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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
4.7 Intervenções para a promoção do uso racional por parte dos profissionais de
saúde: ......................................................................................................................... 45
5 FARMACOVIGILÂNICA .................................................................................... 46
1
6 GESTÃO DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE ........................... 49
7 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 52
2
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
3
2 INTRODUÇÃO A FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Fonte:pixabay.com.br
Esta área não é restrita somente a hospitais, mas inclui também farmácias
comunitárias, clínicas privadas, ambulatórios, unidades de saúde e lares de longa
permanência. Pode ser exercida em qualquer local que possua usuários de
medicamentos expostos ao risco e às consequências de seu uso.
4
O profissional que atua clinicamente tem, entre outras funções, a de garantir o uso
correto do medicamento, em conjunto com a equipe multiprofissional dos hospitais e
ambulatório, reduzindo o tempo de internação e melhorando a adesão destes ao
tratamento para garantir uma melhor qualidade de vida. Atua também na gestão da
farmacoterapia, revisando aspectos da seleção, administração e resultados terapêuticos
obtidos. Fornece educação e orientação ao paciente e recomendações ao médico para
ajustes no tratamento.
Segundo a definição de “cuidado centrado no paciente”, publicada pela Resolução
nº 585/2013, do Conselho Federal de Farmácia (CFF):
6
clínica do profissional farmacêutico torna-se decisiva para o futuro da prática de atenção
farmacêutica, pois ao adquirir os conhecimentos de farmácia clínica, o farmacêutico
estará apto para realizar acompanhamento farmacoterapêutico completo e de qualidade,
avaliando os resultados clínico laboratoriais dos pacientes e interferindo diretamente na
farmacoterapia. Vale ressaltar que além do conhecimento de farmácia clínica, a atenção
farmacêutica exige do profissional preocupação com as variáveis qualitativas do
processo, principalmente aqueles referentes à qualidade de vida e satisfação do usuário.
A imagem abaixo, mostra o processo geral de Atenção Farmacêutica ao paciente.
7
3 INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
Fonte:www.crfms.org.br
8
formulação pela classe médica e a diversificação do campo de atuação fizeram
com que a prática farmacêutica consistisse apenas na distribuição de
medicamentos industrializados, levando o profissional a se distanciar da área
(GOUVEIA, 1999 apud AMARAL, 2008).
Fonte: radiocidadesa.com.br
10
O farmacêutico clínico é o profissional responsável por promover o uso racional de
medicamentos, através da educação em saúde, dispensação segura de medicamentos,
otimização da farmacoterapia, garantindo segurança e efetividade no tratamento
farmacológico, além de ser o profissional responsável pela identificação e resolução dos
problemas relacionados aos medicamentos - PRM. Dessa forma, atuando junto à equipe
multidisciplinar, o farmacêutico promove, saúde e qualidade de vida para os pacientes.
11
pregressa, histórico de alergias, reações adversas a medicamentos e a experiência de
medicação do paciente
12
• Realiza e desenvolve procedimentos para a promoção, proteção e
recuperação da saúde;
• Assegura que o medicamento seja administrado na dose, frequência, via de
administração e horário corretos;
• Verifica se a prescrição médica está de acordo com aspectos técnicos e
legais;
• Promove intervenções terapêuticas, quando necessário;
• Realiza consulta, anamnese e avaliação farmacêutica;
• Integra comissões, criadas com o objetivo de promover o uso racional de
medicamentos e garantir a segurança do paciente;
• Planeja e coordena, junto com outros profissionais da saúde, estudos
epidemiológicos e outras investigações relacionadas à área da saúde;
• Participa de comitês de ética em pesquisa;
• Monitora e avalia os resultados da farmacoterapia por meio da solicitação
de exames;
• Analisa os níveis terapêuticos dos fármacos administrados durante o
tratamento do paciente;
• Identifica interações medicamentosas;
• Desenvolve plano de cuidado farmacêutico individual para cada paciente;
• Analisa, em períodos pré-determinados, os resultados das intervenções
farmacêuticas;
• Administra medicamentos aos pacientes, quando for de sua competência
profissional;
• Orienta quanto à administração de formas farmacêuticas;
• Prescreve no âmbito de sua competência profissional;
• Verifica a adesão do paciente ao tratamento medicamentoso.
