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*Psicopedagoga pela Faculdade Adventista de Hortolândia – FAH – Hortolândia, SP Giovanna Elise Klinger Menegoro Pelosi*
**Docente na Faculdade Adventista de Hortolândia – FAH – Hortolândia, SP Helena Brandão Viana**
***Coordenadora do Curso de Psicopedagogia da Faculdade Adventista Evodite Gonçalves Amorim de Carvalho***
de Hortolândia – FAH – Hortolândia, SP Magda Jaciara Andrade de Barros**
(Brasil)
hbviana2@gmail.com
Resumo
A criança aprende o tempo todo e possui processo próprio de aprendizagem. Ela aprende e se desenvolve com a música, desde o ventre materno. Além da
música cantada, instrumentos musicais fazem parte desse contexto musical para aquisição e assimilação dos sons e ritmos. A música na sala de aula é usada como
uma alternativa para a inclusão do ensino dos conteúdos na escola, pois se sabe que ela é um instrumento de fácil aprendizagem, além de propiciar uma
aprendizagem musical de forma rápida, devido à facilidade de entendimento e prática. Ao mesmo tempo, pesquisou-se, a importância do estudo da música no
processo do crescimento intelectual. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com embasamento teórico musical, além de relacionar os principais pontos, elencando
um breve histórico até chegar ao ponto principal, que é a aprendizagem das matérias com a música. Foi verificado que a música é um forte aliado para
aprendizagem em sala de aula bem como fazendo parte do cotidiano escolar. Verificou-se a importância da prática no processo ensino e aprendizagem da teoria.
Trabalhar com música na escola é muito vantajoso seja para professores ensinando, ou seja, para alunos aprendendo, pois todos aprendem com todos, além de se
ter uma aula diferente meio escolar hoje em dia. E, por meio deste veículo de ensino, pôde-se visualizar a íntima relação entre prática e teoria, que se pode
estender para todo o ensino, não importando os conteúdos.
Unitermos: Música. Prática. Aprendizagem.
Abstract
The child learns all the time and has learning process itself. She learns and develops with music from the womb. In addition to the sung music, musical
instruments are part of this musical context for the acquisition and assimilation of sounds and rhythms. The music in the classroom is used as an alternative to the
inclusion of the content in school education, since it is known that it is an instrument easy to learn, as well as providing a musical learning quickly, due to the ease
of understanding and practice. At the same time, he researched the importance of the study of music in the process of intellectual growth. A literature search was
performed with musical theoretical basis, and relate the main points, listing a brief history to arrive at the main point, which is the learning materials to the music. It
was found that music is a strong ally for learning in the classroom as well as part of the school routine. There was the importance of practice in the teaching and
learning theory. Working with music in school is very advantageous to be teachers teaching, i.e. learning for students because everyone learns with everyone, as
well as having a different class middle school today. And through this teaching vehicle, you could see the close relationship between theory and practice, which can
extend for the entire school, no matter the content.
Keywords: Music. Practice. Learning.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 210, Noviembre de 2015. http://www.efdeportes.com/
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Introdução
A criança aprende o tempo todo. Através das atitudes e do que ela vê, e das relações no meio em que vive. Isso
vem através da socialização no contexto escolar, familiar e tudo o que envolve pessoas Rosa (1990) diz que, na .
escola, o que influencia a aprendizagem da criança é o espaço em que ela está, através de exercícios ginásticos,
rítmicos, jogos, brinquedos e roda cantada isso desenvolve a linguagem corporal da criança e através da comunicação
se faz o próprio instrumento da criança. Um dos fatores que influenciam profundamente a aprendizagem é a
assimilação da imitação por meio de sons, movimentos, sinais e tudo mais que ela possa reproduzir. Isso é uma forma
de favorecer o processo psicomotor, cognitivo, lingüístico e sócio afetivo (Chiarelli & Barreto, 2005).
