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Trabalho de Geografia
Guimarães
Maio, 2020
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................... 3
1. LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................................... 4
1.1) IDEOLOGIA POLITICA ........................................................................................................................... 4
1.2) CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS, SOCIAIS E ECONÓMICAS .......................................... 5
1.3) TERRITÓRIO ATUAL .............................................................................................................................. 6
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................. 7
2.1 HISTÓRIA DO CONFLITO ....................................................................................................................... 7
2.2 MOTIVAÇÃO .............................................................................................................................................. 8
2.3 PAÍSES ENVOLVIDOS ............................................................................................................................. 8
2.4 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS ......................................................................................................... 9
3. APOIO ......................................................................................................................................................... 10
3.1 ONG: CRUZ VERMELHA .......................................................................................................................11
3.2 ONU ............................................................................................................................................................11
4. FIM DO CONFLITO................................................................................................................................... 12
4.1 DESFECHO DO CONFLITO ................................................................................................................. 12
4.2 ATUALIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE ARMÉNIOS PELO MUNDO ................................................. 14
4.3 TURQUIA .................................................................................................................................................. 14
4.4 RELAÇÃO ARMÉNIA - TURQUIA ....................................................................................................... 15
4.5 ENVOLVIMENTO DA UNIÃO EUROPEIA .......................................................................................... 15
5. OPINIÕES ATUAIS ................................................................................................................................... 15
5.1 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS ................................................................................................ 15
5.2 PAÍSES QUE RECONHECEM O GENOCÍDIO ARMÉNIO .............................................................. 16
CONCLUSÃO ..................................................................................................................................................... 18
WEBGRAFIA ...................................................................................................................................................... 19
2
INTRODUÇÃO
3
1. LOCALIZAÇÃO
https://historiandonanet07.wordpress.com/2017/02/07/o-imperio-otomano/
O Império Otomano durou longos seis séculos, tendo como fator condicionante a excelen-
te organização do seu governo. O poder era dividido de uma forma equilibrada entre o
governo central e as suas províncias. No império havia quatro grupos que compartilhavam o
poder.
4
O topo do governo era destinado ao sultão. Ele e o seu Conselho tomavam as decisões
mais importantes do império. A burocracia tributava e apropriava-se do dinheiro dos impos-
tos e administrava os assuntos quotidianos do governo. Os líderes religiosos convertiam pes-
soas ao islamismo e interpretavam e aplicavam as leis do Islão. Eles também controlavam
grande parte do sistema educativo do império. O exército lutava para expandir o império,
defendia os territórios otomanos de inimigos externos e mantinha a paz interna.
Um elemento importante do exército otomano era a Casa Janissary - uma unidade de
combate de elite. Muitos dos seus soldados não eram originalmente muçulmanos, mas
haviam sido capturados quando jovens e forçados a converterem-se ao islamismo. A Casa
Janissary era uma das melhores e mais leais forças do exército otomano. Outro aspeto notá-
vel do governo é que os sultões recrutavam, frequentemente, não muçulmanos para assumi-
rem cargos na burocracia do império.
Os sultões não interferiam na vida diária do seu povo e problemas locais eram resolvidos
por líderes religiosos. Judeus e cristãos viviam em comunidades separadas, conhecidas como
millets. Em cada millet, um líder religioso, escolhido pelo sultão, agia como representante da
sua comunidade. Ele tinha a responsabilidade de averiguar que todos os impostos do millet
eram devidamente pagos ao sultão.
A Arménia, que havia sido conquistada pelos turcos, tornou-se súbdita dos sultões, tendo
que seguir com as regras do Império. Durante a Primeira Guerra Mundial, que teve início em
1914, os interesses do Império Turco-Otomano iam contra os de vários povos e nações
envolvidos na guerra, inclusive contra tribos árabes muçulmanas.
Uma estimativa da população para o império foi de 11.692.480 habitantes para o período
entre 1520 e 1535, mas com o passar do tempo e conforme o Império ia conquistando mais
territórios essa estimativa teve um crescimento exponencial.
Os otomanos eram um povo consideravelmente tolerante do ponto de vista religioso, o
seu sistema de millet permitia que as comunidades religiosas não-muçulmanas, vivendo sob
domínio islâmico, fossem autorizadas não só a praticar a sua fé como também a reger-se
pelas suas leis, desde que pagassem os seus impostos. Tanto que, em 1492, quando os
5
judeus foram expulsos de Espanha a maioria encontrou acolhimento nos domínios otomanos
do Mediterrâneo Oriental.