• Desenvolve métodos para promover a maior adesão do paciente ao
tratamento;
• Informa e orienta a sociedade quanto ao uso racional de medicamentos, por
meio de programas e materiais educativos;
13
• Participa da formação e desenvolvimento profissional de farmacêuticos;
• Faz parte da coordenação, supervisão, auditoria, acreditação e certificação
de ações e serviços relacionados às atividades do profissional
farmacêutico;
• Elabora e atualiza formulários terapêuticos e protocolos clínicos para a
utilização de medicamentos.
Fonte:bastidoresderondonia.com.br
15
• incompatibilidade medicamentosa: avaliar se há risco de incompatibilidade
entre os medicamentos EV e sugerir alternativas;
• cronofarmacologia: influência dos medicamentos nos ciclos circadianos,
para a otimização da terapia e redução de eventos adversos.
O ponto de partida para a utilização de medicamentos é a prescrição, que é um
documento legal, pelo qual se responsabilizam quem prescreve, sendo no âmbito
hospitalar o médico, quem distribui o medicamento e quem o administra ao paciente,
estando sujeito a legislações de controle e vigilância sanitária.
A prescrição é um importante elo de comunicação escrita entre os profissionais de
saúde, vista como o início de uma série de eventos dentro do processo de medicação,
que resultará em uma administração segura ou não, de uma dose ao paciente.
Os requisitos e cuidados que devem ser adotados durante a elaboração da
prescrição e a distribuição dos medicamentos estão descritos principalmente nas
seguintes normas legais, Lei n° 5.991/73, Decreto n° 20.931/32 Resolução n°357 CFF e
Resolução nº 492/08.
O erro de medicação é qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente,
possa levar ao uso inadequado de medicamentos quando se encontram sob o controle
de profissionais de saúde, do paciente ou consumidor, podendo ou não provocar danos.
Pode ocorrer em qualquer momento do processo de medicação, pois este apresenta
várias etapas sequenciais, as quais são executadas por uma equipe multidisciplinar,
composta por médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares.
Alguns fatores podem levar a erros de medicação, tais como falta de atenção ao executar
uma tarefa, deficiências na formação acadêmica, inexperiência, negligência, falhas na
comunicação entre a equipe, excesso de trabalho, uso de fontes de informação incorretas
e/ou desatualizadas, falta de conhecimento sobre os medicamentos e possíveis
interações, entre outros. Além de afetar diretamente a saúde do paciente, estes erros
provocam falta de credibilidade no sistema, desapontamento e desânimo nos
profissionais, comprometendo a qualidade assistencial.
Entre os erros de medicação encontra-se o erro de prescrição, o qual tem elevado
potencial para resultar em consequências maléficas para os pacientes. Para evitar esses
erros, é necessário que a prescrição seja apropriada, com doses adequadas em
16
intervalos definidos, durante o tempo indicado de tratamento e deve-se garantir que os
medicamentos sejam eficazes, seguros e com qualidade. Prescrições ambíguas,
ilegíveis ou incompletas, bem como com ausência de padronização da nomenclatura dos
medicamentos prescritos, uso de abreviaturas e presença de rasuras, são fatores que
podem contribuir para a ocorrência de erros.
Para evitá-los são necessárias ações como capacitação dos profissionais,
promoção de cursos, palestras, seminários e treinamentos; alertando sobre os erros mais
frequentes e danos provocados aos pacientes. Quando ocorre um erro, a sua
comunicação é extremamente importante para prevenir erros futuros, por isso, deve-se
reconhecer a sua existência e a necessidade de ser relatado, elaborando mecanismos
que facilitem e estimulem a notificação. Deve-se ter um sistema de medicação bem
estruturado, promovendo condições que auxiliem na minimização e prevenção de erros,
sendo necessárias regras, normas e ações que deem o auxílio necessário aos
profissionais.
Devido aos diversos erros potenciais relacionados com a prescrição médica,
evidencia-se a importância do farmacêutico na análise prévia à distribuição dos
medicamentos, minimizando possíveis danos aos pacientes.