Cada criança tem o seu processo de aprendizagem. Umas aprendem com mais facilidade, outras têm o seu
desenvolvimento mais tardio. Dickinson (2000) diz que a música deve ser valorizada na escola, pois conhecer música é
importante, pois ela transmite nossa herança cultura e, portanto, merece ser desenvolvida e estar presente em todo o
meio. Ainda afirmam existirem variadas metodologias para se chegar a determinados objetivos e a proposta que está
presente em todo o meio, desde que uma criança é gerada até o final de sua vida, é a música. Podemos escutar a
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14/07/2019 A música como instrumento psicopedagógico na aprendizagem dos conteúdos escolares
música sob diversos ângulos como cantada, tocada, interpretada, bem como seus gêneros: clássica, gospel entre
outros, porém ela é instrumento essencial para um bom desenvolvimento escolar, admitindo-se que poucos colocam
em prática esse método, devido a entraves do sistema vigente de ensino.
A criança aprende e se desenvolve através da música, não importa como seja o contato. Desde o ventre materno,
bem como quando uma mãe canta canções de ninar para um filho ou coloca música para acalmá-lo, ele já sente esse
contato próximo com a música. Wanderley (2010) afirma que a música envolve a criança antes mesmo de ela nascer.
Isso cria o universo sonoro, pois na fase intrauterina os bebês convivem com um ambiente de sons provocados pelo
corpo, movimentos e pela voz da mãe, constituindo assim um material sonoro para eles.
Na educação infantil, a música começa a ser descoberta através do uso da voz, nas pequenas músicas cantadas de
bom dia, na hora de comer, nas brincadeiras. Góes (2009) descreve que as músicas são consideradas completas
quando se brinca. Neste momento as crianças exercitam naturalmente o seu corpo, desenvolvendo o raciocínio, a
memória, estimulando ainda seu gosto pelo canto. Música na Educação Infantil significa o trabalho com linguagem
musical, exploração dos sons, resgate cultural, repertório musical da infância, conhecimentos esses que não
necessitam de formação específica (musical) do educador.
Quando a criança ingressa nos anos iniciais (1° ao 5° ano), são utilizados métodos variados de ensino, envolvendo
jogos, brincadeiras, músicas a fim de que ela possa aprender a ler, escrever, aprendendo os novos saberes de uma
forma que desperte o seu interesse. A música nesse processo tem papel essencial. O professor, que pretende
trabalhar com a música, deve partir daquilo que a criança já conhece, criando, dessa forma, uma estratégia de ensino
dentro das condições e possibilidades de cada criança.
A música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas, facilitando a
aprendizagem de conteúdos a serem trabalhados, tornado a aula dinâmica e atrativa, recordando informações e
facilitando a fixação do conteúdo apresentado. Mas, a música também deve ser estudada como matéria em si, como
linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve apresentar a música aos alunos em diversos
estilos, proporcionando ao aluno uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne
mais crítico e tenha um maior desenvolvimento em seus processos cognitivo-lingüístico, psicomotor e sócio afetivo
(Correia, 2008).
Segundo um congresso realizado no Rio de Janeiro (2011) intitulado de Enletrarte, foi dito que Ouvir música pode
provocar sensações, emoções, lembranças de momentos vividos e sentimentos multiformes. Existem muitos estudos
na área da musicoterapia que comprovam a eficácia de seu efeito terapêutico na cura de várias doenças, pois a
música interfere na saúde física, mental e emocional do homem, podendo atuar melhorando o sono, o humor,
atenuando a ansiedade e o stress, que são males muito recorrentes neste conturbado século XXI. Também é afirmado
que todos conseguem sentir e perceber os efeitos da música, pois há uma união entre a linguagem da arte e a
psicopedagogia, que objetiva uma melhora no desempenho cognitivo nos alunos que necessitam de uma intervenção
psicopedagógica.
Rubinstein (2006), afirma que um dos objetivos da intervenção psicopedagógica é que o sujeito que aprende deve
ter condições de melhorar sua integração em relação às funções cognitivas, alterando a sua posição com o
conhecimento e o saber.
Neste artigo, poderemos contemplar alguns métodos de como o pedagogo e psicopedagogo podem utilizar a
música como forma de facilitar o trabalho de ambos, tanto em sala de aula como na intervenção psicopedagógica para
a aprendizagem dos conteúdos.
O que é música?
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Houaiss apud Bréscia (2003, p. 25) conceitua a música como “combinação harmoniosa e expressiva de sons e
como a arte de se exprimir por meio de sons, seguindo regras variáveis conforme a época, a civilização, etc.”.
Para Gainza (1988, p.22): “A música e o som enquanto energia estimulam o movimento interno e externo no
homem; impulsionam-no a ação e promovem nele uma multiplicidade de condutas de diferentes qualidade e grau”.
