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Decreto-lei n.54/2018 de 6 de julho; Decreto-lei n.55/2018 de 6 de julho; Portaria 232-A/2018 de 20 de agosto; Lei 51/2012 de 5 de setembro
1. Avaliação
As normas relativas à avaliação, enquanto parte integrante do ensino e aprendizagem, são desenvolvidas e
harmonizadas nos princípios previstos no referido contexto do ordenamento jurídico aplicável, Decreto-lei n.54/2018
de 6 de julho, Decreto-lei n.55/2018 de 6 de julho e ainda Portaria 232-A/2018 de 20 de agosto.
A Avaliação constitui uma parte integrante do processo de aprendizagem de todos os alunos, devendo ser efetuada
de forma contínua e formalizada no final de cada período escolar.
Relativamente à avaliação de alunos com medidas universais, seletivas e adicionais será efetuada de acordo com a
lei em vigor.
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos
curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular de base, com
especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. A
avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece ao professor, ao aluno, ao
encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre o desenvolvimento do trabalho, a
qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua melhoria. As informações obtidas em resultado da
avaliação permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação certifica aprendizagens
realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das
áreas de competência inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Conforme explica o Decreto-Lei n.º 55/2018 de 6 de julho, no Artigo 28.º, a escala de avaliação, expressa-se de
seguinte forma para os alunos com medidas universais, seletivas e adicionais - alínea a) frequência do ano de
escolaridade por disciplinas:
● No 1.º ciclo do ensino básico, na atribuição de uma menção qualitativa (Fraco, Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito
Avaliação
Bom) acompanhada de uma apreciação descritiva em cada componente de currículo;
Medidas ● No 2.º e 3.º ciclo, numa escala numérica de 1 a 5 em cada disciplina;
universais, ● No ensino secundário, numa escala numérica de 0 a 20 valores nas disciplinas, módulos, unidades de formação de
seletivas e curta duração e formação em contexto de trabalho.
adicionais
Os alunos com medidas universais, seletivas e adicionais - alínea a) frequência do ano de escolaridade por
alínea a).
disciplinas a avaliação é realizada, na ficha de registo de avaliação, na plataforma do INOVAR, devendo no
primeiro ciclo ser de forma descritiva e qualitativa, e nos restantes ciclos de forma descritiva e quantitativa.
Os alunos com medidas adicionais, alínea b) adaptações curriculares significativas, c) plano individual de transição; d)
Avaliação
desenvolvimento de metodologias e estratégias de ensino estruturado e e) desenvolvimento de competências de
autonomia pessoal e social, a escala de avaliação é igual à dos seus pares.
Relativamente às áreas disciplinares/disciplinas que não fazem parte da matriz curricular-base, entendem-se todas
Medidas aquelas que não obedecem a um programa definido a nível nacional. Estas são áreas com conteúdos programáticos e
adicionais
objetivos desenhados especificamente para um determinado aluno, independentemente do contexto onde são
alínea b) c)
d) e) desenvolvidas (natação, yoga, jardinagem, TIC e modelagem).
Nas áreas disciplinares/disciplinas que não fazem parte da matriz curricular-base a avaliação é realizada, na ficha
de registo de avaliação, na plataforma do INOVAR, devendo no primeiro ciclo ser de forma descritiva e
qualitativa, e nos restantes ciclos de forma descritiva e quantitativa.
Nas áreas disciplinares/disciplinas com a turma e nas áreas disciplinares/disciplinas específicas (disciplinas
substitutivas) em pequeno grupo/individual, Matemática, Português, Cidadania e Desenvolvimento Pessoal, Social e
Laboral, a avaliação procede-se da mesma forma. Nas disciplinas de Português, Matemática e TIC em que os alunos
frequentem a turma, a avaliação é feita em conjunto pelo docente da disciplina e o docente de educação especial.