Portanto, por meio da intervenção farmacêutica, é possível reduzir eventos
adversos, aumentar a qualidade assistencial, diminuir custos hospitalares e promover o
uso racional de medicamentos. Outras estratégias são a implantação da prescrição
eletrônica, treinamento dos prescritores, conscientizando-os e educando-os para a
importância da prescrição correta e legível; e a atuação de farmacêuticos clínicos no
âmbito hospitalar.
A prevenção de erros tem sido reconhecida mundialmente como uma prioridade
para os serviços de saúde, sendo de grande relevância durante a prescrição médica, pois
os equívocos são bastante comuns.
Torna-se ainda mais complexa a administração de medicamentos, em pacientes
internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Unidades Semi Intensiva (USI),
devido ao uso de medicamentos potencialmente perigosos (MPP) e ao fato de os
pacientes estarem com certa instabilidade clínica.
17
3.3 Exemplo de tipos de problemas na prescrição:
18
3.4 Prescrição farmacêutica
Fonte: sindifato.com.br
19
prévio. Também quando determinada medicação estiver prescrita para um determinado
grupo de pacientes em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados
para uso no âmbito de instituições de saúde e ambiente hospitalar, havendo formalização
de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde. As regras
são basicamente as mesmas passadas aos médicos: é vedada a prescrição sem a
identificação do farmacêutico responsável que deve conferir a receita e a medicação
prescrita e também a identificação do paciente. Essas informações não podem estar: de
forma secreta, codificada, abreviada, ilegível ou com assinaturas de folhas de receituários
em branco. Todos esses detalhes são verificados e conferidos posteriormente pela
vigilância sanitária, cabendo ao farmacêutico a responsabilidade.
A chamada oferta de serviços acontece quando o paciente procura a farmácia em
busca de serviços como: consulta farmacêutica, dispensação de medicamentos e
atendimentos com base fisiológica, por exemplo, aferição de pressão arterial (PA) e
dosagem de glicemia. Nesse momento, se o profissional farmacêutico identificar uma
necessidade de possível intervenção, ele deve sinalizar ao paciente, por exemplo, uma
pressão arterial anormal mesmo fazendo uso de um anti-hipertensivo.
Se o paciente aceita os serviços farmacêuticos ofertados, é agendada a primeira
entrevista, que deve ter duração de aproximadamente 15 minutos e deve ocorrer em local
específico e tranquilo, em que o paciente possa contar seu histórico de saúde e relacionar
os medicamentos de que ele faz uso. É importante pedir que o paciente traga toda a
medicação que tem em casa, para que seja avaliado se existem medicamentos vencidos
ou desnecessários para o seu tratamento, impedindo assim que ele faça uso da
medicação errada por engano. O farmacêutico deve deixar claro ao paciente que ele não
substitui o médico e que sua ação é apenas para contribuir no tratamento. Ainda vale
ressaltar que a consulta farmacêutica não deve anular seu retorno ao médico. Nessa
entrevista é essencial agregar as informações sobre o paciente, pois existem formulários
para se fazer a história farmacoterapêutica do paciente que devem ser usados, relatando
ali as patologias do paciente e de seus familiares. Assim, toda informação fornecida pelo
paciente é importante para traçar estratégias na identificação de possíveis problemas
relacionados aos medicamentos (PRM). Com o paciente a respeito de sua saúde, a coleta
de informações também pode ser deficitária, incompleta, devido a uma prévia falha no
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tratamento, resultando em falhas de prescrição, incluindo o uso de fármacos
inapropriados. O fato de se usar fármacos inapropriados pode causar dois problemas:
um deles é ser extremamente tóxico, danificando a saúde do paciente por excesso de
medicação; o outro é o fato de não se conseguir o efeito terapêutico desejado, sendo
também muito perigoso, pois a medicação, quando não consegue atingir o alvo
terapêutico, acaba “não fazendo efeito”, e o quadro da doença evolui, ficando o paciente
mais doente ainda do que já estava. Assim, são relatados os problemas relacionados aos
medicamentos (PRMs) como aqueles usados em situações em que esse uso inadequado
pode levar ao aparecimento de um resultado negativo ou, ainda, sendo os resultados
negativos relacionados aos medicamentos prescritos (RNMs); ambas as situações
podem acontecer, resultando em danos na saúde do paciente, pois não garantem o
sucesso da farmacoterapia e a eficácia no tratamento.
