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ÁLCOOL E A SAÚDE

DOS BRASILEIROS
PANORAMA 2019
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE E ÁLCOOL

PRESIDENTE EXECUTIVO
Arthur Guerra de Andrade

COORDENADORA
Erica Rosanna Siu

COLABORADORES
Telma Tiemi Schwindt Diniz Gomes
Ana Cristina Braz
Kae Leopoldo
Karina Mosmann
Luanna Maristella Cabanal Inacio
Philippe Albert Dalle Molle Benhayon

PROCESSAMENTO DE DADOS
Luis Gustavo Roma
Mariana Camargos Gribel de Castro

Copyright© 2019. Todos os direitos são reservados ao Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). O conteúdo
desta publicação é protegido pela Lei de direitos autorais (Lei nº 9.610/1998), sendo vedada a sua reprodução, total ou
parcial, a partir desta obra, por qualquer meio ou processo eletrônico, digital, ou mecânico (sistemas gráficos, microfílm-
icos, fotográficos, reprográficos, de fotocópia, fonográficos e de gravação, videográficos) sem citação da fonte e a sua
reprodução com finalidades comerciais.
ÁLCOOL E A SAÚDE
DOS BRASILEIROS
PANORAMA 2019
SOBRE O CISA
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) é uma das principais
referências no Brasil sobre o tema e, ao longo dos 15 anos de atividades, tem
contribuído para a ampliação do debate sobre a relação álcool-saúde e para a
conscientização e prevenção do uso nocivo de bebidas alcoólicas. Qualificada
como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a instituição
dedica-se ao avanço do conhecimento na área, atuando na divulgação de pesquisas
e dados científicos com linguagem acessível, elaboração de materiais educativos
e desenvolvimento de projetos. Acesse nossos canais e junte-se ao CISA na missão
de reduzir o uso nocivo de álcool:

cisa.org.br

facebook.com/cisaoficial

instagram.com/cisa_oficial

youtube.com/videoscisa

MISSÃO:
Contribuir para a redução do uso nocivo de álcool por meio
de informações científicas de qualidade

VISÃO:
Ser reconhecido pela excelência na produção e divulgação
de conhecimento, atuando na prevenção e diminuição do
uso nocivo de álcool

VALORES:
Rigor ético, transparência e comprometimento com o avanço
do conhecimento nessa área
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

MENSAGEM
É com satisfação que apresentamos esta publicação, um panorama atualizado sobre o uso
do álcool por brasileiros e seu impacto na saúde, com dados de 2010 a 2017, os mais
recentes disponíveis. Trata-se de estudo inédito elaborado pelo CISA, cujo trabalho inclui
ações e projetos alinhados com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para
a redução de 10% no consumo nocivo de bebidas alcoólicas, até 2025.

O Brasil apresentou resultados parciais positivos em direção a esta meta. Dados do


Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2018, da OMS, indicam redução de 11% no consumo
de álcool per capita no País em seis anos – passou de 8,8 litros (L), em 2010, para 7,8 L, em
2016. Isso significa que, em média, cada brasileiro deixou de beber cerca de 1 dose (o
equivalente a uma lata de cerveja de 350 mL, ou uma taça de vinho de 150 mL ou uma dose
de bebida destilada de 45 mL) por semana. Além disso, neste mesmo período, houve
redução da taxa de transtornos por uso de álcool (de 5,6% para 4,2%). A implementação da
Lei Seca (Lei nº 11.705/2008), assim como suas intensificações (em 2012 e 2016), e a Lei
nº 13.106/2015, que tornou crime a oferta de bebidas alcoólicas para menores de 18
anos, ambas federais, certamente contribuíram para esses resultados.

Mas é importante ressaltar que, apesar de os dados indicarem que estamos na direção
certa, o Brasil ainda está acima da média mundial de consumo per capita de 6,4 L/ano e,
entre os bebedores, o consumo médio é de 3 doses/dia, maior que a média na região das
Américas e no mundo, de 2,3 doses/dia. Ainda temos que reduzir o Beber Pesado Episódico
(BPE) que, de acordo com a OMS, também se enquadra no uso nocivo de álcool. O BPE
consiste no consumo de grande quantidade de álcool em um curto espaço de tempo,
sendo mais comum entre os jovens e associado a riscos como acidentes e violência. Dados
de relatórios da OMS indicam um aumento do BPE no Brasil, de 12,7% para 19,4%, de 2010
para 2016, em contraste à diminuição no mundo (de 20,5% para 18,2%, no mesmo período).

Avançamos e temos resultados positivos em alguns aspectos, mas ainda há um longo


caminho a ser percorrido. Por ser um tema complexo, o envolvimento de universidades,
profissionais de saúde, legisladores, escolas e órgãos públicos e privados, contribuiria
enormemente para a construção de ações de prevenção mais efetivas e para multiplicar
ofertas de tratamento e ampliar as pesquisas científicas.

É neste contexto que preparamos esta publicação, com o objetivo de trazer, pela primeira
vez, uma compilação dos dados nacionais mais recentes sobre o uso do álcool pelos
brasileiros, bem como suas consequências à saúde. Abordamos dois aspectos cruciais: a
evolução histórica do tema, com dados de 2010 a 2017, permitindo avaliar pontos positivos
e negativos e contextualizar o Brasil no cenário global; e a separação das informações por
sexo, faixa etária e estado, que possibilita a detecção de populações vulneráveis,
fundamental para a criação de campanhas educativas e de prevenção específicas. Dessa
forma, este material pode contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas que
venham ao encontro da meta da OMS de redução do uso nocivo de álcool.

Boa leitura,
Arthur Guerra
Presidente executivo do CISA
SIGLAS UTILIZADAS AIH – Autorizações de Internação Hospitalar

BPE – Beber Pesado Episódico (em inglês: Heavy Episodic Drinking, Binge Drinking)

CAPS-AD – Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

CAS – Concentração de Álcool no Sangue (em inglês: Blood Alcohol Concentration)

CID – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados


à Saúde

Datasus – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

DCNT – Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

FAA – Fração Atribuível ao Álcool (em inglês, AAF: Alcohol Attributable Fraction)

GBD - Global Burden of Disease

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MS – Ministério da Saúde

NIAAA – sigla em inglês de Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo

OMS – Organização Mundial da Saúde

ONU – Organização das Nações Unidas

OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde

SIHSUS – Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde

SIM - Sistema de Informações de Mortalidade

Vigitel – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por


Inquérito Telefônico
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

SUMÁRIO 1.SOBRE ESTA PUBLICAÇÃO............................... 8

2.SUMÁRIO EXECUTIVO....................................10

3.METODOLOGIA..............................................14

4.ÁLCOOL E SAÚDE...........................................16
4.1 EFEITOS NO ORGANISMO.......................................................... 17
4.2 PADRÕES DE CONSUMO............................................................21
4.3 CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE............................................. 22
4.4 DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL....................................................... 27
4.5 ONDE BUSCAR AJUDA............................................................... 27

5. PANORAMA MUNDO................................... 28
5.1 NÍVEIS E PADRÕES DE CONSUMO............................................ 28
5.2 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO USO NOCIVO................... 32

6. PANORAMA BRASIL..................................... 34
6.1 NÍVEIS DE CONSUMO................................................................ 34
6.2 PADRÕES DE CONSUMO........................................................... 34
6.3 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS...........................38
6.4 CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE..............................................41
6.5 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO USO NOCIVO................... 57
6.6 PERFIS BRASIL, REGIÕES ADMINISTRATIVAS,
UNIDADES DA FEDERAÇÃO E CAPITAIS..................................... 60

7. BIBLIOGRAFIA............................................... 94

8. ANEXO........................................................100
1. SOBRE ESTA PUBLICAÇÃO

O uso de álcool faz parte da cultura humana há milhares de anos, e não costuma
causar problemas para a maioria dos consumidores. Entretanto, uma parcela da
população usa essa substância de forma nociva, e pode se envolver em situações
graves, cujos danos individuais, coletivos e econômicos são expressivos.

Como os efeitos do álcool na saúde são influenciados por diversos fatores individuais
e do próprio contexto de uso, incluindo a cultura do país, é importante que haja
informações locais e confiáveis sobre os riscos e prejuízos à saúde. Tal conhecimento
certamente não deve ser restrito à comunidade acadêmica ou ao governo, precisa
ser disseminado entre os diversos atores que participam desta questão, como
jornalistas, agentes políticos, educadores e, especialmente, a população em geral.

No ano de 2018, a palavra “ressaca” registrava maior volume de buscas na internet


no Brasil do que, por exemplo, insônia ou resfriado, de acordo com a ferramenta
Google Trends. Isso ilustra um pouco o grande interesse pelo binômio saúde e álcool.
Entretanto, por mais que os dados oficiais e as pesquisas científicas estejam
avançando nessa área, ainda há obstáculos para que este tipo de informação chegue
de forma simples e acessível à população.

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ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Com o intuito de preencher essa lacuna e contribuir para o Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por
desenvolvimento de políticas públicas, o Centro de Inquérito Telefônico, pesquisa realizada pelo Ministério da
Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) apresenta o “Álcool Saúde), entre outras. Reúne, também, dados de fontes
e a Saúde dos Brasileiros – Panorama 2019”. Inédito, busca internacionais, como os relatórios da OMS e da Organização
reunir os principais dados mais recentes disponíveis sobre o Pan-Americana de Saúde (OPAS), além de publicações e
assunto. pesquisas científicas sobre o tema, divulgadas no Brasil e no
exterior.
Apresentamos o cenário do consumo de álcool no Brasil,
abordando hábitos e padrões de uso, inclusive comparados A elaboração deste Panorama está em linha com os propósitos
com outros países, os efeitos no organismo e o impacto do do CISA: informar a população sobre a relação entre álcool e
uso nocivo (refletido em internações e óbitos) e como este saúde, sempre com base em publicações científicas de
vem sendo enfrentado no Brasil e no exterior, no contexto da qualidade e dados oficiais. O intuito deste trabalho, portanto,
meta global da Organização Mundial da Saúde (OMS) de é contribuir para que este tema avance com rigor ético e
reduzir em 10% o uso nocivo do álcool até 2025. transparência e para o desenvolvimento de políticas públicas
em prol da redução do uso nocivo de álcool. Trata-se da
O conteúdo apresentado se baseia em referências técnicas e primeira edição de uma série que pretendemos lançar
dados oficiais, como a PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde periodicamente, com o constante aprimoramento e melhorias.
do Escolar, elaborada pelo IBGE) e Vigitel (Vigilância de

SOBRE ESTA PUBLICAÇÃO 9


2. SUMÁRIO EXECUTIVO

O uso nocivo de álcool traz prejuízos não apenas à saúde do consumidor, mas
também aos seus familiares, que em geral sofrem ao não saber como lidar com a
situação. Para a sociedade, ainda se reflete em acidentes de trânsito, diminuição na
produtividade no trabalho e custos judiciais e para o sistema de saúde pública. Esta
publicação propõe-se a reunir os principais dados do impacto do consumo de álcool
para a saúde da população brasileira e contextualizar o País no cenário global.
Espera-se colaborar para o acompanhamento contínuo de indicadores sobre o tema,
reforçando o conhecimento e incentivando medidas de prevenção e redução desse
importante problema de saúde pública. Destacamos, a seguir, os avanços e desafios
do Brasil, desde 2010 - quando foi publicada a Estratégia Global para Reduzir o Uso
Nocivo de Álcool, pela OMS - até 2017, ano com dados publicados mais recentes.

Avanços:


Brasileiros reduzem consumo de álcool per capita em 11% entre 2010 e 2016, e o
país segue em linha com a proposta da OMS de redução do uso nocivo.

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ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Transtornos relacionados ao uso de álcool no Brasil Dados do último Relatório Global sobre Álcool e Saúde da
diminuem de 5,6% em 2010 para 4,2% em 2016. OMS mostram que a média de consumo per capita entre os
brasileiros diminuiu de 8,8 L para 7,8 L de álcool puro, em
Brasil é destaque como um dos 15 países que seis anos. Isso equivale a dizer que, em média, cada
estabeleceram a tolerância zero para beber e dirigir. brasileiro acima de 15 anos deixou de beber cerca de 1
dose por semana. Vale ressaltar que a OMS avalia o
A Lei Seca evitou cerca de 41 mil mortes e contribuiu desempenho de cada país dentro do contexto de regiões.
para a redução em 27,4% das mortes por acidentes de No caso do Brasil, apesar de estar acima da média mundial
trânsito nas capitais. de 6,4 L de consumo per capita, a redução é um avanço
importante, pois alcançou valor inferior à média da Região
Em 2015, entrou em vigor a lei que criminaliza a oferta de das Américas, de 8,0 L. Por outro lado, chama a atenção a
bebidas alcoólicas para menores de 18 anos. média de consumo diário entre os bebedores: o índice
brasileiro é de 3 doses, cerca de 27% maior que na região
das Américas e no mundo (2,3 doses).
Desafios:
Comparando-se os dados da OMS do Relatório Global sobre
Prevenção, tratamento precoce e pesquisas científicas Álcool e Saúde de 2014 e de 2018, com indicadores
são necessários para que o Brasil reduza o uso nocivo referentes aos anos de 2010 e 2016, respectivamente, nota-
de álcool. se que o índice de transtornos relacionados ao uso de álcool
(abuso ou dependência) também diminuiu, de 5,6% para
O consumo médio diário entre bebedores no Brasil é de 4,2%, atingindo o menor valor em 14 anos.
3 doses, 27% maior do que na região das Américas e no
mundo (2,3 doses por dia). O contraponto aqui é o BPE, que consiste no consumo de
grandes quantidades de álcool em um curto espaço de
Na contramão da redução global, o Beber Pesado tempo, e é um dos indicadores do uso nocivo. Na contramão
Episódico (BPE) aumentou de 12,7% em 2010 para 19,4% mundial de redução do BPE, 19,4% dos brasileiros relataram
em 2016 na população brasileira, especialmente entre episódios de BPE em 2016, contra os 12,7% em 2010. E,
mulheres. ainda, os principais responsáveis por esse aumento podem
ter sido as mulheres e os adolescentes, o que faz a situação
A relação de estudantes brasileiros de 13 a 15 anos com ser ainda mais preocupante. Isso porque, biologicamente, o
o álcool é motivo de preocupação, especialmente entre organismo feminino é mais suscetível aos efeitos do álcool,
as meninas. Idade de experimentação é de 12,5 anos, e o cérebro dos adolescentes ainda não está completamente
apesar de lei que criminaliza a oferta de bebidas desenvolvido, e pode sofrer prejuízos irreversíveis.
alcoólicas para menores de 18 anos.
Apesar da Lei no 13.106/2015, que criminaliza a venda e
Internações e óbitos relacionados ao álcool aumentaram oferta, ainda que gratuita, de bebida alcoólica para crianças
respectivamente 6,9% e 6,7%, na população de idosos, e adolescentes, o consumo nessa população ainda existe.
entre 2010 e 2016. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015
apontam um cenário brasileiro preocupante e inaceitável: o
uso precoce de bebidas alcoólicas entre estudantes do 9º
O uso nocivo de álcool é um importante fator de risco para ano do ensino fundamental, com idades entre 13 e 15 anos,
mortes prematuras e incapacitação no mundo, aumentou de 50,3% para 55,5% em 3 anos, sendo a idade
especialmente em indivíduos entre 15 a 49 anos. Está média de experimentação de 12,5 anos. Destaca-se maior
associado a cerca de 5% de todas as mortes no mundo e a prevalência de consumo e experimentação entre as meninas
200 tipos de doenças e lesões. Além do consumo per capita, quando comparadas aos meninos, respectivamente, 56,1%
engloba: padrão e contexto de uso, consumo precoce e versus 54,8% para a experimentação e 25,1% versus 22,5%
direção de veículos sob a influência do álcool. A meta global para o consumo atual. Essa tendência à equiparação entre os
proposta pela OMS é reduzir 10% o uso nocivo de álcool até sexos pode representar prejuízos futuros muito maiores para
2025, aderida por seus estados membros, como o Brasil. as meninas do que para os meninos.

SUMÁRIO EXECUTIVO 11
Sobre o comportamento de beber e dirigir, estima-se que a preocupante cenário o envelhecimento da população
Lei Seca tenha evitado cerca de 41 mil mortes, desde o ano brasileira, que potencializa a importância de prevenir e
de sua implementação, 2008, até o final de 2017. Ainda, diminuir tal impacto do álcool à saúde.
dados do Ministério da Saúde indicam redução de 27,4% do
número de mortes por acidentes de trânsito nas capitais As internações totalmente atribuíveis ao álcool diminuíram
brasileiras entre 2010 e 2016, o que poderia estar relacionado em 26,20% entre 2010 e 2016, acompanhando a redução de
à Lei Seca e outras ações, como o Programa Vida no Trânsito. 27,65% do total de leitos psiquiátricos no mesmo período. No
No entanto, parte da população ainda relata dirigir depois de entanto, os custos com as internações totalmente atribuíveis
beber, e os motoristas utilizam aplicativos para driblar as ao álcool aumentaram o equivalente a R$ 4,6 milhões (4,3%).
blitze. Apesar da implementação da Lei Seca e de seu São necessários estudos que explorem o impacto econômico
fortalecimento, ainda é preciso intensificar a fiscalização, do uso nocivo de álcool ao sistema de saúde e à sociedade.
aplicar as devidas punições, e desenvolver iniciativas para a
conscientização da população, e esse deve ser um Em conjunto, esses resultados enaltecem os avanços do
compromisso contínuo de toda a sociedade. Brasil nos últimos anos, mas também evidenciam a
necessidade de políticas públicas mais fortes para prevenir e
No período de 2010 a 2016, houve aumento na proporção de postergar o consumo de álcool por jovens, além de medidas
internações e óbitos atribuíveis ao álcool entre pessoas com para diminuir o BPE, principalmente para populações
55 anos ou mais – ao contrário das demais faixas etárias. Os vulneráveis como jovens e mulheres. Em paralelo, há um
idosos são, em geral, mais suscetíveis aos efeitos do álcool e caminho a ser percorrido junto aos idosos, que merecem
requerem atenção e medidas específicas. Adiciona-se a este atenção e cuidados especiais.

PRINCIPAIS CONCEITOS
Uso nocivo de álcool: quando há consequências sociais e de saúde – tanto para o consumidor como para
as pessoas próximas a ele e para a sociedade em geral – ou quando o padrão de uso está associado a maior
risco de danos à saúde.

Dose padrão no Brasil: equivale a cerca de 14 g de álcool puro, o correspondente a 350 mL de cerveja (5%
de álcool), 150 mL de vinho (12% de álcool) ou 45 mL de destilado (vodca, uísque, cachaça, gin, tequila, com
40% de álcool).

Consumo moderado: homens não devem beber mais que 4 doses em único dia, se limitando ao máximo de
14 doses por semana. Mulheres e idosos devem se limitar a 3 doses em um único dia, sem ultrapassar 7
doses por semana.

Beber Pesado Episódico (BPE): é definido pela OMS como o consumo de 60 g ou mais de álcool puro (cerca
de 4 doses ou mais no Brasil) em pelo menos uma ocasião, no último mês. É comum referir-se ao BPE como
binge drinking, expressão que se tornou mais popular. Esse padrão de consumo está relacionado a maior risco
de prejuízos imediatos; se frequente, pode aumentar o impacto negativo do álcool nos órgãos e sistemas.

“Álcool zero”: situações em que nenhuma quantidade de álcool deve ser consumida. Por exemplo: menores
de 18 anos, grávidas, pessoas com condições de saúde que podem ser prejudicadas pelo álcool ou que não
consigam controlar seu consumo, ao usar determinados medicamentos e ao dirigir veículos automotores.

Alcoolismo ou dependência de álcool: doença crônica e multifatorial, é um dos transtornos mentais mais
comuns relacionados ao consumo de álcool. É definida pela CID-10, da OMS, como um conjunto de fenômenos
comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool.

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ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

SUMÁRIO EXECUTIVO 13
3. METODOLOGIA

Esta publicação foi construída a partir de dois eixos principais:


 Abordagem teórica, apresentando conceitos e informações relacionados ao consumo
de bebidas alcoólicas (como dose padrão, padrão de consumo, uso nocivo, bebida e
direção, entre outros);
 Processamento de dados, reunindo indicadores objetivos sobre internações e
mortalidade, com aplicação das Frações Atribuíveis ao Álcool (FAAs) para estimar o
impacto do uso nocivo de bebidas alcoólicas na saúde.

Dados oficiais, pesquisas desenvolvidas por instituições multilaterais – como a OMS e a


OPAS – e artigos científicos publicados em periódicos de renome, no Brasil e no exterior,
foram as referências teóricas utilizadas pelo CISA na elaboração deste material. Foram
consultadas principalmente informações das seguintes fontes:

Datasus
Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil. Subordinado
ao Ministério da Saúde (MS), cabe ao Datasus coletar, processar e disseminar informações
sobre o tema. Dessa forma, ele administra, por exemplo, indicadores de saúde, informações
epidemiológicas e de morbidade, ou sobre a rede de assistência à saúde.

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ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

PeNSE sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. É


Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: elaborado pelo periodicamente revista e sua décima edição é a CID-10.
IBGE, em parceria com o MS e com apoio do Ministério da
Educação, esse levantamento busca avaliar fatores de risco SIHSUS
e de proteção à saúde em escolares. Os dados, coletados Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único
de estudantes com idades entre 13 e 17 anos, são utilizados de Saúde, do Datasus, que traz dados de Autorizações de
como referências para o planejamento de políticas públicas. Internação Hospitalar (AIH). Classificadas de acordo com a
A pesquisa aborda aspectos socioeconômicos, contexto CID-10, permitem identificar o número de internações para
familiar, hábitos alimentares, prática de atividades físicas, cada município e consolidar o valor por Estados. Os bancos
experimentação de tabaco, álcool e outras drogas, saúde de dados foram baixados do Datasus e processados,
sexual e reprodutiva, violência, segurança e acidentes e uso eliminando duplicidades referentes a internações de
de serviços de saúde. Os dados compilados se referem aos duração superior a 1 mês e considerando as CIDs de todos
levantamentos de 2009 (primeiro ano em que a pesquisa foi os diagnósticos registrados ao longo de cada internação.
realizada), 2012 e 2015, referente à população de escolares Duas informações foram calculadas a partir das estatísticas
do 9o ano do ensino fundamental, entre 13 e 15 anos). disponíveis para os anos de 2010 a 2017:
 Internações parcial ou totalmente atribuíveis ao
Vigitel álcool. Calculadas a partir da multiplicação do número
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para de internações por CID pelas FAAs (ver Anexo), sendo
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico: pesquisa considerada a CID com maior FAA de cada internação,
feita anualmente pelo MS para coletar informações sobre com o objetivo de uma visão mais conservadora. Para a
doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, taxa de internações, multiplicou-se o número de casos
câncer e hipertensão arterial, e monitorar fatores de risco por 100 mil, total que foi dividido pelo número de
relacionados, como uso abusivo de álcool, tabagismo, habitantes no respectivo ano, seguindo estimativas de
alimentação não saudável e falta de atividade física. O população do IBGE.
público-alvo desta pesquisa são maiores de 18 anos de  Custo das internações totalmente atribuíveis ao
ambos os sexos, moradores das capitais brasileiras e do álcool. Resulta da soma dos custos da internação por
Distrito Federal. Neste material foram compilados dados CID cuja FAA é de 100% (ver Anexo).
dos anos de 2010 a 2017 (publicados de 2011 a 2018).
SIM
Sistema de Informações de Mortalidade. Criado pelo
Para o processamento dos dados sobre internações e Datasus, disponibiliza dados regulares sobre mortalidade
mortalidade, foram utilizadas as seguintes fontes: no País. Para esta publicação, foram extraídos da base os
seguintes dados referentes aos anos de 2010 a 2016 (último
ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO ano disponível):
(2010 – 2018)  Óbitos totais. Declarações de óbitos, com causas
Dados oficiais publicados pelo IBGE (projeções 2018). padronizadas de acordo com a CID-10. Os números
Apresenta estimativas populacionais (a cada ano) para encontrados se referem ao total de óbitos por município,
municípios e Unidades da Federação brasileiros. Para as consolidando o valor por Estados. A taxa de óbitos deriva
informações apresentadas neste material, foi considerada a da multiplicação do número de casos por 100 mil, dividindo-
divisão mais atualizada de municípios do País, que registra se o total pelo número de habitantes no respectivo ano,
5.570 municípios. seguindo estimativas de população do IBGE.
 Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool.
Multiplicação do número de óbitos por CID pelas FAAs
CID (ver Anexo), sendo analisada as CIDs dos diagnósticos
Classificação Estatística Internacional de Doenças primário e secundário, e contabilizada aquela com maior
e Problemas Relacionados à Saúde, publicada pela FAA, para uma visão mais conservadora.
OMS e adotada globalmente. Fornece códigos relativos à
classificação de doenças e de uma grande variedade de
sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias

METODOLOGIA 15
4. ÁLCOOL E SAÚDE

O uso do álcool faz parte de muitas práticas culturais, religiosas e sociais e, frequentemente,
está associado à sensação de prazer e relaxamento. No entanto, segundo a OMS, passa a
ser nocivo quando há consequências sociais e para a saúde – tanto para o consumidor
quanto às pessoas próximas a ele e para a sociedade em geral – ou quando o padrão de
consumo está associado a maior risco de danos à saúde (OMS, 2010a).

Este uso nocivo é relevante em diferentes aspectos: individual, familiar, social e econômico.
É associado a diversos tipos de doenças e lesões, como acidentes de trânsito, violência e
sexo desprotegido, e os próprios transtornos relacionados ao uso de álcool (abuso e
dependência). Isso gera enorme pressão sobre o sistema de saúde e, em paralelo, familiares
são atingidos pela ausência afetiva do bebedor, desgaste do relacionamento interpessoal e
violência física e sexual. Ainda, empresas e instituições sociais sofrem com perda da
produtividade, faltas, afastamentos e acidentes no ambiente de trabalho, além de eventuais
custos de processos judiciais.

Os níveis e padrões de consumo de álcool, assim como a magnitude dos problemas


relacionados ao álcool nas populações, são influenciados por uma variedade de fatores
tanto no nível individual como social:

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ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019


Fatores individuais: sexo, idade, herança genética, massa A esses aspectos soma-se, ainda, a qualidade da bebida, o
corporal, altura e condição de saúde. contexto e as motivações do consumo. Embora não exista um
 Fatores ambientais: desenvolvimento econômico, cultura, fator de risco único que seja determinante, quanto mais
disponibilidade de álcool e abrangência e níveis de vulnerabilidades uma pessoa tiver, maior a probabilidade de
implementação e aplicação de políticas sobre o álcool. desenvolver problemas relacionados ao álcool.

FATORES DE FATORES DE
VULNERABILIDADE CONSUMO VULNERABILIDADE
SOCIAL DE ÁLCOOL A INDIVIDUAL

Volume Padrões
Nível de
desenvolvimento Idade
do contextoB

Cultura IMPACTOS Sexo


NA SAÚDE

Motivação Agudos Crônicos Contexto


do consumo familiar

Produção, distribuição Condição


e regulação do álcool socioeconômica
Consequências Danos a
Mortalidade socioeconômicas terceiros

A) A qualidade do álcool consumido também pode ser um fator


B) Desenvolvimento do sistema de saúde e bem-estar, e da economia como um todo

Fonte: Adaptado das obras de Rehm et al., 2010 e De Blas et al., 2010.

Para a OMS, ações de prevenção e promoção de saúde devem para Reduzir o Uso Nocivo de Álcool (OMS, 2010a), visando
ser priorizadas na redução do uso nocivo do álcool. Dessa forma, alcançar a meta estipulada de redução relativa de 10% no
a organização enfatiza a necessidade de os países concentrarem consumo nocivo mundial até 2025. Mais detalhes sobre este
mais esforços nas áreas-alvo recomendadas na Estratégia Global importante desafio são explorados no item 5.2 desta publicação.

