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DM880 e DM881

DM880
MANUAL DE OPERAÇÃO
204.0104.11 Rev. 11 Data: 11/12/2013
GARANTIA
Este produto é garantido contra defeitos de material e fabricação pelo período especificado na nota fiscal
de venda.

A garantia inclui somente o conserto e substituição de componentes ou partes defeituosas sem ônus para
o cliente. Não estão cobertos defeitos resultantes de: utilização do equipamento em condições
inadequadas, falhas na rede elétrica, fenômenos da natureza (descargas induzidas por raios, por
exemplo), falha em equipamentos conectados a este produto, instalações com aterramento inadequado
ou consertos efetuados por pessoal não autorizado pela DATACOM.

Esta garantia não cobre reparo nas instalações do cliente. Os equipamentos devem ser enviados para
conserto na DATACOM.

Sistema de Gestão da Qualidade

certificado pela DQS de acordo

com ISO9001 Nº de registro (287097 QM)

Este produto está homologado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regulamentados pela
Resolução nº 242/2000 e atende aos requisitos técnicos aplicados, incluindo os limites de exposição da
Taxa de Absorção Específica referente a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos de
radiofrequência, de acordo com a Resolução nº 303/2002.

Maiores informações no site www.anatel.gov.br.

Apesar de terem sido tomadas todas as precauções na elaboração deste documento, a empresa não
assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões, bem como nenhuma obrigação é
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Endereço

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o CEP: 92990-000
CONVENÇÕES
Para facilitar o entendimento, foram adotadas, ao longo deste manual, as seguintes convenções:

hyperlink - Indica um endereço na internet ou um endereço de e-mail.

Comando ou Botão - Sempre que for referido algum comando, botão ou menu de algum software,
esta indicação estará em itálico.
# Comandos e mensagens de telas de terminal são apresentados como texto
sem formatação, precedidos de # (sustenido).
As notas explicam melhor algum detalhe apresentado no texto.

Esta formatação indica que o texto aqui contido tem grande importância e há risco de danos. Deve ser lido
com cuidado e pode evitar grandes dificuldades.

Indica que, caso os procedimentos não sejam corretamente seguidos, existe risco de choque elétrico.

Indica presença de radiação laser. Se as instruções não forem seguidas e se não for evitada a exposição
direta à pele e olhos, pode causar danos à pele ou danificar a visão.

Indica equipamento ou parte sensível à eletricidade estática. Não deve ser manuseado sem cuidados
como pulseira de aterramento ou equivalente.

Indica emissão de radiação não-ionizante.


DOCUMENTOS RELACIONADOS
Os seguintes documentos complementam a informação deste manual.

204-4125-XX - DM880 - DmView Operation Manual

204-0101-XX - DM800 - Manual de Alarmes

184-0005-XX - Guia de Configuração DM800

204-0103-XX - DM880 e DM881 - Manual de Instalação

204-0108-XX – DM880 – Manual do Produto


VERSÕES DE FIRMWARE RELACIONADAS
Este documento está relacionado às seguintes versões de firmware:

Produto Versão
MPU622 FW17
MPU2500 FW14
MPU10G FW11
MX70 FW3
ÍNDICE
1. Recomendações Gerais ...............................................................19
2. Configuração Inicial ......................................................................20
2.1. Acesso via Porta Serial ........................................................................................ 20
2.2. Acesso via Telnet ................................................................................................. 22
2.3. Network Parameters: Zebra.................................................................................. 22
2.3.1. Comandos no Zebra .................................................................................................................... 23
2.4. Administration....................................................................................................... 25
2.4.1. Logs ............................................................................................................................................. 25
2.4.2. System_config – Set_boot_parameters ....................................................................................... 25
2.4.3. System_config – Set_snmp_parameters ..................................................................................... 26
2.4.4. System_config – Set_ntp_parameters ......................................................................................... 26
2.4.5. Users ........................................................................................................................................... 26
2.4.6. Recovery...................................................................................................................................... 26
2.4.7. System_parameters ..................................................................................................................... 26
2.4.8. Date ............................................................................................................................................. 26
3. Interface Web ...............................................................................27
3.1. Shelf View ............................................................................................................ 27
3.1.1. DM880 e DM881 .......................................................................................................................... 27
3.1.2. DM830 ......................................................................................................................................... 29
3.1.3. DM820 ......................................................................................................................................... 29
3.1.4. Configuração da Placa de Interface............................................................................................. 30
3.1.5. Slots GPCHK e ICRHK ................................................................................................................ 33
3.1.6. Disponibilidade de Placas da MPU622 ........................................................................................ 34
3.1.7. Disponibilidade de Placas da MPU2500 ...................................................................................... 36
3.1.8. Disponibilidade de Placas da MPU10G ....................................................................................... 37
3.1.9. Disponibilidade de Placas da MX70 ............................................................................................ 37
3.1.10. Atalhos ....................................................................................................................................... 37
3.1.11. Mini-Bayface .............................................................................................................................. 38
3.2. Current Alarms ..................................................................................................... 38
3.3. Config Update ...................................................................................................... 39
3.3.1. Active e Inactive Config ............................................................................................................... 39
3.3.2. Action ........................................................................................................................................... 40
3.3.3. Activation Log .............................................................................................................................. 41
3.4. Firmware Update .................................................................................................. 41
3.4.1. Firmware Upload ......................................................................................................................... 42
3.4.2. Firmware Update ......................................................................................................................... 42
3.4.3. Firmware Information ................................................................................................................... 42
3.4.4. Firmware Mismatch ..................................................................................................................... 43
3.4.5. Firmware Downgrade .................................................................................................................. 44
3.4.6. Limpando a Memória Cache – Windows Internet Explorer 8.0 .................................................... 44
3.4.7. Limpando a Memória Cache – Mozilla Firefox 3.5 ....................................................................... 45
3.5. Logout .................................................................................................................. 46
3.6. Ports Configuration ............................................................................................... 46
3.7. SDH Mapping ....................................................................................................... 49
3.7.1. A (ou Z)-End Work (ou Protection) .............................................................................................. 49
3.8. SNC Protection..................................................................................................... 50
3.8.1. A-End (ou Z-End) Path Protection ............................................................................................... 50
3.9. Configuração do Sincronismo............................................................................... 51
3.9.1. System Clock Hierarchies ............................................................................................................ 51
3.9.2. Global Parameters ....................................................................................................................... 51
3.9.3. Hierarchy Config .......................................................................................................................... 51
3.9.4. Quality Level ................................................................................................................................ 52
3.9.5. Switch Criteria.............................................................................................................................. 52
3.10. DS0 Cross-Connect............................................................................................ 53
3.10.1. Mapping ..................................................................................................................................... 53
3.10.2. Source/Destination Interface...................................................................................................... 53
3.10.3. Map Type ................................................................................................................................... 53
3.10.4. Interface List .............................................................................................................................. 54
3.10.5. WAN Map List ............................................................................................................................ 54
3.11. Overhead ........................................................................................................... 55
3.11.1. Mapping ..................................................................................................................................... 55
3.11.2. Map List ..................................................................................................................................... 56
3.11.3. Defrag ........................................................................................................................................ 56
3.12. Protection ........................................................................................................... 57
3.12.1. MS-Protection ............................................................................................................................ 57
3.12.2. MS-SPRing Protection ............................................................................................................... 59
3.12.3. MS-SPRing – View Ring Map .................................................................................................... 60
3.12.4. MS-SPRing – Map List .............................................................................................................. 60
3.12.5. E1/E3 EPS ................................................................................................................................. 61
3.12.6. E1/E3 EPS – Group Configuration............................................................................................. 62
3.12.7. E1/E3 EPS – Slots Selection Tab .............................................................................................. 62
3.12.8. STM-1 Ele. EPS......................................................................................................................... 63
3.12.9. E1 MxN Protection Configuration ............................................................................................... 68
3.12.10. E1 MxN Protection Configuration - Exemplo............................................................................ 70
3.13. Performance ....................................................................................................... 75
3.13.1. Performance .............................................................................................................................. 75
3.13.2. Monitoring Points ....................................................................................................................... 76
3.13.3. Threshold Alarms ....................................................................................................................... 78
3.14. Threshold de alarmes na porta da placa de interface ......................................... 79
3.15. Redundancy ....................................................................................................... 80
3.16. Shelf Control....................................................................................................... 80
3.17. HK Control.......................................................................................................... 81
3.18. Status Sync Source ............................................................................................ 83
3.19. Protection Status ................................................................................................ 83
3.19.1. MSP Protection .......................................................................................................................... 83
3.19.2. MSP Protection - Interface ......................................................................................................... 85
3.19.3. MSP Protection – Test Activation Log ....................................................................................... 86
3.19.4. MS-SPRing -Status .................................................................................................................... 86
3.19.5. MS-SPRing - Interface ............................................................................................................... 88
3.19.6. E1/E3 EPS ................................................................................................................................. 90
3.19.7. E1/E3 EPS Tests ....................................................................................................................... 91
3.19.8. STM-1 Ele. EPS......................................................................................................................... 93
3.19.9. STM-1 Ele. EPS - Interface........................................................................................................ 94
3.19.10. EAPS ....................................................................................................................................... 95
3.19.11. UDLD ETH ............................................................................................................................... 96
3.19.12. UDLD GFP............................................................................................................................... 97
3.19.13. SNC Protection ........................................................................................................................ 98
3.19.14. SNC Protection - Interface ....................................................................................................... 99
3.19.15. SNC Protection – Test Activation Log .................................................................................... 100
3.19.16. STP Instance ......................................................................................................................... 100
3.19.17. E1 M:N Status ........................................................................................................................ 101
3.20. Performance Status .......................................................................................... 102
3.21. Redundancy Status .......................................................................................... 104
3.22. Temperature Status .......................................................................................... 105
3.23. SFP Modules Status ......................................................................................... 107
3.24. EDFA Modules ................................................................................................. 108
3.25. E1 Slip/CRC ..................................................................................................... 109
3.26. Ethernet............................................................................................................ 110
3.26.1. ETH ......................................................................................................................................... 110
3.26.2. Port Channel ETH .................................................................................................................... 111
3.26.3. GFP ......................................................................................................................................... 112
3.26.4. Port Channel GFP ................................................................................................................... 113
3.26.5. VCG ......................................................................................................................................... 114
3.26.6. TDM Channel........................................................................................................................... 116
3.27. ETH MAC Table ............................................................................................... 117
3.28. Tests ................................................................................................................ 118
3.28.1. Start/Stop ................................................................................................................................. 118
3.28.2. Start/Stop – Port Selection....................................................................................................... 118
3.28.3. Start/Stop – Avaiable Tests ..................................................................................................... 119
3.28.4. Start/Stop – Running Tests ...................................................................................................... 119
3.28.5. Start/Stop – Details .................................................................................................................. 119
3.28.6. Current Running ...................................................................................................................... 120
3.29. Administration................................................................................................... 120
3.30. IP/Router Config ............................................................................................... 120
3.30.1. Router ...................................................................................................................................... 121
3.30.2. Ethernet ................................................................................................................................... 121
3.30.3. DC ........................................................................................................................................... 123
3.30.4. DC – General Configuration..................................................................................................... 125
3.30.5. DC – Example of Ring Topology.............................................................................................. 126
3.30.6. HDLC/PVC............................................................................................................................... 129
3.30.7. HDLC – PPP ............................................................................................................................ 130
3.30.8. HDLC – Frame Relay .............................................................................................................. 131
3.30.9. RIP ........................................................................................................................................... 132
3.30.10. NAT ....................................................................................................................................... 135
3.30.11. OSPF ..................................................................................................................................... 135
3.31. Logs ................................................................................................................. 137
3.31.1. Current Log .............................................................................................................................. 137
3.31.2. Saved Logs .............................................................................................................................. 138
3.32. System Config .................................................................................................. 139
3.32.1. Boot Parameters ...................................................................................................................... 139
3.32.2. SNMP Parameters ................................................................................................................... 140
3.32.3. Time Parameters ..................................................................................................................... 141
3.33. Tacaplus Config ............................................................................................... 142
3.34. Users ................................................................................................................ 143
3.34.1. User List................................................................................................................................... 144
4. MPU - Main Processing Unit.......................................................145
4.1. Overview ............................................................................................................ 145
4.1.1. Indicadores Luminosos .............................................................................................................. 145
4.2. MPU622 ............................................................................................................. 146
4.3. MPU2500 ........................................................................................................... 147
4.4. MPU10G ............................................................................................................ 148
4.5. MX70 .................................................................................................................. 148
5. Placa de Interface IC32E1 ..........................................................150
5.1. Port .................................................................................................................... 150
5.2. Path.................................................................................................................... 151
6. Placa de Interface IC32E1 HW2 .................................................153
6.1. Port .................................................................................................................... 153
6.2. Path.................................................................................................................... 154
7. Placa de Interface IC63E1 ..........................................................156
7.1. Port .................................................................................................................... 156
7.2. Path.................................................................................................................... 157
8. Placa de Interface IC3X34/45 .....................................................159
8.1. Port .................................................................................................................... 159
8.2. Path.................................................................................................................... 160
8.3. E1 Config ........................................................................................................... 161
8.3.1. Port ............................................................................................................................................ 161
8.3.2. Path ........................................................................................................................................... 162
9. Configuração das Portas SDH....................................................164
9.1. Port .................................................................................................................... 164
9.2. Path-RS/MS ....................................................................................................... 165
9.3. Configuração do VC4 ......................................................................................... 166
9.3.1. Port ............................................................................................................................................ 166
9.3.2. Structure .................................................................................................................................... 166
9.3.3. Path-HP ..................................................................................................................................... 167
9.4. Configuração do VC3 ......................................................................................... 168
9.4.1. VC3 Path ................................................................................................................................... 168
9.5. VC12 Configuration ............................................................................................ 169
9.5.1. VC12 Path ................................................................................................................................. 169
9.5.2. Connection E1 ........................................................................................................................... 170
10. Placa Fast Ethernet IC8FE155 ...................................................171
10.1. Configuração – ETHERNET ............................................................................. 171
Vlan Tag Configuration .................................................................................................................. 172
Vlan Tag Output Policy .................................................................................................................. 172
Vlan QinQ Tag ............................................................................................................................... 172
CoS Port Priority ............................................................................................................................ 172
10.2. Configuração – SWITCH .................................................................................. 172
10.2.1. Opções de configurações na aba VLAN .................................................................................. 174
10.3. Configuração - GFP.......................................................................................... 175
10.4. Configuração – VCG ........................................................................................ 176
10.4.1. Port .......................................................................................................................................... 176
10.4.2. PATH (configuração do VCG tipo VC-3).................................................................................. 177
10.4.3. Path (configuração do VCG tipo VC-12) .................................................................................. 178
10.4.4. Map .......................................................................................................................................... 179
11. Placa Gigabit Ethernet ICGBE155 ..............................................180
11.1. Configuração – LAN ......................................................................................... 180
11.2. Configuração – GFP ......................................................................................... 181
11.3. Configuração – VCG ........................................................................................ 181
11.3.1. Port .......................................................................................................................................... 181
11.3.2. Path ......................................................................................................................................... 182
11.3.3. Map .......................................................................................................................................... 183
12. Placa Gigabit Ethernet IC2GBE ..................................................184
12.1. Type: Card ....................................................................................................... 185
12.1.1. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 185
12.1.2. DSCP ....................................................................................................................................... 185
12.2. Type: ETH ........................................................................................................ 186
12.2.1. Port .......................................................................................................................................... 186
12.2.2. Traffic Management ................................................................................................................. 190
12.2.3. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 191
12.3. Type: GFP ........................................................................................................ 191
12.3.1. Port .......................................................................................................................................... 192
12.3.2. Traffic Management ................................................................................................................. 194
12.3.3. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 194
12.4. Type: TM Profile ............................................................................................... 195
12.4.1. Traffic Management Profile ...................................................................................................... 195
12.4.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing) ................................................. 196
12.5. Type: VLAN ...................................................................................................... 196
12.5.1. Membership ............................................................................................................................. 197
12.6. Type: VLAN Groups ......................................................................................... 198
12.7. Type: VCG ....................................................................................................... 199
12.7.1. Port .......................................................................................................................................... 199
12.7.2. Path - VC-12 ............................................................................................................................ 200
12.7.3. Path - VC-3 .............................................................................................................................. 201
12.7.4. Path – VC-4 ............................................................................................................................. 203
12.7.5. LCAS Configuration ................................................................................................................. 204
12.8. Type: VC4 ........................................................................................................ 206
12.8.1. Port .......................................................................................................................................... 206
12.9. Type: STP ........................................................................................................ 207
12.9.1. Global STP - STP Type: STP / RSTP ...................................................................................... 207
12.9.2. Global STP - STP Type: MSTP ............................................................................................... 209
12.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP ................................................................................ 211
12.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP .......................................................................................... 213
12.10. Type: EAPS .................................................................................................... 215
12.10.1. EAPS Domain ........................................................................................................................ 215
13. Placa Gigabit Ethernet HC8GBE ................................................217
13.1. Type: Card ....................................................................................................... 218
13.1.1. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 218
13.1.2. UDLD ....................................................................................................................................... 218
13.1.3. DSCP ....................................................................................................................................... 219
13.2. Type: ETH ........................................................................................................ 220
13.2.1. Port .......................................................................................................................................... 220
13.2.2. Traffic Management ................................................................................................................. 224
13.2.3. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 225
13.3. Type: GFP ........................................................................................................ 226
13.3.1. Port .......................................................................................................................................... 226
13.3.2. Traffic Management ................................................................................................................. 228
13.3.3. L2 Tunneling ............................................................................................................................ 228
13.4. Type: TM Profile ............................................................................................... 229
13.4.1. Traffic Management Profile ...................................................................................................... 229
13.4.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing) ................................................. 230
13.5. Type: VLAN ...................................................................................................... 231
13.5.1. Membership ............................................................................................................................. 231
13.6. Type: VLAN Groups ......................................................................................... 233
13.6.1. Groups ..................................................................................................................................... 233
13.7. Configuração - VCG ......................................................................................... 234
13.7.1. Port .......................................................................................................................................... 234
13.7.2. Path – VC-12 ........................................................................................................................... 235
13.7.3. Path –VC-3 .............................................................................................................................. 236
13.7.4. Path – VC4 .............................................................................................................................. 238
13.7.5. LCAS Configuration ................................................................................................................. 239
13.8. Type: VC4 ........................................................................................................ 241
13.8.1. Port .......................................................................................................................................... 241
13.9. Type: STP ........................................................................................................ 242
13.9.1. Global STP – STP Type: STP / RSTP ..................................................................................... 242
13.9.2. Global STP – STP Type: MSTP ............................................................................................... 244
13.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP ................................................................................ 246
13.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP .......................................................................................... 248
13.10. Type: EAPS .................................................................................................... 250
13.10.1. EAPS Domain ........................................................................................................................ 250
13.11. Type: Port Channel ETH................................................................................. 252
13.11.1. Port Channel Config .............................................................................................................. 252
13.11.2. ETH Ports Config ................................................................................................................... 253
13.11.3. Traffic Management ............................................................................................................... 255
13.11.4. L2 Tunneling .......................................................................................................................... 256
13.12. Port Channel GFP .......................................................................................... 256
13.12.1. Port Channel Config .............................................................................................................. 257
13.12.2. Port ........................................................................................................................................ 258
13.12.3. Traffic Management ............................................................................................................... 260
13.12.4. L2 Tunneling .......................................................................................................................... 260
14. Placa Gigabit Ethernet HC8GBEIP .............................................261
14.1. Type: Card ....................................................................................................... 263
14.1.1. Card ......................................................................................................................................... 263
14.1.2. Map .......................................................................................................................................... 264
14.1.3. DSCP ....................................................................................................................................... 265
14.1.4. Selective QinQ ......................................................................................................................... 265
14.2. Type: ETH ........................................................................................................ 266
14.2.1. Port .......................................................................................................................................... 266
14.2.2. VLANs Membership ................................................................................................................. 268
14.2.3. Traffic Management ................................................................................................................. 269
14.3. Type: TM Profile ............................................................................................... 270
14.3.1. Traffic Management Profile ...................................................................................................... 270
14.3.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing) ................................................. 271
14.4. Type: TDM Channel ......................................................................................... 272
14.4.1. Port – TDM Protocol PPP ........................................................................................................ 272
14.4.2. Port – TDM Protocol MLPPP ................................................................................................... 273
14.4.3. Port – TDM Protocol Bridge Nx64 ............................................................................................ 275
14.4.4. Traffic Management ................................................................................................................. 276
14.5. Type: VLAN ...................................................................................................... 277
14.5.1. ETH Membership ..................................................................................................................... 277
14.5.2. TDM Channel Membership ...................................................................................................... 278
14.6. Type: VLAN Groups ......................................................................................... 279
14.6.1. Groups ..................................................................................................................................... 279
14.7. Type E1 ............................................................................................................ 280
14.7.1. Port .......................................................................................................................................... 280
14.7.2. Path ......................................................................................................................................... 281
14.8. Type: Port Channel ETH .................................................................................. 282
14.8.1. Port Channel Config ................................................................................................................ 282
14.8.2. Port .......................................................................................................................................... 283
14.8.3. VLANs Membership ................................................................................................................. 285
14.8.4. Traffic Management ................................................................................................................. 286
14.9. Type: STP ........................................................................................................ 287
14.9.1. Global STP – STP Type: STP / RSTP ..................................................................................... 287
14.9.2. Global STP – STP Type: MSTP ............................................................................................... 289
14.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP ................................................................................ 291
14.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP .......................................................................................... 293
14.10. Defragmentation ............................................................................................. 295
15. GPCHK1 – General Purpose Card .............................................296
15.1. Alarmes ............................................................................................................ 296
15.1.1. Entradas de Alarme ................................................................................................................. 296
15.1.2. Saídas de Alarme .................................................................................................................... 298
15.2. Voltage Monitoring ........................................................................................... 299
15.3. Voz ................................................................................................................... 300
15.4. Interface V.11 ................................................................................................... 300
16. GPCHK2 – General Purpose Card .............................................302
16.1. Alarmes ............................................................................................................ 302
16.1.1. Entradas de Alarme ................................................................................................................. 302
16.1.2. Saídas de Alarme .................................................................................................................... 304
16.2. Voltage Monitoring ........................................................................................... 305
16.3. Voz ................................................................................................................... 305
16.4. Interface V.11 ................................................................................................... 306
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1. Tela Inicial do Tera Term .......................................................................... 21
Figura 2. Tela de Menus do Tera Term Pro.............................................................. 21
Figura 3. Módulo Zebra – Configurando IP .............................................................. 22
Figura 4. DM800/DM881 Shelf View ........................................................................ 28
Figura 5. DM830 Shelf View ..................................................................................... 29
Figura 6. DM820 Shelf View ..................................................................................... 30
Figura 7. Menu de Placas Suportadas ..................................................................... 31
Figura 8. Informações Lógicas do Slot ..................................................................... 31
Figura 9. Indicação de falha na placa configurada logicamente (Slot 2) ................... 32
Figura 10. GPCHK no bayface do DM880/DM881 .................................................. 33
Figura 11. GPCHK em DM830 ............................................................................... 34
Figura 12. DM820 com ICRHK ............................................................................... 34
Figura 13. MPU622 com IC8STM1 ......................................................................... 35
Figura 14. MPU622 com IC4STM4 ......................................................................... 35
Figura 15. MPU2500 com HC2STM16 em Slot IC .................................................. 36
Figura 16. Minibayface DM880/DM881................................................................... 38
Figura 17. Minibayface DM830 ............................................................................... 38
Figura 18. Minibayface DM820 ............................................................................... 38
Figura 19. Mini-Bayface .......................................................................................... 38
Figura 20. Config Update........................................................................................ 40
Figura 21. Activation Log ........................................................................................ 41
Figura 22. Firmware Update ................................................................................... 42
Figura 23. Internet Options ..................................................................................... 44
Figura 24. Memória Cache ..................................................................................... 45
Figura 25. Apagar o histórico recente ..................................................................... 45
Figura 26. Limpeza da Memória Cache .................................................................. 46
Figura 27. Tela de Configuração de Porta .............................................................. 47
Figura 28. Modos de Operação da Placa HC4STM16MI ........................................ 47
Figura 29. Painel da Placa de Interface HC4STM16MI ........................................... 48
Figura 30. Tela para Configurar Mapeamento - Create Map ................................... 49
Figura 31. Configuração de Fontes de Sincronismo ............................................... 51
Figura 32. Mapeamento da Matriz DS0 .................................................................. 53
Figura 33. Tela de Interface List ............................................................................. 54
Figura 34. WAN Map List........................................................................................ 54
Figura 35. Mapeamento de Overhead .................................................................... 55
Figura 36. Lista de Mapeamentos de Overhead ..................................................... 56
Figura 37. Desfragmentação das WANs ................................................................. 57
Figura 38. Configuração MSP................................................................................. 58
Figura 39. Configuração do Grupo MS-SPRing ...................................................... 59
Figura 40. Proteção MS-SPRing ............................................................................. 59
Figura 41. Ring Map do MS-SPRing ....................................................................... 60
Figura 42. Map List do MS-SPRing ........................................................................ 60
Figura 43. Configuração do Grupo da proteção EPS .............................................. 62
Figura 44. Seleção dos Slots na proteção EPS ...................................................... 62
Figura 45. Diagrama de Blocos da proteção STM-1 Ele. EPS ................................ 63
Figura 46. Instalação do hardware STM-1 Ele. EPS ............................................... 64
Figura 47. Par de SFPs quad ................................................................................. 65
Figura 48. Detalhe da interface no Patch Panel RB-14 ........................................... 65
Figura 49. Instalação dos cabos em uma porta da STM-1 Ele. EPS ....................... 66
Figura 50. Configuração da STM-1 Ele. EPS.......................................................... 67
Figura 51. Proteção E1 MxN .................................................................................. 69
Figura 52. Exemplo geral de uma Proteção E1 MxN .............................................. 70
Figura 53. Equipamento 1 configurado com a proteção E1 MxN ............................ 71
Figura 54. Equipamento 2 configurado com a proteção E1 MxN ............................ 72
Figura 55. Proteção E1 MxN sem falhas ................................................................ 73
Figura 56. Proteção E1 MxN com falhas ................................................................ 74
Figura 57. Performance: Slots Selection ................................................................. 75
Figura 58. Monitoring Points ................................................................................... 76
Figura 59. Threshold Alarms .................................................................................. 78
Figura 60. Configuração de Threshold.................................................................... 79
Figura 61. Configuração da Redundância de MPU ................................................. 80
Figura 62. Tela de Configuração do Shelf Control .................................................. 80
Figura 63. Bayface DM800 com Shelf Control Ativado ........................................... 81
Figura 64. HK Control ............................................................................................. 81
Figura 65. Menu Help Disponível na HK Control .................................................... 82
Figura 66. Status de Sincronismo ........................................................................... 83
Figura 67. Status da proteção MSP ........................................................................ 84
Figura 68. Testes disponíveis para a proteção MSP............................................... 85
Figura 69. Logs dos testes da proteção MSP ......................................................... 86
Figura 70. Status da proteção MS-SPRing ............................................................. 87
Figura 71. Logs dos testes da proteção MSP ......................................................... 88
Figura 72. Status da proteção E1/E3 EPS .............................................................. 90
Figura 73. Testes disponíveis para a placa de trabalho na proteção E1/E3 EPS .... 91
Figura 74. Testes disponíveis após indicar um teste Forced ou Manual to Protect . 92
Figura 75. Status da proteção STM-1 Ele. EPS ...................................................... 93
Figura 76. Testes disponíveis para a proteção STM-1 Ele. EPS............................. 94
Figura 77. Status da proteção EAPS ...................................................................... 95
Figura 78. Status do UDLD ETH............................................................................. 96
Figura 79. Status do UDLD GFP ............................................................................ 97
Figura 80. Status da proteção SNC ........................................................................ 98
Figura 81. Testes disponíveis para a proteção SNC ............................................... 99
Figura 82. Proteção SNC – Log de ativação dos testes ........................................ 100
Figura 83. Status da proteção STP ....................................................................... 100
Figura 84. Menu de Status da Proteção E1 M:N ................................................... 101
Figura 85. Status das performances ..................................................................... 102
Figura 86. Tempo restante da tabela PMP ........................................................... 103
Figura 87. Status da redundância de MPUs ......................................................... 104
Figura 88. Temperatura das placas de interface e MPU ....................................... 105
Figura 89. Placa de interface com Temperatura Crítica ........................................ 106
Figura 90. Status dos módulos SFP/XFP ............................................................. 107
Figura 91. Status dos módulos EDFA ................................................................... 108
Figura 92. Contadores de CRC e Slips ................................................................. 109
Figura 93. Status da porta ETH ............................................................................ 110
Figura 94. Status do Port Channel ETH................................................................ 111
Figura 95. Status da porta GFP ............................................................................ 112
Figura 96. Status do Port Channel GFP ............................................................... 113
Figura 97. VCG Status ......................................................................................... 114
Figura 98. Status do VCG..................................................................................... 115
Figura 99. Status do TDM Channel ...................................................................... 116
Figura 100. Tabela MAC ..................................................................................... 117
Figura 101. Start/Stop Menu ............................................................................... 118
Figura 102. Porta com teste de Laser Force On ................................................. 119
Figura 103. Testes em execução ........................................................................ 120
Figura 104. Configuração do roteamento ............................................................ 121
Figura 105. Configuração da interface de rede ................................................... 122
Figura 106. Configuração do protocolo DC ......................................................... 124
Figura 107. Exemplo de configuração DC ........................................................... 126
Figura 108. Exemplo de configuração DC na topologia em anel ......................... 127
Figura 109. Menu Overhead Mapping ................................................................. 127
Figura 110. Verificação da configuração de Overheads ...................................... 128
Figura 111. Exemplo de configuração DC ........................................................... 128
Figura 112. Seleção do protocolo HDLC ............................................................. 129
Figura 113. Configuração do HDLC com o protocolo PPP .................................. 130
Figura 114. Configuração do HDLC com o protocolo Frame Relay ..................... 131
Figura 115. Configuração do RIP ........................................................................ 132
Figura 116. RIP - Neighbor ................................................................................. 133
Figura 117. RIP - Network ................................................................................... 134
Figura 118. RIP - Route ...................................................................................... 134
Figura 119. RIP - Distance .................................................................................. 134
Figura 120. Configuração do NAT ....................................................................... 135
Figura 121. Configuração do OSPF .................................................................... 136
Figura 122. Configuração das Areas ................................................................... 136
Figura 123. Current Log ...................................................................................... 137
Figura 124. Saved Logs ...................................................................................... 138
Figura 125. Parâmetros do Boot ......................................................................... 139
Figura 126. Parâmetros doSNMP ....................................................................... 140
Figura 127. Parâmetros de data e hora............................................................... 141
Figura 128. Configuração do servidor TACACS .................................................. 142
Figura 129. Gerenciamento de usuários ............................................................. 143
Figura 130. Gerenciamento de usuários ............................................................. 144
Figura 131. MPU622 no Bayface do DM880 ....................................................... 146
Figura 132. Tela de Configuração de Porta SDH ................................................ 147
Figura 133. MPU2500 no Bayface do DM880 ..................................................... 147
Figura 134. MPU10G no Bayface do DM880 ...................................................... 148
Figura 135. MX70 no Bayface do DM880 ........................................................... 149
Figura 136. Tela de Configuração da Placa 32E1 - Ports.................................... 150
Figura 137. Tela para Configuração 32E1 - Paths .............................................. 151
Figura 138. Tela de Configuração da Placa 32E1 HW2 - Ports ........................... 153
Figura 139. Tela para Configuração 32E1 HW2 - Paths...................................... 154
Figura 140. Tela de Configuração da Placa 63E1 - Ports.................................... 156
Figura 141. Tela para Configuração 63E1 - Paths .............................................. 157
Figura 142. Configuração das portas na placa 3E3............................................. 159
Figura 143. Configuração do Path Lable ............................................................. 160
Figura 144. Configuração do E1C da placa 3E3 ................................................. 161
Figura 145. Configuração do E1 Path ................................................................. 162
Figura 146. Configuração da porta SDH ............................................................. 164
Figura 147. Configuração do SDH Path Label .................................................... 165
Figura 148. Configuração do VC4 - Port ............................................................. 166
Figura 149. Configuração da estrutura do VC-4 .................................................. 166
Figura 150. Configuração do VC4 - Path Label ................................................... 167
Figura 151. Configuração do VC3 - Port Setup ................................................... 168
Figura 152. Cross Mapping do VC3 .................................................................... 168
Figura 153. Configuração do VC12 - Port ........................................................... 169
Figura 154. Configuração do VC12 – Path .......................................................... 169
Figura 155. Configuração VC12 - Connection E1................................................ 170
Figura 156. Configuração da Placa Fast Ethernet – LAN .................................... 171
Figura 157. Configuração da Placa Fast Ethernet – Switch ................................ 172
Figura 158. Configuração de VLAN .................................................................... 174
Figura 159. Configuração da Placa Fast Ethernet - WAN ................................... 175
Figura 160. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Ports......................... 176
Figura 161. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Path - VC3................ 177
Figura 162. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Path - VC12.............. 178
Figura 163. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Map .......................... 179
Figura 164. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - LAN ................................ 180
Figura 165. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - GFP ................................ 181
Figura 166. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Ports .................... 181
Figura 167. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Path ..................... 182
Figura 168. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Map ...................... 183
Figura 169. Diagrama em Blocos da placa IC2GBE............................................ 184
Figura 170. L2 Tunneling .................................................................................... 185
Figura 171. DSCP ............................................................................................... 185
Figura 172. Configuração das portas ETH .......................................................... 186
Figura 173. Diagramas em Blocos em Transparent Mode .................................. 188
Figura 174. Exemplo de diagram em blocos em VLAN Mode ............................. 189
Figura 175. Traffic Management ......................................................................... 190
Figura 176. L2 Tunneling .................................................................................... 191
Figura 177. Configuração da porta GFP ............................................................. 192
Figura 178. Traffic Management ......................................................................... 194
Figura 179. L2 Tunneling .................................................................................... 194
Figura 180. Traffic Management Profile .............................................................. 195
Figura 181. Configuração de VLAN .................................................................... 197
Figura 182. VLAN Groups ................................................................................... 198
Figura 183. Configuração VCG ........................................................................... 199
Figura 184. Configuração do Path no VCG (VC-12)............................................ 200
Figura 185. Configuração do Path no VCG (VC-3).............................................. 201
Figura 186. Configuração do Path no VCG (VC-4).............................................. 203
Figura 187. Configuração do LCAS .................................................................... 204
Figura 188. Configuração da estrutura do VC-4 .................................................. 206
Figura 189. Configuração Global do STP/RSTP ................................................. 207
Figura 190. Configuração Global do MSTP ......................................................... 209
Figura 191. STP Instances – STP/RSTP ............................................................ 211
Figura 192. MSTP Instances ............................................................................... 213
Figura 193. EAPS Domain .................................................................................. 215
Figura 194. Diagrama em Blocos da Placa HC8GBE .......................................... 217
Figura 195. L2 Tunneling .................................................................................... 218
Figura 196. UDLD ............................................................................................... 219
Figura 197. DSCP ............................................................................................... 219
Figura 198. Configuração das portas ETH .......................................................... 220
Figura 199. Diagrama em Blocos em Transparent Mode .................................... 222
Figura 200. Exemplo de diagrama em blocos em VLAN Mode ........................... 223
Figura 201. Traffic Management ......................................................................... 224
Figura 202. L2 Tunneling .................................................................................... 225
Figura 203. GFP Port .......................................................................................... 226
Figura 204. Traffic Management ......................................................................... 228
Figura 205. L2 Tunneling .................................................................................... 228
Figura 206. Traffic Management Profile .............................................................. 229
Figura 207. VLAN Membership ........................................................................... 231
Figura 208. VLAN Groups ................................................................................... 233
Figura 209. VCG Port ......................................................................................... 234
Figura 210. Path – VC12..................................................................................... 235
Figura 211. Path – VC-3 ..................................................................................... 236
Figura 212. Path – VC-4 ..................................................................................... 238
Figura 213. LCAS Configuration ......................................................................... 239
Figura 214. VC4 Structure .................................................................................. 241
Figura 215. Global STP/RSTP ............................................................................ 242
Figura 216. Global MSTP.................................................................................... 244
Figura 217. STP Instances – STP/RSTP ............................................................ 246
Figura 218. STP Instances - MSTP ..................................................................... 248
Figura 219. EAPS Domain .................................................................................. 250
Figura 220. Port Channel ETH Config ................................................................. 252
Figura 221. ETH Ports Config ............................................................................. 253
Figura 222. Traffic Management ......................................................................... 255
Figura 223. L2 Tunneling .................................................................................... 256
Figura 224. Port Channel GFP Config................................................................. 257
Figura 225. GFP Ports Config ............................................................................. 258
Figura 226. Traffic Management ......................................................................... 260
Figura 227. L2 Tunneling .................................................................................... 260
Figura 228. Diagrama em Blocos da Placa de Interface HC8GBEIP ................... 261
Figura 229. Configuração dos Circuitos com Granularidade ............................... 262
Figura 230. Configuração da Placa HC8GBEIP .................................................. 263
Figura 231. Mapeamento ETH/VLAN .................................................................. 264
Figura 232. Configuração DSCP x 802.1p .......................................................... 265
Figura 233. Selective QinQ ................................................................................. 265
Figura 234. Configuração das Portas ETH .......................................................... 266
Figura 235. VLANs Membership ......................................................................... 268
Figura 236. Traffic Management ......................................................................... 269
Figura 237. Traffic Management Profile .............................................................. 270
Figura 238. Port – TDM Protocol PPP................................................................. 272
Figura 239. Port – TDM Protocol MLPPP ............................................................ 273
Figura 240. Canal TDM com Configuração Bridge Nx64k ................................... 275
Figura 241. Traffic Management ......................................................................... 276
Figura 242. ETH Membership ............................................................................. 277
Figura 243. TDM Channel Membership .............................................................. 278
Figura 244. VLAN Groups ................................................................................... 279
Figura 245. Configuração da Porta E1 ................................................................ 280
Figura 246. E1 Path ............................................................................................ 281
Figura 247. Port Channel ETH Config ................................................................. 282
Figura 248. ETH Ports Config ............................................................................. 283
Figura 249. Configuração do VLANs Membership .............................................. 285
Figura 250. Traffic Management ......................................................................... 286
Figura 251. STP/RSTP ....................................................................................... 287
Figura 252. Global MSTP.................................................................................... 289
Figura 253. STP Instances – STP/RSTP ............................................................ 291
Figura 254. STP Instances – MSTP .................................................................... 293
Figura 255. Defragmentation .............................................................................. 295
Figura 256. GPCHK1 Setup das Portas de Entrada de Alarme ........................... 296
Figura 257. GPCHK1 Setup das Portas de Saída de Alarme .............................. 298
Figura 258. GPCHK1 Menu Voltage Monitoring .................................................. 300
Figura 259. Mapeamento do Overhead de Voz................................................... 300
Figura 260. Configuração da Interface V.11 ........................................................ 301
Figura 261. GPCHK2 Setup das Portas de Entrada de Alarme ........................... 302
Figura 262. GPCHK2 Setup das Portas de Saída de Alarme .............................. 304
Figura 263. GPCHK2 Menu Voltage Monitoring .................................................. 305
Figura 264. Mapeamento do Overhead de Voz................................................... 306
Figura 265. Configuração da Interface V.11 ........................................................ 307
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Pinagem da Interface RS232 ................................................................. 20
Tabela 2. Comandos para Navegar nos Módulos do Zebra ................................... 23
Tabela 3. Comandos do Módulo Inicial .................................................................. 23
Tabela 4. Comandos do Módulo de Interface ........................................................ 23
Tabela 5. Comandos do Módulo de Configuração ................................................. 23
Tabela 6. Comandos do Módulo de Roteamento................................................... 24
Tabela 7. Comandos para Todos os Módulos ....................................................... 24
Tabela 8. Comandos do Protocolo DATACOM ...................................................... 24
Tabela 9. Comandos do Protocolo Frame-Relay ................................................... 25
Tabela 10. Tabela de Indicadores ........................................................................... 28
Tabela 11. Cores de Identificação dos Alarmes e Estados ...................................... 29
Tabela 12. Tabela de Indicadores ........................................................................... 30
Tabela 13. Disponibilidade de Placas com MPU622 ............................................... 36
Tabela 14. Disponibilidade de Placas com MPU2500 ............................................. 37
Tabela 15. Disponibilidade de Placas com MPU10G ............................................... 37
Tabela 16. Disponibilidade de Placas com MX70 .................................................... 37
Tabela 17. Compatibilidade de FWs GBE com MPU2500 ....................................... 43
Tabela 18. Compatibilidade de FWs GBE com MPU10G ........................................ 43
Tabela 19. Compatibilidade de FWs GBE com MX70 ............................................. 44
Tabela 20. Compatibilidade de FWs GBE com MX30C ........................................... 44
Tabela 21. Grupos EPS .......................................................................................... 61
Tabela 22. Pontos de monitoramento de performance ............................................ 77
Tabela 23. Threshold dos Alarmes .......................................................................... 79
Tabela 24. Limites de Temperatura para Placas de Interface e MPUs .................. 106
Tabela 25. Número Máximo de EDFA por Placa de Interface ............................... 108
Tabela 26. Testes disponíveis ............................................................................... 119
Tabela 27. Parâmetros Default do Frame Relay .................................................... 132
1. RECOMENDAÇÕES GERAIS

Antes da instalação, leia atentamente todo o manual.

A instalação de qualquer equipamento elétrico deve estar de acordo com a legislação vigente no local em
que este equipamento for instalado. Isto inclui apropriada proteção contra eletricidade estática e o correto
dimensionamento de circuitos para o equipamento.

Sempre observe as instruções de segurança durante a instalação, operação ou manutenção deste


produto. Instalação, ajuste ou manutenção devem ser realizados apenas por pessoas qualificadas,
treinadas e autorizadas.

Todos os slots que não estiverem ocupados com placas devem ser fechados com um painel de
preenchimento. Desta forma evita-se a exposição às partes energizadas no interior do equipamento. Este
procedimento deve ser realizado apenas por pessoas treinadas e autorizadas.

Siga atentamente a todas as orientações constantes neste manual. Em caso de dúvida contate suporte
técnico autorizado.

Ao realizar a instalação, sempre aperte parafusos e parafusos recartilhados até o final de sua rosca e até
estarem totalmente atarraxados

Os equipamentos descritos neste manual são sensíveis à eletricidade estática. Antes de manusear
qualquer equipamento descrito neste manual, certifique-se de estar utilizando dispositivos de proteção
contra eletricidade estática, e de que estes estejam funcionando corretamente.

Alguns equipamentos deste manual possuem módulos óticos emissores de radiação não visível. Evite
exposição aos olhos e à pele.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 19


2. CONFIGURAÇÃO INICIAL

O DM880 pode ser configurado por terminal (RS232), telnet e Interface WEB.