Segundo o Consenso de Granada: “Problemas Relacionados aos Medicamentos
(PRM) são distribuídos em: indicação (1. O paciente não usa os medicamentos que
necessita ou 2. O paciente usa medicamentos que não necessita); efetividade (3. O
paciente usa medicamento mal prescrito ou 4. Dose inferior/tratamento ocorre por tempo
insuficiente) e segurança (5. Idiossincrasia ou 6. O paciente apresenta uma reação
adversa) (Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica Universidad de Granada,
2004).
O termo “erro de medicação” é definido como um evento evitável, que pode levar
ao uso inadequado do medicamento, causando ou não dano ao paciente. Estes erros
podem ocorrer em qualquer fase da terapia medicamentosa e incluem erros de
prescrição, transcrição, dispensação, preparação e de administração.
21
As recomendações farmacêuticas, definidas como “ato planejado, documentado e
realizado junto ao usuário e profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenir
problemas que interferem ou podem interferir na farmacoterapia, sendo parte integrante
do processo de acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico”, são ações
desenvolvidas pelo farmacêutico clínico. A participação deste profissional na UTI é uma
das estratégias que pode ser adotada, a fim de evitar erros de medicação, pois fornece
informações importantes para o uso seguro dos medicamentos.
Desta forma, o profissional farmacêutico pode estar envolvido em inúmeras
atividades. Dentre elas, destacam-se: o acompanhamento e monitoramento da
prescrição médica referente a medicamento prescrito, dose, intervalo, via, diluição e
administração; suas incompatibilidades medicamentosas; a avaliação do risco da
utilização para cada paciente individualmente; a busca de atualização na literatura
científica, para identificar padrões de administração de medicamentos e elaborar
protocolos; o auxílio na promoção da educação continuada, promovendo a troca de
conhecimentos na equipe multiprofissional e dando suporte técnico cabível; a promoção
de treinamentos; o monitoramento de eventos adversos e interações medicamentosas; e
a otimização terapêutica, para reduzir custos para os hospitais e garantir, assim, a
segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos.
Orientação farmacêutica reduz a ocorrência de problemas relacionados a
medicamentos, desta forma contribui para que o paciente tenha uma melhora na adesão
ao tratamento e eficácia terapêutica. No momento da orientação, o paciente recebe
informações quanto à finalidade do tratamento, à melhor forma de administrar os
medicamentos, além dos riscos e efeitos que podem ocorrer (CORRER, 2011).
Um exemplo é a cronofarmacologia, o pico de liberação do colesterol, ocorre no
período noturno, sendo assim, para otimizar a terapia é indicada a administração do
medicamento no período noturno. Interpretação de exames laboratoriais, essa é uma
prática clínica fundamental para identificar possíveis interferências da medicação,
substituição e até mesmo suspensão da farmacoterapia
Os principais exames observados são: hemograma, função renal e hepática,
marcadores do tipo inflamatório e infeccioso, enzimas cardíacas, coagulograma,
dosagem hormonal e glicose.
22
Ajuste de dose do fármaco leva em consideração que cada paciente deve receber
uma dose específica de um determinado medicamento, sendo essencial para o sucesso
da terapia. Cada indivíduo apresenta particularidades, como a classe dos idosos,
crianças, gestantes, hepatopatas, nefropatas. No caso de pacientes hepatopatas, o não
ajuste de dose pode ocasionar acúmulo de fármacos, já que o fígado é um dos principais
órgãos responsáveis pela metabolização dos fármacos, portanto, esse acúmulo pode ser
tóxico ao paciente.
Fonte: ictq.com.br
O serviço clínico pelo qual o farmacêutico avalia os resultados obtidos pela ação
dos medicamentos, associados ou não, a outras medidas de cuidado à saúde é definido
como acompanhamento farmacoterapêutico. Fundamenta-se no gerenciamento da
farmacoterapia, identificando possíveis fatores de risco e eventuais problemas
relacionados ao uso dos medicamentos, assim como avalia o alcance das metas
terapêuticas. A Resolução CFF nº 585/2013 coloca como uma das atribuições clínicas do
farmacêutico relativas ao cuidado à saúde, nos âmbitos individual e coletivo, a provisão
da consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em outro ambiente adequado,
que garanta a privacidade do atendimento. A normativa define ainda que a consulta
23
farmacêutica é o atendimento ao paciente, respeitando os princípios éticos e
profissionais, com a finalidade de obter os melhores resultados com a farmacoterapia e
promover o uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde.
