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Musculatura do Assoalho Pélvico (MAP)? O que ela faz? externa da região do períneo, que vai
da sínfise púbica (osso palpado um pouco acima do clitóris) até o cóccix (final da coluna
vertebral, logo acima do ânus). À direita, o esqueleto da mesma região, fechado pela
musculatura do assoalho pélvico (MAP). Esta abertura é o canal de parto. A MAP está
disposta como uma cama elástica sobre a qual repousam os órgãos pélvicos (útero, bexiga,
ovários, etc). É perfurada por três canais (uretra, vagina e reto), que são amassados quando
essa musculatura é contraída.
Ela circunda, como um grande anel, a porção mais externa do canal vaginal (a cerca de 3 cm
para dentro, logo após a entrada). Esta altura, onde a MAP atravessa a vagina, é conhecida
como linha da MAP (veja na figura abaixo).
É a MAP a responsável pela sensação de pressão sentida no ato sexual e na penetração, tanto
pela mulher quanto pelo parceiro justamente naquela altura da vagina. É também o único
local da vagina onde pode ser sentida alguma contração muscular voluntária (por vontade
própria).
Como a MAP controla a pressão vaginal, o fluxo de urina, gases, fezes e ainda as posições dos
órgãos pélvicos?
Ao ser contraída, a MAP suspende os órgãos pélvicos, mantendo-os em suas posições normais
e evitando que os ligamentos (que amarram esses órgãos aos ossos, como cordas) sejam
sobrecarregados e lesionados.
Por estar situada no final (saída) da uretra, da vagina e do reto, esta contração também faz
uma constrição (aperto circular, como num nó) ao redor destes canais, auxiliando nas funções
de cada um deles:
1. Constrição da uretra - ajuda no controle do fluxo urinário ao manter a uretra bem apoiada e
fechada;
Todos os músculos que compõem o assoalho pélvico são ativados por um único nervo
(chamado pudendo). Na prática isto significa que não é possível contrair um deles
isoladamente sem contrair todo o resto ao mesmo tempo, e ao redor dos três canais
simultaneamente. É impossível contrair, por exemplo, apenas ao redor da vagina enquanto se
relaxa a porção ao redor do ânus.
Mesmo que a contração seja uma só, para que a mulher esteja familiarizada com sua MAP é
importante que ela perceba a ação da musculatura sobre cada um dos três canais
isoladamente. Como não é possível contrair ao redor de apenas um deles, foram criados 3
testes práticos. Cada um dos testes, em separado, volta a atenção da mulher para a ação da
MAP sobre cada um dos canais: uretra, vagina e reto.
Importante: Tente respirar de maneira lenta e profunda durante os testes práticos. Jamais
tranque a respiração, pois a possibilidade de os abdominais estarem indesejavelmente sendo
contraídos ao invés da MAP é muito maior. TESTE SUA MAP! Percebendo a MAP Levantando /
Fechando o Ânus O maior músculo da MAP é conhecido na literatura médica como "músculo
elevador do ânus". Isto porque, durante a contração, pode-se vê-lo e sentí-lo claramente
puxando aquele canal para cima.
Para este teste, a mulher deve concentrar-se em contrair os músculos ao redor do ânus,
puxando-o para cima, fechando-o, como que tentando reter um gás. Logo que conseguir
sentir essa musculatura contraindo, a mulher deve contrair o mais forte possível e sustentar
essa contração por 10 segundos, para testar a resistência dos músculos ao cansaço. O
insucesso na contração pode indicar falta de coordenação motora ou falta de força da MAP.
Em outras palavras, ou a mulher não está sabendo como contrair a musculatura, ou a fraqueza
já é bastante avançada. Em ambos os casos é indicados o fortalecimento e recuperação da
MAP, devendo-se procurar auxílio profissional imediato. Caso a mulher consiga contrair a
musculatura de forma eficaz, mas falhe ao sustentar a contração pelos 10 segundos, os
músculos provavelmente estão começando a enfraquecer. Deve ser dada atenção a este fato,
pois o enfraquecimento é progressivo em qualquer idade, e muito mais rápido após a
menopausa, e pode trazer consequências danosas.
