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É uma categoria social definida pelo nascimento e pelas funções sociais que os
indivíduos desempenham;
A cada ordem corresponde um estatuto jurídico diferente que confere aos seus
membros determinadas honras, direitos e deveres;
Existe uma distinção entre os grupos privilegiados (clero, nobreza) e o povo que
não tinham privilégios.
As ordens distinguem-se pelo traje e pela forma de tratamento.
É o estado mais digno porque é aquele que está mais próximo de Deus;
Privilégios:
Isento de impostos;
Isento de prestar serviço militar;
Lei privada, “foro eclesiástico”, os seus membros regem-se por leis inscritas no
Direito Canónico, são julgados em tribunais próprios;
Privilégio de conceder asilo aos fugitivos;
Não são obrigados a alojar os soldados do rei.
O clero é uma ordem rica:
Grandes proprietários;
Recebem um imposto a dizima (décima de Deus);
Recebem muitas outras doações, prendas e heranças.
É o único estado a que não se acede por nascimento mas sim pela tonsura;
Fazem parte do clero membros de todos os grupos sociais mas ocupam cargos
distintos;
O Alto Clero (cardeais, arcebispos, bispos e abades dos mosteiros)
A nobreza beneficiava dos cargos mais importantes quer na administração central quer
no exército;
Os seus membros ocupam os cargos mais importantes da Igreja;
Tem um regime jurídico (leis) próprio;
São grandes proprietários fundiários; Estão isentos de impostos;
Cobram rendas e direitos senhoriais como a corveia aos camponeses;
Têm direito ao porte de espada;
A nobreza também apresenta estatutos diferentes:
A nobreza de sangue ou nobreza de espada:
São as velhas famílias, constituem o topo deste grupo social (príncipes, duques,
condes, marqueses), vivem na Corte e convivem com o monarca, ocupam os
cargos principais;
Pequena nobreza rural:
Têm dificuldades para conseguir os rendimentos necessários para manter uma
vida condizente com a sua posição;
Nobreza de toga:
Uma nobreza que tinha origem na burguesia letrada que foi chamada a ocupar
cargos administrativos no governo central e foram agraciados pelo rei com um
título nobiliárquico.
A mobilidade social
O absolutismo régio
Desde a assinatura da Magna Carta (1215) o rei inglês viu os seus poderes
limitados, este documento, proibia o monarca de lançar impostos ou novas leis
sem o consentimento do Parlamento;
O que é um Parlamento?
É uma assembleia política que na maior parte dos casos tem uma função
legislativa.
O Parlamento inglês data da assinatura da Magna Carta em 1215;
Sufrágio censitário - O parlamento português é a Assembleia da República é a
concessão do direito do voto apenas àqueles cidadãos que atendem certos
critérios normalmente de ordem económica
Quando no século XVII o absolutismo se impôs na Europa, os reis ingleses,
Jaime I (1603-1625), Carlos I (1625-1649) e Jaime II (1685- 1688), tentaram
governar de forma absoluta o que desencadeou a violência na sociedade;
Às questões políticas juntam-se as de ordem religiosa, pois os ingleses estavam
divididos entre protestantes que apoiavam o Parlamento e os Católicos que
apoiavam o rei;
As diferenças entre o Rei e o Parlamento agudizaram-se no reinado de Carlos I,
face às ilegalidades cometidas pelo soberano e perante a reação do Parlamento
inglês;
Em 1628, Carlos I, é obrigado a assinar a Petição dos Direitos em que se
comprometia a respeitar as leis, e impede-o de proceder a prisões arbitrárias
bem como lançar impostos sem o consentimento do Parlamento;
Carlos I, dissolve o Parlamento e começa a governar de modo absoluto;
Em 1642 eclode uma guerra civil entre os apoiantes do parlamento e os do rei;
A guerra termina em 1649 com a execução do rei;
As lutas e divisões no Parlamento levaram Cromwell a instaurar um governo
ditatorial a partir de 1653; Encerra o Parlamento e, sob o título de Lord
Protector, organiza um governo pessoal e repressivo;
Cromwell morre em 1658 e a monarquia é restaurada, sobe ao trono Carlos II,
filho do Carlos I;
A Carlos II, sucede-lhe Jaime II, católico pretende restaurar o catolicismo e
governar de modo absoluto;
Em 1688, desembarcou em Inglaterra à frente de um exército e Jaime II, sem
apoiantes, abandonou o país;
Esta revolução, a Glorius Revolution, contribui para a consolidação do regime
parlamentar;
Guilherme de Orange, em 1689, assinou a Petição dos Direitos que confirma a
monarquia controlada pelo Parlamento, reafirma os princípios das liberdades
individuais, reconhece a liberdade de culto para os protestantes, impede o rei
de lançar impostos sem o acordo do parlamento e reconhece a independência
do poder judicial;
Em 1695 é abolida a censura e é estabelecido o direito de livre reunião;
O poder do rei era controlado pelos seus súbditos representados no
Parlamento, este passa a ter as funções legislativas do Estado, ficando o
monarca com as funções executivas.