24
Deve ser preenchida fichas de entrevista com o paciente; esses formulários são
ferramentas úteis para consultas e tomadas de decisão, são informações que auxiliam
na hora de realizar a atenção farmacêutica.
É de grande valia que o farmacêutico colete, obtenha todos os dados sobre o
paciente, para que isso sirva para avaliação da sua evolução clínica, visando à solução
de casos relacionados a medicamentos e o desenvolvimento do plano de assistência
multidisciplinar. Para facilitar esse seguimento, listamos alguns documentos importantes:
• histórico de informações sobre o paciente;
• percepções e conclusões do farmacêutico;
• plano de assistência a ser desenvolvido pela equipe;
• instruções para o próximo encontro com o paciente.
Nessa documentação também são anexados os exames clínicos do paciente, isso
facilita a tomada de decisão por parte do farmacêutico e da equipe médica. Esse primeiro
contato entre o farmacêutico e o paciente é fundamental, cria um vínculo, uma parceria.
O paciente precisa sentir segurança em contar sobre o seu histórico de saúde, suas
medicações, seus hábitos, toda informação oriunda do paciente será útil para traçar as
metas para que ele possa o quanto antes estar totalmente recuperado e com uma boa
qualidade de vida. Assim, nas consultas farmacêuticas muito pode ser extraído, como
automedicação, doses erradas e até mesmo a medicação errada de que o paciente faz
uso.
28
3.8 Interações medicamentosas e educação para saúde
Fonte:bioredbrasil.com.br
29
A comunicação em saúde é considerada uma ferramenta de promoção de saúde
e pode apresentar diversos efeitos, tais como: aumentar o conhecimento das
pessoas; apontar os benefícios da modificação de comportamento; evitar
concepções errôneas; superar barreiras e problemas, sendo muito importante
para a assistência de enfermagem. Todos os profissionais de saúde que lidam
com educação em saúde devem determinar o melhor veículo para transmitir a
mensagem, para possibilitar comunicação eficaz (MOREIRA, 2003 apud SILVA,
2016).
30
As informações trocadas nas interações de rotina costumam focar aspectos
relativos a questões mais particulares, relacionadas a um paciente ou prescrição
específica.
Na medida em que se identifiquem determinados problemas que tendem a se
tornar repetitivos, estes poderão ser mais bem abordados através de estratégias mais
sistêmicas.
Os profissionais de saúde podem ser motivados através da criação de materiais
técnico científicos, como é o caso da preparação de formulário ou guia terapêutico,
boletins, cartazes ou, simplesmente, aproveitando materiais produzidos pelo Ministério
da Saúde ou sociedades/associações científicas/profissionais nacionais e
internacionais. Também se beneficiam, através da organização de eventos científicos,
cursos de educação continuada, grupos de discussão ou através da orientação
concreta das comissões de farmácia e terapêutica, controle de infecção hospitalar
ou do conselho municipal de saúde, sem esquecer dos centros de informação sobre
medicamentos e a mídia em geral. O farmacêutico deve atentar para a existência de
momentos educacionais já implementados, como centros de estudo ou grupos de leitura
e incorporar-se a eles.
• Precisa;
• Técnica e cientificamente consistente;
• Específica para o problema da população-alvo;
• Independente da indústria farmacêutica;
• Apresentada de forma atrativa;
• Distribuída eficiente e periodicamente aos leitores.
Apesar de terem grande valor no processo de reeducação ou persuasão dos
profissionais de saúde, os boletins são de pouco impacto se não estiverem associados
com outras práticas educativas.
31
3.10 Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas
atribuições clínicas
Fonte: farmaceuticort.wordpress.com
32
Uma série de estudos têm mostrado que o farmacêutico desempenha papel vital
no manejo da terapia medicamentosa, o que de maneira global, melhora a condição de
saúde do paciente (MELO,2017).
A Farmácia Clínica, que pode ser definida como: “área da farmácia voltada à
ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam
cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar,
e prevenir doenças”, passou a traduzir a expectativa em que o valor social da profissão
fosse recuperado.
