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Essas teses não são sempre mutuamente compatíveis. Nem todas elas têm o mesmo caráter
lógico. Algumas são de natureza fática e pretendem descrever o que ocorre na realidade
outras são de tipo valorativo ou normativo e destinam-se a estabelecer o que deve ou não ser
feito; outras dessas teses são de índole conceitual e versam sobre a caracterização ou
definição de certas noções, como a de sistema jurídico ou norma jurídica.
-A moral é objetiva
O jusnaturalismo teológico (São Tomás de Aquino) afirma que o direito natural é a parte da
ordem eterna do universo originado em Deus e acessível à razão humana. Nenhuma ordem
positiva tem força obrigatória se não concordar com os princípios do direito natural. Esse
direito natural não é somente um direito que deve ser, mas um direito verdadeiro, válido e
existente. Além disso, o direito natural é universal, aplicável a todos os homens e em todas as
épocas, e necessário, visto que é imutável. A ordem positiva que não se adequar ao direito
natural não terá força obrigatória de direito.
-Lex iniusta non est lex (uma lei injusta não é lei)
Quais as vantagens?
Lei de Hume: o modo como o mundo é não determina o modo como ele deve ser.
Princípios morais são intrinsecamente normativos. Não violam padrões EDSON (que
porra é essa?!)
Desobediência civil: Se leis imorais não são leis, há razões para desobedecê-las.
Argumento intuitivo:
Mark Murphy – Direito natural fraco As leis injustas são leis defeituosas, mas podem existir
enquanto leis.
1) Direito natural forte – Qualquer direito não suportado por uma razão decisiva para a
ação não é direito.
2) Direito natural fraco – Qualquer direito não suportado por uma razão decisiva para a
ação é um direito defeituoso.
- Para que haja uma razão decisiva para fazer X, o ato de fazer X deve ser um ato razoável para
alguém desempenhar e a negação de X deve ser um ato irrazoável para alguém desempenhar.
- Para uma lei ser suportada por uma razão decisiva para a ação deve haver razões decisivas
para cumprir aquilo que é exigido pelo direito.
- A tese central do direito natural, portanto, é que o direito retira algumas das razões decisivas
para a ação do bem comum da comunidade política.
- O defensor da tese fraca do direito natural afirma que “há algum padrão interno à legalidade
(...) tal que uma lei que não for amparada por razões decisivas para a sua obediência falha em
estar à altura e, portanto, é defeituosa em lei”.
Objeto da prova – saber o que é o direito natural forte. Capítulo 1 do livro do Nino.