Você está na página 1de 7

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

A função auditiva é um importante elemento de interação entre a


criança e o meio, pois desde os primeiros dias de vida o bebê já apresenta um
grande interesse pelos sons.
A partir da segunda semana de vida, já é possível observar uma parada
no choro, por alguns instantes, a fim de escutar um som emitido junto a sua
orelha.
Durante o segundo mês, já se pode falar de adaptação adquirida, pois o
som ouvido provoca uma parada, mesmo que pouco duradoura, da ação em
curso e uma busca propriamente dita.
Ao estudarmos simultaneamente a fonação e a audição, percebe-se que
o ouvido e a voz estão ligados para a criança, pois não só a criança ouvinte
regula, antes de tudo, a sua própria fonação pelos efeitos acústicos de que se
apercebe, mas também as vozes de outra pessoa agem diretamente sobre a
emissão da sua.
As crianças com deficiência auditiva podem se beneficiar do uso de
aparelhos de amplificação sonora, pois possuem um resíduo auditivo tal que
amplificado lhes dão informações auditivas bastante próximas daquelas de
pessoas ouvintes.
Dessa forma, sua escolarização deverá transcorrer naturalmente, porém
com a atenção necessária para sua especificidade.
Ao matricular um filho deficiente auditivo na escola, os pais devem
informar a mesma sobre a deficiência de seu filho, passar todas as informações
necessárias em relação ao uso de aparelho de amplificação sonora individual
(caso o aluno faça uso), em relação a terapias individuais que o aluno
frequente (por exemplo, de fonoaudiologia), além de se colocarem a disposição
para todo o acompanhamento escolar do filho.
Muitas vezes, porém, o processo pode ser inverso, sendo a deficiência
auditiva percebida somente na escola em virtude de dificuldades encontradas
pelo aluno.
Uma vez constatada a deficiência auditiva, a escola deverá organizar o
ambiente de forma que a inclusão desse aluno seja garantida.
O conceito de inclusão aqui apresentado está em consonância com a
definição apresentada nas Diretrizes Nacionais para a educação especial na
educação básica que diz; o conceito de escola inclusiva implica uma nova
postura da escola comum, que propõe no projeto pedagógico, no currículo, na
metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educadores , ações que
favoreçam a interação social e sua opção por práticas heterogêneas.
A escola capacita seus professores, prepara-se, organiza-se e adapta-
se para oferecer educação de qualidade para todos, inclusive para os
educandos que apresentem necessidades especiais.
Inclusão, portanto, não significa simplesmente matricular todos os
educandos com necessidades educacionais especiais na classe comum,
ignorando suas necessidades específicas, mas significa dar ao professor e à
escola o suporte necessário a sua ação pedagógica.
Essa escola inclusiva está em processo de formação. Historicamente,
nossa sociedade excluiu os alunos com deficiência do convívio da sala de aula
comum, entendendo que sua aprendizagem se daria de forma mais adequados
em ambientes restritos e adaptados.
Temos a comprovação também histórica, que tal prática não resultou em
modelos ideais de ensino e aprendizagem para tal clientela.
Diante dessa constatação e de uma transformação gradual, a sociedade
tem caminhado para busca de uma política de aceitação e reconhecimento das
diferenças, de forma que no âmbito educacional esta política se traduz em uma
escola de qualidade para todos.
A escola inclusiva para o aluno deficiente auditivo se faz com a formação
continuada de sua equipe escolar, da gestão aos serviços de apoio, garantindo
assim conhecimento sobre a área e as especificidades de sua clientela.
O professor tem um papel importante, como todos os outros elementos
da equipe, necessitando de um acompanhamento especializado para fazer as
adaptações necessárias em sua rotina de trabalho de forma a atender as
necessidades educacionais especiais de seus alunos deficientes auditivos,
que a priori, pouco se diferenciam das necessidades dos demais alunos.    
O aluno com deficiência auditiva usuário de aparelho de amplificação
sonora deve ter algumas necessidades especiais atendidas como: sentar-se
próximo ao professor; ter um ambiente de sala de aula silencioso; ter colegas
de classe informados sobre suas necessidades; ter abertura para expor
dúvidas (quaisquer que sejam elas); ter direitos e deveres como todos os
outros alunos; participar de todas as atividades etc.. 

