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Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Mário Saide Manuel
Universidade Rovuma
Nampula
2020
2
Índice
Introdução....................................................................................................................................4
A planificação..............................................................................................................................5
As práticas de planificação..........................................................................................................6
Planificação de Estudo.................................................................................................................6
Conclusão.....................................................................................................................................9
Bibliografia................................................................................................................................10
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Introdução
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A planificação
Planificar é um processo pré-activo que está orientado para a acção, em que se reflecte a prática
antes de se passar à concretização, onde, se traçam as estratégias, recursos e actividades, de
acordo com as características do nível de ensino, da realidade de cada escola e das
especificidades dos alunos.
Para Bento (2003, pp.15-16) É o elo de ligação entre as pretensões, imanentes ao sistema de
ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a sua realização pratica. È uma actividade
directamente situada e empenhada na realização do ensino que se consuma na sequência:
Elaboração do plano;
Realização do plano;
Controlo do plano;
Confirmação ou alteração do plano.
Este é um processo que exige uma reflexão sobre a sua prática, o que pretende com ela, quais os
objectivos a atingir, consciente que a sua acção será determinante na aprendizagem dos seus dos
estudantes.
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As práticas de planificação
A planificação que contribui para o sucesso do estudo, permitindo que seja efectuada uma
previsão das actividades, com definição de conteúdos, competências, objectivos, descritores de
desempenho, conceitos, estratégias e avaliação. O processo de planificação vai muito para além
de definir conteúdos, estratégias e materiais a serem mobilizados. Este processo exige uma
reflexão constante, este irá reflectir sobre o que pretende com as suas acções, os objectivos a
serem alcançados, tendo sempre consciência de que as suas acções irão desempenhar um papel
fundamental no processo de aprendizagem dos alunos.
Ao realizar este processo de planificação, estudante está a estruturar toda a sua actividade,
delineando as suas acções, o que irá reduzir a probabilidade de algo correr mal A planificação
apresenta-se como determinante para o sucesso do estudo, uma vez que abarca a reflexão de
todos os aspectos da acção.
Planificação de Estudo
Um bom plano de gestão e organização do tempo de estudo deve ser elaborado tendo em conta
as suas prioridades. Estabelecer prioridades não é mais do que distinguir o que é importante do
que é urgente. Tarefa importante: actividade útil e essencial para atingir objectivos; Tarefa
Urgente: actividade com prazo de finalização imediato.
O nosso rendimento cognitivo varia ao longo do dia, sendo que competências como atenção,
memória e concentração atingem o seu máximo no início e até meio do dia, diminuindo
progressivamente ao longo do dia até atingirem os valores mais baixos à noite. Mas é importante
que, quem tem exames pela manhã, não se habitue a estudar noite dentro e a dormir toda a
manhã, pois à hora do exame o seu cérebro terá a instrução ‘dormir’ disponível, o que
naturalmente terá efeitos adversos sobre o seu rendimento.
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O seu horário deve ter em conta na medida do possível, as suas preferências, por isso procure
construir o seu horário diário de acordo com o seu ciclo biológico natural, dedicando as suas
horas mais produtivas aos trabalhos mais importantes. O tempo que se passa no Ensino Superior
é um tempo habitualmente rico, pleno de solicitações e tarefas. Ter uma agenda pessoal é
importante para que os seus planos e objectivos estejam sempre à mão e para que possa trabalhar
com prazer e divertir-se sem culpa. O nosso máximo esforço deve ser reservado para as tarefas
que consideramos prioritárias e as que não são devem ser eliminadas ou realizadas no menor
tempo possível.
Plano Realista – não aceite prazos que à partida não serão cumpridos e planeie as actividades de
acordo com as suas prioridades e capacidades
Plano Flexível e ajustável – deverá ser possível ajustar o plano para comportar acontecimentos
inesperados.
Plano Abrangente – é imperioso que seja e deve incluir actividades e mais períodos de repouso e
descontracção.
Plano Individualizado – contempla o tempo que cada actividade demora a realizar para cada
pessoa.
Plano Ponderado – planeamento equilibrado que permite atingir os objectivos e mais ter um
quotidiano satisfatório.
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Preparar o plano – depois de estabelecer as actividades prioritárias, registe-as num horário
com cores ou sublinhados: o recurso à memória é falível.
Elaborar um plano de contingência – não sobrecarregue alguns dias com actividades, pois é
cansativo e é difícil fazer as alterações necessárias.
Ao definir objectivos de estudo, os benefícios são inúmeros. Ao ter objectivos claros, os teus
estudos logo se tornam mais produtivos, porque sempre sabes o que deves fazer, quando e por
quanto tempo. Esta prática tem uma influência mais positiva na hora de receber melhores
resultados do que se simplesmente abrir um livro e começar a estudar. Ao melhorar a tua
produtividade, a qualidade da tua aprendizagem melhorará – é assim tão simples.
Quase todos somos capazes de estabelecer metas com facilidade. Mas acompanhar o progresso
das acções para atingir os objectivos é que é a grande questão. Isso é algo que tempo resolveu.
Usa a função de acompanhamento nos mapas mentais para superar este problema. Introduzimos
a função de acompanhamento do teu progresso para te permitir saber a percentagem do que
estudaste de cada tópico do Mapa Mental. Uma vez que começares a ver algum progresso, a tua
motivação só irá aumentar.
Na maioria dos casos, um novo ano lectivo significa aprender novas áreas. Quer se trate de novas
disciplinas, tópicos ou autores, é provável que, ao analisar um novo currículo este ano, esteja
cheio de áreas com as quais não estás familiarizado. O passo fundamental é organizar bem todas
as tuas disciplinas e tópicos para saber o que esta por vir. Isso te ajudará a activar a tua mente e
lançar as bases de um novo aprendizado. Criar um mapa mental para traçar as linhas gerais do
plano de estudos para cada disciplina. Melhor ainda, cria cada disciplina e começa a adicionar
recursos de aprendizagem à medida que avanças.
E se não sabes muito sobre cada nova disciplina, obter uma visão geral de todos os tópicos que
vais ter que cobrir facilitará a tua compreensão ao começar as classes. Da mesma maneira, este
exercício te ajudará a conectar ideais à medida que se amplia o teu conhecimento sobre cada
tópico.
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Conclusão
Chegado a este momento posso concluir que o processo de planificação de estudo envolve os
aspectos de organizar o tempo, fazer escolhas em função do tempo disponível e estruturar a
aprendizagem em função das prioridades e do que é possível em cada momento são exigências
próprias do quotidiano de qualquer estudante, exigências que se podem tornar excessivas em
momentos de maior pressão, em que o cansaço limita a rentabilidade que o estudante tira do
estudo. Um bom plano de gestão e organização do tempo de estudo deve ser elaborado tendo em
conta as suas prioridades. Estabelecer prioridades não é mais do que distinguir o que é
importante do que é urgente. Tarefa importante: actividade útil e essencial para atingir
objectivos; Tarefa Urgente: actividade com prazo de finalização imediato.
Assim espero que esta súmula trará acréscimo académico no que concerne a esta área do saber.
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Bibliografia
HAMELINE, Daniel . O educador e a ação sensata. In: NÓVOA; António (Org.). Profissão
Professor. 2. ed. Portugal: Porto, 1995.
HUBERMAN, Michael. O Ciclo de Vida Profissional dos Professores. In: NÓVOA, António
(Org.). Vida de Professores. 2. ed. Portugal: Porto, 2000.
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