O domínio do comércio e das atividades financeiras por minorias cristãs e judaicas era um
traço importante da sociedade otomana, pois permitiu a esses grupos manterem um contac-
to mais estreito com as economias europeias, além de ser uma alternativa à restrição a não-
muçulmanos de ocuparem os cargos mais altos da administração do império. Por outro lado,
a conversão ao Islão garantiu a muitos indivíduos posições de prestígio na hierarquia admi-
nistrativa.
Várias tradições e traços culturais de impérios anteriores (em campos como arquitetura,
gastronomia, música, lazer e governo) foram adotados pelos turcos otomanos, que os
elaboraram em novas formas, o que resultou numa nova e distinta identidade cultural
otomana. Os casamentos interculturais também desempenhavam o seu papel na criação da
cultura elitista otomana.
Além de um poderoso exército, formado por centenas de artilharias, o poderio do Império
Otomano era garantido pela prosperidade económica. Todos os anos, os turcos organizavam
caravanas a Meca, de onde transportavam especiarias indianas, seda, pedras preciosas e
pérolas da Pérsia. Até 1453, o império foi o principal fornecedor do Ocidente de produtos
processados e matérias-primas, como madeiras, especiarias, alcatrão, frutas, seda, tapetes,
louças de cobre e algodão. Junto com o comércio, a agricultura e pesca foram muito impor-
tantes.
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https://suburbanodigital.blogspot.com/2015/04/mapa-
da-armenia.html
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
2.1 HISTÓRIA DO CONFLITO
O processo de deportação maciça e de extermínio sistemático da população arménia
decorreu entre 1915 e 1923. As motivações para a hostilidade das autoridades otomanas em
relação aos arménios tinham raízes profundas.
Os arménios eram uma das várias minorias religiosas que tinham sido integradas no Impé-
rio Otomano ao longo de vários séculos, mas o seu forte sentimento nacional foi motivo de
revoltas e de repressão recorrentes.
As causas próximas do genocídio prendem-se com a desagregação e declínio do Império
Otomano na viragem do século XX e o ressurgimento do nacionalismo turco, no âmbito do
qual os arménios passaram a ser considerados inimigos do Estado e uma ameaça nacional.
Com o ressurgimento do nacionalismo turco somada a uma sonora derrota contra os rus-
sos no Cáucaso levantaram suspeita dos turcos para uma possível traição, apesar de a razão
principal da derrota ter sido a desastrosa estratégia dos líderes otomanos, o Governo, lidera-
do por um triunvirato de nacionalistas turcos —Enver, Talat e Cemal—, atribuiu o fracasso ao
suposto apoio da população local arménia às tropas do Czar. Lembrando que a Rússia era o
maior inimigo histórico do Império Otomano, as autoridades turcas alegaram tal fator como
alta traição e usaram esse subterfúgio para instituir uma política sistemática de morte contra
a população da Arménia.
O programa genocida foi autorizado pelo sultão Abdul-Hamid II e organizado pelo primei-
ro-ministro turco, Mehmet Talaat, o ministro da guerra, Ismail Enver, e o ministro da Mari-
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nha, Ahmed Jemal.
Em 26 de maio de 1915, uma lei especial autorizou a deportação dos arménios por razões
de segurança interna, seguida no dia 13 de setembro de uma lei que ordenou o confisco dos
seus bens. A população arménia de Anatólia e Cilicia foi condenada ao exílio nos desertos da
Mesopotâmia. Muitos arménios morreram no caminho ou em campos. Inúmeros arménios
foram queimados vivos, afogados, envenenados ou vítimas do tifo, segundo informações de
diplomatas estrangeiros e agentes secretos da época. As mulheres sofriam abusos sexuais e
eram vendidas como escravas e as crianças eram encaixotadas vivas e atiradas no Mar Negro,
relata Nubar Kerimian, no livro Massacres de Arménios.
Esse tipo de atrocidade tornou-se intenso entre os anos de 1915 e 1918. Com o fim da
guerra, a Arménia foi anexada à URSS. Entretanto, a população de arménios que conseguiu
voltar para regiões centrais da Turquia passou a ser novamente alvo de ataques dos turcos.
O assunto segue indefinido e gerando, de tempos em tempos, desconforto diplomático
entre a Turquia, a Arménia e o resto do mundo, que tanto condena os turcos e tanto os legi-
tima.