Para aplicar as configurações iniciais no equipamento. Como IP, roteamento, usuários e outros
parâmetros básicos do sistema é necessário acessar o equipamento via terminal. A mesma configuração
está disponível por conexão telnet.

Configurações avançadas, como configuração de portas, cross-conexão e muitas outras estão acessíveis
via Interface WEB.

2.1. Acesso via Porta Serial


Para estabelecer uma conexão via terminal (VT100), um cabo serial (fornecido com o equipamento) deve
ser conectado entre a porta terminal do equipamento e a porta serial de um PC. A pinagem do cabo é
descrita na Tabela 1.

Sinal RJ45 DB9 DB25


GND 4 5 7
TxD 5 2 3
RxD 6 3 2

Tabela 1. Pinagem da Interface RS232

Deve-se tomar cuidado para que não exista diferença de potencial entre o pino 4 do RJ45 da MPU (sinal
de terra) e o pino 5 do DB9 do PC. Caso isso ocorra, poderá ocorrer dano as interfaces seriais do
equipamento e do PC.

Para configurações básicas via terminal é recomendado realizar o download do software Tera Term Pro
(http://www.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html). O software é freeware.

Para acessar o terminal é necessário selecionar a porta e configurar os seguintes valores no software
Tera Term Pro.

Baud Rate: 9600bit/s

Data: 8 bits

Flow Control: none

Stop Bit: 1 bit

Parity: none

Se o acesso foi bem sucedido, uma tela de login aparecerá para o usuário. Os padrões de fábrica para o
login são:

User: admin

Password: admin

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 20


Figura 1. Tela Inicial do Tera Term

Após realizar o login no equipamento, dois menus serão ilustrados: Administration e Network Parameters.
Para navegar entre eles pressione a tecla TAB. Para acessar a opção desejada, pressione ENTER.

Figura 2. Tela de Menus do Tera Term Pro

Administration: permite alterar variáveis administrativas e verificar logs e status.

Network Parameters: permite navegar pela tela principal do Zebra que é a ferramenta de
operação de rede do equipamento. O Zebra é utilizado para definir o endereço IP, o roteamento
e outros parâmetros de rede.

A descrição de cada terminal é ilustrada a seguir.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 21


2.2. Acesso via Telnet
O acesso via telnet oferece os mesmos menus disponíveis pelo acesso via terminal. Este acesso é
garantido utilizando a interface de rede. Entretanto, para estabelecer uma conexão telnet, o equipamento
deve estar acessível via IP.

É recomendado o uso do software PuTTY, que pode ser obtido em:


(http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/). Este software é freeware.

Este modo de configuração não é recomendado para configurações iniciais já que no processo de
configuração de endereço das interfaces, modificações podem ser realizadas, causando perda na
conexão.

2.3. Network Parameters: Zebra

Figura 3. Módulo Zebra – Configurando IP

Os equipamentos da família DM800 são pré-configurados com o IP 192.168.0.25/24. Para alterar este
valor é necessário remove-lo e após inserir o novo valor para o endereço IP.

O menu Network Parameters permite acessar a aplicação Zebra que é a ferramenta para configuração
dos parâmetros de rede no equipamento.

Na ferramenta Zebra preste atenção nos nomes das interfaces:

eth0: Interface Ethernet.

hdlc*: Interface WAN (quando * pode variar de 0 a 63).

dc*: Protocolo de comunicação de dados para WANs (quando * pode variar de 0 a 31).

pvc*: Circuito Virtual Frame-Relay (* pode assumir qualquer valor)

O módulo zebra é sensível a letras maiúsculas. Os comandos devem ser digitados da forma que
aparecem neste manual.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 22


Para salvar as configurações na memória não volátil, é necessário dar o comando: “write memory” e sair
do módulo Zebra.

2.3.1. Comandos no Zebra

Comando Modo de Operação Descrição


enable Inicial Habilita o acesso ao módulo Privilegiado
configure terminal Privilegiado Habilita o acesso ao módulo de Configuração
interface <name> Configuração Habilita o acesso ao módulo de Interface
Habilita o acesso ao módulo de configuração do
router rip Configuração
protocolo RIP.

Tabela 2. Comandos para Navegar nos Módulos do Zebra

Modo de
Comando Descrição
Operação
Mostra informações sobre a interface de rede. Para
show <comando> Inicial
visualizar as opções para <comando> digite show ?
show interface Inicial Mostra informações sobre a interface de rede

Tabela 3. Comandos do Módulo Inicial

Comando Modo de Operação Descrição


show interface Interface Mostra informações sobre a interface de rede
Remove o número ip IP máscara M.
no ip address IP/M Interface
Exemplo: no ip address 192.168.0.1/24
ip address IP/M Interface Insere o número ip IP máscara M.
no shutdown Interface Habilita a interface
shutdown Interface Desabilita a interface

Tabela 4. Comandos do Módulo de Interface

Comando Modo de Operação Descrição


Configura o Gateway padrão (IP/M sendo o IP e
ip route 0.0.0.0/0 IP/M Configuração
máscara do gateway padrão)
no ip route 0.0.0.0/0 IP/M Configuração Remove o Gateway padrão IP/M
Insere uma rota estática para a rede IP/M com
ip route IP/M IPg Configuração
gateway padrão em IPg
Remove a rota estática para a rede IP/M com
no ip route IP/M IPg Configuração
gateway padrão em IPg

Tabela 5. Comandos do Módulo de Configuração

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 23


Modo de
Comando Descrição
Operação
network <name> Roteador Habilita o RIP na interface <name> do equipamento.
no network
Roteador Desabilita o RIP na interface <name> do equipamento.
<name>
redistribute Habilita a redistribuição das rotas estáticas. O padrão é não
Roteador
static distribuir as rotas estáticas.
no redistribute Desabilita a redistribuição das rotas estáticas. Essa opção é
Roteador
static habilitada por padrão.
redistribute Habilita a redistribuição das rotas correspondentes às
Roteador
connected interfaces do equipamento.
Desabilita a redistribuição das rotas correspondentes às
no redistribute
Roteador interfaces do equipamento. Essa opção é habilitada por
connected
padrão.

Tabela 6. Comandos do Módulo de Roteamento

Comando Modo de Operação Descrição


write memory Todos Grava a configuração em memória não volátil
write terminal Todos Mostra a configuração atual
exit Todos Volta ao módulo anterior
end Todos Volta ao módulo Privilegiado

Tabela 7. Comandos para Todos os Módulos

Após executar o comando Write Memory é necessário sair da ferramenta Zebra para salvar as
configurações. A não execução deste procedimento causará perda da configuração.

Modo de
Comando Descrição
Operação
Inicial, Mostra os equipamentos conhecidos pelo protocolo
show datacom
privilegiado e DATACOM para a interface <name>, ou para todas
<name>
interface interfaces caso <name> não seja mencionada.

encapsulation
Interface hdlc Coloca a interface hdlc no grupo da interface <name>.
datacom <name>

no encapsulation
Interface hdlc Remove a interface hdlc do grupo da interface <name>.
datacom <name>

datacom reset Configuração Reseta o protocolo DATACOM.

Define o número máximo de pacotes consecutivos que


podem ser rejeitados por erro na seqüência. Após essa
datacom drop max Configuração quantidade de pacotes rejeitados, o número de
seqüência esperado é re-sincronizado com o número
recebido no próximo pacote.
datacom keep alive Define o período (em segundos) para envio de
Configuração
period keepalive na interface dc.
datacom keep alive Define o limite de keepalives não recebidos antes de
Configuração
limit derrubar a interface dc.
datacom keepalive Define o período (em segundos) para envio dos
Configuração
hdlc period keepalives das interfaces hdlc do grupo.
Define o llimite de keepalives enviados sem resposta
datacom keepalive
Configuração para a interface hdlc do grupo para que a mesma seja
hdlc limit
considerada indisponível.

Tabela 8. Comandos do Protocolo DATACOM

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 24


Cada canal hdlc deve ser configurado para uma única interface DATACOM.

Colocando no na frente dos comandos DATACOM faz com que o Zebra configure os valores padrões.

Comando Modo de Operação Descrição


show frame-relay Inicial, privilegiado e Mostra as informações de frame-relay da interface
<name> interface <name>
encapsulation frame- Configura a interface hdlc para operar como frame-
Interface hldc
relay relay.
no encapsulation
Interface hldc Coloca a interface com encapsulamento PPP
frame-relay <name>

frame-relay lmi-type
Interface hldc Define o tipo de lmi (q933a = CCITT)
(ansi|q933a|none)
no frame-relay lmi-
Interface hldc Define o tipo de lmi para none.
type
frame-relay intf-type
Interface hldc Configura o tipo de interface (DTE ou DCE)
(dce|dte)
frame-relay interface-
Interface hldc Cria um PVC com o DLCI especificado
dlci <DLCI>
frame-relay
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
keepalive <TIME>
frame-relay lmi-t391
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-t392
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n391
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n392
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>
frame-relay lmi-n393
Interface hldc Ajusta o parâmetro indicado
<TIME>

Tabela 9. Comandos do Protocolo Frame-Relay

2.4. Administration
Os próximos itens descritos contêm o menu Administration via terminal no equipamento.

2.4.1. Logs
Current_logs – Mostra os logs atuais.

Saves_logs – Mostra os logs salvos no sistema.

Mark_log – Permite inserir no log atual um comentário.

Close_log – Fecha e salva o log atual.

Erase_logs – Apaga os logs salvos.

2.4.2. System_config – Set_boot_parameters


IP_address – Endereço de IP que será usado pelo equipamento em caso de falha no boot.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 25


ServerIP_address – Endereço no qual o equipamento busca um firmware válido caso ocorra
falha no boot.

Boot_file - Arquivo com o firmware que o equipamento procura caso ocorra falha no boot.

2.4.3. System_config – Set_snmp_parameters


IP_trap_manager_x (x de 1 a 4) - IP do equipamento que receberá as traps geradas pelo
equipamento.

Read_community - Configura “comunity” para leitura dos objetos SNMP.

Write_community - Configura “comunity” para escrita dos objetos SNMP.

2.4.4. System_config – Set_ntp_parameters


IP_NTP_server - Seta o IP do servidor de NTP do equipamento

Time_zone - Fuso horário do equipamento.

2.4.5. Users
Del_user - Deleta um usuário.

Add_user - Adiciona um usuário.

Set_password - Configura o password.

2.4.6. Recovery
Kill_vtysh - Permite terminar o processo de configuração Network_parameters caso tenha
ocorrido algum procedimento anormal.

Este comando deverá ser realizado quando, por exemplo, ocorreu uma falha de conexão com a CPU
durante uma configuração. Isto fará o modo de configuração ficar aberto, impossibilitando que se entre
novamente no menu.

Restart_inetd - Utilizado para reiniciar o módulo Zebra quando ocorre algum funcionamento
anormal que impede o módulo de operar corretamente.

Reload_snmp_defaults - Restaura os valores padrão de configuração das comunidades


SNMP.

2.4.7. System_parameters
Boot_version - Versão do boot.

Firmware_version - Versão do firmware.

Hardware_version - Versão do hardware.

Release_date - Data de lançamento do firmware.

MAC_address - Endereço MAC.

Number_of_resets - Número de reinicializações.

Serial_number - Número de série.

2.4.8. Date
Date - Configura a data do equipamento.

Time - Configura a hora do equipamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 26


3. INTERFACE WEB

A Interface WEB permite ao usuário configurar:

Placas de interface e portas;

Cross-conexões;

Proteções de hardware e software;

Hierarquias de relógio;

Status de todos os recursos;.

Todos os parâmetros disponíveis via terminal (Administrations e Network Parameters).

O usuário pode acessar a Interface WEB de duas formas:

Acesso local: conectar a interface de rede do PC diretamente na interface de rede do


equipamento. O endereço IP padrão do equipamento é 192.168.0.25/24. A configuração do
endereço IP da interface de rede do PC deve pertencer à mesma rede que a interface de
rede do equipamento para ocorrer à conexão (como 192.168.0.2/24).

Utilizando a rede: acessar a Interface WEB através da rede é necessário configurar


primeiramente os endereços de rede das interfaces.

A Datacom recomenda o uso do navegador Firefox 4 ou superior (www.mozilla.com/firefox) que é um


software gratuito. Os usuários também podem utilizar o Internet Explorer 7 ou superior. Outros
navegadores podem ser utilizados, entretanto, a correta compatibilidade não é garantida.

3.1. Shelf View


O Shelf View fornece uma visão geral do estado do equipamento, incluindo todas as suas placas de
interfaces e status das portas. Através desta janela, também é possível aplicar todas as configurações no
equipamento, apenas clicando sobre o slot desejado.

Este capítulo foi separado em subcapítulos onde serão apresentados os quatro diferentes tipos de
chassis que a Datacom dispõe, descrevendo separadamente as particularidades de cada um deles. Ao
decorrer do manual, as explicações sobre configuração e operacionalidade são abordadas de forma geral,
tendo em vista a semelhança da interface web em todos os equipamentos.

3.1.1. DM880 e DM881


O equipamento DM880/DM881 é uma plataforma multiplexadora SDH de nova geração para transporte e
acesso multisserviço. Possui dois slots para matriz de cross-conexão (MPU), 12 slots de interface
(IC/HC), two slots para placas de serviço com interface V.11, housekeeping e alarmes externos (GPC) e
ainda 1 slot para módulo de ventilação.

Os 12 slots de interface são separados por capacidade de processamento:

IC (Interface Card): existem oito slots disponíveis no gabinete. Os números do slots IC são
do 1 ao 4 e do 9 ao 12.

HC (High Capacity): existem quatro slots disponíveis no gabinete. Eles possuem maior
capacidade de processamento do que os slots IC. Os números dos slots HC são do 5 ao 8.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 27


Os slots HC podem ser utilizados como slots IC.

A capacidade de cada slot depende da placa de interface ou MPU utilizada. A capacidade de cada uma
das MPUs está descrita no seu respectivo capítulo.

A Figura 4 ilustra a vista frontal da plataforma do equipamento. Esta vista também informa o estado
funcional do DM880/881 através da cor dos LEDs das placas.

Na Tabela 10 é fornecida uma lista de indicadores, incluindo uma breve descrição do seu respectivo
estado.

Figura 4. DM800/DM881 Shelf View

Indicadores Indicação
Bastidor
INPUT A Funcionamento da fonte de alimentação principal
INPUT B Funcionamento da fonte de alimentação de backup
TEMPERATURE Temperatura do equipamento
FAN Funcionamento dos fans do equipamento
MPU
E1C Indica falha em qualquer um dos E1s de conexão
SEC Alarmes de relógio do sistema (sync source )
CLK IN Alarmes de hierarquia de relógio
ALM IN Alarmes externos
LINK Estado do link ethernet
ACT Atividade da placa MPU

Tabela 10. Tabela de Indicadores


Os estados em que se encontram os dispositivos são indicados por meio de cores. As possíveis cores e
seus respectivos significados são apresentados na tabela Tabela 11:

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 28


Cor Significado
Critical Alarm
Major Alarm
Minor Alarm
Funcionamento normal
Não habilitado
Não operando
Test Running
Stand-By (MPU)
Tabela 11. Cores de Identificação dos Alarmes e Estados

3.1.2. DM830
O DM830 é um multiplexador de nova geração com suporte a interfaces 2Mbit/s, 34/45Mbit/s,
Ethernet/Gigabit Ethernet e aplicações SDH até STM-16. O DM830 possui uma plataforma totalmente
modular e faz parte de uma família de equipamentos SDH mais compacta, possuindo 4,5U de altura para
racks de 19”.

O DM830 possui um slot para matriz de cross-conexão normal (MPU622) ou dois slots para MPUs
compactas (MX30C) através de uma guia para MPU compacta. Possui ainda quatro slots do tipo HC (High
Capacity) para placas de interface, um slot para placa de serviço com interface V.11, housekeeping e
alarmes externos (GPC), um slot para módulos de ventilação (capacidade para dois módulos no slot) e
dois slots para módulos de alimentação.

A capacidade de cada slot depende da placa de interface ou MPU utilizada. A capacidade de cada uma
das MPUs está descrita no seu respectivo capítulo.

A Figura 5 ilustra o bayface do DM830 onde está disponibilizado o estado do equipamento através dos
LEDs de todas as placas ativas.

Figura 5. DM830 Shelf View

3.1.3. DM820
O DM820 é uma plataforma de Acesso Multisserviço de nova geração com suporte a interfaces 2Mbit/s,
34/45Mbit/s, Ethernet/Gigabit Ethernet e aplicações SDH até STM-16. Possui 2U de ocupação em racks
de 19”.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 29


É totalmente flexível, possuindo dois slots para as matrizes de comutação e controle compactas (MPU),
dois slots para placas de interface, dois slots para fontes de alimentação, dois slots para placas de
interface específicos e dois slots para módulos de ventilação.

Indicadores Indicação
Bastidor
PSU A Funcionamento da fonte de alimentação principal
PSU B Funcionamento da fonte de alimentação de backup
TEMPERATURE Temperatura do equipamento
FAN Funcionamento dos fans do equipamento
MPU
E1C Indica falha em qualquer um dos E1s de conexão
SEC Alarmes de relógio do sistema (sync source )
CLK IN Alarmes de hierarquia de relógio
ALM IN Alarmes externos
LINK Estado do link ethernet
ACT Atividade da placa MPU

Tabela 12. Tabela de Indicadores


As cores e os seus respectivos significados são padrão para todos os equipamentos.

Figura 6. DM820 Shelf View

3.1.4. Configuração da Placa de Interface


Para escolher a configuração da placa de interface em cada slot do equipamento é necessário clicar
acima do número do slot (parte onde é indicado o número do slot). Um menu irá aparecer para o usuário
ilustrando as placas suportadas pelo slot desejado. A Figura 7 ilustra o menu de placas suportadas aberto
para configuração.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 30


Figura 7. Menu de Placas Suportadas

Também é possível verificar se a placa já contém alguma programação lógica simplesmente parando o
mouse sobre ela. Serão disponibilizadas as informações sobre a configuração lógica, o que está
fisicamente no slot e o estado da placa. A Figura 8 ilustra estas informações.

Figura 8. Informações Lógicas do Slot

Para este caso da Figura 8, é mostrado que há uma configuração lógica de uma placa HC2STM16 HW2
no slot 9, porém ela não está fisicamente slotada no equipamento. Para retirar o alarme de Hardware not
present basta abrir o menu de placas suportadas conforme a Figura 7 e clicar na opção Remove Logical
Configuration.

Se alguma falha ocorrer na placa de interface inserida, a tela shelf view irá apresentar um contorno
vermelho ao redor da placa com problema, como ilustra a Figura 8, slot 9. A mesma indicação ocorrerá se
houver mismatch da placa inserida em um slot configurado para receber outro tipo de placa.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 31


Figura 9. Indicação de falha na placa configurada logicamente (Slot 2)

O usuário pode definir a configuração da placa ou até mesmo realizar mapeamento com ou sem uma
placa de interface inserida no slot. Neste caso, você terá uma placa de interface "virtualmente inserida"
(apenas software). Este recurso permite o usuário realizar várias configurações e testes sem a presença
de uma placa de interface fisicamente.

Após a inserção da placa fisicamente, a interface será programada com as configurações já realizadas.
A seguir serão descritos os tipos de placas disponíveis para configuração. A disponibilidade destas placas
está atrelada à MPU que o equipamento possui. (Para verificar a disponibilidade de placas em cada MPU,
ver item 3.1.6):

IC8FE155: Configura slot para receber a placa de oito portas Fast Ethernet;

ICGBE155: Configura o slot para receber a placa de oito portas Fast Ethernet ou uma porta
Gigabit Ethernet;

HC8GBE: Configura o slot para receber a placa com 8 portas Gigabit Ethernet;

HC8GBE-IP: Configura o slot para receber a placa com oito portas Gigabit Ethernet e
funcionalidades IP;

IC2GBE: Configura o slot para receber a placa com oito portas Fast Ethernet e dois portas
Gigabit Ethernet;

IC32E1: Configura o slot para receber a placa com 32 portas E1;

IC32E1PP: Configura o slot para receber a placa de proteção com 32 portas E1;

IC32E1PW: Configura o slot para receber a placa de trabalho com 32 portas E1;

IC32E1 HW2 W: Configura o slot para receber a placa de trabalho com 32 portas E1 Hardware 2;

IC32E1 HW2 P: Configura o slot para receber a placa de proteção com 32 portas E1 Hardware 2;

IC63E1 W: Configura o slot para receber a placa de trabalho com 63 portas E1;

IC63E1 P: Configura o slot para receber a placa de proteção com o 63 portas E1;

IC3x34/45 W: Configura o slot para receber a placa de trabalho com três portas E3;

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 32


IC3x34/45 P: Configura o slot para receber a placa de proteção com três portas E3;

IC8STM1: Configura o slot para receber a placa com oito portas STM-1;

HC8STM4: Configura o slot para receber a placa com oito portas multi-rate (STM-1/4);

IC4STM4: Configura o slot para receber a placa com quatro portas STM-4;

IC2STM16: Configura o slot para receber a placa com dois portas STM-16;

HC2STM16 HW2: Configura o slot para receber a placa com duas portas multi-rate (STM-
1/4/16);

HC4STM16: Configura o slot para receber a placa com oito portas multi-rate (STM-1/4/16);

HC4STM16MI: Configura o slot para receber a placa com dez portas multi-rate (STM-1/4/16);*

HCSTM64: Configura o slot para receber uma placa HCSTM-64;

ICAD2: Configura slot para receber uma placa de ICAD2;

Remove Logical Configuration: Remove a configuração lógica do slot;

Cancel: Fecha a janela de configuração do slot.

*A placa HC4STM16MI possui uma configuração diferenciada em relação à hierarquia das suas portas de
interface. Para saber mais informações sobre essa configuração, veja o item 3.6 Ports Configuration.

As placas GPCHK e ICRHK estarão disponíveis para configuração nos slots respectivos, conforme
capítulo 3.1.5.

Ao clicar sobre o slot, uma tela de configuração da placa será exibida. Cada tipo de placa possui sua
própria tela de configuração e a cada alteração nesta tela é necessário clicar no botão Apply para salvar a
configuração.

3.1.5. Slots GPCHK e ICRHK


Existem dois slots GPCHK localizados na parte esquerda do bayface do DM880/DM881. A Figura 10
ilustra a localização dos slots no bayface.

Figura 10. GPCHK no bayface do DM880/DM881

No DM830 há apenas um slot para a placa GPCHK e se localiza do lado direito conforme a Figura 11.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 33


Figura 11. GPCHK em DM830

Já no equipamento DM820, a placa de housekeeping é a ICRHK e fica slotada na parte esquerda do


equipamento conforme ilustra a Figura 12.

Figura 12. DM820 com ICRHK

3.1.6. Disponibilidade de Placas da MPU622


A MPU622 permite a inserção de placas SDH (STM-1/4) somente nos slots HC. A placa IC8STM1
inserida em slot HC com a MPU622 irá disponibilizar somente quatro portas para configuração. Portanto,
se todos os slots HC forem preenchidos com placas IC8STM1, será disponibilizado um total de 16 portas
STM-1 (16 VC-4), havendo ainda a possibilidade de se utilizar as portas embarcadas das MPUs na
hierarquia STM-1 ou STM-4.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 34


Se forem utilizadas placas IC4STM4 nos slots HC, cada placa irá disponibilizar 1 porta para configuração.
Se todos os slots HC forem preenchidos com a placa IC4STM4, será disponibilizado um total de quatro
portas STM-4 (16 VC-4), havendo ainda a possibilidade de se utilizar as portas embarcadas das MPUs na
hierarquia STM-1 ou STM-4. A figura Figura 13 e a Figura 14 ilustram estas duas situações.

Figura 13. MPU622 com IC8STM1

Figura 14. MPU622 com IC4STM4

As opções de configuração de slots para a MPU622 está ilustrada na tabela a seguir. Os slots de 5 à 8
são os HC (high capacity), com maior capacidade de operação. As slots restantes são chamados de IC.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 35


IC32E1 HW2
ICGBE155

IC3X34/45
IC8FE155

IC8STM1

IC4STM4
IC32E1P
PLACA

IC32E1

IC63E1
ICAD2
SLOT IC/HC HC*

Tabela 13. Disponibilidade de Placas com MPU622

HC2STM16, HC2STM16 HW2, HC8STM4, HC8GBE, HC8GBE-IP, IC2GBE, HC8STM4, HC4STM16MI e


HCSTM64 não são suportados na MPU622 nem MPU622C.

3.1.7. Disponibilidade de Placas da MPU2500


A MPU2500 permite a inserção de placas SDH (STM-1/4/16) tanto nos slots IC, como HC. Em relação às
placas SDH, a limitação de portas restringe-se à placa HC2STM-16. Se ela for inserida em um slot IC,
será disponibilizada apenas uma porta para configuração. A Figura 15 ilustra o exemplo.

Figura 15. MPU2500 com HC2STM16 em Slot IC

A MPU MX30C, slotada no DM820 ou DM830, possui as mesmas características de suporte às placas de
interface SDH da MPU2500.

As placas HCSTM64, HC4STM16MI e HC4STM16 não são suportadas na MPU2500 nem MX30C.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 36


IC32E1 HW2

HC2STM16

HC2STM16
HC8GBEIP
ICGBE155

IC3X34/45

HC8STM4
IC8FE155

IC8STM1

IC4STM4

HC8GBE
IC32E1P

IC2GBE
PLACA

IC32E1

IC63E1

ICAD2

HW2
SLOT IC/HC HC

Tabela 14. Disponibilidade de Placas com MPU2500

3.1.8. Disponibilidade de Placas da MPU10G


A MPU10G atende aplicações até STM-64, com multiplexação SDH de alta capacidade. Com uma matriz
SDH de 80G, suporta interligar até dois anéis STM-64, 12 anéis STM-16, 24 anéis STM-4 e 48 anéis
STM-1.

Esta MPU suporta as placas IC8STM1, IC4STM4, HC2STM16 e HC2STM16 HW2 com todas as portas
disponíveis para configuração, porém as placas de interface SDH HCSTM-64, HC4STM16MI e
HC4STM16 só são suportadas nos slots HC. Em slots IC elas não são apresentadas para configuração.

HC2STM16 HW2

HC4STM16MI
IC32E1HW2

HC2STM16

HC4STM16
HC8GBEIP
ICGBE155

IC3X34/45

HC8STM4

HCSTM64
IC8FE155

IC8STM1

IC4STM4

HC8GBE
IC32E1P
IC2GBE
PLACA

IC32E1

IC63E1

ICAD2
SLOT IC/HC HC

Tabela 15. Disponibilidade de Placas com MPU10G

3.1.9. Disponibilidade de Placas da MX70


A MX70 possibilita aplicações até STM-64, com multiplexação SDH de alta capacidade. Possui uma
matriz de 70G e suporta interligar até dois anéis STM-64, 18 anéis STM-16, 36 anéis STM-4 ou 50 anéis
STM-1.

A Tabela 16 ilustra a disponibilidade das placas para essa MPU.


HC2STM16 HW2

HC4STM16MI
IC32E1HW2

HC4STM16
HC8GBEIP
ICGBE155

IC3X34/45

HC8STM4

HCSTM64
IC8FE155

IC8STM1

IC4STM4

HC8GBE
IC32E1P
IC2GBE
PLACA

IC32E1

IC63E1

ICAD2

SLOT IC/HC HC

Tabela 16. Disponibilidade de Placas com MX70


*A placa de interface HC2STM16 HW2 em slots IC disponibiliza apenas uma porta para configuração.

3.1.10. Atalhos
Existem acessos fáceis para a configuração de determinada porta ou placa. Clicando em cima de uma
porta será aberta as configurações da respectiva porta. Alarmes como os de temperatura e fans podem
ser também acessados clicando em seus respectivos LEDs no bayface do equipamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 37


3.1.11. Mini-Bayface
O mini-bayface esta localizado na parte superior da tela. Seu objetivo é oferecer uma visão rápida do
estado atual dos alarmes de cada placa de interface e MPU do equipamento. Cada estado de alarme do
mini-bayface é descrito pelo código de cores, apresentados na Tabela 11. O mini-bayface pode ser visto
em todos os bayfaces da linha DM800. Cada um deles representa um pequeno desenho do equipamento
e seus slots. A seguir encontramos todos os mini-bayfaces disponíveis de acordo com o chassis utilizado.

Figura 16. Minibayface DM880/DM881

Figura 17. Minibayface DM830

Figura 18. Minibayface DM820

3.2. Current Alarms


Os alarmes ativos no equipamento podem ser verificados clicando no link Current Alarms localizado no
menu superior.

Figura 19. Mini-Bayface

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 38


Os alarmes ativos são mostrados através de uma tabela que indica o slot, a porta, o tipo de alarme, qual
seu grau de severidade e o instante em que foi ativado. É possível filtrar alarmes por slot e severidade
selecionando através dos menus Slot e Severity.

O botão Auto Refresh quando marcado habilita a atualização automática do equipamento na ocorrência
de alarmes.

Uptime: ilustra o uptime do equipamento. O uptime é o período de tempo que o equipamento


está trabalhando continuamente. Esta medida é reiniciada a cada reboot do equipamento.

Time: ilustra o horário e data atual do equipamento.

Time Zone: ilustra o Time Zone configurado no equipamento.

Os alarmes ativos são exibidos em uma tabela que indica o slot, a porta, o tipo de alarme, a severidade e
o horário de ativação. Os alarmes do DM880 podem ser classificados em três níveis de severidade:
Critical, Major e Minor. Estes tipos de alarme são exemplificados a seguir:

Critical (alarmes críticos): alarmes mais severos existentes no equipamento. Impactam


diretamente no seu funcionamento básico e causam perda temporária de dados nos links
protegidos ou permanentes em links não protegidos.

Major (alarmes de alta prioridade): alarmes que impactam no funcionamento de links não
protegidos e que causam perda temporária nos dados dos links protegidos.

Minor (alarmes de baixa prioridade): alarmes que não causam maiores problemas em relação
ao funcionamento do equipamento ou alarmes decorrentes de outros alarmes de maior
prioridade.

Para maiores informações referente aos alarmes do DM800 solicitar o manual de alarmes da linha
DM8xx.

3.3. Config Update


Enquanto o usuário está alterando a configuração através do navegador, uma memória temporária é
usada e o equipamento não recebe as modificações. No menu Config Update o usuário pode salvar (ou
descartar) as mudanças que foram realizadas na memória temporária do equipamento.

Sempre que uma configuração é modificada na interface Web, o menu Config Update pisca na cor
vermelha indicando que a configuração sofreu alteração e que é necessário entrar no menu Config
Update para aplicar as mudanças permanentemente.

A memória temporária será perdida quando for efetuado o logout da interface Web ou se o equipamento
for reiniciado. Nestes casos, a Active Config será recarregada.

3.3.1. Active e Inactive Config


O equipamento disponibiliza dois diferentes lugares para salvar a configuração:

Active Config: é a configuração salva atualmente, a qual o equipamento está usando neste
momento.

Inactive Config: é uma configuração de backup do equipamento, onde uma cópia da


configuração ativa ou outra diferente pode ser armazenada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 39


Figura 20. Config Update

As seguintes informações de Config são apresentadas nos campos localizados no seguinte menu:

Name: atribui um nome à Config na ativação.

Status: ilustra o estado da configuração. O estado Temporary significa que a configuração não
foi confirmada e o estado Confirmed informa que a configuração foi confirmada (copiada para a
Inactive Config).

Act time: ilustra a hora e a data na qual a ativação foi efetuada.

By user: indica qual usuário aplicou a configuração.

3.3.2. Action
As seguintes opções estão disponíveis no menu Action:

Activate & Save to active: ativa a configuração atual da memória temporária do navegador,
salvando-a na Active Config.

Confirm active: copia a configuração ativa para a partição Inactive Config.

Load active: carrega a configuração ativa para a memória temporária do navegador. É ainda
necessária ativação.

Load inactive: carrega a configuração inativa para a memória temporária do navegador. É ainda
necessária ativação

Load factory: carrega a configuração de fábrica para a memória temporária do navegador. É


ainda necessária ativação.

Load from file: carrega uma configuração salva previamente de um arquivo. Arquivos de
configuração tem a extensão .cfg.

Save to file: salva a configuração ativa do equipamento em um arquivo com extensão .cfg.
Arquivos de configuração são restaurados para o equipamento usando a opção Load from file.

No campo Name, é possível inserir um nome para identificar a Config. O nome será aplicado antes de
uma ação Activate & Save to active.

Quando a configuração ativa (Active Config) é diferente da Inactive, o equipamento alarmará Config-
Temporary. É recomendado salvar a configuração principal com o objetivo de prevenir perdas acidentais
de configurações importantes.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 40


3.3.3. Activation Log

Figura 21. Activation Log

Nesta aba é possível verificar alguns detalhes da ativação. O log será automaticamente mostrado ao
usuário quando algum problema ocorre durante a ativação de configuração, para informar qual erro
bloqueou a ativação.

3.4. Firmware Update


Para realizar o download do firmware é necessário o usuário obter o arquivo contendo a versão do
firmware desejado. “Os arquivos normalmente têm a extensão “.im”.

Antes de realizar a atualização do equipamento, certifique-se que a nova imagem é compatível com a
versão de hardware.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 41


Figura 22. Firmware Update

3.4.1. Firmware Upload


Upload a new firmware: ao clicar neste campo será aberta uma nova janela para selecionar o
arquivo desejado.

3.4.2. Firmware Update


Slot(s): permite a seleção do slot desejado – MPU ou placa de interface – para atualização do
firmware.

Action: neste menu é permitido selecionar a ação a ser executada. As ações disponíveis são:

o Confirm Active: confirma a imagem ativa e a copia para a partição inativa da memória
flash.

o Cold Restart with Active FW: reinicia o equipamento utilizando imagem presente na
partição ativa da memória flash.

o Cold Restart with inactive FW: reinicia o equipamento utilizando a imagem presente
na partição inativa da memória flash. Após o reset do equipamento a imagem será
aplicada como ativa e a anterior como inativa.

3.4.3. Firmware Information


Flash Status: neste campo é informado o estado da flash referente aos firmwares ativos e
inativos .

o Writing: indica que o novo arquivo previamente enviado para a memória temporária do
equipamento está sendo escrita na partição inativa da memória lash da MPU ou da
placa de interface.

o Upgrading: indica que o novo firmware foi escrito com sucesso na partição inativa da
memória flash. Também indica que as partições da memória flash possuem firmwares
diferentes.

o Stable: indica que ambas as partições possuem o mesmo firmware.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 42


Active and Inactive Firmware Information

o Filename: ilustra o nome do arquivo do firmware.

o Image Name: ilustra o nome do firmware.

o Version: ilustra a versão do firmware.

o Released: ilustra a data quando o firmware foi liberado.

3.4.4. Firmware Mismatch


As placas de interfaces HC8GBE, HC8GBE-IP e IC2GBE possuem firmware próprio que deve
corresponder ao firmware da MPU para o funcionamento adequado. Se o firmware da placa de interface
não é suportado pelo firmware da MPU presente no equipamento, o alarme Firmware-Mismatch será
gerado.

Quando a placa de interface alarmar FW-Mismatch, não serão ilustradas informações referente a placa e
o tráfego de dados não é garantido.

MPU2500 IC2GBE HC8GBE HC8GBE-IP


2 - 1 -
3 - 2
1
4 -
3
Firmware Version

5 - 2
6 - 4 3
7 - 4
8 - 5 5
9 - 6
10 1 6
7
11
12 2 7 8
13
9
14 3 8
Tabela 17. Compatibilidade de FWs GBE com MPU2500

MPU10G IC2GBE HC8GBE HC8GBE-IP


Firmware Version

5 - 1 -
6 - 3 1
7 - 4
5
8 - 6
9 1 6 7
10 2 7 8
11 3 8 9

Tabela 18. Compatibilidade de FWs GBE com MPU10G

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 43


Firmware
MX70 IC2GBE HC8GBE HC8GBE-IP

Version
2 2 7 8
3 3 8 9
Tabela 19. Compatibilidade de FWs GBE com MX70
Firmware
Version

MX30C IC2GBE HC8GBE HC8GBE-IP


2 1 6 7
3 2 7 8
Tabela 20. Compatibilidade de FWs GBE com MX30C

3.4.5. Firmware Downgrade


O downgrade de firmware consiste em instalar uma versão mais antiga do que a versão presente na MPU
ou na placa de interface.

Se o downgrade do firmware nas MPUs ou placas de interfaces for necessário, o usuário deve contatar
previamente o Suporte Datacom para maiores informações.

3.4.6. Limpando a Memória Cache – Windows Internet Explorer 8.0


Após realizar a atualização de firmware utilizando a interface WEB, é necessário limpar a memória cache
do navegador. No botão Tools do navegador, clique no menu Internet Options.

Figura 23. Internet Options

Na aba General da janela Internet Options é necessário clicar no botão Delete e configurar os campos
para limpar a memória cache.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 44


Figura 24. Memória Cache

3.4.7. Limpando a Memória Cache – Mozilla Firefox 3.5


Após realizar a atualização de firmware utilizando a interface WEB, é necessário limpar a memória cache
do navegador. No menu Tools do navegador, acesse o menu Clear Recent History.

Figura 25. Apagar o histórico recente

No menu Clear Recent History é necessário clicar no botão para limpar a memória cache.

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Figura 26. Limpeza da Memória Cache

Também é possível utilizar o teclado com o comando Crtl+Shift+Delete para acessar rapidamente o menu
Clear Cache.

3.5. Logout
Clicando no link Logout a tela de configuração será fechada e será ilustrada ao usuário a tela de login.

Se o usuário não salvar a configuração na memória temporária, a configuração será perdida após realizar
o logout.

3.6. Ports Configuration


Neste menu é possível definir a configuração para cada porta das placas de interface. Este menu é o
primeiro link acessível a partir da esquerda do bayface, abaixo do grupo Configuration.

É possível verificar mais detalhes nos capítulos das placas de interfaces desejadas.

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Figura 27. Tela de Configuração de Porta

A placa HC4STM16MI possui 10 portas de interface multi-rate, divididos entre as 10 interfaces da placa.
São usados módulos ópticos SFP com dois conectores LC/PC (TX e RX).

A capacidade máxima de mapeamento desta placa de interface (throughput) é de 10Gbit/s (64 STM-1).

A placa possui quatro modos distintos de funcionamento. A configuração do modo de funcionamento no


qual a placa irá operar pode ser escolhido logo após a inserção da mesma no chassi. Esses modos
variam em relação à hierarquia que será possível escolher em cada porta. A Figura 28 ilustra os quatro
modos possíveis de configuração da placa, evidenciando a hierarquia escolhida em cada caso.

As portas em OFF não poderão ser configuradas, uma vez que a capacidade máxima da placa já foi
atingida com o uso das demais portas.

Figura 28. Modos de Operação da Placa HC4STM16MI

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 47


Como todas as portas de interface são multi-rate, é possível configurar hierarquias diversas em cada
porta para atingir sua capacidade máxima. A seguir estão alguns exemplos de configuração.

4 portas em STM-16

2 portas em STM-16 e 8 portas em STM-4

3 portas em STM-16 e 4 portas STM-4

Figura 29. Painel da Placa de Interface HC4STM16MI

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 48


3.7. SDH Mapping
Clicando sobre o link SDH Mapping será acessada a tela de configuração de mapeamentos da MPU.

Antes de criar um mapeamento SDH, cada porta e estrutura do VC4 devem estar corretamente
configurados e ativados.

Figura 30. Tela para Configurar Mapeamento - Create Map

Os campos A-End Work e Z-End Work são os campos onde são configurados os links de trabalho. Já os
campos A-End Protection e Z-End Protection são configurados os links de backup (proteção SNC).

Para criar um cross conexão:

a) Escolha no campo slot as placas de interfaces envolvidas;

b) Escolha a porta desejada;

c) Selecione a porta/VC clicando no respectivo LED;

d) Se a proteção SNC é necessária, selecione a proteção no campo Z-End Path Protection;

e) Para finalizar o processo de mapeamento clique no botão Create Maps;

f) Na aba Map List será possível verificar se o mapeamento foi realizado com sucesso.

A seguir são apresentadas as descrições dos campos disponíveis:

3.7.1. A (ou Z)-End Work (ou Protection)


Nestes campos são escolhidas as portas necessárias para o mapeamento.

Slot: permite selecionar as placas de interfaces disponíveis para mapeamento

Port: permite selecionar as portas disponíveis para mapeamento.

Ports Display: ilustra as portas disponíveis nas placas PDH e nos VCs do SDH e GBE (VC4,
VC3 ou VC12) para mapeamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 49


3.8. SNC Protection

3.8.1. A-End (ou Z-End) Path Protection


Nestes campos são selecionados os tipos de proteção SNC e suas respectivas configurações. A proteção
SNC é utilizada no VC4, VC3 e VC12.

Protection: ilustra os tipos de proteções SNC disponíveis para configuração do mapeamento.

o SNC/I (Subnetwork Connection Protection by Intrusive Monitoring): realiza o


chaveamento do link através dos alarmes de LOP (Loss of Pointer) e AIS (Alarm
Indication Signal).

o SNC/N (Subnetwork Connection Protection by Non-Intrusive Monitoring): realiza o


chaveamento do link através dos alarmes de LOP (Loss of Pointer), AIS (Alarm
Indication Signal), EXC (Excessive Error Rate), TIM (Trace Identifier Mismatch) ou
HP/LP-UNEQ (Low/High Order Path Unequipped).

Holdoff Time (s/10): tempo de espera até que o link de trabalho comute para o link de proteção
ou que o link de proteção comute pra o link de trabalho. É necessário inserir o tempo desejado
multiplicado por 10. Exemplo: Para 0,1 segundos de tempo de espera, o usuário deve inserir o
valor 1.

Enable Revertive Mode: opção que permite quando marcada o retorno automático dos dados
para o link de trabalho após a interface de trabalho voltar ao seu funcionamento normal

Return Time: tempo de retorno para ocorrer o chaveamento do link de proteção para o link de
trabalho após a interface de trabalho voltar ao seu funcionamento normal.

O módulo Ethernet 4GBE presente no DM810 tem apenas 4xVC4 disponíveis para mapeamento de
portas GFP quando é utilizado a proteção SNC. Em operação regular, o módulo Ethernet 4GBE possui
8xVC4 disponíveis para mapeamentos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 50


3.9. Configuração do Sincronismo
A configuração do sincronismo no equipamento é realizada através do link Sync Source. Placas de
interfaces E1 e placas SDH podem ser aplicadas como fontes de sincronismo. Além destas, nas
MPU2500 e MPU10G são disponibilizadas duas entradas de relógio de 2MHz por MPU (ou quatro
entradas no caso de MPU redundante). Na MPU622 existe apenas uma entrada de relógio por MPU (ou
duas no caso de MPU redundante).