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Política Nacional de Educação Especial prevê que devem ser sempre


discutidas formas de inclusão da comunidade surda.
A ideia é matricular as pessoas surdas, nos seus diferentes graus de
surdez, no ensino convencional. São feitas as adequações necessárias na
escola para receber pessoas com deficiência auditiva.
Com isso, a pessoa surda estaria em um ambiente preparado para
ouvintes, e as adaptações permitiriam que ali pudesse estudar.
Dentro desse sistema regular de ensino o aluno estaria em contato com
as demais pessoas e com a cultura ouvinte diretamente.
Ocorre que esse é o ponto que é rebatido nessa política: as pessoas
surdas têm necessidades diferentes e uma cultura própria.
É insuficiente a inclusão nas escolas preparadas para ouvintes. É
preciso que os profissionais tenham condições e estratégias de ensino
preparadas para as pessoas com limitações auditivas.

O SURDO E A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.

A Lei de Libras 10436/02 e o Decreto n.º 5.626/05 são dois documentos


fundamentais para garantir os direitos das pessoas surdas, especialmente na
área da educação.
Esses documentos proporcionaram ações da comunidade surda em todo
o país na luta pela efetivação dos dispositivos propostos e pela garantia dos
direitos que esses documentos apresentam.
Muitas ações decorreram ações que impactaram, e ainda estão
impactando, as comunidades surdas de forma geral em todo o Brasil.
Essas ações, no entanto, não podem ser compreendidas de forma
isolada: há um contexto social de forte organização da população interessada
pelas questões das comunidades surdas, bem como o avanço dos debates
relativos à singularidade linguística dessa comunidade.
A Lei 10. 436 nos leva à ideia de que o surdo precisa ser incluído na
educação.
Ela reconhece a Libras como meio oficial de comunicação em seu artigo
primeiro “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a
Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela
associados”.
E ainda define no parágrafo único: “Entende-se como Língua Brasileira
de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema
linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria,
constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de
comunidades de pessoas surdas do Brasil” (Lei nº 10.436, de 24 abril de
2002).”
A lei 10.436 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras e esse
reconhecimento traz consequência positivas para a comunidade surda, que
passam a ver seus direitos fundamentos sendo desvelados pela população em
geral, principalmente para as vivencias em locais públicos.