4.1 EFEITOS NO ORGANISMO


O impacto do consumo de álcool sobre a saúde pode impacto é determinado principalmente por dois fatores
ocorrer não apenas na incidência de doenças, lesões e distintos, mas relacionados: o volume total de álcool
outras condições de saúde, mas também na evolução de ingerido e o padrão de consumo.
doenças e desfechos clínicos. Seja crônico ou agudo, este

ÁLCOOL E SAÚDE 17
ABSORÇÃO DO ÁLCOOL PELO ORGANISMO
Ao ser ingerido, o etanol – ou álcool etílico – é absorvido o fígado, que fica sujeito a concentrações maiores, já que recebe
inicialmente pelo estômago e depois pelo intestino. Por o etanol absorvido pelo estômago e pelo intestino. É o principal
ser uma molécula pequena, solúvel em água, logo chega à órgão de metabolização dessa substância no organismo (mais de
corrente sanguínea, de onde é distribuído para a maioria dos 90%), o que o torna mais suscetível a danos. Apenas 5% do álcool
órgãos e sistemas. Coração, cérebro e músculos estão sujeitos consumido deixa o organismo diretamente, sem ser metabolizado,
às mesmas concentrações de álcool do sangue. A exceção é pela urina, respiração e suor (NIAAA, 2007).

AS FASES DO METABOLISMO DO ÁLCOOL EM ADULTOS

1 ABSORÇÃO
Assim que ingerido, o álcool inicia seu trajeto
Cerca de 75% do
álcool é absorvido pelo
dentro do organismo. Desde a ingestão intestino delgado.
até sua completa absorção, estima-se em
média 1 hora. O tempo e absorção do álcool
dependerão de uma série de fatores, entre O restante é absorvido pela
eles, a presença de comida no estômago, o mucosa da boca, esôfago,
tipo de alimento ingerido antes de beber e a estômago e intestino grosso.
velocidade com que a pessoa o consumiu.

Cérebro

2 DISTRIBUIÇÃO
O álcool é transportado pelo sangue para todos os
tecidos que contêm água. As maiores concentrações Coração
de álcool encontram-se no cérebro, no fígado, no
coração, nos rins e nos músculos. Fígado

Músculos Rins

3 METABOLISMO
Cerca de 90 a 95% do álcool ingerido é metabolizado
4 ELIMINAÇÃO
O álcool, em sua maioria, é eliminado pela urina, porém cerca de 5%
no fígado por enzimas específicas. Elas quebram o é eliminado por meio da respiração, transpiração e salivação. Além
álcool em acetaldeído, que depois é transformado em do mais, o álcool tem a capacidade de inibir a liberação do hormônio
ácido acético. responsável pelo controle da reabsorção de água (ADH, hormônio
antidiurético ou vasopressina), provocando o aumento da produção
de urina.

18
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

METABOLISMO DO ÁLCOOL NO ORGANISMO


É importante ressaltar que o álcool é metabolizado mais Diferenças fisiológicas entre
lentamente do que é absorvido. Por esse motivo, a velocidade homens e mulheres também
do consumo também deve ser controlada para evitar o influenciam este processo: o
acúmulo no corpo e intoxicação alcoólica. organismo feminino apresenta
menores níveis de enzimas responsáveis pela metabolização
Independentemente da quantidade que uma pessoa consome, do álcool, o que faz com que a substância demore mais tempo
o corpo tem um limite: em média, demora de 1 a 3 horas para ser eliminada. Além disso, tem proporcionalmente
para metabolizar 14 g de álcool puro (1 dose). Esse montante menor quantidade de água que o corpo masculino, de modo
varia amplamente de pessoa para pessoa e de ocasião para que o etanol fica mais concentrado em seu organismo,
ocasião, pois diversos fatores influenciam este processo, com agravando os efeitos.
destaque para o sexo biológico.

RELAÇÃO DOSE-EFEITO
O álcool tem ação depressora no Sistema Nervoso Central. anteriormente, outras variáveis que afetam os sintomas
Embora desperte a sensação de euforia e desinibição provocados pela substância incluem: idade, estrutura física
em pequenas quantidades, o aumento da concentração (massa corporal e altura), vulnerabilidade genética, estado
de álcool no sangue acentua efeitos como falta de de saúde, padrão de consumo (quantidade, frequência
coordenação motora, sono, dificuldade de concentração, e velocidade), a qualidade da bebida, o contexto e as
perda de equilíbrio e lapsos de memória. motivações do consumo. Outro fator interessante e que
deve ser um ponto de atenção é o próprio hábito de beber:
Apesar de existir um consenso sobre as causas e os quem o faz com frequência, por exemplo, provavelmente
efeitos do álcool, diversos fatores influenciam a relação terá menor sensibilidade à substância do que aqueles que
dose-efeito. Além do sexo biológico, como destacado não possuem o mesmo hábito.

ÁLCOOL E SAÚDE 19
O QUE É UMA DOSE PADRÃO
Dose padrão é a unidade de medida que define a quantidade entre os países, variando de 8 g (Reino Unido) a 20 g (Japão)
de etanol puro contido nas bebidas alcoólicas. Uma dose de álcool puro (OMS, 2010b).
padrão equivale, em geral, à mesma quantidade de álcool, e
corresponde a volumes maiores ou menores, dependendo do Atualmente, não há uma definição oficial para dose padrão no
teor alcoólico das bebidas. Brasil. Apesar de, geralmente, seguirmos as recomendações
da OMS, a partir de referências científicas disponíveis e
Não há consenso internacional sobre a dimensão exata consultas a sites especializados em diferentes tipos de
de uma dose de bebida alcóolica. A OMS, por exemplo, bebidas, o CISA considera que os volumes e teores alcoólicos
estabelece que uma dose padrão contém, aproximadamente, mais praticados no Brasil como sendo 1 dose de bebida
10 g de álcool puro, mas reconhece que essa definição difere correspondem a 14 g de álcool puro.

DOSE PADRÃO PRATICADA NO BRASIL

1 dose padrão = 14g de álcool puro

= =
350 mL de cerveja/ 150 mL de vinho 45 mL de destilado (vodca,
chope cerca de 5% cerca de 12% uísque, cachaça, gin, tequila,
de álcool de álcool rum) cerca de 40% de álcool

Cada tipo de bebida representada acima equivale a 1 dose padrão de álcool, definida como aproximadamente 14 g de
álcool puro. A porcentagem de álcool ainda pode variar dentro do mesmo tipo de bebida (por exemplo, há cervejas com
teor alcoólico de 3,5% e outras com 6%, mas a maioria tem cerca de 5%).

RELAÇÃO DOSE-EFEITO
DEPOIS...
• Fala pastosa
• Perda de coordenação motora
A PARTIR DA 3ª DOSE • Perda da consciência
• Euforia
• Baixa resposta a estímulos
1 A 2 DOSES • Inadequação de comportamento
• Desinibição
• Ligeira sensação de bem-estar
• Relaxamento

20
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

4.2 PADRÕES DE CONSUMO

Conhecer e entender padrões de consumo de álcool são um ou vulnerabilidade genética para dependência do álcool e,
passo importante para prever as consequências de seu uso e portanto, devem ter cuidado com o consumo dessa substância
para criar medidas que contribuam para mudar hábitos nocivos. em qualquer quantidade ou frequência - ainda que hajam
A progressão do uso para o padrão de dependência é sutil e estudos que mostrem potenciais benefícios do consumo leve a
decorre não somente da quantidade consumida, mas também moderado para diminuição de risco de algumas doenças
da frequência, circunstâncias deste consumo e consequências cardiovasculares e diabetes do tipo 2.
para a saúde.
Já o NIAAA (ARCR EDITORIAL STAFF, 2018) reconhece as
Assim como no conceito de dose padrão, existem variações diferenças entre os sexos em suas recomendações e orienta aos
nas definições de padrões de consumo elaboradas por homens que não bebam mais que 4 doses em único dia, se
diferentes instituições. Seja qual for a fonte, a elaboração limitando ao máximo de 14 por semana. Mulheres e idosos
desses padrões é orientada por aspectos médicos e (acima de 65 anos), por sua vez, devem se limitar a 3 doses em
psicossociais, visando sempre auxiliar as pessoas na um único dia, sem ultrapassar 7 doses por semana.
compreensão do tema, considerando os potenciais efeitos
nocivos, para o indivíduo e para a sociedade. O Beber Pesado Episódico (BPE) é definido pela OMS como o
consumo de 60 g ou mais de álcool puro (cerca de 4 doses ou
De acordo com a OMS (2010b), se uma pessoa bebe, corre mais no Brasil) em pelo menos uma ocasião, no último mês.
riscos de saúde e outros problemas, especialmente se Esse comportamento está relacionado a maior risco de
consome mais de 20 g de álcool puro por dia ou se não deixar prejuízos imediatos, como amnésia alcoólica, quedas,
de beber pelo menos dois dias na semana. Ainda segundo a envolvimento em brigas, acidentes de trânsito, sexo
instituição, não existe um nível seguro para o uso de bebidas desprotegido e intoxicação alcoólica. Se frequente, o BPE pode
alcoólicas, visto que mesmo pequenas doses ainda podem aumentar o impacto negativo do álcool em diversos órgãos e
estar associadas a riscos significativos. É o caso de pessoas sistemas, especialmente: trato gastrointestinal, fígado,
com maior predisposição para desenvolver doenças hepáticas pâncreas, sistema nervoso e sistema cardiovascular.

LIMITE DIÁRIO SEMANAL

no máximo 4 doses por dia no máximo 14 doses por semana

no máximo 3 doses por dia no máximo 7 doses por semana

Recomendação do NIAAA de limites diário e semanal de consumo do álcool (ARCR, 2018).

ÁLCOOL E SAÚDE 21
USO NOCIVO DE ÁLCOOL
A OMS ESTABELECE COMO USO NOCIVO DE ÁLCOOL A OCORRÊNCIA DE CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E DE
SAÚDE – TANTO PARA O CONSUMIDOR QUANTO ÀS PESSOAS PRÓXIMAS A ELE E PARA A SOCIEDADE EM
GERAL – OU QUANDO O PADRÃO DE CONSUMO ESTÁ ASSOCIADO A MAIOR RISCO DE DANOS À SAÚDE.

ÁLCOOL ZERO

Em determinadas atividades ou momentos, mesmo uma


pequena quantidade de álcool pode colocar em risco tanto
a saúde de quem o consome, como a de terceiros. Por isso, com
base em orientações da OMS, o CISA considera inaceitável o
consumo de bebidas alcoólicas se a pessoa:
• for menor de 18 anos de idade;
• for dirigir veículo automotor, operar máquinas ou realizar
outras atividades que envolvam riscos;
• estiver grávida, tentando engravidar ou amamentando;
• apresentar problemas de saúde que podem ser agravados
pelo álcool;
• fizer uso de medicamento que interage com o álcool;
• não conseguir controlar o seu consumo.

4.3 CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE


As bebidas alcoólicas têm sido parte do convívio em sociedade, al, 2018; KLATSKY, 2015; KNOTT et al., 2015; KOPPES et
seja em situações recreativas, como também culturais e al.,2006).
religiosas. Há aspectos potencialmente aceitáveis dessa
substância, como o relaxamento e sensação de bem-estar, Apesar de o uso leve a moderado de álcool ser potencialmente
quando o consumo é feito de forma moderada e com benéfico para muitas pessoas, é preciso ressaltar alguns
responsabilidade (por exemplo, fora das condições de “álcool pontos:
zero” e em quantidades dentro das diretrizes do NIAAA ou da  isso não deve ser motivo para encorajar abstêmios a beber;
OMS).  certamente esses efeitos não podem ser generalizados
para toda população, pois os efeitos do álcool sobre a
Outros estudos também indicam potenciais benefícios do saúde também dependem do histórico médico e riscos
consumo leve a moderado em longo prazo, como diminuição individuais;
de risco de algumas doenças cardiovasculares (como infarto  há circunstâncias em que o uso do álcool não é
do miocárdio) e diabetes do tipo 2 (CHIVA-BLANCH et al., recomendado nem em pequenas quantidades (“álcool
2013; GBD 2016 ALCOHOL COLLABORATORS, 2018; GOEL et zero”).

22
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Se, por um lado, estudos têm explorado esses potenciais efeitos mundo, segundo dados do Global Burden of Disease (GBD).
benéficos (alguns deles controversos), por outro lado, está bem Indivíduos com 15 a 49 anos foram os mais expostos, sendo
consolidado que o consumo nocivo é fortemente associado a atribuídos a eles 3,8% e 12,2% dos óbitos entre mulheres e
malefícios para a saúde como um todo: 3 milhões de mortes no homens, respectivamente. Esses dados foram revelados em
mundo (o equivalente a 5,3% dos óbitos globais) e 200 tipos de artigo, recentemente divulgado na Lancet, uma das mais
doenças, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer, renomadas revistas científicas sobre medicina. De acordo com
doenças cardiovasculares e alcoolismo, e lesões que resultam a publicação, a carga total de prejuízos à saúde atribuíveis ao
de violência e de acidentes de trânsito (OMS, 2018a). uso da substância aumenta com a progressão da quantidade de
álcool consumida, sendo que a partir de 10 g de álcool por dia
O uso de álcool se destacou, em 2016, como o sétimo principal já aumentaria o risco relativo de danos à saúde (GBD 2016
fator de risco para mortes prematuras e incapacitação no ALCOHOL COLLABORATORS, 2018).

SE BEBER, NÃO DIRIJA


ACIDENTES DE TRÂNSITO ACABAM COM A VIDA DE MAIS DE 1,35 MILHÃO DE PESSOAS
ANUALMENTE, SENDO ESSA A MAIOR CAUSA DOS ÓBITOS DE CRIANÇAS E JOVENS
COM IDADES ENTRE 5 E 29 ANOS (OMS, 2018B). BEBER E DIRIGIR, DEFINITIVAMENTE,
SÃO ATITUDES QUE NÃO COMBINAM E É UM COMPORTAMENTO NOCIVO QUE CONTRIBUI
PARA ESSES ÍNDICES ALARMANTES.

O ÁLCOOL É DEPRESSOR DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E, MESMO EM PEQUENAS CONCENTRAÇÕES, É


CAPAZ DE ALTERAR OS REFLEXOS E A PERCEPÇÃO VISUAL, ASSIM COMO AUMENTAR O TEMPO DE REAÇÃO DE
UM INDIVÍDUO.

UM ESTUDO EM PAÍSES DA AMÉRICA LATINA INDICOU QUE 1 A CADA 6 VÍTIMAS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
ATENDIDOS EM SALAS DE EMERGÊNCIA REPORTARAM O USO DE ÁLCOOL NAS 6 HORAS ANTERIORES À
OCORRÊNCIA, E QUE A CADA 12,8 G DE ÁLCOOL CONSUMIDOS (QUASE 1 DOSE), O RISCO DE ACIDENTE AUMENTA
EM 13% (BORGES ET AL., 2017). NOTA-SE , PORTANTO, QUE AINDA É PRECISO REFORÇAR QUE NÃO EXISTE DOSE
SEGURA PARA O USO DE ÁLCOOL E DIREÇÃO (MAIS INFORMAÇÕES NO ITEM 6.5 DESTA PUBLICAÇÃO).

ÁLCOOL E SAÚDE 23
De modo geral, o consumo nocivo de álcool pode trazer sérios problemas ao organismo e prejudicar órgãos, como o
cérebro e o coração, e sistemas, como o digestivo e o imunológico, além de estar associado a alguns tipos de câncer (como
de orofaringe e de mama).

Os diversos tipos de doenças e lesões associados ao uso nocivo de álcool podem ser separados em três categorias:


condições de saúde totalmente atribuíveis ao uso de álcool: há relação de causalidade direta, como psicose alcoólica,
dependência de álcool, Síndrome Alcoólica Fetal e cirrose hepática alcoólica;


condições crônicas em que o álcool é fator contribuinte: câncer de boca, de orofaringe e de mama, aborto espontâneo;


condições agudas em que o álcool é fator contribuinte: acidentes automobilísticos, quedas, envenenamento,
afogamentos, homicídios e suicídios.

24
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

FRAÇÕES ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL


A proporção de todas as enfermidades e óbitos atribuíveis ao dependência do álcool, Síndrome Alcoólica Fetal, psicose
álcool é representada pela Fração Atribuível ao Álcool (FAA). As alcoólica e a Síndrome de pseudo-Cushing induzida pelo álcool.
FAAs são usadas para quantificar a contribuição do álcool como Isso não significa que todas as pessoas que consomem bebidas
um fator de risco para doença ou morte, e podem ser alcoólicas desenvolverão essas doenças, mas sim que todos os
interpretadas como a proporção de mortes ou ônus da doença casos dessas doenças são causados pelo álcool. No caso de
que desapareceria se não houvesse álcool. As FAAs são cirrose hepática, por exemplo, a FAA mundial é de 48% - significa
calculadas com base no nível de exposição ao etanol. Para cada que, de todos os casos desta doença, estima-se que 48% são
doença, a FAA é diferente e depende da quantidade, dos padrões causados pelo álcool (não significa que 48% das pessoas que
de consumo e dos seus riscos relativos atribuídos (OMS, 2018a). bebem desenvolverão cirrose hepática). As figuras a seguir
apresentam as principais FAAs destacadas pela OMS; a tabela
Há doenças e condições de saúde que são totalmente atribuíveis completa de FAAs encontra-se no Anexo.
ao álcool, ou seja, não existiriam sem o álcool, como a

PRINCIPAIS DOENÇAS E PREJUÍZOS


ASSOCIADOS AO ÁLCOOL

100% A 48%
dos transtornos
por uso do álcool das cirroses hepáticas

B
B 26%
do câncer de boca
18%
dos suicídios
C 26%
D das pancreatites

18% G
F
D 20%
das violências das tuberculoses
domésticas
A
C E 11%
do câncer colorretal
27% E
das lesões
no trânsito F 5%
do câncer de mama

13% G 7%
da hipertensão
das epilepsias

Adaptado do Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2018 (OMS, 2018a)

ÁLCOOL E SAÚDE 25
FRAÇÕES ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL (FAAs) PARA CAUSAS
SELECIONADAS DE MORTE, DOENÇA E LESÃO, EM 2016:
Transtornos por uso de álcool 100

Cirrose hepática 48

Outros problemas de faringe 31

Acidentes de trânsito 27

Lábio e cavidade oral 26

Pancreatite 26

Câncer de laringe 22

Tuberculose 20

Autoagressão 18

Violência interpesssoal 18

Câncer de esôfago 17

Exposição a forças mecânicas 14

Outras lesões não intencionais 14

Epilepsia 13

Envenenamento 12

Afogamento 12

Quedas 11

Câncer colorretal 11

Fogo, calor e substâncias quentes 11

Câncer de fígado 10

AVC hemorrágico 9

Hipertensão arterial 7

Cardiomiopatia, miocardite, endocardite 7

Câncer de mama 5

Infecções respiratórias inferiores 3

HIV/AIDS 3

Doença isquêmica cardíaca 3

AVC isquêmico -1

Diabetes mellitus -2
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
FAAs (OMS, 2018a)
*DALYs – sigla em inglês de anos de vida ajustados por incapacidade (Disability-Adjusted Life Years), métrica preconizada pela OMS.

26
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

4.4 DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL


A dependência do álcool (alcoolismo) é uma doença crônica e  Forte desejo de beber;
multifatorial. Isso significa que diversos fatores contribuem  Dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar
para seu desenvolvimento, incluindo: de beber depois de ter começado);

 Uso continuado, apesar de consequências negativas;

Quantidade e frequência de uso do álcool;  Maior prioridade dada ao uso da substância, em detrimento

Condição de saúde do indivíduo; de outras atividades e obrigações;

Fatores genéticos, psicossociais e ambientais.  Aumento da tolerância, sendo necessárias doses cada vez
maiores de álcool para que se alcancem os mesmos efeitos
Entretanto, não são estes fatores que definem o diagnóstico de ou sensações ou efeito cada vez menor com uma mesma
dependência. Para isso, a CID-10, da OMS, aponta sintomas dose da substância;
indicativos, relacionados tanto ao comportamento dos  Quadro de abstinência física, com sintomas como
indivíduos, como a questões cognitivas e fisiológicas que são sudorese, tremores e ansiedade, na falta da ingestão
desenvolvidas com o uso repetido do álcool. Tais sintomas do álcool.
incluem:

4.5 ONDE BUSCAR AJUDA


Nem sempre os dependentes entendem – ou percebem – Outro ponto a ser destacado é que, apesar de ser uma doença
que precisam de ajuda (a negação geralmente faz parte do crônica que deve ser reconhecida e tratada, muitas vezes é
quadro clínico). Essa situação, contudo, é um problema de associada à falha de caráter ou falta de força de vontade para
saúde e precisa ser abordada. cessar o uso da substância. O desconhecimento, associado a
esses rótulos, contribui para a estigmatização do problema e
Nas situações em que o álcool influenciar negativamente a influencia negativamente a possibilidade e qualidade da
saúde física, rotina ou relações pessoais, é recomendável prevenção e do tratamento para a dependência química. Por
procurar ajuda com profissionais da saúde. Algumas variáveis isso, ressaltamos que é preciso maior conscientização sobre
determinarão o apoio mais adequado: características o tema, não somente para melhorar a prevenção e a
pessoais, presença de problemas de ordem emocional, física identificação de problemas relacionados ao uso de álcool,
ou interpessoal decorrentes do uso da bebida, além da mas também promover a busca por ajuda.
quantidade de álcool que costuma ingerir. Dada essa
complexidade, o ideal é que procure um médico clínico geral No Brasil, os mais conhecidos tratamentos gratuitos
ou um psiquiatra, profissionais que farão uma avaliação especializados em dependência química são os Centros de
diagnóstica detalhada, que permitirá a identificação do Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), unidades
tratamento mais adequado. de saúde especializadas em atender usuários e dependentes
de álcool e drogas, que têm por base o tratamento ambulatorial
Quando o paciente é diagnosticado com problemas do paciente, buscando sua reinserção social (em linha com
relacionados ao álcool ou dependência, o sucesso do as diretrizes determinadas pelo MS), e os hospitais públicos
tratamento, que varia com a progressão e gravidade da e conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
doença, dependerá de acompanhamento médico. Diversas
abordagens podem ser utilizadas: farmacológica, psicológica, De acordo com o MS, há 2.341* CAPS em funcionamento no
apoio de grupos de ajuda mútua, como "Alcoólicos Anônimos". País, distribuídos em municípios dos 26 Estados e no Distrito
É importante ressaltar que alguns pacientes se beneficiam Federal. A lista completa pode ser acessada no endereço:
mais de um determinado modelo do que de outros. http://sage.saude.gov.br/paineis/planoCrack/lista_caps.php?output=html&

Em 20/07/2017
*

ÁLCOOL E SAÚDE 27
5. PANORAMA MUNDO

5.1 NÍVEIS E PADRÕES


DE CONSUMO

O álcool é consumido em praticamente todo o mundo, com grande variação entre


as regiões, sendo seu uso concentrado em pouco menos da metade da população
mundial. O Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2018, publicado pela OMS, indica
que 43% da população com 15 anos ou mais (15+ anos) se declarou bebedora atual
(consumiu bebida alcoólica no último ano). Estima-se, ainda, que 44,5% da
população nunca consumiu álcool. Em 2016, a média de consumo per capita
mundial foi de 6,4 L de álcool puro, o que corresponde a 13,9 g de álcool puro por
dia, cerca de 1 dose.

Desde 2000, a porcentagem de bebedores no mundo diminuiu de 47,6% para 43%,


aproximadamente um quarto de bilhão de pessoas (15+ anos). Tal queda foi
principalmente devida ao crescimento de ex-bebedores e pouco decorrente de um
aumento de abstêmios na vida, segundo a OMS. Com relação ao consumo de álcool

28
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

BEBIDAS ILEGAIS
DE ACORDO COM A OMS, APROXIMADAMENTE UM QUARTO (25,5%) DO ÁLCOOL CONSUMIDO NO MUNDO É
ILEGAL. NO SUDOESTE DA ÁSIA E NO MEDITERRÂNEO, CHEGA A 50% DO TOTAL. NO BRASIL, ESTIMA-SE QUE
ESSE TIPO DE BEBIDA REPRESENTE 15,5% DO CONSUMO TOTAL, O QUE EQUIVALE A 1,2 L PER CAPITA.

ÁLCOOL ILEGAL OU NÃO REGISTRADO: ABRANGE BEBIDAS CASEIRAS OU


ARTESANAIS FABRICADAS INFORMALMENTE, BEBIDAS CONTRABANDEADAS
E “SUBSTITUTAS” (INAPROPRIADAS PARA INGESTÃO HUMANA, COMO
PERFUMES E PRODUTOS DE LIMPEZA). SENDO ILEGAL, O PRODUTO NÃO
É REGULAMENTADO, FATOR QUE IMPACTA DIRETAMENTE A QUALIDADE
DA BEBIDA E, CONSEQUENTEMENTE, A SAÚDE DE QUEM A CONSOME. A
PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, COMO METANOL, É COMUM NESTE
TIPO DE BEBIDA E PODE CAUSAR DORES DE CABEÇA E CRISES RENAIS EM
CURTO PRAZO E, SE INGERIDAS EM GRANDES QUANTIDADES, PODEM LEVAR
À CEGUEIRA E, EM CASOS EXTREMOS, ATÉ À MORTE.

per capita, apesar de ter ampliado entre 2005 e 2010 (de dos fatores que pode contribuir para isso é o aumento da
5,5 L para 6,4 L), este indicador manteve-se estável até conscientização das consequências do consumo de álcool
2016 (6,4 L). No entanto, as tendências e projeções atuais para a saúde. Em paralelo, é observado o declínio do uso de
apontam para um aumento deste consumo nos próximos 10 álcool por jovens em algumas das regiões do mundo com
anos, particularmente nas regiões das Américas, do Sudeste maior consumo de álcool; porém, há tendências contrárias
Asiático e do Pacífico Ocidental (OMS, 2018a). em muitos locais, particularmente na Ásia.

Outro importante indicador, o BPE, padrão de consumo É essencial entender melhor os fatores que influenciam
associado a diversos problemas agudos, como acidentes e esses indicadores para orientar caminhos para mudanças
violência, foi relatado por 18,2% da população geral, em positivas mais amplas. Atualmente, pesquisas colaborativas
termos globais, no ano de 2016. Tal índice já foi mais estão sendo realizadas para identificar fatores que possam
elevado: em 2000, a frequência era de 22,6% (OMS, 2018a). contribuir para esse efeito generalizado (PENNAY et al.,
As maiores reduções de BPE foram observadas nas regiões 2018).
da África, Américas e Europa, alinhado às diminuições de
consumo per capita e de prevalência de bebedores. Independente das causas, o cenário atual constitui uma
oportunidade relevante para políticas de saúde pública e
A amplitude dessas mudanças no consumo per capita e no programas de redução do uso nocivo de álcool. Destaca-se
BPE, segundo a OMS, sugere a interferência de políticas ainda que a maior eficiência na melhoria da saúde pública
públicas que não se restringem a ações específicas a um advém do mútuo apoio das iniciativas políticas e da mudança
grupo e particularidades culturais. Em algumas populações, e conscientização da opinião pública.
observa-se aumento na proporção de ex-bebedores e um

PANORAMA MUNDO 29
TIPOS DE BEBIDAS MAIS CONSUMIDOS
Há uma grande variedade de tipos de bebidas alcoólicas, obtidos por diferentes processos químicos: o vinho e a cerveja, por
exemplo, derivam da fermentação, enquanto que o uísque, gin, vodca e a cachaça, da destilação. Apesar de cada um apresentar um
teor alcoólico diferente, é importante ressaltar que no conceito de dose padrão há a equivalência da quantidade de álcool, conforme
detalhado no item 4.1 desta publicação.

A preferência por determinado tipo de bebida é influenciada por fatores ambientais e culturais, além dos individuais. Em termos
globais, os destilados são os mais consumidos, enquanto nas Américas, incluindo o Brasil, ganha destaque a cerveja (OMS,
2018a). Nota-se ainda que, embora a cerveja seja a mais consumida em termos regionais, há predominância de outras bebidas
em outras localidades: no Caribe, por exemplo, destaca-se o destilado, enquanto na Argentina, Chile e Uruguai, o vinho.

DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL REGISTRADO POR TIPO DE BEBIDA


(EM PORCENTAGEM)
TIPO DE
MUNDO AMÉRICAS BRASIL
BEBIDA

Cerveja 34,3 53,8 61,8

Destilados 44,8 31,7 34,3

Vinho 11,7 13,5 3,4

Outros* 9,3 0,9 0,5


*Vinhos fortificados, vinho de arroz, vinho de palma, outras bebidas fermentadas à base de banana, milho ou outros cereais. Fonte: OMS, 2018a

CONSUMO DE ÁLCOOL EM POPULAÇÕES ESPECÍFICAS


Jovens
O consumo de álcool por crianças e adolescentes, além As taxas de consumo atual mais altas nessa faixa etária
de prejudicar o desenvolvimento do sistema nervoso, foram observadas na região Europeia da OMS (43,8%),
aumenta a possibilidade de consequências negativas, seguida das Américas (38,2%). O índice de BPE também é
como queda no rendimento escolar, gravidez precoce e alto (acima de 20%) na Europa, Austrália, Canadá, Nova
indesejada, violência e acidentes. Quanto mais cedo Zelândia, EUA, Argentina e Chile – no entanto, ainda são
ocorre o primeiro consumo de álcool, maiores os riscos menores do que na população geral.
de problemas. Estudos apontam que a experimentação
antes dos 15 anos aumenta em 4 vezes o risco de Já entre adultos jovens (de 20 a 24 anos), observa-se uma
desenvolver dependência (NIAAA, 2017). prevalência de consumo semelhante ou, por vezes, mais
frequente do que na população geral. Isso também se
Apesar dessa informação alarmante, em muitos países estende ao BPE nessa idade, mais prevalente e frequente
americanos e europeus, a maior parte dos jovens faz quando comparado à população em geral. Felizmente, nota-
uso dessa substância antes dos 15 anos. No mundo, se uma tendência à queda nos episódios de BPE entre 2000
26,5% dos jovens de 15 a 19 anos beberam no último a 2016 para os jovens como um todo (exceto no Sul e Leste
ano, cerca de 155 milhões de pessoas (OMS, 2018a). Asiático e Oeste do Pacífico), conforme tabela a seguir.

30
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

PREVALÊNCIA (EM PORCENTAGEM) DO BEBER Na comparação com 2010, o ano de 2016 se


PESADO EPISÓDICO (BPE) ENTRE JOVENS, POR encerrou com 91 mil mulheres a mais, em
REGIÃO, DE 2000 A 2016 (OMS, 2018A) todo o mundo, afirmando consumir álcool -
mesmo em um cenário de queda global, na
qual a prevalência mundial de consumo caiu
Entre todos (%) Entre consumidores (%)
de 37,3% para 32,3%.
Região OMS 2000 2005 2010 2016 2000 2005 2010 2016
Apesar da prevalência de transtornos
África 17,3 15,7 14,3 12,7 59.7 58.3 56.8 55.1
relacionados ao uso de álcool (abuso e
Américas 25,8 23,4 21,4 18,5 55.7 53.5
dependência) ainda ser51.8
maior entre49.3
homens
(8,6%, cerca de 237 milhões de homens) do
Leste do
Mediterrâneo 0,4 0,3 0,2 0,2 13.3 12.0
que mulheres 11.9de 46 milhões
(1,7%, cerca 10.9 de
15-19 anos

mulheres), esses danos podem convergir no


Europa 35,1 33,5 29,0 24,1 61.7
futuro. Em 60.0 56.3
muitos países, 51.2
as convergências
no consumo de álcool e problemas
Sul e Leste 10,2 9,6 10,4 10,2 48.1 46.9 47.3 em46.8
Asiático relacionados já foram observadas homens
e mulheres (BRATBERG et al., 2016; SLADE
Oeste do 18,1 16,2 20,3 18,8 48.9 46.6
et al., 2016). 50.7 a atenção
Chama também 49.0 os
Pacífico altos índices de abuso e dependência
Mundo 17,1 15,6 15,6 13,6 49.3
observados47.4 47.5para ambos
nas Américas 45.7 os
sexos: 11,5% entre homens e 5,1% das
África 26,9 24,8 22,9 20,8 62.1 60.6
mulheres (OMS, 2018a).
59.3 57.4
Américas 36,3 33,4 31,2 28,0 57.9 56.0 54.4 51.8
É alarmante notar que essa mudança de
Leste do
Mediterrâneo 0,9 0,8 0,7 0,5 15.6
padrões de14.2 14.2ocorrido13.0
consumo tem também
20-24 anos

entre as adolescentes. Segundo relatório da


Europa 46,0 44,2 40,0 33,9 64.0 62.5
OPAS (2015), 60.2 com54.7
entre estudantes idade de
13 a 17 anos, mais de 20% das meninas e
Sul e Leste
17,4 16,6 17,8 17,6 51.0 49.9 relataram
28% dos meninos 50.2já ter sofrido
49.9 um
Asiático
episódio de embriaguez na vida. No Brasil, a
Oeste do PeNSE 2015 (IBGE, 2016),
Pacífico 27,2 24,7 29,9 28,2 52.0 49.7 53.5 realizada
51.8com
10.926 estudantes nessa mesma faixa etária,
Mundo 25,8 23,7 24,2 21,8 52.3 50.3 índices
também aponta 50.4semelhantes
48.5 de
episódio desse tipo: 26,9% entre as meninas
e 27,5% entre os meninos. Isso significa que
pelo menos 1 em cada 4 estudantes já se

Mulheres expôs a riscos importantes, e que as meninas
Historicamente, o maior consumo de álcool sempre foi estão se aproximando dos índices masculinos.
atribuído aos homens. Nos últimos anos, porém, as
mulheres têm aumentado significativamente esse uso, Apesar de atualmente caminharmos para
não só em relação à quantidade, mas também à uma equiparação de papéis entre homens e
frequência. Essa equiparação do consumo de álcool levanta uma série mulheres na sociedade, fisiologicamente elas
de preocupações, pois pode representar desigualdade nos resultados são mais sensíveis aos efeitos do álcool. É
para a saúde, uma vez que as mulheres são biologicamente mais preciso lidar com essa questão com cuidado
vulneráveis aos efeitos do álcool do que os homens. Com isso, elas têm e atenção, com programas de prevenção e
maior probabilidade de ter problemas relacionados ao álcool com níveis tratamento específicos e adequados para
de consumo mais baixos e/ou em idade mais precoce do que os este grupo.
homens.

PANORAMA MUNDO 31

Idosos As estatísticas do GBD 2010 chamam a atenção: o
O envelhecimento pode álcool está entre os dez maiores fatores de risco para a
diminuir a tolerância do corpo carga total de doenças por idade em 2010, sendo o 7º
ao álcool devido a uma série no ranking para indivíduos de 50 a 69 anos e o 10º para
de alterações fisiológicas: indivíduos maiores de 70 anos (MURRAY et al., 2012;
mudanças na capacidade de SHIELD E REHM, 2015). Segundo o Global Health
metabolização hepática e função renal, bem como na Estimates 2016 (OMS, 2018c), entre homens acima de
composição corporal, com maior tendência à 50 anos ocorreram 68.658 mortes por transtornos
desidratação. Assim, a ingestão de álcool em idosos relacionados ao álcool; entre as mulheres na mesma
pode provocar efeitos mais acentuados faixa etária foram 15.568.
comparativamente aos jovens de mesmo sexo e peso.
Apesar da incidência de transtornos relacionados ao
Dentre as consequências do uso nocivo de álcool uso de álcool em idosos ser bastante alta, o diagnóstico
nessa população, destacam-se déficits no é subestimado, e os dados sobre seu impacto são
funcionamento cognitivo e intelectual, prejuízos no escassos. Estima-se que 1 a 3% dos idosos apresentem
comportamento global, aumento do número de a doença, representando uma causa de morbidade
comorbidades e agravos a outros problemas de saúde física e psiquiátrica. Na Europa Oriental, particularmente
comuns à idade. Além disso, o consumo de álcool por na Rússia, o uso nocivo de álcool foi uma das principais
idosos pode expô-los a maior risco de quedas e outras causas de morte em idosos de 55-74 anos. Cerca
lesões, e ainda promover efeitos secundários pela de 50% dos idosos acima de 65 anos, e 25% com mais
interação com medicamentos mais comumente de 85 anos consomem bebidas alcoólicas (CAPUTO
utilizados por essa população. et al., 2012).

5.2 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO USO NOCIVO


O esforço global para reduzir o consumo nocivo do álcool  A saúde pública deve ser prioritária em relação aos
abrange não somente o consumo per capita, mas também interesses concorrentes, e abordagens que foquem
indicadores de padrões de consumo, como o BPE, e a nesta direção devem ser incentivadas;
morbimortalidade associada. É uma tarefa que cabe a cada
país, que tem a responsabilidade de formular, introduzir, Indivíduos e familiares afetados pelo uso nocivo do álcool
monitorar e avaliar políticas públicas. Alguns princípios devem ter acesso a prevenção e serviços de saúde
básicos foram preconizados pela OMS (2010a): eficazes, com preços acessíveis;

 Políticas e intervenções públicas:  Todos que optem por não beber devem ser apoiados no
•orientadas e formuladas a partir dos interesses da seu comportamento e protegidos das pressões para o
saúde pública, com metas definidas e baseadas nas consumo.
melhores evidências disponíveis;
•voltadas a prevenir e reduzir os malefícios do álcool,
abrangendo todos os tipos de bebidas alcoólicas; A OMS destaca que, embora mudanças positivas tenham
•equitativas e sensíveis aos contextos nacionais, sido observadas em diversos indicadores relacionados ao
religiosos e culturais; uso nocivo de álcool em 2016, em comparação a 2010,
•que protejam populações de alto risco e expostas aos reforça a necessidade de acelerar tendências positivas
efeitos nocivos do consumo de álcool; referentes ao BPE, indicador que deve ser mantido sob
vigilância e monitoração, com esforços para reduzi-lo,
 Todas as partes envolvidas têm a responsabilidade de especialmente entre os jovens (OMS, 2018d).
agir de forma a não prejudicar a adoção de políticas
públicas e intervenções de prevenção e redução do uso
nocivo de álcool;

32
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

A DIMINUIÇÃO DO USO DO ÁLCOOL E OS ODS


A ONU TEM TRABALHADO PARA ENGAJAR OS PAÍSES NO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
(ODS), AGENDA GLOBAL QUE ESTABELECE 17 OBJETIVOS E 169 METAS RELACIONADAS A AÇÕES PARA ERRADICAÇÃO
DA POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR, AGRICULTURA, SAÚDE, EDUCAÇÃO, IGUALDADE DE GÊNERO, REDUÇÃO DAS
DESIGUALDADES, MUDANÇA DO CLIMA, ENTRE OUTROS TEMAS.

O ÁLCOOL É UMA QUESTÃO QUE PERMEIA TAIS OBJETIVOS. ESTÁ ESPECIFICAMENTE ABORDADO NA META 3.5, QUE VISA
“FORTALECER A PREVENÇÃO E O TRATAMENTO DO ABUSO DE SUBSTÂNCIAS, INCLUINDO ABUSO DE DROGAS E USO
PREJUDICIAL DE ÁLCOOL”. A SUBSTÂNCIA TAMBÉM ESTÁ CONTEMPLADA EM OUTROS OBJETIVOS DE SAÚDE DOS ODS,
INCLUINDO: REDUÇÃO DE MORTES PREMATURAS POR DCNTs EM UM TERÇO ATÉ 2030 (3.4); MORTALIDADE RELACIONADA
AO TRÂNSITO (3.6); E TUBERCULOSE (3.2). ALÉM DISSO, ABORDAR OS DANOS RELACIONADOS AO ÁLCOOL BENEFICIARIA
POSITIVAMENTE OUTRAS METAS, COMO A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

PANORAMA MUNDO 33
6. PANORAMA BRASIL

6.1 NÍVEIS DE CONSUMO


Segundo o Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2018 (OMS, 2018a), no Brasil, 21,4% da
população é abstêmia na vida (nunca ingeriu bebidas alcoólicas). No último ano, 40%
consumiram álcool, sendo que os homens são maioria (44%, versus 27,3% das mulheres).
O consumo per capita de álcool puro, entre 2010 e 2016, diminuiu de 8,8 L para 7,8 L.
Isso equivaleria a dizer que cada brasileiro com mais de 15 anos deixou de beber cerca
de 1 dose por semana. Apesar de ser maior que a média mundial (6,4 L de álcool puro),
o índice brasileiro está abaixo da média da região das Américas (8,0 L).

Quando os dados são analisados apenas entre os brasileiros que bebem (15+ anos), a
média de consumo diário em 2016 foi de 41,7 g de álcool puro, o equivalente a cerca de
3 doses por dia. Essa estimativa é aproximadamente 27% maior do que a observada entre
os bebedores da região das Américas e da média mundial, ambas de 32,8 g por dia
(cerca de 2,3 doses por dia) (OMS, 2018a).

Diferente do perfil mundial, que aponta os destilados como o tipo de bebida alcoólica
mais consumido (44,8%), seguido da cerveja (34,3%) e do vinho (11,7%), no Brasil, a
cerveja responde por 61,8% do consumo, seguida pelos destilados (34,3%) e vinho (3,4%).
Este perfil é semelhante ao da Região das Américas: cerveja (53,8%), destilados (31,7%)
e vinho (13,5%).

Com relação ao álcool ilegal, aproximadamente 25% do álcool puro consumido no mundo
não é registrado. Em alguns países, essa taxa chega a 50% (Sudoeste da Ásia e Região
do Mediterrâneo, por exemplo). No Brasil, a proporção estimada é de 15,5% (1,2 L do
consumo per capita de álcool puro).

6.2 PADRÕES DE CONSUMO


Além da quantidade de álcool ingerida, o padrão de consumo é importante nos riscos e
prejuízos associados ao uso de álcool. O BPE (consumo de 60 g ou mais de álcool puro
em uma única ocasião, pelo menos uma vez no último mês), está associado à maior

34
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

ocorrência de brigas, violência, acidentes, tentativas de 25,7% no Distrito Federal. As maiores frequências, entre
suicídio, sexo desprotegido, gravidez indesejada e intoxicação homens, foram observadas no Distrito Federal, Cuiabá e
alcoólica, é um problema de saúde pública. A OMS mostrou Palmas e, entre as mulheres, em Belo Horizonte, no Distrito
que, enquanto houve diminuição da frequência de BPE em Federal e em Salvador. As menores frequências do consumo
adultos (15+ anos), no mundo, de 20,5% em 2010 para 18,2% abusivo de bebidas alcoólicas pelo sexo masculino ocorreram
em 2016, no Brasil houve aumento, de 12,7% em 2010 (20,7% em Manaus, Rio Branco e Porto Alegre e, pelo sexo feminino,
homens; 5,2% mulheres) para 19,4% em 2016 (32,6% homens; em Porto Alegre, Manaus e Rio Branco e Macapá.
6,9% mulheres) (OMS, 2014; 2018a).
Esse retrato difere do observado no Vigitel 2010, conforme
O Vigitel 2017 apontou que a frequência de consumo abusivo* apresentado na tabela comparativa a seguir, com variações
de bebidas alcoólicas no Brasil variou de 13,7% em Manaus a diferenciadas para cada capital avaliada.

CONSUMO ABUSIVO DE ÁLCOOL* (EM %) NAS CAPITAIS E NO DF, POR SEXO, EM 2010 E 2017 (Vigitel).

2010 2017
Capitais/DF 2010 Sexo 2017 Sexo
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
Aracajú 23,3 34,2 14,3 21,3 31,2 13,2
Belém 20,8 32,4 10,8 18,4 26,8 11,4
Belo Horizonte 20,6 29,6 13,0 20,8 26,0 16,5
Boa Vista 19,0 26,7 11,4 17,4 24,0 11,1
Campo Grande 17,6 24,7 11,1 19,4 29,9 10,0
Cuiabá 20,1 31,0 10,1 24,8 36,2 14,3
Curitiba 13,3 22,0 5,7 19,1 28,4 11,1
Florianópolis 20,3 29,2 12,3 22,2 32,9 12,5
Fortaleza 16,7 26,7 8,5 17,1 25,7 9,9
Goiânia 17,3 26,8 9,0 21,8 32,0 12,9
João Pessoa 17,9 25,3 11,8 18,6 29,3 9,7
Macapá 16,9 27,2 7,2 15,9 23,7 8,6
Maceió 19,6 31,4 9,7 18,2 29,2 9,2
Manaus 18,2 31,8 5,6 13,7 19,9 8,0
Natal 20,8 37,1 7,4 18,0 28,5 9,1
Palmas 19,7 28,9 10,4 22,0 33,2 11,8
Porto Alegre 16,4 24,8 9,5 14,5 23,2 7,3
Porto Velho 19,1 27,1 11,4 19,2 27,2 10,6
Recife 25,2 36,7 15,9 19,7 29,1 12,1
Rio Branco 15,3 22,4 8,7 14,9 21,8 8,6
Rio de Janeiro 18,6 25,3 13,1 19,3 26,6 13,2
Salvador 24,0 32,0 17,3 22,3 30,6 15,5
São Luís 22,2 34,5 12,0 20,0 31,2 10,8
São Paulo 14,2 21,4 7,9 17,4 23,6 12,1
Teresina 20,4 30,8 11,8 18,0 27,9 9,8
Vitória 20,7 28,0 14,5 19,7 27,1 13,4
Distrito Federal 18,1 25,6 11,6 25,7 36,4 16,3

*Definido pelo estudo como o consumo de 4 ou mais doses para mulheres e 5 ou mais doses para homens, em uma única ocasião, no último mês. Corresponde ao BPE.

PANORAMA BRASIL 35
No conjunto das 27 cidades, em 2017, a frequência do frequência do consumo abusivo foi maior entre os jovens,
consumo abusivo de álcool no último mês foi de 19,1%, alcançando mais de 30% dos homens e mais de 10% das
sendo maior para homens (27,1%) do que para mulheres mulheres entre 18 e 44 anos de idade. A partir dos 45
(12,2%). Essa frequência tendeu a diminuir com a idade, a anos de idade, o consumo abusivo declinou
partir dos 35 anos, e a aumentar com a escolaridade. A progressivamente até chegar a 9% entre os homens e 1,8%
frequência apurada em 2017 é maior do que a verificada entre as mulheres na faixa etária de 65 anos ou mais. Para
em 2010, de 18% - entre homens era de 26,8%, e entre ambos os sexos, a frequência do consumo abusivo
mulheres de 10,6%. Independentemente do sexo, a aumentou com a escolaridade do indivíduo.

CONSUMO ABUSIVO DE ÁLCOOL NO ÚLTIMO MÊS (EM %), NO CONJUNTO DA POPULAÇÃO ADULTA
DAS CAPITAIS E DO DF, POR SEXO, IDADE E ESCOLARIDADE, EM 2010 E 2017 (Vigitel).

Idade 2010
2010 2017
2017
Sexo Sexo
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
18 a 24 20,3 26,3 14,6 23,8 28,0 18,7
25 a 34 23,2 34,0 13,5 27,7 36,5 19,2
35 a 44 19,5 30,0 10,4 22,2 33,4 13,4
45 a 54 16,1 23,6 9,8 15,8 24,0 9,4
55 a 64 10,4 17,8 4,6 10,3 15,8 6,2
65 ou mais 4,5 9,0 1,8 3,0 5,6 1,4

Anos de escolaridade
0a8 16,0 24,5 8,7 13,8 21,7 7,1
9 a 11 19,2 28,2 12,0 20,2 28,4 12,7
12 ou mais 22,3 31,5 14,0 22,8 30,7 16,5

TOTAL 18,0 26,8 10,6 19,1 27,1 12,2

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013), realizada pelo MS em parceria com o IBGE, a prevalência do consumo
atual de álcool (no último mês) foi de 26,5%, sendo 14,4% entre mulheres e 38,1% entre homens. Entre os bebedores, 51,5%
relataram BPE, sendo 43,4% entre as mulheres e 55,0% entre os homens, indicando convergência do BPE entre os sexos,
embora os homens, no geral, bebam mais que as mulheres (MACHADO et al., 2017). Dentre os que relataram BPE, 43%
declararam 4 ou mais episódios no último mês, com maior prevalência em indivíduos de 55 a 64 anos (MACINKO et al., 2015).

Outra pesquisa, com dados das duas edições do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD I e II), também é consistente
com este cenário: houve aumento da prevalência de BPE no último ano entre as mulheres bebedoras, passando de 35,1% em
2006 para 47,1% em 2012, com incremento significativo entre aquelas com 40-59 anos de idade (de 26,8% para 50,5%, no
mesmo período). Quase metade das mulheres que reportaram BPE também relataram ter relações sexuais desprotegidas;
entre as mulheres jovens (com 20 anos ou menos) que reportaram BPE, mais de 1 em cada 10 ficou ou estava grávida, e a
chance de ter um aborto foi 2 vezes maior do que entre aquelas que não relataram BPE (MASSARO et al., 2018).

Em conjunto, essas evidências reforçam que uma intervenção imediata é necessária para a diminuição da prática do BPE. Para
tanto, a implementação de políticas públicas em diferentes dimensões é necessária. Leis que proíbam a venda de bebidas
alcoólicas a pessoas que já estejam alcoolizadas e outras medidas que regulam a disponibilidade do álcool são ações que se
mostraram eficazes em outros países para reduzir os prejuízos associados ao abuso de álcool (SANCHEZ, 2017).

36
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

PANORAMA BRASIL 37
6.3 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS
No Brasil, estimativas apontam que 26,8% dos jovens com que 21,4% dos escolares já sofreram algum episódio de
idades entre 15 e 19 anos relataram consumo de álcool no embriaguez na vida. Quando comparados com o levantamento
último ano, semelhante ao índice mundial de 26,5% (OMS, anterior, de 2012, observa-se que essa experimentação
2018a). Dados da última edição da Pesquisa Nacional de precoce de bebidas alcoólicas aumentou (de 50,3% para
Saúde do Escolar (PeNSE), de 2015, mostraram que a idade 55,5%) e o relato de episódio de embriaguez manteve-se
média do primeiro episódio de consumo de álcool é de 12,5 estável (21,8%).
anos (MALTA et al., 2018). Outras pesquisas nacionais ainda O levantamento de 2015 tambem avaliou o consumo atual,
apontam que 32% dos estudantes brasileiros com idades entre feito no mês anterior à pesquisa. Sob esse ângulo, 23,8% dos
14 e 18 anos relataram o BPE no último ano (SANCHEZ et al., escolares afirmam ter bebido no período – índice menor que
2013) e 8,9% dos estudantes entre 10 e 18 anos relataram os 26,1% verificados em 2012. As meninas se destacam, com
consumo pesado no último mês (GALDURÓZ et al., 2010). 25,1%, e, os meninos, com 22,5%. Em 2012, eram 26,9% e
25,2%, respectivamente. Os números são maiores entre os
Um estudo realizado com estudantes do 7º e 8º anos de estudantes de escolas públicas, 24,3%, contra 21,2% nas
escolas públicas brasileiras mostrou que 16,5% dos estudantes escolas privadas.
relataram pelo menos um episódio de BPE* no último ano e
2,2% relataram consumo frequente/pesado no último mês. O
mesmo estudo avaliou os fatores associados ao binge drinking, • REGIÃO SUL CONCENTRA O MAIOR PERCENTUAL
e verificou que entre eles estão o tabagismo, uso de maconha, (32,3%), E AS REGIÕES NORTE (19,0%) E NORDESTE
uso de drogas inalantes, exposição a familiares alcoolizados, (20,6%), OS MENORES PERCENTUAIS
prática de bullying, agressão verbal e notas escolares • PORTO ALEGRE (40,7%), FLORIANÓPOLIS (30,3%),
intermediárias/baixas. Os fatores associados ao consumo CAMPO GRANDE (28,9%), RIO DE JANEIRO (27,5%) E
frequente/pesado foram tabagismo, uso de maconha e CURITIBA (27,4%) SÃO AS CAPITAIS QUE SE DESTACAM
agressão física (CONEGUNDES et al., 2018). FONTE: PeNSE 2015

Em conjunto, esses dados revelam que o consumo de álcool


entre adolescentes brasileiros é um importante fator de risco
para acidentes, violência e doenças crônicas não-transmissíveis • REGIÕES SUL (27,3%) E CENTRO-OESTE (24,1%)
(MALTA et al., 2014; 2018). EXIBIRAM OS MAIORES PERCENTUAIS
• RIO GRANDE DO SUL (30,1%) E RIO GRANDE DO
NORTE (13,0%) SE DESTACAM ENTRE OS ESTADOS
A PeNSE 2015 também apontou que 55,5% dos escolares do
• PORTO ALEGRE (38,4%) E MACAPÁ (15,0%) SÃO AS
9º ano do ensino fundamental (de 13 a 15 anos) reportaram
CAPITAIS QUE EXIBIRAM OS VALORES EXTREMOS
experimentação, sendo mais comum entre os alunos de
escolas públicas (56,2%) que de escolas privadas (51,2%), e FONTE: PeNSE 2015

EXPERIMENTAÇÃO PRECOCE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE ESTUDANTES


DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Rio Grande do Sul é o Estado com maior índice de estudantes que já experimentaram bebida alcoólica: 68,0%.
Amapá, o menor, com 43,8%. Porto Alegre (74,9%) e Macapá (43,5%) são as capitais que se destacam neste indicador
(PeNSE 2015)

Crianças e adolescentes não devem consumir bebidas alcoólicas, pois seu Sistema Nervoso Central ainda está em
desenvolvimento. Tal comportamento pode prejudicar funções cognitivas e habilidades socioemocionais, além de
expô-los a maiores riscos de se envolverem em brigas, acidentes e sexo desprotegido e outras consequências
negativas relacionadas ao uso de álcool nessa fase da vida. Alerta-se, ainda, que quanto mais precoce é a
experimentação, maior a probabilidade de desenvolver dependência no futuro (IRONS et al., 2015; NIAAA, 2017).

*Neste estudo foram adotadas as seguintes definições: binge drinking como o consumo de 5 ou mais doses de álcool em uma única ocasião; consumo frequente/pesado
como a ingestão de álcool em 6 ou mais dias.

38
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

6.3.1 ACESSO À BEBIDA ALCOÓLICA


Como e onde escolares do 9º ano que já tomaram uma dose de bebida alcoólica obtiveram a substância:

dando dinheiro
a alguém que
comprou
em casa sem com um
permissão vendedor
de rua
1,6%
outro modo 3,8%
3,8%
5,4%

9,4%
com alguém
da família 43,8%

14,4%

17,8%) festas
comprando no
mercado, loja, bar
ou supermercado
com amigos Fonte: PeNSE 2015

6.3.2 PREVENÇÃO E REDUÇÃO DO USO DO ÁLCOOL NA ADOLESCÊNCIA


No Brasil, apesar da existência da Lei nº 13.106/2015, que e o conhecimento, por parte dos pais, do que os adolescentes
proíbe a oferta de bebidas alcoólicas para menores de 18 fazem em seu tempo livre. Por outro lado, comportamentos
anos de idade, a exposição dos jovens ao álcool é evidenciada associados ao consumo de álcool na adolescência incluem:
pelos dados aqui apresentados, e consolida uma questão faltar às aulas sem conhecimento dos pais, leniência dos
de saúde pública a ser prevenida. pais a quadros de embriaguez dos filhos e violência
doméstica (MALTA et al., 2018).
Atividades educativas com foco na prevenção ao uso de
álcool nos ambientes familiar, escolar e na comunidade são É notável que os pais e responsáveis têm papéis
fundamentais para que os jovens façam escolhas saudáveis extremamente relevantes, tanto para estabelecer limites
e reflitam sobre as implicações de suas decisões ao longo quanto para dar apoio, conversar e esclarecer dúvidas,
da vida. Estudos indicam que alguns dos fatores de proteção gerando uma relação de confiança mútua. Lembrando,
ao uso de álcool são diretamente relacionados ao ambiente ainda, que os pais devem estar sempre atentos às suas
familiar, como: residir com os pais, compartilhar refeições atitudes, já que são os exemplos mais importantes para
com os pais ou responsáveis ​​na maioria dos dias da semana, seus filhos.