Weigel (1988, p. 10) explica esses elementos, definindo primeiro o conceito de som:
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma
velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Musicalização
As atividades de musicalização podem ser contempladas em todas as idades, porém é mais comum na educação
infantil, onde a criança começa a se conhecer e a aprender, é onde começará a formar a personalidade da criança, e
construirá a socialização com o outro.
A musicalização é a construção do conhecimento musical, que visa desenvolver o gosto pela música, onde a criança
ou adulto recebem estímulos para a formação global.
Brescia (2003) afirma que a música é a construção do conhecimento, para despertar e desenvolver o gosto musical,
favorecendo a criatividade, sensibilidade, concentração atenção, memória, respeito, socialização, etc.
As atividades de musicalização permitem que a criança crie a sua própria identidade. De acordo com Weigel (1988)
e Barreto (2000) (apud Chiarelli & Barreto, 2005), citam como o desenvolvimento cognitivo/lingüístico, psicomotor e
sócio afetivo da criança, da seguinte forma:
Cognitivo/lingüístico: Quanto mais estímulos a criança receber, maior será a vontade de ela
aprender, pesquisar, perguntar, se interessar, através da visão, cantar e tocar, favorecem aprendizagem
da criança. Quando ela acompanha esses movimentos, começa a desenvolver a concentração e atenção.
Psicomotor: Através do ritmo a criança pode ter a formação do seu equilíbrio e do sistema nervoso,
agindo diretamente sobre a mente. Aliviam as tensões, descargas emocionais. O professor deve alienar
atividades comuns aos ritmos, promovendo também o desenvolvimento da coordenação motora,
importantes para o processo de aquisição da leitura e escrita.
Sócio afetivo: A formação da identidade é fundamental para a percepção do eu, e da integração com o
outro. Através do desenvolvimento sócio afetivo a criança aprende a aceitar-se como ela é independente
de suas diferenças. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da cooperação,
participação, compreensão, além de liberar suas emoções, sentindo-se segura e auto realizada.
Geralmente as atividades musicais, partem da realidade das crianças, ou daquilo que ela mais precisa naquela fase
em que ela está. A musicalização deve-se iniciar em casa com incentivo dos pais, para que os mesmos norteiem seus
filhos no ponto de partida que devem dar, para seguir adiante com suas dificuldades.
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14/07/2019 A música como instrumento psicopedagógico na aprendizagem dos conteúdos escolares
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
O educador deve trabalhar usando comparações de um som para o outro, oralizando o forte, fraco, agudo, grave,
assim pode-se trabalhar antônimos, usando a interdisciplinaridade. Ora se um “barulho” não possuir essas quatro
características não se consideram som.
A função mais evidente da escola deve ser preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas
responsabilidades. A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem,
afinal “propiciar uma alegria que seja vivida no presente é a dimensão essencial da pedagogia, e é preciso que os
esforços dos alunos sejam estimulados, compensados e recompensados por uma alegria que possa ser vivida no
momento presente” (Snyders, 1992).
A música propicia momentos agradáveis, de descontração, além de ser gostosa de ouvir e apreciar, tem um efeito
calmante e tranquilizante, alivia a tensão, também pode ser usada na aprendizagem de diversas disciplinas. As
crianças ouvem músicas desde o ventre materno. Quando nascem, são embaladas com canções de ninar, crescem e
vão para a escola, e as canções continuam. Porque não aproveitar esses momentos para aprender cantando, com
músicas que envolvem tabuadas, frações, regras da gramática, Estados, Capitais e muito mais? As aulas podem ser
muito mais interessantes e atrativas, ajudando na concentração, imaginação, atenção e engajamento, estimulando
sua inteligência, como conseqüência a criança fica mais relaxada a aprender e a pensar (Goés, 2009)
De acordo com a minha vivência em sala de aula, e com o olhar de pedagoga, educador pode selecionar músicas
que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar
as informações, a fixação do conteúdo será bem maior, além de ser um excelente instrumento de estudo para
avaliações. O importante é ressaltar que as atividades musicais realizadas na escola não devem ter por objetivo
formar músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais
sensoriais, facilitando a expressão de emoções, a compreensão, ampliando a cultura geral e contribuindo para a
formação integral do ser. Por exemplo, o aluno possui dificuldades em matemática, na multiplicação ou divisão,
existem diversos materiais (CDs, DVDs, brincadeiras) que auxiliam o professor nessa hora, pois as vezes ele já tentou
de tudo para poder ensinar, e a música pode ser um aliado essencial para o professor cantar na hora de ensinar
divisão, multiplicação, alfabetizar, nome dos países, estados e capitais, recurso que observo ser utilizado em sala de
aula na minha vivência pedagógica e que outros professores também utilizam
Campbell e Dickinson (2000) ressaltam os motivos pelas quais a música deve ser utilizada na sala de aula e na
escola:
A música transmite nossa herança cultural. É tão importante conhecer Beethoven e Louis Armstrong quanto
conhecer Newton e Einstein.