Figura 31. Configuração de Fontes de Sincronismo

3.9.1. System Clock Hierarchies


Esta tabela apresenta seis diferentes hierarquias de relógio disponíveis para seleção. Todas as fontes e
configurações são exibidas nesta tabela.

3.9.2. Global Parameters


Enable Switch: habilita o chaveamento automático entre as referências de sincronismo.

Enable Revertible Mode: permite o retorno da referência primária de sincronismo após esta
retornar ao estado normal.

Enable SSM Switch: habilita chaveamento SSM (Synchronization Status Messages).

3.9.3. Hierarchy Config


Hierarchy: campo para escolher qual das seis hierarquias será configurada.

Slot: define qual slot será a fonte da hierarquia escolhida.

Type: tipo do sinal (físico, 2Mbit/s).

Port: define por qual porta o clock será recuperado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 51


3.9.4. Quality Level
Neste menu é possível escolher o nível de qualidade do sincronismo recebido (input) ou especificar o
nível de qualidade do sincronismo enviado através da rede SDH (output).

Input QL: especifica a qualidade da entrada de relógio para a interface selecionada. A qualidade
de relógio selecionada irá representar a hierarquia no equipamento, mascarando a qualidade da
entrada real qualidade de entrada.

Output QL: especifica a qualidade da saída de relógio para a interface selecionada. Se um


equipamento regenerar relógio a partir desta interface, a qualidade do relógio configurado neste
campo será reconhecida.

Label: associa o rótulo a hierarquia de relógio.

Os níveis de qualidade disponíveis no equipamento são:

Auto: detecta automaticamente (através do byte S1) o nível de qualidade recebido nas
interfaces. Também envia a qualidade em uso para o equipamento remoto através da rede SDH.

G.811: Também conhecido como PRC (Primary Reference Clock). É o relógio com a qualidade
mais confiável da rede.

G.812: Também conhecida como SSU (Synchronization Supply Unit). É também um relógio de
confiança derivado do PRC, mas por ter passado por uma série de equipamentos sua qualidade
é menor do que a do G.811. Esta qualidade é dividida na G.812T (Transit) e G.812L (Local),
sendo que G.812T possui preferência por ter melhor qualidade sobre a G.812L.

G.813: SEC (SDH Equipment Clock) é uma fonte de relógio gerado diretamente de um
equipamento SDH, ou seja, é derivada de uma fonte de relógio interna (Internal Clock). Não é um
relógio de confiança para as grandes redes, mas podem ser utilizadas como referências em
pequenas redes.

DNU: é uma fonte de relógio bloqueada para utilização.

3.9.5. Switch Criteria


Enable EXC Switch: habilita o chaveamento da fonte de relógio por degradação do sinal (EXC).

Enable TIM Switch: habilita o chaveamento da fonte de relógio por perda no identificador de rota
(TIM).

Enable LOF Switch: habilita o chaveamento da fonte de relógio por perda de frame (LOF).

Enable Out-of-Band Switch: habilita o chaveamento da fonte de relógio por sinal estar fora da
faixa esperada.

Enable AIS Switch: habilita o chaveamento da fonte de relógio por receber sinal de alarme
(AIS).

WTR (Wait to Restore): define o tempo esperado pelo sistema para que uma referência de
preferência em falha retorne após voltar ao seu funcionamento normal.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 52


3.10. DS0 Cross-Connect
A matriz de conexão DS0 permite a cross-conexão dos timeslots de 64kbits. Para gerenciar a cross
conexão DS0 um mapeamento da interface desejada para um E1-C (E1 de conexão) da matriz é
necessário. Este tipo de mapeamento pode ser realizado no link SDH Mapping, escolhendo a interface
desejada e algum E1-C disponível na matriz da MPU. A MPU622 possui 384 E1s de conexão disponíveis
e a MPU2500 possui 1008.

A MPU10G não possui matriz de conexão DS0.

A interface de destino será ativada quando a opção Map presente no Map Type for selecionada.

Também é possível mapear WANs (HDLCs) para outras interfaces utilizando a matriz de cross conexão.
Para isto, é necessário selecionar o número da WAN desejada (Slot MPU) e mapear o número desejado
de Time Slots. Os mapeamentos realizados serão ilustrados na aba WAN Map List.

3.10.1. Mapping

Figura 32. Mapeamento da Matriz DS0

3.10.2. Source/Destination Interface


Slot: seleciona o slot do qual parte a cross-conexão.

Type: seleciona o tipo de interface ou container da interface.

Port: seleciona a porta a ser utilizada na cross-conexão.

VC-4: seleciona o VC-4 utilizado.

KLM: permite a escolha do KLM.

Initial Timeslot: define a partir de qual timeslot será feito o mapeamento na matriz DS0.

3.10.3. Map Type


LinkSpeed: define a banda utilizada.

Idle: utilizado para limpar o timeslot selecionado através do Initial timeslot e link speed.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 53


Map: se selecionado habilita o mapeamento disponibilizando na tela o campo destination
interface no qual será feito o mapeamento para a interface de destino.

Bidirectional: permite o usuário selecionar o mapeamento unidirecional ou bidirecional do


timeslot.

Contiguous: se selecionado, indica que o mapeamento será dado de maneira contínua. Esta
opção pode não ser possível se no caminho do mapeamento já existirem timeslots mapeados,
assim impossibilitando o mapeamento contínuo.

3.10.4. Interface List


Esta janela ilustra as interfaces mapeadas para os E1s de conexão disponíveis para a matriz DS0.

Figura 33. Tela de Interface List

3.10.5. WAN Map List


Os mapeamentos realizados entre WANs (HDLCs) e a matriz de cross conexão são ilustrados nesta
janela. O fácil acesso é disponibilizado aplicando os filtros existentes.

Figura 34. WAN Map List

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 54


3.11. Overhead
No link Overhead é possível mapear bytes de overhead para as interfaces WAN (HDLC) tornando
possível recursos como voz, DCC e gerenciamento remoto.

Também é possível realizar o pass-through dos bytes de overhead. Para isto, selecione a opção
Overhead no menu e escolha a interface desejada.

Cada placa de interface SDH pode mapear até 32 bytes de overhead. Mesmo se a matriz de overhead da
MPU possuir timeslots disponíveis, o mapeamento maior que 32 bytes não será suportado.

Figura 35. Mapeamento de Overhead

3.11.1. Mapping
Slot: escolhe qual slot será utilizado para o mapeamento.

Type: define utilizar o Section Overhead ou o Path Overhead. A opção All é utilizada para limpar
os mapeamentos da interface selecionada.

Port: escolhe a porta física utilizada para o mapeamento.

VC-4: permite a seleção de qual VC-4 será utilizado para o mapeamento (disponível apenas para
mapeamentos POH).

Bytes: seleciona o byte do overhead a ser mapeado.

o E1: seleciona o byte E1 para mapeamento de overhead. Este byte faz parte do
overhead da seção regeneradora e é geralmente alocado para ser utilizada como canal
de comunicação de voz.

o E2: seleciona o byte E2 para mapeamento de overhead. Este byte faz parte do
overhead da seção multiplexadora e é geralmente alocado para ser utilizado como
canal de comunicação de voz.

o F1: seleciona o byte F1 para o mapeamento de overhead. Este byte faz parte do
overhead da seção regeneradora e é reservado para fins do usuário.

o DCC-RS: seleciona os bytes D1, D2 e D3 para o mapeamento do canal de


comunicação de dados. Estes três bytes fazem parte do overhead da seção
regeneradora e formam um canal de 192 kbit/s.

o DCC-MS: seleciona do byte D4 até o byte D12 para o mapeamento do canal de


comunicação de dados. Estes noves bytes fazem parte do overhead da seção
multiplexadora e formam um canal de 576 kbit/s

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 55


o F2: seleciona o byte F2 para o mapeamento de overhead. Este byte faz parte do
overhead de caminho.

o F3: seleciona o byte F3 para o mapeamento de overhead. Este byte faz parte do
overhead de caminho.

Management: escolhe qual WAN (HDLC) será mapeada com os bytes de overhead
selecionados.

Overhead: mapeamento dos bytes selecionados para outra interface SDH (pass-through dos
bytes de overhead a partir da outra interface).

Stuff: aplica um valor para os bytes selecionados. Para limpar mapeamentos na interface
selecionada basta deixar o campo vazio e clicar no botão Map.

3.11.2. Map List


Esta janela ilustra o mapeamento de overhead existente no equipamento.

Figura 36. Lista de Mapeamentos de Overhead

A lista de mapeamentos pode ser filtrada por Slot, Type e Porta para uma melhor visualização.

3.11.3. Defrag
Esta janela ilustra o defrag dos timeslots das WAN. Estão disponíveis 64 timeslots (4Mbytes/s),
distribuídos em duas linhas com 32 timeslots cada, a fim de realizar mapeamento de overhead. Cada
placa de interface pode mapear um máximo de 32 timeslots.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 56


Figura 37. Desfragmentação das WANs

O processo de desfragmentação pode ser realizado para otimizar o espaçamento entre timeslots que
estão sendo utilizados, permitindo novos mapeamentos de overhead. A WAN selecionada pode ser
reposicionada nas linhas de Overhead, mas os timeslots devem ficar juntos e na mesma linha.

Os campos disponíveis são:

WAN: escolhe qual WAN se deseja desfragmentar.

Line: escolhe a linha que se deseja desfragmentar.

Initial TS: determina o timeslot inicial em que se quer alocar a WAN selecionada.

Port Rate: ilustra a banda utilizada pela WAN.

3.12. Protection
Neste menu é possível configurar as proteções disponíveis no equipamento:

MS-Protection: Multiplex Section Protection.

E1/E3 EPS: E1/E3 Equipment Protection Switch.

STM-1 Ele. EPS: STM-1 Electrical. Equipment Protection Switch.

E1 MxN Protection: E1 MxN Protection.

3.12.1. MS-Protection
A proteção MSP está disponível apenas para links SDH e protege todo o tráfego de uma porta
selecionada.

Para configurar um grupo MSP é necessário clicar no link MS-Protection, escolher um grupo e selecionar
as interfaces desejadas. É necessário que as interfaces selecionadas sejam de mesma hierarquia SDH.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 57


Figura 38. Configuração MSP

A seguir estão as descrições das opções disponíveis para configuração:

Group ID: define o número do grupo de proteção. Qualquer grupo não utilizado pode ser
selecionado.

Enable: habilita o grupo de proteção MSP.

Work: define a porta de trabalho.

Protection: define porta de proteção.

Enable revertible mode: permite o retorno automático da porta de trabalho em falha após
retornar ao funcionamento normal.

Wait to restore(s): define o tempo de retorno do link de trabalho quando este retornar ao seu
funcionamento normal.

Switching Type: define tipo de chaveamento de proteção que pode ser bidirecional do
unidirecional.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 58


3.12.2. MS-SPRing Protection
Quando uma proteção MS-SPRing for criada no DmView, esta configuração pode ser verificada através
da Interface WEB no menu MS-Protection.

Figura 39. Configuração do Grupo MS-SPRing

Na Figura 39 o ID do Grupo número 1 foi configurado pelo DMView com a proteção MS-SPRing. Quando
um grupo é selecionado e não está configurado com esta proteção, o menu de configuração do MSP será
ilustrado.

Figura 40. Proteção MS-SPRing

Node ID: informa o número do grupo que a proteção MS-SPRing está configurada.

East Work: informa a interface de trabalho que conecta o equipamento com o lado leste do anel.

West Work: informa a interface de trabalho que conecta o equipamento com o lado oeste do
anel.

East Protection: informa a interface de proteção que conecta o equipamento com o lado leste
do anel.

West Protection: informa a interface de proteção que conecta o equipamento com o lado oeste
do anel.

Wait to restore: define o tempo de retorno do link de trabalho quando este retornar ao seu
funcionamento normal.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 59


3.12.3. MS-SPRing – View Ring Map

Figura 41. Ring Map do MS-SPRing

Este aba ilustra o número de elementos que formam a proteção MS-SPRing. A organização do anel pode
ser vista no meio desta aba, representando os equipamentos através dos números, com o equipamento
acessado em destaque.

A propagação da direção do anel é ilustrada acima dos números dos equipamentos.

3.12.4. MS-SPRing – Map List

Figura 42. Map List do MS-SPRing

Esta aba ilustra a Map List da proteção MS-SPRing baseada no equipamento acessado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 60


3.12.5. E1/E3 EPS
Neste menu é possível definir e verificar as placas de interfaces que são membros da proteção EPS
(Equipment Protection Switching). Alguns modelos de placas (IC32E1 HW2, IC63E1 e IC3x34/45) podem
operar diretamente tanto no modo de trabalho quanto no modo de proteção. Porém, para o modelo
IC32E1 operar na proteção EPS, é necessário utilizar a versão de hardware IC32E1 W para funcionar
como Work, e IC32E1 P para funcionar como proteção.

O equipamento apresenta uma proteção de hardware 1:N para as placas PDH. Quando o hardware da
placa ativa entra em falha, a placa é desprogramada e a placa de proteção assume o processamento do
sinal. Enquanto isto, os dados continuam passando através da placa de trabalho (não incluindo o
processamento), atingindo a proteção através de uma ligação de backplane especial.

Esta proteção será ativada quando uma falha de hardware ocorrer na placa de interface E1/E3.

Existem dois grupos disponíveis para cada tipo de placa de interface: o primeiro grupo para os slots 1 a 6
e o outro grupo para os slots 7 a 12.

Group ID Card Type Slots Available

IC32E1,
1 IC32E1 HW2
and IC63E1 1 to 6

2 IC3x34/45

IC32E1,
3 IC32E1 HW2
and IC63E1 7 to 12

4 IC3x34/45

Tabela 21. Grupos EPS


Uma placa de proteção pode proteger até 5 placas de trabalho. É possível utilizar apenas uma placa de
proteção por grupo. Em relação às falhas de proteções, as situações consideradas para ativar a proteção
são as seguintes:

Line Interface Units chips failure: se uma das unidades de interface de linha a partir da placa
de trabalho não responder corretamente, a proteção é ativada.

Power input failure: no caso de falha na entrada de energia, a proteção é ativada (desde que a
falha de energia não se estenda a todo equipamento).

Local Processor failure: se o processador local deixar de responder corretamente para a MPU,
a proteção é ativada.

Card not present failure: como não é possível distinguir uma falha de energia de uma placa
removida, a placa de interface será protegida.

O tempo de transição entre a placa de trabalho e a placa de proteção pode demorar alguns segundos de
acordo da carga do equipamento: se a carga do equipamento (número de placas de interface,
mapeamentos, proteções, etc) aumenta, o tempo de transição também aumenta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 61


3.12.6. E1/E3 EPS – Group Configuration

Figura 43. Configuração do Grupo da proteção EPS

Group ID: seleciona o número do grupo.

Enable Operation: habilita a operação do grupo selecionado.

Revert if Protection Fails: se esta opção é selecionada, quando a placa de proteção está
protegendo uma placa ativa e esta placa de proteção falhar, o equipamento tentará voltar para a
placa ativa como um último recurso.

3.12.7. E1/E3 EPS – Slots Selection Tab


Nesta aba as placas são selecionadas para participar de cada grupo de proteção.

Figura 44. Seleção dos Slots na proteção EPS

Available Slots: este menu ilustra a interface de trabalho disponível no equipamento. Para
escolher as placas que serão protegidas, apelas selecione as desejadas neste campo e após
clique no botão Add to Work. As placas serão adicionadas no campo Work Slots.

Work Slots: ilustra as placas que serão protegidas pela placa de proteção.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 62


Priority: como até 5 placas podem ser protegidas pela mesma placa de proteção, um sistema de
hierarquia é necessário para classificar as prioridades entre as placas. A maior prioridade é a 4 e
a menor prioridade é a 0.

Protection Slots: ilustra a placa de proteção atual disponível no grupo. O equipamento apenas
permite uma placa de proteção por grupo.

3.12.8. STM-1 Ele. EPS


Neste menu é possível configurar a proteção STM-1 Electrical EPS. A proteção consiste em uma proteção
de hardware envolvendo duas placas de interfaces 8xSTM1 (trabalho/proteção), cada placa equipada
com um MO4SFPe. Ambos os SFPs devem ser ligados a uma interface do RB-14 que irá gerenciar a
proteção. O RB-14 é um patch panel com oito interfaces elétricas trabalhando como um relé para o
esquema de proteção. Um diagrama de blocos dos elementos da proteção STM-1 Ele. EPS é ilustrado na
Figura 45.

A utilização do RB14 e do MO4SFPe são obrigatórias para a operação correta da proteção STM-1 Ele.
EPS. Esta proteção será ativada quando uma falha ocorrer no hardware da placa de interface de trabalho
do MO4SFPe de trabalho.

Figura 45. Diagrama de Blocos da proteção STM-1 Ele. EPS

A correta instalação das placas de interfaces e SFPs podem ser verificadas na Figura 46.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 63


Figura 46. Instalação do hardware STM-1 Ele. EPS

As placas de interface 8xSTM1 precisam estar inseridas em slots adjacentes do DM800.

Os SFPs quad precisam estar inseridos nas portas adjacentes.

O usuário não pode aplicar um LOOP no MO4SFPe enquanto estiver utilizando esta proteção. LOOPs
apenas serão aceitos no RB-14.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 64


Figura 47. Par de SFPs quad

O MO4SFPe pode ser utilizado como uma unidade independente, sem necessidade de utilizar o RB-14 ou
outro MO4SFPe. Neste caso este SFP trabalhará como um transceptor STM-1 elétrico com quatro portas.
Mesmo quando operar como uma unidade independente, o usuário não pode aplicar LOOPs no
MO4SFPe.

Figura 48. Detalhe da interface no Patch Panel RB-14

O TX/LINE OUT é a interface TX da EPS e o RX/LINE IN é a interface RX da EPS.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 65


Figura 49. Instalação dos cabos em uma porta da STM-1 Ele. EPS

Os cabos elétricos são utilizados para realizar a ligação entre ambos os MO4SFPs e o RB-14.

O TX de cada porta do RB-14 é composto por três interfaces:

PROT IN: representa a entrada da proteção TX que deve ser conectado ao TX de proteção do
MO4SFPe.

WORK IN: representa a entrada do trabalho TX que deve ser conectado ao TX de trabalho do
MO4SFPe.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 66


LINE OUT: é o sinal TX do esquema de proteção. Esta interface irá transmitir o sinal
apresentado nas interfaces WORK IN ou PROT IN.

O RX de cada porta do RB-14 é composto por três interfaces:

PROT OUT: representa a saída da proteção RX que deve ser conectado ao RX de proteção do
MO4SFPe.

WORK OUT: representa a saída do trabalho RX que deve ser conectado ao RX de trabalho do
MO4SFPe.

LINE IN: é o sinal RX do esquema de proteção. Esta interface irá receber o sinal a partir de uma
fonte externa e transmitir este sinal para o equipamento através das interfaces WORK OUT ou
PROT OUT.

Quando ocorrer alguma falha envolvendo a placa de trabalho, o tempo de chaveamento para uma placa
de proteção é menor que 50 milissegundos.

Figura 50. Configuração da STM-1 Ele. EPS

Group ID: seleciona o ID do grupo para configuração. Um grupo STM-1 Ele. pode apenas
configurar uma porta STM1 para a placa de trabalho. A porta de proteção será automaticamente
a porta da placa adjacente.

Enable: habilita a grupo de proteção selecionado para configuração. Podem ser configurados até
48 grupos

Work: seleciona o slot que possui uma placa de interface 8xSTM-1 inserida. Este slot será a
interface de trabalho do grupo e precisa estar equipado com um MO4SFPe.

o Port: seleciona a porta desejada da placa de interface para ser a interface de trabalho
do grupo. O MO4SFPe deve estar inserido neste porta.

Protection: seleciona o slot que possui uma placa de interface 8xSTM-1 inserida. Este slot será
a interface de proteção do grupo e precisa estar equipado com um MO4SFPe. A porta de
proteção será automaticamente selecionada de acordo com a porta de trabalho.

Start Time: define a quantidade de tempo que o grupo irá esperar para entrar em operação após
já estar pronta para a operação.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 67


Quando a instalação física é realizada, é necessário verificar que o hardware está presente fisicamente e
logicamente e com Status Hardware indicando OK. Verificar se o LED de status STM-1 Ele está aceso e
se o estado da proteção está como "IDLE". Também é necessário verificar se o estado da proteção
"STM-1 Ele. EPS" está sobre a placa correta. É preciso certificar-se de que, ao ocorrer uma falha, a
redundância irá funcionar adequadamente.

Quando a proteção atuar, (e após o Hardware Status de placa de trabalho já estiver indicando novamente
OK) o retorno do serviço para a placa de trabalho não se dá de forma automática. Para restaurar a
proteção é necessário acionar o teste "Lockout Test" e parar novamente o "Lockout Test".

3.12.9. E1 MxN Protection Configuration


A proteção E1 MxN consiste em uma proteção de hardware envolvendo um grupo com dois ou mais links
tributários de placas PDH. Quando o canal ativo da interface entra em falha, a interface é desprogramada
e o canal de proteção assume o processamento do sinal em ambos os equipamentos.

Esta proteção será ativada quando uma falha de hardware ocorrer em uma placa de interface E1.

Um máximo de 16 canais de trabalho e oito canais de proteção podem ser configurados por grupo, sendo
qualquer placa PDH presente no equipamento. Os canais de trabalho devem ser definidos na sequência
de prioridade de proteção, sendo o número 1 a maior prioridade no elemento. Quando um grupo possui
um ou mais canais de trabalho em falha, os canais de proteção serão ativados de acordo com esta
sequência.

É necessário que os links das interfaces estejam configurados com a mesma sequência de canal de
proteção em ambos os equipamentos e o mesmo número do grupo configurado em ambos os
equipamentos em cada esquema de proteção. Essa proteção é configurada entre dois equipamentos
(local e remoto) e é necessário que um seja configurado como Master e o outro como Slave.

Um máximo de 16 canais de trabalho e oito canais de proteção podem ser configurados por grupo. Os
canais de proteção podem ser configurados com tráfego extra. As interfaces E1 não podem estar
estruturadas como Unframed e também não pode estar configuradas em mais de um grupo.

Um máximo de 48 grupos de proteção podem ser configurados no equipamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 68


Figura 51. Proteção E1 MxN

Enable Group: habilita o grupo de proteção.

Master: configura o equipamento como Master do grupo de proteção. Todas as requisições de


chaveamento serão realizadas por este equipamento no grupo.

Slave: configura o equipamento como Slave no grupo de proteção.

Wait to Restore: define o tempo esperado pelo sistema para retornar para o canal de trabalho
após o canal de trabalho estar pronto para a operação.

Work Channel

o Channel: informa para o usuário que o canal de trabalho está sendo utilizado pela
interface desejada e pelo slot. O mesmo canal de trabalho pode ser configurado em
ambos os equipamentos que fazem parte do link E1 desejado.

o Interface: seleciona o slot e interface que irão fazer parte do link E1 presente no
equipamento. Apenas interfaces que já estão ativadas serão listadas neste menu.

o Priority: seleciona a prioridade para o canal de trabalho selecionado, sendo o número 1


a de maior prioridade. Quando um grupo possui um ou mais canais de trabalho em
falha, os canais de proteção serão ativados de acordo com esta sequência.

Protection Channel

o Channel: informa para o usuário que o canal de proteção está sendo utilizado pela
interface desejada e pelo slot. O mesmo canal de proteção pode ser configurado em
ambos os equipamentos que fazem parte do link E1 desejado.

o Interface: seleciona o slot e interface que irão fazer parte do link E1 de proteção
presente no equipamento. Apenas interfaces que já estão ativadas serão listadas neste
menu.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 69


Proteção E1:MxN pode ser configurada juntamente com a proteção SNC protection na mesma interface,
todavia, para este caso, a proteção SNC deve permanecer com a configuração default, ou seja, SNC/I,
Enable Revertible Mode habilitado, Hold off time = 0 e Return time = 30.

3.12.10. E1 MxN Protection Configuration - Exemplo


Este menu ilustra ao usuário uma visão geral de uma configuração de Proteção E1 MxN com dois DM880.
O equipamento 1 é equipado com três placas de interfaces IC32E1 e o equipamento 2 está equipado com
uma placa de interface IC32E1 e outra IC63E1. O esquema de proteção possui 10 canais de trabalho e
oito canais de proteção configurados em cada equipamento.
Este exemplo considera que todas as conexões físicas e mapeamentos já foram realizados nos
equipamentos e placas. A Datacom recomenda fazer estas configurações antes de definir a proteção E1
MxN.

Figura 52. Exemplo geral de uma Proteção E1 MxN

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 70


O equipamento 1 é configurado como Master e a proteção E1 MxN é configurada como ilustra a Figura
53.

Figura 53. Equipamento 1 configurado com a proteção E1 MxN

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O equipamento 2 é configurado como Slave e a proteção E1 MxN é configurada como ilustra a Figura
54

Figura 54. Equipamento 2 configurado com a proteção E1 MxN

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 72


A Figura 55 ilustra a configuração previamente realizada em uma situação de tráfego regular sem falhas
nos links.

Figura 55. Proteção E1 MxN sem falhas

Os canais de proteção podem ser configurados com tráfego extra. Quando uma falha ocorre no canal de
trabalho, a proteção E1 MxN requisita o uso do canal de proteção, o tráfego extra é perdido.

A Figura 56 ilustra a configuração previamente realizada em uma situação crítica com cinco links em
falha. Os links serão protegidos através das prioridades previamente configurados.

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Figura 56. Proteção E1 MxN com falhas

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3.13. Performance
O monitoramento de desempenho é o processo contínuo de análise e coleção de dados de uma série de
pontos de monitoramento de desempenho (PMPs). Informações sobre o desempenho são coletadas e
permanecem disponíveis para oferecer qualidade de serviço. Estas informações ajudam na detecção e
depuração de um tipo de problemas na rede.

As informações do monitoramento de desempenho são coletadas em períodos pré-determinados:

15 minutos: os registros de desempenho são gerados em tempos fixos, a cada quarto de hora.

24 horas: os registros de desempenho são gerados diariamente de acordo com o agendamento


definido pelo usuário.

Qualquer período pode ser terminado prematuramente pelo usuário. Neste caso, um novo período irá
começar imediatamente e será finalizado no horário do prazo inicial que seria concluído, respeitando o
tempo de guarda de 7 minutos e 30 segundos entre dois fechamentos consecutivos. Se o tempo de
guarda não passar, este será prorrogado até o próximo agendamento do fechamento dos períodos.

Para cada PMP são armazenados os últimos 32 registros de 15 minutos e os últimos 8 registros de 24
horas. Se estes limites forem excedidos enquanto ocorre a geração de novos registros, os registros mais
antigos são excluídos automaticamente para alocar novos registros. Registros muito antigas também são
automaticamente excluídos: registros de 15 minutos são armazenadas durante 24 horas e registros de 24
horas são armazenados durante até 240 horas (10 dias), contados a partir do momento da geração do
registro. Todos os registros são mantidos na memória volátil, sendo perdidos se o equipamento desligar
ou reiniciar. Para evitar a perda de informações, recomenda-se salvar o relatório de desempenho
periodicamente através do sistema de gerenciamento DmView.

3.13.1. Performance
Nesta aba são selecionados os slots que serão monitorados.

Figura 57. Performance: Slots Selection

Global Monit: habilita monitoramento de desempenho.

24h Closing Time: configura o agendamento para o encerramento do período de 24 horas.

Slot: seleciona o slot que será monitorado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 75


3.13.2. Monitoring Points
Neste menu é possível escolher os pontos de monitoramento para cada interface.

Slot: seleciona o Slot a ser configurado.

Type: seleciona a estrutura a ser configurada.

Port: seleciona a porta ser configurada.

VC4: seleciona o VC4 a ser configurado (se aplicável).

Figura 58. Monitoring Points

Há três tipos diferentes de PMPs, conforme à seguir:

Tipo OOF: armazena informações sobre indicações de Out-Of-Frame (OOF) detectadas pelo
equipamento.

Tipo PJE: armazena informações sobre justificações de ponteiros (PJE, Pointer Justification
Events) realizadas ou detectadas pelo equipamento.

Tipo BIP: armazena informações sobre erros detectados pelo equipamento local ou informados
pelo equipamento remoto. As principais formas de detecção destes erros são paridade (BIP, Bit
Interleaved Parity) e alarmes. Para este tipo de período são armazenadas as seguintes
contagens:

o Errored Seconds (ES): segundos nos quais ocorreu pelo menos uma anomalia ou
defeito.

o Severely Errored Seconds (SES): segundos nos quais ocorreu um número excessivo
de anomalias ou pelo menos um defeito. Um SES é também, por definição, um ES. O
limite para a quantidade de erros que separa um SES de um ES é definido no Anexo C
da norma G.826 da ITU-T como 30% do total de blocos cobertos em um segundo pelo
PMP.

o Background Block Errors (BBE): blocos contendo anomalias e que não fazem parte
de um SES.

o Unavailable Seconds (UAS): segundos pertencentes a um período de indisponibilidade


(UAT, Unavailable Time). Um UAT inicia com dez SES consecutivos e termina com dez
segundos não-SES consecutivos. Durante um UAT, as ocorrências de ES, SES e BBE
não são registradas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 76


Para todos os tipos de PMP, é também armazenado o número de segundos a que cada registro se refere
(AS, Assessed Seconds).

Hierarquia PMP Tipo Defeitos Descrição


RS RS-OOF OOF - Indicação de Out-Of-Frame
RS-LOS
RS RS-NE BIP RS Near-End Error
RS-LOF
RS-LOS
RS-LOF
MS MS-NE BIP MS Near-End Errors
MS-AIS
MS-EXC
MS MS-FE BIP - MS Far-End Errors
AU-LOP
AU-AIS
HP-LOM
HP HP-NE BIP HP Near-End Errors
HP-PLM
HP-UNEQ
HP-TIM
HP HP-FE BIP HP-RDI HP Far-End Errors
HP PJE-NE PJE - Justificação na transmissão
HP PJE-FE PJE - Justificação na recepção
TU-LOP
TU-AIS
LP LP-NE BIP LP Near-End Errors
LP-UNEQ
LP-TIM
HP-RDI
LP LP-FE BIP LP Far-End Errors
LP-RDI
PPI-LOS
PPI PPI BIP Erros nas linhas de tributários.
PPI-AIS

Tabela 22. Pontos de monitoramento de performance

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 77


3.13.3. Threshold Alarms
No menu Threshold Alarms são configurados os limiares para a ativação de alarme de cada ponto de
performance.

Figura 59. Threshold Alarms

Estão disponíveis para configuração os seguintes limiares:

OFS: Out of Frame Seconds. Tempo de OOF, em segundos, necessário para a ativação de
alarme.

ES: Errored Seconds. Tempo de ES, em segundos, necessário para a ativação de alarme.

SES: Severely Errored Seconds. Tempo de SES, em segundos, necessário para a ativação de
alarme.

UAS: Unavailable Seconds. Tempo de UAS, em segundos, necessário para a ativação de


alarme.

BBE: Background Errored Block. Quantidade de blocos defeituosos necessários para a ativação
de alarme.

PJEP: Pointer Justification Event Positive. Quantidade de justificações de ponteiro positivas


necessárias para a ativação de alarme.

PJEN: Pointer Justification Event Negative. Quantidade de justificações de ponteiro negativas


necessárias para a ativação de alarme.

Para alterar os limiares dos pontos de monitoramento é necessário selecioná-lo e configurar o novo valor.
Cada alarme pode ser configurado para os períodos de 15 minutos e/ou 24 horas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 78


3.14. Threshold de alarmes na porta da placa de interface
Neste menu é possível verificar os limites de threshold dos alarmes das portas das placas de interface.
Esta informação de threshold pode ser configurada na janela de configuração das respectivas portas,
como exemplificado a seguir:

Figura 60. Configuração de Threshold

Hierarquia Alarme Threshold


10^-5
STM MS-DEG 10^-6
10^-7
10^-5
HP-DEG 10^-6
10^-7
VC-4
10^-5
HP-REI 10^-6
10^-7
10^-5
LP-DEG 10^-6
10^-7
VC-3
10^-5
LP-REI 10^-6
10^-7
10^-4
LP-DEG
10^-5
VC-12
10^-4
LP-REI
10^-5
Tabela 23. Threshold dos Alarmes

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 79


3.15. Redundancy
Neste menu é possível habilitar ou não a redundância no equipamento.

Figura 61. Configuração da Redundância de MPU

Quando ativada, depois de alguns minutos a MPU stand-by irá sincronizar e copiar a configuração e
firmware da MPU ativa.

Este tempo de sincronização pode variar dependendo da versão do firmware de cada MPU e do número
de placas de interface inseridas no equipamento.

3.16. Shelf Control


No menu Shelf Control é possível habilitar o filtro de alarmes de PSU (Power Supply Unit) do
equipamento. Ver Figura 62.

Figura 62. Tela de Configuração do Shelf Control

Este filtro permite que uma falha de energia em uma das fontes do equipamento não propague o alarme
para todas as demais placas de interface, ficando apenas a MPU principal reportando o alarme, conforme
a Figura 63. As demais placas reportarão a cor cinza no LED referente à PSU que está em falha. Esse
LED cinza informa que o filtro Shelf Control está ativado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 80


Figura 63. Bayface DM800 com Shelf Control Ativado

3.17. HK Control

Figura 64. HK Control

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 81


A facilidade HK Control permite a inversão do comportamento dos pinos de saída de alarme descritos no
item 15.1.2. Por padrão, a configuração da facilidade é “Normal” e atende aos requisitos descritos no item
15.1.2. Ao configurar a HK Control como “Inverted”, o comportamento dos pinos de saída de alarme, com
o equipamento ligado, são invertidos, conforme explicação a seguir:

Normal (recomendado)

o Equipamento desligado: NC;

o Equipamento ligado com porta desabilitada ou sem alarme: NO;

o Equipamento ligado com porta habilitada e com alarme: NC;

Inverted

o Equipamento desligado: NC;

o Equipamento ligado com porta desabilitada ou sem alarme: NC;

o Equipamento ligado com porta habilitada e com alarme: NO.

*NC = Normalmente Fechado (Normally Closed)

*NO = Normalmente Aberto (Normally Open)

Maiores informações sobre o funcionamento da facilidade HK Control pode ser obtida clicando em "Help",
"Output alarm behavior" e "? Equipment Condition x Pin State", conforme ilustrado na Figura 65.

Figura 65. Menu Help Disponível na HK Control

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 82


3.18. Status Sync Source
O status de sincronismo do equipamento pode ser verificada através do link Status > Sync Source.

Figura 66. Status de Sincronismo

Na janela de status de sincronismo é possível aplicar testes nas hierarquias de relógio e as opções
disponíveis são descritas a seguir:

Switch to Hierarchy: define a hierarquia de relógio para o qual se forçará o chaveamento.

Clear Switch: esta ação faz com que uma eventual troca de hierarquia feita anteriormente seja
desfeita.

Unblock Hierarchy: desbloqueia o chaveamento de hierarquia permitindo que esta seja


novamente utilizada.

Unblock All: desbloqueia todas as hierarquias que estejam bloqueadas.

Ack out of limits: permite eliminar a condição de out of limits, possibilitando que esta referência
volte a ser avaliada pelo sistema.

3.19. Protection Status


Neste menu são ilustrados os status das proteções MSP, E1/E3 EPS, STM-1 Ele. EPS, EAPS, UDLD,
SNC, STP e E1 M:N previamente configuradas no equipamento. Também é possível aplicar os testes
disponíveis para cada tipo de proteção.

3.19.1. MSP Protection

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 83


Esta aba ilustra o status da proteção MSP.

Figura 67. Status da proteção MSP

Model: indica o modelo da placa de interface.

Slot: ilustra o slot do canal de trabalho e de proteção.

Port: indica qual porta é utilizada pelo canal.

Service

o Service: informa que o canal está fornecendo o serviço.

o Standby: informa que o canal está em standby.

Link Status

o Service: informa que o estado do canal está em operação normal.

o Fail: informa que o estado do link do canal está em falha.

Protection State

o No Request: informa que o canal está trabalhando adequadamente e sem testes.

o Manual to Work: informa que o teste Manual Switch to Work está aplicado.

o Manual to Protect: informa que o teste Manual Switch to Protect está aplicado.

o Force to Work: informa que o teste Force Switch to Work está aplicado. Se existir uma
falha, nenhum chaveamento será realizado.

o Force to Protect: informa que o teste Force Switch to Protect está aplicado. Se existir
uma falha, nenhum chaveamento será realizado.

o Lockout: informa que o teste Lockout está aplicado. Se existir uma falha, nenhum
chaveamento será realizado.

A proteção MSP realiza o chaveamento nos canais de trabalho e de proteção baseados nos seguintes
alarmes:

RS-LOS

RS-LOF

RS-TIM
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MS-AIS

MS-EXC

MS-DEG

Maiores informações referente a estes alarmes podem ser verificados no Manual de Alarmes.

3.19.2. MSP Protection - Interface


Neste menu é possível executar alguns testes nas interfaces de trabalho e de proteção.

Figura 68. Testes disponíveis para a proteção MSP

Os testes disponíveis para esta interface são:

Manual Switch to Work: aplica o teste Manual Switch to Work na interface. Se o link de trabalho
estiver em falha, este teste não será executado e uma mensagem de falha será indicada no Test
Activation Log.

Manual Switch to Protect: aplica o teste Manual Switch to protect na interface. Se o link de
proteção estiver em falha, este teste não será executado e uma mensagem de falha será
indicada no Test Activation Log.

Force Switch to Work: aplica o teste Force Switch to Work na interface. O teste será executado
mesmo com o link de trabalho em falha. Se ocorrer alguma falha após a aplicação do teste,
nenhum chaveamento será realizado.

Force Switch to Protect: aplica o teste Force Switch to Protect na interface. Se o link de
proteção estiver em falha, nenhum chaveamento será realizado.

Lockout: aplica o teste de Lockout. Este teste bloqueia o status de serviço da interface. Se
alguma falha ocorrer ou o link for restaurado, a interface continuará com o mesmo serviço.

Para iniciar um teste o usuário deve selecionar o teste desejado entre os disponíveis e clicar no botão
Start Test. O teste selecionado poderá ser verificado no campo Running Tests.

Stop Test After X seconds: configura o período de tempo que o teste selecionado permanecerá
ativo.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 85


3.19.3. MSP Protection – Test Activation Log
Nesta janela é possível verificar o log de todos os testes executados com a proteção MSP.

Figura 69. Logs dos testes da proteção MSP

O log é organizado por tempo e pode ser atualizado manualmente clicando no botão Refresh. Para limpar
os logs o usuário precisa clicar no botão Clear Log.

3.19.4. MS-SPRing -Status


Quando a proteção MS-SPRing é realizada através do DmView, o status pode ser visto na interface WEB
através do menu Status > Protection > MS-Protection.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 86


Figura 70. Status da proteção MS-SPRing

Work: ilustra o Slot e a Porta configurada como interface de trabalho.

Protection: ilustra o Slot e a Porta configurada como interface de proteção.

Status

o No Fail: informa que a interface está trabalhando sem falhas.

o Signal Fail: informa que a interface está com o link em falha.

Request: este campo reportará os testes que serão executados na proteção MS-SPRing.

o Exerciser Ring/Span

o Manual Switch Ring/Span

o Forced Switch Ring/Span

o Lockout of Protection Span

o Lockout of Working – Ring/Span

Status

o Idle: informa que a interface está trabalhando sem falhas.

o Bridge and Switched: em caso de falha no link, a interface adjacente ao link em falha
trabalhará como Bridge/Switching.

o Pass-Through: em caso de falha no link, a interface não adjacente ao link em falha


trabalhará como Pass-Through.

A proteção MS-SPRing realiza o chaveamento nas interfaces de trabalho e de proteção baseada nos
seguintes alarmes:

RS-LOS

RS-LOF

RS-TIM

MS-AIS

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MS-EXC

MS-DEG

Maiores informações referente a estes alarmes podem ser verificados no Manual de Alarmes.

3.19.5. MS-SPRing - Interface


Nesta aba é possível executar os testes disponíveis nas interfaces da proteção MS-SPRing.

Figura 71. Logs dos testes da proteção MSP

Os rótulos comuns nos testes são:

East ou West: informa qual lado da proteção MS-SPRing do elemento será testado.

Span: testes referentes ao SPAN da proteção MS-SPRing.

Ring: testes referentes ao RING da proteção MS-SPRing.

Os testes disponíveis da proteção MS-SPRing são descritos a seguir:

Exerciser Ring: simula um chaveamento RING na proteção MS-SPRing. Os elementos


envolvidos irão apenas atualizar os status, não ocorrendo o chaveamento ou interrupção nos
dados. Através do menu Status > Protection > MS-Protection podem ser verificadas as
alterações nos status dos elementos do anel. O objetivo do teste é verificar a integridade da
proteção RING sem afetar o tráfego dos dados.

Exerciser Span: simula um chaveamento SPAN na proteção MS-SPRing. Os elementos


envolvidos irão apenas atualizar os status, não ocorrendo o chaveamento ou interrupção nos
dados. Através do menu Status > Protection > MS-Protection podem ser verificadas as
alterações nos status dos elementos do anel. O objetivo do teste é verificar a integridade da
proteção SPAN sem afetar o tráfego dos dados.

Manual Switch Ring: executa um chaveamento RING na proteção MS-SPRing. Todos os


tráfegos protegidos que passam pela interface em teste serão transferidos para o caminho de
proteção. Em caso de teste de chaveamento SPAN em algum dos elementos, o teste de
chaveamento RING será desativado, isto porque o chaveamento SPAN tem preferência sobre o
teste de chaveamento RING. Se algum caminho da proteção estiver em falha, o teste não será
executado e uma mensagem de falha será postada no Test Activation Log.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 88


Manual Switch Span: executa um chaveamento SPAN na proteção MS-SPRing. Em caso de
teste de chaveamento RING em algum dos elementos, o teste de chaveamento SPAN será
desativado. Se algum caminho da proteção estiver em falha, o teste não será executado e uma
mensagem de falha será postada no Test Activation Log.

Forced Switch Ring: similar ao teste de Manual Switch Ring, entretanto, em caso de
chaveamento SPAN em algum dos elementos durante o teste, o teste não será desativado. Se
algum caminho da proteção estiver em falha, o teste não será executado e uma mensagem de
falha será postada no Test Activation Log.

Forced Switch Span: similar ao teste de Manual Switch Span, entretanto, qualquer
chaveamento RING será bloqueado durante a execução deste teste.

Lockout of Protection Span: o teste de Lockout irá trancar os links de proteção, bloqueando o
chaveamento de SPAN ou o chaveamento RING em outros pontos do anel. Este teste torna-se
útil em caso de proteção do tráfego extra que passa através do caminho de proteção. Se uma
falha ocorrer ou um link for restaurado, os links permanecerão com o mesmo status.

Lockout of Working - Ring: o teste de Lockout irá trancar os links de trabalho, permitindo
chaveamentos de SPAN, mas não chaveamentos de RING. Se uma falha ocorrer ou um link for
restaurado, os links permanecerão com o mesmo status.