PANORAMA BRASIL 39
40
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

6.3.3 UNIVERSITÁRIOS
No Brasil, cerca de 18% dos jovens entre 18 e 24 anos anterior à entrevista, ou seja, um em cada quatro estudantes
frequentam o ensino superior e, somente em 2016, seguindo está frequentemente exposto a comportamentos de risco,
uma tendência de crescimento, cerca de 8 milhões de como acidentes de trânsito, atos violentos, sexo desprotegido,
pessoas se matricularam na educação superior (INEP, 2016). entre outros (ANDRADE et al., 2010).
Referente ao consumo de álcool nessa população específica,
sabe-se que o contexto universitário está relacionado ao Em análise sobre o consumo de bebidas alcoólicas por
aumento do uso nocivo dessa substância. Por exemplo, cerca estudantes brasileiros da área da saúde, Rabelo et al. (2017)
de 66% dos universitários do Reino Unido relataram consumo encontraram os mesmos padrões observados em
prejudicial de álcool no ano anterior à entrevista (DAVOREN universitários da Europa: uso de álcool focado nas festas da
et al., 2016). Já uma revisão europeia identificou como fatores faculdade, frequentemente no padrão BPE, mais prevalente
de risco para o uso prejudicial de álcool: viver separado da em homens e também relacionado a pessoas que moram
família, com amigos universitários, ou em regiões com muitos sozinhas, sem a família. Um estudo conduzido com mais de
universitários (WICKI et al., 2010). 600 estudantes de Maceió (PEDROSA et al., 2011) apontou
que cerca de 18% dos homens e 6% das mulheres consumiam
O Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e mais de 21 e 14 doses por semana, respectivamente.
Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras
apontou que o álcool é a substância mais utilizada entre os As pesquisas apontam a grande exposição dos universitários
universitários, com quase 90% tendo relatado o consumo na ao álcool, e refletem a demanda por informações acessíveis e
vida. Nota-se que grande parte relatou o consumo no último de qualidade sobre as consequências do uso precoce e
ano (72%) e 60,5% beberam no último mês - o que mostra que nocivo dessa substância. Evidenciam a necessidade de
é um comportamento frequente e repetido entre a maioria programas de prevenção que visem não apenas postergar o
dos universitários. O estudo ainda mostrou que o uso de início do uso, mas também olhar para os jovens que já bebem
álcool entre os universitários se inicia precocemente, com a fim de que seu consumo não evolua para padrões de risco;
54% tendo experimentado antes dos 16 anos. Além disso, e para aqueles que o fazem, oferecer apoio para que não
25% relataram pelo menos uma ocasião de BPE no mês desenvolvam problemas mais graves, como a dependência.

6.4 CONSEQUÊNCIAS À SAÚDE


Em 2016, o uso nocivo do álcool no Brasil foi a associado a: Entre os anos de 2006 e 2012, a prevalência de problemas
sociais e de saúde decorrentes do uso nocivo de álcool
HOMENS (%) MULHERES (%) diminuiu entre os homens (de 37% para 26%) e permaneceu
Índices de cirrose estável entre as mulheres (de 13% para 14%) (CAETANO et al.,
69,5 42,6 2015). Entretanto, é preciso apontar que o BPE tem aumentado
hepática
no Brasil, e quanto maior sua frequência, maior chance de
Acidentes de trânsito 36,7 23,0
lesões em acidentes, perda de emprego e envolvimento em
Índices de câncer 8,7 2,2 discussões e assaltos (DE CASTRO ET AL., 2014).

Fonte: OMS, 2018a A seguir, constam os dados nacionais de internações e óbitos


do Datasus, com as estimativas parcial ou totalmente
Sobre os transtornos relacionados ao uso do álcool, estima- atribuíveis ao álcool, obtidas pela aplicação das FAAs da OMS
se que 4,2% (6,9% entre homens e 1,6% entre mulheres) dos (Anexo). Os dados de internações são referentes ao período
brasileiros preencham critérios para abuso ou dependência. de 2010 a 2017, e os de óbito, de 2010 a 2016 (ano mais
Nota-se, portanto, uma diminuição em relação a 2010, recente disponível no Datasus). Por essa razão, para fins de
quando a prevalência estimada era de 5,6% (8,2% entre comparação, optou-se por destacar as mudanças no período
homens e 3,2% entre mulheres) (OMS, 2014; 2018a). de 2010 a 2016, para ambos os indicadores.

PANORAMA BRASIL 41
6.4.1 INTERNAÇÕES
INTERNAÇÕES: VISÃO GERAL E ATRIBUÍVEL AO ÁLCOOL
Comparou-se inicialmente uma visão geral das internações (por todas as causas) e das internações parcial ou totalmente
atribuíveis ao álcool e totalmente atribuíveis ao álcool. Para melhor contextualização dos dados, observou-se a existência de
leitos hospitalares (psiquiátricos e total), bem como o crescimento populacional entre 2010 e 2017, conforme tabela abaixo.

Internações (visão geral e atribuível ao álcool), leitos e população

INTERNAÇÕES Leitos*
Parcial ou
Ano Totalmente Total (por População
totalmente
atribuíveis ao todas as Psiquiátricos Total
atribuíveis ao
álcool causas)
álcool
2010 264.134 89.750 11.348.695 50.296 463.156 194.890.682

2011 267.836 87.028 11.267.097 48.418 458.160 196.603.732

2012 264.936 80.433 11.103.240 44.812 455.653 198.314.934

2013 263.805 75.244 11.179.448 43.401 452.060 200.004.188

2014 266.279 73.645 11.353.704 42.007 452.488 201.717.541

2015 267.370 71.206 11.325.421 38.832 441.801 203.475.683

2016 266.908 66.237 11.256.192 36.387 437.949 205.156.587

2017 268.075 63.368 11.501.908 34.249 436.812 206.804.741

VARIAÇÃO

2010 x 2016 1,05% -26,20% -0,82% -27,65% -5,44% 5,26%

2010 x 2017 1,49% -29,39% 1,35% -31,91% -5,69% 6,11%

*Segundo dados do MS - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES

O crescimento da população no Brasil foi de 5,26% no período de 2010 a 2016. No entanto, isso não foi acompanhado por um
aumento de internações gerais (por todas as causas), nem de internações parcial e totalmente atribuíveis ao álcool, que
permaneceram praticamente estáveis no período, com variação de 1,35% e 1,49%, respectivamente.

Ao considerar apenas as internações totalmente atribuíveis ao álcool, nota-se uma redução de 26,20% entre 2010 e 2016. É
necessário contextualizar esses dados com a própria existência de leitos de internação hospitalares, em especial os
psiquiátricos. De acordo com dados do Datasus, apresentados na tabela acima, houve redução de 5,44% no número total de
leitos de internação e de 27,65% dos leitos psiquiátricos no Brasil, entre 2010 e 2016, dentro da previsão de diminuição
progressiva de leitos psiquiátricos segundo a Lei nº 10.216/2001, conhecida como "Reforma Psiquiátrica". Tal diminuição foi
diretamente acompanhada pela redução de internações totalmente atribuíveis ao álcool no mesmo período (26,20%). Assim
sendo, não significa que os problemas relacionados ao uso nocivo de álcool diminuíram e, por isso, houve menos internações,
mas que outros fatores devem ser considerados, como a própria disponibilidade de leitos.

42
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em relação ao total


de internações por todas as causas (em %), e por 100 mil habitantes
140,0
ao álcool em relação ao total de internações (%)

135,5 136,2 132,0 131,4


Internações parcial ou totalmente atribuíveis

Internações parcial ou totalmente atribuíveis


133,5 129,6
3,0 131,8 120,0
130,0
2,33% 2,38% 2,39% 2,36% 2,35% 2,36% 2,37% 2,33 %
2,5 100,0

2,0 80,0

ao álcool/100 mil habitantes


1,5 60,0

1,0 40,0

0,5 20,0

0 0.0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Quando os dados são expressos por 100.000 habitantes, nota-se redução de 6,5% nas internações parcial ou totalmente
atribuíveis ao álcool entre 2010 e 2016. No entanto, quando a proporção destas internações é avaliada em relação ao total de
internações (por todas as causas), a variação é discreta, de 2,33% em 2010 para 2,37% em 2016.

Número de internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool, por faixa etária


e sexo (em valores absolutos)
Idade
Sexo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(anos)
Feminino
0-17 6.889 6.876 6.760 6.498 6.304 6.271 6.124 6.253

18-34 10.077 9.986 9.794 9.773 9.835 9.657 9.549 9.686

35-54 21.154 21.557 21.416 21.596 21.601 21.662 21.703 22.085

55+ 31.786 32.766 33.724 34.740 35.958 37.726 39.849 41.585

TOTAL 69.906 71.185 71.694 72.607 73.698 75.316 77.235 79.608

Masculino
0-17 16.727 16.530 16.439 16.291 16.025 15.591 15.001 14.536

18-34 46.496 46.706 45.643 44.396 44.483 42.819 41.813 40.938

35-54 80.752 81.049 77.937 75.318 75.499 73.732 71.400 69.808

55+ 50.253 52.365 53.250 55.192 56.575 59.913 61.460 63.184

TOTAL 194.228 196.651 193.269 191.198 192.581 192.055 189.673 188.466

Considerando todas as idades, as internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool entre mulheres aumentaram 10,48% no
período de 2010 a 2016, enquanto entre os homens houve redução de 2,34%. Nas faixas etárias até 34 anos, para ambos os sexos,
houve redução na proporção de internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool; já na faixa de 35-54 anos, tais internações
reduziram 11,58% entre os homens, mas aumentaram 2,60% entre as mulheres. Esses dados ilustram o aumento de consequências
negativas associadas ao álcool entre elas. Outro dado preocupante é o crescente número de internações parcial ou totalmente
atribuíveis ao álcool entre indivíduos com 55 anos ou mais, tanto para homens (22,30%) quanto para as mulheres (25,37%).
PANORAMA BRASIL 43
Internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em relação ao total de
internações por todas as causas (em %), por sexo

Sexo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017


Feminino
1,04 1,07 1,09 1,1 1,1 1,12 1,17 1,18
(F)
Masculino
4,2 4,27 4,25 4,16 4,14 4,15 4,08 3,99
(M)
Razão
4,04 3,99 3,90 3,78 3,76 3,71 3,49 3,38
M/F

A tabela acima mostra a evolução das porcentagens de internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em
relação ao total de internações por todas as causas, por sexo. No período de 2010 a 2016, houve um discreto
aumento entre as mulheres e uma discreta redução entre os homens. A razão deste indicador entre homens e
mulheres mostra que, em 2010, para cada mulher internada devido parcial ou totalmente ao uso de álcool, foram
realizadas quatro internações deste tipo entre homens. Em 2016 essa relação diminuiu para 3,49 e, em 2017, para
3,38, mostrando a tendência de aumento de internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool entre mulheres,
em comparação aos homens.

Distribuição das internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool por faixa


etária (em %)
Idade
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
(anos)
0-17 8,94 8,74 8,76 8,64 8,39 8,18 7,91 7,76
18-34 21,42 21,17 20,92 20,53 20,40 19,63 19,24 18,88
35-54 38,58 38,31 37,50 36,74 36,47 35,68 34,88 34,28
55+ 31,06 31,78 32,82 34,09 34,75 36,52 37,96 39,08

Em 2016, 37,96% das internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool ocorreram entre pessoas com 55 anos ou mais,
correspondendo a um aumento de 6,9% no período de 2010 a 2016 (aumento de 7,02% no período entre 2010 e 2017). As
demais faixas etárias mostraram tendência à redução. Estes dados reforçam os idosos como importante população
vulnerável às consequências do uso nocivo de álcool e encontram-se melhor discutidos no item 6.4.3.

44
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, nos
estados brasileiros em 2017

136,0 46,6
Roraima Amapá
127,3
Rio Grande
do Norte

74,6 94,4
43,9
Maranhão 95,1 Paraíba
Amazonas Ceará
65,2
Pará
142,8 102,4
Piauí
Pernambuco
104,6
Acre

100,8 95,2
Rondônia Tocantins 95,1
98,1 Alagoas
127,0 Bahia
Mato Grosso

132,6 75,4
DF Sergipe
137,0
Goiás
149,8
Minas Gerais
112,3 160,3
Mato Grosso 159,8 Espírito Santo
do Sul São Paulo

178,9
Paraná 76,8
Rio de Janeiro

194,1 207,6
Rio Grande Santa Catarina
do Sul

Para avaliar o desempenho de cada estado, os números das internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool foram
normalizados para 100 mil habitantes, conforme mapa acima.

Os estados de SC, RS, PR e ES apresentaram as maiores taxas deste indicador por 100 mil habitantes, e os estados do AM, AP,
PA e MA tiveram as menores taxas. Dados de internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool detalhados de cada região
administrativa e estado encontram-se ao final deste capítulo, no item 6.6.

PANORAMA BRASIL 45
100.000
24,35%
10,53% 8,43% 6,87% 6,57% 4,58% 4,53% 4,45% 4,09% 2,88%
0
Queda Acidente Síndrome Doença Doença Outros Violência Hipertensão Cirrose Intoxicação Total
de trânsito de hepática cardíaca transtornos interpessoal hepática alcoólica aguda Geral
PRINCIPAIS AGRAVOS À SAÚDE RELACIONADOS ÀS INTERNAÇÕES PARCIAL OU
dependência alcoólica isquêmica por uso de álcool e uso nocivo
para saúde
TOTALMENTE ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL
2010
atribuíveis ao álcool (valores absolutos)
Internações parcial ou totalmente

200.000

200.000

100.000
22,56%
100.000 12,75% 8,54% 6,80% 6,74% 5,85% 4,23% 3,98% 3,88% 3,53%
24,58%
0
10,62% 7,97% 6,75% 4,43% 3,91% 2,93% 2,80%
6,51% 4,80% 4,52%
Queda Síndrome Acidente Doença Outros Doença Cirrose Violência Hipertensão Intoxicação Total
0
de de trânsito hepática transtornos cardíaca hepática Interpessoal alcoólica aguda Geral
Queda dependência
Acidente Síndrome alcoólica Doença
Doença isquêmica
por usoHipertensão Violência Outros Cirrose Câncer e uso nocivo
Intoxicação Total
de trânsito de de álcool
cardíaca hepática interpessoal transtornos hepática colorretal para saúde
alcoólica aguda Geral
dependência isquêmica alcoólica por uso e uso nocivo
de álcool para saúde

2016
atribuíveis ao álcool (valores absolutos)
Internações parcial ou totalmente

200.000

100.000
24,35%
10,53% 8,43% 6,87% 6,57% 4,58% 4,53% 4,45% 4,09% 2,88%
0
Queda Acidente Síndrome Doença Doença Outros Violência Hipertensão Cirrose Intoxicação Total
de trânsito de hepática cardíaca transtornos interpessoal hepática alcoólica aguda Geral
dependência alcoólica isquêmica por uso de álcool e uso nocivo
para saúde

2017
atribuíveis ao álcool (valores absolutos)

200.000
200.000
Internações parcial ou totalmente

100.000
100.000 22,56%
24,58%
12,75% 8,54% 6,80% 6,74% 5,85% 4,23% 3,98% 3,88% 3,53%
10,62% 7,97% 6,75% 3,91% 2,93% 2,80%
0 6,51% 4,80% 4,52% 4,43%
0
Queda Síndrome Acidente Doença Outros Doença Cirrose Violência Hipertensão Intoxicação Total
Queda Acidentede Síndrome
de trânsitoDoença
hepática transtornos
Doença cardíaca
Hipertensão OutrosInterpessoal
Violênciahepática Cirrose Câncer alcoólica aguda Geral
Intoxicação Total
de dependência
trânsito de alcoólica
cardíaca hepáticapor uso isquêmica
interpessoal transtornos hepática colorretal alcoólica aguda Geral
e uso nocivo
dependência isquêmica alcoólica de álcool por uso epara
uso saúde
nocivo
de álcool para saúde

Em 2010, 2016 e 2017, a maior parte das internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool foi devida a quedas, acidentes de
trânsito e síndrome de dependência do álcool. Os demais agravos relacionados a internações parcial ou totalmente atribuíveis ao
álcool encontram-se nos gráficos acima.
200.000

46
100.000
24,35%
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

CUSTOS DE INTERNAÇÕES TOTALMENTE ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL


Custo
ao álcool

6,90%
2.00M
Internações

0,54% 5,66% -0,46% 7,40%


Custos com internações

0,00% 4,42% 4,43%


-2,37% 2,98% 5,09% -5,80% 111,7M
totalmente atribuíveis

-2,32% 0,00%
-2,37% 105,1M 110,4M 104,0M
104,5M 109,1M 109,1M
102,0M
1.00M
(em reais)

0M
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
M: milhões

A análise de custos das internações totalmente atribuíveis ao álcool mostrou um aumento de 4,3% no período de 2010 a 2016,
correspondendo a cerca de 4,6 milhõres de reais. Este dado constrata com a redução de 26,20% na quantidade de internações
totalmente atribuíveis ao álcool, no mesmo período. Diversas hipóteses poderiam explicar essa aparente divergência, desde a
própria complexidade dos casos de transtornos relacionados ao uso de álcool e até mesmo fatores econômicos implicados
nesta relação. Isso ilustra a necessidade de mais estudos que explorem o impacto econômico do uso nocivo de álcool ao
sistema de saúde e à sociedade.

Sabe-se que tal impacto ocorre de forma direta e indireta, desde despesas com hospitais e outros dispositivos do sistema de
saúde, assim como gastos públicos com os sistemas judiciário e previdenciário, devido aos afastamentos do trabalho, perda
de produtividade, absenteísmo e desemprego. Ainda, em todo o mundo, nota-se que as faixas etárias mais jovens (20-49 anos)
são as principais afetadas pelo uso nocivo do álcool, que se traduz com a perda de pessoas economicamente ativas.

PANORAMA BRASIL 47
6.4.2 ÓBITOS

ÓBITOS: VISÃO GERAL E ATRIBUÍVEL AO ÁLCOOL

Comparou-se inicialmente uma visão geral dos óbitos (por todas as causas) e dos óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao
álcool e totalmente atribuíveis ao álcool. O crescimento populacional entre 2010 e 2016 também foi observado para conforme
mostra a tabela abaixo, para melhor contextualização dos dados.

Óbitos (visão geral e atribuível ao álcool) e população

ÓBITOS

Ano Parcial ou População


Totalmente Total (por todas as
totalmente
atribuíveis ao álcool causas)
atribuíveis ao álcool

2010 67.808 20.530 1.136.947 194.890.682

2011 70.025 21.421 1.170.498 196.603.732

2012 70.295 21.007 1.181.166 198.314.934

2013 71.076 21.272 1.210.474 200.004.188

2014 71.153 20.709 1.227.039 201.717.541

2015 71.522 20.746 1.264.175 203.475.683

2016 72.437 20.505 1.309.774 206.156.587

VARIAÇÃO

2010 x 2015 5,48% 1,05% 11,19% 4,40%

2010 x 2016 6,83% -0,12% 15,20% 5,26%

Entre 2010 e 2016, a população brasileira teve um crescimento de 5,26%, enquanto o total de óbitos (por todas as causas)
aumentou 15,20%. Observa-se que os óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool aumentaram 6,83%, crescimento
próximo ao da população. Em paralelo, os óbitos totalmente atribuíveis ao álcool permaneceram estáveis (variação de -0,12%).

48
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em relação ao total de


óbitos por todas as causas (em %), e por 100 mil habitantes
34,7 35,6 35,3
35,4
35,53 5,2 35,1
ao álcool em relação ao total de óbitos (%)
Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis

Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis


30,0
7

6 5,96% 5,98%
5,95% 5,87% 5,80% 5,66% 5,53%

ao álcool/100 mil habitantes


5
20,0
4

2 10,0

0 0,0
2010 2011 2012 20132 0142 015 2016

Quando os dados são expressos por 100.000 habitantes, nota-se pequena redução nos óbitos parcial ou totalmente atribuíveis
ao álcool entre 2010 e 2016, de 34,7 para 35,3 óbitos deste tipo por 100 mil habitantes. Quando a proporção desses óbitos é
avaliada em relação ao total de óbitos (por todas as causas), a variação também é discreta, com tendência à redução, de 5,96%
em 2010 para 5,53% em 2016.

Número de óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool, por faixa etária e


sexo (em valores absolutos)
Idade
Sexo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
(anos)
Feminino
0-17 257 255 279 266 255 242 236

18-34 793 4.100 778 746 734 731 728

35-54 3.928 784 3.960 3.911 3.870 3.805 3.682

55+ 13.367 4.015 14.263 14.672 15.048 15.432 16.004

TOTAL 18.346 19.155 19.280 19.594 1.906 20.210 20.829

Masculino
0-17 839 850 874 847 860 769 760

18-34 5.780 5.778 5.730 5.434 5.516 5.096 4.819

35-54 18.155 18.449 18.060 18.012 17.343 16.967 16.648

55+ 24.208 25.334 25.905 26.780 27.154 28.174 29.116

TOTAL 48.981 50.410 50.569 51.073 50.873 51.006 51.342

Considerando todas as idades, os óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool aumentaram 2,8 vezes mais entre mulheres
(13,53%) que entre os homens (4,82%) no período de 2010 a 2016, em concordância com os dados de internações. Nas faixas
etárias até 54 anos, para ambos os sexos, houve redução na proporção de óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool. Já
entre indivíduos com 55 anos ou mais, os dados são semelhantes aos de internações: houve aumento de óbitos parcial ou
totalmente atribuíveis ao álcool, para homens (20,27%) e mulheres (19,73%), consolidando-se como um ponto de alerta.
PANORAMA BRASIL 49
Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em relação ao total de óbitos
por todas as causas (em %), por sexo

Sexo 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


Feminino
3,77 3,80 3,79 3,75 3,74 3,65 3,64
(F)
Masculino
7,61 7,64 7,60 7,49 7,38 7,23 7,00
(M)
Razão
2,02 2,01 2,01 2,00 1,97 1,98 1,92
M/F

A tabela acima mostra a evolução das porcentagens de óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em
relação ao total de óbitos por todas as causas, por sexo. No período de 2010 a 2016, observa-se estabilidade da
proporção de óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool, para ambos os sexos (redução de 0,61% para
homens e de 0,13% entre mulheres). A razão deste indicador entre homens e mulheres mostra que para cada
mulher cuja morte foi parcial ou totalmente decorrente do uso de álcool, houve duas mortes deste tipo entre
homens. Em 2010 essa relação era de 2,02 e foi para 1,92, em 2016, mostrando uma possível tendência de
diminuição dessa diferença entre os sexos.

Distribuição dos óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool por faixa


etária (em %)

Idade
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
(anos)
0-17 1,63 1,59 1,65 1,57 1,57 1,42 1,38
18-34 9,76 9,43 9,32 8,75 8,83 8,18 7,69
35-54 32,80 32,29 31,52 31,02 29,97 29,17 28,42
55+ 55,81 56,69 57,51 58,66 59,62 61,23 62,52

Em 2016, 62,52% dos óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool ocorreram entre pessoas com 55 anos
ou mais, correspondendo a um aumento de 6,71% no período de 2010 a 2016, visto que em 2010 a proporção
era de 55,81%. Este resultado acompanha o aumento de 6,9% das internações parcial ou totalmente atribuíveis
ao álcool nesta mesma faixa etária e período e, devido à relevância destes dados, encontra-se melhor discutido
no item 6.4.3.

50
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, nos
estados brasileiros em 2016

22,4 16,7
Roraima Amapá
36,2
Rio Grande
do Norte

30,1 41,6
20,7
Maranhão 33,2 Paraíba
Amazonas Ceará
21,8
Pará
41,0 42,4
Piauí
Pernambuco
25,0
Acre

27,9 36,6
Rondônia Tocantins 38,5
32,2 Alagoas
31,2 Bahia
Mato Gross o

26,1 39,2
DF Sergipe
37,3
Goiás
36,5
Minas Gerais
44,2
41,1 Espírito Sant o
Mato Gross o 35,2
do Sul São Paulo

41,2
Paraná
36,5
Rio de Janeiro

41,5 33,1
Rio Grande Santa Catarina
do Sul

Para avaliar o desempenho de cada estado, os números dos óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool foram
normalizados para 100 mil habitantes, conforme mapa acima.

Os estados que apresentaram maiores taxas deste indicador foram ES, PE, PB e RS, enquanto os estados com menores taxas
foram AP, AM, PA e RR. Dados de óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool detalhados de cada região administrativa
e estado encontram-se ao final deste capítulo, no item 6.6.

PANORAMA BRASIL 51
60.000

40.000

20.000
PRINCIPAIS14,82%
AGRAVOS
11,67%
À SAÚDE
12,33% 11,74% RELACIONADOS
8,54% 10,90% AOS2,80%
4,01% ÓBITOS
2,60% PARCIAL OU

TOTALMENTE
0
10.600
ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL EM 2010, 2015 E 20161.872
8.344 8.820 8.402 6.113 7.801 2.871 2.000 71.522

Doença Síndrome Hipertensão Cirrose Acidente Doença AVC Câncer de Câncer de Total
Hepática de Hepática de Trânsito Cardíaca Hemorrágico Lábio e Esôfago Geral
dependência Cavidade Oral
2010
Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis

100%

60.000
ao álcool (valores absolutos)

100%
40.000
60.000

20.000 14,88% 12,69% 12,38%


40.000 12,03% 9,96% 9,28% 3,82% 2,58%
0 10.090 8.606 8.397 8.155 6.753 6,288 2.592 1.752 67.808

20.000 Doença
14,56% Síndrome
12,45% Hipertensão Cirrose Acidente Doença AVC Câncer de Total
12,00% 11,22% 10,15% 8,15% 4,20% 3,32% 3,32%
Hepática de Hepática de Trânsito Cardíaca Hemorrágico Lábio e Geral
10.550 dependência
9.025 8.699 8.132 7.356 5.907 3.043 2.405 2.405
Cavidade Oral 72.473
0
Doença Hipertensão Cirrose Síndrome Doença Acidente AVC Queda Câncer de Total
Hepática Hepática de Cardíaca de Trânsito Hemorrágico Lábio e Geral
dependência Cavidade Oral
2015
Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis

100%

60.000
ao álcool (valores absolutos)

40.000

20.000 14,82% 11,67% 12,33% 11,74% 8,54% 10,90% 4,01% 2,80% 2,60%
10.600 8.344 8.820 8.402 6.113 7.801 2.871 2.000 1.872 71.522
0
Doença Síndrome Hipertensão Cirrose Acidente Doença AVC Câncer de Câncer de Total
Hepática de Hepática de Trânsito Cardíaca Hemorrágico Lábio e Esôfago Geral
dependência Cavidade Oral

2016
100%
Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis

60.000 100%

60.000
ao álcool (valores absolutos)

40.000
40.000
20.000 14,88% 12,69% 12,38% 12,03% 9,96% 9,28% 3,82% 2,58%
20.000
0 10.090 8.606 6,288
14,56% 12,45% 12,00% 8.39711,22% 8.155
10,15%
6.753
8,15% 4,20%
2.592
3,32%
1.752
3,32%
67.808

10.550
Doença 9.025
Síndrome 8.699 8.132 Cirrose
Hipertensão 7.356 5.907
Acidente 3.043
Doença 2.405
AVC 2.405
Câncer de 72.473
Total
0 Hepática de Hepática de Trânsito Cardíaca Hemorrágico Geral
Lábio e
Doença Hipertensão Cirrose
dependência Síndrome Doença Acidente AVC Queda Câncer de Oral
Cavidade Total
Hepática Hepática de Cardíaca de Trânsito Hemorrágico Lábio e Geral
dependência Cavidade Oral

100%
Os principais agravos à saúde relacionados a óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool em 2010, 2015 e 2016 foram
60.000
doença hepática, cirrose hepática, doença cardíaca, síndrome de dependência do álcool e acidentes de trânsito.

40.000

52 20.000 14,82% 11,67% 12,33% 11,74% 8,54% 10,90% 2,80% 2,60%


4,01%
10.600 8.344 8.820 8.402 6.113 7.801 2.871 2.000 1.872 71.522
0
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

6.4.3 POPULAÇÃO DE IDOSOS EM RISCO


Analisando os dados do Datasus sobre internações e óbitos, uma população específica chama a atenção: idosos. Na contramão das
populações até 54 anos, nas quais houve uma redução no número de internações e óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
de 2010 para 2016, a população com 55 ou mais anos de idade apresentou aumento desses indicadores (6,9% e 6,71%, respectivamente).
Apesar da proporção de mortes atribuíveis ao álcool para indivíduos com idades a partir de 60 anos ser menor do que para indivíduos
no início e metade da idade adulta, os prejuízos relacionados ao álcool em idosos são decorrentes de fatores diferentes daqueles
relacionados aos jovens. Com o envelhecimento, o corpo é menos apto a metabolizar o álcool, a desidratação é maior, além do álcool
interferir no efeito de diversas medicações (OMS, 2014).

O uso do álcool e outras drogas entre idosos é um tema que vem preocupando os profissionais da área da saúde devido a um
aumento observado no número de admissões em unidades de pronto-atendimento e busca por tratamento associados ao uso dessas
substâncias.