2.2 MOTIVAÇÃO
A principal motivação teria sido a deslealdade dos arménios para com os turcos. O
Império Otomano acusou-os de traição após desconfiar de que os arménios colaboravam
com o outro lado do conflito, a Tríplice Entente. Mas detalhe: esta acusação nunca foi com-
provada e serviu apenas como justificativa para um genocídio que vitimou 2 entre cada
3 arménios.
8
pelas suas religiões serem próximas.
Bandeira Império Otomano Bandeira Arménia 1845 Bandeira Império Russo 1914
9
Acredita-se que tenham sido 25 campos de extermínio administrados pelo funcionário
público Şükrü Kaya, um dos principais aliados de Mehmed Talaat. Alguns desses eram
utilizados apenas como local de passagem, mas outros funcionaram como instalações
para o encarceramento do povo, que morria por doenças, fome e execução.
Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, os turcos, derrotados, foram forçados
a assinar o Tratado de Sèvres, que tornou independente a Síria, o Egito, o Líbano, a
Palestina e, também, a Arménia.
De acordo com as autoridades da Arménia, 1,5 milhão de arménios morreram no geno-
cídio, enquanto os nacionalistas turcos mais radicais reduzem esse número para menos
de 300.000.
Com o fim da Primeira Guerra a Arménia foi anexada à URSS (1920).
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-o-genocidio-armenio-holocausto-
turco.phtml
3. APOIO
A Cruz Vermelha e o American Committee for Armenian and Syrian Relief ajudaram alguns
testemunhos do genocídio a mobilizar a opinião pública internacional relativamente às atro-
cidades cometidas contra os arménios através de campanhas de ajuda humanitária.
Diferente da Cruz Vermelha que é uma ONG, a American Committee for Armenian and
Syrian Relief é uma fundação americana internacional de desenvolvimento económico e
social que teve um papel importante no resgate aos arménios, que foi possível graças ao fac-
to dos EUA possuirem testemunhos (como os do embaixador estadunidense em
Constantinopla Henry Morgenthau, dos historiadores britânicos Arnold J. Toynbee e James
Bryce, da missionária dinamarquesa Maria Jacobsen, do médico e soldado alemão Armin T.
Wegner e do casal de missionária e físico estadunidenses Elizabeth e Clarence Ussher) que
denunciaram e repercutiram as atrocidades cometidas contra os arménios, mobilizando a
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opinião pública internacional em campanhas de ajuda humanitária.
Os EUA foi um dos países que mais ajudou a salvar os arménios das tropas turcas
otomanas. Navios de guerra transportaram arménios para a América e prestaram apoio aos
sobreviventes, financiaram a construção de escolas, orfanatos e igrejas, ajudaram
economicamente as diversas organizações arménias criadas na altura.
http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/08/red-cross-cruz-vermelha-good-neighbor.html
https
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cawr.
org/a
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pters
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A Cruz Vermelha é uma organização internacional, sem fins lucrativos, cujo objetivo prin-
cipal é prestar socorro e assistência às pessoas vítimas de guerras e catástrofes naturais (ter-
ramotos, tornados, enchentes, etc).
Foi responsável por estipular um padrão de resgate de crianças entre 3 e 7 anos:
encaminhava as crianças da Arménia para um orfanato na ilha grega de Corfu. Lá, elas
aprendiam as disciplinas da escola em francês, mas assistiam a aulas diárias de língua armé-
nia para não perderem a ligação com as suas raízes culturais.
3.2 ONU
11
ção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais
como:
a) Matar membros do grupo;
b) Causar graves danos físicos ou mentais a membros do grupo;
c) Impor ao grupo condições de vida destinadas à eliminação física, no todo ou em parte;
d) Impor medidas destinadas a evitar nascimentos dentro do grupo;
e) Transferir crianças para outro grupo, à força.”
https://www.gettyimages.pt/fotos/genocidio-armenio?mediatype=photography&phrase=genocidio%20armenio&sort=mostpopular#
Em 24 de abril, arménios lembraram os 104 anos do genocídio arménio: entre 1,2 milhão e 1,5 milhão
de arménios morreram na Primeira Guerra Mundial nas mãos de tropas do Império Otomano.
4. FIM DO CONFLITO
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Natalie, cuja família tinha sido assassinada nos massacres otomanos no fim do século XIX,
ficou encarregado de planear a operação de vingança, batizada de Nemésis, em homenagem
à deusa grega da justiça e da vingança. Num intervalo de três anos, os principais
responsáveis políticos pela penúria dos arménios foram sendo mortos por assassinos
arménios, como o ministro do Interior Talat Pacha, em Berlim; o Grão-Vizir Said Halim, em
Roma; e o governador da Síria, Cemal Pacha, em Tbilisi. Enver Pacha, outro responsável,
morreu a lutar contra os soviéticos na Ásia Central.