Lockout of Working - Span: o teste de Lockout irá trancar os links de trabalho, permitindo
chaveamentos de RING, mas não chaveamentos de SPAN. Se uma falha ocorrer ou um link for
restaurado, os links permanecerão com o mesmo status.

Para iniciar um teste o usuário deve selecionar o teste desejado entre os testes disponíveis e clicar no
botão Start Test. O teste selecionado será ilustrado no campo Running tests.

Stop Test After X seconds: define o período de tempo que o teste selecionado permanecerá
ativo.

Apenas a proteção MS-SPRing 4F suporta chaveamento do tipo SPAN e RING. A proteção MS-SPRing
2F suporta apenas chaveamento RING.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 89


3.19.6. E1/E3 EPS
Neste menu são ilustrado os status dos grupos da proteção EPS das placas 32E1P e 3E3 configuradas
no equipamento. Também é possível realizar os testes disponíveis para cada placa de interface.

Figura 72. Status da proteção E1/E3 EPS

Os status apresentados a seguir são apresentados no menu de status da proteção E1/E3 EPS.

Role

o Work: identifica o hardware de trabalho da EPS.

o Protection: identifica o hardware de proteção da EPS.

Slot: identifica o slot e o tipo de placa de interface inserida.

Priority: identifica a prioridade da interface na EPS. A prioridade pode variar de 0 a 4.

A placa de interface de proteção pode proteger até 5 placas de trabalho

Active: identifica se o hardware da EPS está ativo ou inativo.

Line: identifica os status da placa de interface.

o OK: indica que o status da placa de interface na EPS é normal.

o Fail: indica que o status da placa de interface na EPS está em falha.

o Unknown: indica que a placa de interface está inserida, mas com status desconhecido.

o Mismatch: indica que a placa de interface está inserida, mas é diferente da placa
esperada na configuração.

Locked

o Protection Card: quando a placa de interface de proteção indicar Locked, significa que
a placa está submetida a algum tipo de teste.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 90


o Work Card: quando a placa de interface de trabalho indicar Locked, significa que ela
não será protegida em caso de falha.

Unlocked: indica que a placa de interface não possui testes rodando e poderá ser utilizada.

3.19.7. E1/E3 EPS Tests


Neste menu é ilustrado os status dos grupos da proteção EPS das placas de interface.

Figura 73. Testes disponíveis para a placa de trabalho na proteção E1/E3 EPS

Start Force to Protect: força a placa de trabalho tornar-se protegida utilizando os recursos da
placa de proteção. Mesmo que outra placa esteja sendo protegida ou o status da placa de
proteção estiver em falha, o teste é executado.

Start Manual Protect: a placa ativa torna-se inativa e protegida pela placa de proteção. Se outra
placa estiver sendo protegida ou o status da placa de proteção estiver em falha, o teste não será
executado.

Start Lockout of Work: executando o teste de Lockout, a placa de interface de trabalho não
será protegida em caso de falha no hardware.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 91


Figura 74. Testes disponíveis após indicar um teste Forced ou Manual to Protect

Stop Forced Protect ou Stop Manual Protect: cancela os testes em andamento. Os testes são
disponíveis apenas para a placa de proteção.

Se a placa de trabalho está sendo protegida (em caso de teste ou falha na placa) e seu Line Status
tornar-se OK novamente (a placa de interface começa a trabalhar adequadamente), ela não retornará
para o estado Active (passando tráfego como placa de trabalho). É necessário executar o teste Start
Lockout of Protection na placa de proteção, forçando a ativação da placa de trabalho novamente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 92


3.19.8. STM-1 Ele. EPS
Neste menu é ilustrado os status da proteção STM-1 Ele EPS (Equipment Protection Switching)
previamente configurada no equipamento.

Figura 75. Status da proteção STM-1 Ele. EPS

Model: ilustra o modelo da placa de interface que é utilizada no canal de trabalho/proteção.

Slot: ilustra o slot que foi configurado para ser o trabalho/proteção. Os slots devem ser
adjacentes.

Port: ilustra a porta que foi configurada o canal de trabalho/proteção. As portas devem ser as
mesmas em ambas as interfaces.

Service: indica o status dos canais como Service ou Standby. O canal de trabalho assumirá o
status Service como padrão e irá indicar Standby apenas se uma falha ocorrer ou se um teste for
executado.

Link Status: indica o status do link, se alguma falha ocorrer o Link Status reportará Fail.

Protection State

o Idle: indica que o grupo de proteção está ativo e não possui testes em andamento. O
estado Idle somente será reportado quando o chaveamento partir do estado Start.

o Start: indica que a proteção está configurada, mas não está ativa.

o Locked: indica que uma falha ocasionada no canal de trabalho, o grupo é bloqueado
pelo canal de proteção. A proteção STM1 Ele. EPS não é reversível, após reestabelecer
o link de trabalho, é necessário realizar o teste Lockout W1 para o canal de trabalho
retornar ao serviço.

o Force Test: indica que o teste Force to Protect está sendo executado no grupo de
proteção.

o Lockout W: indica que o teste Lockout W1 está sendo executado no grupo de proteção.
Se uma falha ocorrer no canal de trabalho quando algum teste estiver rodando, o grupo
de proteção não irá realizar o chaveamento para o canal de proteção.

TX: indica se a transmissão do canal de trabalho ou proteção está ligada (ON) ou desligada
(OFF).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 93


3.19.9. STM-1 Ele. EPS - Interface
Neste menu é possível executar os testes disponíveis para a proteção STM1 Ele. EPS.

Figura 76. Testes disponíveis para a proteção STM-1 Ele. EPS

Force to Protect: ao executar este teste, o canal de proteção irá alterar seu estado para Service
e o canal de trabalho irá alterar para Standby. Ao remover o teste, o canal de trabalho voltará ao
serviço. Este teste será executado apenas quando o estado da proteção estiver em Idle.

Lockout W: ao executar este teste, o status Service irá alterar para o canal de trabalho. Se uma
falha ocorrer no canal de trabalho quando o teste estiver em andamento, o grupo de proteção
não irá alterar o status Service para o canal de proteção.

O teste Lockout W1 é utilizado para reestabelecer o status Service para o canal de trabalho após uma
falha.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 94


3.19.10. EAPS
Neste menu é ilustrado os status da proteção EAPS perviamente configurada no equipamento.

Figura 77. Status da proteção EAPS

Domain: ilustra o ID (Identification Number) do domínio EAPS.

Name: ilustra o nome do domínio EAPS.

State: ilustra o estado do link. O estado pode variar de acordo com o modo configurado.

o Transit

 Link Up: informa que o link está operando normalmente.

 Link Down: informa que o link está em falha.

o Master

 Complete: informa que o anel EAPS está trabalhando sem falhas.

 Failed: informa que o anel EAPS detectou uma falha no link e desbloqueou a
porta secundária.

Primary Port: ilustra a porta configurada como primária no domínio EAPS.

Secondary Port: ilustra a porta configurada como secundária no domínio EAPS.

Control VLAN: ilustra a VLAN que está configurada como VLAN de controle no domínio EAPS.

Protected VLANs: ilustra todas as VLANs que são protegidas pelo grupo de VLANs de
proteção.

Para informações mais detalhadas o usuário pode clicar sobre o domínio ilustrado na Figura 77.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 95


3.19.11. UDLD ETH
Neste menu é ilustrado os status do UDLD (UniDirectional Link Detection) previamente configurado nas
portas ETH das placas de interface HC8GBE.

Figura 78. Status do UDLD ETH

UDLD ETH Status

o Port: ilustra as portas ETH.

o UDLD Status: ilustra o estado atual do UDLD ETH.

 Bidirectional: não existem falhas no link.

 Unidirectional: existência de falha unidirecional no link.

 Undefined: não existe uma definição do estado do link.

Em caso de falha unidirecional, a porta ETH será bloqueada e após a restauração do link o usuário deve
clicar no botão UDLD Reset para retornar a operação normal.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 96


3.19.12. UDLD GFP
Neste menu é ilustrado os status do UDLD (UniDirectional Link Detection) previamente configurado nas
portas GFP das placas de interface HC8GBE.

Figura 79. Status do UDLD GFP

UDLD GFP Status

o Port: ilustra as portas GFP.

o UDLD Status: ilustra o estado atual do UDLD GFP.

 Bidirectional: não existem falhas no link.

 Unidirectional: existência de falha unidirecional no link.

 Undefined: não existe uma definição do estado do link.

Em caso de falha unidirecional, a porta GFP será bloqueada e após a restauração do link o usuário deve
clicar no botão UDLD Reset para retornar a operação normal.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 97


3.19.13. SNC Protection

Figura 80. Status da proteção SNC

Work Channel: ilustra a configuração do canal de trabalho da proteção SNC.

Protection Channel: ilustra a configuração do canal de proteção da proteção SNC.

Model: indica o modelo da placa de interface.

Slot: ilustra o slot do canal de trabalho e proteção.

Port: ilustra qual a porta é utilizada pelo canal de trabalho e proteção.

Service

o Service: informa que o link está fornecendo o serviço.

o Standby: informa que o link está em standby.

Link Status: ilustra o status do link, se está em estado de falha ou em operação normal.

Protection State

o No Request: informa que o canal está operando adequadamente e sem testes em


andamento.

o Manual to Work: informa que o teste Manual to Work está em andamento.

o Manual to Protect: informa que o teste Manual to Protect está em andamento.

o Force to Work: informa que o teste Force to Work está em andamento. Se houver
alguma falha, o chaveamento não ocorrerá.

o Force to Protect: informa que o teste Force to Protect está em andamento. Se houver
alguma falha, o chaveamento não ocorrerá.

o SNC Lockout: o teste de Lockout irá bloquear o status da interface. Se houver alguma
falha ou um link for restaurado, a interface continuará com o mesmo status.

o Wait to Restore: informa que o canal de trabalho ao voltar de uma falha irá aguardar
determinado período para ocorrer o chaveamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 98


3.19.14. SNC Protection - Interface

Figura 81. Testes disponíveis para a proteção SNC

SNC Manual Switch to Work: executa o teste Manual Switch to Work. Se o status do link de
trabalho estiver em falha, o teste não será executado e uma mensagem de falha será postada no
Test Activation Log.

SNC Manual Switch to Protect: executa o teste Manual Switch to Protect. Se o status do link de
proteção estiver em falha, o teste não será executado e uma mensagem de falha será postada
no Test Activation Log.

SNC Force Switch to Work: executa o teste Force Switch to Work. Se o status do link de
trabalho estiver em falha, o teste será executado, entretanto, se a falha ocorrer após o teste ser
aplicado, o chaveamento não ocorrerá.

SNC Force Switch to Protect: executa o teste Force Switch to Protect. Se o status do link de
proteção estiver em falha, o teste será executado, entretanto, se a falha ocorrer após o teste ser
aplicado, o chaveamento não ocorrerá.

SNC Lockout: o teste de Lockout irá bloquear o status da interface. Se alguma falha ocorrer ou
se um link for restaurado, a interface continuará com o mesmo status.

Para iniciar um teste o usuário precisa selecionar o teste desejado entre os disponíveis e clicar no botão
Start Test. O teste selecionado será ilustrado no campo Running tests.

Stop Test After X seconds: aplica o período que o teste selecionado será mantido em
execução.

Para a aplicação de testes de SNC utilizando VC-4 concatenados, é necessário aplicar o teste a todos os
VC-4 utilizados na concatenação.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 99


3.19.15. SNC Protection – Test Activation Log

Figura 82. Proteção SNC – Log de ativação dos testes

Nesta aba são ilustrados todos os logs referentes aos testes da proteção SNC.

3.19.16. STP Instance

Figura 83. Status da proteção STP

Neste menu é possível verificar os status de todas as instâncias STP configuradas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 100


3.19.17. E1 M:N Status

Este menu apresenta o status dos grupos de proteção E1 M:N configurados anteriormente. Porém, não é
possível habilitar a execução de testes desta proteção. Para isso deve ser utilizado o menu Tests.

Figura 84. Menu de Status da Proteção E1 M:N

A seguir serão apresentados os itens do menu E1 M:N Status:

Group ID: Seleciona e identifica os grupos habilitados, indicando se os grupos são configurados
como master (mestre) ou slave (escravo). No caso do grupo estar desabilitado, o número do
Group ID estará transparente e não será possível selecioná-lo;
Advanced View: Expande o visualizador do status de proteção, habilitando um maior número de
características funcionais dos canais configurados;
Channel: Identifica a configuração work ou protection dos canais na Proteção E1 M:N. Os canais
habilitados devem ser configurados corretamente em ambas as interfaces E1;
Priority: Indica a prioridade configurada para cada link E1 do canal. Caso o grupo seja
configurado como slave (escravo), a prioridade não é apresentada neste menu.
Slot: Indica o slot e o tipo de interface da placa que está inserida em cada um dos canais
configurados no grupo de proteção
E1: Identifica a interface E1 habilitada para cada um dos canais, tanto work quanto protection.
Local Link: Define o status do link E1 habilitado independente do canal ser configurado como
work ou protection.
o OK: Indica que a interface E1 está corretamente conectada entre os grupos
configurados como master e slave, e está operando normalmente;
o Fail: Indica que a interface E1 não esta corretamente conectada, apresentando falhas
entre os grupos. No caso do status fail ser reportado no canal de trabalho, este será
protegido por um canal de proteção de acordo com a disponibilidade e a prioridade do
canal.
Channel Status: Indica o status do canal de acordo com o status apresentado e a configuração
do canal.
o Work: Indica que o canal configurado está disponível como work e atua corretamente.
o Extra Traffic: Indica que o canal foi configurado apenas para proteção mas está
apresentando tráfego de dados extra.
o Protected: Indica que o canal de trabalho de maior prioridade esta sendo protegido pelo
primeiro canal de proteção configurado.
o Protecting: Indica que o primeiro canal de proteção configurado esta atuando sobre o
canal de trabalho em falha.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 101


o Mismatch: Indica que o canal apresentado no Status Local Link no grupo master é
diferente do status apresentado no Grupo configurado como slave no outro
equipamento.
o Fail: Indica falha no canal alarmado. Este alarme independe do modo de configuração
do canal (trabalho ou proteção). Caso seja um canal de trabalho, a proteção pode não
estar atuando em função da baixa prioridade do canal ou pelo fato da proteção estar
igualmente em falha.
Tx: Indica o status do transmissor do Link E1 Work/Protection configurado na proteção E1 M:N.

Rx: Indica o status do receptor no Link E1 Work/Protection configurado na proteção E1 M:N.

3.20. Performance Status


Neste menu é possível verificar as estatísticas de desempenho da rede previamente configuradas.

Figura 85. Status das performances

Slot: seleciona o slot desejado pra verificar as estatísticas de desempenho.

Type.

o Physical: os pontos de monitoramente da interface física serão disponibilizados.

o VC-4: os pontos de monitoramente do VC-4 desejado serão disponibilizados.

Port: seleciona a porta desejada para verificar os pontos de performance.

PMP (Performance Monitoring Points): seleciona o PMP desejado para ser ilustrado. Os PMPs
disponíveis podem variar dependendo do Type selecionado.

Act 15m: seleciona a opção de visualizar os PMPs no período de 15 minutos.

o Ignore: quando selecionado, os PMPs de 15 minutos não serão listados na tabela, mas
ainda continuarão disponíveis na memória do equipamento.

o Get: quando selecionado, os PMPs de 15 minutos serão listados na tabela.

o Close: quando selecionado, os PMPs de 15 minutos que estão em andamentos serão


fechados e listados na tabela dependendo do tempo de guarda.

o Clear: quando selecionado, os PMPs de 15 minutos serão deletados da memória do


equipamento.

Act 24h: seleciona a opção de visualizar os PMPs no período de 24 horas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 102


o Ignore: quando selecionado, os PMPs de 24 horas não serão listados na tabela, mas
ainda continuarão disponíveis na memória do equipamento.

o Get: quando selecionado, os PMPs de 24 horas serão listados na tabela.

o Close: quando selecionado, os PMPs de 24 horas que estão em andamentos serão


fechados e listados na tabela.

o Clear: quando selecionado, os PMPs de 24 horas serão deletados da memória do


equipamento.

Quando ambos PMPs (15min e 24h) são listados, as tabelas serão organizadas uma abaixo da outra, com
os PMPs de 15min primeiramente.

O tempo de manutenção de 7 minutos e 30 segundos entre os dois fechamentos consecutivos deve ser
respeitado. Para avisar o usuário sobre essa contagem, uma mensagem com os segundos restantes será
exibida na parte inferior da tabela de PMPs que possui o ponto de monitoramento recentemente fechado.
Esta mensagem poderá ser visto na Figura 86.

Figura 86. Tempo restante da tabela PMP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 103


3.21. Redundancy Status

Figura 87. Status da redundância de MPUs

O usuário pode chavear a MPU clicando no botão Manual Switch localizado na parte superior da janela.

Mode: ilustra se a redundância está ativada.

State

o Syncing: indica que ambas as MPUs estão sincronizando.

o Ready: indica que as MPUs estão sincronizadas.

MPU Standby Mode: ilustra se a MPU standby está com a interface de rede ativada ou não
ativada.

Firmware Version: ilustra a versão de firmware da MPU.

Release Date: ilustra a data de Release do firmware.

Resets: ilustra o número total de reset da MPU.

Serial Number: ilustra o número serial da MPU.

O status da MPU pode ser atualizado manualmente clicando no botão Refresh ou automaticamente
marcando a opção Auto Refresh.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 104


3.22. Temperature Status
Esta janela ilustra as temperaturas de cada placa de interface do equipamento.

Figura 88. Temperatura das placas de interface e MPU

Se a temperatura de núcleo (core) de uma placa de interface alcançar a temperatura crítica, esta placa
será desprogramada e será necessário o usuário intervir aplicando o reset da placa através do botão
“Clear Critical Temperature”. Este botão só estará disponível depois que a temperatura da placa
ultrapassar o limite crítico, conforme ilustrado na Figura 89.

Caso uma MPU atinja a temperatura de “core” crítica, a MPU reiniciará e irá manter o funcionamento até
reiniciar novamente ou o usuário intervir com ações para diminuir a temperatura.

Há também um sensor de temperatura que disponibiliza a temperatura do Módulo de Ventilação (FAN


MODULE). Este sensor localiza-se no campo “Slot” e exibe a temperatura do Módulo de Ventilação no
campo “Board”, conforme ilustra a Figura 89.

A Tabela 24 informa os limites de temperaturas que cada placa e MPU possuem para gerar os alarmes de
temperatura alta ou crítica.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 105


Temperatura do Núcleo
Placa de Interface
High Temperature (°C) Critical Temperature (°C)
MPU622 78 83
MPU2500 78 83
MPU10G 78 83
MX70 78 83
IC8FE155 78 83
ICGBE155 78 83
HC8GBE 83/78 85/83*
HC8GBEIP 83/78 85/83*
IC2GBE 78/110 83/115*
IC3X34/45 78 83
IC8STM1 78 83
IC4STM4 78 83
IC8STM4 78 83
HC2STM16 78 83
HC4STM16MI 78 83
HC2STM16 HW2 78 83
HC4STM16 78 83
HCSTM64 78 83

Tabela 24. Limites de Temperatura para Placas de Interface e MPUs


* As placas de interface GBE possuem dois núcleos com diferentes limites para temperatura

A temperatura de operação ideal das placas de interface e MPU dependem de seus limites de
temperatura máxima. O equipamento controla a velocidade dos Fans para manter a temperatura de
aproximadamente 10°C abaixo do limite de temperatura alta. Com esta ação o equipamento preserva o
ciclo de vida do módulo de ventilação, mantendo-o na velocidade mais baixa possível. O núcleo de uma
placa de interface ou MPU pode normalmente operar com a temperatura próxima de 70°C.

Figura 89. Placa de interface com Temperatura Crítica

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 106


A Figura 89 exemplifica uma placa de interface alarmando temperatura crítica. Após a temperatura baixar,
o usuário precisa clicar no botão Clear Critical Temperature Warning para a placa de interface voltar a sua
operação normal.

3.23. SFP Modules Status


No menu Status > SFP/XFP Modules é possível verificar as informações dos módulos inseridos nas
portas das placas de interfaces.

Figura 90. Status dos módulos SFP/XFP

SFP/XFP Module Status

o Laser Status: ilustra os status dos módulos SFP/ XFP como ativo ou não ativo.

o Transmitter: ilustra se o módulo está transmitindo.

o SONET Compliance Codes: ilustra as hierarquias SONET/SDH que o módulo SFP


selecionado é compatível.

o Nominal Bit Rate: Ilustra o taxa máxima de bit suportada pelo módulo SFP.

o Length Single Mode: distância máxima de operação do módulo.

o Wave Length: ilustra o comprimento de onda que o módulo SFP opera.

o Connector: ilustra o tipo de conector do módulo SFP.

o Transmission Media: ilustra o tipo de transmissão como single-mode ou multi-mode.

o Serial Number: ilustra o número serial do módulo SFP.

o Data Code: ilustra o código do módulo SFP. Este código é um campo de 8 bytes que
contêm o código do vendor em caracteres ASCII.

Digital Diagnostic

o Calibration: indica se o módulo SFP é interno ou externo. Um módulo SFP interno é


embutido na placa de interface.

o TX/RX Power: potência do sinal de transmissão e recepção.

o TX Bias Current: nível de corrente de transmissão.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 107


o Temperature: temperatura do módulo SFP.

3.24. EDFA Modules


Neste menu é possível verificar informações dos módulos EDFA.

Figura 91. Status dos módulos EDFA

Existem dois tipos de módulos EDFA

OAP: pré-amplificador amplifica o sinal de entrada.

OAP: booster amplifica o sinal de saída.

Os módulos EDFA são apresentados de duas formas no DM800:

Módulos independentes são utilizados com as placas de interface ICAD2.

Módulo embutido nas placas de interfaces HCSTM64 ou HC2STM16.

A Tabela 25 ilustra o número máximo de módulos EDFAs por interface de placa.

Placa de Interface Máxima Quantidade de EDFA


HCSTM64 1
HC2STM16 2
HC2STM16 HW2 2
HC4STM16 2
ICAD2 2

Tabela 25. Número Máximo de EDFA por Placa de Interface

EDFA Module Status

o Model: indica a presença e o tipo do módulo.

o Vendor Name: indica o nome do vendor.

o Vendor SN: número serial do módulo EDFA.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 108


o Pump Temp Upper Threshold: limite superior da temperatura do pump (°C).

o Case Temp Upper Threshold: limite superior da temperatura do case (°C).

o Pump Laser Current Threshold: limite para o corrente de bias (mA).

o TX Power Upper Threshold: limite superior da potência de transmissão (dBm).

o TX Power Lower Threshold: limite inferior da potência de transmissão (dBm).

o RX Power Upper Threshold: limite superior da potência de recepção (dBm).

o RX Power Lower Threshold: limite inferior da potência de recepção (dBm).

EDFA Digital Diagnostics

o TX Power: indica a potência de transmissão (dBm).

o RX Power: indica a potência de recepção (dBm).

o Pump Temperature: indica a temperatura do pump (°C).

o Case Temperature: indica a temperatura do case (°C).

o Pump Laser Current: indica a corrente de bias (mA).

3.25. E1 Slip/CRC
Neste menu é possível verificar os contadores de CRC e slips nos dados para cada porta das placas de
interfaces E1 e E3.

Figura 92. Contadores de CRC e Slips

CRC Evaluated Seconds: período de tempo avaliado para encontrar erros de CRC.

Slip Evaluated Seconds: período de tempo avaliado para encontrar erros de Slip.

Clicando no botão Reset o usuário reseta todos os contadores de erros.

Os contadores de Slip ilustrados na Figura 92 exibem a soma dos valores de slip na recepção somados
com os da transmissão.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 109


3.26. Ethernet
No menu Ethernet é possível verificar as estatísticas e avaliação de desempenho das placas Gigabit e
FastEthernet. No campo Type são disponibilizados as seguintes estatísticas:

ETH: ilustra as estatísticas da porta ETH.

Port Channel ETH: ilustra as estatísticas do Port Channel ETH.

GFP: ilustra as estatísticas da porta GFP.

Port Channel GFP: ilustra as estatísticas do Port Channel GFP.

VCG: ilustra as estatísticas do VCG.

TDM Channel: ilustra as estatísticas do canal TDM.

As opções no campo Type serão disponibilizadas dependendo da placa de interface selecionada no


campo Slot.

3.26.1. ETH
No status ETH o usuário pode verificar as estatísticas da porta ETH selecionada.

Figura 93. Status da porta ETH

Status

o Speed Mode: ilustra o speed mode configurado na porta ETH selecionada.

Statistics

o Rx Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos.

o Rx Octets: ilustra a contagem dos octetos recebidos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 110


o Rx Error Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos com erro.

o Tx Bytes Dropped: ilustra a contagem dos bytes transmitidos que foram dropados.

o Tx Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos.

o Tx Octets: ilustra a contagem dos octetos transmitidos.

o Tx Error Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos com erro.

o Tx Packets Dropped: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos que foram dropados.

o Rx Data Rate: ilustra taxa de recepção de dados.

o TX Data Rate: ilustra a taxa de transmissão de dados.

o Elapsed Time: ilustra o tempo total da contagem das estatísticas.

O usuário pode resetar todos os contadores listados acima clicando no botão Reset Counters.

3.26.2. Port Channel ETH


No status Port Channel ETH o usuário pode verificar as estatísticas do Port Channel ETH selecionado.

Figura 94. Status do Port Channel ETH

Statistics

o Rx Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos.

o Rx Octets: ilustra a contagem dos octetos recebidos.

o Rx Error Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos com erro.

o Tx Bytes Dropped: ilustra a contagem dos bytes transmitidos que foram dropados.

o Tx Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos.

o Tx Octets: ilustra a contagem dos octetos transmitidos.

o Tx Error Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos com erro.

o Tx Packets Dropped: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos que foram dropados.
DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 111
o Rx Data Rate: ilustra taxa de recepção de dados.

o TX Data Rate: ilustra a taxa de transmissão de dados.

o Elapsed Time: ilustra o tempo total da contagem das estatísticas.

O usuário pode resetar todos os contadores listados acima clicando no botão Reset Counters.

3.26.3. GFP
No status GFP o usuário pode verificar as estatísticas da porta GFP selecionada.

Figura 95. Status da porta GFP

Statistics

o Rx Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos.

o Rx Octets: ilustra a contagem dos octetos recebidos.

o Tx Bytes Dropped: ilustra a contagem dos bytes transmitidos que foram dropados.

o Tx Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos.

o Tx Octets: ilustra a contagem dos octetos transmitidos.

o Tx Packets Dropped: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos que foram dropados.

o Rx Data Rate: ilustra taxa de recepção de dados.

o TX Data Rate: ilustra a taxa de transmissão de dados.

o Elapsed Time: ilustra o tempo total da contagem das estatísticas.

O usuário pode resetar todos os contadores listados acima clicando no botão Reset Counters.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 112


3.26.4. Port Channel GFP
No status Port Channel GFP o usuário pode verificar as estatísticas do Port Channel GFP selecionado.

Figura 96. Status do Port Channel GFP

Statistics

o Rx Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos.

o Rx Octets: ilustra a contagem dos octetos recebidos.

o Tx Bytes Dropped: ilustra a contagem dos bytes transmitidos que foram dropados.

o Tx Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos.

o Tx Octets: ilustra a contagem dos octetos transmitidos.

o Tx Packets Dropped: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos que foram dropados.

o Rx Data Rate: ilustra taxa de recepção de dados.

o TX Data Rate: ilustra a taxa de transmissão de dados.

o Elapsed Time: ilustra o tempo total da contagem das estatísticas.

O usuário pode resetar todos os contadores listados acima clicando no botão Reset Counters.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 113


3.26.5. VCG
No status VCG o usuário pode verificar as estatísticas do VCG selecionado.

Figura 97. VCG Status

Status

o Recovered Differential Delay: ilustra o atraso diferencial entre os dados de diferentes


VCs provenientes do mesmo VCG.

LCAS

o LCAS Members: ilustra os membros do LCAS configurado.

o LCAS Active Tx: ilustra os membros Tx ativos do LCAS configurado.

o LCAS Active Rx: ilustra os membros Rx ativos do LCAS configurado.

o LCAS ACK: ilustra o VC-4 / KLM que possui o ACK do LCAS configurado.

Na Figura 98 o usuário pode verificar os status dos membros do VCG selecionado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 114


Figura 98. Status do VCG

ETH VCs

o VC-4: ilustra o VC-4 configurado no LCAS.

o KLM: ilustra o KLM configurado no LCAS.

o LCAS Source State: ilustra o status do source no KLM do LCAS.

o Tx SQN: ilustra o número de sequência transmitida no KLM do LCAS.

o Recovered CTRL Word: ilustra a palavra de controle recuperado no KLM pelo LCAS.

o Recovered SQN: ilustra o número de sequência recuperado no KLM pelo LCAS.

o LCAS Sink State: ilustra o status do sink do LCAS.

o Return Channel: ilustra qual KLM é o canal de retorno do LCAS.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 115


3.26.6. TDM Channel
No status TDM Channel o usuário pode verificar as estatísticas do TDM Channel selecionado.

Figura 99. Status do TDM Channel

TDM Channel

o Gateway´s MAC Address: ilustra o endereço de Gateway do canal TDM selecionado.

o Statistics

 Rx Packets: ilustra a contagem dos pacotes recebidos.

 Rx Octets: ilustra a contagem dos octetos recebidos.

 Tx Bytes Dropped: ilustra a contagem dos bytes transmitidos que foram


dropados.

 Tx Packets: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos.

 Tx Octets: ilustra a contagem dos octetos transmitidos.

 Tx Packets Dropped: ilustra a contagem dos pacotes transmitidos que foram


dropados.

 Rx Data Rate: ilustra taxa de recepção de dados.

 TX Data Rate: ilustra a taxa de transmissão de dados.

 Elapsed Time: ilustra o tempo total da contagem das estatísticas.

O usuário pode resetar todos os contadores listados acima clicando no botão Reset Counters.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 116


3.27. ETH MAC Table
Neste menu é possível verificar os endereços MAC aprendidos na placa de interface HC8GBEIP. Para a
correta ilustração o usuário deve especificar a porta ETH e a VLAN desejada. Para realizar corretamente
a pesquisa de MACs, a VLAN selecionada deve ser sempre a VLAN Outer.

Figura 100. Tabela MAC

MAC Table

o MAC Address: ilustra os endereços MAC aprendidos na porta ETH e VLAN


selecionada.

o Total number of MACs: ilustra o número total de endereços MAC aprendidos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 117


3.28. Tests
Neste menu é possível configurar e visualizar os testes disponíveis no equipamento.

3.28.1. Start/Stop
No link Start/Stop o usuário pode escolher os testes a serem executados.

Figura 101. Start/Stop Menu

As descrições para cada campo estão dispostas a seguir:

Slot: seleciona a placa de interface desejada para realizar os testes.

3.28.2. Start/Stop – Port Selection


Type: define o tipo de porta que irá executar o teste.

Port: seleciona a porta para execução do teste.

VC4: define o VC4 utilizado.

KLM: define o KLM utilizado para o teste.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 118


3.28.3. Start/Stop – Avaiable Tests
Os testes disponíveis que podem ser executados são ilustrados na Tabela 26. Para ativação de
determinado teste é necessário selecionar o teste e clicar no botão Start Test.

Teste Funcionalidades
LAL Tests the Local Analogical Loop.
BackEnd BERT Tests the bit anomaly rate in the matrix direction.
MS to Work Manual switching to the work link.
MS to Protect Manual switching to the protection link.
FS to Work Forced switching to the work link.
FS to Protect Forced switching to the protection link.
Lockout Blocks the switching to the protection.
FrontEnd Loop Loop in the interface direction.
BackEnd Loop Loop in the matrix direction.
Laser Force On Forces the optical interface's laser to be active
Laser Force Off Forces the optical interface's laser to be inactive

Tabela 26. Testes disponíveis

3.28.4. Start/Stop – Running Tests


Esta janela ilustra os testes que estão sendo executados. Para parar os testes é necessário clicar no teste
desejado no campo Running tests e após clicar no botão Stop Test.

Figura 102. Porta com teste de Laser Force On

3.28.5. Start/Stop – Details


Stop Test After: Uma vez marcado este campo, é possível determinar o tempo de duração do
teste. O tempo deve ser especificado em segundos.

A tabela na parte inferior da janela apresenta detalhes sobre o teste em andamento, como o nome,
momento da inicialização do teste, entre outros.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 119


3.28.6. Current Running
Em Tests > Current Running é apresentada a janela com todos os testes em andamento no equipamento.

Figura 103. Testes em execução

O usuário pode parar qualquer teste a partir desta lista clicando no botão Stop localizado no lado direito
de cada teste da lista.

3.29. Administration
Nos links deste grupo é possível aplicar as configurações disponíveis no terminal do equipamento. Todas
as configurações são descritas a seguir.

3.30. IP/Router Config


Neste menu é possível alterar o endereço IP e as configurações de roteamento do equipamento. As
opções disponíveis no campo Config são:

Router

Ethernet

DC

HDLC/PVC

RIP

NAT

OSPF

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 120


3.30.1. Router
Altera as configurações do equipamento como o gateway padrão e rotas estáticas.

Figura 104. Configuração do roteamento

Router Configuration

o Enable IP forwarding: marcando este campo o usuário poderá ativar o IP forwarding.

Default Gateway: aplica o endereço IP para o Default Gateway.

Static Router: neste campo o usuário pode configurar uma rota estática.

3.30.2. Ethernet
Neste menu é possível configurar os parâmetros da rede Ethernet, como o endereço IP e a interface de
operação.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 121


Figura 105. Configuração da interface de rede

Ethernet Configuration

o Enable Operation: habilita a operação da interface Ethernet.

o Link Detect: quando ativado, se ocorrer uma falha no link físico do link a interface será
desativada logicamente e todas as rotas aprendidas a partir desta interface serão
descartadas. Este procedimento realiza a convergência e proteção.

o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo do frame Ethernet. O valor


máximo configurável para a MTU é 1500 bytes.

RIP Options

o Enable RIP: habilita o protocolo RIP.

o IP Split Horizon: quando ativada, o presente equipamento não irá criar novas rotas,
entretanto, irá compartilhar a informação de roteamento com os outros equipamentos.
Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 122


o Passive Interface: quando ativada, o presente equipamento irá aprender novas rotas
compartilhadas, entretanto, não irá compartilhar esta informação com outros
equipamentos. Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o IP RIP Authentication String: quando ativada, o presente equipamento irá apenas


aprender as rotas que possuem a sequência escolhida. Este recurso é utilizado para
autenticar outros equipamentos no anel.

o Ethernet Talk: seleciona a versão do RIP que será utilizada para enviar informações.
As opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

o Ethernet Listen: seleciona a versão do RIP que será utilizada para receber
informações. As opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

IP Configuration

o IP address: configura o endereço IP no equipamento.

o Netmask: configura a máscara IP no equipamento.

OSPF Options

o Enable OSPF: habilita o protocolo RIP.

o Passive Interface: quando ativada, o presente equipamento irá aprender novas rotas
compartilhadas, entretanto, não irá compartilhar esta informação com outros
equipamentos. Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o Area: seleciona a área do OSPF. É possível criar outras áreas clicando no botão Create
a new area.

o Priority: configura a prioridade para a area OSPF.

o Auto-cost: configura o custo da area OSPF automaticamente.

o Cost: configura o custo da area OSPF manualmente.

o Hello Interval: configura o intervalo de tempo (em segundos) entre cada transmissão de
pacotes Hello pela interface.

o Dead Interval: configura o intervalo de tempo (em segundos) que a interface espera por
um novo pacote Hello antes de declarar a queda da interface vizinha.

3.30.3. DC
O DC é um protocolo para comunicação entre equipamentos Datacom através do gerenciamento.

O Protocolo Datacom suporta a definição de sub-redes entre equipamentos conectados por STM-N. O
protocolo encapsula o frame Ethernet e trabalha com o sub-protocolo de controle para manutenção da
rede. O protocolo também oferece proteção em caso de falha na topologia em anel.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 123


Figura 106. Configuração do protocolo DC

O protocolo DC utiliza o HDLC para simplificar a comunicação de rede.

DC Configuration

DC: neste menu é possível configurar o número da rede DC. Um máximo de 32 redes DC podem
ser criadas.

Enable Operation: habilita a operação da rede DC selecionada.

Link Detect: quando ativado, se ocorrer uma falha no link físico do link a interface será
desativada logicamente e todas as rotas aprendidas a partir desta interface serão descartadas.
Este procedimento realiza a convergência e proteção.

RIP Options

o Enable RIP: habilita o protocolo RIP da rede DC.

o IP Split Horizon: quando ativada, a interface DC não irá criar novas rotas, entretanto,
irá compartilhar a informação de roteamento com as outras interfaces DC. Esta
configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o Passive Interface: quando ativada, a interface DC irá aprender novas rotas


compartilhadas, entretanto, não irá compartilhar esta informação com as outras
interfaces DC. Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o IP RIP Authentication String: quando ativada, a interface DC irá apenas aprender as


rotas que possuem a sequência escolhida. Este recurso é utilizado para autenticar
outros equipamentos no anel.

o DC Talk: seleciona a versão do RIP que será utilizada para enviar informações. As
opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

o DC Listen: seleciona a versão do RIP que será utilizada para receber informações. As
opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

HDLC: escolhe a número da interface HDLC no equipamento.

IP Configuration

o IP address: configura o endereço IP no equipamento.

o IP Mask: configura a máscara IP no equipamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 124


Os botões de Add IP e Delete Selected IPs permitem ao usuário adicionar e remover endereços IP a partir
da interface DC.

DC Parameters

o Drop Max: define o número máximo de pacotes descartados pelo número de sequência
no equipamento. Quando configurado o protocolo irá sincronizar o número de sequência
presente no equipamento com o número de sequência presente no último pacote
recebido.

o Keepalive Period: período em segundos para enviar keepalive para a interface DC.

o Keepalive Max: número máximo de keepalives consecutivos enviados e não recebidos


que irá determinar a desativação da interface DC.

o Keepalive HDLC Period: período em segundos para enviar keepalive para o grupo de
interfaces HDLC.

o Keepalive HDLC Max: número máximo de keepalives consecutivos enviados e não


recebidos que irá determinar a desativação da interface HDLC no grupo.

O número máximo de elementos DM880 no anel DC é 16.

A DATACOM recomenda 3 bytes de timeslots/overhead como banda mínima de gerenciamento no anel


DC. Entretanto, se uma maior banda for configurada, mais rápida será a resposta do equipamento a
comandos de configuração e atualizações de firmwares.

A DATACOM recomenda que a referência de clock externo deva ser configurado a cada oito elementos,
evitando degradação no sinal de sincronismo causado pelo jitter e Wander.

3.30.4. DC – General Configuration


Um endereço IP de mesmo segmento da rede é necessário para cada interface DC do protocolo
DATACOM.

Para configuração do anel, duas interfaces HDLC são utilizadas encapsuladas com o protocolo
DATACOM. Um canal HDLC deve estar mapeado nos bytes de overheads do agregado A e nos bytes de
overhead do agregado B. Também é necessário ativar o protocolo RIP e a opção route redistribution para
a interface DC. Um exemplo pode ser visto na Figura 107.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 125


Figura 107. Exemplo de configuração DC

A WAN (HDLC) para cada interface do equipamento precisa ser diferente.

Os bytes de overheads das interfaces adjacentes (entre equipamentos) precisam ser exatamente o
mesmo.

O número máximo de elementos DM880 no anel DC é 16.

A DATACOM recomenda 3 bytes de timeslots/overhead como banda mínima de gerenciamento no anel


DC. Entretanto, se uma maior banda for configurada, mais rápida será a resposta do equipamento a
comandos de configuração e atualizações de firmwares.

A DATACOM recomenda que a referência de clock externo deva ser configurado a cada oito elementos,
evitando degradação no sinal de sincronismo causado pelo jitter e Wander.

3.30.5. DC – Example of Ring Topology


Este capítulo irá relatar o procedimento para configurar uma rede DC em uma topologia em anel com três
equipamentos DM880 utilizando a interface WEB. Todos os passos para configuração devem ser
aplicados em todos os equipamentos do anel.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 126


Figura 108. Exemplo de configuração DC na topologia em anel

Step 1: o usuário precisa escolher as interfaces que deseja configurar. Interfaces adjacentes
precisam ter a mesma hierarquia (STM4/STM4, STM16/STM16, etc.). O usuário precisar ativar
estas interfaces.

Step 2: o usuário precisa configurar os bytes de overhead para cada interface envolvida na rede
DC. A Figura 109 ilustra o menu Overhead Config e maiores informações sobre este menu
podem ser vistas no capítulo 3.11.

Figura 109. Menu Overhead Mapping

No menu Overhead Mapping o usuário deve mapear o byte de overhead desejado a partir da interface
selecionada.

A WAN (HDLC) para cada interface do equipamento precisa ser diferente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 127


Os bytes de overheads das interfaces adjacentes (entre equipamentos) precisam ser exatamente o
mesmo.

Step 3: o usuário precisa verificar a configuração correta para todos os mapeamentos de


overheads realizados nos equipamentos. A Figura 110 ilustra a aba Map List.

Figura 110. Verificação da configuração de Overheads

Step 4: no menu DC localizado no menu Administration > IP/Router Config o usuário precisa
configurar outros passos que estão a seguir. Maiores informações sobre o menu Router Config
podem ser verificadas no item 3.30.3.

Figura 111. Exemplo de configuração DC

Step 4.1: o endereço IP da rede DC e a respectiva máscara da rede devem ser configurados no
campo IP Configuration no meu DC.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 128


Após inserir o endereço IP e a máscara de rede é necessário clicar no botão Add IP e confirmar o
endereço IP.

Step 4.2: selecionar o número da rede DC e dos HDLCs (WANs).

Step 4.3: o usuário tem a opção de ativar o protocolo RIP selecionando Enable RIP.

Step 4.4: após ativar o RIP é necessário acessar o menu RIP localizado no menu IP Router
Config e ativar a opção Redistribute Connected.

Para iniciar o gerenciamento dos equipamentos pela rede DC no DmView, o hostname do equipamento
deve ser alterado para o respectivo IP da rede DC (ex. alterar o hostname do equipamento a partir do
endereço 192.168.0.210 para 10.10.10.2). Não existe necessidade de alterar o hostname do equipamento
cabeça do anel.

Step 4.5: o cabeça do anel precisa manter a interface eth0 ativada e todos os outros
equipamentos participantes do anel precisam ter suas interfaces eth0 desativadas. A interface
eth0 pode ser desativada no Zebra através dos seguintes comandos:

3.30.6. HDLC/PVC
Neste menu é possível aplicar os parâmetros do HDLC e PVC.

Figura 112. Seleção do protocolo HDLC

HDLC Configuration

o HDLC #: neste menu é possível escolher a interface HDLC que será configurada. Até
64 interfaces HDLC podem ser utilizadas.