Um artigo de revisão (WANG; ANDRADE, 2013) reportou que o padrão BPE e os transtornos relacionados ao álcool (abuso e
dependência) em idosos estão mais associados ao sexo masculino e a ser economicamente desfavorecido. Em paralelo, as idosas
representam um subgrupo que merece atenção específica, já que para elas a progressão do uso à dependência tende a ocorrer mais
rapidamente e as consequências adversas iniciam-se mais precocemente. Além disso, as idosas estão especialmente mais propensas
que os homens a utilizar medicamentos de prescrição como tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos.

No Brasil, dados do I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira (CASTRO-COSTA et
al., 2008) mostraram que 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (consumo de
mais de 7 doses por semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (considerado por este estudo como 3 doses ou mais em
uma única ocasião) e 3% foram diagnosticados como dependentes. Em um estudo realizado em Minas Gerais (SOUZA et al., 2016)
verificou-se que, entre idosos com idades entre 65-74 anos, 27% consumiam cerveja, 21% bebidas destiladas e 35% bebiam com
frequência. Além disso, o uso de álcool mais frequente e intenso foi maior entre homens que mulheres.

Esses dados mostram que parte considerável dos idosos brasileiros consome bebidas alcoólicas e sabe-se que este comportamento
na terceira idade pode aumentar os riscos de complicações da saúde e mortes, especialmente se excessivo e frequente. Somado a
isso, há o contexto do envelhecimento da população brasileira - alavancado pelo aumento da expectativa de vida, diminuição da
natalidade e avanços dos serviços de saúde, incluindo o acesso e a disponibilidade de tratamentos. É notável, portanto, que os idosos
sejam alvo de campanhas e políticas específicas de prevenção ao uso nocivo de álcool.

PANORAMA BRASIL 53
6.4.4 BEBIDA E DIREÇÃO
Segundo o Relatório Global sobre Álcool e Saúde (OMS, 2018a), estima-se que 0,9 milhão de óbitos por ferimentos foram
atribuíveis ao álcool no mundo, destacando-se cerca de 370 mil mortes devidas a acidentes de trânsito. Entre as vítimas, 187
mil não eram os motoristas dos veículos. O mesmo relatório estima que, no Brasil, o álcool esteve associado a 36,7% e 23%
dos acidentes de trânsito, respectivamente, entre homens e mulheres, em 2016 (OMS, 2018a).

A última edição do Vigitel, referente a dados de 2017, indica que 6,7% dos entrevistados declararam conduzir veículo motorizado
após consumo de qualquer quantidade de álcool, sendo essa porcentagem maior entre o sexo masculino (11,7%) em comparação
ao sexo feminino (2,5%), mais evidente em indivíduos de 25 a 34 anos e com tendência a aumentar com o grau de escolaridade.
O percentual da população adulta que referiu a realização de tal prática após o consumo de álcool sofreu uma redução no
último ano, após o aumento ocorrido em 2016 (em 2015, o índice foi de 5,5%; em 2016, 7,3%). Em 2011, ano em que essa
questão passou a ser incluída no inquérito*, 6% da população referiu essa prática, sendo 11,4% entre os homens e 1,4% entre
as mulheres.

A frequência de adultos que afirmaram conduzir veículos motorizados após o consumo de bebidas alcoólicas (qualquer
quantidade) variou de 2,9% em Recife a 16,1% em Palmas, segundo o Vigitel 2017. As maiores frequências foram observadas,
entre homens, em Palmas (26,3%), Florianópolis (24,3%) e Cuiabá (22,5%). Entre mulheres, em Florianópolis (7,1%), Palmas
(6,8%) e Distrito Federal (6,5%). Já as menores frequências entre os homens ocorreram em Recife (5,7%), Maceió (7,2%) e
Vitória (7,4%); entre as mulheres, em Maceió (0,4%), Recife e Porto Alegre (0,6%). Tal retrato difere do verificado em 2011,
quando as maiores frequências tinham sido observadas, entre homens, em Goiânia (20,8%), Aracaju (20,6%) e Palmas (20,0%)
e, entre mulheres, em Florianópolis (3,6%), Vitória (2,8%) e Distrito Federal (2,7%).

*Em 2010, o Vigitel avaliava condução de veículos motorizados após consumo abusivo de bebidas alcoólicas. A partir de 2011, passou a avaliar o consumo de qualquer quantidade de
bebida alcoólica, incluindo o abusivo. Por este motivo, para fins de comparação do mesmo indicador, destacamos.

54
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

BEBIDA E DIREÇÃO NAS CAPITAIS E NO DF, POR SEXO: ADULTOS QUE AFIRMARAM
CONDUZIR VEÍCULOS MOTORIZADOS APÓS CONSUMO DE QUALQUER QUANTIDADE
DE BEBIDA ALCOÓLICA (EM %), EM 2011 E 2017 (Vigitel).

2011 2017
Capitais/DF 2010 Sexo 2017 Sexo
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
Aracajú 7,5 14,5 1,7 8,1 13,5 3,7
Belém 3,6 7,2 0,6 6,6 12,2 1,8
Belo Horizonte 7,6 14,1 2,1 7,9 13,7 3,1
Boa Vista 9,3 16,1 2,6 11,6 19,2 4,5
Campo Grande 8,6 16,2 1,8 11,3 19,4 4,0
Cuiabá 8,3 15,5 1,7 13,5 22,5 5,2
Curitiba 8,2 15,7 1,7 9,8 15,0 5,2
Florianópolis 11,7 20,6 3,6 15,3 24,3 7,1
Fortaleza 6,1 12,2 1,1 6,0 10,8 2,0
Goiânia 10,8 20,8 2,1 9,6 16,2 3,8
João Pessoa 8,0 15,4 1,9 5,2 10,1 1,1
Macapá 7,2 12,8 2,0 7,7 12,4 3,2
Maceió 5,1 10,1 1,0 3,4 7,2 0,4
Manaus 5,1 10,0 0,6 5,4 9,4 1,6
Natal 8,4 16,0 2,0 5,6 11,5 0,7
Palmas 11,1 20,0 2,1 16,1 26,3 6,8
Porto Alegre 5,9 11,4 1,4 4,8 9,8 0,6
Porto Velho 8,6 15,3 2,1 9,6 15,4 3,5
Recife 5,9 12,2 0,7 2,9 5,7 0,6
Rio Branco 5,7 10,7 1,0 6,7 11,6 2,1
Rio de Janeiro 3,1 5,8 0,8 4,0 7,6 1,0
Salvador 5,3 10,4 1,0 5,3 10,5 1,0
São Luís 5,7 11,5 1,0 7,7 13,9 2,6
São Paulo 5,5 10,2 1,4 6,7 11,3 2,7
Teresina 9,7 18,9 2,1 10,7 20,0 3,0
Vitória 7,0 11,9 2,8 4,1 7,4 1,3
Distrito Federal 7,6 13,1 2,7 9,8 13,6 6,5

PANORAMA BRASIL 55
RELATO DE CONDUÇÃO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS APÓS CONSUMO DE QUALQUER
QUANTIDADE DE BEBIDA ALCOÓLICA (EM %), NA POPULAÇÃO ADULTA DAS CAPITAIS E
DF, POR SEXO, IDADE E ESCOLARIDADE, EM 2011 E 2017 (Vigitel).
No conjunto da população das capitais brasileiras e DF, o relato da prática de dirigir após consumo de qualquer quantidade de
bebida alcoólica foi maior na faixa etária de 25 a 34 anos e tendeu a aumentar com o grau de escolaridade.

2011 2017
Idade 2010 2017
Sexo Sexo
Total Masculino Feminino Total Masculino Feminino
18 a 24 5,0 9,1 1,2 5,3 8,0 2,1
25 a 34 7,7 14,0 1,9 10,8 16,4 5,4
35 a 44 7,4 13,6 1,9 7,7 14,5 2,3
45 a 54 6,0 11,8 1,1 5,7 10,6 1,9
55 a 64 4,1 8,6 0,6 4,4 8,7 1,1
65 ou mais 2,1 4,8 0,4 2,2 5,1 0,4

Anos de escolaridade
0a8 3,6 7,6 0,2 3,8 7,7 0,5
9 a 11 6,2 12,5 1,2 5,3 10,0 1,0
12 ou mais 13,3 21,7 5,7 11,2 17,8 6,1

TOTAL 6,0 11,4 1,4 6,7 11,7 2,5

Sobre a relação do álcool com o envolvimento em acidentes de trânsito com lesões corporais no último ano, entre indivíduos
que reportaram consumo abusivo e frequente de álcool (8 ou mais doses para mulheres e 15 ou mais doses para homens, por
semana), a prevalência foi de 6,1%, enquanto na população foi de 3,1% (DAMACENA et al., 2016). A prevalência do comportamento
de beber e dirigir foi maior entre homens (7,4%) de 18 a 29 anos (4,5%) e residentes da região Centro-Oeste (6,1%) (MALTA et
al., 2015). Em paralelo, Macinko et al. (2015) também apontam que o comportamento de beber e dirigir está diretamente
relacionado ao consumo abusivo de álcool.

É importante ressaltar que pesquisas brasileiras corroboram a vulnerabilidade da população de motoristas profissionais, como
caminhoneiros e motoboys, com relação ao uso de álcool e direção. Devido à carga de trabalho, pressão, turnos prolongados
e ocorrência de condições adversas. Estudos mostram uma variação de 10,6% a 14,6% de condutores de motocicletas com
alcoolemia positiva (CARVALHO et al., 2016; BOTELHO e GONZAGA, 2017) e que, entre os acidentes sofridos por essa classe,
cerca de 66,6% apresentam alcoolemia positiva (ALBUQUERQUE et al., 2016). Dessa forma, há evidências claras da necessidade
de políticas públicas de prevenção em relação ao consumo de álcool nesta população (GREVE et al., 2018).

Destacam-se ainda estudos que mostram que o índice de embriaguez é alto entre vítimas fatais de acidentes de trânsito. Por
exemplo, na cidade de São Paulo: em 2005, 39% apresentavam resíduos de álcool no sangue; em 2015 esse número subiu para
43% (ANDREUCCETTI et al., 2018). Isso mostra que, apesar da implementação da Lei Seca e de seu fortalecimento, ainda é
preciso intensificar a fiscalização, aplicar as devidas punições, e desenvolver iniciativas para a conscientização da população,
e esse deve ser um compromisso contínuo de toda a sociedade.

56
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

6.5 ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DO USO NOCIVO

Alcançar a meta determinada pela OMS requer a intensificação Atualmente o condutor que apresenta concentração de álcool
de ações de prevenção, oferta de tratamento e pesquisas no sangue (CAS) de 0,2 a 0,6 g/L é punido com medidas
científicas, além da replicação, no País, de boas práticas e administrativas (multa e suspensão temporária da carteira de
programas eficazes. Entre 2010 e 2016, dados da OMS indicam motorista). O crime é configurado nos casos em que o motorista
que houve uma redução do consumo per capita de álcool no apresenta CAS igual ou superior a 0,6 g/L, medição igual ou
Brasil; porém, no mesmo período, houve um aumento do BPE, superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar expirado,
o que indica o tamanho e a complexidade do desafio. O tema ou sinais de alteração de capacidade psicomotora. Nesses
abrange e é influenciado por diversos fatores além da saúde, casos, o condutor fica sujeito à detenção de 6 meses a 3 anos,
incluindo políticos, sociais e econômicos. É, portanto, um multa e suspensão, ou proibição de obter carteira de motorista.
trabalho que envolve sociedade, universidades, profissionais
de saúde, legisladores, escolas, empresas e órgãos públicos. A Lei Seca ainda sofreu alterações em 2016 e em 2018. Houve
aumento do valor da multa e, quem for pego dirigindo
No Brasil, os esforços nessa direção têm se concentrado na alcoolizado, ou se recusar a fazer o teste do bafômetro, pagará
diminuição do uso precoce do álcool (criminalizando a venda e multa de R$ 2.934,70 (53,2% superior aos R$ 1.915,38
oferta, mesmo que gratuita, de bebidas alcoólicas para cobrados anteriormente), além de ter suspensa a carteira de
menores de 18 anos), e penalização a indivíduos que conduzem habilitação por 1 ano. Em 2018, a Lei nº13.546/2017 entrou
veículos sob a influência do álcool, destacados a seguir. em vigor com punições mais rigorosas ao motorista que, sob o
efeito do álcool ou de outras substâncias psicoativas, praticar

Beber e dirigir. Tema enfrentado no País desde 1998, e crimes de homicídio culposo (sem intenção) ou de lesão
que ganhou força e visibilidade em 2008 por meio da corporal de natureza grave ou gravíssima. Em casos de crime
implementação da Lei Seca (nº11.705/2008), que, entre de homicídio culposo, a pena prevista é de 5 a 8 anos e, nos
outros pontos, altera o Código de Trânsito Brasileiro, casos de lesão corporal culposa, de 2 a 5 anos. Nenhuma
coibindo o consumo de bebidas alcoólicas por condutores destas situações permite o pagamento de fiança.
de veículos.
Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa e Economia do
Desde que foi lançada, a Lei Seca está em constante Seguro (CPES) aponta que os gastos públicos com os óbitos
atualização, de forma a tornar as normas relacionadas à relacionados ao álcool de 2008 até o final de 2016, corrigidos
bebida e direção cada vez mais rigorosas. Foi o que para 2016 pelo IGP-DI, foram de R$ 74,5 bilhões. Também
aconteceu em 2012, com a Lei nº 12.760. Além de estima que, neste mesmo período, a Lei Seca tenha evitado
aumentar o valor da multa administrativa, passou a ampliar cerca de 41 mil mortes, especialmente do sexo masculino,
as possibilidades de provas da infração de dirigir sob a após as alterações de 2012 (OLIVEIRA et al., 2017).
influência do álcool, as quais foram disciplinadas pelo
Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) na Resolução Segundo especialistas, muitos países reduziram com sucesso
nº 432, de 23 de janeiro de 2013. Dessa forma, a condução a incidência do comportamento de beber e dirigir pela aplicação
de veículos sob os efeitos do álcool ou pode ser atestada efetiva da lei. Também sugerem uma correlação direta entre o
por meio de teste de etilômetro (“bafômetro”), exame de tempo de existência da legislação, o produto interno bruto do
sangue/laboratorial, exame clínico ou constatação pela país, a satisfação da população local com a segurança e
autoridade de trânsito de conjunto de sinais que indiquem confiança no governo. As normas sociais em torno das
alteração de capacidade psicomotora*. Também poderão definições do que constitui o comportamento "certo" versus o
ser utilizados prova testemunhal, imagem, vídeo ou "desviante" relacionado ao beber e dirigir contribuem
quaisquer outras formas de prova admitidas em direito. diretamente para o sucesso da lei (PECHANSKY et al., 2016).

* Em relação à capacidade psicomotora, um conjunto de sinais deve ser avaliado pelas autoridades de trânsito: a) aparência: sonolência, vermelhidão nos olhos, vômito, soluços,
desordem nas vestes e odor de álcool no hálito; b) atitude: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante e dispersão; c) orientação: se o indivíduo sabe onde está, data e hora;
d) memória: se sabe seu endereço e se lembra dos atos cometidos; e) capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio e fala alterada.

PANORAMA BRASIL 57
Em linha com as melhores práticas
O Brasil é um dos poucos países do mundo que possuem leis nacionais que tratam da condução sob o efeito
do álcool. Condutores que apresentem 0,2 g a 0,6 g de álcool por litro de sangue são punidos com medidas
administrativas. Concentração igual ou superior a 0,6 g/L é considerada crime, passível de multa, suspensão
da carteira de motorista e prisão. Isso está em linha com as melhores práticas propostas pela OMS, que
recomenda limite de CAS igual ou inferior a 0,05 g/dL para a população em geral. Para condutores jovens e
recém-habilitados, 26 países, incluindo o Brasil, adotam tolerância zero, 37 determinam limites entre 0,01-
0,03 g/dL para esse grupo, enquanto outros 34 determinam limite de 0,04-0,05 g/dL. Por essas medidas, o
Brasil recebeu especial destaque no relatório mundial da OMS sobre a segurança das estradas (OMS, 2018b).

Limite de concentração de álcool no sangue (CAS) para motoristas na população


geral, por país/região, 2016*

0 850 1,700 3,400 KM

Tolerância zero Subnacional

0,01 - 0,04 Sem limite de CAS

0,05 Dados indisponíveis

> 0,05 Não se aplica

Fonte: OMS, 2018a

58
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019


Política Nacional sobre o Álcool (Decreto Presidencial ensino e pesquisa, ONGs da área da saúde, entidades
nº6.117/2007). Contempla a intersetorialidade e a médicas, associações de portadores de doenças
integralidade de ações para a redução dos danos sociais, crônicas, entre outros, busca promover o desenvolvimento
à saúde e à vida, causados pelo consumo de álcool, bem e a adoção de políticas públicas efetivas, integradas,
como das situações de violência e criminalidade sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção
associadas ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas. Até e o controle das DCNT e seus fatores de risco, além de
esse momento, o álcool estava incluído nas políticas apoiar os serviços de saúde voltados às doenças
sobre drogas, mas por ser uma substância lícita e com crônicas. Dentre os assuntos tratados nesse documento,
regulamentação de comércio, fazia-se necessário uma está o consumo nocivo de álcool. Para inibí-lo, apresenta
política específica desvinculada das demais substâncias propostas no sentido de fiscalizar a venda e oferta,
ilícitas. Suas diretrizes envolvem os temas: diagnóstico mesmo que gratuita, de bebidas alcoólicas a menores de
sobre o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, 18 anos; reforçar os programas de saúde escolar para a
tratamento e reinserção social de usuários e dependentes prevenção e redução do abuso de álcool; proibir o
de álcool, realização de campanhas de informação, consumo de álcool antes de dirigir; monitorar anúncios
sensibilização e mobilização da opinião pública quanto de bebidas alcoólicas na televisão; e aumentar o acesso
às consequências do uso indevido e do abuso de bebidas de dependentes e seus familiares aos programas de
alcoólicas, redução da demanda de álcool por populações reabilitação (MS, 2011) .
vulneráveis, segurança pública, associação álcool e
trânsito, capacitação de profissionais e agentes 
Criminalização da oferta de bebidas alcoólicas para
multiplicadores de informações sobre temas relacionados menores de 18 anos. Desde 2015, o Brasil conta com
à saúde, educação, trabalho e segurança pública, normativo específico sobre esse tema: a Lei nº13.106/15.
estabelecimento de parceria com os municípios para a Desde então, é proibido vender, fornecer, servir, ministrar
recomendação de ações municipais, e propaganda de ou entregar a crianças e adolescentes bebida alcoólica
bebidas alcoólicas. ou outros produtos que possam causar dependência.
Para quem descumprir a norma, é prevista pena de dois

Plano de ações estratégicas para o enfrentamento a quatro anos de detenção e multa de R$ 3 mil a R$ 10
das DCNT. Publicado em 2011 pelo Ministério da Saúde, mil. Já ao estabelecimento em que for realizada a venda,
em parceria com vários ministérios, instituições de é aplicada medida administrativa de interdição.

PANORAMA BRASIL 59
6.6 PERFIS BRASIL, REGIÕES ADMINISTRATIVAS,
UNIDADES DA FEDERAÇÃO E CAPITAIS

O Brasil é um país com dimensões continentais e fatores uma dose de cachaça ou uísque. O indicador consumo atual
socioeconômicos e culturais bastante heterogêneos. As refere-se aos escolares que consumiram bebidas alcoólicas
variações regionais podem impactar, em diversos aspectos, o pelo menos um dia nos 30 dias anteriores à pesquisa. Por fim,
comportamento de beber – desde os padrões de consumo, o indicador episódio de embriaguez refere-se aos escolares que
motivações de uso e até mesmo o tipo de bebida mais relataram já ter sofrido algum episódio de embriguez. Os dados
consumida, por exemplo – e, consequentemente, a elaboração de escolares das três pesquisas (PeNSE 2009, 2012 e 2015)
de estratégias para redução do consumo nocivo de álcool. Além estão disponíveis para as capitais brasileiras, enquanto que
dos dados da OMS, o Brasil possui outros indicadores oficiais estimativas para as regiões administrativas foram obtidas nos
sobre consumo de álcool, com destaque para levantamentos levantamentos de 2012 e 2015, e para as Unidades da Federação
como a PeNSE (IBGE) e Vigitel (Ministério da Saúde), bem como somente em 2015.
do sistema Datasus. Porém, não há nenhuma publicação que
reúna todas essas informações em um único documento. A partir dos relatórios da pesquisa Vigitel, foram extraídos
dados sobre o consumo abusivo de álcool e condução de
Diante desta complexidade, a presente publicação reuniu os veículos motorizados após a ingestão de bebidas alcoólicas nas
principais dados disponíveis sobre o consumo de álcool no capitais brasileiras. É importante destacar que o indicador
Brasil e suas consequências à saúde entre os anos de 2010 e consumo abusivo é definido, neste estudo, como a ingestão de
2017. Apresentados os panoramas global e nacional, esta seção 4 ou mais doses para mulheres e 5 ou mais doses para homens,
traz informações mais detalhadas do contexto brasileiro, em uma única ocasião, no último mês, correspondendo ao
organizadas em perfis regionais e para cada um dos Estados da conceito de BPE. Por sua vez, o indicador condução de veículos
Federação. Cada um dos perfis disponibiliza dados extraídos de motorizados após a ingestão de bebidas alcoólicas, que
relatórios ou fontes oficiais sobre o consumo de álcool quantificava apenas a prática de dirigir após o consumo abusivo
estratificados por sexo e faixa etária, bem como as internações até 2010, passou a incluir qualquer consumo de álcool antes de
e óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool, os principais dirigir a partir de 2011.
agravos à saúde relacionados a esses desfechos e custos de
internações 100% atribuíveis ao álcool. Para estimar os impactos do consumo nocivo de álcool na saúde
pública, foram selecionados, no sistema Datasus, dados sobre
Os dados sobre consumo de álcool na população escolar, internações, óbitos e custos associados e seus principais agravos
extraídos dos relatórios da PeNSE, incluem experimentação, à saúde. A esses dados, selecionados a partir dos CIDs em que
consumo atual e embriaguez. Cabe ressaltar que há algumas foram categorizados, foram aplicadas as Frações Atribuíveis ao
diferenças metodológicas nesses indicadores, devido à Álcool (FAAs). São informações inéditas, considerando que
ampliação da amostragem e da abrangência geográfica do nenhum outro estudo as organizou dessa forma. Por meio
levantamento. Nesse sentido, o indicador experimentação foi desses perfis, a publicação busca retratar, de maneira objetiva e
reformulado, em 2012, de maneira a discriminar entre tomar confiável, as principais estimativas sobre o consumo de álcool e
apenas um gole ou uma dose inteira de bebida alcoólica* suas consequências para a saúde dos brasileiros.
correspondendo a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou

*Em 2009, a experimentação de bebida alcoólica foi avaliada com a pergunta “Alguma vez na vida, você já experimentou bebida alcoólica?”. Em 2012 e 2015, para tornar o indicador
mais específico e comparável com questionários internacionais, foi utilizada a pergunta “Alguma vez na vida você tomou uma dose de bebida alcoólica?”.

60
DADOS GERAIS
BRASIL Capital: Brasília
Nº de municípios (2016): 5.570
População (2016): 205.156.587 pessoas
Nº leitos hospitalares (2016): 437.949
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


71,4 69,5
54,8

masculino
48,7
55,5 Total (ambos os sexos) 26,5 25,2 22,5 23,3 22,8 21,7
50,3

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio
73,1 de embriaguez
27,3 26,1
23,8 22,1 21,8 21,4 56,1

feminino
51,7

Fonte: PeNSE
28,1 26,9 25,1 21,1 20,9 21,1

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio


2009 2012 2015 2009 2012 2015 de embriaguez

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


26,8 27,9 27,3 27,1 12,6 12,9
26,2 25,3 11,7
24,2 24,8 11,4
10,7
9,4 9,8
18,0 18,4 19,1 19,1
17,0 16,4 16,5 17,2 7,3
7,0 6,7
6,0 5,9 5,5
12,1 12,2 5,2
10,6 10,3 9,7 9,4 10,2
9,0
3,0 2,5 2,5
2,3 1,8
1,6 1,7

*Na capital
1,5 1,4
0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


350.000
135,5 136,2 133,6 131,8 132,0 160 100.000
34,7 35,6 35,4 35,5 35,2 35,1 35,3 40
131,4 130,0 129,6 140 90.000 35
300.000
80.000
120 30
250.000 70.000
69.906 71.185 71.694 72.607 73.698 75.316 77.235 79.608 100 60.000 19.216 19.339 19.645 19.955 20.247 20.867 25
18.405

utilizando as FAAs da OMS


200.000
80 50.000 20
150.000 40.000 15
60
30.000
100.000 194.228 196.651 193.269 191.198 192.581 192.055 189.673 188.466 40 49.403 50.809 50.956 51.431 51.198 51.275 51.570 10
20.000
50.000 20 10.000 5

0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
11.348.695 11.267.097 11.103.240 11.179.448 11.353.704 11.325.421 11.256.192 11.501.908 1.136.947 1.170.498 1.181.166 1.210.474 1.227.039 1.264.175 1.309.774
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária 15% hepática
24% Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 alcoólica
de Trânsito
23% 15% Hipertensão
Síndrome de 0-17 8,9 7,9 1,6 1,4
dependência 12%
12% Cirrose
50% 49% 2010 do álcool
18-34 21,4 19,2 9,8 7,7 50% 49% 2010 hepática
13% Doença Síndrome de
11% hepática
12% dependência
9% alcoólica 35-54 38,6 34,9 32,8 28,4 12% do álcool
7% 13%
8% Outros 55+ 31,1 38,0 55,8 62,5 Outros
7% 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 104.493.530,31 R$ 109.119.484

61
DADOS GERAIS
REGIÃO CENTRO-OESTE Nº de municípios (2016): 467
População (2018): 15.658.787 pessoas
Nº leitos hospitalares (2016): 36.745

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)

masculino
52,0 57,5
59,1
54,5 Total (ambos os sexos) 26,3 24,1 25,6 24,1

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
28,1 25,4 25,9 24,1
56,8 60,7

feminino
29,8 26,7

Fonte: PeNSE
26,2 24,1

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2012 2015 2012 2015

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


30.000
156,8 159,9 151,9 147,7 180,0 10.000
34,2 35,2 36,1 35,7 35,6 34,9 34,6 40,0
142,5 140,7 135,9 160,0 9.000 35,0
25.000 129,8 140,0 8.000
30,0
7.000
20.000 5.612 5.783 5.544 5.864 5.908 5.934 120,0 25,0
5.852 5.872 6.000

utilizando as FAAs da OMS


100,0
15.000 5.000 1.304 1.373 1.359 1.414 20,0
80,0 1.161 1.188 1.269
4.000 15,0
10.000 60,0 3.000
16.422 16.993 16.359 16.280 15.773 15.787 15.425 14.729 10,0
40,0 2.000 3.642 3.825 3.940 4.049 4.040 4.027 3.999
5.000 5,0
20,0 1.000
0 0,0 0 0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
900.270 871.736 856.174 880.506 879.721 868.217 870.606 884.753 72.964 74.937 77.843 78.720 81.858 83.381 84.408
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde relacionados às


internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Distribuição de internações e óbitos
Queda
parcial ou totalmente atribuíveis 17
Acidente ao álcool por faixa etária (%)
31% de Trânsito
14%
25% Doença
Faixa Internações Óbitos
44% hepática
etária 48% 46% 2010 1
52% 2010 alcoólica
(anos) 2010 2016 2010 2016
10%
Intoxicação alcoólica - 0-17 8,7 9,4 2,2 1,6
5% aguda e uso nocivo 14
8% para saúde
18-34 25,6 23,6 12,8 9,3 10%
12%
Outros
35-54 40,0 37,3 36,3 33,1
6% 8% 11%
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

55+ 25,6 29,7 48,6 56,0

Principais agravos à saúde relacionados aos óbitos


parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016
Doença
hepática
17% alcoólica Custo de internações (2010-2017)
14% Síndrome de
dependência 100% atribuíveis ao álcool
do álcool
48% 46% 2010 15% 13%
Acidente 2010 2017
de Trânsito
14% R$ 8.758.237,75 R$ 8.461.242
10% Hipertensão
11%
Outros
11%