Outra ação da MAP é auxiliar no controle do fluxo urinário. Quando contraída, essa
musculatura (desde que sadia) têm a propriedade de apertar a uretra, estancando totalmente
o fluxo de urina. Portanto, esta identificação pode ser realizada facilmente ao urinar. Após
começar a urinar, a mulher deve trancar abruptamente o fluxo de urina. Se conseguir, a MAP
está sendo contraída eficazmente, e, portanto o grupo muscular foi identificado com sucesso.
Caso a MAP esteja enfraquecida, a mulher pode conseguir apenas diminuir sutilmente a
velocidade do jato de urina, porém sem estancar totalmente o fluxo. Caso haja falta de
coordenação motora, mesmo que a força de contração esteja normal, a mulher pode também
não conseguir estancar o fluxo urinário. É comum por exemplo que ao invés de contrair a
MAP, a mulher contraia os abdominais: neste caso o aumento na velocidade do fluxo de urina
(jato mais forte) é sinal de que a musculatura contraída foi a abdominal, e não a do assoalho
pélvico.
Este teste é útil para a mulher inclusive após o início dos exercícios, para que ela mesma possa
verificar seus avanços durante o treinamento: quanto mais fácil segurar o jato, mais forte está
ficando a MAP. Esta manobra é um teste: pode ser realizada no máximo uma vez por mês.
Nunca realize-a como forma de treino (diariamente ou toda semana), sob o risco de refluxo de
urina para os rins e outras complicações.
A MAP é responsável pela pressão intravaginal sentida tanto pela mulher quanto pelo
parceiro durante o ato sexual.
Portanto, para este teste, a mulher deve concentrar-se simplesmente em perceber a MAP ao
redor da vagina: ela está localizada a apenas alguns centímetros da entrada do canal vaginal,
ou seja, logo na entrada, a cerca de 3 cm.
Um auxílio bastante útil é a inserção de um ou dois dedos no canal vaginal, para que se possa
sentir a musculatura contraindo ao redor deles.
Caso a MAP esteja enfraquecida, esta sensação ao redor dos dedos pode ser difícil de
perceber - ou até impossível. Mas nem sempre a não sensação da contração é causada por
fraqueza: em alguns casos a falta de coordenação motora pode ser a responsável.
Importante: Toda a MAP se contrái ao mesmo tempo, portanto a contração para os três testes
abaixo é exatamente a mesma! O segredo é concentrar-se em perceber a MAP atuando
individualmente sobre cada um dos três canais. Pelo mesmo motivo, a mulher que encontrar
dificuldade em qualquer um dos três testes, deve ter dificuldade nos demais.
Exercícios e acessórios
Os exercícios devem ser constantes, haja vista que qualquer musculatura do corpo ao
permanecer parada, enfraquece com muita rapidez. É fundamental que, tal qual acontece
com a musculação de academia, seja estabelecida uma rotina de manutenção da força
conseguida após o treinamento incial.
Importante: Sempre trabalhe sua respiração durante os exercícios . Procure relaxar e respirar
de maneira lenta, suave e profunda. Nunca tranque a respiração, pois desta forma os
abdominais devem estar sendo contraídos indesejavelmente ao invés dos musculatura,
contrariando os objetivos do treinamento.