Este movimento não deve ser considerado meramente uma reação à
industrialização, mas, essencialmente, uma resposta à necessidade social no sentido de
garantir a segurança do uso de medicamentos em um novo contexto de sua existência
científica.
Diversas diretrizes sobre educação farmacêutica, publicadas na última década, no
mundo inteiro apontam que as faculdades de farmácia devem formar um farmacêutico
com competência para: Prestar atenção farmacêutica ao paciente, trabalhar em equipe
e colaboração profissional, buscar informação sobre medicamentos, se comunicar,
contribuir para a qualidade no uso de medicamentos, aplicar técnicas de gestão e
organização, entre outras.
Esforços estão sendo feitos para a mudança do modelo vigente de diretriz
curricular, como por exemplo os encontros de educadores em farmácia clínica de todo o
país, realizados nos anos de 2015 e 2016, que geraram como produto uma matriz de
competência para a atuação clínica do farmacêutico, possibilitando uma maior inserção
do eixo cuidado em saúde na nova proposta de diretriz curricular nacional do curso de
33
farmácia enviada ao Conselho Nacional de Educação e a criação da Sociedade Brasileira
de Farmácia Clínica.
Da mesma forma, é imperioso atentar que as atividades clínicas não podem ser
desenvolvidas apenas com o olhar tecnicista e científico, que foi também uma dificuldade
elencada, mas devem ser desempenhadas compreendendo o indivíduo como um todo,
através de uma visão humanizada e holística, onde o contexto em que ele vive influencia
suas decisões sobre saúde.
Fonte: segurancadopaciente.com.br
34
O custo-benefício de um farmacêutico clínico varia dependendo do tipo da
instituição, do número de intervenções, do número de leitos monitorados, e dos serviços
farmacêuticos oferecidos; entretanto, a presença do farmacêutico clínico
consistentemente tem demonstrado uma vantagem econômica significativa.
Novos tipos de intervenções foram sendo adicionados ao longo do tempo e
tornaram-se mais específicos também, como acompanhamento de pacientes utilizando
anticoagulantes, hipoglicemiantes e opioides, o que demonstra um envolvimento do
farmacêutico na atividade clínica e identificação de novas áreas de atuação.
A implantação e a expansão da farmácia clínica representaram impacto positivo
em relação ao número de intervenções pelo farmacêutico clínico durante o período
considerado, podendo promover o uso racional de medicamentos, o aumento da
segurança ao paciente e contribuir para redução de custos associados à prescrição
médica. O farmacêutico gradualmente e efetivamente foi inserido, garantindo seu espaço
junto à equipe multidisciplinar e no processo de segurança do paciente dentro da
instituição.
A anamnese farmacêutica pode ser compreendida como o procedimento de coleta
de dados sobre o paciente, realizado pelo farmacêutico, por meio de entrevista, com a
finalidade de conhecer sua história de saúde, elaborar o perfil farmacoterapêutico e
identificar suas necessidades relacionadas à saúde.
Durante a entrevista, o farmacêutico deverá abordar a experiência de medicação
do paciente e conhecer como este organiza seus medicamentos em sua rotina e qual o
grau de cumprimento do regime posológico.
Revisão da medicação consiste na avaliação sistemática da necessidade, efetivi-
dade e segurança de todos os medicamentos em uso pelo paciente e de sua adesão ao
tratamento.
36
4.1 A importância da farmacologia clínica
Fonte:www.sercapacita.com.br
38
4.2 As atribuições do farmacêutico na Política Nacional de Medicamentos
Fonte:www.crf-pr.org.br
Fonte: portal.crfsp.org.br
40
A adequação dos medicamentos genéricos é um passo fundamental na
racionalização do uso de medicamentos. Para a adoção e funcionamento efetivo de uma
política de medicamentos genéricos, é relevante a participação ativa e consciente dos
profissionais responsáveis pela sua prescrição e dispensação.
41
4.4 Aspectos conceituais relacionados ao uso racional de medicamentos:
42
• Polimedicação ou polifarmácia: OMS considera que, no nível da atenção
básica de saúde, 1 ou 2 medicamentos por receita costumam ser
suficientes;
Fonte: guiadafarmacia.com.br
43
Exemplo: abuso de certos medicamentos, tais como os
tranquilizantes;
• Risco de infecção.