62
DADOS GERAIS
REGIÃO NORTE Nº municípios (2016): 450
População (2016):17.691.399
Nº leitos hospitalares (2016): 31.545

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


50,9

masculino
50,6 45,9
47,4
Total (ambos os sexos) 21,4 19,3 20,8 19,3

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
21,2 19,0

feminino
18,9 18,5
48,6 50,3

Fonte: PeNSE
21,1 18,8 17,2 17,6

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2012 2015 2012 2015

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


16.000 7,0
72,9 71,2 70,8 69,6 8.000 3,0
14.000 67,0 65,3 65,1 69,0 6,0 7.000
2,5
12.000 23,2 23,1 23,3
3.336 5,0 6.000 22,8 22,7
10.000 3260 3.497 3.335 3351 21,4 22,0 2,0

utilizando as FAAs da OMS


2959 2988 2958 4,0 5.000
8.000 4.000 1,5
3,0 1.020 1.078 1.099
6.000 3.000 830 923 947 999
9.228 9139 1,0
7.664 7.526 7.649 8.461 9.066 9.105
4.000 2,0
2.000
1,0 2.571 2.615 2.772 2.858 2.970 2.957 3.040 0,5
2.000 1.000
0 0,0 0 0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1.018.014 1.004.573 977.030 999.278 991.733 960.216 941.377 978.259 65.525 67.789 70.666 71.595 74.518 77.944 80.105
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde relacionados às


internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Distribuição de internações e óbitos
Queda
parcial ou totalmente atribuíveis 14
20% Acidente ao álcool por faixa etária (%)
de Trânsito 14%
23%
39% Violência Faixa Internações Óbitos
44%
2010 1
Interpessoal etária 47%
49% 2010 (anos) 2010 2016 2010 2016
12% Doença
20% hepática 0-17 16,2 14,0 4,1 3,4
11% alcoólica 16
6% 18-34 27,3 28,8 15,3 13,0 11%
Outros
6% 35-54 30,0 28,9 31,6 26,8
15% 11%
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

55+ 26,4 28,3 49,0 56,8

Principais agravos à saúde relacionados aos óbitos


parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016
Hipertensão
14% Custo de internações (2010-2017)
Cirrose
14% hepática
Acidente
100% atribuíveis ao álcool
14%
47% 44% 16% de Trânsito
2010 2010 2017
Doença
16% hepática
alcoólica R$ 1.345.045,92 R$ 1.957.857
11% 13%
Outros
11%

63
DADOS GERAIS
REGIÃO NORDESTE Nº municípios (2016):1.794
População (2016): 56.138.510
Nº leitos hospitalares (2016): 114.733

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)

masculino
50,8
50,7 46,8
47,3 Total (ambos os sexos) 23,1 19,9 20,0 19,4

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
22,9 20,6
47,8 50,6

feminino
17,3 17,6

Fonte: PeNSE
22,6 21,1
15,1 16,0

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2012 2015 2012 2015

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente atribuíveis


atribuíveis ao álcool (2010-2017) ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


65.000 99,7 101,8 101,6 100,2 99,9 99,1 98,4 97,1
25.000
33,6 35,1 35,5 35,0 34,6 35,4 35,4 40,0
100,0 35,0
55.000 20.000
30,0
45.000 14.584 15.195 15.111 15.256 15.105 15.448 15.569 15.957 80,0
5.051 5.177 5.195 5.204 5.484 5.607
4.748 25,0

utilizando as FAAs da OMS


15.000
35.000 60,0 20,0
25.000 10.000 15,0
40,0
38.336 39.274 39.685 40.667 41.019 40.588 40.420 39.611 13.112 13.751 13.947 14.333 14.211 14.542 14.528 10,0
15.000 5.000
20,0 5,0
5.000
0 0,0
-5.000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 0,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
3.199.896 3.173.260 3.036.587 3.054.556 3.078.527 3.061.677 3.008.916 3.071.059 284.635 301.596 305.746 316.415 319.748 337.713 347.095
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde relacionados às


internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Distribuição de internações e óbitos
Queda
parcial ou totalmente atribuíveis 16
26% Acidente ao álcool por faixa etária (%)
de Trânsito
22% 16%
Doença Faixa Internações Óbitos44%
46% hepática etária 41%
54% 2010 12% alcoólica (anos) 2010 2016 2010 2016 2010 1
6% Violência 0-17 12,1 10,4 1,8 1,5
15% Interpessoal 16%
7% 18-34 24,5 24,1 11,9 9,9 11%
Outros
35-54 34,2 33,8 32,5 30,3 1
7% 7% 9%
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

55+ 29,2 31,7 53,8 58,3

Principais agravos à saúde relacionados aos


óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016
Doença
hepática
16% alcoólica Custo de internações (2010-2017)
16% Hipertensão
100% atribuíveis ao álcool
44% 41% Síndrome de
2010 16% 16% dependência
do álcool 2010 2017

16% Acidente
R$ 14.971.480,63 R$ 16.244.721
11% de Trânsito
15% Outros
9%

64
DADOS GERAIS
REGIÃO SUDESTE Nº municípios (2016): 1.668
População (2016): 86.367.683
Nº leitos hospitalares (2016): 181.220

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)

masculino
55,0
47,6
49,6
56,2
Total (ambos os sexos) 24,8 22,4 22,5 21,7

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
26,1 24,4 22,3 22,4

feminino
51,5 57,4

Fonte: PeNSE
27,4 26,3 22,1 23,1

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2012 2015 2012 2015

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


151,6 152,2 148,4 160 40.000
38,0 38,4 38,0
45
140.000 140,4 140,9 141,2 141,0 141,3 140 35.000 36,4 36,3 36,0 36,1 40
120.000 30.000 35
120
100.000 32.937
33.460 33.866 34.219 34.676 35.853 37.497 38.736 8.714 8.954 8.866 8.952 9.180 9.184 9.446 30
100 25.000

utilizando as FAAs da OMS


25
80.000 80 20.000
20
60.000 60 15.000
15
40.000 88.865 89.795 87.192 84.408 85.255 85.212 84.299 84.132 40 10.000 21.839 22.150 22.092 21.771 21.689 21.652 21.766
10
20.000 20 5.000 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
4.332.284 4.353.852 4.338.044 4.335.544 4.453.900 4.466.261 4.422.748 4.508.558 534.495 541.518 543.383 554.513 562.401 573.965 595.573

Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos


Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde relacionados às


internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Distribuição de internações e óbitos
Queda
parcial ou totalmente atribuíveis 15
24% Acidente
de Trânsito
ao álcool por faixa etária (%)
23% 14%
Doença
hepática Faixa Internações Óbitos
etária 1
52% 55%
2010 8%
alcoólica
(anos) 2010 2016 2010 2016 50% 2010
49%
10% Doença
8% cardíaca 0-17 7,6 6,8 1,2 1,0 1
6% isquêmica
18-34 19,8 16,8 8,1 5,9 11%
7% Outros
35-54 39,1 33,9 32,8 27,3
7% 11%
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

55+ 33,5 42,5 58,0 65,7

Principais agravos à saúde relacionados aos


óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016
Cirrose
15% hepática
Custo de Internações (2010-2017)
Doença
14% hepática
alcoólica
100% atribuíveis ao álcool
14% 13% Doença
49% 50% 2010 cardíaca 2010 2017
isquêmica
10%
12% Hipertensão R$ 50.153.931,76 R$ 50.962.868
11%
Outros
11%

65
DADOS GERAIS
REGIÃO SUL Nº municípios (2016): 1.191
População (2016): 29.300.208
Nº leitos hospitalares (2016): 73.706

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


64,4

masculino
65,9 54,8
56,8 Total (ambos os sexos) 31,4 29,7 27,8 27,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
33,3 32,3
27,4 27,3 67,4

feminino
58,6
35,0 34,8

Fonte: PeNSE
27,1 27,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2012 2015 2012 2015

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


4.500
207,2 100,9
206,2 204,3 109,3 100,6 100 190,8
100,1 192,9
100,1 192,4
120 14.000 40,9 40,7 42,0 40,3 45
65.000
4.000 97,2 192 187,8 100,0 39,5 38,4 39,2 40
100 12.000
55.000
3.500 35
13.814 13.758 14.216 14.007 939 8080,0 10.000 2.952 3.100 3.079 3.194 3.179 3.142 3.301
3.000
45.000 841 839 858 14.512 14.746
928 14.981
923 15.692
909
30

utilizando as FAAs da OMS


2.500 841 8.000 25
35.000 6060,0
2.000 6.000 20
25.000
1.500 4040,0 15
42.941 43.063 2.330
42.941 2.332 42.383 2.447
41.382 2.691
41.467 2.433
41.362 2.451
40.301 40.856 4.000 8.239 8.468 8.205 8.419 8.288 8.096 8.237
1.000
15.000 2.238 10
20 2.000
500 20,0 5
5.000
0 0 0 0
-5.000 2010
2010 2011
2011 2012
2012 2013
2013 2014
2014 2015
2015 2016
2016 2017
2017 0,0 2010 2012 2011 2014 2013 2015 2016
1.898.231
184.223 1.863.676
180.939 1.895.405
167.355 1.908.749
169.429 1.949.823
163.201 1.969.050
165.894 169.515
2.012.545 2.059.279 179.428 183.528 184.658 188.514 189.231 191.172 202.593
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino
Internações atribuíveis ao álcool,(valor
sexoabsoluto)
feminino (valor abso Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino
Internações atribuíveis ao álcool, (valor absoluto) (valor ab
sexo masculino Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100
Internações atribuíveis aomil habitantes
álcool por 100 mil hab. Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde relacionados às


internações parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Distribuição de internações e óbitos
Queda
parcial ou totalmente atribuíveis 15
22% Síndrome de ao álcool por faixa etária (%)
dependência
22% do álcool 16%
43% 42% Doença Faixa Internações Óbitos
2010 etária 1
2016 51% 2010
cardíaca
isquêmica (anos) 2010 2016 2010 52%
24% 0-17 7,5 6,0 1,6 1,2 9
Acidente
5% 7% 21% de Trânsito 12%
18-34 19,3 15,8 8,1 5,9
Outros
35-54 42,6 38,6 32,2 26,5 11
6% 9%
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

55+ 30,6 39,6 58,2 66,4

Principais agravos à saúde relacionados aos


óbitos parcial ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016
Doença
hepática
15% alcoólica Custo de Internações (2010-2017)
Cirrose
16% hepática
12% 100% atribuíveis ao álcool
2010 12% Hipertensão
52% 51% 2010 2017
9% Síndrome de
dependência
12% 11% do álcool R$ 29.264.834,23 R$ 31.492.796

11% Outros

66
DADOS GERAIS
ACRE Capital: Rio Branco
Nº municípios (2016): 22
População (2016): 844.137
Nº leitos hospitalares (2015): 1.463

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


57,3 53,0 51,250,6
43,4

masculino
49,8 49,4
46,8 Total (ambos os sexos)
12,916,4 15,916,0 17,517,6 19,418,6

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
61,0
16,0 18,1 15,4 15,9 17,7 18,8 18,1 17,1 49,8 8,5

feminino
4 48,3

Fonte: PeNSE
18,619,6 15,015,9 17,919,8 16,815,6

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Rio Branco) 2015 (AC) 2009 2012 2015 (Rio Branco) 2015 (AC)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


25,4 11,6
10,7
22,4 22,4 21,8 9,8
20,2 9,1
19,2 18,9 18,4 8,4
15,3 15,0 14,5 14,9 6,9 6,7
11,9 12,9 12,3 13,0 5,7 5,5 5,5 5,3
4,9 4,5
8,7 8,6 4,2
8,0 7,2 3,2
5,3 6,3 6,3 5,5 2,5 2,2 1,8 2,1

*Na capital
1,0 1,1 1,0 1,2
0,3
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


1.600 160 28,3
138,2 142,9
300 30
138,3 141,3 25,0 26,5 25,1 25,4 25,9
1.400 127,9 140
250
24,4 25
116,4
1.200
103,8 108,0 120
200 20
1.000 100 49 48

utilizando as FAAs da OMS


254 239 294 41 53 47 50
229 224 44
800 226 199 80 150 15
195
600 60 100 10
813 834 822 135 162 152 148 151 154 163
400 784 747 709 653 697 40
50 5
200 20
0 0
0 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
49.138 51.384 51.624 50.644 51.139 47.381 45.737 44.625 3.009 3.157 3.293 3.318 3.476 3.517 3.763
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Cirrose
Queda etária hepática
(anos) 2010 2016 2010 2016 21% Doença
Acidente
33% 31% de Trânsito hepática
25% 0-17 13,1 13,8 4,6 3,0 24% alcoólica
Outros transtornos 42%
47% 2010 por uso de álcool 43% 2010 Hipertensão
18-34 31,7 28,8 14,0 11,1 8% 13%
13% Síndrome de
Violência dependência
4% Interpessoal 35-54 32,0 32,8 27,3 26,5 12% do álcool
11% 13%
9% 15% 12%
Outros 55+ 23,2 24,6 54,1 59,4 Outros
12% 12%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 84.068,55 R$ 378.221

67
DADOS GERAIS
ALAGOAS Capital: Maceió
Nº municípios (2016): 102
População (2016): 3.293.629
Nº leitos hospitalares (2016): 6.448

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


67,4 68,0
50,8 52,147,6

masculino
52,4 53,5 Total (ambos os sexos) 23,821,1 19,720,8 23,920,4 19,8
47,0 17,1

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
22,4 21,0 19,9 66,9
19,7 20,2 20,4 19,7 53,7 54,646,4

feminino
15,7

Fonte: PeNSE
21,3 20,9 20,118,7 17,5 20,419,714,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Maceió) 2015 (AL) 2009 2012 2015 (Maceió) 2015 (AL)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


31,4 30,9 12,4
28,4 28,4 29,2 11,1
27,3 27,5 10,1
20,7 8,4
19,6 19,6 19,0 7,8
18,2 18,2 7,2
16,2 16,1 6,2 6,4
14,4 5,1 5,5
12,6
9,7 10,2 9,8 9,2 3,5 3,8 3,9 3,4
7,1 6,8 7,4 2,9
1,6

*Na capital
1,0 1,1 0,9
0,1 0,4 0,3 0,1 0,4
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


4.500 109,3 120 1.500 36,1 35,9 36,8 37,8 40
97,2 100,9 100,1 100,1 100,6 100,4 33,3 35,1
4.000 93,2 32,0 35
100
3.500 1.200
349 30
3.000 939 80 316 331
841 839 858 928 923 308 300 25
909

utilizando as FAAs da OMS


2.500 841 900 285
269
60 20
2.000
600 15
1.500 2.691 40
2.193 2.332 2.330 2.447 2.433 2.451 2.238 834 868 900 870 920
1.000 731 763 10
20 300
500 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2012 2011 2013 2014 2015 2016
184.223 180.939 167.355 169.429 163.201 165.894 169.515 175.403 17.737 18.376 18.645 19.243 19.065 19.756 20.769
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Queda
Faixa Internações Óbitos Doença
etária 17%
hepática
(anos) alcoólica
Acidente 2010 2016 2010 2016
de Trânsito
24% 33%
35% 20% Hipertensão
0-17 15,9 11,6 2,5 1,7 37%
Síndrome de 36% Síndrome de
dependência
50% 2010 do álcool 18-34 22,4 23,7 12,8 10,5 2010 18% dependência
9% 19% do álcool
Violência
9% Interpessoal 35-54 34,6 34,0 34,7 32,1 9% 16%
Acidente
7% de Trânsito
9% 12% Outros
55+ 27,0 30,7 50,1 55,7 Outros
13% 16%
11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 988.042,03 R$ 1.289.484

68
DADOS GERAIS
AMAPÁ Capital: Macapá
Nº municípios (2016): 16
População (2016): 796.419
Nº leitos hospitalares (2016): 1.116

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


54,3 45,4
55,1 43,3
41,3

masculino
48,0
43,5 43,8
Total (ambos os sexos) 23,821,1 13,716,4 23,920,4 14,5
16,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
23,7
20,1 55,8 50,4

feminino
16,1 15,1 16,4 16,0 15,0 15,5 45,7 44,3

Fonte: PeNSE
16,0 22,116,4 16,4 20,0 20,615,4
14,9

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Macapá) 2015 (AP) 2009 2012 2015 (Macapá) 2015 (AP)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


30,7 30,2 15,6
28,9 27,8 27,6
27,2
25,1 12,8 13,1
23,7 12,2 11,9 11,9 12,4

18,6 18,8 18,0 19,3


16,9 17,0 16,3 15,9 8,4
7,2 7,1 7,3 7,7
6,6 6,3
8,9% 8,7 8,1 9,2 8,6 4,5
7,2 7,7 7,1 3,1 3,2

*Na capital
2,3 2,0 1,6 1,4 1,5 1,1
0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


77,6 18,6 19,1
800 80 200 18,1 20
65,9 180 16,8 16,2 17,0
700 63,6 60,6 60,7 70
160
600 53,6 54,0 60
140 13,0 15
47,5

utilizando as FAAs da OMS


500 128 50 120 28 28 33
27 30 31
400 101 113 115 126 40 100 10
103 126 107 80
300 30 18
60
200 414 20 100 105 105 93 93 102 5
324 338 331 299 340 296 272 40 69
100 10 20
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
35.305 35.795 36.668 36.851 34.628 33.300 30.855 32.931 2.172 2.495 2.601 2.680 2.852 2.946 2.995
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Cirrose
Acidente
de Trânsito etária hepática
23% (anos) 2010 2016 2010 2016 18%
Queda Hipertensão
15% 16%
40% 30% Doença
0-17 15,7 12,0 8,7 3,8 Acidente
de Trânsito
2010
hepática 45% 2010 11% 13%
alcoólica 18-34 33,4 23,9 18,5 10,9 50%
28% Doença
15% Violência
35-54 27,3 27,5 29,0 35,6 cardíaca
20% 8% Interpessoal 22% isquêmica
6% 11%
11%
Outros 55+ 23,7 36,6 43,9 49,8 Outros
11% 8%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 24.655,40 R$ 126.081

69
DADOS GERAIS
AMAZONAS Capital: Manaus
Nº municípios (2016): 62
População (2016): 3.952.171
Nº leitos hospitalares (2016): 5.755

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


57,2 59,1
54,7 53,7 53,6 54,2
49,9 49,6

masculino
Total (ambos os sexos) 21,6 19,1 20,1
17,1 17,317,0 19,6 14,8

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
20,8 20,4 19,8 55,4 55,953,1
18,0 17,4 18,7 16,5 50,1

feminino
15,7

Fonte: PeNSE
14,518,5 17,817,9 18,520,1 21,819,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Manaus) 2015 (AM) 2009 2012 2015 (Manaus) 2015 (AM)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


31,8 10,0 10,0
9,2 9,4
27,7 8,6
24,7
22,8 23,2 7,1
20,9 19,9
18,2 17,2 5,6 5,4
15,8 15,1 5,1 5,0 5,1
13,6 14,6 13,7 4,6
12,4 3,8 4,1
10,6 3,2
7,7 8,0
5,6 1,9

*Na capital
4,9 5,1 4,6 4,5 5,2 1,3 1,3 1,6
0,6 1,0 1,0
0,1 0,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


2.500 44,4 43,4 50 20,2 20,2 20,3 20,7 20,3 20,5
41,4 39,6 40,3 45 900 19,3 21
38,3 37,2 800
2.000 35,8 40 18
35 700 187 198 217 222
183 195 15
1.500 540 533 30 600 167

utilizando as FAAs da OMS


472 500 12
451 439 453 444 25
1.000
445 20 400 9
15 300
530 540 578 604 584 598
1.238 1.231 503 6
500 1.016 984 964 943 1.115 10 200
887
5 100 3
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
163.715 166.364 166.140 165.540 155.760 173.173 167.825 178.425 13.300 14.227 14.847 15.129 15.879 16.675 16.799
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Acidente Faixa Internações Óbitos
de Trânsito etária Cirrose
13% 17% hepática
(anos) 2010 2016 2010 2016
5% Violência Doença
5% 12%
Interpessoal 18% hepática
0-17 14,1 8,8 4,4 3,8 alcoólica
12% Queda
2010 8% 48% 50% 2010 9% 14%
53% 18-34 21,4 24,8 12,7 13,9 Hipertensão
Doença
70% 11% cardíaca 12% Acidente
isquêmica 35-54 30,9 29,5 32,6 26,0 11% de Trânsito
13%
11% Outros 55+ 33,6 36,9 50,4 56,3 Outros
8%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 188.905,70 R$ 302.229

70
DADOS GERAIS
BAHIA Capital: Salvador
Nº municípios (2016): 417
População (2016): 14.689.684
Nº leitos hospitalares (2016): 28.904

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


75,8 75,6
54,153,9 56,6

masculino
57,0 56,9 Total (ambos os sexos) 33,4 29,6
26,4 26,419,8 23,0
56,0 21,6 22,0

Sexo
34,5 Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
30,3 75,9
25,0 23,3 27,1 25,5
57,759,7 57,1

feminino
20,6 21,0
35,4 31,0 28,0

Fonte: PeNSE
24,4 27,7 24,7
21,319,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Salvador) 2015 (BA) 2009 2012 2015 (Salvador) 2015 (BA)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


38,5 13,7
32,0 31,3 32,0 32,9 11,3
30,4 31,0 30,6 10,5
10,4
26,6 9,5 9,6
24,0 23,6 24,9 8,8
21,4 22,5 22,3
20,8
18,3 6,8
17,3 17,2 16,7 5,8
13,9 15,4 15,5 5,3 5,0 5,0 5,3
11,5 4,4
2,7

*Na capital
1,3 1,0 1,1 1,3 1,1 0,8 1,2 1,0
0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


20.000 120 10.000 45
104,9 105,8 6.000 39,2 38,9 38,4
31,6 37,8 37,7 37,1
94,8 98,5 95,8 97,4 94,3 9.000 29,9 31,3 30,5 31,0 36,7
31,0 31,0 40
93,1 100
40
16.000 8.000
5.000 35
35
7.000 30
4.414 4.477 4.201 4.176 80 4.000 1.250 1.269 1.284 1.312 1.312 30
4.187 4.147 4.131 6.000 1.244

utilizando as FAAs da OMS


12.000 1.161 25
3.770 2.071 2.106 2.064 2.104 2.119 2.178 25
60 5.000
3.000 2.109
4.000 20
8.000
40 2.000
3.000 15
10.371 10.518 10.073 10.695 10.423 10.697 10.345 3.037 3.168 3.234 3.326 3.408 3.373 3.416
4.000 9.280 2.000 4.202 4.158 4.162 4.083 4.079 3.961 4.002 10
20 1.000
1.000 5
0 0 00 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010
2010 2011
2011 2012
2012 2013
2013 2014
2014 2015
2015 2016
2016
889.968 882.229 850.051 812.204 830.769 830.568 808.718 805.388 76.337
127.536 78.046
127.095 80.311
126.261 81.423
130.032 83.630
131.044 87.083
132.714 88.094
141.089
Números referentes ao total de internações Números referentes
Números referentes ao
ao total
total de
de óbitos
óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo
Óbitos atribuíveis aofeminino (valor
álcool, sexo absoluto)
feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo
Óbitos atribuíveis aomasculino (valor
álcool, sexo absoluto)
masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por ao
Óbitos atribuíveis 100álcool
mil habitantes
por 100 mil hab.

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Síndrome de
Queda etária dependência
(anos) 2010 2016 2010 2016 17% do álcool
Acidente
30% de Trânsito
17% Hipertensão
27% 0-17 13,2 11,3 2,1 1,6
42% Violência 42%
47% 2010 Interpessoal 43% Doença
18-34 25,6 23,9 12,0 9,3 2010 16% 16% hepática
7% Doença alcoólica
hepática
11% 35-54 33,0 33,6 33,2 31,4
9% 15%
alcoólica Cirrose
7% 11% hepática
Outros 55+ 28,2 31,1 52,7 57,7 15% Outros
8% 9% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 2.454.398,05 R$ 2.069.268

71
DADOS GERAIS
CEARÁ Capital: Fortaleza
Nº municípios (2016): 184
População (2016): 8.962.834
Nº leitos hospitalares (2016): 17.374
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


61,8 61,6
51,050,3

masculino
46,7
48,1
50,4 50,9 Total (ambos os sexos)
18,4 15,9 19,519,9 18,2 19,3 18,218,1

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
62,0
20,8 51,4
49,3 49,9

feminino
18,2 17,4 18,3 18,4 18,5 17,0
15,7

Fonte: PeNSE
18,018,8 17,121,7 13,517,5
18,916,1

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Fortaleza) 2015 (CE) 2009 2012 2015 (Fortaleza) 2015 (CE)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


13,3
12,2
28,6 27,9 28,0 11,0
26,7 25,7 10,8

21,3 22,4 22,4


8,1
16,7 17,3 17,1 17,1 7,2 6,8
16,3 6,1 6,1 6,0 6,0
13,7 13,8 14,2
4,9
9,9 4,2 4,0
8,5 8,0 7,3 7,3 8,0 3,3
6,5 6,6 2,3 2,1 1,9 2,0

*Na capital
1,7
1,1 1,0 1,1
0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


14.000 140
4.000
38,0 36,8 37,1 36,5 40
115,1 112,4 34,8 35,5
12.000 105,5 108,0 109,9 103,5 120 3.500
33,2 35
99,5 95,0
10.000 100 3.000 30
779 784 804 771 837
2.324 2.260 2.258 709 823

utilizando as FAAs da OMS


8.000 2.111 2.246 2.247 2.189 80 2.500 25
2.226
2.000 20
6.000 60
1.500 15
4.000 7.395 7.327 6.972 7.236 7.457 6.973 40 2.235 2.460 2.383 2.451 2.364 2.410 2.155
6.728 6.348 1.000 10
2.000 20
500 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
486.426 484.217 446.212 464.982 480.074 473.470 469.991 471.996 43.847 47.886 48.712 51.638 51.950 55.258 54.276
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda
etária 16%
hepática
(anos) alcoólica
24% Acidente 2010 2016 2010 2016
de Trânsito
22% 14% Hipertensão
41% Doença 0-17 12,0 11,7 1,4 1,5
hepática 40% 13% 13% Síndrome de
48% 2010 alcoólica 49% 2010 dependência
16% 18-34 24,7 26,6 12,5 9,6 do álcool
Violência
8% 20% Interpessoal 22% Acidente
6% 35-54 34,5 33,0 33,1 29,7 11% 12% de Trânsito
Outros Outros
7% 8% 55+ 28,8 28,8 52,9 59,1 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 2.240.488,98 R$ 3.244.383

72
DADOS GERAIS
DISTRITO FEDERAL Capital: Brasília
Nº municípios (2016): 1
População (2016): 2.890.224
Nº leitos hospitalares (2016): 6.327
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


70,4 67,6
60,2

masculino
50,7
53,7 59,8 Total (ambos os sexos) 24,2 23,3 21,7 21,7 25,0 24,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
25,0 26,3 22,2 26,9 72,7
22,6 23,9 59,5

feminino
56,4

Fonte: PeNSE
25,7 29,0 22,6 23,4 28,5 23,6

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (DF) 2009 2012 2015 (DF)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


36,4 18,8
17,7
33,7 16,5
31,9 31,1 15,0
27,5 14,0 13,6
25,6 25,7 13,1
24,5 24,0 11,9
21,3 21,0 22,6
19,8 10,1 10,3 10,2 9,8
18,1
15,2 16,4 15,4 15,1 16,3 7,6 7,7
11,6 13,1 11,5 6,0 5,9 6,5
9,8 9,3 4,5
3,5 3,8
2,7

*Na capital
1,7 2,2
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


5.000 147,3
4.500
4.000
3.500 1.035
992 1.063 1.226

utilizando as FAAs da OMS


3.000 1.037
986 982 906 184 189 201 210
2.500 177 198 211
2.000
1.500 2.784 2.898 2.700 631
2.650 2.414 2.355 2.337 2.661 575 593 581 579 543 559
1.000
500
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
154.481 155.622 148.631 143.063 138.261 132.486 146.803 154.423 10.851 11.253 11.308 11.408 12.018 11.975 12.050
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Síndrome de
dependência
24% Doença (anos) 2010 2016 2010 2016 21% do álcool
hepática
23% alcoólica 0-17 9,8 10,6 2,1 1,7 21% Doença
hepática
Acidente 45% 45% alcoólica
49% 53% 2010 de Trânsito 18-34 25,5 23,9 11,8 8,8 2010
9% 14% 14% Acidente
9% 9%
de Trânsito
Outros transtornos
35-54 38,1 37,6 38,5 32,6 11% Cirrose
7% por uso de álcool
9% hepática
9% Outros 55+ 26,6 27,9 47,5 56,9 11% Outros
8% 9%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 594.696,25 R$ 3.104.646