Cada contração deve ser o mais vigorosa possível e durar2 segundos. O intervalo de descanso
entre cada contração deve ser de 2 a 3 segundos. Geralmente são feitas 10 contrações, 2 ou 3
vezes ao dia
Todo músculo pode ser fortalecido por exercícios. Fortalecer a Musculatura aumenta a força
muscular (potência da contração ), coordenação motora(capacidade de contrair de jeitos
diferentes) epropriocepção local (sensibilidade da região genital). EXERCÍCIOS DE KEGEL
AVANÇADOS PARA GANHO DE FORÇA Nota: Como qualquer outro exercício de grande
intensidade, os Exercícios de Kegel Avançados devem ser realizados no máximo uma vez ao
dia, para que se evite a fadiga da musculatura. Iniciantes podem sentir algum desconforto
(inclusive cãimbras no períneo) após os exercícios em virtude da fadiga muscular. Aí reside a
importância de um treinamento bem dosado, por profissional
Fácil:4 séries de 4 contrações, com 30 segundos de intervalo entre cada série 1- Respirar lenta
e profundamente;
2- Contrair 4 vezes a musculatura, da forma mais forte e rápida possível, descansando apenas
1 segundo entre cada contração; 3- Após as 4 contrações, descansar por 30 segundos. 4-
Repetir a série de 4 contrações por mais 3 vezes, descansando 30 segundos entre cada série.
Importante: Deve-se progredir de nível ao perceber-se que o exercício está muito fácil. Ao
final de cada série a musculatura estará cansada, portanto as últimas contrações de cada série
são mais difíceis: faz-se força para contrair, mas sente-se a musculatura movendo-se pouco ou
nada (o movimento da musculatura é sentido como que fechando o ânus). Quando esta
dificuldade não mais existir, pode-se progredir de nível.
3- Contrair a musculatura o mais forte possível por 2 segundos, descansando por 2 segundos;
Nota: O ganho de força apenas com Exercícios de Kegel pode ser insatisfatório para quem
busca grandes resultados em pouco tempo. Para um treinamento de força mais intenso e
menos maçante, podem ser usados os cones vaginais, como descrito mais abaixo.
Resistência de Sustentação Quanto tempo consegue segurar a contração sem relaxar: Nível 1-
Contrair fortemente a musculatura, sustentando esta contração por 2 segundos. Relaxar por 5
segundos. Repetir 10 vezes.
Nível 2- Contrair fortemente a musculatura por 4 segundos e relaxar por 5 segundos. Repetir
10 vezes.
Nível 3- Contrair fortemente a MAP por 5 segundos e relaxar por 7 segundos. Repetir 8 vezes.
Nível 4- Contrair fortemente os MAP por 8 segundos e relaxar por 8 segundos. Repetir de 8 a
10 vezes.
Nota: Não se deve fazer dois programas diferentes no mesmo dia, como por exemplo o de
resistência e o de força: isso fadigaria a musculatura.
Nível 1- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 15 vezes durante 15
segundos.
Nível 2- Contrair a MAP com a maior força e o mais rápido possível, 20 vezes durante 12
segundos.
Descansar por 30 segundos. Fazer 5 séries.Nível 3- Contrair a musculatura com a maior força e
o mais rápido possível, 30 vezes durante 20 segundos.
Descansar por 1 minuto. Fazer 8 séries.
Nível 4- Contrair a musculatura com a maior força e o mais rápido possível, 30 vezes durante
12 segundos.
Nível 5- Contrair a musculatura com a maior força e o mais rápido possível, 35 vezes durante
10 segundos.
Nível 3- Inspirar e contrair a musculatura durante 5 segundos. Expirar imediatamente por mais
5 segundos contraindo a musculatura da mesma forma que na inspiração. Repetir 10 vezes.
Nível 5- Inspirar durante 5 segundos, contraindo 1 vez por segundo, de maneira rápida
("piscando" 5 vezes), sem que a inspiração seja significativamente alterada. Repetir 10 vezes
Estes dispositivos são os cones vaginais que, além da identificação precisa da musculatura,
viabilizam um fortalecimento até graus bastante elevados. Outro dispositivo é o ben war, as
famosas bolinhas tailandesas, que ajudam na identificação e permitem a aprendizagem e
treinamento da dissociação dos movimentos de contração abdominal da contração da
musculatura, com extrema precisão, aumentando extraordinariamente a coordenação motora
local.