Exemplo: uso inapropriado de injetáveis.
Todos os componentes do ciclo da Assistência Farmacêutica podem e devem
contribuir para a promoção do uso racional de medicamentos.
Seleção e formulário terapêutico: orienta as escolhas terapêuticas para
medicamentos eficazes, seguros e custo-efetivos, bem como orienta quanto às
abordagens terapêuticas mais adequadas, inclusive, destacando as situações onde
a abordagem não-medicamentosa pode ser mais apropriada. No Brasil, foi elaborado
o Formulário Terapêutico Nacional, baseado nos medicamentos contidos na Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename e disponível na Biblioteca Virtual em
Saúde.
Gerenciamento da assistência farmacêutica: o bom gerenciamento da assistência
farmacêutica deve ter como resultado a disponibilidade de medicamentos de qualidade,
adquiridos com agilidade satisfatória, baixo preço, armazenados e distribuídos de forma
a preservar suas características.
Dispensação e uso: garante o acesso a medicamentos adequadamente
envasados e rotulados, o bom entendimento do uso do medicamento pelo paciente, bem
como intervém junto ao prescritor ou demais membros da equipe de saúde para
assegurar a correta prescrição.
Promoção da prescrição racional. As estratégias para promover o uso racional de
medicamentos distribuem-se segundo o público-alvo que queremos sensibilizar. O
primeiro passo deve consistir em identificar as razões pelas quais as práticas
inapropriadas estão ocorrendo para melhor eleger e direcionar a intervenção.
4.7 Intervenções para a promoção do uso racional por parte dos profissionais de
saúde:
• Treinamento de prescritores.
• Educação formal (anterior à prática profissional).
• Educação continuada.
• Visitas supervisionadas.
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• Grupos de leitura, seminários, centros de estudo material impresso.
• Literatura clínica e boletins.
• Guias de tratamento e formulários de medicamentos.
• Panfletos.
• Abordagens baseadas no contato de rotina estratégias gerenciais.
• Seleção, aquisição e distribuição.
• Listas de aquisição limitadas ao elenco de medicamentos essenciais.
• Estudo de revisão de medicamentos com intervenção.
5 FARMACOVIGILÂNICA
Fonte: linkedin.com
Além das reações adversas a medicamentos, os itens a seguir também são impor-
tantes para a farmacovigilância:
• Desvios da qualidade de produtos farmacêuticos;
• Erros de administração de medicamentos;
• Notificações de perda de eficácia;
46
• Uso de fármacos para indicações não aprovadas (off label);
• Notificação de casos de intoxicação aguda ou crônica por produtos
farmacêuticos;
• Abuso e uso inadequado de produtos;
• Interações medicamentosas.
O farmacêutico clínico tem papel relevante em direcionar os problemas
relacionados à segurança no uso dos medicamentos às áreas pertinentes da assistência
farmacêutica, garantindo ações de melhoria de qualidade dos produtos e processos.
A vigilância sanitária de medicamentos é ainda um campo com escassez de
profissionais farmacêuticos. Como atividade pertinente neste contexto, aplica-se a
revisão dos procedimentos de registro de medicamentos de marca e similares. O
farmacêutico, sendo o profissional do medicamento, deve estar apto e atualizado para
realizar atribuições tais como informar sobre produtos registrados, sua composição,
indicações principais e formas de comercialização, conhecer os produtos retirados do
mercado, trabalhar no controle da venda de psicotrópicos e entorpecentes, no controle
da propaganda de medicamentos de venda livre e participar da regulamentação e
controle de propaganda realizada pelos fabricantes de medicamentos.
Medicamentos são produtos especiais elaborados com a finalidade de
diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas, sendo produzidos com
rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2010.
Os medicamentos seguem a normas rígidas para poderem ser utilizados, desde a
sua pesquisa e desenvolvimento, até a sua produção e comercialização.
A Anvisa é responsável pelo registro de medicamentos, pela autorização de
funcionamento dos laboratórios farmacêuticos e demais empresas da cadeia
farmacêutica, e pela regulação de ensaios clínicos e de preços. Divide com os estados e
municípios a responsabilidade pela inspeção de fabricantes e pelo controle de qualidade
dos medicamentos, realizando a vigilância pós-comercialização, as ações de
farmacovigilância e a regulação da promoção de medicamentos.