73
DADOS GERAIS
ESPÍRITO SANTO Capital: Vitória
Nº municípios (2016): 78
População (2016): 3.879.376
Nº leitos hospitalares (2016): 7.619
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


70,7 68,4
50,4 51,0 51,7

masculino
53,3 51,5 53,6 Total (ambos os sexos) 23,3 26,3 19,618,7 18,3 23,5 19,718,6

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
28,3 72,8
24,6 25,3
20,3 21,2 56,451,9 55,3

feminino
18,7 20,2 20,5
25,8 30,5 21,023,6 27,2

Fonte: PeNSE
19,0 20,6 22,2

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Vitória) 2015 (ES) 2009 2012 2015 (Vitória) 2015 (ES)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


29,4 30,3 11,9
28,0 27,1 11,0
25,5 26,6 26,0
24,6 9,5
22,0 9,3
20,7 20,2 19,6 19,7
18,9 18,3 7,4
17,0 7,0 6,5
14,5 14,2 14,9 6,0
13,3 12,3 13,4 5,1 4,9
11,3 10,6 4,6 4,1
2,8 3,0 3,2
2,1 2,6

*Na capital
1,4 1,8 1,3
1,1 0,6
0,2 0,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


8.000 180
151,6 146,8 144,3 154,4 150,1 150,5 156,7 2.500 46,8 47,4 47,5 45,2 50
7.000 141,1 160 44,3 42,2 43,2 45
6.000 140 2.000 40
1.615 1.705 1.774 1.838 120 35
5.000 1.472
1.443

utilizando as FAAs da OMS


1.264 1.411 100 1.500 402 439 449 454 468 446 457 30
4.000 25
80
3.000 1.000 20
60
4.068 4.384 4.196 4.207 4.454 15
2.000 3.691 3.935 3.841 40 1.242 1.243 1.252 1.281 1.254 1.212 1.259
500 10
1.000 20 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
195.214 211.579 212.594 210.694 223.044 230.190 234.569 236.781 21.205 21.403 21.616 21.651 22.030 22.332 22.868
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária hepática
Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 18% alcoólica
28% de Trânsito
17% 0-17 8,1 7,2 1,6 1,3 18% Síndrome de
Doença dependência
45% hepática do álcool
9% 46%
2010 alcoólica
18-34 20,5 18,5 10,0 7,2 49% 2010 15% 15%
58% 10% Doença
Hipertensão

6%
cardíaca
35-54 39,0 33,9 35,8 31,2 12% Cirrose
12% isquêmica
6% hepática
Outros 55+ 32,4 40,5 52,6 60,3 12% Outros
7% 8% 8%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 2.905.462,68 R$ 1.425.397

74
DADOS GERAIS
GOIÁS Capital: Goiânia
Nº municípios (2016): 246
População (2016): 6.726.130
Nº leitos hospitalares (2016): 17.606

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


71,7 69,4
53,5 58,355,3

masculino
54,0 57,9 56,9 Total (ambos os sexos) 27,326,1 24,8 26,425,3 25,0
23,2 23,6

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
26,8 27,8 24,2 26,4 23,2 23,0 74,0
23,8 24,0
54,557,4 58,4

feminino

Fonte: PeNSE
26,4 29,522,8 24,8 22,2 27,521,4 22,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Goiânia) 2015 (GO) 2009 2012 2015 (Goiânia) 2015 (GO)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*
32,0 21,1

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


20,8
28,7 29,3 19,5
26,8 26,7 17,4
24,2 24,8 16,2
22,1 21,4 21,8 13,4
17,3 18,5 18,6 11,1 11,5
16,6 16,6 10,8 11,0 10,5
15,5 14,5 9,6
13,2 12,9 7,9
9,0 9,5 9,9 9,8 6,1
7,8 5,1 4,6 4,4
3,0 3,8
2,6 2,1 2,4 1,9

*Na capital
0,3
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


20.000 250 38,0 38,0 38,5 38,0 37,4
18.000 203,0 199,5 3.000
33,5 35,1
16.000
186,9 183,2 200 35
164,8 161,4 2.500
14.000 148,4 137,9 601 635 636 648
30
602

utilizando as FAAs da OMS


12.000 150 2.000 25
3.080 2.958 505 533
10.000 2.747 3.000
2.829 2.855 2.686 1.500 20
8.000 2.595 100
6.000 15
1.000 1.844 1.876 1.874 1.860
9.106 9.171 8.759 8.786 1.508 1.602 1.739 10
4.000 7.922 7.816 7.252 6.752 50
2.000 500
5
0 0
0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
398.703 380.890 364.030 388.877 388.359 382.231 364.718 370.413 32.656 34.154 36.000 36.254 37.808 38.854 38.074
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária hepática
Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 18% alcoólica
de Trânsito
33% 14% Síndrome de
39% 27% Intoxicação alcoólica - 0-17 7,5 8,0 2,3 1,6 dependência
aguda e uso nocivo do álcool
49% 2010 para saúde 47% 46% 2010 14%
18-34 27,1 24,6 13,6 9,4 15% Acidente
9% Doença
15%
de Trânsito
hepática
12% alcoólica 35-54 41,8 38,9 36,6 34,6 Cirrose
3% 11% hepática
11% 11%
7%
Outros 55+ 23,6 28,5 47,5 54,5 Outros
10% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 6.066.284,61 R$ 3.571.681

75
DADOS GERAIS
MARANHÃO Capital: São Luiz População (2016): 6.955.099
Nº municípios (2016): 217 Nº leitos hospitalares (2016): 13.998
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


65,1 65,3
53,0
45,048,6

masculino
50,3 50,2 Total (ambos os sexos) 23,819,1
47,7 20,417,116,4 21,5 16,9 20,3

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
64,9
20,4 18,6 18,2 20,6 21,3
18,6 16,5 17,1 50,2 52,047,8

feminino

Fonte: PeNSE
20,419,9 20,119,9 19,218,2 16,214,3

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (São Luís) 2015 (MA) 2009 2012 2015 (São Luís) 2015 (MA)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


16,5 16,7
34,5
32,6 14,6 14,8
30,3 30,7 31,2 13,9
29,4
27,6 27,0 11,5
22,2 10,7
20,2 21,3 20,0
19,0 17,6 8,3 8,3
16,8 16,3 7,5 7,8 7,7
12,0 11,9 11,9 5,7 5,8
9,4 9,9 10,8
3,9
6,4 6,9 2,6

*Na capital
2,0 1,6 1,7 1,5 1,7 2,0
0,4 1,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


7.000 78,8 78,7 80,4 90
2.500 29,7 30,1 30,1
74,4 72,3 75,4 74,5 27,9
6.000 69,2 80 26,7 26,6 30
70 24,7
2.000 25
5.000
1.615 1.627 1.703 1.587 60 549 569 604
1.601 508

utilizando as FAAs da OMS


4.000 1.498 1.467 1.441 50 1.500 466 482 20
440
3.000 40 15
1.000
30
2.000 3.736 3.764 3.846 3.659 3.614 1.483 1.511 1.490 10
3.387 3.339 3.203 20 1.182 1.312 1.303 1.385
1.000 500
10 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
404.975 412.162 396.931 419.699 423.596 426.329 409.603 434.793 26.091 28.970 28.838 30.919 32.101 33.666 34.362
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Hipertensão
(anos) 2010 2016 2010 2016 21%
25% Acidente Doença
de Trânsito hepática
38% 34% 23% 0-17 16,3 14,2 2,4 2,4 21% alcoólica
41% 40%
Hipertensão Acidente
2010 18-34 29,8 26,8 14,1 13,4 2010 de Trânsito
21% Outros transtornos
16% 14%
Síndrome de
9% 15% por uso de álcool 35-54 26,9 29,9 29,2 26,6 13% dependência
13% 9% do álcool

10%
Outros 55+ 26,9 29,0 54,3 57,6 13% Outros
11% 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$1.567.142 R$ 2.208.608

76
DADOS GERAIS
MATO GROSSO Capital: Cuiabá
Nº municípios (2016): 141
População (2016): 3.356.979
Nº leitos hospitalares (2016): 7.096

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


72,6 72,2
57,2

masculino
50,952,2
53,5 54,8
59,8
Total (ambos os sexos) 30,5 25,4 24,6 22,3 21,2 23,7
22,6 24,5

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
28,4 26,6 27,0 73,0
24,0 21,8 22,5 21,2 24,0 57,362,5

feminino
55,9

Fonte: PeNSE
26,527,8 25,3 29,7 19,3 22,621,3 24,3

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Cuiabá) 2015 (MT) 2009 2012 2015 (Cuiabá) 2015 (MT)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


36,2 22,6 22,5
34,5
31,0 31,2 31,1 19,8 18,8
28,3 28,1 17,2 17,2
26,5 15,5
24,1 24,8
20,1 21,1 21,1 20,9 13,4 13,5
19,8 18,5 11,9 11,7
10,1 10,3
14,1 14,5 14,3 8,3
11,7 11,9 11,9 11,2
10,1
4,8 4,6 5,1% 4,8 5,2
3,6 3,9

*Na capital
2,5 1,7
0,4
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


160
5.000 133,5 133,1 129,0 35,0 33,7
140 33,0 33,1 32,9
115,5 121,0 1.200 32,1 31,7 35
4.000 98,5 105,0 107,2 120
30
1.114 1.095 1.084 1.000 250
1.006 100 245 219 218 230 238 250

utilizando as FAAs da OMS


3.000 936 800
25
839 820 80
723 20
2.000 60 600
15
2.896 3.244 3.303 3.232 817 836
2.390 2.519 2.738 40 400 815 796 812 812 797
1.000 2.265 10
20 200 5
0 0
0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
181.670 175.836 184.399 184.259 188.415 188.409 192.792 191.484 14.986 15.239 15.901 16.137 16.969 17.095 17.535
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Acidente
15% de Trânsito
Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016
30% de Trânsito Hipertensão
37% 18% 16%
Síndrome de 0-17 10,4 11,2 2,5 2,2 Síndrome de
dependência 42% 13% dependência
53% 2010 18%
do álcool
18-34 25,3 25,1 14,4 11,2 49% 2010 13% do álcool
Doença Doença
4% hepática 15%
7%
35-54 36,6 35,7 34,7 33,4 13%
hepática
alcoólica 12% alcoólica
6% 21% Outros 55+ 27,7 27,9 48,5 53,2 Outros
7% 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 959.019,36 R$ 1.127.902

77
DADOS GERAIS
MATO GROSSO DO SUL Capital: Campo Grande
Nº municípios (2016): 79
População (2016): 2.685.454
Nº leitos hospitalares (2016): 5.716
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


79,0 78,7
59,4 60,0 60,5

masculino
62,3 62,6 63,2 Total (ambos os sexos) 31,8 30,6 26,1 29,0 27,7 31,5 25,7 26,4

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
33,9 32,7
28,9 31,2 28,4 30,7 27,2 27,6 79,3
65,3 65,2 65,7

feminino
35,8 34,8 31,7 33,3

Fonte: PeNSE
29,0 30,0 28,7 28,7

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Campo Grande) 2015 (MS) 2009 2012 2015 (Campo Grande) 2015 (MS)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


29,9 20,5
28,5 28,2 19,4
24,7 24,9 17,8
23,0 16,2 16,3
21,5 15,2
20,0 19,5 19,4 13,7
17,6 18,4 17,6
15,5 11,1 11,9 11,3
13,1 14,3
12,6 11,7 8,6 8,5 8,4
11,1 10,0 7,6
9,4 6,6
6,9 7,0 7,7
3,5 4,0

*Na capital
1,8 2,7 2,4 2,1
1,7 1,3
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


5.000 140,7 134,8 140,9 160 1.500 50
130,1 42,3 42,7 41,3 41,2
4.500 125,9 126,9 140 1.300 40,0 39,9 39,6 45
4.000 118,5 112,5 40
120 1.100
3.500 35
951 1.091 100 900 252 260 271 276 287 305

utilizando as FAAs da OMS


3.000 939 1.059 235 30
816 941 1.008
2.500 967 80 700 25
2.000 60 20
500
1.500 796 808 796 768 799
2.268 2.534 2.430 2.342 2.600 2.390 40 744 762 15
1.000 2.170 2.084 300
20 10
500 100 5
0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 -100 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 0
155.415 159.388 159.114 165.122 164.686 165.091 166.293 168.433 14.471 14.291 14.634 14.921 15.063 15.457 16.749
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária hepática
Doença (anos) 2010 2016 2010 2016 18% alcoólica
hepática
32% alcoólica 16% Hipertensão
26% 0-17 10,6 9,9 1,8 1,3 Síndrome de
Doença
46% 47% 49% 2010 12% dependência
50% 2010 cardíaca
isquêmica 18-34 20,4 18,0 10,4 7,4 14% do álcool
8%
7% Acidente 14% Doença
9% de Trânsito 35-54 38,4 34,2 35,7 29,9 9%
cardíaca
isquêmica
9% 12%
Outros 55+ 30,6 37,8 52,0 61,4 Outros
6% 7% 9%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 1.138.237,52 R$ 657.013

78
DADOS GERAIS
MINAS GERAIS Capital: Belo Horizonte
Nº municípios (2016): 853
População (2016): 20.780.264
Nº leitos hospitalares (2016): 42.125

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


75,4 72,9
55,7
54,0 55,1

masculino
56,3 57,3 57,1
Total (ambos os sexos) 28,3 28,8 27,8 28,5
20,9 21,6 21,0 21,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
30,5 31,1 77,6
23,5 23,3 26,2 27,1
22,6 22,0
58,459,5 58,6

feminino
32,5 33,1 26,2 24,9

Fonte: PeNSE
24,7 25,7 24,2 22,8

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Belo Horizonte) 2015 (MG) 2009 2012 2015 (Belo Horizonte) 2015 (MG)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


30,0 30,6 14,1 13,6 13,7
29,6 29,5 29,2 12,9
27,5
25,5 26,0 11,3
22,2 10,5
20,6 21,1 21,7 20,8 9,3
20,0 19,6 19,0
16,5 7,6 7,8 7,9
16,0 15,3 6,9
14,5 6,0 6,2
13,0 13,0 11,9
11,6 5,1
3,5 2,9 3,1
2,1 2,2 2,0

*Na capital
1,8 1,8 1,6
0,4
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


12.000 50
40.000
157,1 159,2 161,9 158,2 158,6 152,9 180
35.000 147,3 148,3 160 38,5 38,7 45
10.000 37,2 35,5 36,2 35,9 36,1 40
30.000 140
9.057 9.384 9.235 35
8.344 8.627 9.089 9.069 9.415 120 8.000
25.000 30

utilizando as FAAs da OMS


100 1.990 2.047 2.043 1.991 2.065 2.059 2.094
20.000 6.000 25
80 20
15.000 4.000
60 15
22.433 22.775 23.095 23.192 23.659 22.821 21.856 21.903 5.552 5.635
10.000 40 5.305 5.328 5.437 5.426 5.486 10
2.000
5.000 20 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
1.147.084 1.156.885 1.174.155 1.189.416 1.233.213 1.208.593 1.186.631 1.205.748 120.803 122.653 125.074 125.850 127.703 131.274 135.257
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Síndrome de
Queda etária dependência
Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 19% do álcool
27% de Trânsito
Doença
25% Doença 0-17 8,0 7,3 1,2 1,1 19% hepática
hepática alcoólica
47% 46% 44%
51% 2010 alcoólica
18-34 21,4 18,8 9,8 6,6 2010 14% 13%
8% Doença
Cirrose
hepática
10% 11% cardíaca
35-54 40,4 35,8 37,6 32,5 11%
isquêmica Hipertensão
7% 11%
12%
8%
Outros 55+ 30,2 38,1 51,3 59,8 Outros
7% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 13.115.700,22 R$ 9.154.436

79
DADOS GERAIS
PARÁ Capital: Belém
Nº municípios (2016): 144
População (2016): 8.334.346
Nº leitos hospitalares (2016): 15.499

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


61,5 60,1
44,3 46,147,5

masculino
46,0 45,7 46,6 Total (ambos os sexos) 21,917,8
15,518,2 15,819,7 16,317,6

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
20,6 62,7
17,3 17,6 18,5 17,9 47,5 45,4 45,8

feminino
14,8 15,4 16,4

Fonte: PeNSE
19,516,8 14,1 17,1 21,416,2
14,5 15,3

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Belém) 2015 (PA) 2009 2012 2015 (Belém) 2015 (PA)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


32,4
29,9 12,2
27,2 27,8 26,8 10,8
25,2 25,9
24,2 9,6
20,8 8,3 8,8
17,6 18,7 18,3 18,4 7,2 7,4
17,1 16,5 6,6
14,3 5,6
10,8 11,0 11,4 11,4 4,4 4,7 4,8
8,5 8,5 3,4 3,6 3,8
8,0
5,9
1,8

*Na capital
1,6 1,1 1,1 1,2
0,6 0,6 0,7
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


7.000 71,4 80 21,3 22,1 22,0 21,9
70,2 67,2 2.000 20,8
65,6 65,6 70 1.800 19,0 19,3
6.000 20
54,4 54,7 56,8 1.600 503
5.000 1.600 1.503
60
464 482 504
1.438 1.495 1.400 433
1.468 50 366 423 15

utilizando as FAAs da OMS


4.000 1.200
1.214 1.267 1.255 40 1.000
3.000 10
30 800
2.000 4.162 4.235 4.142 3.996 600 1.186 1.230 1.304 1.293 1.316
3.763 20 1.075 1.059
2.914 2.941 3.165 400 5
1.000 10 200
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
532.738 513.483 489.865 498.990 497.394 475.794 469.790 483.650 31.600 32.638 33.898 34.150 35.575 37.365 38.557
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Violência Faixa Internações Óbitos
Interpessoal etária Hipertensão
(anos) 2010 2016 2010 2016 15%
23%
Acidente
32% 16%
Queda 15% de Trânsito
0-17 15,4 15,6 4,3 3,3
40%
2010 23%
Acidente 47% 43% 2010 15% 14% Cirrose
hepática
de Trânsito 18-34 28,9 32,2 15,8 13,1
Doença
Hipertensão 35-54 29,1 26,7 29,5 25,5 17% hepática
6% 10% 12% 22% 10% alcoólica
14%
Outros 55+ 26,7 25,5 50,4 58,1 Outros
18% 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 299.647,96 R$ 409.136

80
DADOS GERAIS
PARAÍBA Capital: João Pessoa
Nº municípios (2016): 223
População (2016): 3.953.693
Nº leitos hospitalares (2016): 8.811

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


67,0 68,9
49,7 49,4 47,5

masculino
50,6 48,8
48,3
Total (ambos os sexos) 26,9 26,2 21,4
19,8 18,0 17,8 19,5 17,3

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
24,1 65,5
20,1 17,9 18,6 21,5 18,9 51,348,2 49,0

feminino
18,2 17,1

Fonte: PeNSE
21,8 20,3 17,8 19,3 17,516,7 17,0 16,9

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (João Pessoa) 2015 (PB) 2009 2012 2015 (João Pessoa) 2015 (PB)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


29,3 29,3 15,4
28,4 14,2
25,3 26,0
24,7 23,8
22,3 11,8
18,6 10,1
17,9 17,6 17,3 9,0
15,2 8,0 8,5
14,1 14,8 7,0
11,8 12,9 6,5 6,0
9,7 5,2
8,7 4,5 4,2
7,4 6,4 7,3 3,8 3,4
5,1 5,2

*Na capital
1,7 1,9
1,1 0,9 0,6 0,9 1,1 1,1
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


6.000 129,4 140 2.000
40,3 40,3 40,4 41,1 45
113,4 117 1.800 38,8 38,7 38,7 40
5.000
109,7 120
98,7 1.600 35
95,9 93,2
4.000
1.119 86 100 1.400
426 430 447 448 447
489 30
1.016 1.050 1.026 1.200 394

utilizando as FAAs da OMS


988 1.020 80 25
3.000 1.023 1.000
935 20
60 800
2.000 15
3.754 3.284 3.416 3.269 40 600 1.069 1.102 1.106 1.135 1.079 1.092 1.155
2.903 2.790 2.503 2.728 400 10
1.000 20 200 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
236.445 215.938 199.425 201.054 196.398 184.749 177.901 184.277 23.407 24.579 25.168 25.926 25.240 26.422 28.041
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária hepática
22% Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 17% alcoólica
de Trânsito
16% 19% Hipertensão
Doença 0-17 8,9 8,8 1,5 1,4
44% hepática
46% 44% Cirrose
54% 2010 18% 2010
alcoólica
18-34 25,2 22,1 11,2 9,9 17% 16% hepática
Doença
8% 17% cardíaca
35-54 38,1 35,3 31,7 27,2 11%
Acidente
de Trânsito
4% isquêmica
9%
Outros 55+ 27,8 33,8 55,5 61,5 10% Outros
7% 10% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 2.604.356,96 R$ 1.371.196

81
DADOS GERAIS
PARANÁ Capital: Curitiba
Nº municípios (2016): 399
População (2016): 11.176.203
Nº leitos hospitalares (2016): 27.017
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


80,7 78,9
57,1 63,1

masculino
59,9
64,2 Total (ambos os sexos) 52,8
35,0 28,8 31,9 29,723,8 25,6
55,6 23,0 27,3

Sexo
36,4 Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
30,6 82,3
27,4 30,2 30,0 28,6
24,7 25,9 65,3
58,5 62,7

feminino
37,7 32,3 31,8 33,3

Fonte: PeNSE
28,2 27,6 25,6 26,1

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Curitiba) 2015 (PR) 2009 2012 2015 (Curitiba) 2015 (PR)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


28,4
17,7
23,3 23,3 15,7 15,0
22,0 21,8 14,8
20,5 20,8
19,1 19,1 12,9 12,8
15,9 10,8 10,4
14,3 9,8
13,3 13,3 12,3 12,4 8,2 8,6
11,7 11,1
9,5 6,9 6,9 6,2
6,6 5,2
5,7 6,5 5,9 4,0
4,1 4,9 3,3 3,2

*Na capital
1,5 1,7 1,6 1,7 2,1
0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


30.000 250 6.000 45,5 50
216,1 214,1 206,8 43,8 44,6 43,4 42,7 41,3 40,9 45
25.000 187,6 180,4 178,0 5.000
175,2 172,6 200 40
20.000 5.223 5.164 4.000 1.106 1.173 1.178 1.207 1.206 1.187 1.200 35
5.308 5.245 150 30

utilizando as FAAs da OMS


5.381 5.253 5.418 5.784
15.000 3.000 25
100 20
10.000 2.000
17.335 17.342 16.566 15.383 3.467 3.611 3.543 3.568 3.529 3.420 3.402 15
14.612 14.305 13.992 14.366 50
5.000 1.000 10
5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
785.889 752.668 761.985 751.897 749.493 757.624 792.860 829.382 66.969 68.598 68.637 69.930 69.348 70.839 74.740
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Síndrome de Faixa Internações Óbitos Doença
dependência etária hepática
do álcool (anos) 2010 2016 2010 2016 17% alcoólica
23%
Queda 19% Síndrome de
40% 36% 30% 0-17 7,7 6,7 1,8 1,3 dependência
Doença do álcool
cardíaca 13%
2010 isquêmica 18-34 19,8 16,4 9,5 7,1 50% 48% 2010 13%
Hipertensão
5% 21% 19% Acidente 35-54 44,2 38,2 34,6 30,0 10% Cirrose
8% de Trânsito 10% 11% hepática

7%
Outros 55+ 28,3 38,7 54,1 61,6 Outros
11% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 14.737.607,74 R$ 13.993.117

82
DADOS GERAIS
PERNAMBUCO Capital: Recife
Nº municípios (2016): 185
População (2016): 9.377.368
Nº leitos hospitalares (2016): 21.307

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


69,6 70,7
52,046,0

masculino
49,4
Total (ambos os sexos) 30,9 26,0 25,3 23,9 20,0
50,0 51,5 19,7 17,5 18,1
46,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
28,0 25,4 68,6
21,3 18,8 21,3 23,0 19,4 50,551,1 46,5

feminino
16,3

Fonte: PeNSE
25,5 24,9 22,7 20,0
17,9 22,3 18,9 14,7

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Recife) 2015 (PE) 2009 2012 2015 (Recife) 2015 (PE)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


36,7
12,2
30,7 29,1
29,0 28,2 28,0
27,0
25,2 8,8
22,8
20,9 21,0 19,6 19,7
18,3 17,7 6,2 6,5
15,9 16,1 5,9 5,7
14,3 5,3
13,2 12,9 12,1 4,6 4,4 4,3
10,3 10,8 10,3 3,4
3,1 2,6 2,9
2,1 2,4

*Na capital
0,7 0,9 0,9 0,7 0,4 0,9 0,6
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


5.000 50
12.000 106,5 108,5 120
42,4
96,4 98,4 98,4 100,0 102,0 41,4 41,7 39,8 39,8 42,2 45
10.000 100 38,1 40
86,2 4.000
2.817 1.148 35
8.000 2.905 2.522 2.679 2.881 2.990 80 1.014 1.031 1.073 1.002 1.072
3.000 988 30

utilizando as FAAs da OMS


2.866
6.000 2.718 60 25
2.000 20
4.000 40 2.826 15
6.608 7.173 6.609 6.517 6.526 6.668 2.624 2.667 2.716 2.659 2.545 2.652
4.868 5.683 1.000 10
2.000 20
5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
511.652 521.503 520.900 525.835 534.265 524.714 516.933 543.250 54.570 57.219 57.132 58.209 57.823 62.556 66.928
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária
13% hepática
(anos) 2010 2016 2010 2016 19% alcoólica
Acidente
8% de Trânsito
18% Síndrome de
5% 11% 0-17 12,1 7,1 1,5 1,3 dependência
11% Outros transtornos 42% do álcool
2010 5% por uso de álcool 44% 2010
18-34 17,2 18,1 10,4 9,1 14% Hipertensão
16%
57% 10%
Doença
Doença
71% hepática
35-54 33,1 36,5 32,3 30,3 14% cardíaca
alcoólica
10% isquêmica
9% Outros 55+ 37,6 38,3 58,9 59,3 13% Outros
11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 1.840.997,75 R$ 4.449.148

83
DADOS GERAIS
PIAUÍ Capital: Teresina
Nº municípios (2016): 224
População (2016): 3.246.228
Nº leitos hospitalares (2016): 7.532

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


65,4 65,0
48,4 47,0

masculino
45,5
Total (ambos os sexos) 22,4 22,1 17,5 19,1 22,0 20,917,7 17,7
46,8 47,7 44,7

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
65,8
22,5 21,6 48,0 47,1

feminino
18,1 18,2 19,8 19,1 42,6
16,3 14,5

Fonte: PeNSE
22,5 21,1 18,6 17,4 17,9 17,6 15,1 11,8

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Teresina) 2015 (PI) 2009 2012 2015 (Teresina) 2015 (PI)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


37,6 22,8
34,8 21,2
30,8 31,9 18,9 19,4 20,0
29,7 30,2 18,0
28,0 27,9 17,5
22,9 21,6 21,1
20,4 20,0 19,4 12,0
17,5 18,0 11,4 10,7
9,7 9,8 9,6 10,1
11,8 10,9 10,6 12,0 10,5 12,3
8,9 9,8
4,2 3,4 3,1 3,2
3,0 3,0

*Na capital
2,4 2,1 2,4
0,9
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


6.000 146,5 144,4 160 1.800 50
134,1 42,1 41,4 45
5.000 121,9 119 140 1.600
37,8 38,2 39,8
116,5 1.400 34,5 36,4 40
106,8 105,7 120
1.219 35
4.000 1.260 1.200 352 346
1.099 100 335

utilizando as FAAs da OMS


330 325 30
913 1.012 1.001 1.000
292 340
3.000 923 910 80 25
800
60 20
2.000 600 15
3.197 3.486 3.389 40 866 891 937 995 985
2.719 2.432 2.433 2.870 2.799 400 784 805 10
1.000
20 200 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
224.841 217.976 208.440 210.376 204.150 202.124 207.783 201.892 15.614 17.052 17.449 17.985 18.565 19.366 19.187
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Hipertensão
Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 21% Síndrome de
32% 30% de Trânsito dependência
27% 0-17 11,5 11,3 2,1 1,5 36% 24% do álcool
Violência 34%
Interpessoal Doença
50% 2010 18-34 28,9 28,5 13,9 11,8 2010 hepática
Doença alcoólica
15% hepática 17% 17%
3% alcoólica 35-54 32,6 31,9 28,3 29,3 14% 10% Acidente
5% 4% de Trânsito
6% 26%
Outros 55+ 27,0 28,3 55,7 57,3 13% Outros
14%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 397.367,89 R$ 696.005