Quando a interface HDLC é previamente selecionada no menu DC, o protocolo DC será ilustrado, caso
contrário apenas as opções PPP e Frame Relay serão disponíveis para configuração.

Protocol

o DC 0: seleciona o protocolo DC para ser utilizado na interface HDLC.

o PPP: seleciona o protocolo PPP para ser utilizado na interface HDLC.

o Frame Realy: seleciona o protocolo Frame Relay para ser utilizado na interface HDLC.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 129


3.30.7. HDLC – PPP
Selecionando o protocolo PPP para operar na interface HDLC. As opções a seguir serão ilustradas para
configuração.

Figura 113. Configuração do HDLC com o protocolo PPP

HDLC Configuration

o HDLC: neste menu é possível aplicar o número de rede HDLC. Um máximo de 64 links
HDLC podem ser criados.

o Enable Operation: habilita a operação da interface HDLC.

o Link Detect: quando ativado, se ocorrer uma falha no link físico do link a interface será
desativada logicamente e todas as rotas aprendidas a partir desta interface serão
descartadas. Este procedimento realiza a convergência e proteção.

RIP Options

o Enable RIP: habilita o protocolo RIP no PPP link.

o IP Split Horizon: quando ativada, a interface HDLC não irá criar novas rotas,
entretanto, irá compartilhar a informação de roteamento com as outras interfaces HDLC.
Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o Passive Interface: quando ativada, a interface HDLC irá aprender novas rotas
compartilhadas, entretanto, não irá compartilhar esta informação com as outras
interfaces HDLC. Esta configuração será aplicada apenas a este equipamento.

o IP RIP Authentication String: quando ativada, a interface HDLC irá apenas aprender
as rotas que possuem a sequência escolhida. Este recurso é utilizado para autenticar
outros equipamentos no anel.

o HDLC Talk: seleciona a versão do RIP que será utilizada para enviar informações. As
opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 130


o HDLC Listen: seleciona a versão do RIP que será utilizada para receber informações.
As opções disponíveis são Default, RIP1, RIP2 e Both.

IP Configuration

o IP address: configura o endereço IP na interface HDLC.

o IP Mask: configura a máscara IP na interface HDLC.

Os botões Add IP e Delete Selected IPs permitem o usuário adicionar ou remover um endereço IP a partir
da interface HDLC.

3.30.8. HDLC – Frame Relay


Selecionando o protocolo Frame Relay para operar na interface HDLC. As opções a seguir serão
ilustradas para configuração.

Figura 114. Configuração do HDLC com o protocolo Frame Relay

Frame Relay Options

o LMI Type

 ANSI: seleciona o tipo LMI como ANSI

 Q933a: seleciona o tipo LMI como Q933a. Este tipo de LMI é definido pela ITU-
T.

 none: gerenciamento não utilizado neste interface.

o T391: temporizador de keepalive. Intervalo no qual o DTE envia um pedido de resposta


keepalive para o DCE e atualiza o status dependendo do valor limiar de erro.

o T392: temporizador de keepalive. Período durante o qual o DCE verifica pelas respostas
de keepalive a partir do DTE e atualiza o status dependendo do valor limiar de erro.

o Interface Type

 DTE: configura a interface como DTE (Data Terminating Equipment).

 DCE: configura a interface como DCE (Data Communications Equipment).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 131


o N391: intervalo de atualização completa. O equipamento terminal (DTE) envia uma
requisição sobre a situação do equipamento para o DCE no intervalo especificado pela
T391. A N391 especifica a frequência com que estas requisições esperam pela
atualização completa.

o N392: limiar de erro. O número de erros necessários para derrubar um link.

o N393: monitoramente de eventos.

O botão Load Defaults, quando executado, irá restaurar os valores padrões das opções do Frame Relay.
Estes valores são listados na Tabela 27.

Opções Frame Relay Padrão


T391 10
T392 15
N391 6
N392 3
N393 4

Tabela 27. Parâmetros Default do Frame Relay

3.30.9. RIP
Neste menu é possível configurar o protocolo de roteamento RIP.

Figura 115. Configuração do RIP

RIP Timers: Update Timer, Timeout Timer e Garbage Timer.

O protocol RIP utiliza inúmeros temporizadores para regular seu desempenho. O routing-update timer é o
intervalo entre as atualizações periódicas de roteamento. Cada entrada na tabela de roteamento possui
um Timeout Timer associado a ela. Quando o Timeout Timer expira, a rota é marcada como inválida, mas
é retida na tabela até a Garbage Timer expirar.

Rip Defaults

o Global Version: seleciona a versão do protocolo RIP.

o Default Metric: especifica a métrica padrão para rotas redistribuídas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 132


o Default Distance: especifica a distância administrativa do RIP.

o Default Information Originate: quando marcado permite o RIP compartilhar a rota


padrão.

RIP Redistribute

o Redistribute Connected: redistribui as rotas conectadas.

o Redistribute Connected Metric: especifica a métrica de distância do destino, em


saltos, para rotas conectadas.

o Redistribute Static: redistribui as rotas estáticas.

o Redistribute Static Metric: especifica a métrica de distância do destino, em saltos,


para rotas estáticas.

o Redistribut Kernel: redistribui as rotas do kernel.

o Redistribute Kernel Metric: especifica a métrica de distância do destino, em saltos,


para rotas do kernel

No campo inferior do menu RIP o usuário pode setar manualmente os vizinhos e outras configurações
listadas a seguir.

Neighboor: especifica um vizinho RIP. Quando um vizinho não entende multicast, este campo é
utilizado para especificar os vizinhos. Em alguns casos, nem todos os roteadores serão capazes
de compreender multicasting, onde os pacotes são enviados para uma rede ou um grupo de
endereços. Numa situação em que um vizinho não pode processar pacotes multicast, é
necessário estabelecer uma ligação direta entre os roteadores. O campo Neighbor permite que o
administrador da rede especifique um roteador como um vizinho RIP.

Figura 116. RIP - Neighbor

Network: habilita o RIP na rede. As interfaces que possuem endereços correspondentes a rede
configurada são ativadas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 133


Figura 117. RIP - Network

Route

Figura 118. RIP - Route

Distance: define a distância padrão do RIP para o valor especificado quando o endereço IP da
rota de origem corresponder a configuração. O valor da distância varia de 1 a 255.

Figura 119. RIP - Distance

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 134


3.30.10. NAT
Neste menu é possível configurar o NAT 1x1 e o Port NAT.

Figura 120. Configuração do NAT

O NAT é uma tradução de endereços de rede e seu uso mais comum é o mascaramento de endereços IP.

NAT 1x1

Na configuração do NAT 1x1, cada elemento do anel terá um endereço IP equivalente ao da rede de
gerenciamento e vice-versa. Esta ação é utilizada para permitir que os elementos de diferentes redes no
anel possam acessar a rede de gerenciamento.

o Received IP: endereço de IP da interface ETH dos equipamentos com NAT.

o Translated IP: endereço IP da interface dc0 dos equipamentos com NAT.

Port NAT

Esta configuração permite que os equipamentos de um anel sejam acessados por um endereço IP de
porta específica do cabeça de anel. Este recurso pode ser útil quando um número limitado de endereços
IP é disponibilizado na rede.

o Local Port: número da porta que será utilizada.

o IP Address: endereço IP dos equipamentos com NAT e endereço IP do cabeça de anel


da rede de gerenciamento.

o Destination Port: porta de interesse.

3.30.11. OSPF
Neste menu é possível configurar o protocolo OSPF e suas áreas.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 135


Figura 121. Configuração do OSPF

General

o Enable OSPF: habilita a operação do protocolo OSPF

o Auto Router ID: habilita o Router ID para ser gerado automaticamente.

o Router ID: configura o Router ID manualmente.

Redistribution

o Kernel: redistribui as rotas do kernel.

o Connected: redistribui as rotas conectadas.

o Static: redistribui as rotas estáticas.

o RIP: redistribui as rotas do RIP.

Figura 122. Configuração das Areas

Areas: configura a área no OSPF.

Type: configura o tipo da área no OSPF.

o Non-stub: configura o tipo da área no OSPF como Non-stub.

o Stub: configura o tipo da área no OSPF como Stub.

o Totally Stub: configura o tipo da área no OSPF como Totally stub.

Virtual Links: configura o Link Virtual para a área do OSPF.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 136


3.31. Logs
Esta tela mostra os arquivos de log do equipamento. Qualquer modificação no status do equipamento é
registrado no log

3.31.1. Current Log

Figura 123. Current Log

Current Log ilustra os logs atuais do equipamento. As seguintes opções estão disponíveis nesta tela:

Mark Log: possibilita inserir um comentário no log atual.

Auto-refresh list: se esta opção está marcada, a tela de Current Log fará atualização
automática dos logs.

Refresh: faz a atualização manual dos logs.

Close log: fecha e salva o log atual.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 137


3.31.2. Saved Logs

Figura 124. Saved Logs

Na tela Saved Logs são armazenados todos os logs fechados. É também possível apagar registros ou
salvá-los em um arquivo texto. As seguintes opções estão disponíveis nesta tela:

View log: exibe o conteúdo do log armazenado.

Page: seleciona a página de log a ser exibida.

Erase all logs: apaga todos os logs armazenados.

Save selected logs to file: salva os logs selecionados para um arquivo texto, com extensão .txt.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 138


3.32. System Config

3.32.1. Boot Parameters


Os parâmetros de boot permitem visualizar e configurar os parâmetros de inicialização dos equipamentos.
Estes parâmetros possuem informações sobre a recuperação do sistema para que em caso de falha o
equipamento utilize.

IP Address: em caso de falha no boot, este endereço IP será utilizado pelo equipamento.

Server IP Address: em caso de falha no boot, este endereço proverá um firmware válido para o
equipamento.

Boot File: em caso de falha no boot, este arquivo com o firmware será suportado pelo
equipamento.

Figura 125. Parâmetros do Boot

As informações configuradas neste menu não são utilizadas pelo equipamento em condições normais de
funcionamento. Estes parâmetros são necessários para que o equipamento possa se recuperar de
qualquer interrupção durante uma atualização de firmware ou de uma falha física durante os processos de
escrita nas memórias não voláteis.

É importante notar que o endereço IP do equipamento quando operando em modo de inicialização não é
o mesmo que o endereço IP do equipamento em funcionamento normal (a menos que esta operação é
feita manualmente pelo usuário do equipamento). Portanto, um maior cuidado deve ser tomado de modo
a evitar que o equipamento tenha endereços inválidos ou em conflito.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 139


3.32.2. SNMP Parameters
Os parâmetros SNMP permitem visualizar e configurar os parâmetros de gerenciamento do SNMP
(Simple Network Management Protocol). A estação de gerenciamento que recupera as traps geradas
pelos equipamentos possui o endereço IP configurado e também o nome para as comunidades de escrita
e leitura.

IP Trap Manager_x (“x” vai de 1 a 4): as traps geradas pelo equipamento serão recebidas
neste endereço IP.

Port Trap Manager: aplica a porta para gerenciar a trap. A porta padrão é 162.

Read Community: aplica a comunidade de leitura para acessar o gerenciamento SNMP

Write Community: aplica a comunidade de escrita para acessar o gerenciamento SNMP.

Figura 126. Parâmetros doSNMP

Quando o endereço IP configurado é 0.0.0.0, o equipamento não irá gerar traps (para este endereço IP
em particular).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 140


3.32.3. Time Parameters
Nesta aba é possível visualizar e configurar os parâmetros de data e hora. A atualização da data e hora
pode ser automática ou manual, dependendo das configurações. Caso configuração seja de forma
automática será necessária a existência de um servidor com o serviço NTP (Network Time Protocol) em
uma rede alcançável pela rede de gerência do dispositivo. Quando o dispositivo sincroniza com sucesso
com o servidor NTP a próxima sincronização ocorrerá em 48 horas, em caso de falha ocorrerão novas
tentativas a cada 5 minutos.

No caso da configuração ser feita manualmente a mesma poderá coexistir com a configuração
automática, no entanto, ao aplicar as configurações, a hora ajustada será a definida no campo “Date” e
posteriormente será alterada na próxima sincronização com o servidor NTP. Caso não seja necessário o
sincronismo com NTP basta colocar o IP do servidor NTP como “0.0.0.0”, nesta condição o dispositivo
não fará tentativas de sincronismo.

O Time Zone deve ser configurado de acordo com a região demográfica onde o dispositivo se encontra e
deve ser configurado mesmo que um servidor NTP também seja configurado. Ao configurar o horário
manualmente deve-se colocar o horário real da região demográfica onde o dispositivo se encontra.

Figura 127. Parâmetros de data e hora

NTP Server IP: aplica o endereço IP pra o servidor NTP.

Time Zone: permite configurar os parâmetros do Time Zone para o equipamento. Se aplicar o
valor 0, o equipamento irá utilizar o Greenwich Time.

Date: permite configurar manualmente a data e a hora.

Quando o endereço IP configurado é 0.0.0.0, o equipamento não irá utilizar o servidor NTP.

Nenhum ajuste automático para horário de verão é realizado. Para ajustar manualmente, deve-se alterar o
fuso horário.

A configuração do Time Zone é recomendável, caso contrário, ao aplicar o valor 0, o equipamento irá
utilizar o Greenwich Time.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 141


3.33. Tacaplus Config
Neste menu é possível configurar os servidores TACACS. O TACACS+ (Terminal Access Controller
Access-Control System Plus) é um protocol de autenticação remota utilizado para comunicação entre
servidores de autenticação.

Figura 128. Configuração do servidor TACACS

Authentication Status

o ASCII (American Standard Code for Information Interchange): com ASCII, o nome e
senha do usuário são transmitidos de forma clara, em texto não criptografado. O
servidor se encarrega de solicitar as informações do cliente.

o PAP (Password Authentication Protocol: com PAP, o nome e senha do usuário são
transmitidos de forma clara, em texto não criptografado. O cliente envia um pacote com
as informações de nome e senha do usuário e o servidor responde a requisição. Este é
o método de autenticação padrão.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 142


3.34. Users
Neste menu é possível adicionar e remover acessos de usuários aos equipamentos.

Figura 129. Gerenciamento de usuários

Username: nome do usuário a ser adicionado.

New Password: senha do usuário a ser adicionado.

Retype Password: confirmação da senha do usuário a ser adicionado.

Para alterar a senha o usuário, é necessário preencher os campos Username, Password e Retype
Password para confirmação da nova senha.

Não é possível adicionar usuários já existentes.

O nome do usuário será listado nos logs de ativação, mantendo o controle das operações que o usuário
realizou no equipamento.

O usuário tem permissão para alterar apenas sua respectiva senha. A exceção é o usuário com direitos
de administrador (admin), que pode alterar a senha dos usuários.

Apenas o usuário com direitos de administrador (admin) tem acesso ao campo Username. Para os outros
usuários, este campo é automaticamente preenchido.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 143


3.34.1. User List

Figura 130. Gerenciamento de usuários

Os usuários com permissão de administrador podem configurar permissões para outros usuários
marcando os campos do usuário desejado.

Delete: para deletar um usuário o administrado precisa clicar no botão Deletion e


confirmar a operação em uma nova janela que será ilustrada.

Apenas o usuário padrão (admin) tem a permissão de adicionar ou remover usuários.

O usuário padrão (admin) não pode ser deletado, mas sua senha pode ser modificada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 144


4. MPU - MAIN PROCESSING UNIT

4.1. Overview
A principal função das MPUs é gerenciar as interfaces e funcionalidades do equipamento. Todos os
modelos de MPU agregam as seguintes funções:

Multiplexação SDH em nível de ordem superior (VC-4) e de ordem inferior (VC-3 e VC-12);

Multiplexação na matriz de cross-conexão DS0 (exceto MPU10G), em nível de timeslot (64kbps);

Gerenciamento baseado na interface WEB;

Interface Ethernet 10BaseT/100BaseTX para gerência disponível em conector RJ45 no painel


frontal;

Interface serial RS232 para acesso ao modo terminal disponível em conector RJ45 no painel
frontal;

Entrada e saída de sincronismo G.703 (2MHz ou 2048kbit/s selecionável) disponível em conector


RJ45 no painel frontal (exceto para MPUs compactas);

LEDs no painel frontal informam os status das funcionalidades básicas do equipamento.

Para todos os modelos de MPU é disponibilizada redundância que oferece proteção para todas as
funcionalidades do equipamento. Em caso de falha de hardware da MPU principal, o equipamento realiza
o chaveamento de todo o tráfego de dados e gerenciamento para o MPU standby. O tempo de comutação
entre as MPUs (perda de tráfego) é menor do que 50ms. Para instruções sobre ativação da redundância
das MPUs, ler o item 3.13

4.1.1. Indicadores Luminosos


Todos os modelos de MPU possuem LEDs indicadores no painel frontal que reproduzem o bayface da
interface WEB. Os status de cada funcionalidade são apresentados de acordo com a cor do LED. A
descrição de cada LED é apresentada a seguir.

SEC (SDH Equiment Clock): indicador de sincronismo. Informa o status do alarme pela cor,
obedecendo aos estágios de alarme de sincronismo do equipamento;

Clock In: informa o status da entrada de relógio da MPU;

Alarm In: disponível apenas para a MPU622. Reporta alarmes de equipamentos externos
através de um conector DB15 (a pinagem deste conector está descrita no Manual do Produto);

ETH Link: ilustra o status do link da porta Ethernet disponível para gerenciamento;

Alarm MPU: informa os status dos alarmes referente a MPU;

Active: indica qual a MPU é a ativa;

A e B: indica o status das entradas de alimentação principal (A) e alimentação de backup (B).

A Tabela 11 do capítulo 3 ilustra mais informações referentes o significado de cada cor de alarme.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 145


4.2. MPU622
A MPU622 possui uma matriz de cross-conexão SDH com capacidade de 7,4G e matriz de cross-conexão
DS0 com 384 E1s de conexão disponíveis para grooming. Adicionalmente a MPU622 possui duas
interfaces SDH STM-1/4 (multirate) e suporta placas de interfaces SDH (STM-1/4), PDH (E1, E3, T3), Fast
e Gigabit Ethernet.

Se duas MPU forem inseridas no equipamento, a operação de redundância ficará disponível. Para a
MPU622 é necessário inserir o modelo lógico da MPU no bayface (MPU622C e MX30C também operam
com esta funcionalidade).

Se a MPU standby estiver inserida logicamente com a redundância habilitada, mas não estiver inserida
fisicamente no equipamento, irá aparecer o alarme NE-CPU_Rendundance_Failure. Se a MPU standby
estiver inserida no equipamento com a redundância desabilitada, o alarme NE-
CPU_Rendundance_Mismatch será gerado.

Figura 131. MPU622 no Bayface do DM880

Na Figura 131 é possível verificar o bayface dos status da MPU. É possível acessar a configuração das
portas das interfaces ópticas clicando no LED LASER ou SPI correspondente a porta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 146


Figura 132. Tela de Configuração de Porta SDH

Para maiores informações sobre habilitação e configuração de portas SDH, ver o item 3.6.

4.3. MPU2500
A MPU2500 possui uma matriz de cross-conexão SDH com capacidade de 40G e matriz de cross-
conexão DS0 com 1008 E1s de conexão disponíveis para grooming. Adicionalmente a MPU2500 suporta
placas de interfaces SDH (STM-1/4/16), PDH (E1, E3, T3), Fast e Gigabit Ethernet.

Figura 133. MPU2500 no Bayface do DM880

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 147


4.4. MPU10G
A MPU10G possui uma matriz de cross-conexão SDH com capacidade de 80G e suporta placas de
interfaces SDH (STM-1/4/16/64), PDH (E1, E3, T3), Fast e Gigabit Ethernet. A MPU10G não possui matriz
de cross-conexão.

Figura 134. MPU10G no Bayface do DM880

A MPU622 e a MPU2500 são suportadas pelos chassis DM880 e DM881. A MPU10G e a MX70 somente
são suportadas pelo chassi DM880.

4.5. MX70
A MX70 possui uma matriz de cross-conexão SDH com capacidade de 70G para ordem superior (VC-4) e
ordem inferior (VC-3 e VC-12). Cada DM880 equipado com MX70 em redundância suporta interligar até
dois anéis STM-64, 18 anéis STM-16, 36 anéis STM-4 ou 50 anéis STM-1. A MX70 dispõe de dois
módulos SFP multi-rate, podendo ser configurada como STM-16/4/1, conforme pode ser verificado na
Figura 135.

Se duas MX70 forem inseridas no equipamento, a operação de redundância ficará disponível


possibilitando também a utilização dos quatro módulos SFP nas hierarquias STM1/4/16 de forma
simultânea.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 148


Figura 135. MX70 no Bayface do DM880

MPU622 e a MPU2500 são suportadas pelo DM880 e DM881. A MX70 e a MPU10G somente são
suportadas pelo DM880.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 149


5. PLACA DE INTERFACE IC32E1

Nesta tela são configuradas as portas da placa IC32E1. No campo Port é possível escolher uma das 32
portas disponíveis para ser configurada. Existe a opção de aplicar a mesma configuração pra mais de
uma porta ao mesmo tempo, ou até mesmo a todas as portas da placa, bastando as selecionar.

Figura 136. Tela de Configuração da Placa 32E1 - Ports

Port: seleciona a porta que se deseja configurar.

Also Apply to: permite escolher quais outras portas receberão a mesma configuração aplicada à
porta selecionada no campo Port.

Select All: são selecionadas todas as portas para receberem a mesma configuração.

5.1. Port
Port Setup
o Enable operation: ativa as portas selecionadas.

o Enable testes: habilita os testes nas portas selecionadas.

o Enable traps: habilita as traps.

o Clock source: seleciona a referência de sincronismo que a interface irá utilizar:

 System Clock: utiliza o clock do equipamento (interno).

 Line Clock: utiliza o clock de linha (externo).

o Management Channels: define os canais de E1 utilizados para gerência (uso futuro).

G.704 Setup

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 150


o 2M Framing: escolhe com qual tipo de frame a(s) porta (s) selecionada(s)
trabalhará(ão), sendo as opções as seguintes, PCM30, PCM30-CRC, PCM31, PCM31-
CRC e unframed.

o User channels: número de canais utilizados para transmitir dados.

o Initial Channel: indica em qual canal começa a transmissão de dados.

o Timeslot 16 with CAS: habilita a sinalização de CAS no timeslot 16.

Unused Channels
o Idle: seleciona qual byte será enviado como idle pelos canais não utilizados.

o Drop Insert: os canais não utilizados simplesmente repassam as informações que


recebem.

5.2. Path
Na aba Path são configurados os parâmetros relativos ao VC12 que estará levando os dados da interface
E1 para a rede SDH.

Figura 137. Tela para Configuração 32E1 - Paths

Path Label
o V5: existem duas opções, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2
o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 151


o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping
O campo Cross Mapping apresenta uma figura que identifica o nome das placas de interface, slots, portas
e o caminho envolvido no mapeamento desta porta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 152


6. PLACA DE INTERFACE IC32E1 HW2

Nesta tela são configuradas as portas da placa IC32E1 HW2. No campo Port é possível escolher uma das
32 portas disponíveis para ser configurada. Existe a opção de aplicar a mesma configuração pra mais de
uma porta ao mesmo tempo, ou até mesmo a todas as portas da placa, bastando as selecionar.

Figura 138. Tela de Configuração da Placa 32E1 HW2 - Ports

Port: seleciona a porta que se deseja configurar.

Also Apply to: permite escolher quais outras portas receberão a mesma configuração aplicada à
porta selecionada no campo Port.

Select All: são selecionadas todas as portas para receberem a mesma configuração.

6.1. Port
Port Setup
o Enable operation: ativa as portas selecionadas.

o Enable testes: habilita os testes nas portas selecionadas.

o Enable traps: habilita as traps.

o Clock source: seleciona a referência de sincronismo que a interface irá utilizar:

 System Clock: utiliza o clock do equipamento (interno).

 Line Clock: utiliza o clock de linha (externo).

o Management Channels: define os canais de E1 utilizados para gerência (uso futuro).

G.704 Setup

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 153


o 2M Framing: escolhe com qual tipo de frame a(s) porta (s) selecionada(s)
trabalhará(ão), sendo as opções as seguintes, PCM30, PCM30-CRC, PCM31, PCM31-
CRC e unframed.

o User channels: número de canais utilizados para transmitir dados.

o Initial Channel: indica em qual canal começa a transmissão de dados.

o Timeslot 16 with CAS: habilita a sinalização de CAS no timeslot 16.

Unused Channels
o Idle: seleciona qual byte será enviado como idle pelos canais não utilizados.

o Drop Insert: os canais não utilizados simplesmente repassam as informações que


recebem.

6.2. Path
Na aba Path são configurados os parâmetros relativos ao VC12 que estará levando os dados da interface
E1 para a rede SDH.

Figura 139. Tela para Configuração 32E1 HW2 - Paths

Path Label
o V5: existem duas opções, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2
o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 154


o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping
O campo Cross Mapping apresenta uma figura que identifica o nome das placas de interface, slots, portas
e o caminho envolvido no mapeamento desta porta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 155


7. PLACA DE INTERFACE IC63E1

Nesta tela são configuradas as portas da placa IC63E1. No campo Port é possível escolher uma das 63
portas disponíveis para ser configurada. Existe a opção de aplicar a mesma configuração pra mais de
uma porta ao mesmo tempo, ou até mesmo a todas as portas da placa, bastando as selecionar.

Figura 140. Tela de Configuração da Placa 63E1 - Ports

Port: seleciona a porta que se deseja configurar.

Also Apply to: permite escolher quais outras portas receberão a mesma configuração aplicada à
porta selecionada no campo Port.

Select All: são selecionadas todas as portas para receberem a mesma configuração.

7.1. Port
Port Setup
o Enable operation: ativa as portas selecionadas.

o Enable testes: habilita os testes nas portas selecionadas.

o Enable traps: habilita as traps.

o Clock source: seleciona a referência de sincronismo que a interface irá utilizar:

 System Clock: utiliza o clock do equipamento (interno).

 Line Clock: utiliza o clock de linha (externo).

o Management Channels: define os canais de E1 utilizados para gerência (uso futuro).

G.704 Setup

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 156


o 2M Framing: escolhe com qual tipo de frame a(s) porta (s) selecionada(s)
trabalhará(ão), sendo as opções as seguintes, PCM30, PCM30-CRC, PCM31, PCM31-
CRC e unframed.

o User channels: número de canais utilizados para transmitir dados.

o Initial Channel: indica em qual canal começa a transmissão de dados.

o Timeslot 16 with CAS: habilita a sinalização de CAS no timeslot 16.

Unused Channels
o Idle: seleciona qual byte será enviado como idle pelos canais não utilizados.

o Drop Insert: os canais não utilizados simplesmente repassam as informações que


recebem.

7.2. Path
Na aba Path são configurados os parâmetros relativos ao VC12 que estará levando os dados da interface
E1 para a rede SDH.

Figura 141. Tela para Configuração 63E1 - Paths

Path Label
o V5: existem duas opções, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2
o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 157


o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping
O campo Cross Mapping apresenta uma figura que identifica o nome das placas de interface, slots, portas
e o caminho envolvido no mapeamento desta porta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 158


8. PLACA DE INTERFACE IC3X34/45

Nesta tela são configuradas as portas da placa IC3X34/45. No campo Port é possível escolher uma das
três portas disponíveis para ser configurada no modo unframed. Existe a opção de aplicar a mesma
configuração pra mais de uma porta ao mesmo tempo, ou até mesmo a todas as portas da placa,
bastando as selecionar. A placa de interface IC3X34/45 disponibiliza 16E1 se o modo framed é
selecionado.

Figura 142. Configuração das portas na placa 3E3

Slot: seleciona o slot a ser configurado.

Type: seleciona o tipo a ser configurado.

o E3: configuração da porta física.

o E1: configurada dos E1s da porta E3 se operando em 34 Mbit/s (framed).

Port: número da porta a ser configurada.

8.1. Port
Enable operation: habilita a operação da porta.

Enable testes: permite ativar os testes na interface.

Enable traps: habilita o envio de traps pela interface.

Framing

o Framed: operação no modo E3 framed.

o Unframed

 E3 (34Mbps): operação como E3 unframed.

 T3 (45Mbps): operação como T3 unframed.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 159


8.2. Path
Na Figura 143 é possível configurar o Path Label (C2) que o Trace Identifier (J1) para as portas E3
selecionadas.

Figura 143. Configuração do Path Lable

Path Label

o C2: define o byte C2.

Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string do J1.

o Enable HP-TIM: habilita a verificação do J1.

o Tx Mode: indica o modo do Trace TX.

o Rx Mode: indica o modo do Trace RX.

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo J1 (ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo J1 (ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo J1 (HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo J1 (HEX).

BER Threshold

o LP-DEG: define o limiar da degradação do sinal para a ativação do alarme.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 160


o LP-REI: configura o limiar de erros BIP para ativação do alarme.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

8.3. E1 Config
Quando a placa IC3X34/45 está operando como E3 (framed mode), será possível configurar os 16E1s da
porta E3.

Figura 144. Configuração do E1C da placa 3E3

Slot: selects the slot that should be configured.

Type: selects the level that should be configured.

E3 Port: configuration of physical port.

E1 Port: configuration of E1 port.

Also apply to: a seleção de mais de uma porta pra configuração é ativada neste campo.

8.3.1. Port

Port Setup
o Enable operation: habilita a operação da porta.

o Enable testes: permite ativar os testes na interface.

o Enable traps: habilita o envio de traps pela interface.

G.704 Setup
o 2M Framing

 PCM30-CRC: estrutura com 30 canais e o timeslot 16 livre e CRC4 ativado.

 PCM30: estrutura com 30 canais e o timeslot 16 livre.

 PCM31-CRC: estrutura com 31 canais e CRC4 ativado.

 PCM31: estrutura com 31 canais.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 161


 Unframed: interface E1 transparente.

o Timeslot 16 with CAS: habilita a sinalização de CAS no timeslot 16.

o User channels: número de canais utilizados para transmitir dados.

o Initial Channel: indica em qual canal começa a transmissão de dados.

Unused Channels
o Idle: seleciona qual byte será enviado como idle pelos canais não utilizados.

o Drop Insert: os canais não utilizados simplesmente repassam as informações que


recebem.

8.3.2. Path

Figura 145. Configuração do E1 Path

Na aba Path são configurados os parâmetros relativos ao VC12 que estará levando os dados da interface
E1 para a rede SDH.

Path Label
o V5: existem duas opções, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2
o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold
o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-4

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 162


 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping
O campo Cross Mapping apresenta uma figura que identifica o nome das placas de interface, slots, portas
e o caminho envolvido no mapeamento desta porta.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 163


9. CONFIGURAÇÃO DAS PORTAS SDH

Utilizando o menu Ports é possível configurar as portas SDH das interfaces do equipamento.

Figura 146. Configuração da porta SDH

Slot: seleciona o slot a ser configurado.

Type: seleciona o nível do frame a ser configurado.

o VC4: configuração da estrutura e informações pertinentes ao VC4.

o VC3: configuração do VC3 no VC4.

o VC12: configuração do VC12 no VC4.

Also apply to: a seleção de mais de uma porta pra configuração é ativada neste campo.

9.1. Port
Port Setup

o Enable operation: habilita a operação da porta.

o Enable testes: permite ativar os testes na interface.

o Enable traps: habilita o envio de traps pela interface.

o SDH: configuração da hierarquia SDH da porta.

A configuração de hierarquia SDH está disponível apenas nas interfaces SDH multirate. As MPUs
MPU622C, MX30C, MPU622, MX70 e as placas de interface HC8STM4, HC4STM16, HC4STM16-MI e
HC2STM16-HW2 possuem interfaces SDH multirate.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 164


9.2. Path-RS/MS
Nesta aba é possível configurar o byte J0.

Figura 147. Configuração do SDH Path Label

RS Trace Identifier - J0

o J0 Type: define o tipo do byte J0 como String ou Byte.

o Enable RS-TIM: habilita a verificação do J0.

o Tx Set Byte: define o byte que será enviado pelo J0.

o Rx Set Byte: define o byte que será recebido pelo J0.

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo J0 (ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo J0 (ASCII).

o MS-DEG: define o limiar da degradação do sinal para a ativação do alarme.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 165


9.3. Configuração do VC4
Acessando a opção VC4 é possível configurar a estrutura do VC4 como Trail, TU-3 ou TU-12.

Figura 148. Configuração do VC4 - Port

Quando a porta é ativada, os VC4 não são equipados. Esta ação deve ser realizada manualmente pelo
usuário para cada VC4.

9.3.1. Port
Port Setup

o Equipped: habilita o VC4 selecionado.

o Enable Traps: habilita o envio de traps pela interface.

9.3.2. Structure
Nesta aba o usuário pode configurar a estrutura do VC4.

Figura 149. Configuração da estrutura do VC-4

Bearer: se selecionada esta opção, é possível estruturar o VC4 com TU-3 ou TU-12.

Trail: utilize a capacidade total do VC4.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 166


9.3.3. Path-HP
Nesta aba é possível configurar a estrutura do byte C2.

Figura 150. Configuração do VC4 - Path Label

Path Label

o C2: define o byte C2.

Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string do J1.

o Enable HP-TIM: habilita a verificação do J1.

o Tx Mode: indica o modo do Trace TX.

o Rx Mode: indica o modo do Trace RX.

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo J1 (ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo J1 (ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo J1 (HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo J1 (HEX).

BER Threshold

o HP-DEG: define o limiar da degradação do sinal para a ativação do alarme.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

o HP-REI: configura o limiar de erros BIP para ativação do alarme.

 1E-7
DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 167
 1E-6

 1E-5

9.4. Configuração do VC3


Acessando a opção VC3 é possível verificar a configuração do VC3. O equipamento apenas habilita o
VC3 quando algum mapeamento é realizado no SDH Mapping.

Figura 151. Configuração do VC3 - Port Setup

9.4.1. VC3 Path


Nesta aba é possível verificar a cross-conexão realizada com o VC3 selecionado.

Figura 152. Cross Mapping do VC3

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 168


9.5. VC12 Configuration
Acessando a opção VC12 é possível verificar a configuração do VC12. O equipamento habilita apenas o
VC12 quando algum mapeamento é realizado no SDH Mapping (mesmo comportamento do VC3).

Figura 153. Configuração do VC12 - Port

9.5.1. VC12 Path


Nesta aba é possível verificar o mapeamento realizado com o VC12 selecionado. Também é possível
configurar o Path Label (Byte V5) e o Path Trace (Byte J2).

Figura 154. Configuração do VC12 – Path

Path Label
o V5: existem duas opções, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2
o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 169


o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold
o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping
O campo Cross Mapping apresenta uma figura que identifica o nome das placas de interface, slots, portas
e o caminho envolvido no mapeamento desta porta.

9.5.2. Connection E1
Nesta aba a estrutura da conexão E1 mapeada para o KLM pode ser configurada.

Figura 155. Configuração VC12 - Connection E1

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 170


10. PLACA FAST ETHERNET IC8FE155

A tela de configuração da placa Fast Ethernet contém dois campos onde são definidos o tipo e a porta
que será configurada.

Type: é o campo onde se escolhe qual a característica da porta configurada

o Ethernet: configurações das portas Ethernet;

o Switch: configurações do switch;

o GFP: configurações das portas GFP;

o VCG: configura mapeamento virtual das portas GFP;

o VC4: configura o tipo de estrutura utilizada pelo VC-4.

10.1. Configuração – ETHERNET

Figura 156. Configuração da Placa Fast Ethernet – LAN

Port Setup
o Enable operation: habilita operação da porta selecionada;

o Enable traps: habilita traps;

o Disable Learning: desativa o aprendizado de endereços MAC;

o Shutdown on Error: desativa a operação da porta ETH em caso de falha no link;

o Enable auto-negotiation: habilita negociação automática de taxa e modo de operação;

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 171


o Enable Pause Frames: habilita frames de parada;

o Maximum Speed and Mode: seleciona modo e velocidade máxima para porta
selecionada. Para este parâmetro existem quatro opções, sendo elas: 100Mbit/s full
duplex, 100Mbit/s half duplex, 10Mbit/s full duplex e 10Mbit/s half duplex;

o Tx Bandwidth: Configura o controle de banda máxima de transmissão: Desabilitada,


128kbit/s, 256kbit/s, 512kbit/s, 1Mbit/s, 2Mbit/s, 4Mbit/s ou 8Mbit/s;

o Rx Bandwidth: Configura o controle de banda máxima de recepção: Desabilitada,


128kbit/s, 256kbit/s, 512kbit/s, 1Mbit/s, 2Mbit/s, 4Mbit/s ou 8Mbit/s.

Vlan Tag Configuration


o PVID: define a VLAN nativa;

o User priority: define prioridade da VLAN.

Vlan Tag Output Policy


o Don´t touch: mantém tag da VLAN;

o Remove: remove tag da VLAN.

Vlan QinQ Tag


o External/Internal: VLAN QinQ pode ser apenas ativado quando o modo de operação
do switch for VLAN Aware.

CoS Port Priority


o Low Priority: estabelece baixa prioridade;

o High Priority: estabelece alta prioridade.

10.2. Configuração – SWITCH

Figura 157. Configuração da Placa Fast Ethernet – Switch

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 172


Switch Configuration
o Operation Mode: define modo de operação do switch

 Pass-Through: neste modo cada porta ETH está associada diretamente com
a porta GFP;

 VLAN Unaware: neste modo todas as portas ETH e GFP estão conectadas
como em um switch padrão. Através dos endereços aprendidos, o switch envia
pacotes apenas para a porta de destino;

 VLAN Aware: neste modo, as portas ETH e GFP podem ser segmentadas em
VLANs. Os pacotes são enviados entre as portas através da VLAN ID;

 Port-Based VLAN: neste modo o switch é segmentado em domínios


broadcast, mas a VLAN ID não é interpretada. Os pacotes são enviados
apenas entre as portas que pertencem ao domínio.

o Loop Detection

 Disable: desabilita proteção contra loop;

 Alarm: alarma loop, mas mantém portas habilitadas;

 Alarm and Disable Port: além de alarmar desabilita portas em loop.

o Enable Back Pressure: habilita ou não o Back Pressure.

Class of Service
o Enable Differentiated Service Priority: O frame é classificado de acordo com o valor
do campo DS, chamado Differentiated Services Codepoint (DSCP) definido na
RFC2474. Os codepoints recomendados para classificação do tráfego são definidos na
RFC2597. Os valores Expedited Forwarding (101110), Assured Forwarding (001010,
010010, 011010 e 100010) e Network Control (111000 e 110000) classificam os frames
como de alta prioridade. Os demais serão classificados com baixa prioridade.

o Enable VLAN Tagg Priority: A classificação do frame é feita a partir do campo User
Priority, presente no Tag de VLAN. Valores de 4 a 7 classificam o frame como de alta
prioridade, e valores de 0 a 3, como de baixa prioridade.

o Enable Port Based Priority: A classificação é feita a partir da porta de origem do


frame. Pacotes originados de portas de baixa prioridade são colocados na fila de baixa
prioridade e os originados de portas de alta prioridade, são encaminhados para as filas
de alta prioridade. Cada porta do Switch pode ser configurada como de alta ou baixa
prioridade.

o Queue Policy: As duas filas de saída operam no modo weighted round robin, seguindo
as configurações de peso configuradas:

 Always High Priority First: Sempre a maior prioridade primeiro.

 4:1: quatro pacotes de alta prioridade para cada um de baixa.

 8:1: oito pacotes de alta prioridade para cada um de baixa.

 16:1: dezesseis pacotes de alta prioridade para cada um de baixa.

Ageing
Configuração do tempo de permanência de uma entrada na tabela dinâmica de endereços MAC do
Switch.

o 12 s

o 300 s

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 173


Na interface IC8FE155 os seguintes endereços de multicast são filtrados e não são encaminhados:
01-80-C2-00-00-01
01-80-C2-00-00-02
01-80-C2-00-00-03

10.2.1. Opções de configurações na aba VLAN

Figura 158. Configuração de VLAN

Esta aba só será habilitada se o Operation Mode for selecionado como VLAN Aware ou Port Based VLAN.

Create VLAN

o Ports: contém as portas que podem ser utilizadas na VLAN.

Para criar uma VLAN, é necessário selecionar as portas desejadas utilizando os botões >> e << para
inserir ou retirar as portas selecionadas na VLAN. O botão clear retira todas as portas atribuídas a VLAN.
Clicando no botão Create é criada então a VLAN, e acionando o botão Apply a configuração é aplicada.

VLAN List

Este campo apresenta uma tabela contendo as VLANs criadas, pode-se remover uma VLAN
selecionando-a e clicando sobre o botão Remove Selected Vlans. A drop-down chamada Filter by Ports
mostra as VLANs que contenham a porta selecionada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 174


10.3. Configuração - GFP

Figura 159. Configuração da Placa Fast Ethernet - WAN

Port Setup
o Enable operation: habilita operação da porta selecionada.

o Enable traps: habilita traps.

o Disable Learning: desabilita o aprendizado de endereços MAC.

VLAN Tag Output Policy


o Don´t touch: mantém tag da VLAN.

o Remove: remove tag da VLAN.

CoS Port Priority


o Low Priority: estabelece baixa prioridade.

o High Priority: estabelece alta prioridade.

GFP Setup
o GFP Mode: define modo, podendo ser nulo ou linear.

o RxCID: define o ID do canal de recepção quando utilizado modo GFP-Linear.

o TxCID: define o ID do canal de transmissão quando utilizado modo GFP-Linear.

o Payload FCS Indicator: (Frame Check Sequence) Inserção de um quadro de


checksum no GFP.

o Flow Control: habilita o controle de fluxo.

o Enable CSF: (Client Signal Failure) Habilita a detecção de falha no cliente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 175


10.4. Configuração – VCG
Escolhe-se o grupo de VCG que se deseja configurar através do campo Group.

10.4.1. Port

Figura 160. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Ports

Port Setup
o Enable operation: habilita VCG selecionado.

o Enable traps: habilita traps correspondentes.

VCG Configuration
o Maximum Differential Delay: define o delay máximo entre dados subsequentes
advindos de VCs diferentes dentro do mesmo VCG.

o Enable SQM Alarm: habilita alarmes SQM.

o Enable LCAS: habilita protocolo LCAS.

GFP Bandwidth Sharing


Neste campo define-se como a banda do VCG será distribuída entre as WANs.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 176


10.4.2. PATH (configuração do VCG tipo VC-3)

Figura 161. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Path - VC3

Path Label

o C2: define-se o byte C2.

Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define tamanho da string do trace J1.

o Enable HP-TIM: habilita verificação do trace J1.

o Tx Mode: indica modo do trace transmitido.

o Rx Mode: indica modo do trace esperado.

o Tx Set String: define string enviada pelo trace (ASCII).

o Rx Set String: define string esperada pelo trace (ASCII).

o Tx Set String(HEX): define string enviada pelo trace em hexadecimal.

o Rx Set String(HEX): define string esperada pelo trace em hexadecimal.