A Política Nacional de Medicamentos, aprovada pela Portaria do Ministério da
Saúde em 1998, estabelece oito diretrizes para garantir a necessária segurança, eficácia
47
e qualidade dos medicamentos, além da promoção do seu uso racional e o acesso da
população àqueles considerados essenciais. Entre essas diretrizes, destacamos a
regulamentação sanitária de medicamentos, que deve enfatizar os aspectos relativos ao
registro de medicamentos e autorização de funcionamento de empresas, bem como as
restrições daqueles sujeitos ao comércio e a distribuição de medicamentos no Brasil, é
um dos problemas mais sérios que afetam as farmácias e contra os quais a classe
farmacêutica vem protestando ao longo dos tempos. A propaganda de produtos é um
fator que potencializa as deficiências no setor da assistência farmacêutica em serviços
públicos e privados (MS, 2001).
O medicamento é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
a finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins diagnósticos. O registro de
medicamento é um instrumento por meio do qual o ministério da Saúde, no uso de sua
atribuição específica, determina a inscrição prévia no órgão ou na entidade competente
no caso, a ANVISA pela avaliação do cumprimento de caráter jurídico-administrativo e
técnico-científico para sua introdução no mercado, comercialização e uso. Essa inscrição
acontece com a publicação do registro no Diário Oficial da União (DOU), com a sequência
numérica de 13 dígitos, sendo o primeiro sempre um e definindo o tipo do produto (no
caso, medicamento), do segundo ao quinto relacionado com o número de autorização de
funcionamento da empresa, do sexto ao nono referindo-se ao registro do produto, do
décimo ao décimo segundo indicando o número de apresentações e o último sendo o
verificador, gerado pelo sistema.
Uma vez concedido o número de registro, a empresa detentora do produto
farmacêutico deverá renová-lo a cada cinco anos, sendo necessário protocolar o pedido
pelo menos seis meses antes do prazo de validade do registro, ou seja, após quatro anos
e meio da sua publicação no DOU.
A Política Nacional de Medicamentos é abrangente, que, se colocada em prática,
poderá trazer ao setor de saúde, no Brasil, melhorias exponenciais na qualidade de vida
da população. As prioridades estipuladas por esta política são a revisão permanente da
relação nacional de medicamentos essenciais (Rename), a assistência farmacêutica, a
promoção do uso racional de medicamentos e a organização das atividades de vigilância
sanitária de medicamentos.
48
O farmacêutico é um profissional apto com atribuições favorecedoras à
consolidação de tais prioridades. Entretanto é necessária ainda muita reflexão por esta
classe profissional sobre os seus direitos e deveres perante a sociedade na luta coletiva
pelo uso seguro e racional de medicamentos por todos.
Fonte: einstein.br
49
paciente (ALKHENIZAN, 2011, CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO, 2019).
6.1 Documentação:
Deve ser preenchida fichas de entrevista com o paciente; esses formulários são
ferramentas úteis para consultas e tomadas de decisão, são informações que auxiliam
na hora de realizar a atenção farmacêutica. É de grande valia que o farmacêutico colete,
50
obtenha todos os dados sobre o paciente, para que isso sirva para avaliação da sua
evolução clínica, visando à solução de casos relacionados a medicamentos e o
desenvolvimento do plano de assistência multidisciplinar. Para facilitar esse seguimento,
listamos alguns documentos importantes:
• histórico de informações sobre o paciente;
• percepções e conclusões do farmacêutico;
• plano de assistência a ser desenvolvido pela equipe;
• instruções para o próximo encontro com o paciente.
Nessa documentação também são anexados os exames clínicos do paciente, isso
facilita a tomada de decisão por parte do farmacêutico e da equipe médica. Esse primeiro
contato entre o farmacêutico e o paciente é fundamental, cria um vínculo, uma parceria.
O paciente precisa sentir segurança em contar sobre o seu histórico de saúde, suas
medicações, seus hábitos, toda informação oriunda do paciente será útil para traçar as
metas para que ele possa o quanto antes estar totalmente recuperado e com uma boa
qualidade de vida. Assim, nas consultas farmacêuticas muito pode ser extraído, como
automedicação, doses erradas e até mesmo a medicação errada de que o paciente faz
uso.
51
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