Nas áreas disciplinares/disciplinas com a turma e nas áreas disciplinares/disciplinas específicas (disciplinas
substitutivas) em pequeno grupo/individual a avaliação é realizada, na ficha de registo de avaliação, na plataforma
do INOVAR, devendo no primeiro ciclo ser de forma descritiva e qualitativa, e nos restantes ciclos de forma
descritiva e quantitativa.
Aos alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais alínea a) frequência do ano de
escolaridade por disciplinas, aplicadas no âmbito do regime jurídico da educação inclusiva, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem provas de aferição à frequência são garantidas, se
necessário, adaptações no processo de realização das mesmas.
Aos alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais alínea a) frequência do ano de
escolaridade por disciplinas, aplicadas no âmbito do regime jurídico da educação inclusiva, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem provas de equivalência à frequência são garantidas, se
necessário, adaptações no processo de realização das mesmas.
Aos alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais alínea a) frequência do ano de
escolaridade por disciplinas , aplicadas no âmbito do regime jurídico da educação inclusiva, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, que realizem os exames finais nacionais nos termos do número anterior
são garantidas, se necessário, adaptações no processo de realização dos mesmos.
Critérios
de 3. Critérios de avaliação
avaliação
Medidas Os alunos com medidas universais, seletivas e adicionais alínea a) frequência do ano de escolaridade por disciplinas,
universais, os critérios de avaliação obedecem aos critérios definidos no departamento tendo em conta, designadamente:
seletivas e a) o perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória;
Critérios
adicionais b) as aprendizagens essenciais, quando aplicável;
de a).
alínea c) os demais documentos curriculares, visando, quando aplicável, a consolidação, aprofundamento e enriquecimento
avaliação das aprendizagens essenciais.
Medidas
universais,
seletivas e
adicionais
alínea a).
Os alunos com medidas universais, seletivas e adicionais alínea a) frequência do ano de escolaridade por
Critérios de disciplinas, os critérios de avaliação obedecem aos critérios definidos nos departamentos curriculares.
avaliação Os alunos com medidas adicionais alínea b) adequações curriculares significativas, os critérios de avaliação são uma
Medidas
das componentes fundamentais do processo ensino /aprendizagem, a avaliação é considerada uma prática desejável
adicionais
alínea b) c) de acordo com os princípios de inclusão. Assim é imperativo encontrar formas diferenciadas de avaliação através da
d) e) utilização de várias opções das quais destacamos:
a) Adequação/Modificação de critérios de avaliação;
b) Eliminação de critérios gerais de avaliação.
Os critérios de avaliação devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas
Aprendizagens Essenciais, quando aplicável, e nos demais documentos curriculares, designadamente no que respeita à
valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e ou experimental das aprendizagens a desenvolver.
Para os alunos com medidas adicionais alínea b) adaptações curriculares significativas, d) desenvolvimento de
metodologias e estratégias de ensino estruturado e e) desenvolvimento de competências de autonomia pessoal,
áreas disciplinares/disciplinas específicas (disciplinas substitutivas) em pequeno grupo/ individual matemática,
português, cidadania e desenvolvimento pessoal, social e laboral os critérios de avaliação no domínio das atitudes e
comportamentos tem uma ponderação de 80% e no conhecimento 20%.
Nas áreas disciplinares/disciplinas com a turma os critérios de avaliação são definidos pelo(a) professor(a) da
disciplina.
Nas áreas disciplinares/disciplinas que não fazem parte da matriz curricular-base por exemplo, natação, modelagem,
TIC, yoga, jardinagem, os critérios de avaliação são definidos pelo(a) professor(a) da disciplina.