Décadas mais tarde, um grupo de descendentes de sobreviventes arménios fundou o
Exército Secreto para a Libertação da Arménia (ASALA), organização armada cujo objetivo era
forçar o Governo turco a reconhecer o genocídio Arménio, pagar indemnizações às suas
vítimas e ceder parte de seu território a uma Grande Arménia. O ASALA atuou entre 1975 e
1991, assassinando 46 pessoas —na sua maioria diplomatas turcos— e cometendo
atentados contra civis nos aeroportos de Ancara e Paris-Orly.
Além disso, no fim da Primeira Guerra Mundial, foi lançada uma campanha de ajuda
internacional aos sobreviventes das deportações, e nos anos seguintes muitos foram envia-
dos à Europa e à América. Alguns permaneceram nos territórios que hoje formam a Síria e o
Líbano, e aqueles que viviam no leste da Anatólia escaparam da recém-criada Arménia sovié-
tica. Atualmente, cerca de cinco milhões de arménios vivem espalhados pelo mundo, fora
das fronteiras da República da Arménia, principalmente na Rússia, Estados Unidos e França.
Entre os representantes mais famosos da diáspora estão o músico francês Charles Aznavour,
a cantora norte-americana Cher, os integrantes da banda System of a Down, a modelo Kim
Kardashian e o empresário Kirk Kerkorian, um dos pais de Las Vegas.
Kerkorian e outros integrantes ricos da diáspora têm sido um dos pilares económico da
paupérrima República da Arménia (três milhões de habitantes), através das suas doações e
projetos de cooperação. Em geral, mantêm uma postura de forte confronto com a Turquia.
Por fim, a decisão turca de não reconhecer o genocídio arménio fez com que os turcos
perdessem privilégios e se privassem de entrar na União Europeia, pois foi-lhes imposto esse
reconhecimento se quisessem fazer parte da U.E.
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4.2 ATUALIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE ARMÉNIOS PELO MUNDO
http://2.bp.blogspot.com/_eVpt-VOhMGg/SpW5Kj0oxaI/AAAAAAAAAKI/9wEY18SUXPg/s1600-h/800px-ArmenianDiaspora.png
4.3 TURQUIA
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época, num contexto de guerra civil e fome, que deixou centenas de milhares de mortos nos
dois lados. Ou seja, a Turquia reconhece os crimes, mas atribui a responsabilidade às
autoridades da época, mas não aceita que se tratou de uma política intencional de
eliminação física de todo um povo.
Embora este episódio histórico tenha merecido a indignação mundial, nomeadamente nos
EUA, a sua aceitação é ainda motivo de muitos dos recentes conflitos diplomáticos da
Turquia. Tanto que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que o
reconhecimento do "genocídio arménio" pela Câmara de Representantes dos Estados Unidos
"não tem nenhum valor" e insatisfeita com a decisão, a Turquia convocou o embaixador
americano na capital Ancara, em sinal de protesto.
As relações entre a Arménia e a Turquia têm sido tensas por uma série de questões
históricas e políticas. Embora atualmente não haja relações diplomáticas formais entre os
dois Estados modernos, foi anunciado em 2009 que os dois países concordaram em
estabelecer o reconhecimento diplomático mútuo. No entanto, este acordo fracassou por
causa de um conflito entre a Arménia e o Azerbaijão.
5. OPINIÕES ATUAIS
5.1 ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
A lista que se segue diz respeito a todas as organizações que reconhecem o genocídio
arménio.
Associação Cristã de Moços (YMCA);
Associação dos Académicos em Genocídio;
Centro Internacional para Justiça Transicional;
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Congregação para Reforma do Judaísmo;
Conselho Mundial das Igrejas;
Corte Internacional de Justiça;
Liga Anti-difamação;
Liga dos Direitos Humanos;
Mercosul;
Parlamento Europeu;
Subcomissão de Proteção e Promoção dos Direitos Humanos da ONU;
Tribunal Permanente dos Povos.