Mas o principal é que eles permitirem um treinamento com aumento de carga progressivo,
exatamente como acontece na musculação de academia, com pesos, para o restante do
corpo. Este tipo de treino é a forma mais rápida e eficaz de fortalecimento muscular.
Um kit é composto normalmente por cinco ou seis cones, com pesos que variam entre 20g a
100g. A indicação depende de cada objetivo, mas de um modo geral, não é necessário chegar
até o cone de 100g a não ser quando a finalidade seja a melhoria no desempenho sexual.
Para a inserção do cone, a mulher pode estar deitada com as pernas afastadas, ou em pé, com
um dos pés apoiados sobre uma cadeira. O cone deve ser inserido com a parte mais larga para
cima (em direção ao colo uterino). O dedo médio pode servir de guia, empurrando o
dispositivo para cima. A parte cônica inferior (mais estreita, onde prende-se o fio de remoção)
é a zona onde os músculos do assoalho pélvico irão agir durante o exercício, impulsionando o
cone para cima
O cone deve ser posicionado profundamente, lá pela metade da vagina, de modo que fique
acima da linha da musculatura. Se ele não estiver suficientemente fundo, a musculatura o
empurrará para baixo ao invés de para cima, tornando o exercício ineficaz
Cada 5 destas contrações correspondem a uma série. Entre cada série devem haver 2 minutos
de descanso. A série pode ser repetida de acordo com o plano de tratamento, mas
normalmente 3 ou 4 séries bastam.
O exercício completo, de 3 ou 4 séries, deve ser feito uma vez ao dia. Por se tratar de um
exercício de fortalecimento muscular de alta intensidade , pode haver a necessidade de
descansar no dia seguinte (ou seja, treinar dia sim, dia não).
Quando os exercícios são feitos com carga e intensidade correta, os resultados normalmente
são notáveis nos primeiros 30 dias. Dependendo do ganho de força desejado, podem ser
necessário 60 a 90 dias Ben Wa
Os exercícios com ben wa, normalmente, não são indicados para mulheres com prolapsos
genitais . Como funciona?
A primeira bolinha do ben wa deve ser inserida na vagina, logo acima da linha da musculatura.
Em seguida a mulher deve contrair até sentir a bolinha subindo pela vagina, aproximando a
segunda bolinha da entrada do canal. Esta segunda bolinha deve ser introduzida com o
mínimo possível de ajuda dos dedos: tentando ao máximo utilizar a força de contração . Deve-
se prosseguir da mesma forma, até que todas as bolinhas estejam totalmente introduzidas.
Contrair fortemente os abdominais para dentro (encolhendo o umbigo, como se faz para
tentar fechar o zíper de uma calça muito apertada) é um movimento importante no auxílio da
subida das bolinhas.
Caso a mulher não consiga "sugar" as bolinhas, pode estar sendo realizado um tipo
inapropriado de contração. Deve-se então alternar sucessivamente diferentes tipos de
contração (mais fortes, mais rápidas, alternadas...) até que seja encontrado o tipo certo de
contração que vai "puxar" o as bolinhas para dentro da vagina. Caprichar ao máximo na
contração dos abdominais também é fundamental.
O insucesso do exercício pode ser causado por falta de força ou falta de coordenação motora,
e por este motivo a mulher deve procurar um fisioterapeuta especialista. Não saber contrair a
musculatura pode preciptar difunções do assoalho pélvico, como incontinências, prolapsos e
disfunções sexuais.
Com todas as bolinhas previamente dentro da vagina, deve-se então relaxar , e realizar uma
suave contração abdominal, concentrando-se para "empurrar" as bolinhas para fora da vagina
(numa força semelhante a realizada para urinar ou evacuar). Deve-se expulsar as bolinhas
uma-a-uma, em movimento rítmicos. Esta etapa é muito mais fácil que a anterior. Os
abdominais não devem ser contraídos.