BER Threshold

o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 177


10.4.3. Path (configuração do VCG tipo VC-12)

Figura 162. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Path - VC12

Path Label

o V5: são duas as opções para o V5, Assynchronous e Equipped-non-specific

LP Trace Identifier J2

o Enable LP-TIM: selecionando este campo será habilitada a verificação dos traces do
path de baixa ordem.

o Tx Set String: espaço para indicar qual string será enviada pelo path de baixa ordem.

o Rx Set String: espaço para indicar qual string é esperada para ser validada.

Threshold

o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para que alarme seja acionado.

 1E-5

 1E-4

o LP-REI: configura limiar de erros de BIP para indicar alarme.

 1E-5

 1E-4

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 178


10.4.4. Map

Figura 163. Configuração da Placa Fast Ethernet - VCG - Map

VCG Config

o VCG Type: indica qual tipo de VCG será utilizado:

 VC-3

 VC-12

VC Add/Remove

o Unmapped KLM: ilustra todos os KLMs não mapeados.

o Mapped KLM: ilustra os KLMs que serão mapeados de acordo com o sequência
desejada. Para adicionar e remover KLMs a partir deste campo, utiliza-se os botões <<
e >>.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 179


11.PLACA GIGABIT ETHERNET ICGBE155

A tela de configuração da placa Gigabit Ethernet contém dois campos onde são definidos o tipo e a porta
que será configurada.

Type: é o campo que onde se escolhe qual a característica da porta configurada.

o LAN: configurações da rede local;

o GFP: configurações da rede externa;

o VCG: configura mapeamento virtual das portas WAN.

Port: Seleciona qual porta será configurada.

11.1. Configuração – LAN

Figura 164. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - LAN

PORT SETUP

o Enable operation: habilita operação da porta selecionada.

o Enable traps: habilita traps.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 180


11.2. Configuração – GFP

Figura 165. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - GFP

GFP Setup

o Payload FCS Indicator: (Frame Check Sequence) Insere um quadro de checksum no


GFP para assegurar de que o pacote completou o caminho até seu destino

o Flow Control: Habilita o controle de fluxo

o Enable CSF: (Client Signal Failure) Habilita a detecção de falha no cliente

11.3. Configuração – VCG


Escolhe-se o grupo de VCG que se deseja configurar através do campo Group

11.3.1. Port

Figura 166. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Ports

PORT SETUP

o Enable operation: habilita grupo de VCG selecionado.

o Enable traps: habilita traps correspondentes.

VCG CONFIGURATION

o Maximum Differential Delay: define o delay máximo entre dados subsequentes


advindos de VCs diferentes dentro do mesmo VCG.

o Enable SQM Alarm: habilita alarmes SQM.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 181


o Enable LCAS: habilita protocolo LCAS.

11.3.2. Path

Figura 167. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Path

PATH LABEL

o C2: define-se o byte C2.

TRACE IDENTIFIER - J1

o J1 - Size: define tamanho da string do trace J1.

o Enable HP-TIM: habilita verificação do trace J1.

o Tx Mode: indica modo do trace transmitido.

o Rx Mode: indica modo do trace esperado.

o Tx Set String: define string enviada pelo trace (ASCII).

o Rx Set String: define string esperada pelo trace (ASCII).

o Tx Set String(HEX): define string enviada pelo trace em hexadecimal.

o Rx Set String(HEX): define string esperada pelo trace em hexadecimal.

BER THRESHOLD

o HP-DEG: estabelece limiar de taxa de erro de bit para degradação de sinal.

 1E-7

 1E-6

 1E-5

HP-REI: estabelece limiar de taxa de erro de bit para indicação de erro no remoto.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 182


 1E-7

 1E-6

 1E-5

11.3.3. Map

Figura 168. Configuração da Placa Gigabit Ethernet - VCG - Map

VCG CONFIG:

o VCG Type: indica qual tipo de VCG será utilizado:

 VC-3

o Auto Sequence Number: ativa a seleção automática dos números de sequência para
os KLMs mapeados no VCG, sendo que esta opção só será disponibilizada caso o
protocolo LCAS não seja habilitado.

VC ADD/REMOVE

o KLM: campo para escolher o KLM a ser mapeado.

o Sequence Number: pode-se definir os números de sequência para os KLMs mapeados


no VCG. Este campo só estará disponível caso o campo Auto Sequence Number não
estiver selecionado.

Na interface ICGBE155 os seguintes endereços de multicast são filtrados e não são encaminhados:
01-80-C2-00-00-01
01-80-C2-00-00-02
01-80-C2-00-00-03

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 183


12.PLACA GIGABIT ETHERNET IC2GBE

A placa de interface IC2GBE é um módulo com dois interfaces SFP Gigabit Ethernet, dois interfaces RJ45
Gigabit Ethernet e 6 interfaces RJ45 Fast Ethernet, totalizando 10 portas que possibilita o transporte dos
dados através mapeamento de tráfego Ethernet sobre a rede SDH. A placa utiliza os padrões GFP e VCG
e estão disponíveis até 64 portas GFP/VCG para a conexão com a rede SDH. A Figura 169 ilustra o
diagrama em blocos da placa IC2GBE.
A placa IC2GBE possui seu próprio firmware que deve ser compatível com o firmware do equipamento
pra o funcionamento adequado. Mais informações sobre a compatibilidade de firmware pode ser vista no
capítulo 3.4.4.

Figura 169. Diagrama em Blocos da placa IC2GBE

A tela de configuração da placa IC2GBE contém o campo Type que define o tipo de configuração a ser
exibido.

Type: escolhe o tipo de configuração a ser exibido.

o Card: apresenta as configurações globais da placa.

o ETH: configuração das portas Ethernet.

o GFP: configuração das portas GFP.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 184


o TM Profile: configuração de Tráfico Management Profile.

o VLAN: configuração de VLAN.

o VLAN Groups: configurações de VLAN Groups.

o VCG: configuração das portas VCG.

o VC-4: configura o tipo de estrutura que será usada pelos VC-4.

o STP: configuração do STP (Spanning Tree Protocol).

o EAPS: configuração do EAPS (Ethernet Automatic Protection Switching).

12.1. Type: Card


O item Card define as configurações globais da placa IC2GBE.

12.1.1. L2 Tunneling
O DA MAC (Destination Address MAC) é configurado para traduzir o endereço MAC de destino presente
nas BPDUs (Bridge Protocol Data Unit).

Por default, operando em modo VLAN, a placa IC2GBE descarta as BPDUs da família STP (xSTP). Após
traduzir o MAC destino das BPDUs xSTP para o DA MAC, as BPDUs poderão passar pela IC2GBE. Ao
alcançar o seu destino, as BPDUs receberão novamente o MAC destino xSTP.

Figura 170. L2 Tunneling

12.1.2. DSCP
Neste menu é possível associar um nível de prioridade de camada 3 (DSCP) a um nível de prioridade de
camada 2 (CoS - 802.1p).

Figura 171. DSCP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 185


12.2. Type: ETH
No menu ETH são configuradas as oito portas Ethernet disponíveis na placa IC2GBE.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

12.2.1. Port

Figura 172. Configuração das portas ETH

Port Setup

o Enable Operation: habilita a porta ETH selecionada;

o Enable Traps: habilita o envio de traps da porta selecionada;

o Shutdown on Error: habilita Shutdown on Error (disponível apenas em Transparent


Mode). Quando uma falha ocorre no GFP associado, a porta ETH será desabilitada.

Speed Mode

o Pause Frames RX: ativada por padrão, habilita a porta Ethernet a receber os pause
Frames, decrementando assim a taxa de transmissão de dados;

o Pause Frames TX: para que a opção Pause Frames TX esteja disponível, é necessário
habilitar a feature Transparent Mode, abaixo, e selecionar um GFP. Após isso, é
possível habilitar o Pause Frames TX. Esta feature irá controlar a taxa de transmissão
de dados, baseada no tráfego que entra nesta porta.

Caso a porta Ethernet esteja operando como VLAN Mode, não será possível escolher o GFP para esta
porta e então a box Pause Frames TX não estará disponível para seleção. Para habilitar Pause Frames
TX, a porta Ethernet deve estar operando como Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 186


o Work Mode

 Autonegotiation: habilita a negociação automática da velocidade e do modo


de operação. Com modo de operação em Autonegotiation, o equipamento
escolherá o melhor modo de transmissão dentre os selecionados nas opções
disponíveis nos checkbox na sequência deste menu;

 Forced: força o uso de uma velocidade e modo de operação. O valor da


velocidade e do modo de operação devem ser escolhidos na sequência deste
menu.

Quando forem utilizados módulos ópticos para as portas SFP1 e SFP2, o Work Mode deve ser
configurado para FORCED com Speed Mode em 1000 Full a fim de garantir o correto funcionamento.

o 10 half: habilita velocidade 10Mbit/s em modo half duplex.

o 100 half: habilita velocidade 100Mbit/s em modo half duplex.

Na comunicação half duplex os equipamentos podem enviar pacotes em ambas as direções, mas esta
comunicação não ocorre simultaneamente: os quadros serão enviados apenas em uma direção de cada
vez.

o 10 full: habilita velocidade 10Mbit/s em modo full duplex.

o 100 full: habilita velocidade 100Mbit/s em modo full duplex.

o 1000 full: habilita velocidade 1000Mbit/s em modo full duplex.

Na comunicação full duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções


simultaneamente

o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo de um quadro Ethernet. O valor


máximo configurável de MTU é 9126 bytes. Quadros com tamanho de 1537 bytes até
9126 bytes são classificados como Jumbo Frames. A IC2GBE suporta Jumbo Frames
somente em portas operando em Work Mode 1000 full.

o Transparent Mode: habilita o modo transparente (Transparent Mode). Operando em


Transparent Mode a porta ETH será mapeada para uma porta GFP. A Figura 173
mostra o diagrama em blocos, quando operando em Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 187


Figura 173. Diagramas em Blocos em Transparent Mode

Em Transparent Mode cada porta ETH pode ser associada a qualquer porta GFP, desde que esta porta
GFP não esteja associada a outra porta ETH.

o GFP/Port Channel GFP: seleciona a porta GFP ou Port Channel GFP para associar
usando Transparent Mode. Todos os GFPs ou Port Channels GFP que já estão
associados a uma porta ETH serão marcados com ETH X, onde X é o número da porta
ETH com a qual esta porta GFP está associada.

o VLAN Mode: quando Transparent Mode não está habilitado, a porta selecionada vai
operar em modo VLAN (VLAN Mode). Operando em VLAN Mode uma porta ETH pode
ser associada a uma ou mais VLANs. A Figura 200 mostra um exemplo de diagrama em
blocos em VLAN Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 188


Figura 174. Exemplo de diagram em blocos em VLAN Mode

Quando operando em VLAN Mode, todos os menus seguintes podem ser configurados.

Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do frame.
Usando 802.1p a placa IC2GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa IC2GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos frames recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card (veja item 12.1.2).
Com DSCP, um administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até
63 para classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido,apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 189


 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
Tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover VLANs à interface.

o VLAN ID: seleciona a VLAN a ser adicionada. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta selecionada. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada.

IC2GBE descarta quadros untagged recebidos na interface quando o campo PVID é configurado como 0
(zero).

12.2.2. Traffic Management

Figura 175. Traffic Management

Profile: define o perfil previamente feito no menu TM Profile.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 190


CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona oito filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja o ítem 13.4.1 que descreve a função das
filas).

12.2.3. L2 Tunneling

Figura 176. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP serão filtradas pela
IC2GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling, Type Card (veja item 12.1.1).

As configurações de L2 Tunneling não estarão disponíveis quando operando em Transparent Mode.

12.3. Type: GFP


No menu GFP são configuradas as portas GFP disponíveis na placa IC2GBE.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 191


12.3.1. Port

Figura 177. Configuração da porta GFP

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

o Payload FCS Indicator: (Frame Check Sequence) Insere um campo de checagem do


quadro (frame checksum) no GFP para assegurar que o mesmo alcançou seu destino
completo.

o Enable CSF: (Client Signal Fail) habilita a propagação de alarmes de falha da porta
GFP remota. O CSF deve ser configurado apenas quando a porta GFP trabalhar como
Transparent Mode.

o Transparent Mode: indica se a porta GFP selecionada está associada a uma porta
ETH ou a um Port Channel ETH em Transparent Mode.

Traffic Management e VLAN apenas estarão disponíveis quando Transparent Mode não está habilitado
na porta GFP.

Quando operando em VLAN Mode, todos os menus seguintes podem ser configurados.

Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do quadro.
Usando 802.1p a placa IC2GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 192


 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa IC2GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos pacotes recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card (veja item 12.1.2).
Com DSCP, um administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até
63 para classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido,apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada,
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover VLANs à interface.

o VLAN ID: seleciona a VLAN a ser adicionada. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta selecionada. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada.

IC2GBE descarta quadros untagged recebidos na interface quando o campo PVID é configurado como 0
(zero).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 193


12.3.2. Traffic Management

Figura 178. Traffic Management

Profile: defines o perfil previamente feito no menu TM Profile.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona sete filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados cada uma. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ
1, LLQ 2, Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja item 13.4.1).

12.3.3. L2 Tunneling

Figura 179. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP são filtradas pela
placa IC2GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling (veja 13.1.1).

As configurações de L2 Tunneling não estarão disponíveis quando operando em Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 194


12.4. Type: TM Profile
No menu Traffic Manager (TM) Profile é possível elaborar configurações de tráfego de dados para portas
Ethernet (ETH) e portas GFP, salvando-as como um perfil (profile). Todos os profiles já criados podem
também ser modificados neste menu.

Um total de 64 profiles ETH/GFP podem ser armazenados. Estes profiles podem ser carregados e
aplicados nas portas ETH e GFP na aba Traffic Management, localizada no menu ETH (item 13.2.2) e no
menu GFP (item 13.3.2).

Interface

o ETH/GFP: configuração Traffic Management Profile ETH/GFP.

Profile: seleciona o perfil a ser configurado.

12.4.1. Traffic Management Profile

Figura 180. Traffic Management Profile

Name: define o nome do Traffic Management Profile.

LLQ1: define a taxa de Low Latency Queuing 1. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

LLQ2: define a taxa de Low Latency Queuing 2. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

Data A: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data A

Data B: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data B.

Data C: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data C.

Data D: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data D.

Data E: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data E.

Percentage sum: indica a soma de todas as porcentagens das filas Data.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 195


CIR: define o CIR (Committed Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

PIR: define o PIR (Peak Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

CBS: define o CBS (Committed Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

PBS: define o PBS (Peak Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

View Ports Using This Profile: clicando neste botão é possível ver todas as portas que estão
usando o profile exibido.

12.4.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing)


A placa possui duas filas LLQs, cinco filas WFQ e uma fila Best Effort (B.E.). As duas filas LLQs
compartilham a banda garantida (CIR) configurada e possuem prioridade frente às outras filas. São
utilizadas para aplicações de baixa latência como, por exemplo, voz e vídeo e são configuradas com
inserção da banda em Kbps.
As cinco filas DATA do WFQ compartilham o restante da banda garantida (CIR) não utilizada pelas filas
LLQs através da configuração de pesos. A fila Best Effort junto com as cinco filas DATA compartilham a
banda restante de CIR até PIR através do algoritmo RR (Round Robin) que divide a banda excedente
igualmente entre as seis filas.
O WFQ garante justiça no tratamento das filas, assegurando que as filas de menor prioridade não sejam
negligenciadas em condições de congestionamento. O algoritmo assegura que uma banda mínima (CIR)
será garantida para cada uma das filas em condições de congestionamento através da atribuição de
pesos, fazendo o escalonamento do tráfego excedente por RR ou prioridade até o limite configurado.
Quando ajustado para uma largura de banda máxima na fila, ocorrerá o shapping do tráfego. Assim,
rajadas que vão além da largura de banda máxima especificada são armazenadas no buffer de
transmissão. Caso o buffer se esgote, pacotes serão descartados.

1 kbit/s corresponde a 1000 bits/s. Esta medida é usada nas configurações de PIR e CIR.
1 KiB corresponde a 1024 bits. Esta medida é usada nas configurações de PBS e CBS.
CBS e PBS devem ter valores contidos nos seguintes intervalos::
1 – 256 KiB (em intervalos de 1 KiB)
256 – 2048 KiB (em intervalos de 8 KiB)
2048 – 16320 KiB (em intervalos de 64 KiB)

12.5. Type: VLAN


No menu VLAN é possível associar portas ETH e portas GFP com VLANs (VLAN Membership).

Qualquer número de portas pode ser associado a uma VLAN, desde que as portas não estejam em
Transparent Mode. Neste caso apenas uma porta ETH será associada com uma porta GFP.

VLAN ID: seleciona o número de identificação da VLAN. As VLANs serão representadas por este
número no menu VLAN Groups. É possível configurar até 4094 VLANs.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 196


12.5.1. Membership

Figura 181. Configuração de VLAN

VLAN Membership

o Enable Operation: habilita a operação da VLAN selecionada.

o ETH Ports: seleciona as portas ETH como membro da VLAN.

o GFP Ports: seleciona as portas GFP como membro da VLAN.

o Change Selected To (escolhendo uma das opções seguintes e clicando no botão


Change):

 Not a Member: define as portas selecionadas como não participantes da VLAN


atual.

 Tagged: define as portas selecionadas como tagged VLAN atual.

 Untagged: define as portas selecionadas como untagged VLAN atual.

o Color Legend

 Not a Member: (branco) indica que a porta não é membro da VLAN


selecionada.

 Untagged: (preto) indica que a porta é untagged da VLAN selecionada.

 Not Usable / Disabled: (laranja) indica que a porta está desativada.

 Tagged: (cinza) indica que a porta é tagged da VLAN selecionada.

 In a Port Channel: (vermelho) indica que a porta é membra de um Port


Channel ETH.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 197


12.6. Type: VLAN Groups
No menu VLAN Groups é possível criar grupos de VLANs (VLAN Groups) entre as VLANs previamente
criadas no menu VLAN.

VLAN Groups são usados pelos protocolos EAPS e MSTP. Estes protocolos devem proteger um VLAN
Group configurado neste menu.

Use os botões >> e << para adicionar ou remover VLANs de um grupo.

Figura 182. VLAN Groups

VLAN Groups

o Group: seleciona o grupo para configuração. É possível configurar até 64 VLAN


Groups.

o VLANs: lista todas as VLANs para seleção de acordo com seu VLAN ID.

o Group Members: mostra todas as VLANs que fazem parte do VLAN Group
selecionado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 198


12.7. Type: VCG
No menu VCG é possível mapear os VCGs. Os VCGs estão diretamente associados aos GFPs de acordo
com suas portas (por ex.. o GFP 1 está associado com o VCG 1). Além disso, é possível configurar o
protocolo LCAS.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

12.7.1. Port

Figura 183. Configuração VCG

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

o Enable LCAS: habilita o protocolo LCAS (Link Capacity Adjustment Scheme) no VCG
atual.

o Enable LCAS TM Protection: habilita Traffic Management Protection no protocolo


LCAS.

o Maximum differential delay: seleciona a diferença de atraso máximo (Maximum


Differential Delay) tolerado entre quadros recebidos. Os valores variam de 16 ms até
128 ms, em intervalos de 16 ms. O valor padrão é 48 ms.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 199


VCG Config

o VCG Type: seleciona o tipo de VGC que será usado. Esta opção é pré-configurada no
menu VC-4.

 VC-4

 VC-3

 VC-12

o AU4: seleciona o AU4 que será mapeado.

VC Add/Remove (use os botões >> and << para adicionar ou remover VCs)

o Unmapped Ports: lista todas as portas (KLM) sem mapeamentos para seleção.

o Mapped Ports: lista todas as portas (KLM) mapeadas.

Os KLMs serão apresentados de acordo com a legenda a seguir:

Available: disponível (cor branca)

Different structure: estrutura diferente (cor cinza

Mapped on another VCG: mapeado em outro VCG (cor amarela)

Different structure & Mapped on another VCG: estrutura diferente e mapeado em outro VCG
(cor azul)

Esta legenda está localizada no lado direito do menu VCG.

12.7.2. Path - VC-12

Figura 184. Configuração do Path no VCG (VC-12)

Path Label

o V5: seleciona o tipo do byte V5. Disponível apenas a opção Extended signal label (05h).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 200


LP Trace Identifier - J2

o Enable LP-TIM: habilita o alarme LP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J2) está incompatível.

o Tx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que serão enviados
através da via de baixa ordem (Low Order Path).

o Rx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que será validado.

Threshold

o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: define o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-4

 1E-5

12.7.3. Path - VC-3

Figura 185. Configuração do Path no VCG (VC-3)

Path Label

o C2: seleciona o tipo do byte V5. As opções disponíveis são:

 Equipped-non-specific (01h)

 GFP Mapping (1Bh)

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 201


Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string (conjunto de caracteres ASCII) do identificador de


canal (trace identifier – byte J1), conforme segue:

 16 bytes

 64 bytes

o Enable LP-TIM: habilita o alarme LP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J1) está incompatível.

o Tx Mode: indica o modo de visualização do canal TX (transmissão).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Rx Mode: indica o modo de visualização do canal RX (recepção).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo canal (visualização ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo canal (visualização ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo canal (visualização HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo canal (visualização HEX).

BER Threshold

o LP-DEG: configura o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

o LP-REI: configura o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 202


12.7.4. Path – VC-4

Figura 186. Configuração do Path no VCG (VC-4)

Path Label

o C2: seleciona o tipo do byte V5. As opções disponíveis são:

 Equipped-non-specific (01h)

 GFP Mapping (1Bh)

Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string (conjunto de caracteres ASCII) do identificador de


canal (trace identifier – byte J1), conforme segue:

 16 bytes

 64 bytes

o Enable HP-TIM: habilita o alarme HP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J1) está incompatível.

o Tx Mode: indica o modo de visualização do canal TX (transmissão).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Rx Mode: indica o modo de visualização do canal RX (recepção).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo canal (visualização ASCII).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 203


o Rx Set String: define a string que será recebida pelo canal (visualização ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo canal (visualização HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo canal (visualização HEX).

BER Threshold

o LP-DEG: configura o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

o LP-REI: configura o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

12.7.5. LCAS Configuration

Figura 187. Configuração do LCAS

Source

o Add Timer: define o tempo que o LCAS Source espera por um pacote de controle
indicando o estado do membro (Member Status) MST = OK, quando o membro está no
estado ADD.

o Resequence Ack Ignore: quando habilitado, o LCAS Source do atual VCG ignora o bit
Resequence Acknowledge (RS-ACK) do Sink LCAS e sempre espera o tempo definido
no campo Resequence Ack Timeout durante cada processo de resequenciamento. RS-
ACK é gerado pelo Sink LCAS quando o processo de resequenciamento é detectado e
aceito, permitindo que o LCAS Source inicie outro processo de resequenciamento.

o Resequence Ack Timeout: define o tempo limite que o LCAS Source espera pelo RS-
ACK depois do processo de resequenciamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 204


Sink

o Holdoff Timer: define o tempo de espera até que o LCAS Sink envie uma mensagem
ao LCAS Source, indicando que ocorreu uma falha.

É importante configurar o Holdoff Timer devidamente quando operando em conjunto com outras
proteções (proteções aninhadas). Como um exemplo, quando trabalhando com LCAS e MS-SPRing no
mesmo link, o usuário deve configurar o LCAS Holdoff Timer para esperar até que o MS-SPRing atue
para resolver a falha uma vez que o MS-SPRing não reduzirá a capacidade do link como o LCAS faria.
o Wait to Restore Timer: define o tempo que o LCAS Sink espera até reestabelecer um
VC, uma vez que o link físico é restaurado.

o Remove Timer: define o tempo que o LCAS Sink espera entre uma remoção
administrativa de um VC e o momento quando LCAS Sink inicia o descarte do payload.
O descarte do Payload também pode ser antecipado pelo recebimento de mensagens
IDLE ou DNU ou quando uma falha de VC é confirmada. Quando configurado como 0
(zero) o Remove Timer é desabilitado.

o Enable Resequence Ack Generation: habilita o envio do bit Resequence Ack do LCAS
Sink.

o Enable Resequence on ADD State: habilita o LCAS Sink aceitar mensagens


Resequence enquanto recebendo uma mensagem ADD do LCAS Source.

Optional Alarms

o LCAS-EOS_Multiple: habilita o reporte do alarme LCAS-EOS_Multiple, o qual ocorre


quando há mais de um VC no estado EOS.

o LCAS-EOS_Missing: habilita o reporte do alarme LCAS-EOS_Missing, que ocorre


quando não há VC algum no estado EOS.

o LCAS-Sequence_Non_Contiguous: habilita o reporte do alarme LCAS-


Sequence_Non_Contiguous, que ocorre quando faltam números na sequência de VCs.

o LCAS-Sequence_Multiple: habilita o reporte do alarme LCAS-Sequence_Multiple que


ocorre quando há mais que um VC com o mesmo número de sequência.

o LCAS-Sequence_Out_Of_Range: habilita o reporte do alarme LCAS-


Sequence_Out_Of_Range, que ocorre quando há um ou mais VCs com número de
sequência maior que o número total de VCs.

o LCAS-Invalid_Control_Word: habilita o reporte do alarme LCAS-Invalid_Control_Word


que ocorre quando há um VC com uma palavra de controle (Control Word) inválida ou
não aceita.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 205


12.8. Type: VC4
No menu VC4 é possível configurar a estrutura dos VC-4 da placa IC2GBE. As configurações feitas neste
menu afetarão as configurações do menu VCG.

VC-4: seleciona o VC-4 para configuração.

12.8.1. Port

Figura 188. Configuração da estrutura do VC-4

VC-4 Structure

o Trail: usa todo o VC-4.

o Bearer: se selecionada esta opção, é possível estruturar o VC4 com TU-3 ou TU-12

 TU-3: estrutura o TUG atual em VC-3.

 TU-12: estrutura o TUG atual em VC-12.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 206


12.9. Type: STP

12.9.1. Global STP - STP Type: STP / RSTP

Figura 189. Configuração Global do STP/RSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 207


STP (Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1d proporciona prevenções a loop de camada 2. Uma rede livre
de loops em topologias Spanning-tree é obtida através da troca de um tipo especial de quadro chamado
Bridge Protocol Data Unit (BPDU). Aplicações STP funcionando nas interfaces do switch usam BPDUs
para se comunicar. A troca de BPDUs determina quais interfaces bloquearão o tráfego (assim inibindo
loops) e quais interfaces encaminharão tráfego.

RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w é uma evolução do Spanning Tree Protocol. RSTP
proporciona convergências mais rápidas que o STP.

Global STP Config

o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

Global STP Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto,quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 208


12.9.2. Global STP - STP Type: MSTP

Figura 190. Configuração Global do MSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 209


MSTP (Multiple Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w usa RSTP para convergências rápidas. MSTP
permite que VLANs sejam agrupadas dentro de uma instância Spanning-tree, com cada instância tendo
uma topologia Spanning-tree independente de outras instâncias Spanning-tree. Esta arquitetura
proporciona múltiplos caminhos para o encaminhamento do tráfego de dados, permite o balanceamento
de carga e reduz o número de instâncias Spanning-tree necessárias para suportar um grande número de
VLANs.

Global STP Config

o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

o Name: define o nome da configuração MSTP.

o Version: define um número para a configuração MSTP, Este número varia de 0 até
65.535.

Global STP Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto,quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root.

o Restricted TCN: habilita Restricted TCN (Topology Change Notification BPDU) na


interface. Portas Restricted TCN não encaminham BPDUs TCN.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 210


12.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP

Figura 191. STP Instances – STP/RSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 211


STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta de
uma só vez, selecionando-as na lista no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 2000.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 212


12.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP

Figura 192. MSTP Instances

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 213


STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

o Max hops: define o número máximo de saltos em uma região MSTP antes de descartar
uma BPDU. Os valores variam de 1 até 40 saltos. O valor padrão é 20 saltos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta de
uma só vez, selecionando-as na lista no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 20000.

VLAN Group Members: neste campo é possível selecionar os VLAN Groups desejados para
operar com a instância STP

o Non-Members: lista todos os VLAN Groups que não fazem parte da instância para
seleção.

o Members: lista todos os VLAN Groups membros.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 214


12.10. Type: EAPS
EAPS (Ethernet Automatic Protection Switch) RFC 3619 é um protocolo Ethernet usado para criar uma
topologia tolerante a falhas em uma estrutura de anel.

No EAPS um anel é formado configurando-se um domínio (Domain). Cada domínio tem um único nó
Master; todos os outros elementos devem ser configurados como Transit. Cada nó terá uma porta
primária (Primary Port) e uma porta secundária (secondary port). O nó Master envia pacotes health-check
de sua porta primária através de uma VLAN de controle (Control VLAN). O nó Master espera receber os
pacotes health-check em sua porta secundária. Sob operação normal apenas a porta primária do nó
Master está habilitada (a porta secundária é bloqueada); apesar disso a porta secundária do nó Master
continua recebendo os pacotes health-check.

A detecção de falha do Link é baseada na informação gerada através da VLAN de controle. Em caso de
falha esta informação é enviada ao nó Master através da VLAN de controle. O nó Master apresentará o
status de falha (Status: “failed”), desbloqueando a porta secundária. As VLANs que estão protegidas pelo
VLAN Group não transmitirão ou receberão pacotes de controle.

Domain: seleciona o domínio EAPS para configurar.

12.10.1. EAPS Domain

Figura 193. EAPS Domain

EAPS Domain

o Enable Operation: habilita a operação do domínio EAPS.

o Domain Name: configura o nome do domínio.

o Mode

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 215


 Transit: configura o equipamento para operar como nó Transit na proteção
EAPS.

 Master: configura o equipamento para operar como nó Master na proteção


EAPS. Apenas um Master deve ser configurado por domínio EAPS.

o Hello Time: define a quantidade de tempo (em segundos) que o nó Master espera entre
transmissões de pacotes health-check na VLAN de controle. Os valores variam de 1 até
60 segundos. O valor padrão é 3 segundos.

o Fail Time: define a quantidade de tempo que o nó Master espera antes de declarar um
estado de falha e liberar a porta secundária que estava logicamente bloqueada. Os
valores de Fail Time value devem ser maiores que os valores de Hello Time. Os valores
variam de 2 até 61 segundos. O valor padrão é 4 segundos.

o Primary Port

 ETH: seleciona uma porta ETH como porta primária.

 GFP: seleciona uma porta GFP como porta primária.

 ETH Port Channel: seleciona um Port Channel ETH como porta primária.

 GFP Port Channel: seleciona um Port Channel GFP como porta primária.

o Secondary Port

 ETH: seleciona uma porta ETH como porta secundária.

 GFP: seleciona uma porta GFP como porta secundária.

 ETH Port Channel: seleciona um Port Channel ETH como porta secundária.

 GFP Port Channel: seleciona um Port Channel GFP como porta secundária.

o Control VLAN: seleciona a VLAN de controle. A VLAN de controle é usada apenas para
enviar e receber mensagens do EAPS tal como Hello Time e Fail Time.

A VLAN de controle (Control VLAN) deve ser configurada como Tagged e não pode ser associada a mais
que um domínio EAPS.

Protected VLAN Groups:

o Unprotected: lista todos os Grupos de VLANs ativos disponíveis no EAPS selecionado.

o Protected: lista todos os Grupos de VLANs ativos e participantes do EAPS selecionado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 216


13.PLACA GIGABIT ETHERNET HC8GBE

A placa de interface HC8GBE é um módulo com oito interfaces Gigabit Ethernet que possibilita o
transporte dos dados através do mapeamento de tráfego Ethernet sobre a rede SDH. A placa utiliza os
padrões GFP e VCG e estão disponíveis até 246 portas GFP/VCG para a conexão com a rede SDH. A
Figura 194 ilustra o diagrama em blocos da placa HC8GBE

O número de portas GFP/VCG pode variar conforme o tipo de MPU ou Slot do gabinete. Operando com
MPU10G qualquer Slot do gabinete disponibiliza 246 portas GFP/VCG. Operando com MPU2500 apenas
os Slots HC disponibilizam 246 portas GFP/VCG; os demais Slots (IC) disponibilizam 128 portas
GFP/VCG.

A placa HC8GBE possui seu próprio firmware que deve ser compatível com o firmware do equipamento,
para o funcionamento adequado. Mais informações sobre a compatibilidade de firmware pode ser vista no
capítulo 3.4.4.

Figura 194. Diagrama em Blocos da Placa HC8GBE

A tela de configuração da placa HC8GBE contém o campo Type que define o tipo de configuração a ser
exibido.

Type: escolhe o tipo de configuração a ser exibido.

o Card: apresenta as configurações globais da placa.


o ETH: configuração das portas Ethernet (ETH).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 217


o GFP: configuração das portas GFP.
o TM Profile: configuração de Traffic Management Profile.
o VLAN: configuração de VLAN.
o VLAN Groups: configurações de VLAN Groups.
o VCG: configuração das portas VCG.
o VC-4: configura o tipo de estrutura que será usada pelos VC-4.
o STP: configuração do STP (Spanning Tree Protocol).
o EAPS: configuração do EAPS (Ethernet Automatic Protection Switching).
o Port Channel ETH: configuração dos Port Channels ETH.
o Port Channel GFP: configuração dos Port Channels GFP.

13.1. Type: Card


O ítem Card define as configurações globais da placa HC8GBE.

13.1.1. L2 Tunneling
O DA MAC (Destination Address MAC) é configurado para traduzir o endereço MAC de destino presente
nas BPDUs (Bridge Protocol Data Unit).

Por default, operando em modo VLAN, a placa HC8GBE descarta as BPDUs da família STP (xSTP). Após
traduzir o MAC destino das BPDUs xSTP para o DA MAC, as BPDUs poderão passar pela HC8GBE. Ao
alcançar o seu destino, as BPDUs receberão novamente o MAC destino xSTP.

Figura 195. L2 Tunneling

13.1.2. UDLD
O UniDirectional Link Detection (UDLD) monitora o estado físico dos cabos e detecta links unidirecionais
UDLD. Complementa o Spanning Tree Protocol (STP), que é utilizado para eliminar loops na camada 2.

Na camada 1, a autonegociação cuida da sinalização física e da detecção de falhas. O UDLD realiza


funções que a autonegociação não pode executar, tal como identificar a identidade de vizinhos e
desabilitando portas mal conectadas. Quando o usuário habilita autonegociação e UDLD, as camadas 1 e
2 trabalham juntas para prevenir conexões unidirecionais físicas e lógicas e o mau funcionamento de
outros protocolos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 218


Figura 196. UDLD

Hello Time: é a quantidade de tempo que o UDLD ativo na interface espera entre transmissões
de pacotes de verificação (Hello messages). Estes pacotes são usados para manter cada
equipamento informado sobre seus vizinhos. Quando o equipamento recebe um pacote Hello,
ele guarda a informação até que o hold time expire. Se o equipamento recebe um novo pacote
Hello antes que uma entrada mais antiga expire, o equipamento substitui a entrada mais antiga
com a nova entrada.

Hold Time: período de tempo que uma porta que opera UDLD espera para receber pacotes
UDLD da porta de um vizinho.

Timeout: período de tempo que o UDLD espera depois do Hold Time para desabilitar uma porta.

Recovery Time: intervalo de tempo que o UDLD espera para reestabelecer o link de uma porta
desabilitada.

13.1.3. DSCP
Neste menu é possível associar um nível de prioridade de camada 3 (DSCP) a um nível de prioridade de
camada 2 (CoS - 802.1p).

Figura 197. DSCP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 219


13.2. Type: ETH
No menu ETH são configuradas as oito portas Ethernet disponíveis na placa HC8GBE.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

13.2.1. Port

Figura 198. Configuração das portas ETH

Port Setup

o Port Channel: indica se a porta selecionada faz parte de um Port Channel;

o Enable Operation: habilita a porta ETH selecionada;

o Enable Traps: habilita o envio de traps da porta selecionada;

o Enable UDLD Protocol: habilita UniDirectional Link Detection (UDLD). Trata-se de um


protocolo de camada 2, que monitora o estado físico dos cabos da interface
selecionada, detectando links unidirecionais;

o Shutdown on Error: habilita Shutdown on Error (disponível apenas em Transparent


Mode). Quando uma falha ocorre no GFP associado, a porta ETH será desabilitada.

Speed Mode

o Pause Frames RX: ativada por padrão, habilita a porta Ethernet a receber os pause
Frames, decrementando assim a taxa de transmissão de dados;

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 220


o Pause Frames TX: para que a opção Pause Frames TX esteja disponível, é necessário
habilitar a feature Transparent Mode, abaixo, e selecionar um GFP. Após isso, é
possível habilitar o Pause Frames TX. Esta feature irá controlar a taxa de transmissão
de dados, baseada no tráfego que entra nesta porta.

Caso a porta Ethernet esteja operando como VLAN Mode, não será possível escolher o GFP para esta
porta e então a box Pause Frames TX não estará disponível para seleção. Para habilitar Pause Frames
TX, a porta Ethernet deve estar operando como Transparent Mode.

o Work Mode

 Autonegotiation: habilita a negociação automática da velocidade e do modo


de operação. Com modo de operação em Autonegotiation, o equipamento
escolherá o melhor modo de transmissão dentre os selecionados nas opções
disponíveis nos checkbox na sequência deste menu;

 Forced: força o uso de uma velocidade e modo de operação. O valor da


velocidade e do modo de operação devem ser escolhidos a seguir.

o 10 half: habilita velocidade 10Mbit/s em modo half duplex;

o 100 half: habilita velocidade 100Mbit/s em modo half duplex;

Na comunicação half duplex os equipamentos podem enviar pacotes em ambas as direções, mas esta
comunicação não ocorre simultaneamente: os quadros serão enviados apenas em uma direção de cada
vez.

o 10 full: habilita velocidade 10Mbit/s em modo full duplex;

o 100 full: habilita velocidade 100Mbit/s em modo full duplex;

o 1000 full: habilita velocidade 1000Mbit/s em modo full duplex.

Na comunicação full duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções


simultaneamente

o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo de um quadro Ethernet. O valor


máximo configurável de MTU é 9126 bytes. Quadros com tamanho de 1537 bytes até
9126 bytes são classificados como Jumbo Frames. HC8GBEIP suporta Jumbo Frames
somente em portas operando em Work Mode 1000 full;

o Transparent Mode: habilita o modo transparente (Transparent Mode). Operando em


Transparent Mode a porta ETH será mapeada para uma porta GFP. A Figura 199
mostra o diagrama em blocos, quando operando em Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 221


Figura 199. Diagrama em Blocos em Transparent Mode

Em Transparent Mode cada porta ETH pode ser associada a qualquer porta GFP, desde que esta porta
GFP não esteja associada a outra porta ETH. Port Channels também podem ser associadas usando
Transparent Mode.

o GFP/Port Channel GFP: seleciona a porta GFP ou Port Channel GFP para associar
usando Transparent Mode. Todos os GFPs ou Port Channels GFP que já estão
associados a uma porta ETH serão marcados com ETH X, onde X é o número da porta
ETH com a qual esta porta GFP está associada.

o VLAN Mode: quando Transparent Mode não está habilitado, a porta selecionada vai
operar em modo VLAN (VLAN Mode). Operando em VLAN Mode uma porta ETH pode
ser associada a uma ou mais VLANs. A Figura 200 mostra um exemplo de diagrama em
blocos em VLAN Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 222


Figura 200. Exemplo de diagrama em blocos em VLAN Mode

Quando operando em VLAN Mode, todos os menus seguintes podem ser configurados.

Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do frame.
Usando 802.1p a placa HC8GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa HC8GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos frames recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card (veja item 13.1.3).
Com DSCP, um administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até
63 para classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido,apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 223


o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
Tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada,
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover VLANs à interface.

o VLAN ID: seleciona a VLAN a ser adicionada. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta seleciona. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada.

HC8GBE descarta quadros untagged recebidos na interface quando o campo PVID é configurado como 0
(zero).

13.2.2. Traffic Management

Figura 201. Traffic Management

Profile: define o perfil previamente feito no menu TM Profile.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 224


CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona oito filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja o ítem 13.4.1 que descreve a função das
filas).

13.2.3. L2 Tunneling

Figura 202. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP serão filtradas pela
HC8GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling (veja item 13.1.1).

As configurações de L2 Tunneling não estarão disponíveis quando operando em Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 225


13.3. Type: GFP
No menu GFP são configuradas as portas GFP disponíveis na placa HC8GBE.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

13.3.1. Port

Figura 203. GFP Port

Port Setup

o Port Channel: indica se a porta selecionada faz parte de um Port Channel.

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

o Enable UDLD Protocol: habilita UniDirectional Link Detection (UDLD), o qual é um


protocolo de camada 2 que monitora o estado físico dos cabos da interface selecionada
detectando links unidirecionais.

o Payload FCS Indicator: (Frame Check Sequence) Insere um campo de checagem do


quadro (frame checksum) no GFP para assegurar que o mesmo alcançou seu destino
completo.

o Enable CSF: (Client Signal Fail) habilita a propagação de alarmes de falha da porta
GFP remota. O CSF deve ser configurado apenas quando a porta GFP trabalhar como
Transparent Mode.

o Transparent Mode: indica se a porta GFP selecionada port está associada a uma porta
ETH ou a um Port Channel ETH em Transparent Mode.

Traffic Management e VLAN apenas estarão disponíveis quando Transparent Mode não está habilitado
na porta GFP.

Quando operando em VLAN Mode, todos os menus a seguir podem ser configurados.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 226


Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do quadro.
Usando 802.1p a placa HC8GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa HC8GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos pacotes recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card. Com DSCP, um
administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até 63 para
classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido,apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada,
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover VLANs à interface.

o VLAN ID: seleciona a VLAN a ser adicionada. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta seleciona. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada


DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 227
HC8GBE descarta quadros untagged recebidos na interface quando o campo PVID é configurado como 0
(zero).

13.3.2. Traffic Management

Figura 204. Traffic Management

Profile: define o perfil configurado previamente no menu TM Profile.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona sete filas, as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados cada uma. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ
1, LLQ 2, Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja item 13.4.1).

13.3.3. L2 Tunneling

Figura 205. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP são filtradas pela
placa HC8GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling (veja item 13.1.1).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 228


As configurações de L2 Tunneling não estarão disponíveis quando operando em Transparent Mode.

13.4. Type: TM Profile


No menu Traffic Manager (TM) Profile é possível elaborar configurações de tráfego de dados para portas
Ethernet (ETH) e portas GFP, salvando-as como um perfil (profile). Todos os profiles já criados podem
também ser modificados neste menu.

Um total de oito profiles ETH e 64 profiles GFP podem ser armazenados. Estes profiles podem ser
carregados e aplicados nas portas ETH e GFP na aba Traffic Management, localizada no menu ETH (item
13.2.2) e no menu GFP (item 13.3.2).