No caso dos alunos com as medidas adicionais alínea c) plano individual de transição, os critérios de avaliação são os
seguintes:
Critérios Domínios Parâmetros Indicadores
% Ponderação
de Parcial 100%
avaliação Assiduidade 10
Pontualidade 10
Medidas Responsabilidade Cumprimento das regras de higiene / 5 30
adicionais segurança
alínea c) saber ser/saber Cumprimento de instruções dadas 5
estar
Interesse e empenho na realização das tarefas 10
PIT Atitudes e
Participação propostas 20 80%
Comportamentos
Execução das tarefas 10
Adaptação à área
Cumprimento de Regras 5
de estágio
Cumprimento de instruções dadas 5
Comportamento Adaptação aos colegas 5
30
Respeito pelo outro 5
Adequação de atitudes em contexto laboral 10
saber/saber fazer Aquisição de conhecimentos das atividades
5
Conhecimentos Conhecimentos laborais 20
20%
Adaptação às laborais Reprodução dos conhecimentos 10
tarefas propostas Aplicação dos conhecimentos adquiridos 5
Para os alunos com medidas adicionais alínea c) plano individual de transição os critérios de avaliação no domínio
das atitudes e comportamentos (adaptação à área de estágio) tem uma ponderação de 80% e no conhecimento
(adaptação às tarefas propostas) 20%.
Os alunos abrangidos por medidas universais, seletivas e adicionais alínea a) realizam a progressão nos termos
definidos para os restantes alunos.
Os alunos abrangidos por medidas adicionais alínea b) adaptações curriculares significativas, não estão sujeitos ao
Certificação regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum,
ficando sujeita aos critérios específicos de avaliação definidos no respetivo Programa Educativo Individual,
Medidas Não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos
universais, previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar conforme lei 51/2012 de 5 de setembro, o professor titular/diretor
seletivas e de turma em articulação com o conselho de docentes, decida pela retenção do aluno.
adicionais
alínea a).
6 - Certificação dos alunos com medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão
Medidas
adicionais
alínea b)c).
De acordo com o Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho, conforme o ponto 1 do artigo 30.º (Certificação), no final do seu
percurso escolar, todos os alunos têm direito à emissão de certificado e diploma de conclusão da escolaridade
obrigatória e sempre que aplicável com a identificação do nível de qualificação de acordo com o Quadro Nacional de
Qualificações e do nível que lhe corresponde no Quadro Europeu de Qualificações.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 54/2018 de 6 de julho, conforme o ponto 2 do artigo 30.º (Certificação), no caso dos
alunos que seguiram o percurso escolar com adaptações curriculares significativas, do certificado deve constar o ciclo
ou nível de ensino concluído e a informação curricular relevante do programa educativo individual, bem como as áreas
e as experiências desenvolvidas ao longo da implementação do plano individual de transição.
Em ambos os casos, o modelo de certificado é regulamentado por portaria dos membros do Governo responsáveis pela
área da educação e, sempre que aplicável, pela área da formação profissional.
No final do seu percurso escolar, todos os alunos têm direito a um certificado e a um diploma de conclusão de
escolaridade obrigatória.
No caso dos alunos abrangidos por medidas adicionais, designadamente adaptações curriculares significativas, no
certificado deve constar o ciclo ou nível de ensino concluído e a informação curricular relevante do PEI, bem como
as áreas e as experiências desenvolvidas ao longo da implementação do PIT. O modelo de certificado é
regulamentado por portaria do Governo.
Nos momentos de avaliação, (avaliações intercalares e periódicas), os docentes de educação especial devem adotar os
seguintes procedimentos (conjuntamente com o professor titular/ conselho de docentes e outros intervenientes de modo
colaborativo e numa lógica de corresponsabilização):
Os professores devem realizar as adaptações curriculares não significativas para os alunos que usufruem desta
medida na planificação já existente para a respetiva disciplina, sendo essa da sua total responsabilidade não sendo
necessário a entrega da mesma. Contudo a mesma deve ser disponibilizada sempre que solicitada pela EMAEI.
Os alunos que beneficiam de adaptações curriculares significativas, nas áreas disciplinares/disciplinas com a turma,
nas áreas disciplinares/disciplinas que não fazem parte da matriz curricular-base e nas áreas disciplinares/disciplinas
específicas (disciplinas substitutivas) em pequeno grupo/ individual, os professores devem elaborar as respetivas
adaptações e estas devem constar no PEI dos alunos.