Preferencialmente não deve haver nenhuma ajuda externa nos exercícios com o ben wa, a
não ser a contração da musculatura e dos abdominais (ou seja, não se deve ajudar com as
mãos). Porém, caso exista alguma dificuldade em alguma das duas etapas, a mulher pode
auxiliar a entrada ou a saída das bolinhas empurrando ou puxando suavemente a bolinha ou o
cordão do ben wa com os dedos, cuidando para que esta ajuda seja a mínima possível, afinal,
é a musculatura abdominal e do assoalho pélvico que devem estar sendo treinados.
Descrição: Esta é uma variação da manobra de pulsação (acima), realizada da mesma forma: a
musculatura deve ser contraída de forma rápida, deslizando da metade da glande até seu fim,
até que seja perdido o contato. Em média pode ser feita uma contração por segundo. 4.
MANOBRA DA EJEÇÃO VAGINAL (antigo movimento de expelir) Efeito: O pênis parece ser
empurrado para fora da vagina. Movimento Exigido: Contração forte dos abdominais (do tipo
forçar) com relaxamento progressivo; Elevação posterior do quadril (arrebitar o bumbum).
Posição Inicial: Penetração parcial ou total (até o fundo) do pênis. Preferencialmente a mulher
deve estar por sobre o parceiro, mas não sentada (apoiada) sobre ele.
Posição inicial: Encaixe máximo possível do pênis, até o fundo do canal vaginal. Nesta posição
o ar que existia dentro da vagina é quase todo expulso, criando-se vácuo entre as paredes
vaginais e o pênis. A manobra pode ser realizada em qualquer posição sexual, porem
normalmente torna-se mais fácil com a mulher por sobre o parceiro imóvel.
Descrição: Na posição incial os abdominais devem ser contraidos fortamente para dentro
(encolhendo a barriga) durante a inspiração (puxado o ar). Ainda com os abdominais contraído
(a barriga encolhida) a musculatura deve ser contraída de forma crescente, permitindo que a
mulher sinta-a deslizando para cima (subindo pelo pênis, da base para a glande). Haverá um
ponto máximo de alcance onde a musculatura não conseguirá subir mais: neste ponto, para
continuar a manobra, a mulher deve suave e lentamente arrebitar o bumbum, mantendo a
musculatura contraída fortemente e subindo mais um pouco, como que desfazendo o coito. A
contração da musculatura deve ser suficientemente forte para evitar que durante todo o
trajeto de subida pelo pênis, o vácuo seja desfeito. A partir daí pode-se relaxar, refazer a
posição inicial e repetir a manobra. Com a prática, a maior força e resistência podem permitir
a manutenção da contração da musculatura de forma contínua, enquanto se desliza para cima
e para baixo pelo pênis mantendo o vácuo, até enquanto se puder resistir.
Pelo colo do pênis, mencionado acima, passa o chamadocorpo esponjoso (músculo tubular
maciço que abriga a uretra masculina). Ao ser pressionado com força suficiente, comprime a
uretra (canal por onde passa a urina e o esperma), estancando o fluxo de esperma. Para
melhor conhecimento, este ponto pode ser palpado no colo do pênis na parte inferior, onde
fica o chamado frênulo, uma pequena prega de pele (semelhante a encontrada na parte
anterior e inferior da lingua) que prende o prepúcio (pele que envolve a glande) à glande.
Descrição: Na posição inicial descrita, a mulher deve contrair com a maior força possível ao
redor do colo do pênis. A contração pode ser mantida pelo tempo desejado, relaxada e
repetida. Porém se o objetivo for conter a ejaculação do parceiro, a contração deve ser, além
de muito forte, também prolongada ao máximo possível, preferencialmente sendo aliviada
apenas após terminado todo o orgasmo do parceiro. 7. MANOBRA DO TRAVAMENTO
VAGINAL (antigo movimento de travar) Efeito: A vagina estrangula o pênis travando seus
movimentos durante o ato sexual. Movimento Exigido: Contração contínua e muito forte.