Interface

o ETH: configuração Traffic Management Profile ETH.

o GFP: configuração Traffic Management Profile GFP.

Profile: seleciona o perfil a ser configurado.

13.4.1. Traffic Management Profile

Figura 206. Traffic Management Profile

Name: define o nome do Traffic Management Profile.

LLQ1: define a taxa de Low Latency Queuing 1. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

LLQ2: define a taxa de Low Latency Queuing 2. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

Data A: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data A

Data B: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data B.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 229


Data C: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data C.

Data D: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data D.

Data E: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data E.

Percentage sum: indica a soma de todas as porcentagens das filas Data.

CIR: define o CIR (Committed Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

PIR: define o PIR (Peak Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

CBS: define o CBS (Committed Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

PBS: define o PBS (Peak Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

View Ports Using This Profile: clicando neste botão é possível ver todas as portas que estão
usando o profile exibido.

13.4.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing)


A placa possui duas filas LLQs, cinco filas WFQ e uma fila Best Effort (B.E.). As duas filas LLQs
compartilham a banda garantida (CIR) configurada e possuem prioridade frente às outras filas. São
utilizadas para aplicações de baixa latência como, por exemplo, voz e vídeo e são configuradas com
inserção da banda em Kbps.
As cinco filas DATA do WFQ compartilham o restante da banda garantida (CIR) não utilizada pelas filas
LLQs através da configuração de pesos. A fila Best Effort junto com as cinco filas DATA compartilham a
banda restante de CIR até PIR através do algoritmo RR (Round Robin) que divide a banda excedente
igualmente entre as seis filas.
O WFQ garante justiça no tratamento das filas, assegurando que as filas de menor prioridade não sejam
negligenciadas em condições de congestionamento. O algoritmo assegura que uma banda mínima (CIR)
será garantida para cada uma das filas em condições de congestionamento através da atribuição de
pesos, fazendo o escalonamento do tráfego excedente por RR ou prioridade até o limite configurado.
Quando ajustado para uma largura de banda máxima na fila, ocorrerá o shapping do tráfego. Assim,
rajadas que vão além da largura de banda máxima especificada são armazenadas no buffer de
transmissão. Caso o buffer se esgote, pacotes serão descartados

1 kbit/s corresponde a 1000 bits/s. Esta medida é usada nas configurações de PIR e CIR.
1 KiB corresponde a 1024 bits. Esta medida é usada nas configurações de PBS e CBS.
CBS e PBS devem ter valores contidos nos seguintes intervalos::
1 – 256 KiB (em intervalos de 1 KiB)
256 – 2048 KiB (em intervalos de 8 KiB)
2048 – 16320 KiB (em intervalos de 64 KiB)

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 230


13.5. Type: VLAN
No menu VLAN é possível associar portas ETH, portas GFP, Port Channels ETH e Port Channels GFP
com VLANs (VLAN Membership).

Qualquer número de portas pode ser associado a uma VLAN, desde que as portas não estejam em
Transparent Mode. Neste caso apenas uma porta ETH (ou Port Channels ETH) será associada com uma
porta GFP (ou Port Channel GFP).

VLAN ID: seleciona o número de identificação da VLAN. As VLANs serão representadas por este
número no menu VLAN Groups. É possível configurar até 4094 VLANs.

13.5.1. Membership

Figura 207. VLAN Membership

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 231


VLAN Membership

o Enable Operation: habilita a operação da VLAN selecionada.

o ETH Ports: seleciona as portas ETH como membro da VLAN.

o GFP Ports: seleciona as portas GFP como membro da VLAN.

o ETH Port Channels: seleciona os Port Channel ETH como membro da VLAN.

o GFP Port Channels: seleciona os Port Channel GFP como membro da VLAN.

o Change Selected To (escolhendo uma das opções abaixo e clicando no botão


Change):

 Not a Member: define as portas selecionadas como não participantes da VLAN


atual.

 Tagged: define as portas selecionadas como tagged VLAN atual.

 Untagged: define as portas selecionadas como untagged VLAN atual.

o Color Legend

 Not a Member: (branco) indica que a porta não é membra da VLAN


selecionada.

 Untagged: (preto) indica que a porta é untagged da VLAN selecionada.

 Not Usable / Disabled: (laranja) indica que a porta está desativada.

 Tagged: (cinza) indica que a porta é tagged da VLAN selecionada.

 In a Port Channel: (vermelho) indica que a porta é membra de um Port


Channel ETH.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 232


13.6. Type: VLAN Groups
No menu VLAN Groups é possível criar grupos de VLANs (VLAN Groups) entre as VLANs previamente
criadas no menu VLAN.

VLAN Groups são usados pelos protocolos EAPS e MSTP. Estes protocolos devem proteger um VLAN
Group configurado neste menu.

Use os botões >> e << para adicionar ou remover VLANs de um grupo.

13.6.1. Groups

Figura 208. VLAN Groups

VLAN Groups

o Group: seleciona o grupo para configuração. É possível configurar até 64 VLAN


Groups.

o VLANs: lista todas as VLANs para seleção de acordo com seu VLAN ID.

o Group Members: mostra todas as VLANs que fazem parte do VLAN Group
selecionado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 233


13.7. Configuração - VCG
No menu VCG é possível mapear os VCGs. Os VCGs estão diretamente associados aos GFPs de acordo
com suas portas (por ex.. o GFP 1 está associado com o VCG 1). Além disso, é possível configurar o
protocolo LCAS.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

13.7.1. Port

Figura 209. VCG Port

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

o Enable LCAS: habilita o protocolo LCAS (Link Capacity Adjustment Scheme) no VCG
atual.

o Enable LCAS TM Protection: habilita Traffic Management Protection no protocolo


LCAS.

o Maximum differential delay: seleciona a diferença de atraso máximo (Maximum


Differential Delay) tolerado entre quadros recebidos. Os valores variam de 16 ms até
128 ms, em intervalos de 16 ms. O valor padrão é 48 ms.

VCG Config

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 234


o VCG Type: seleciona o tipo de VGC que será usado. Esta opção é pré-configurada no
menu VC-4.

 VC-4

 VC-3

 VC-12

o AU4: seleciona o AU4 que será mapeado.

VC Add/Remove (use os botões >> e << para adicionar ou remover VCs)

o Unmapped Ports: lista todas as portas (KLM) sem mapeamentos para seleção.

o Mapped Ports: lista todas as portas (KLM) mapeadas.

Os KLMs serão apresentados de acordo com a legenda a seguir:

Available: disponível (cor branca)

Different structure: estrutura diferente (cor cinza)

Mapped on another VCG: mapeado em outro VCG (cor amarela)

Different structure & Mapped on another VCG: estrutura diferente e mapeado em outro VCG
(cor azul)

Esta legenda está localizada no lado direito do menu VCG.

13.7.2. Path – VC-12

Figura 210. Path – VC12

Path Label

o V5: seleciona o tipo do byte V5. Disponível apenas a opção Extended signal label (05h).

LP Trace Identifier - J2

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 235


o Enable LP-TIM: habilita o alarme LP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J2) está incompatível.

o Tx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que serão enviados
através da via de baixa ordem (Low Order Path).

o Rx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que será validado.

Threshold

o LP-DEG: define o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: define o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-4

 1E-5

13.7.3. Path –VC-3

Figura 211. Path – VC-3

Path Label

o C2: seleciona o tipo do byte V5. As opções disponíveis são:

 Equipped-non-specific (01h)

 GFP Mapping (1Bh)

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 236


Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string (conjunto de caracteres ASCII) do identificador de


canal (trace identifier – byte J1), conforme a seguir:

 16 bytes

 64 bytes

o Enable LP-TIM: habilita o alarme LP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J1) está incompatível.

o Tx Mode: indica o modo de visualização do canal TX (transmissão).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Rx Mode: indica o modo de visualização do canal RX (recepção).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Tx Set String: define a string que será enviada pelo canal (visualização ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo canal (visualização ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo canal (visualização HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo canal (visualização HEX).

BER Threshold

o LP-DEG: configura o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

o LP-REI: configura o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 237


13.7.4. Path – VC4

Figura 212. Path – VC-4

Path Label

o C2: seleciona o tipo do byte V5. As opções disponíveis são:

 Equipped-non-specific (01h)

 GFP Mapping (1Bh)

Trace Identifier - J1

o J1 - Size: define o tamanho da string (conjunto de caracteres ASCII) do identificador de


canal (trace identifier – byte J1), conforme a seguir:

 16 bytes

 64 bytes

o Enable HP-TIM: habilita o alarme HP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J1) está incompatível.

o Tx Mode: indica o modo de visualização do canal TX (transmissão).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

o Rx Mode: indica o modo de visualização do canal RX (recepção).

 HEX (hexadecimal).

 String (conjunto de caracteres ASCII).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 238


o Tx Set String: define a string que será enviada pelo canal (visualização ASCII).

o Rx Set String: define a string que será recebida pelo canal (visualização ASCII).

o Tx Set String(HEX): define a string que será enviada pelo canal (visualização HEX).

o Rx Set String(HEX): define a string que será recebida pelo canal (visualização HEX).

BER Threshold

o LP-DEG: configura o limiar de degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

o LP-REI: configura o limiar de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-5

 1E-6

 1E-7

13.7.5. LCAS Configuration

Figura 213. LCAS Configuration

Source

o Add Timer: define o tempo que o LCAS Source espera por um pacote de controle
indicando o estado do membro (Member Status) MST = OK, quando o membro está no
estado ADD.

o Resequence Ack Ignore: quando habilitado, o LCAS Source do atual VCG ignora o bit
Resequence Acknowledge (RS-ACK) do Sink LCAS e sempre espera o tempo definido
no campo Resequence Ack Timeout durante cada processo de resequenciamento. RS-
ACK é gerado pelo Sink LCAS quando o processo de resequenciamento é detectado e
aceito, permitindo que o LCAS Source inicie outro processo de resequenciamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 239


o Resequence Ack Timeout: define o tempo limite que o LCAS Source espera pelo RS-
ACK depois do processo de resequenciamento.

Sink

o Holdoff Timer: define o tempo de espera até que o LCAS Sink envie uma mensagem
ao LCAS Source, indicando que ocorreu uma falha.

É importante configurar o Holdoff Timer devidamente quando operando em conjunto com outras
proteções (proteções aninhadas). Como um exemplo, quando trabalhando com LCAS e MS-SPRing no
mesmo link, o usuário deve configurar o LCAS Holdoff Timer para esperar até que o MS-SPRing atue
para resolver a falha uma vez que o MS-SPRing não reduzirá a capacidade do link como o LCAS faria.
o Wait to Restore Timer: define o tempo que o LCAS Sink espera até reestabelecer um
VC, uma vez que o link físico é restaurado.

o Remove Timer: define o tempo que o LCAS Sink espera entre uma remoção
administrativa de um VC e o momento quando LCAS Sink inicia o descarte do payload.
O descarte do Payload também pode ser antecipado pelo recebimento de mensagens
IDLE ou DNU ou quando uma falha de VC é confirmada. Quando configurado como 0
(zero) o Remove Timer é desabilitado.

o Enable Resequence Ack Generation: habilita o envio do bit Resequence Ack do LCAS
Sink.

o Enable Resequence on ADD State: habilita o LCAS Sink aceitar mensagens


Resequence enquanto recebendo uma mensagem ADD do LCAS Source.

Optional Alarms

o LCAS-EOS_Multiple: habilita o reporte do alarme LCAS-EOS_Multiple, o qual ocorre


quando há mais de um VC no estado EOS.

o LCAS-EOS_Missing: habilita o reporte do alarme LCAS-EOS_Missing, que ocorre


quando não há VC algum no estado EOS.

o LCAS-Sequence_Non_Contiguous: habilita o reporte do alarme LCAS-


Sequence_Non_Contiguous, que ocorre quando faltam números na sequência de VCs.

o LCAS-Sequence_Multiple: habilita o reporte do alarme LCAS-Sequence_Multiple que


ocorre quando há mais que um VC com o mesmo número de sequeência.

o LCAS-Sequence_Out_Of_Range: habilita o reporte do alarme LCAS-


Sequence_Out_Of_Range, que ocorre quando há um ou mais VCs com número de
sequência maior que o número total de VCs.

o LCAS-Invalid_Control_Word: habilita o reporte do alarme LCAS-Invalid_Control_Word


que ocorre quando há um VC com uma palavra de contole (Control Word) inválida ou
não aceita.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 240


13.8. Type: VC4
No menu VC4 é possível configurar a estrutura dos VC-4 da placa HC8GBE. As configurações feitas
afetarão as configurações do menu VCG.

VC-4: seleciona o VC-4 para configuração.

13.8.1. Port

Figura 214. VC4 Structure

VC-4 Structure

o Trail: usa todo o VC-4.

o Bearer: se selecionada esta opção, é possível estruturar o VC4 com TU-3 ou TU-12

 TU-3: estrutura o TUG atual em VC-3.

 TU-12: estrutura o TUG atual em VC-12.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 241


13.9. Type: STP

13.9.1. Global STP – STP Type: STP / RSTP

Figura 215. Global STP/RSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 242


STP (Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1d proporciona prevenções a loop de camada 2. Uma rede livre
de loops em topologias Spanning-tree é obtida através da troca de um tipo especial de quadro chamado
Bridge Protocol Data Unit (BPDU). Aplicações STP funcionando nas interfaces do switch usam BPDUs
para se comunicar. A troca de BPDUs determina quais interfaces bloquearão o tráfego (assim inibindo
loops) e quais interfaces encaminharão tráfego.

RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w é uma evolução do Spanning Tree Protocol. RSTP
proporciona convergências mais rápidas que o STP.

Global STP Config

o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

Global STP Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto, quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 243


13.9.2. Global STP – STP Type: MSTP

Figura 216. Global MSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 244


MSTP (Multiple Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w usa RSTP para convergências rápidas. MSTP
permite que VLANs sejam agrupadas dentro de uma instância Spanning-tree, com cada instância tendo
uma topologia independente de outras instâncias. Esta arquitetura proporciona múltiplos caminhos para o
encaminhamento do tráfego de dados, permite o balanceamento de carga e reduz o número de instâncias
Spanning-tree necessárias para suportar um grande número de VLANs.

Global STP Config

o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

o Name: define o nome da configuração MSTP.

o Version: define um número para a configuração MSTP, Este número varia de 0 até
65.535.

Global STP Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto, quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root.

o Restricted TCN: habilita Restricted TCN (Topology Change Notification BPDU) na


interface. Portas Restricted TCN não encaminham BPDUs TCN.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 245


13.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP

Figura 217. STP Instances – STP/RSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 246


STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta numa
única vez, selecionando-as na lista, no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 2000.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 247


13.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP

Figura 218. STP Instances - MSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 248


STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

o Max hops: define o número máximo de saltos em uma região MSTP antes de descartar
uma BPDU. Os valores variam de 1 até 40 saltos. O valor padrão é 20 saltos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta de
uma só vez, selecionando-as na lista no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 20000.

VLAN Group Members: neste campo é possível selecionar os VLAN Groups desejados para
operar com a instância STP

o Non-Members: lista todos os VLAN Groups que não fazem parte da instância para
seleção.

o Members: lista todos os VLAN Groups membros.

Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a tecla
CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso,
deve-se clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 249


13.10. Type: EAPS
EAPS (Ethernet Automatic Protection Switch) RFC 3619 é um protocolo Ethernet usado para criar uma
topologia tolerante a falhas em uma estrutura de anel.

No EAPS um anel é formado configurando-se um domínio (Domain). Cada domínio tem um único nó
Master; todos os outros elementos devem ser configurados como Transit. Cada nó terá uma porta
primária (Primary Port) e uma porta secundária (secondary port). O nó Master envia pacotes health-check
de sua porta primária através de uma VLAN de controle (Control VLAN). O nó Master espera receber os
pacotes health-check em sua porta secundária. Sob operação normal apenas a porta primária do nó
Master está habilitada (a porta secundária é bloqueada). Apesar disso, a porta secundária do nó Master
continua recebendo os pacotes health-check.

A detecção de falha do Link é baseada na informação gerada através da VLAN de controle. Em caso de
falha esta informação é enviada ao nó Master através da VLAN de controle. O nó Master apresentará o
status de falha (Status: “failed”), desbloqueando a porta secundária. As VLANs que estão protegidas pelo
VLAN Group não transmitirão ou receberão pacotes de controle.

Domain: seleciona o domínio EAPS para configurar.

13.10.1. EAPS Domain

Figura 219. EAPS Domain

EAPS Domain

o Enable Operation: habilita a operação do domínio EAPS.

o Domain Name: configura o nome do domínio.

o Mode

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 250


 Transit: configura o equipamento para operar como nó Transit na proteção
EAPS.

 Master: configura o equipamento para operar como nó Master na proteção


EAPS. Apenas um Master deve ser configurado por domínio EAPS.

o Hello Time: define a quantidade de tempo (em segundos) que o nó Master espera entre
transmissões de pacotes health-check na VLAN de controle. Os valores variam de 1 até
60 segundos. O valor padrão é 3 segundos.

o Fail Time: define a quantidade de tempo que o nó Master espera antes de declarar um
estado de falha e libera a porta secundária que estava logicamente bloqueada. Os
valores de Fail Time value devem ser maiores que os valores de Hello Time. Os valores
variam de 2 até 61 segundos. O valor padrão é 4 segundos.

o Primary Port

 ETH: seleciona uma porta ETH como porta primária.

 GFP: seleciona uma porta GFP como porta primária.

 ETH Port Channel: seleciona um Port Channel ETH como porta primária.

 GFP Port Channel: seleciona um Port Channel GFP como porta primária.

o Secondary Port

 ETH: seleciona uma porta ETH como porta secundária.

 GFP: seleciona uma porta GFP como porta secundária.

 ETH Port Channel: seleciona um Port Channel ETH como porta secundária.

 GFP Port Channel: seleciona um Port Channel GFP como porta secundária.

o Control VLAN: seleciona a VLAN de controle. A VLAN de controle é usada apenas para
enviar e receber mensagens do EAPS tal como Hello Time e Fail Time.

A VLAN de controle (Control VLAN) deve ser configurada como Tagged e não pode ser associada a mais
que um domínio EAPS.

Protected VLAN Groups

o Unprotected: Lista todos os VLAN Groups não protegidos

o Protected: Lista todos os VLAN Groups protegidos

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 251


13.11. Type: Port Channel ETH
Port-Channels ETH proporcionam um mecanismo para agregação de múltiplas portas ETH dentro de uma
única porta ETH lógica. Port-Channels são tipicamente usados para incrementar a disponibilidade e a
largura de banda, enquanto simplifica a topologia da rede.

Channel: seleciona o Port Channel ETH para configuração.

13.11.1. Port Channel Config

Figura 220. Port Channel ETH Config

Port Channel Configuration: Neste menu é possível formar um grupo com as portas ETH
presentes no equipamento. Para adicionar uma porta ETH ao grupo o usuário deve usar o botão
>> e para remover uma porta ETH do grupo o usuário deve usar o botão <<.

Criteria: o usuário pode configurar o Port Channel para usar um dos seguintes métodos de
balanceamento de carga:

o Destination IP: Provê o balanceamento de carga de acordo com o IP de destino;

o Destination MAC: Provê o balanceamento de carga de acordo com o MAC de


destino;

o Source and Destination IP: Provê o balanceamento de carga de acordo com o IP


de origem e o IP de destino;

o Source and Destination MAC: Provê o balanceamento de carga de acordo com o


MAC de origem e o MAC de destino;

o Source IP: Provê o balanceamento de carga de acordo com o IP de origem;

o Source MAC: Provê o balanceamento de carga de acordo com o MAC de origem.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 252


13.11.2. ETH Ports Config

Figura 221. ETH Ports Config

Port Setup

o Enable Operation: habilita o Port Channel ETH selecionado;

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

Speed Mode

o Work Mode

 Autonegotiation: habilita a negociação automática da velocidade e do modo


de operação. Com modo de operação em Autonegotiation, o equipamento
escolherá o melhor modo de transmissão dentre os selecionados nas opções
disponíveis nos checkbox na sequência deste menu.

 Forced: força o uso de uma velocidade e modo de operação. O valor da


velocidade e do modo de operação devem ser escolhidos a seguir.

o 10 half: habilita velocidade 10Mbit/s em modo half duplex.

o 100 half: habilita velocidade 100Mbit/s em modo half duplex.

Na comunicação half duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções, mas esta
comunicação não ocorre simultaneamente, os quadros serão enviados apenas em uma direção de cada
vez.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 253


o 10 full: habilita velocidade 10Mbit/s em modo full duplex.

o 100 full: habilita velocidade 100Mbit/s em modo full duplex.

o 1000 full: habilita velocidade 1000Mbit/s em modo full duplex.

Na comunicação full duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções


simultaneamente.

o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo de um quadro Ethernet. O valor


máximo configurável de MTU é 9126 bytes. Quadros com tamanho de 1537 bytes até
9126 bytes são classificados como Jumbo Frames. HC8GBE suporta Jumbo Frames
somente em portas operando em Work Mode 1000 full.

o Transparent Mode: habilita o modo transparente (Transparent Mode). Operando em


Transparent Mode a porta ETH será mapeada para uma porta GFP.

 GFP/Port Channel GFP: seleciona a porta GFP para associar usando


Transparent Mode. Todos os GFPs que já estão associados a uma porta ETH
serão marcados com ETH X, onde X é o número da porta ETH com a qual esta
porta GFP está associada.

VLAN Mode: quando Transparent Mode não está habilitado, a porta selecionada vai operar em
modo VLAN (VLAN Mode). Operando em VLAN Mode uma porta ETH pode ser associada a uma
ou mais VLANs.

Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do frame.
Usando 802.1p a placa HC8GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa HC8GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos frames recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card (veja item 13.1.3).
Com DSCP, um administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até
63 para classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a porta está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 254


o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada,
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover membros na VLAN.

o VLAN ID: define a membro na VLAN. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define modo Tagged ou Untagged para os quadros saindo desta interface.

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada.

HC8GBE descarta quadros Untagged recebidos na interface quando o campo PVID está configurado
como 0 (zero).

13.11.3. Traffic Management

Figura 222. Traffic Management

Profile: define o perfil previamente feito no menu TM Profile.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona oito filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja o item 13.4.1 que descreve a função das
filas).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 255


13.11.4. L2 Tunneling

Figura 223. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP serão filtradas pela
HC8GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling (veja item 13.1.1).

Estas configurações só estarão disponíveis quando utilizadas em modo transparente.

13.12. Port Channel GFP


Port-Channels GFP proporcionam um mecanismo para agregação de múltiplas portas GFP dentro de uma
única porta GFP lógica. Port-Channels são tipicamente usados para incrementar a disponibilidade e a
largura de banda, enquanto simplifica a topologia da rede.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 256


13.12.1. Port Channel Config

Figura 224. Port Channel GFP Config

Neste menu é possível formar um grupo com as portas GFP presentes no equipamento. Para adicionar
uma porta GFP ao grupo o usuário deve usar o botão >> e para remover uma porta GFP do grupo o
usuário deve usar o botão <<.

Criteria: o usuário pode configurar o equipamento para usar um dos seguintes métodos de
balanceamento de carga através do port channel.

o Destination IP: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o IP de destino;

o Destination MAC: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o MAC de


destino;

o Source and Destination IP: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o IP


de origem e o de destino;

o Source and Destination MAC: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o


MAC de origem e de destino;

o Source IP: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o IP de origem;

o Source MAC: Realiza o balanceamento de carga de acordo com o MAC de origem.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 257


13.12.2. Port

Figura 225. GFP Ports Config

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

o Payload FCS Indicator: (Frame Check Sequence) Insere um campo de checagem do


quadro (frame checksum) no GFP para assegurar que o mesmo alcançou seu destino
completo.

o Transparent Mode: indica se a porta GFP selecionada port está associada a uma porta
ETH ou a um Port Channel ETH em Transparent Mode.

Traffic Management e VLAN apenas estarão disponíveis quando Transparent Mode não está habilitado
na porta GFP.

Quando operando em VLAN Mode, todos os menus a seguir podem ser configurados.

Traffic Management

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do quadro.
Usando 802.1p a placa HC8GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 258


 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa HC8GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos pacotes recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card (veja item 13.1.3).
Com DSCP, um administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até
63 para classificar e priorizar tipos de tráfego.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o Double Tagging Mode(Q-in-Q): Q-in-Q expande o espaço de VLANs adicionando mais


um Tag aos quadros tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita Q-in-Q.

 Internal: habilita Q-in-Q em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente do configurado na porta selecionada,
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita Q-in-Q em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

Manage VLANs: clicando neste botão é possível adicionar e remover membros na VLAN.

o VLAN ID: define a membro na VLAN. Este valor varia de 1 até 4094.

o Tagged: define modo Tagged ou Untagged para os quadros saindo desta interface.

o Add VLAN: adiciona a VLAN configurada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Remove selected: remove a VLAN selecionada.

HC8GBE descarta frames untagged recebidos na interface quando o campo PVID está configurado como
0 (zero).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 259


13.12.3. Traffic Management

Figura 226. Traffic Management

Profile: define o perfil previamente feito no menu TM Profile.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona sete filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja o ítem 13.4.1 que descreve a função das
filas).

13.12.4. L2 Tunneling

Figura 227. L2 Tunneling

Protocol/Action

o STP Family

 Peer: configura o tunelamento de camada 2 (L2 Tunneling) como Peer.


Enquanto operando em modo Peer, as BPDUs do xSTP serão filtradas pela
HC8GBE.

 Tunnel: configura L2 Tunneling como Tunnel. Enquanto operando em modo


Tunnel, o MAC destino da BPDU do xSTP será traduzido para o DA MAC
configurado no menu L2 Tunneling (veja item 13.1.1).

As configurações de L2 Tunneling não estarão disponíveis quando operando em Transparent Mode.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 260


14.PLACA GIGABIT ETHERNET HC8GBEIP

A placa de interface HC8GBEIP possibilita o transporte dos dados provenientes da rede TDM e entrega-
os diretamente na rede Metro/IP. A separação dos clientes ocorre através de VLAN, permitindo aplicar
prioridades por cliente e por tipo de tráfego. Um total de 1000 canais TDM pode ser mapeado para os 504
E1C disponíveis na placa. A Figura 228 ilustra o diagrama de circuitos da placa HC8GBEIP.

A placa de interface HC8GBEIP possui seu próprio firmware que deve ser compatível com o firmware do
equipamento. para o funcionamento adequado. Maiores informações sobre a compatibilidade de
firmwares podem ser vistas no capítulo 3.4.4.

Figura 228. Diagrama em Blocos da Placa de Interface HC8GBEIP

A HC8GBEIP realiza mapeamentos da sequência desejada dos timeslots associando-os a um canal TDM
e identificando-os através de uma VLAN. Vários canais TDM podem ser mapeados para o mesmo E1C,
possibilitando a granularidade nos timeslots. Um exemplo dessa configuração pode ser vista na figura a
seguir.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 261


Figura 229. Configuração dos Circuitos com Granularidade

A tela de configuração da placa HC8GBEIP contém o campo Type que define o tipo de configuração a ser
exibido.

Type: escolhe o tipo de configuração a ser exibido.

o Card: apresenta as configurações globais da placa.

o ETH: configuração das portas ETH

o TM Profile: configuração de Traffic Management Profile.

o TDM Channel: configuração dos canais TDM.

o VLAN: configuração de VLAN.

o VLAN Groups: configuração de VLAN Groups.

o E1: configuração da estrutura do E1 e demais opções.

o Port Channel ETH: configuração dos Port Channels ETH.

o STP: configuração do STP (Spanning Tree Protocol).

o Defragmentation: configuração da desfragmentação.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 262


14.1. Type: Card
O ítem Card define as configurações globais da placa HC8GBEIP.

14.1.1. Card

Figura 230. Configuração da Placa HC8GBEIP

Card Setup

o Default Gateway: aplica o IP no default gateway. Quando um circuito PPP ou MLPPP


não for configurado com um endereço IP para o campo Next Hop, o default gateway
será utilizado como o endereço do Next Hop. O equipamento disponibiliza dois campos
para essa configuração, um para IPV4 e outro para IPV6, conforme pode ser visto na
Figura 230.

o QoS Field in Use

 802.1p: habilita QoS por 802.1p (CoS) que define a prioridade do frame.
Usando 802.1p a placa HC8GBE pode priorizar o tráfego de dados designando
valores de 0 (valor padrão) até 7 para o campo PCP (Priority Code Point) nos
quadros de VLAN.

 DSCP: habilita QoS por DSCP (Differentiated Services Code Point) que define
a prioridade do pacote. Em modo DSCP, a placa HC8GBE mapeia o campo de
prioridade DSCP dos frames recebidos para o campo PCP (802.1p) usando
mapeamentos configurados no menu DSCP, em Type Card. Com DSCP, um
administrador de rede designa valores de 0 (valor padrão) até 63 para
classificar e priorizar tipos de tráfego.

o Loopback detection unblock time: define o intervalo de tempo (em segundos)


esperado antes de uma interface ser desbloqueada devido à detecção de loop
(Loopback Detection). Os valores variam de 2 até 86400 segundos. O valor padrão é 30
segundos.

TDM Channel Config Overview: lista todos os circuitos criados ilustrando as principais
características, como Canal TDM, VLAN ID, Protocolo, E1C e o TM Profile que está sendo
utilizado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 263


14.1.2. Map

Figura 231. Mapeamento ETH/VLAN

ETH/VLAN Mapping: escolhe o canal TDM para criar ou deletar algum mapeamento.

E1C View: Na aba Map é possível verificar todos os mapeamentos realizados nos E1Cs
associados com determinada VLAN. Nos timeslots já mapeados é possível verificar em seus
interiores a existência de três identificadores. O primeiro número refere-se ao canal TDM, o
segundo a VLAN e o terceiro a Inner VLAN.

Legend: utilizada para classificar os timeslots.

o Unused: indica que o timeslot não está mapeado e está disponível para ser
utilizado.

o Used: indica que o timeslot já está mapeado.

o Unavailable: indica que o timeslot não está mapeado e não pode ser utilizado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 264


14.1.3. DSCP
Neste menu é possível associar um nível de prioridade de camada 3 (DSCP) a um nível de prioridade de
camada 2 (CoS - 802.1p).

Figura 232. Configuração DSCP x 802.1p

14.1.4. Selective QinQ


No menu Selective QinQ são configurados os intervalos de VLANs que serão submetidos ao QinQ
seletivo, bem como a nova VLAN que será inserida nos quadros para estes intervalos.

Figura 233. Selective QinQ

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 265


14.2. Type: ETH
No menu ETH são configuradas as oito portas Ethernet disponíveis na placa HC8GBEIP.

Port: seleciona a porta a ser configurada.

14.2.1. Port

Figura 234. Configuração das Portas ETH

Port Setup

o Enable operation: habilita a porta Ethernet selecionada.

o Enable traps: habilita o envio de traps a partir da porta selecionada.

Speed Mode

o Work Mode

 Autonegotiation: habilita a negociação automática da velocidade e do modo


de operação. Com o modo de Autonegociação, o equipamento escolherá o
melhor modo de transmissão dentre os selecionados nas opções disponíveis
nos checkbox a seguir.

 Forced: força o uso de uma velocidade e modo de operação. O valor da


velocidade e do modo de operação devem ser escolhidos a seguir.

o 10 half: habilita velocidade 10Mbit/s em modo half duplex.

o 100 half: habilita velocidade 100Mbit/s em modo half duplex.

Na comunicação half duplex os equipamentos podem enviar pacotes em ambas as direções, mas esta
comunicação não ocorre simultaneamente: os quadros serão enviados apenas em uma direção de cada
vez.

o 10 full: habilita velocidade 10Mbit/s em modo full duplex.

o 100 full: habilita velocidade 100Mbit/s em modo full duplex.

o 1000 full: habilita velocidade 1000Mbit/s em modo full duplex.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 266


Na comunicação full duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções
simultaneamente

o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo de um quadro Ethernet. O valor


máximo configurável de MTU é 9126 bytes. Quadros com tamanho de 1537 bytes até
9126 bytes são classificados como Jumbo Frames. HC8GBEIP suporta Jumbo Frames
somente em portas operando em Work Mode 1000 full.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
Tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente que o configurado na porta selecionada
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

 Selective: habilita QinQ em modo seletivo. Neste modo a inserção de uma


nova Tag de VLAN dependerá da Tag de VLAN do quadro recebido. Se a
VLAN do quadro recebido estiver no range predeterminado na tabela Selective
QinQ (vide ítem 14.1.4) este quadro receberá uma nova Tag com a VLAN
especificada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 267


14.2.2. VLANs Membership
Em VLANs Membership são feitas as associações das VLANs à porta ETH selecionada.

Figura 235. VLANs Membership

VLANs

o Go to VLAN: seleciona a VLAN a ser exibida na tela.

o Associate to ETH: associa a VLAN à porta ETH selecionada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta seleciona. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 268


14.2.3. Traffic Management

Figura 236. Traffic Management

Per Ethernet QoS

o PIR: define o PIR (Peak Information Rate) para a porta ETH selecionada. Os valores
variam de 128 kbits/s até 983040 kbits/s, de acordo com os seguintes intervalos:

128 – 32768 kbits/s (em intervalos de 128 kbits/s)

32768 – 131072 kbits/s (em intervalos de 512 kbits/s)

131072 – 524288 kbits/s (em intervalos de 2048 kbits/s)

524288 – 983040 kbits/s (em intervalos de 32768 kbits/s)

o PBS: define o PBS (Peak Burst Size) para a porta ETH selecionada. Os valores variam
de 1 KiB até 127488 KiB, de acordo com os seguintes intervalos:

1 – 256 KiB (em intervalos de 1 KiB)

256 – 2048 KiB (em intervalos de 8 KiB)

2048 – 16384 KiB (em intervalos de 64 KiB)

16384 – 127488 KiB (em intervalos de 512 KiB)

Per VLAN QoS Mapping

o Add: adiciona o mapeamento configurado.

o VLAN: seleciona a VLAN do mapeamento.

o QoS Map: seleciona a Tag que será analisada para o QoS:

 Outer: apenas a Tag Outer será analisada para o QoS.

 Outer+Inner: as Tags Outer e Inner serão analisadas para o QoS.

o Inner VLAN: seleciona a VLAN da Tag Inner para o mapeamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 269


o Profile: define o perfil que será utilizado neste mapeamento, previamente configurado
no menu TM Profile.

o Remove selected: remove o mapeamento selecionado.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona oito filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E.

14.3. Type: TM Profile


No menu Traffic Manager (TM) Profile é possível elaborar configurações de tráfego de dados para as
VLANs das portas Ethernet (ETH) e canais TDM (TDM Channels), salvando-as como um perfil (profile).
Todos os profiles já criados podem também ser modificados neste menu.

Um total de 64 profiles ETH e 64 profiles TDM Channel podem ser armazenados. Estes profiles podem
ser carregados e aplicados nas VLANs das portas ETH e nos canais TDM na aba Traffic Management,
localizada no menu ETH (item 14.2.3) e no menu TDM Channel (item 14.4.4).

Interface

o ETH: configuração Traffic Management Profile ETH.

o TDM Channel: configuração Traffic Management Profile TDM Channel.

Profile: seleciona o perfil a ser configurado.

14.3.1. Traffic Management Profile

Figura 237. Traffic Management Profile

Name: define nome do Traffic Management Profile.

LLQ1: define a taxa de Low Latency Queuing 1. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

LLQ2: define a taxa de Low Latency Queuing 2. Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

Data A: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data A

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 270


Data B: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data B.

Data C: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data C.

Data D: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data D.

Data E: define a porcentagem de taxa que será usada pela fila Data E.

Percentage sum: indica a soma de todas as porcentagens das filas Data.

CIR: define o CIR (Committed Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

PIR: define o PIR (Peak Information Rate). Os valores variam de 17 kbits/s até 1 Gbits/s.

CBS: define o CBS (Committed Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

PBS: define o PBS (Peak Burst Size). Os valores variam de 1 KiB até 16320 KiB.

14.3.2. Algoritmo de Enfileiramento WFQ (Weighted Fair Queueing)


A placa possui duas filas LLQs, cinco filas WFQ e uma fila Best Effort (B.E.). As duas filas LLQs
compartilham a banda garantida (CIR) configurada e possuem prioridade frente às outras filas. São
utilizadas para aplicações de baixa latência como, por exemplo, voz e vídeo e são configuradas com
inserção da banda em Kbps.
As cinco filas DATA do WFQ compartilham o restante da banda garantida (CIR) não utilizada pelas filas
LLQs através da configuração de pesos. A fila Best Effort junto com as cinco filas DATA compartilham a
banda restante de CIR até PIR através do algoritmo RR (Round Robin) que divide a banda excedente
igualmente entre as seis filas.
O WFQ garante justiça no tratamento das filas, assegurando que as filas de menor prioridade não sejam
negligenciadas em condições de congestionamento. O algoritmo assegura que uma banda mínima (CIR)
será garantida para cada uma das filas em condições de congestionamento através da atribuição de
pesos, fazendo o escalonamento do tráfego excedente por RR ou prioridade até o limite configurado.
Quando ajustado para uma largura de banda máxima na fila, ocorrerá o shapping do tráfego. Assim,
rajadas que vão além da largura de banda máxima especificada são armazenadas no buffer de
transmissão. Caso o buffer se esgote, pacotes serão descartados.

1 kbit/s corresponde a 1000 bits/s. Esta medida é usada nas configurações de PIR e CIR.

1 KiB corresponde a 1024 bits. Esta medida é usada nas configurações de PBS e CBS.

CBS e PBS devem ter valores contidos nos seguintes intervalos:


1 – 256 KiB (em intervalos de 1 KiB)
256 – 2048 KiB (em intervalos de 8 KiB)
2048 – 16320 KiB (em intervalos de 64 KiB)

As seguintes regras se aplicam para TM Profiles de TDM Channels:

O valor do PIR não deverá ter seu valor maior que o valor dos mapeamentos dos timeslots;

CIR terá seu valor automaticamente configurado para o mesmo valor do PIR configurado;

CBS e PBS não são configuráveis e automaticamente fixados em 1 KiB.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 271


14.4. Type: TDM Channel
No menu TDM Channel são configurados os canais TDM da placa HC8GBEIP. Estão disponíveis três
protocolos TDM para seleção: PPP, MLPPP e Bridge Nx64.

Port: seleciona o TDM Channel a ser configurado.

14.4.1. Port – TDM Protocol PPP

Figura 238. Port – TDM Protocol PPP

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

VLAN

o VLAN ID: identificador de VLAN que é designado a um quadro recebido. Este valor
varia de 0 até 4094

o TPID: Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado a um


quadro recebido. O valor de TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este
valor varia de 0x0000 até 0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o 802.1p: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP em um


quadro recebido. Este valor varia de 0 até 7. Se a opção Custom é selecionada, a
prioridade será baseada na configuração do DSCP.

o Double Tagging: habilita QinQ adicionando mais um Tag aos quadros tagged
recebidos, produzindo assim quadros "double-tagged".

o Inner VLAN ID: identificador de VLAN do Tag interno (Inner VLAN) que é designado a
um quadro recebido quando Double Tagging está habilitado. Este valor varia de 0 até
4094.

o Inner TPID: Inner Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é
designado ao Tag interno (Inner VLAN) do quadro recebido quando Double Tagging
está habilitado. O valor de TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este
valor varia de 0x0000 até 0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

TDM Protocol: seleciona o protocolo TDM que será utilizado para configurar o canal TDM.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 272


o PPP: configura o canal TDM com o protocolo PPP de acordo com a RFC1661 e a
RFC1662. Este protocolo fornece um encapsulamento para transportar tráfego pela
camada de rede através de links ponto a ponto.

o MLPPP: configura o canal TDM com o protocolo MLPPP de acordo com a RFC1990 e a
RFC2686. O Multilink PPP é um método de separação, recombinação e
sequenciamento de datagramas através de múltiplos links lógicos. Também combina
vários canais físicos a um canal lógico, proporcionando uma maior largura de banda.

o Bridge Nx64: configura o canal TDM com protocolo Bridge Nx64k compatível com os
conversores DM991CE e DM704CE. O protocolo Bridge Nx64k permite integrar redes
Ethernet com redes TDM.

Protocol Options

o IPV4: habilita a versão 4 do endereçamento IP;

o IPV6: habilita a versão 6 do endereçamento IP;

o Next Hop (ETH): configura o endereço IP do próximo salto para alcançar a rede de
destino. Este endereço se refere ao próximo salto do lado ETH da placa HC8GBEIP.
Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a técnica hop-by-hop;

o Source Hop (TDM): configura o endereço IP do próximo salto para alcançar a rede de
destino. Este endereço se refere ao próximo salto do lado TDM da placa HC8GBEIP.
Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a técnica hop-by-hop.

Através dos endereços de Next/Source Hop o switch da placa HC8GBEIP consegue executar o Address
Resolution Protocol (ARP) para cada destino.

14.4.2. Port – TDM Protocol MLPPP

Figura 239. Port – TDM Protocol MLPPP

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

VLAN

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 273


o VLAN ID: identificador de VLAN que é designado a um quadro recebido. Este valor
varia de 0 até 4094

o 802.1p: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP em um


quadro recebido. Este valor varia de 0 até 7. Se a opção Custom é selecionada, a
prioridade será baseada na configuração do DSCP.

TDM Protocol: seleciona o protocolo TDM que será utilizado para configurar o canal TDM.

o PPP: configura o canal TDM com o protocolo PPP de acordo com a RFC1661 e a
RFC1662. Este protocolo fornece um encapsulamento para transportar tráfego pela
camada de rede através de links ponto a ponto.

o MLPPP: configura o canal TDM com o protocolo MLPPP de acordo com a RFC1990 e a
RFC2686. O Multilink PPP é um método de separação, recombinação e
sequenciamento de datagramas através de múltiplos links lógicos. Também combina
vários canais físicos a um canal lógico, proporcionando uma maior largura de banda.

O Double Tagging habilita o QinQ adicionando mais um tag aos quadros tagged recebidos, produzindo
assim quadros “double-tagged”.

o Bridge Nx64: configura o canal TDM com protocolo Bridge Nx64k compatível com os
conversores DM991CE e DM704CE. O protocolo Bridge Nx64k permite integrar redes
Ethernet com redes TDM.