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A música é criativa e auto expressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais
nobres.
A música ensina os alunos sobre seus relacionamentos com os outros, tanto em sua própria cultura quanto em
culturas estrangeiras.
A música oferece aos alunos rotas de sucesso que eles podem não encontrar em parte alguma do currículo.
Correia apud Menegoro (2008), afirma que a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de
diversas disciplinas, facilitando a aprendizagem de conteúdos a serem trabalhados, tornando a aula dinâmica e
atrativa, recordando informações e facilitando a fixação do conteúdo apresentado. Mas, a música também deve ser
estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve
apresentar a música aos alunos em diversos estilos, proporcionando ao aluno uma análise reflexiva do que lhe é
apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico e tenha um maior desenvolvimento em seus processos
cognitivo-lingüístico, psicomotor e sócio afetivo.
Resultados e discussões
A partir da pesquisa feita, está claro que a importância da música favorece o ser humano em diversas áreas físicas
e mental, também proporcionando o bem estar, observando-se um crescimento através das citações dos autores
afirmando o que a música pode fazer por um indivíduo, e a mudança que pode ocorrer em sala de aula, e no
ambiente escolar usando-a nas disciplinas, e também envolvendo a interdisciplinaridade. O psicopedagogo pode e
deve usar tanto na parte clínica ou institucional a música para ajudar o seu paciente a entender melhor os conteúdos,
também ajudar na parte comportamental, atenção, o que já nesta pesquisa foram citados os benefícios da música. O
mesmo também refletirá nas mudanças além de simplesmente aplicar atividades que envolvam certa dificuldade do
paciente, podendo utilizar desses recursos para complementar sua sessão, momento em que está com o seu paciente.
A aprendizagem dos alunos, não pode ser considerada generalizada, já que cada um tem o seu ritmo e jeito. Porém
verificou-se que a música é um instrumento significativo de aprendizagem e nas mudanças que ela pode ocasionar. Se
um método é usado por um professor e o aluno não se desenvolveu ou se identificou com aquele tipo de ensino, a
mudança efetuada pelo educador em seu método de ensino poderá proporcionar, ainda, uma aprendizagem
significativa.
Assim como Correia (2008), cita os processos, cognitivo-lingüístico, psicomotor e sócio afetivo, foi elencado nesse
artigo os benefícios para o aprendizado que cada processo traz para o aprendizado da criança, e é claro que cada um
complementa o outro fazendo assim com que a criança possa se desenvolver o melhor possível.
Também os recursos utilizados são vários como comenta Beuclair (2004) que a psicopedagogia possui um caráter
multidisciplinar. A música também envolve a interdisciplinaridade, como citado ela faz parte e pode ser usada para o
ensino de todas as matérias escolares.
Goés (2009) descreve que as músicas se complementam ao brincar, e sim pode ser uma clara sugestão que além
da música a professora segue um padrão confeccionando jogos, palavras e símbolos sobre o determinado assunto que
está ensinando naquele dia. A memória complementa o visual. A linguagem musical é importante principalmente nos
primeiros anos escolares complementa.
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Ter música na sala de aula é muito vantajoso para as pessoas que estão dentro do meio, pois professores não só
ensinam, mas também aprendem e assim também com os alunos não só aprendem, mas também ensinam; a sala de
aula pode ser um constante aprendizado, além de se ter uma aula diferente e não comum no meio escolar hoje em
dia. E, por meio deste veículo de ensino, pôde-se perceber a íntima relação entre prática e teoria, que se pode
estender para todo o ensino, não importando os conteúdos. É algo que possibilitará chamar a atenção da comunidade
escolar e dos de fora também.
