa podem ser esclarecidos ou entendidos
também por determinantes sociais, cognitivos, afectivos, além dos motivacionais (Schwartz,
2014).
Motivação no Estudo
Os motivos são concebidos como forças que são moldadas pela experiência (Dweck, 1999, p.
134). Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um estado de
motivação.
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motivação do professor, nos fundamentamos na teoria de Huberman (1992) e nas teorias da
motivação com base em Marlow (1954), Herzberg (1959) e McGregor (1960).
A motivação é aplicada a todo tipo de actividade humana e tem recebido atenção de estudiosos
de várias correntes teóricas. Por se tratar de um fenómeno complexo, multideterminado e com
especificidades relativas ao contexto, o conteúdo tem sido estudado sob variados conceitos.
Dessa forma, mesmo com o conceito de motivação compreendido pela Psicologia, como as
razões pessoais que consciente ou inconsciente conduzem a acção das pessoas em direcção a
alguma meta. No entanto, para se fazer uma articulação entre motivação e aprendizagem é
necessário considerar outros factores, visto que, curiosidade, interesse e esforço não aparecem
isoladamente, podendo depender tanto do conhecimento prévio.
De acordo com Leal, Miranda e Carmo (2011), fundamentada em Lens, Matos, e Vansteenkiste,
M. (2008, p. 17), a motivação dos alunos é considerada como uma energia incentivadora para o
processo de ensinar e de aprendizagem que alcança todos os níveis de ensino, referindo-se à
quantidade de tempo utilizado pelos alunos ao estudar, como também no desempenho escolar, ou
seja, no resultado de seus esforços, quanta causa importante de realização imediata, podendo ser
de bem-estar ou mal-estar.
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aprendizagem ou na cultura escolar. Enfatizando a motivação do aluno, Bzuneck (2009)
considera que ela está relacionada com actividade mental encontrada no contexto especifico de
sala de aula. Então, conclui-se que o estudo da motivação para aprender não pode se limitar
apenas ao campo dos princípios gerais da motivação humana, mas sim integrar-se ao contexto da
escola, do aprender, do ensinar.
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Abordagens das Teorias Motivacionais
A motivação não é algo que possa ser observado, sendo assim, compreendemos a sua existência
através do comportamento dos indivíduos. Desse modo, um comportamento motivado
caracteriza-se pela energia relativamente forte nele despendida e por estar direccionado a uma
meta, a um objectivo.
Uma pessoa é motivada por uma variedade de factores internos ou externos. A força de cada
motivo e o padrão destes influem na maneira como o indivíduo vê o mundo, nas coisas em que
pensa e nas acções em que desempenha. Diante disso, o pressuposto básico das teorias que
procuram explicar o processo de motivação é o de que deve existir algum motivo que provoca
uma acção, que direcciona para atingir um objectivo e a finalizar.
Um motivo é um construto, não é observável, criado pela pessoa para explicar a razão ou a
necessidade que ela tem de fazer algo, de agir de uma determinada forma (Lima, 2000).
Nesse processo tem-se como resultado da construção histórica em que a motivação aparece como
um objecto complexo e multifacetado. Portanto, nas diversas correntes teóricas, objectivando-se
a produção do conhecimento na área, ocorreram diferentes terminologias, às vezes antagónicos,
outras vezes complementares, ou termos empregados como sinónimos, ou mesmo conceitos
parecidos com nomenclaturas diferentes, segundo as observações de Bong (1996 cit. in Bzuneck,
2009, p.20).
Martinelli e Bartholomeu (2007) afirma que existem duas formas de orientação motivacional: a
intrínseca e a extrínseca.
A motivação intrínseca é vista como uma tendência natural para se buscar desafios e
novidades e, têm como característica a autonomia do estudante no estudo e a auto-regulação
de sua aprendizagem.
A motivação extrínseca pode ser definida como a motivação para trabalhar em resposta a
algo fora da tarefa, a fim de atender solicitação ou pressão de outras pessoas, ou mesmo de
demonstrar suas habilidades.
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Importância da Motivação no Estudo
Para Bock, Furtado e Teixeira (1999) a motivação é o processo que mobiliza o organismo para
uma acção. Esta acção pode ser a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a
necessidade e o objecto de satisfação. Na base da motivação, sempre existirá um organismo que
apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma
predisposição para agir. Além disso, está também incluído o ambiente, que estimula o organismo
e que oferece o objecto de satisfação. E, por fim, o objecto, que aparece como a possibilidade de
satisfação da necessidade.
Para alguma a motivação está em seu interior já para outro há uma necessidade de ser motivado,
um bom exemplo são as salas de aula onde estudam crianças e adolescentes alguns, poderia ser
grosseiramente enfatizado, que não precisam ser motivados para o estudo já muitos necessitam
ser motivados o tempo todo. Todos têm desejos, porém para que este desejo seja realizado é
preciso motivação.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, K. L. de; MAIESKI, S.; BELUCE, A. C.; Oliveira, G. T. de; Santos, A. dos. (2014)
Propriedades psicométricas de uma escala de motivação e estratégias para aprender. Avaliação
Psicológica, 13(1), pp. 95-103.
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