Protocol Options

o IPV4: habilita a versão 4 do endereçamento IP;

o IPV6: habilita a versão 6 do endereçamento IP;

o Next Hop (ETH): configura o endereço IP do próximo salto para alcançar a rede de
destino. Este endereço se refere ao próximo salto do lado ETH da placa HC8GBEIP.
Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a técnica hop-by-hop;

o Source Hop (TDM): configura o endereço IP do próximo salto para alcançar a rede de
destino. Este endereço se refere ao próximo salto do lado TDM da placa HC8GBEIP.
Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a técnica hop-by-hop.

o Next Hop (ETH): configura o IP do próximo equipamento para direcionar o destino de


um pacote Ethernet. Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a
técnica hop-by-hop.

o Source Hop (TDM): configura o IP do equipamento anterior para direcionar o destino de


um pacote Ethernet. Pacotes são encaminhados para determinado destino utilizando a
técnica hop-by-hop.

o cRTP Enable: a compressão RTP reduz o cabeçalho IP, UDP e RTP permitindo uma
diminuição da largura de banda utilizada. Esta compressão é recomendada para uso
em links lentos (menos de 2Mbps)

o LFI Enable: a funcionalidade de fragmentação e intercalação de pacotes (Link


Fragmentation and Interleaving - LFI) permite que os pacotes sensíveis ao atraso em
tempo real compartilhem o mesmo link com pacotes não sensíveis ao atraso,
fragmentando os pacotes de grande tamanho em uma sequência de pacotes pequenos
(fragmentos). Os fragmentos são intercalados com os pacotes sensíveis ao atraso. Na
recepção, os fragmentos são remontados e o pacote reconstruído. Este método de
fragmentação e intercalação ajuda a garantir uma qualidade de serviço adequada para
o tráfego em tempo real. Esta funcionalidade está disponível somente quando utilizada
a versão 4 de endereçamento IP;

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 274


o Maximum Fragment Size: configura o tamanho máximo do fragmento no LFI. Este
valor varia de 96 bytes até 512 bytes, em intervalos de 32 bytes. O valor padrão é 128
bytes.

Através dos endereços de Next/Source Hop o switch da placa HC8GBEIP consegue executar o Address
Resolution Protocol (ARP) para cada destino.

14.4.3. Port – TDM Protocol Bridge Nx64

Figura 240. Canal TDM com Configuração Bridge Nx64k

Port Setup

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

VLAN

o Enable External QinQ: habilita QinQ em modo External no canal TDM. Todos os
pacotes recebidos nesta interface receberão mais uma Tag de VLAN.

o Untagged: define o canal TDM como Untagged. Os quadros que saem por esta porta
perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

o Switch: habilita o tráfego entre canais TDM. Esta funcionalidade proporciona que os
dados provenientes de uma mesma VLAN sejam comutados entre canais TDMs.

o VLAN ID: identificador de VLAN que é designado a um quadro recebido. Este valor
varia de 0 até 4094

o 802.1p: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP em um


quadro recebido. Este valor varia de 0 até 7. Se a opção Custom é selecionada, a
prioridade será baseada na configuração do DSCP.

TDM Protocol: seleciona o protocolo TDM que será utilizado para configurar o canal TDM.

o PPP: configura o canal TDM com o protocolo PPP de acordo com a RFC1661 e a
RFC1662. O protocolo Point-to-Point fornece um encapsulamento para transportar
tráfego pela camada de rede através de links ponto a ponto.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 275


o MLPPP: configure o canal TDM com o protocolo MLPPP de acordo com a RFC1990 e a
RFC2686. O protocolo Multilink PPP é um método de separação, recombinação e
sequenciamento de datagramas através de múltiplos links lógicos. Também combina
vários canais físicos a um canal lógico, proporcionando uma maior largura de banda.

o Bridge Nx64: configure o canal TDM com Bridge Nx64k compatível com os conversores
DM991CE e DM704CE. A Bridge Nx64k permite integrar redes Ethernet com redes
TDM.

14.4.4. Traffic Management

Figura 241. Traffic Management

Profile: defines o perfil previamente feito no menu TM Profile.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona 7 filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados cada uma. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ
1, LLQ 2, Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E. (veja item 14.3.1).

Na negociação MLPPP entre a placa HC8GBEIP e um roteador, o link pode ser configurado com as
seguintes opções: 8 classes, 4 classes, 2 classes e sem classes. A única opção que respeita o QoS
configurado nos profile é a opção de 8 classes. Para um correto funcionamento do QoS é necessário
modificar o mapeamento do CoS neste menu.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 276


14.5. Type: VLAN
Neste menu é possível associar portas ETH, Port Channels ETH e TDM Channels com VLANs.

VLAN ID: seleciona o número identificador da VLAN. As VLANs são representadas por estes
números no menu VLAN Groups. É possível configurar até 4094 VLANs.

14.5.1. ETH Membership

Figura 242. ETH Membership

VLAN x ETH Membership

o Enable Operation: habilita a operação da VLAN selecionada.

o ETH Ports: seleciona as portas ETH como membro da VLAN.

o ETH Port Channels: seleciona os Port Channels ETH como membro da VLAN.

o Change Selected To (escolhendo uma das opções abaixo e clicando no botão


Change):

 Not a Member: define as portas selecionadas como não participantes da VLAN


atual.

 Tagged: define as portas selecionadas como tagged VLAN atual.

 Untagged: define as portas selecionadas como untagged VLAN atual.

As portas serão apresentadas de acordo com a legenda a seguir:

Color Legend

o Not a Member: indica que a porta não é membro da VLAN selecionada (branco).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 277


o Untagged: indica que a porta é untagged na VLAN selecionada (preto).

o Not Usable / Disabled: indica que a porta é desabilitada (laranja).

o Tagged: indica que a porta é tagged na VLAN selecionada (cinza).

o In a Port Channel: indica que a porta é membro de um Port Channel ETH (vermelho).

14.5.2. TDM Channel Membership

Figura 243. TDM Channel Membership

Neste menu é possível verificar a configuração das VLANs relacionadas com os canais TDM. Também é
possível alterar a configuração dos canais TDM clicando com o botão esquerdo do mouse no canal TDM
desejado, associando o canal TDM com a VLAN selecionada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 278


14.6. Type: VLAN Groups
No menu VLAN Groups é possível criar grupos de VLANs (VLAN Groups) entre as VLANs previamente
criadas no menu VLAN.

VLAN Groups são usados pelo protocolo MSTP. Este protocolo deve proteger um VLAN Group
configurado neste menu. .

Use os botões >> e << para adicionar ou remover VLANs de um grupo.

14.6.1. Groups

Figura 244. VLAN Groups

VLAN Groups

o Group: seleciona o grupo para configuração. É possível configurar até 64 VLAN


Groups.

o VLANs: lista todas as VLANs para seleção de acordo com seu VLAN ID.

o Group Members: mostra todas as VLANs que fazem parte do VLAN Group
selecionado.

O campo “VLAN Groups” somente será disponibilizado para configuração quando o protocolo de
Spanning Tree configurado for o MSTP.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 279


14.7. Type E1
No menu E1 são configurados os E1 de conexão (E1C).

Port: seleciona a porta a ser configurada.

14.7.1. Port

Figura 245. Configuração da Porta E1

Port Setup

o Enable Operation: habilita a operação do E1 selecionado.

o Enable Traps: habilita o envio de traps a partir da porta E1 selecionada.

G.704 Setup

o 2M Framing: seleciona estrutura do E1.

 PCM31: estrutura o E1 com 31 timeslots.

 PCM31-CRC: estrutura o E1 com 31 timeslots e habilita o CRC4.

 Unframed: estrutura o E1 como transparente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 280


14.7.2. Path

Figura 246. E1 Path

Path Label

o V5: seleciona o tipo do byte V5. As opções disponíveis são:

 Equipped-non-specific (1h)

 Asynchronous (2h)

LP Trace Identifier - J2

o Enable LP-TIM: habilita o alarme LP-TIM. Este alarme é ativado quando o identificador
de canal (trace identifier – byte J2) está incompatível.

o Tx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que serão enviados
através da via de baixa ordem (Low Order Path).

o Rx Set String: define a string (conjunto de caracteres ASCII) que será validado.

Threshold

o LP-DEG: define o limite da degradação do sinal para a ativação do alarme LP-DEG.

 1E-4

 1E-5

o LP-REI: configura o limite de erros BIP para a ativação do alarme LP-REI.

 1E-4

 1E-5

Cross Mapping: o campo de Cross Mapping ilustra uma figura que identifica os nomes das interfaces,
slots, portas e caminho utilizados pelo mapeamento da porta E1.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 281


14.8. Type: Port Channel ETH
Port-Channels ETH proporcionam um mecanismo para agregação de múltiplas portas ETH dentro de uma
única porta ETH lógica. Port-Channels são tipicamente usados para incrementar a disponibilidade e a
largura de banda, enquanto simplifica a topologia da rede.

Port: seleciona o Port Channel ETH para configuração.

14.8.1. Port Channel Config

Figura 247. Port Channel ETH Config

Port Channel Configuration: neste menu são selecionadas as portas ETH que farão parte do
Port Channel ETH.

Criteria: configura o Port Channel para usar um dos seguintes métodos de balanceamento de
carga:

o Destination IP: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o IP de destino;

o Destination MAC: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o MAC de


destino;

o Source and Destination IP: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o IP de


origem e o de destino;

o Source and Destination MAC: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o


MAC de origem e de destino;

o Source IP: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o IP de origem;

o Source MAC: Realiza o balanceamento da carga de acordo com o MAC de origem.

Enable LACP: habilita o protocolo LACP (Link Aggregation Control Protocol) definido pela IEEE
802.3ad. Com o LACP ativo a agregação do PortChannel se torna dinâmica através de pacotes
de informação LACPDUs. O protocolo é capaz de detectar automaticamente a presença e a
capacidade do link aggregation presente no dispositivo adjacente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 282


14.8.2. Port

Figura 248. ETH Ports Config

Port Setup

o Enable Operation: habilita o Port Channel ETH selecionado;

o Enable Traps: habilita o envio de traps.

Speed Mode

o Work Mode

 Autonegotiation: habilita a negociação automática da velocidade e do modo


de operação. Com modo de operação em Autonegotiation, o equipamento
escolherá o melhor modo de transmissão dentre os selecionados nas opções
disponíveis nos checkbox abaixo deste menu.

 Forced: força o uso de uma velocidade e modo de operação. O valor da


velocidade e do modo de operação devem ser escolhidos na sequência deste
menu.

o 10 half: habilita velocidade 10Mbit/s em modo half duplex.

o 100 half: habilita velocidade 100Mbit/s em modo half duplex.

Na comunicação half duplex, os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções, mas esta
comunicação não ocorre simultaneamente, os pacotes serão enviados apenas em uma direção de cada
vez.

o 10 full: habilita velocidade 10Mbit/s em modo full duplex.

o 100 full: habilita velocidade 100Mbit/s em modo full duplex.

o 1000 full: habilita velocidade 1000Mbit/s em modo full duplex.

Na comunicação full duplex os equipamentos podem enviar quadros em ambas as direções


simultaneamente

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 283


o MTU: Maximum Transmission Unit, tamanho máximo de um quadro Ethernet. O valor
máximo configurável de MTU é 9126 bytes. Quadros com tamanho de 1537 bytes até
9126 bytes são classificados como Jumbo Frames. HC8GBE suporta Jumbo Frames
somente em portas operand em Work Mode 1000 full.

VLAN

o PVID: Port VLAN ID é um identificador de VLAN padrão que é designado a um quadro


recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor varia de 0 até
4094. O valor padrão é 0.

o TPID(hex): Tag Protocol Identifier é um identificador do tipo de quadro que é designado


a um quadro recebido apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. O valor de
TPID deve ser preenchido em formato hexadecimal. Este valor varia de 0x0000 até
0xFFFF. O valor padrão é 0x8100.

o User Priority: define o valor da prioridade de CoS (802.1p) designado ao campo PCP
em um quadro recebido, apenas quando este quadro precisa um VLAN Tag. Este valor
varia de 0 até 7. O valor padrão é 0.

o Acceptable Frame Type: define qual tipo de quadro será aceito pela porta

 All: a port está habilitada para receber qualquer tipo de quadro,

 Tag: apenas quadros tagged são recebidos na interface.

 Untag: apenas quadros untagged são recebidos na interface.

o QinQ: QinQ expande o espaço de VLANs adicionando mais um Tag aos quadros
tagged, produzindo assim quadros "double-tagged".

 Disable: desabilita QinQ.

 Internal: habilita QinQ em modo interno (Internal Mode). Apenas os quadros


recebidos com o TPID diferente que o configurado na porta selecionada
receberão mais um VLAN tag. Internal Mode é recomendado para portas de
uplink para que tags duplicados não sejam inseridos nestas interfaces.

 External: habilita QinQ em modo externo (External Mode). Todos os quadros


recebidos na porta selecionada receberão mais um VLAN tag. External Mode é
recomendado para portas de cliente para que um tag de provedor seja sempre
inserido.

 Selective: habilita QinQ em modo seletivo. Neste modo a inserção de uma


nova Tag de VLAN dependerá da Tag de VLAN do quadro recebido. Se a
VLAN do quadro recebido estiver no range predeterminado na tabela Selective
QinQ, este quadro receberá uma nova Tag com a VLAN especificada.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 284


14.8.3. VLANs Membership

Figura 249. Configuração do VLANs Membership

Neste menu é possível verificar um resumo de todas as configurações das VLANs. Também é possível
configurar a VLAN neste menu.

VLANs

o Go to VLAN: seleciona a VLAN a ser exibida na tela.

o Associate to ETH: associa a VLAN à porta ETH selecionada.

o Operation: permite habilitar ou desabilitar a operação de uma VLAN.

o Tagged: define a VLAN como Tagged na porta seleciona. Quadros que saem por esta
porta terão Tag de VLAN. Caso esta opção seja desmarcada os quadros que saem por
esta porta perderão o Tag mais externo (Outer Tag).

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 285


14.8.4. Traffic Management

Figura 250. Traffic Management

Per Ethernet QoS

o PIR: define o PIR (Peak Information Rate) para a porta ETH selecionada. Os valores
variam de 128 kbits/s até 983040 kbits/s, de acordo com os seguintes intervalos:

128 – 32768 kbits/s (em intervalos de 128 kbits/s)

32768 – 131072 kbits/s (em intervalos de 512 kbits/s)

131072 – 524288 kbits/s (em intervalos de 2048 kbits/s)

524288 – 983040 kbits/s (em intervalos de 32768 kbits/s)

o PBS: define o PBS (Peak Burst Size) para a porta ETH selecionada. Os valores variam
de 1 KiB até 127488 KiB, de acordo com os seguintes intervalos:

1 – 256 KiB (em intervalos de 1 KiB)

256 – 2048 KiB (em intervalos de 8 KiB)

2048 – 16384 KiB (em intervalos de 64 KiB)

16384 – 127488 KiB (em intervalos de 512 KiB)

Per VLAN QoS Mapping

o Add: adiciona o mapeamento configurado.

o VLAN: seleciona a VLAN do mapeamento.

o QoS Map: seleciona a Tag que será analisada para o QoS:

 Outer: apenas a Tag Outer será analisada para o QoS.

 Outer+Inner: as Tags Outer e Inner serão analisadas para o QoS.

o Inner VLAN: seleciona a VLAN da Tag Inner para o mapeamento.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 286


o Profile: define o perfil que será utilizado neste mapeamento, previamente configurado
no menu TM Profile.

o Remove selected: remove o mapeamento selecionado.

CoS Mapping: define o mapeamento das filas de prioridade CoS (802.1p). A classe de serviço
Ethernet (Class of Service) proporciona oito filas as quais devem ser mapeadas para um tipo de
tráfego de dados. Estão disponíveis oito tipos de tráfego de dados, as quais são: LLQ 1, LLQ 2,
Data A, Data B, Data C, Data D, Data E e B.E.

14.9. Type: STP

14.9.1. Global STP – STP Type: STP / RSTP

Figura 251. STP/RSTP

STP (Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1d proporciona prevenções a loop de camada 2. Uma rede livre
de loops em topologias Spanning-tree é obtida através da troca de um tipo especial de quadro chamado
Bridge Protocol Data Unit (BPDU). Aplicações STP funcionando nas interfaces do switch usam BPDUs
para se comunicar. A troca de BPDUs determina quais interfaces bloquearão o tráfego (assim inibindo
loops) e quais interfaces encaminharão tráfego.

RSTP (Rapid Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w é uma evolução do Spanning Tree Protocol. O RSTP
proporciona convergências mais rápidas que o STP.

Global STP Config

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 287


o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

Global STP Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto,quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root..

<nota> Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a
tecla CTRL ou a tecla SHIFT

Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após isso, o
usuário deve clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 288


14.9.2. Global STP – STP Type: MSTP

Figura 252. Global MSTP

MSTP (Multiple Spanning Tree Protocol) IEEE 802.1w usa RSTP para convergências rápidas. MSTP
permite que VLANs sejam agrupadas dentro de uma instância Spanning-tree, com cada instância tendo
uma topologia Spanning-tree independente de outras instâncias Spanning-tree. Esta arquitetura
proporciona múltiplos caminhos para o encaminhamento do tráfego de dados, permite o balanceamento
de carga e reduz o número de instâncias Spanning-tree necessárias para suportar um grande número de
VLANs.

Global STP Config

o STP Type: seleciona o tipo de STP em uso.

 STP.

 RSTP.

 MSTP.

o Name: define o nome da configuração MSTP.

o Version: define um número para a configuração MSTP, Este número varia de 0 até
65.535.

Global STP Ports Config

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 289


o Configure multiple ports: neste campo é possível habilitar mais que uma porta de uma
só vez, selecionando-as na lista do lado esquerdo deste menu.

o Link type

 Auto: automaticamente detecta o tipo de link.

 Shared: a porta está conectada a um meio compartilhado (half-duplex).

 Point-to-point: a porta está conectada a um link ponto-a-ponto (full duplex).

o Edge port: habilita porta de borda (Edge port) na interface. Portas Edge iniciam no
estado de encaminhamento (Forwarding state). Entretanto,quando uma porta Edge
recebe uma BPDU, seu estado passa a ser controlado pelo STP. Estas portas são
normalmente conectadas a Hosts.

o Restricted role: habilita Restricted role na interface. Portas Restricted role não podem
se tornar portas Root.

o Restricted TCN: habilita Restricted TCN (Topology Change Notification BPDU) na


interface. Portas Restricted TCN não encaminham BPDUs TCN.

<nota> Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a
tecla CTRL ou a tecla SHIFT.

Para aplicar as configurações em múltiplas portas Ethernet, o usuário precisa clicar no botão Configure.
Após isso, o usuário precisa clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 290


14.9.3. STP Instances – STP Type: STP / RSTP

Figura 253. STP Instances – STP/RSTP

STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 291


o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta de
uma só vez, selecionando-as na lista no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 2000.

<nota> Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a
tecla CTRL ou a tecla SHIFT.

<nota>Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após
isso, o usuário deve clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 292


14.9.4. STP Instances – STP Type: MSTP

Figura 254. STP Instances – MSTP

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 293


STP Instance Config

o Enable Operation: habilita a operação da instância xSTP.

o Priority: define a prioridade para a instância xSTP. Os valores variam de 0 até 61440,
em intervalos de 4096. O valor padrão é 32768.

o Max age: define a quantidade de tempo (em segundos) que o equipamento espera por
uma BPDU. Ao final deste período o xSTP reiniciará o processo de convergência. Os
valores variam de 6 até 40 segundos. O valor padrão é 20 segundos.

o Hello time: define intervalo de tempo (em segundos) entre o envio de BPDUs. Os
valores variam de 1 até 10 segundos. O valor padrão é 2 segundos.

o Forward delay: define a quantidade de tempo (em segundos) dos estados Learning e
Listening do STP. Os valores variam de 4 até 30 segundos. O valor padrão é 15
segundos.

o Max hops: define o número máximo de saltos em uma região MSTP antes de descartar
uma BPDU. Os valores variam de 1 até 40 saltos. O valor padrão é 20 saltos.

STP Instance Ports Config

o Configure multiple ports: neste campo é possível configurar mais de uma porta de
uma só vez, selecionando-as na lista no lado esquerdo deste menu.

o Enable: habilita a operação da porta na instância xSTP.

o Priority: define a prioridade da porta. Os valores variam de 0 até 240, em intervalos de


16. O valor padrão é 128.

o Path Cost: define o custo da porta. Os valores variam de 1 até 200000000. O valor
padrão é 20000.

VLAN Group Members: neste campo é possível selecionar os VLAN Groups desejados para
operar com a instância STP

o Non-Members: lista todos os VLAN Groups que não fazem parte da instância para
seleção.

o Members: lista todos os VLAN Groups membros.

<nota> Para selecionar mais que uma porta (campo Configure multiple ports), o usuário deve utilizar a
tecla CTRL ou a tecla SHIFT.

<nota>Para aplicar a configuração em múltiplas portas, o usuário deve clicar no botão Configure. Após
isso, o usuário deve clicar no botão Apply.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 294


14.10. Defragmentation

Figura 255. Defragmentation

A desfragmentação tem o objetivo de evitar timeslots desperdiçados nos E1Cs. Ao aplicar a


desfragmentação, ocorre a reorganização dos timeslots já mapeados liberando mais espaços contíguos
para novos mapeamentos.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 295


15.GPCHK1 – GENERAL PURPOSE CARD

15.1. Alarmes
Com a interface de Housekeeping da GPCHK1 é possível monitorar alarmes provenientes de um
equipamento externo e/ou propagar alarmes do equipamento para uma porta de alarme selecionada.
Para isso, existem oito portas de entrada de alarme, das quais duas destas podem operar no modo
analógico ou digital; e quatro saídas de alarme que operam como circuito aberto ou curto circuito.

15.1.1. Entradas de Alarme


As entradas de alarme são sensíveis a níveis de tensão. Quando uma porta tiver um determinado nível de
tensão aplicada, dependendo da condição, um alarme será gerado com a prioridade selecionada pelo
usuário. As entradas de alarme podem ser acionadas por dispositivos externos. Alguns exemplos úteis
são alarme de incêndio e segurança, outros equipamentos de comunicação de dados ou mesmo o que o
usuário desejar implementar.

Figura 256. GPCHK1 Setup das Portas de Entrada de Alarme

Port Setup

o Enable Operation: habilita a operação da porta.

o Enable Traps: habilita o envio de traps relativas à interface, sendo útil quando o
equipamento está sendo gerenciado pelo Software de Gerenciamento DmView.

Port Label Config

o Port Label: rotula a porta selecionada com um nome para identificar a funcionalidade
aplicada à interface.

Input Alarm Config

o Mode:

Seleciona o modo da entrada de alarme como Digital ou Analógico. A opção do modo


Analógico está disponível somente nas portas 7 e 8.
DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 296
 Digital Mode:

Para gerar um alarme na condição “Closed”, o nível de tensão


aplicado na porta digital deve estar entre 36 e 72V DC. Para a condição
sem alarme, a tensão deve ser de 0V (menor que 2VDC);

Para gerar um alarme na condição “Open”, o nível de tensão aplicado


na porta digital deve ser de 0V (menor que 2VDC). Para a condição
sem alarme, o nível de tensão aplicado deve estar entre 36 e 72V DC;.

De forma a prevenir falsas ocorrências de alarme nas entradas digitais, a tensão aplicada deve ser 0V
(menor que 2VDC) para assegurar nível lógico zero e entre 36 e 72V DC para assegurar nível lógico 1. Na
faixa de 2 a 36VDC nenhuma condição é assegurada.

 Analog Mode: Apenas as portas de alarme 7 e 8 podem operar no modo


analógico. A condição de alarme é gerada quando os valores da tensão na
entrada da porta analógica estão fora dos limites especificados pela janela de
operação. Através do campo “Range” especifica-se a escala do valor a ser
medido, correspondendo também à máxima tensão admitida na entrada. As
escalas disponíveis são 5V, 48V e 72V. Pelos campos “Threshold Low” e
“Threshold High” determina-se a janela de monitoramento, representando
respectivamente a tensão mínima e máxima de monitoramento (janela de
operação). Qualquer valor fora da janela especificada irá gerar uma condição
de alarme. Exemplo: se o valor de “Range” for 48V, a tensão máxima admitida
será de 48VDC. Com o “Threshold Low” em 80% e o “Threshold High” em 90%,
o limite inferior da faixa de tensão será de 38,4V DC (48VDCx80%) e o limite
superior será de 43,2VDC (48VDCx90%). Neste caso, qualquer valor dentro da
faixa entre 38,4 a 43,2VDC será interpretado como uma condição normal de
funcionamento. Qualquer valor inferior à 38,4VDC ou superior à 43,2VDC irá
gerar uma condição de alarme.

As entradas analógicas podem ser danificadas permanentemente caso o usuário ultrapasse o máximo
valor de tensão da escala (range).

o Condition:

 Open: na Condição “Open” o alarme será gerado quando existir um circuito


aberto, ou seja, quando o nível de tensão na entrada estiver fora da faixa
considerada como uma Condição “Closed”. O critério para condição “Closed” é
configurado na área “Analog Config”.

 Closed: na Condição “Closed” o alarme será gerado quando existir um circuito


fechado, ou seja, quando o nível de tensão na entrada estiver na faixa
considerada como Condição “Closed”. O critério para condição “Closed” é
configurado na área “Analog Config”.

o Priority:

Configura a severidade do alarme que será mostrado na aba “Current Alarms”. Se a


opção “Enable Traps” estiver marcada, o rótulo das “traps” que serão enviadas ao
Software de Gerenciamento de Rede DmView informarão esta severidade.

o Holdoff: período de tempo (s) que deve ser considerado para uma situação de alarme
ser confirmada.

Analog Config

o Range: configura a tensão para a porta analógica. Os valores podem ser 5V, 48V ou
72V que serão considerados juntamente com o valor “Threshold” para gerar uma
condição “Closed”. Leia a descrição do “Analog Mode” neste manual.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 297


A tensão aplicada nunca deve exceder o resultado do valor configurado no campo “Range” sob risco de
dano permanente no equipamento.

Threshold

o Low: multiplicado pelo valor do campo “Range” define o limiar inferior de tensão para
detectar uma Condição de Alarme.

o High: multiplicado pelo valor do campo “Range” define o limiar superior de tensão para
detectar uma Condição de Alarme.

15.1.2. Saídas de Alarme


As saídas de alarme podem ser sensíveis a critérios do usuário, uma porta de saída pode propagar um
alarme quando acontecer um Alarme do Equipamento e/ou quando uma entrada de alarme estiver ativa.
Os alarmes do Equipamento são relacionados aos alarmes mostrados na Aba “Current Alarms” que
mostra todos os alarmes relativos aos dispositivos ou aos circuitos. As saídas de alarme operam criando
um curto circuito (0Ω – zero Ohms) entre seus pinos ou um circuito aberto dependendo dos pinos
utilizados (NA ou NC), e podem ser usadas para controlar dispositivos de alarme externos, propagar
alarmes para outro equipamento de comunicação de dados ou até mesmo o que o usuário desejar
implementar.

item 15.1.2 refere-se ao comportamento padrão dos pinos de saída de alarme da placa GPCHK. Este
comportamento pode ser invertido através da ativação da facilidade HK Control disponível no menu
lateral. Para maiores informações de funcionamento da facilidade HK Control, veja o item 3.17.

Figura 257. GPCHK1 Setup das Portas de Saída de Alarme

Port Setup

o Enable operation: habilita a operação da porta.

o Enable tests: permite habilitar testes na interface.

o Enable traps: habilita o envio de “traps” relativas a interface. Sendo útil quando
equipamento estiver sendo gerenciado pelo Software de Gerenciamento de Rede
DmView.

Port Label Config

o Port Label: rotula a porta selecionada com um nome para identificar a funcionalidade
aplicada à interface.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 298


Equipment Alarm Propagation: configura quando a porta será ativada de acordo com a
severidade do alarme presente no equipamento. Os pinos relacionados à porta atuarão como um
curto circuito (0Ω – zero Ohms) quando um alarme relacionado aparecer na aba “Current
Alarms”.

o Enable Minor Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Minor” presente na aba “Current Alarms”.

o Enable Major Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Major” presente na aba “Current Alarms”.

o Enable Critical Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Critical” presente na aba “Current Alarms”.

Alarm Behavior

o Propagate: a porta de saída de alarme configurada será ativada quando um alarme


marcado no “Alarm Equipment Propagation” estiver presente no equipamento ou
quando uma porta de entrada for ativada e previamente marcada no “Alarm Port
Propagation”.

o Active: a porta selecionada é ativada permanentemente. Este recurso pode ser usado
para ativar alarmes de saída em uma situação desejada. Nesta situação, quando algum
teste é executado (teste de “Output set”) na porta selecionada, seu comportamento
muda para inativo. Nota: nesta situação a porta não atuará quando um alarme ocorrer.

o Inactive: a porta selecionada é desativada permanentemente. Este recurso pode ser


usado para desativar alarmes de saída em uma situação desejada. Nesta situação,
quando algum teste é executado (teste de “Output set”) na porta selecionada, seu
comportamento muda para ativo. Nota: nesta situação a porta não atuará quando um
alarme ocorrer.

Port Alarm Propagation: neste menu é possível escolher quais entradas de alarme podem
propagar seus alarmes para a porta de saída selecionada. Se um alarme ocorrer na entrada
marcada a saída será ativada.

15.2. Voltage Monitoring


Neste menu é possível avaliar a tensão fornecida pelas fontes de tensão A e B. Se pelo menos uma delas
for medida com uma tensão menor que 38,4Vdc um alarme será apresentado com severidade crítica.
Este recurso não necessita de configuração, sendo necessário apenas a GPCHK1 estar inserida e
presente logicamente.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 299


Figura 258. GPCHK1 Menu Voltage Monitoring

15.3. Voz
A interface de voz pode ser usada quando os bytes E1 ou E2 são setados como canais de voz.

Uma rede DC deverá ter sido configurada anteriormente; A rede DC deverá ser criada configurando os
bytes DCC e os parâmetros do protocolo DC. Os bytes de overhead e a rede DC são respectivamente
mostrados nas seções 3.11 e 3.30.3 deste manual.

A Figura 259 mostra a configuração de mapeamento na interface web.

Figura 259. Mapeamento do Overhead de Voz

Deverá ser conectado um telefone convencional ao RJ11 frontal da placa de interface GPCHK. Não é
necessário que haja um telefone conectado à GPCHK do equipamento remoto para escutar a campainha
da placa chamar. A mesma irá emitir o som e seus LEDs irão piscar. Para realizar uma ligação, siga o
procedimento:

a. Retire o telefone do gancho e ouça o tom de controle de chamada;

b. Digite o endereço IP do equipamento remoto com três dígitos por octeto precedido da
tecla “#”. Ex.: para chamar o equipamento “10.10.10.1” digite “#010 010 010 001”;

c. Verifique se a interface de voz do equipamento remoto está chamando e se os LEDs


frontais estão piscando, então o telefone remoto pode ser atendido.

O telefone remoto não irá chamar, somente a campainha interna da placa irá tocar.

15.4. Interface V.11


Com a interface V.11 da placa GPCHK é possível realizar a transmissão de dados através do
mapeamento de bytes de overhead do canal de dados SDH.

O DM880 não interpreta o protocolo V.11, ele age apenas como um repetidor, amostrando os sinais da
interface e transmitindo estes sinais através do canal de dados. A tela de configuração da interface V.11
está ilustrada na Figura 260:

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 300


Figura 260. Configuração da Interface V.11

Port Setup
o Enable Operation: Habilita a operação da interface V.11 na placa housekeeping.
Port Rate: Seleciona a taxa de transmissão de dados na interface V.11. Deve ser configurada a
velocidade da porta de acordo com os bytes a serem utilizados no mapeamento de overhead. A
taxa de transmissão dos bytes de overhead está descrito no manual do produto.
Rx Clock Config: Relógio de recepção da interface V.11 configurado pelos sinais:
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT115 – Sinal de relógio para transmissão.
Tx Clock Config: Relógio de transmissão da interface V.11 configurado pelos sinais:
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT114 – Sinal de relógio para recepção.
Tx Clock Source: Configura a fonte de relógio do transmissor da Interface V.11
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT114 – Sinal de relógio para recepção;
o CT115 – Sinal de relógio para transmissão.
CTS/RTS Config: Sinal de controle de transmissão da interface V.11
o CT105: Denominado RTS (Request to Send), sinal de entrada utilizado pelo
equipamento de comunicação de dados (ECD) para receber a “solicitação do envio de
dados” oriunda do equipamento terminal de dados (ETD);
o CT106: Denominado de CTS (Clear to Send). Sinal de saída utilizado para sinalizar ao
equipamento terminal que o equipamento de comunicação está “pronto para o envio de
dados”.

A interface V.11, quando habilitada, apresenta uma configuração padrão de relógio e sinais de controle
para transmissão de dados. Desta forma, basta habilitar a interface e realizar o mapeamento dos bytes de
acordo com configurado.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 301


16.GPCHK2 – GENERAL PURPOSE CARD

16.1. Alarmes
Com a interface de Housekeeping da GPCHK2 é possível monitorar alarmes provenientes de um
equipamento externo e/ou propagar alarmes do equipamento para uma porta de alarme selecionada.
Para isso, existem oito portas de entrada de alarme, das quais duas destas podem operar no modo
analógico ou digital; e quatro saídas de alarme que operam como circuito aberto ou curto circuito.

16.1.1. Entradas de Alarme


As entradas de alarme são sensíveis a níveis de tensão. Quando uma porta tiver um determinado nível de
tensão aplicada, dependendo da condição, um alarme será gerado com a prioridade selecionada pelo
usuário. As entradas de alarme podem ser acionadas por dispositivos externos. Alguns exemplos úteis
são alarme de incêndio e segurança, outros equipamentos de comunicação de dados ou mesmo o que o
usuário desejar implementar.

Figura 261. GPCHK2 Setup das Portas de Entrada de Alarme

Port Setup

o Enable operation: habilita a operação da porta.

o Enable traps: habilita o envio de traps relativas à interface, sendo útil quando o
equipamento está sendo gerenciado pelo Software de Gerenciamento DmView.

Port Label Config

o Port Label: rotula a porta selecionada com um nome para identificar a funcionalidade
aplicada à interface.

Input Alarm Config

o Mode:

Seleciona o modo de como Digital ou Analógico. A opção do modo Analógico está


disponível somente nas portas 7 e 8.
DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 302
 Digital mode: Para gerar uma condição “Closed”, o nível de tensão aplicado
na porta deve estar entre 36 e 72Vdc. Para prevenir a ocorrência da condição
“Closed” a tensão aplicada deve ser 0V (menor que 2Vdc). Na faixa de 2 a
36Vdc nenhuma Condição (“Open” ou “Closed”) é assegurada.

 Analog mode: Apenas as portas de alarme 7 e 8 podem operar no modo


analógico. Para gerar a condição “Closed”, o nível de tensão aplicada deve
estar entre os valores definidos pela multiplicação do valor “Range” pelos
valores percentuais do “Threshold Low” e “High”. Exemplo: Se o valor “Range”
fosse 48V, o “Threshold Low” 80% o “Threshold High” 90%, o limite inferior da
faixa de tensão seria 48V*80% que é igual a 38,4V e o limite superior seria
48V*90% que é igual a 43,2V. Neste caso, qualquer valor fora da faixa 38,4 a
43,2V seria interpretado como uma condição “Closed”.

As entradas analógicas podem ser danificadas permanentemente caso o usuário ultrapasse o máximo
valor de tensão da escala (range).

o Condition:

 Open: na Condição “Open” o alarme será gerado quando existir um circuito


aberto, ou seja, quando o nível de tensão na entrada estiver fora da faixa
considerada como uma Condição “Closed”. O critério para condição “Closed” é
configurado na área “Analog Config”.

 Closed: na Condição “Closed” o alarme será gerado quando existir um circuito


fechado, ou seja, quando o nível de tensão na entrada estiver a faixa
considerada como Condição “Closed”. O critério para condição “Closed” é
configurado na área “Analog Config”.

o Priority:

Configura a severidade do alarme que será mostrado na aba “Current Alarms” Se a


opção “Enable Traps” estiver marcada, o rótulo das “traps” que serão enviadas ao
Software de Gerenciamento de Rede DmView informarão esta severidade.

o Holdoff: período de tempo que deve ser considerado para uma situação de alarme ser
confirmada.

Analog Config

o Range: configura a tensão para a porta analógica. Os valores podem ser 5V, 48V ou
72V que serão considerados juntamente com o valor “Threshold” para gerar uma
condição “Closed”. Leia a descrição do “Analog Mode” neste manual.

A tensão aplicada nunca deve exceder o resultado do valor configurado no campo “Range” sob risco de
dano permanente no equipamento.

Threshold

o Low: multiplicado pelo valor do campo “Range” define o limiar inferior de tensão para
detectar uma Condição de Alarme.

o High: multiplicado pelo valor do campo “Range” define o limiar superior de tensão para
detectar uma Condição de Alarme.

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16.1.2. Saídas de Alarme
As saídas de alarme podem ser sensíveis a critérios do usuário, uma porta de saída pode propagar um
alarme quando acontecer um Alarme do Equipamento e/ou quando uma entrada de alarme estiver ativa.
Os alarmes do Equipamento são relacionados aos alarmes mostrados na Aba “Current Alarms” que
mostra todos os alarmes relativos aos dispositivos ou aos circuitos. As saídas de alarme operam criando
um curto circuito (0Ω – zero Ohms) entre seus pinos ou um circuito aberto dependendo dos pinos
utilizados (NA ou NC), podem ser usadas para controlar dispositivos de alarme externos, propagar
alarmes para outro equipamento de comunicação de dados ou até mesmo o que o usuário desejar
implementar.

Figura 262. GPCHK2 Setup das Portas de Saída de Alarme

Port Setup

o Enable operation: habilita a operação da porta.

o Enable tests: permite habilitar testes na interface.

o Enable traps: habilita o envio de “traps” relativas à interface. Sendo útil quando
equipamento estiver sendo gerenciado pelo Software de Gerenciamento de Rede
DmView.

Port Label Config

o Port Label: rotula a porta selecionada com um nome para identificar a funcionalidade
aplicada à interface.

Equipment Alarm Propagation: configura quando a porta será ativada de acordo com a
severidade do alarme presente no equipamento. Os pinos relacionados à porta atuarão como um
curto circuito (0Ω – zero Ohms) quando um alarme relacionado aparecer na aba “Current
Alarms”.

o Enable Minor Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Minor” presente na aba “Current Alarms”.

o Enable Major Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Major” presente na aba “Current Alarms”.

o Enable Critical Propagation: se habilitado a porta será ativada quando existir algum
alarme “Critical” presente na aba “Current Alarms”.

Alarm Behavior

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o Propagate: a porta de saída de alarme configurada será ativada quando um alarme
marcado no “Alarm Equipment Propagation” estiver presente no equipamento ou
quando uma porta de entrada for ativada e previamente marcada no “Alarm Port
Propagation”.

o Active: a porta selecionada é ativada permanentemente. Este recurso pode ser usado
para ativar alarmes de saída em uma situação desejada. Nesta situação, quando algum
teste é executado (teste de “Output set”) na porta selecionada, seu comportamento
muda para inativo. Nota: nesta situação a porta não atuará quando um alarme ocorrer.

o Inactive: a porta selecionada é desativada permanentemente. Este recurso pode ser


usado para desativar alarmes de saída em uma situação desejada. Nesta situação,
quando algum teste é executado (teste de “Output set”) na porta selecionada, seu
comportamento muda para ativo. Nota: nesta situação a porta não atuará quando um
alarme ocorrer.

Port Alarm Propagation: neste menu é possível escolher quais entradas de alarme podem
propagar seus alarmes para a porta de saída selecionada. Se um alarme ocorrer na entrada
marcada a saída será ativada.

16.2. Voltage Monitoring


Neste menu é possível avaliar a tensão fornecida pelas fontes de tensão A e B. Se pelo menos uma delas
for medida com uma tensão menor que 38,4Vdc um alarme será apresentado com servidade crítica. Este
recurso não necessita de configuração, sendo necessário apenas a GPCHK2 estar inserida e presente
logicamente.

Figura 263. GPCHK2 Menu Voltage Monitoring

16.3. Voz
A interface de voz pode ser usada quando os bytes E1 ou E2 são setados como canais de voz.

Uma rede DC deverá ter sido configurada anteriormente; A rede DC deverá ser criada configurando os
bytes DCC e os parâmetros do protocolo DC. Os bytes de overhead e a rede DC são respectivamente
mostrados nas seções 3.11 e 3.30.3 deste manual.

A Figura 264 mostra a configuração de mapeamento na interface web.

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 305


Figura 264. Mapeamento do Overhead de Voz

Um telefone convencional deve ser conectado no conector frontal RJ11 fêmea da GPCHK e não é
necessário ter outro telefone conectado na placa GPCHK do equipamento remoto para ouvir o buzzer.
Para realizar uma ligação, deverão ser seguidos os procedimentos a seguir:

a. Retire o telefone do gancho e ouça o tom de linha;

b. Digite o endereço IP do equipamento remoto com três dígitos por octeto, precedido da
tecla “#”. Por exemplo: para chamar o IP “10.10.10.1” digite “#010 010 010 001”;

c. Verifique se a interface de voz do equipamento remoto está chamando e os LEDs


frontais estão piscando, e então o telefone do equipamento remoto pode ser atendido.

O telefone do equipamento remoto não irá tocar quando a chamada ocorrer. Somente o buzzer será
ativado.

16.4. Interface V.11


Com a interface V.11 da placa GPCHK é possível realizar a transmissão de dados através do
mapeamento de bytes de overhead do canal de dados SDH.

O DM880 não interpreta o protocolo V.11, ele age apenas como um repetidor, amostrando os sinais da
interface e transmitindo estes sinais através do canal de dados. A tela de configuração da interface V.11
está ilustrada na Figura 260:

DM880 - Operation Manual - 204.0104.11 306


Figura 265. Configuração da Interface V.11

Port Setup
o Enable Operation: Habilita a operação da interface V.11 na placa housekeeping.
Port Rate: Seleciona a taxa de transmissão de dados na interface V.11. Deve ser configurada a
velocidade da porta de acordo com os bytes a serem utilizados no mapeamento de overhead. A
taxa de transmissão dos bytes de overhead está descrito no manual do produto.
Rx Clock Config: Relógio de recepção da interface V.11 configurado pelos sinais:
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT115 – Sinal de relógio para transmissão.
Tx Clock Config: Relógio de transmissão da interface V.11 configurado pelos sinais:
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT114 – Sinal de relógio para recepção.
Tx Clock Source: Configura a fonte de relógio do transmissor da Interface V.11
o CT113 – Sinal não utilizado pelo equipamento;
o CT114 – Sinal de relógio para recepção;
o CT115 – Sinal de relógio para transmissão.
CTS/RTS Config: Sinal de controle de transmissão da interface V.11
o CT105: Denominado RTS (Request to Send), sinal de entrada utilizado pelo
equipamento de comunicação de dados (ECD) para receber a “solicitação do envio de
dados” oriunda do equipamento terminal de dados (ETD);
o CT106: Denominado de CTS (Clear to Send). Sinal de saída utilizado para sinalizar ao
equipamento terminal que o equipamento de comunicação está “pronto para o envio de
dados”.

A interface V.11, quando habilitada, apresenta uma configuração padrão de relógio e sinais de controle
para transmissão de dados. Desta forma, basta habilitar a interface e realizar o mapeamento dos bytes de
acordo com o configurado.

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