84
DADOS GERAIS
RIO DE JANEIRO Capital: Rio de Janeiro
Nº municípios (2016): 92
População (2016): 16.947.738
Nº leitos hospitalares (2016): 38.859
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


76,8 73,9

masculino
52,853,1 52,5
57,9 55,7 Total (ambos os sexos) 32,4 27,2
55,2 24,1 22,8 25,7 24,1 19,9 20,4

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
31,5 29,0
27,5 25,2 25,1 24,2 22,3 79,4
21,9
57,162,1 58,7

feminino

Fonte: PeNSE
30,8 30,5 30,627,4 24,6 24,2 24,5 23,2

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Rio de Janeiro) 2015 (RJ) 2009 2012 2015 (Rio de Janeiro) 2015 (RJ)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


31,5 9,4
8,9
28,2
25,3 25,4 25,6 26,0 25,6 26,6 7,6
21,8 6,5 6,2
20,7 19,3 5,8 5,8
18,6 18,2 18,9 17,8 18,3
4,6 4,9
13,1 13,3 14,4 13,7 13,2 4,0
12,2 11,0 12,2 3,1 3,4 3,1 3,3
2,4
1,2

*Na capital
0,8 1,0 0,8 0,8 0,9 1,1 1,0
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


18.000 91,9 100 10.000 45
84,8 82,2 39,2 38,9 38,4 37,8 37,7 37,1
16.000 80,2 79,4 78,6 78,3 90 9.000 36,7 40
74,5 80 8.000 35
14.000
4.684 70 7.000 30
12.000 4.139 4.234 4.147

utilizando as FAAs da OMS


4.269 4.371 4.346 4.594 60 6.000
25
10.000 2.071 2.106 2.064 2.104 2.119
50 5.000 2.109 2.178
8.000 20
40 4.000
6.000 3.000 15
10.011 30
9.527 9.102 8.981 8.798 8.644 8.042 8.501 10
4.000 20 2.000 4.202 4.158 4.162 4.083 4.079 3.961 4.002
2.000 10 1.000 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
666.299 653.854 625.737 623.490 641.139 673.895 636.381 658.677 127.536 127.095 126.261 130.032 131.044 132.714 141.089
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Hipertensão
16%
26% Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 Cirrose
de Trânsito hepática
20% 18%
Doença 0-17 6,8 7,4 1,2 1,3 Doença
cardíaca cardíaca
48% 48% 49% 2010 15% 15%
54% 2010 9% isquêmica isquêmica
18-34 17,1 16,7 6,7 6,4
7% Doença Doença
11% hepática
35-54 34,6 29,3 27,3 21,4 11% hepática
10% alcoólica
7% alcoólica
14%
9% Outros 55+ 41,5 46,5 64,8 70,9 Outros
6% 7%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 6.173.356 R$ 7.460.313

85
DADOS GERAIS
RIO GRANDE DO NORTE Capital: Natal
Nº municípios (2016): 167
População (2016): 3.422.843
Nº leitos hospitalares (2016): 7.205

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


68,4 69,6

masculino
47,4 48,5 44,6
49,6 47,3
Total (ambos os sexos) 23,519,1 23,019,817,1
43,9 15,1 14,0 14,7

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
67,4
21,6 19,7 20,1 19,9 51,5

feminino
15,7 14,1 15,3 13,0 46,143,3

Fonte: PeNSE
19,920,2 16,314,2 17,620,0 13,611,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Natal) 2015 (RN) 2009 2012 2015 (Natal) 2015 (RN)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


37,1 16,0
29,8 29,0 29,7 28,5 12,3
23,9 24,9 24,3 10,9 11,1 11,5
10,2
20,8 19,2 9,4
17,5 18,3 18,0 8,4
14,7 16,0 14,8 6,6
5,6 5,4 5,7 5,0 5,7 5,6
9,3 10,4 9,1
7,4 7,4 6,9 8,4 6,7 2,6

*Na capital
2,0 1,7 1,4 1,4 1,3 1,1 0,7
0,1
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


5.000 125,6 125,3 140
35,3 37,2 36,6 35,9 35,6 36,4 35,7 40
4.500 118,5 119,8 116,5 121,4 115,9 113,3 1.400
120 35
4.000 1.200
1.362 326 30
3.500 943 1.164 100 300 316 328 324 334
944 993 1.067 1.176 1.163 1.000 284 25

utilizando as FAAs da OMS


3.000 80 800 20
2.500
2.000 60 600 15
1.500 3.037 2.846 2.876 2.864 2.974 3.031 836 891 865 884 890 926 905
2.814 2.774 40 400 10
1.000
20 200 5
500
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
171.245 168.700 160.275 165.153 158.688 159.216 156.179 162.842 16.090 17.802 17.923 18.921 19.137 20.153 21.922

Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos


Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária hepática
(anos) 2010 2016 2010 2016 17% alcoólica
Violência
33% Interpessoal Hipertensão
21% 35% 0-17 6,8 8,3 1,5 1,1 17%
Acidente Síndrome de
46% 44%
2010 14% 14%
de Trânsito dependência
2010 8% 18-34 23,1 25,1 9,4 7,3 do álcool
54% Doença
12% cardíaca
15%
Doença
isquêmica 35-54 40,2 32,8 34,0 32,0 cardíaca
6% 5% 9% isquêmica
12%
10% 17%
Outros 55+ 29,9 33,9 55,0 59,6 Outros
12%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 1.643.157,25 R$ 546.446

86
DADOS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL Capital: Porto Alegre
Nº municípios (2016): 497
População (2016): 11.229.947
Nº leitos hospitalares (2016): 31.114
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


78,4 74,7 73,5
74,9 64,8
56,8

masculino
68,0
58,9 Total (ambos os sexos) 33,7 32,4 40,0 30,7
24,7 26,8
35,9
28,8

Sexo
40,7 38,4
36,4 34,6 34,0 Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
29,0 30,1 81,9
24,9 76,5 71,2
60,9

feminino
39,0 36,7 41,6 37,3 41,2

Fonte: PeNSE
25,1 31,0 31,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Porto Alegre) 2015 (RS) 2009 2012 2015 (Porto Alegre) 2015 (RS)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


11,4 11,1
24,8 25,3 10,0 9,8
22,0 23,2
20,3 20,4 19,9 8,4
19,2
17,0 7,2
16,4 15,7 15,5 6,2
13,8 14,0 14,4 14,5 5,9 5,8 5,7
12,5 4,8 4,7 4,8
9,5 10,5 10,2 10,0 3,9
8,4 8,7 3,7
7,3 2,7
1,8 1,9 1,9 2,2

*Na capital
1,4 1,5
0,2 0,6

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


30.000 250 41,7 42,8 40,9 41,2 41,3
203,7 201,8 198,8 196,1 202,6 201,8 6.000 40,2 39,1
25.000 190,9 193,4 40
200 5.000 35
20.000 5.579 5.844 5.996 30
5.743 5.638 5.704 5.824 6.053 4.000 1.307 1.379 1.400 1.374 1.450

utilizando as FAAs da OMS


150 1.328 1.354 25
15.000 3.000 20
100
10.000 2.000 15
16.045 16.024 15.707 16.311 16.864 16.700 15.719 15.843 3.149 3.210 3.078 3.198 3.129 3.040 3.208 10
5.000 50 1.000
5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
722.699 710.976 723.531 738.183 764.249 759.828 750.356 752.654 77.985 80.148 79.456 83.016 82.166 82.349 87.583

Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos


Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Síndrome de Faixa Internações Óbitos
dependência Cirrose
do álcool
etária 15% hepática
23% (anos) 2010 2016 2010 2016
Queda Doença
19% 14% hepática
Doença 0-17 6,7 5,3 1,3 1,0 alcoólica
42% cardíaca 13%
48% 2010 isquêmica 14% Doença
19% 18-34 17,6 13,6 6,0 4,4 51% 52% 2010 cardíaca
Doença isquêmica
hepática 12%
35-54 41,2 38,8 29,6 22,7
7% 7% 21% alcoólica 8% 11% Hipertensão
Outros 55+ 34,5 42,2 63,1 71,9 Outros
6% 8% 10%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 7.788.783 R$ 9.401.382

87
DADOS GERAIS
RONDÔNIA Capital: Porto Velho
Nº municípios (2016): 52
População (2016): 1.717.911
Nº leitos hospitalares (2016): 4.229

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


67,1 64,8 59,9
62,0 53,4

masculino
56,6 50,6
52,7 Total (ambos os sexos) 20,4 23,0 18,6 24,9 19,0 22,8 21,2
24,6

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
25,9 25,1 68,9
21,2 23,1 19,7 20,1 22,5 22,5 54,6 59,5
64,0

feminino

Fonte: PeNSE
21,8 23,3 20,8 26,9 21,5 22,1 23,6 25,6

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Porto Velho) 2015 (RO) 2009 2012 2015 (Porto Velho) 2015 (RO)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


16,3
29,1 28,8 15,3 15,2 15,4
27,1 27,8 27,2 14,3
23,3 24,6
11,7
20,1 21,2
19,1 18,2 18,8 19,2 10,1 9,6
16,3 16,4 8,6 8,4 9,1 8,5
16,1
11,4 6,3 6,6
10,7 10,6 10,6 5,1
8,8 9,0 8,0 7,5 3,5
2,8 2,1 2,1 2,3

*Na capital
1,5 1,4 1,1
0,6
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


120 600 28,4 30
2.000 99,4 97,0 26,2 25,7 25,6 26,5 26,9
90,7 94,7 93,9 93,3 24,4
86,7 87,1 100 500 25
1.500 486 491 486 80 400 102 112 116 20
449 486 106 103

utilizando as FAAs da OMS


372 85 94
369 386 60 300 15
1.000
40 200 10
1.188 1.252 1.174 1.177 1.266 324 349 337 323 357 364
500 1.044 997 1.000 311
20 100 5

0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
101.753 994.423 970.044 108.205 117.542 112.105 111.204 114.357 7.225 7.014 7.602 7.500 7.655 7.948 8.344
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Acidente
(anos) 16% de Trânsito
24% Acidente 2010 2016 2010 2016
de Trânsito Cirrose
25% 0-17 16,5 17,7 3,7 2,3 23% hepática
41% 39% Violência
2010
Interpessoal 47% 40% 2010 15% Hipertensão
18-34 27,4 22,9 16,1 10,0
Doença 15% Doença
cardíaca
3% 25% isquêmica 35-54 30,2 29,2 32,8 27,1 cardíaca
7% 22% 7% 14% isquêmica
Outros 55+ 25,9 30,2 47,4 60,6 14% Outros
6% 7% 8%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 76.776,35 R$ 213.100

88
DADOS GERAIS
RORAIMA Capital: Boa Vista
Nº municípios (2016): 15
População (2016): 525.967
Nº leitos hospitalares (2016): 920

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


66,8 65,6
53,253,6 55,6

masculino
56,6 56,8 56,6
Total (ambos os sexos) 23,5 24,321,0 21,0 21,2 26,922,9 24,0

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
27,6
22,7 24,6 23,8 22,4 24,5 23,9 23,3
67,9 60,160,0

feminino
57,7

Fonte: PeNSE
22,0 24,8 26,7 23,9 28,2 28,2 24,8 22,6

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Boa Vista) 2015 (RR) 2009 2012 2015 (Boa Vista) 2015 (RR)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


26,7 26,9 27,7
24,5 24,0 19,2
21,1 21,6 17,0 17,3
19,0 19,2 16,1
17,2 17,2 18,0 17,4 14,2 14,8 14,7
13,9 14,7 11,9 11,6
13,4
11,4 11,9 11,1 9,3 9,7 9,4
8,3 8,7
8,6 7,8 8,3 6,7
7,2 6,1 4,3 4,5 4,5

*Na capital
2,3 2,6 2,7 2,8 2,9
0,3
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


1.000 140,1 142,4 160 140 22,4 23,5 23,3 23,1 25
21,9 21,0 21,7
140 120
800 118,7 20
101,2 120 28 29 29
97,2 94,0 94,8 100 29
83,4 176 159 100 22 21 23 15

utilizando as FAAs da OMS


600 80
154 80
60 10
400 109 120 128 125 60
101 40 78 81 89 89 89
544 585 40 77 76
200 446 5
348 327 291 330 346 20 20

0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
33.166 30.450 30.951 33.451 32.778 34.981 38.068 44.570 1.640 1.599 1.783 1.947 1.954 2.091 2.157

Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos


Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Cirrose
Acidente etária hepática
de Trânsito
(anos) 2010 2016 2010 2016 17%
Acidente
Queda 15% de Trânsito
36% 0-17 14,5 6,4 5,0 9,2
41% Pancreatite 44%
48% 2010 32% 18-34 30,7 32,6 19,3 15,3 48% 2010 22% 14%
Violência
Interpessoal
Outros
10% ferimentos não
4%
0% intencionais 35-54 27,8 33,8 31,8 29,4 Hipertensão
10% 10%
6% 13%
Outros 55+ 27,0 27,2 43,8 46,1 Outros
7% 10% 13%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 12.870,89 R$ 38.420

89
DADOS GERAIS
SANTA CATARINA Capital: Florianópolis
Nº municípios (2016): 295
População (2016): 6.894.058
Nº leitos hospitalares (2016): 15.575
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


77,4 76,5
63,0 66,2

masculino
55,8
63,5 66,4 Total (ambos os sexos) 32,5 32,9 29,5 33,1
56,5 26,2 31,4 28,4 28,1

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
32,3 34,1 30,3 33,8 31,1 28,0
26,5 78,4
23,8 66,5
57,364,0

feminino
32,1 35,3 31,1 34,4

Fonte: PeNSE
30,8 27,6 25,1
21,5

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Florianópolis) 2015 (SC) 2009 2012 2015 (Florianópolis) 2015 (SC)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


28,0
34,0 34,4 32,9
31,1 23,2 24,3
29,2 27,8 20,6 21,5
27,4 26,4 19,7
22,3 22,2 17,6
20,3 21,4 20,3 15,9 15,3
18,3 19,5 14,0
17,2 13,0 12,9
11,7 11,0
12,3 10,9 11,4 12,1 12,5
9,9 10,6 6,8 7,1
7,9 6,0 4,9 5,0 5,8 5,4

*Na capital
3,2 3,6
0,6
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


18.000 250 3.000 40
34,6 34,7 33,9
16.000 198,5 200,3 209,3 194,0 197,4 203,2 207,3 207,1 33,8 33,1 32,8 33,0 35
200 2.500
14.000 30
12.000 3.497 3.739 3.854 2.000
2.847 2.957 3.204 3.184 3.287 539 548 574 587 599 601 651 25
150

utilizando as FAAs da OMS


10.000
1.500 20
8.000
100 15
6.000 1.000
9.561 9.696 10.110 9.688 9.991 10.357 10.590 10.647 1.622 1.647 1.584 1.654 1.630 1.637 1.628 10
4.000 50 500
2.000 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
389.643 400.032 409.889 418.669 436.081 451.598 469.329 477.243 34.474 35.912 35.435 36.285 37.000 37.984 40.270
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Doença
Queda etária 13% hepática
Síndrome de (anos) 2010 2016 2010 2016 alcoólica
26% dependência
do álcool 14% Hipertensão
28% 0-17 8,8 6,0 1,6 1,3 13%
42% 35% Acidente 10% Doença
2010 de Trânsito
18-34 21,4 18,3 9,2 6,7 2010 cardíaca
53% 52% 10% isquêmica
Doença
6% 24% cardíaca
35-54 42,1 38,7 32,3 27,2 14% 11% Acidente
7% 16% isquêmica de Trânsito
Outros 55+ 27,8 37,0 56,8 64,7 10% Outros
7% 8%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 6.738.443,48 R$ 8.098.298

90
DADOS GERAIS
SÃO PAULO Capital: São Paulo
Nº municípios (2016): 645
População (2016): 44.760.305
Nº leitos hospitalares (2016): 92.617
Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


73,4 69,8
54,0 55,6

masculino
49,3
55,0 56,1 Total (ambos os sexos) 25,7 27,9 23,7 22,9
52,5 21,2 25,3 20,6 22,5

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
28,8 29,8 25,9
25,0 24,9 22,8 22,9 77,1
21,0

feminino
56,0 56,0 56,6
31,9 31,9 26,5 26,9

Fonte: PeNSE
20,8 26,5 25,0 23,2

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (São Paulo) 2015 (SP) 2009 2012 2015 (São Paulo) 2015 (SP)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


26,9
13,4
23,8 22,7 23,6
21,4 22,5
20,8 21,2 10,7 11,2 11,3
10,2 9,6
16,9 17,4
16,2
14,2 14,6 14,2 14,8 7,9 7,7
13,6 6,8 6,7
12,1 6,2
10,7 5,5 5,3
8,3 9,2 8,1 8,2 4,7
7,9
3,4 2,9
4,7 2,7

*Na capital
1,0 1,4 1,9 1,8 1,6
0,6 0,2
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


90.000 200 37,4
173,0 175,1 167,8 20.000 37,2 36,6 35,5 35,1 35,2 35,2
40
80.000 154,3 154,4 158,2 162,0 160,0 180 18.000 35
70.000 160 16.000
30
18.646 19.250 19.163 140
60.000 19.217 19.557 20.688 22.308 22.888 120
14.000
4.251 4.362 4.310 4.403 4.527 4.570 4.716 25

utilizando as FAAs da OMS


50.000 12.000
100 10.000 20
40.000
80 8.000
30.000 15
52.730 53.557 51.154 48.167 48.413 49.552 50.194 49.274 60 6.000 11.089 11.197 11.044 11.079 10.920 11.052 11.020
20.000 10
40 4.000
10.000 20 2.000 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
2.322.587 2.331.534 2.325.558 2.311.944 2.356.504 2.353.583 2.365.167 2.407.352 264.951 270.367 270.432 276.980 281.624 287.645 296.359
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Queda etária Cirrose
(anos) 16% hepática
23% Hipertensão
2010 2016 2010 2016
Doença
23% 15% hepática
Síndrome de 0-17 7,6 6,4 1,1 0,8 alcoólica
dependência 45% 47%
51% 47% 2010 5% do álcool
18-34 19,6 15,9 7,5 5,3 2010 17% 16% Doença
cardíaca
9% isquêmica
16% Acidente
de Trânsito 35-54 39,5 33,9 32,4 26,7 12%
8% 9% Hipertensão
8% 14%
Outros 55+ 33,3 43,9 58,9 67,1 Outros
8% 9%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 27.959.412,57 R$ 32.922.722

91
DADOS GERAIS
SERGIPE Capital: Aracaju
Nº municípios (2016): 75
População (2016): 2.237.132
Nº leitos hospitalares (2016): 3.154

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


74,2 73,6
51,4 56,6 57,6

masculino
55,3
60,1 59,2 Total (ambos os sexos) 29,7 26,3 23,6 26,2 25,3 22,9 21,3 22,2

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
31,0 29,2
24,7 26,8 22,3 22,8 21,4 19,7
74,7
58,463,3 60,4

feminino

Fonte: PeNSE
31,9 31,5 25,7 27,3
20,0 22,8 21,5 17,7

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Aracajú) 2015 (SE) 2009 2012 2015 (Aracaju) 2015 (SE)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


34,2 34,7 21,4
31,3 31,8 31,2
28,4
26,4
23,3 23,5 14,5 14,4 14,1 14,8
21,9 21,7 21,3 12,8 13,5
18,3 19,2 11,1
16,6 16,9
14,3 13,6 13,2 8,4 8,1
11,5 11,0 6,7 7,5 7,4 7,3 6,8
10,0 9,3 9,1
3,4 3,2 3,7

*Na capital
2,8 1,9
1,7 1,8 1,8
0,7
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


3.000 120 50
104,5 101,7 1.400 42,3
91,2 92,3 38,8 39,9 38,0 39,9 38,7 45
2.500
81,3
100
1.200 36,6 40
2.000 69,0 74,4 80 35
458 464 65,2 1.000
448 495

utilizando as FAAs da OMS


30
1.500 386 60 800 196 212 202
453 187 204 206 25
430 404 181
600 20
1.000 40
1.704 1.662 1.596 1.596 400 15
1.330 1.250 615 639 732 637 682 675
500 1.000 1.127 20 583 10
200 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
90.120 89.596 86.998 85.824 87.386 94.613 92.293 91.218 10.942 11.397 11.837 12.152 12.237 13.453 13.516
Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos
Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis relacionados aos óbitos parcial
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool ao álcool por faixa etária (%) ou totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos Síndrome de
Queda etária dependência
25% Acidente (anos) 2010 2016 2010 2016 do álcool
de Trânsito 26%
35% Doença
0-17 8,5 7,3 1,6 1,3 23%
41% 30% Síndrome de hepática
dependência 34% alcoólica
36%
2010 do álcool
18-34 26,8 26,7 12,6 9,4 2010 Hipertensão
3% Doença 15%
3% 16% hepática
35-54 43,5 38,6 35,9 36,5 12% 15% Acidente
29% alcoólica 17% de Trânsito
Outros 55+ 21,3 27,3 49,9 52,8 9% Outros
7% 11% 14%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 1.235.529,62 R$ 370.182

92
DADOS GERAIS
TOCANTINS Capital: Palmas
Nº municípios (2016): 139
População (2016): 1.520.448
Nº leitos hospitalares (2016): 2.563

Fonte: IBGE, Datasus

Consumo de álcool por escolares do 9º ano do ensino fundamental (%)


66,9 65,4
51,4 50,0 52,0

masculino
55,3
49,5
53,4 Total (ambos os sexos) 20,3 20,4 17,0 21,9 23,118,8 17,9 21,3

Sexo
Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
21,1 23,8 22,6
19,7 21,0 19,7
68,1
58,4
17,8 49,1 54,7

feminino
15,9
21,7 26,818,5 23,1

Fonte: PeNSE
16,9 22,9 14,218,2

Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez Experimentação Consumo atual Episódio de embriaguez
2009 2012 2015 (Palmas) 2015 (TO) 2009 2012 2015 (Palmas) 2015 (TO)

Condução de veículo motorizado após


Consumo abusivo de álcool por adultos (%)* consumo de bebidas alcóolicas (%)*

Fonte: Vigitel - Ministério da Saúde


34,9 26,3
32,1 33,2 24,1 24,6
28,9 28,2 29,1 27,6
25,7 20,0 20,3
23,6 17,9 17,2
21,3 22,0 16,1
19,7 18,6 19,6 19,0 14,7 15,2
17,0 11,9
11,1 11,4 10,8
13,1 11,8
10,4 11,0 10,7 11,1
8,8 8,9 5,8 6,5 6,8
4,9 5,3 4,7 4,1

*Na capital
2,8 2,1
0,8
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Total Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Internações parcial ou totalmente Óbitos parcial ou totalmente


atribuíveis ao álcool (2010-2017) atribuíveis ao álcool (2010-2016)

Fonte: Dados do Datasus processados


160 800 37,2 35,8 35,8 36,3 40
2.400 133,9 35,1 33,8 34,5
140 700 35
2.000 107,7 104,0 112,7 120
98,7 100,9 600 30
96,0 94,4
1.600 490 100 500 151 25
129

utilizando as FAAs da OMS


445 128 126 132 125 136
414 426 408 368 369 372 80 400 20
1.200
60 300 15
800
1.362 1.241 40 200 388 376 365 375 407 387 406 10
1.094 1.049 1.051 1.086 1.177 1.091
400 20 100 5
0 0 0 0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
102.199 107.674 104.738 105.597 102.492 83.482 77.898 79.701 6.479 6.659 6.642 6.871 7.127 7.402 7.490

Números referentes ao total de internações Números referentes ao total de óbitos


Sexo feminino (valor absoluto) Sexo feminino (valor absoluto)
Sexo masculino (valor absoluto) Sexo masculino (valor absoluto)
Por 100 mil habitantes Por 100 mil habitantes

Principais agravos à saúde Distribuição de internações e óbitos Principais agravos à saúde


relacionados às internações parcial parcial ou totalmente atribuíveis ao relacionados aos óbitos parcial ou
Fonte: Dados do Datasus processados utilizando as FAAs da OMS

ou totalmente atribuíveis ao álcool álcool por faixa etária (%) totalmente atribuíveis ao álcool
2016 2016
Faixa Internações Óbitos
Acidente etária Hipertensão
de Trânsito
(anos) 2010 2016 2010 2016 17%
23% Acidente
1% Queda de Trânsito
16%
39% 30% 0-17 21,7 14,4 2,5 2,6
Violência 42% 38% Doença
Interpessoal hepática
2010 18-34 23,5 27,0 15,5 14,6 2010 16% 16% alcoólica
58% Doença
6% hepática Síndrome de
5% 22% alcoólica 35-54 31,5 31,6 37,4 29,4 12% 17% dependência
do álcool

7%
Outros 55+ 23,3 27,0 44,6 53,4 14% Outros
9% 11%

Custo de Internações (2010-2017)


2010 2017
100% atribuíveis ao álcool R$ 658.121,07 R$ 490.670

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98
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

ANEXOS 99
LISTA DE CIDs
8. ANEXO Este estudo utiliza a lista de CIDs (Classificação Estatística Internacional de
Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) associados ao álcool e suas
respectivas FAAs. Como há referências de FAAs para a população brasileira
apenas para cirrose hepática e álcool e direção, foram utilizadas as demais
FAAs do Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2014 (OMS, 2014). Também
foram considerados os CIDs referenciados no Local Alcohol Profiles for England
2017 user guide, Public Health England:

100% atribuíveis ao álcool CID

Autoagressão causada pelo álcool X65

Cardiomiopatia por álcool I42.6

Degeneração do sistema nervoso devido ao


G31.2
álcool

Doença hepática alcoólica K70, K47

Envenenamento causado pelo álcool Y15, T51, X45

Feto e recém-nascido afetados pelo uso


P04.3, Q86.0
materno de álcool

Gastrite alcoólica K29.2

Intoxicação alcoólica aguda e uso nocivo


F10.0, F10.1
para saúde

Miopatia alcoólica G72.1

Nível excessivo de álcool no sangue R78.0

Pancreatite causada pelo álcool K85.2, K86.0

Polineuropatia por álcool G62.1

Outros transtornos mentais e


F10.3-F10.9
comportamentais devidos ao uso de álcool

Síndrome de dependência do álcool F10.2

Síndrome de pseudo-Cushing induzida pelo


E24.4
álcool

100
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

FRAÇÕES ATRIBUÍVEIS AO ÁLCOOL (%)


Grupo AAF
FAA(%)
(%) CID

Acidente de trânsito 18 para homens


V01-V06, V09-V87, V89
(FAA específica do Brasil) e 5,2 para mulheres

Afogamento 13 V90, V92, W65-W74, Y21

Autoagressão 22 X60-X64, X66-X84, Y87.0

AVC hemorrágico 11 I60-I62, I69

AVC isquêmico 4 G45, I63, I65-I67, I69.3

Câncer colorretal 10 C18-C21, D01

Câncer da cavidade oral e de


30 C00-C06, C09-C10, C12-C14, D00.0
faringe

Câncer de esôfago 22 C15, D00.1

Câncer de fígado 12 C22

Câncer de laringe 23 C32

Câncer de mama 8 C50, D05

Câncer de pâncreas 4 C25

Cirrose hepática 62,6 para homens


K74.3-K74.6, K76.0
(FAA específica do Brasil) e 60,2 para mulheres

Diabetes mellitus -2 E11

Distúrbios de condução 8 I45

Doença cardíaca isquêmica 7 I20-I25

ANEXOS 101
Grupo FAA (%) CID

Envenenamento 18 X40-X44, X46-X49

Epilepsia 12 G40, G41

Fogo 11 X00-X06, X08, X09

Hipertensão 8 I10-I15

HIV/AIDS 1 B20-B24

Infecções respiratórias
4 J9-J22, P23, U04
inferiores

Outros ferimentos não V91, V93-V97, W24-W34, W45, W78,


17
intencionais W79, X31
K85.0, K85.1, K85.3, K 85.8, K85.9,
Outras pancreatites 25
K86.1

Queda 16 W00-W19

Traumatismo intracraniano/
14 S06, S07
Lesões traumáticas

Tuberculose 12 A15-A19, B90

T74, X85-X99, Y00-Y09, Y87.1,


Violência interpessoal 22
Z61.4-Z61.6, Z62.4-Z62.5

102
ÁLCOOL E A SAÚDE DOS BRASILEIROS – PANORAMA 2019

PANORAMA CIENTÍFICO BRASILEIRO 103


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