Através das considerações de Wanderley (2010), percebemos que a música envolve a criança desde o ventre
materno, por isso tantos autores comentam sobre a importância de musicalizar desde pequeno, pois essa idade é a
que está próximo do ventre da mãe e possibilitará as primeiras descobertas.
De acordo com a lei obrigatória PL 2732/2008 alterou a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Dickinson
(2000), declara sobre a valorização da música na escola e de como ela é importante, para a cultura, e deve ser
desenvolvida e estar presente em todo meio, ou seja, na entrada, saída, lanche, chamada, rodinha da conversa, e
como já dito, nos conteúdos.
Fazendo a junção de música + intervenção psicopedagógica, são duas vertentes diferentes, porém que se
completam, pois já que psicopedagogia visa em trabalhar as dificuldades de um indivíduo, a música pode ter papel
fundamental nesse quesito, para ajudar essas pessoas, no cognitivo, afetivo e social de uma forma diferente, fugindo
um pouco das atividades impressas, jogos e leituras, não menos importantes.
Bossa (1994) afirma que o psicopedagogo deve saber como o sujeito, aprende a transformar-se em várias fases de
sua vida, quais recursos de conhecimento dispõe, como produz conhecimento e como aprende. Ainda afirma que
como a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana, como se produz a aprendizagem, como
tratá-la, reconhecê-las e preveni-las.
Partindo desse conceito, a música na psicopedagogia contribui para a produção de um conhecimento, de uma
forma diferente, usando esse recurso, pode-se obter um resultado melhor para o desenvolvimento da aprendizagem
interdisciplinar, como citado nesse artigo a música envolve o ser humano, pois ao invés dele aprender de uma forma
comum ou no entanto se tiver um bloqueio na aprendizagem, sem perceber, de uma maneira indireta, poderá
aprender aquilo que mais tem dificuldades.
Considerações finais
Através desse artigo pudemos conhecer um pouco da história da música, o que os autores psicopedagógicos e
pedagógicos expõem sobre o ensino da mesma, e como podemos como pedagogos e psicopedagogos utilizar em sala
de aula, consultórios, para aprendizagens de conteúdos escolares. A música deve ser a ação mediadora entre
professores e alunos para aprimorar a capacidade de atenção, concentração, lateralidade, imaginação, sensibilidade
auditiva, percepção.
A pesquisa feita nos dá oportunidade conhecer autores que de fato falam sobre música, e sobre as sugestões de
como trabalhar com as mesmas. Também conhecemos alguns benefícios elencados para quem faz música, e tem ela
no seu cotidiano escolar, como lateralidade, atenção, concentração, socialização etc.
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A psicopedagogia inserida no meio musical, pode sim ajudar os alunos, pacientes e pessoas em diversas idades a
compreenderem e entenderem conteúdos escolares, pois o psicopedagogo como mediador entre o professor escolar e
aluno, usará a música como método sugestivo, ou seja, fora dos métodos comuns de ensino, a progredir na
aprendizagem de um conteúdo ou conteúdos interdisciplinares. O psicopedagogo portanto deve fazer com que a
música, podendo ser ensinando países, estados, capitais, tabuada, divisão, regras de acentuação, etc., fazê-la de
maneira indireta, não como querendo cobrar um conteúdo, mas sim como uma forma de brincar para ensinar, assim o
prazer de aprender será maior.
Este trabalho não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas sim, abrir a discussão para este tema amplo e
complexo. Serve, no entanto, para mostrar um caminho que se abre como possibilidade de sucesso no processo de
ensino.
Bibliografia
Bréscia, V. S. P. (2003). Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo.
Campbell, L; Campbell, B. e Dickinson, D. (2000). Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas.
2ª ed. Porto Alegre: Artmed.
Wanderley, C. D. A. (2010). A linguagem musical: uma proposta para uma formação integral da educação
infantil. Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/a-linguagem-musical-uma-proposta-para-uma-
formacao-integral-da-educacao-infantil/51593/ Acesso em 20/09/2015.
Weigel, A. M. G. (1988). Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-
Escola. Porto Alegre: Kuarup.
Outros artigos em Portugués
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14/07/2019 A música como instrumento psicopedagógico na aprendizagem dos conteúdos escolares
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Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2015 Derechos reservados
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