SEQUENCIA DIDÁTICA E PROCESSO DIDÁTICO

Didática é considerada como arte e ciência do ensino, o objetivo deste


artigo é analisar o processo didático educativo e suas contribuições positivas
para um melhor desempenho no processo de ensino-aprendizagem.
Como arte a didática não objetiva apenas o conhecimento por
conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios princípios com a finalidade
de desenvolver no individuo as habilidades cognoscitivas, tornando-os críticos
e reflexivos, desenvolvendo assim um pensamento independente.
A didática é considerada arte e ciência do ensino, ela não objetiva
apenas conhecer por conhecer, mas procura aplicar seus princípios com a
finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognitivas para torná-los
críticos e reflexivos.
Por meio da aula o docente organiza esse processo de ensino e
transmite aos alunos o conhecimento adquirido durante seu processo de
formação.
O trabalho docente é parte integral do processo educativo aos quais os
indivíduos são preparados para viver em sociedade, o educador deve formar
alunos que sejam cidadãos ativos, reflexivos, críticos e participativos na
sociedade em que vivem.
A didática tem grande relevância no processo educativo de ensino e
aprendizagem, pois ela auxilia o docente a desenvolver métodos que favoreça
o desenvolvimento de habilidades cognoscitivas tornando mais fácil o processo
de aprendizagem dos indivíduos.
A didática não objetiva apenas o conhecimento por conhecimento, mas
procura aplicar os seus próprios princípios com a finalidade de desenvolver no
individuo as habilidades cognoscitivas, tornando-os críticos e reflexivos,
desenvolvendo assim um pensamento independente.
A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia, pois ela situa-se
num conjunto de conhecimentos pedagógicos, investiga os fundamentos, as
condições e os modos de realização da instrução e do ensino, portanto é
considerada a ciência de ensinar.
Nesse contexto, o professor tem como papel principal garantir uma
relação didática entre ensino e aprendizagem através da arte de ensinar, pois
ambos fazem parte de um mesmo processo.
O professor tem o dever de planejar, dirigir e controlar esse processo de
ensino, bem como estimular as atividades e competências próprias do aluno
para a sua aprendizagem.
Sequência didática é um termo usado na Educação Infantil para definir
um conjunto de atividades encadeado de passos e etapas ligadas entre si para
tornar mais eficiente o processo de aprendizado.
Toda e qualquer sequência didática planejada deve ser desenvolvida
para atingir um objetivo, mas não é qualquer objetivo.
Esse objetivo deve atender as necessidades do aluno, ora se preciso
ensinar algo para meu aluno preciso criar uma estratégia de passo a passo
para que ele seja capaz de entender o conteúdo que eu, professora, estou
oferecendo e por isso é bastante importe selecionar e criar as sequências e ter
uma didática adequada para usar em sala.
As sequências didáticas são muitos utilizados na Educação Infantil
porque auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma
gradual.
Antes preciso saber qual etapa meus alunos estão para então partir
desses níveis de conhecimento visando chegar aos níveis que eles precisam
dominar.
Ao organizar uma sequência didática, o professor pode planejar etapas
do trabalho de acordo com seus alunos e nós indicamos que essas sequências
sejam produzidas com os seus alunos, de modo a explorar diversos gêneros
textuais.

ORIENTAÇÕES NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SEU PLANEJAMENTO

Planejar é uma ação que faz parte da vida de todos., pois sem
planejamento é, praticamente, impossível alcançarmos os objetivos, sejam eles
a curto, médio ou longo prazo.
Na Educação Infantil, a organização do trabalho pedagógico requer
objetivos bem definidos que direcionam ações e escolhas.
É imprescindível pensar a respeito do quê, para quê e como fazer, que
neste caso se referem aos conteúdos, objetivos e metodologia, para que ocorra
o ensino e a aprendizagem de modo a promover o desenvolvimento da criança,
uma vez que a aprendizagem precede o desenvolvimento, o planejamento de
ensino deve, então, ser elaborado de maneira a fazer progredir o individuo.
O planejamento deve conter elementos primários fundamentais e esses
devem ser os norteadores do trabalho, que são; objetivos de aprendizagem,
Saberes e conhecimentos fundamentais, experiência, sequência metodológica
e avaliação.
Entendemos que nenhum elemento deve sobrepor-se ao outro em certo
grau de relevância, mas devem estar interelacionados e coerentes.
Em continuidade, segue os elementos permanentes que precisam
também ser planejados e intencionalizados: elementos da rotina, tempo de
transição, materiais e tempo das experiências.
Ao descrever os elementos que estruturam o planejamento é válido o
professor perceber que suas intenções de ensino precisam estar planejadas e
descritas, embora se saiba que esse não é um exercício simples, o que exige
prática, leitura e reflexão.
Ao ter compreendido a necessidade da criança, ou seja, aquilo que ela
precisa aprender para avançar no desenvolvimento o professor inicia a
descrição do planejamento refletindo.
O que a criança precisa aprender?
A resposta a essa pergunta é a ação que a criança precisa realizar para
aprender determinado saber e conhecimento que promoverá seu
desenvolvimento.
Assim, o professor precisará retomar o mesmo objetivo utilizando-se de
diferentes estratégias para que ocorra a aprendizagem e consequente
desenvolvimento.

ALUNA : ANA PAULA SOUZA SILVA DE MEDEIROS

Você também pode gostar