Alemanha (2015)
Argentina (2004) – Parcialmente
Arménia (1995)
Brasil - Parcialmente
Bélgica (1998)
Canadá (1996)
Chile (2007) – Parcialmente
Chipre (1982)
Curdistão (1997)
Eslováquia (2004)
França (1998)
Grécia (1996)
Itália (2000)
Líbano (1997)
Lituânia (2005)
Países Baixos (2004)
País Basco (2007)
Polónia (2004)
Rússia (1995)
16
Suécia (2000)
Suíça (2003)
Uruguai (1965) – Parcialmente
Vaticano (2000)
Venezuela (2005)
EUA: 42 dos 50 Estados
https://webjornalunesp.files.wordpress.com/2014/05/nations_recognising_the_armenian_genocide-svg.png
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CONCLUSÃO
O genocídio arménio é um dos eventos mais trágicos da Primeira Guerra Mundial, onde
muitas vidas civis morreram injustamente e a controvérsia e as consequências são discutidas
até hoje.
Podemos até dizer que a impunidade e a indiferença sobre esse genocídio estabeleceram
um precedente que encorajou Hitler a fazer o mesmo com os judeus no contexto da Segunda
Guerra Mundial. Felizmente, hoje o Parlamento Alemão reconhece o genocídio, diferente da
Turquia, e em 2015 condenou as ações do Estado Turco contra os arménios, mas isso só
depois de muito tempo e por pressão internacional, já que ela foi aliada do Império Otoma-
no no passado, fornecendo armas e consultoria militar para ajudar na perseguição ao povo
arménio. Claro que os Turcos não aceitaram essa decisão, o que deixou as relações entre
Alemanha - Turquia um pouco abaladas, mas é importante esse posicionamento sobre o
assunto já que o país também está em constante dívida com o passado.
Por isso é importante que a comunidade internacional demonstre solidariedade com o
sofrimento dos arménios, pois eles não receberam o lugar ou a atenção que os judeus rece-
beram. Se os turcos se recusam a aceitar a existência de genocídio, em nome da história, da
política e das relações internacionais, devem pagar essa dívida reconhecendo formalmente o
crime e compensando suas vítimas.
Esse genocídio não foi apenas um conflito em contexto de guerra como afirma a Turquia
até aos dias de hoje, mas sim um massacre e a aniquilação de um povo.
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WEBGRAFIA
https://www.google.com.br/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/historia/imperio-turco-
otomano.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/genocidio-armenio.htm
https://www.educabras.com/artigos/pormenor/historia/imperio_otomano
https://www.todamateria.com.br/imperio-otomano/
https://www.google.com.br/amp/s/guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-
vestibular/entenda-a-historia-da-ocupacao-da-armenia-pela-turquia/amp/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/turquia.htm
https://www.infoescola.com/historia/genocidio-armenio/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/genocidio-armenio.htm
https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/70021-genocidio-armenio-massacre-
cometido-pelo-imperio-otomano-completa-100-anos.htm
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/22/internacional/1429718492_977293.html
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/historia-geral/genocidio-armenio.htm
https://ensina.rtp.pt/artigo/o-genocidio-armenio/
http://genocidioarmenio.com.br/o-que-e/
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https://web.archive.org/web/20090903154857/http://historia.abril.com.br/guerra/genocidio-
armenio-434250.shtml
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/5-fatos-crueis-sobre-o-genocidio-
armenio-o-holocausto-esquecido.phtml
https://www.suapesquisa.com/o_que_e/cruz_vermelha.htm
https://operamundi.uol.com.br/opiniao/40215/cem-anos-de-genocidio-armenio-a-memoria-da-
diaspora-e-a-resistencia-da-infancia
https://www.publico.pt/2019/11/13/mundo/opiniao/genocidio-armenio-memoria-reconhecimento-
1892448
https://www.fflch.usp.br/1329
https://pt.euronews.com/2016/06/02/como-o-mundo-ve-o-genocidio-armenio
http://genocidioarmenio.com.br/historia/quem-reconhece/
https://pt.euronews.com/2016/06/02/como-o-mundo-ve-o-genocidio-armenio
https://www.google.com.br/amp/s/amp.rfi.fr/br/mundo/20191030-reconhecimento-de-genocidio-
19
armenio-aprofunda-crise-diplomatica-entre-eua-e-turquia
http://genocidioarmenio.com.br/historia/quem-reconhece/
http://genocidioemjogo.blogspot.com/2009/08/as-consequencias-do-genocidio-armenio.html?m=1
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/04/22/internacional/1429718492_977293.html
http://genocidioemjogo.blogspot.com/2009/08/as-consequencias-do-genocidio-armenio.html?m=1
https://jornaldebrasilia.com.br/mundo/ue-pede-a-turquia-e-armenia-que-normalizem-suas-relacoes/
https://www.europarl.europa.eu/news/pt/press-room/20150413IPR41671/genocidio-armenio-pe-
apela-a-turquia-que-se-reconcilie-com-o-seu-passado
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