ANEXOS
Ponderação
Indicadores
Secundário e Profissionais
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
Domínios
18 a 20 14 a 17 10 a 13 5a9 0a4
2.º 3.º ciclo
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
90-100 70-89 50-69 20-49 0-19
os
5 4 3 2 1
1.º ciclo
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
90-100 70-89 50-69 20-49 0-19
Assiduidade 0 faltas 1 – 2 faltas 3 – 5 faltas 6 – 8 faltas +8 faltas
8 7- 6 5-4 3-2 1
Pontualidade 0 atrasos 1 – 2 atrasos 3 – 5 atrasos 6 – 8 atrasos + 8 atrasos
8 7-6 5-4 3-2 1
Responsabilidade
Cumprimento das Cumpre Frequentemente Por vezes cumpre Raramente cumpre Nunca cumpre as
regras de higiene / sempre as cumpre as regras as regras as regras regras
segurança regras 7-6 5-4 3-2 1
8
Material escolar 0 FM 1 – 2 FM (apresenta 3 – 5 FM 6 – 8 FM + 8 FM (nunca
Atitudes e Comportamentos saber ser/saber estar
10 8-7 4-3-2
Participação e Participa e Participa e coopera Participa Raramente participa Não participa
cooperação coopera com 7-6 5-4 3-2 1
autonomia
8
Cumprimento das Cumpre Frequentemente Por vezes cumpre Raramente cumpre Nunca cumpre as
normas estabelecidas sempre as cumpre as regras as regras as regras regras
no regulamento interno regras 7-6 5-4 3-2 1
da escola 8
Comportamento
PIT
Parâmetr
Domínio
Indicadores Ponderação
os
s
Secundário e Profissionais
Muito Bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
18 a 20 14 a 17 10 a 13 5a9 1a4
2.º 3.º ciclo
Muito bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
90-100 70-89 50-69 20-49 0-19
5 4 3 2 1
1.º ciclo
Muito bom Bom Suficiente Insuficiente Fraco
90-100 70-89 50-69 20-49 0-19
Assiduidade 0 faltas 1 – 2 faltas 3 – 5 faltas 6 – 8 faltas +8 faltas
10 8-7 6-5 4-3-2 1
Pontualidade 0 atrasos 1 – 2 atrasos 3 – 5 atrasos 6 – 8 atrasos + 8 atrasos
10 8-7 6-5 4-3-2 1
Responsabilidade
10 8-7 4-3-2
Execução das tarefas Executa muito Executa bem Por vezes Raramente Não executa
bem 8-7 executa executa 1
10 6-5 4-3-2
Cumprimento de Regras Cumpre Frequentemente Por vezes Raramente Nunca cumpre as
sempre as cumpre as regras cumpre as cumpre as regras
regras 4 regras regras 1
5 3 2
Cumprimento de Cumpre Frequentemente Por vezes Raramente Nunca cumpre
instruções dadas sempre cumpre cumpre cumpre 1
Comportamento
5 4 3 2
Adaptação aos colegas Adapta-se Adapta-se bem Por vezes Dificuldades Não consegue
muito bem 4 adapta-se em se adaptar adaptar-se
5 3 2 1
Respeito pelo outro Respeita Frequentemente Por vezes Raramente Nunca respeita
sempre respeita respeita respeita 1
5 4 3 2
Adequação de atitudes Bastante Frequentado é Por vezes é Raramente é Nunca é
em contexto laboral adequado adequado adequado adequado adequado
10 8-7 6-5 4-3-2 1
Adaptação às tarefas propostasConhecimentossaber/saber fazer
Aplicação dos Aplica sempre Frequentemente Por vezes Raramente Nunca aplica
conhecimentos 5 aplica aplica aplica 1
adquiridos 4 3 2