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Gestão de Passivo Tributário
RUBENS KINDLMANN
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Art. 3º, CTN
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção
de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
Prestação pecuniária
Impostos
Extraordinário de
Nominados Residuais Guerra
(art. 145, I, 153, 155 (154, I) (154, II)
e 156)
Impostos
Art. 16, CTN
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte.
Impostos
Art. 16, CTN
Os impostos são tributos cujo a obrigação tem por fato gerador situação
independente de qualquer atividade estatal e qualquer contraprestação
estatal específica
Taxas
- Art. 145, II, CF + §2º
- Art. 77 a 79 do CTN
Taxas
De serviços públicos
De poder de polícia (Art. específicos e divisíveis
145, II primeira parte) (Art. 145, II segunda
parte)
Taxas
- Art. 145, II, CF + §2º
- Art. 77 a 79 do CTN
Taxa é a remuneração pela contraprestação de serviços públicos,
específicos e divisíveis, ou decorrentes do poder de polícia, de uso
efetivo ou potencial, que não tenham base de cálculo ou fato
gerador próprio de quaisquer dos impostos
Base de Cálculo da Taxa
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. LEI MUNICIPAL DE SÃO
PAULO 13.477/2002. TAXA. BASE DE CÁLCULO. INCONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO A QUE SE
NEGA PROVIMENTO.
I – É inconstitucional a base de cálculo da Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE) do
Município de São Paulo, por adotar como elemento o tipo de atividade exercida pelo
contribuinte.
II – Agravo regimental a que se nega provimento. (STF - Acórdão Are 922520 Agr / Sp - São Paulo, Relator(a):
Min. Ricardo Lewandowski, data de julgamento: 30/11/2018, data de publicação: 06/12/2018, 2ª Turma)
Base de Cálculo da Taxa
“TAXA: CORRESPONDÊNCIA ENTRE O VALOR EXIGIDO E O CUSTO DA ATIVIDADE
ESTATAL. - A taxa, enquanto contraprestação a uma atividade do Poder Público, não
pode superar a relação de razoável equivalência que deve existir entre o custo
real da atuação estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir
de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes às
alíquotas e à base de cálculo fixadas em lei. - Se o valor da taxa, no entanto,
ultrapassar o custo do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte,
dando causa, assim, a uma situação de onerosidade excessiva, que descaracterize
essa relação de equivalência entre os fatores referidos (o custo real do serviço, de
um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-á, então,
quanto a essa modalidade de tributo, hipótese de ofensa à cláusula vedatória
inscrita no art. 150, IV, da Constituição da República.”
(ADI 2551/MG Relator: Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno)
Taxas de Serviço
Os serviços públicos precisam existir sendo ESPECÍFICOS e
DIVISÍVEIS. E a utilização pode ser efetiva ou potencial, mas
o serviço precisa existir e ser mantido pelo poder público e
colocado à disposição do contribuinte.
Contribuições de Melhoria
(art. 145, III)
Contribuições de Melhoria
- Art. 145, III, CF
-Art. 81 e 82, CTN
- DL 195/67
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir
os seguintes tributos:
(...)
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
***
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização
imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
Contribuições de Melhoria
- Art. 145, III, CF
-Art. 81 e 82, CTN
- DL 195/67
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas
diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos
referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso
anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a
alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de
valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da
forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
Contribuições de Melhoria
- DL 195/67
Art. 2º Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de propriedade privada, em virtude de
qualquer das seguintes obras públicas:
I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças
e vias públicas;
II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e edificações necessárias ao
funcionamento do sistema;
IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, transportes
e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidade pública;
V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques, cais,
desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;
VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;
VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de
aspecto paisagístico.
Empréstimos Compulsórios
Art. 148, CF
Art. 15, CTN
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse
nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será
vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Empréstimos Compulsórios
Art. 148, CF
Art. 15, CTN
Empréstimos
Compulsórios
Extraordinários de
De investimento
calamidade publica
(art. 148, II)
ou guerra (art. 148, I)
Contribuições Sociais
Art. 149, CF
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais
ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas,
observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no
art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
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