Posição Inicial: Mesma que na manobra de constrição (acima): a linha da musculatura deve
estar posicionada exatamente no colo do pênis. Esta manobra normalmente independe da
posição sexual adotada, porém torna-se mais fácil com o parceiro por sobre a mulher,
conferindo maior liberdade para a movimentação dele. Descrição: Na posição inicial a
musculatura deve ser contraída fortemente como para a manobra de constrição (acima),
estrangulando o colo do pênis. A partir daí o parceiro deve iniciar delicadamente os
movimentos de vai-e-vem, de forma cautelosa para evitar lesões. O pênis não deve deslizar
pela vagina, mas ficar travado, movendo-a para cima e para baixo como uma cama elástica. Se
estiverem ocorrendo deslizes que impossibilitam o travamento do pênis, a força de contração
está sendo insuficiente e deve ser aumentada. Quanto maior a lubrificação vaginal, maior
precisa ser a força de contração. 8. MANOBRA DE TRAVAMENTO COM TRAÇÃO (antigo
movimento de ordenhar) Efeito: O pênis é travado pela vagina e tracionado diagonalmente
(para cima e para frente, para cima e para trás, para os lados ou circularmente), como se faz
numa ordenha. O efeito final é semelhante ao da manobra acima, porém muito mais
acentuado. Nesta é a mulher quem se movimenta, ficando o parceiro imóvel. É importante
que a mulher não esteja sentada (apoiada) sobre o parceiro, mas praticamente ajoelhada para
que sua movimentação seja facilitada. Movimentos Exigidos: Contração contínua e muito
forte; Inclinações anterior e posterior do quadril (rebolando para frente e para trás);
Inclinações laterais do quadril (rebolando para os lados). Posição Inicial: Mesma que na
manobra de travamento (acima). O parceiro deve permanecer imóvel .Descrição: Esta
manobra é variação da manobra de travamento (acima). Na posição inicial, com o pênis
travado a mulher deve realizar inclinações posteriores (arrebitar o bumbum) vigorosas do
quadril, seguidas de inclinações anteriores (elevar a pube, onde fica o clitóris, encolhendo o
bumbum). Em suma, com o pênis o mais travado possível, rebolar para a frente e para
trás.Como variação, a mulher pode elevar o quadril lateralmente (rebolar para os lados) ou
circularmente (como ao brincar de bambolê), sempre mantendo o pênis totalmente travado
pela musculatura, evitando deslizes. Como na manobra anterior, caso estejam ocorrendo
deslizes que impossibilitem o travamento, a força da musculatura deve ser aumentada. 9.
MANOBRA DA TORÇÃO VAGINAL (antigo movimento de torcer) Efeito: A vagina parece torcer
o pênis, como que torcendo uma roupa.Movimentos Exigidos: Contração contínua e muito
forte; rotação lateral de tronco (girar a pelve lateralmente, como que fazendo levemente "o
umbigo olhar para o lado").Posição Inicial: Mesma que nas manobras de constrição, com o
cuidado adicional de manter uma distância mínima do corpo do parceiro (não encostar
totalmente) para permitir a movimentação do quadril. Descrição: A musculatura deve ser
contraída fortemente de forma a estrangular o colo do pênis. Em seguida a mulher deve rodar
o abdômen e a pelve para um lado e para o outro, como que fazendo o umbigo girar. Durante
o movimento é fundamental que o pênis continue travado, evitando sempre que possível os
deslizamentos para que o efeito seja máximo. Nesta manobra o travamento do pênis é
praticamente impossível em virtude da lubrificação. Mesmo assim, quanto maior a contração,
menos deslizes e portanto maior será o efeito da manobra.