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nes WGIR® APRENDIZAGEM Eliane Reis LINGUA PORTUGUESA LIVRO 9 Ensino Fundamental Marilia 2019 Praticando os descritores Com base no texto (crSnica), responda as questdes de 1a 13, Amor, 0 interminavel aprendizado Affonso Romano de Sant’Anra Crianga, pensava: amor, coisa que oe . 05 adultos sabem. Vie-os aos pares . . namorando nos portoes enluarados -— 7. 2 * se entrebuscando numa aflicao feliz de ve ° maos na folhagem das anaguas. Vie “05 noivos se comprometendo a luz da sala ante a familia, ante as mo- bilias; via-os casados, um ancorado no corpo do outro, e pensava: amor, coisa-para-depois, um depois-adul- to-aprendizado. Se enganava Se enganava porque 0 aprendize- do do amor nao tern comego nem € privile- gio aos adultos reservado. Sim, 0 amor é um interminavel aprendizado. Por isto se enganava enquanto olhava com os colegas, de dentro dos arbustos do jardim, os casais que nos portdes se amavam. Sim, se pesquisavam numa prospecc3o de veios e grutas, num desdobramento de noturnos mapas seguindo o astralabio dos luares, mas nem por isto se encontravam. E quando algum amante desaparecia ou se afastava, nao era porque estava saciado. Isto aprenderia depois € que fora buscar outro amor, a buscarecomecara, paisa fore de amor nao sacia nunca, como ali ja nao se saciara. Ll Entao, constatou, de novo se enganara Os adultos, mesmo os caSados, embora paregam um porto onde as naus ja atracaram, oS adultos, mesmo os casados, que parecem arbustos cujas raizes jd se entrelacaram, eles também nao sabem, esto no meio da viagem, e sé eles saber quantas tempestades enfrentaram e quantas vezes naufragaram. “mono coc ee ie | . e ! i 2 : j : ! i s i i i : 5 : 3 t i : 4 | an be Cann Depois de folhear um, dez, centenas dos corpos avulsos tentando 0 amor verba- lizar, entrou numa biblioteca. Ali estavam as grandes paixdes. Os poetas e novelistas deveriam saber das coisas. Julietas se debruc¢avam apunhaladas sobre 0 corpo morto dos Romeus, Tristaos e Isoldas tomavam o filtro do amor e ficavam condenados a traigdo daqueles que mais amavam e sem poderem realizar o amor. Qamor se procurava.E se encontrando, desesperava, se afastava, desencontrava. Entao, pensou: ha o amor, ha o desejo e ha a paixao. Odesejo é assim: quer imediata e pronta realizacao. € indistinto. Por alguém que, de repente, se ilumina nas tagas de uma festa[..] Jaa paixao é outra coisa. O desejo nao é nada pessoal. A paix@o é um vendaval. Funde um no outro, ¢ egoista e, em muitos casos, fatal. O amor soma desejo e paixao, @ a arte das artes, é arte final. Mas reparou: amor as vezes coincide com a paixao, a5 vezes nao. Amor as vezes coincide com o desejo, as vezes nao. C1 E mais complicado ainda: amor as vezes coincide com o amor, &s vezes no Absurdo. Como pode o amor nao coincidir consigo mesmo? Adolescente amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Ha um amor dos vinte, um amor dos cin- quenta e outro dos oitenta? Coisa de demente. C1 Nao havia jeito.O amor era o mesmo e sempre diferenciado. Oamor se aprendia sempre, mas do amor nao terminava nunca o aprendizado. Optou por aceitar a sua ignorancia. Em matéria de amor, escolar, era um repetente conformado. Enaescola do amor declarou-se eternamente matriculado. SSANT'ANNA, Afforéo R. de Crénicas para jovens Sao Paulo: Global 2011 i (D12) A intengao comunicativa do texto, ou seja, sua finalidade é a) instruir sobre como proceder no amor. b) descrever um sentimento com base em uma linguagem denotativa. c) expor um assunto de modo objetivo d) contar uma historia com base em uma reflexao subjetiva. jf (D1) Segundo o autor, o amor é: a) um sentimento nada complexo. b) um sentimento facil de compreender. c) um sentimento infinito e complexo. d) um sentimento finito e simples. 3] (D3) “Via-os noivos se comprometendo a Luz da sala ante a familia, ante as mobi- lias; via-os casados, um ancorado no corpo do outro (.)".Os termos em destaque podem ser substituidos, respectivamente, sem alteracao de sentido, por: a) aparelhos antigos, salto. b) méveis, preso. c) iméveis, preso, d) preso, méveis. 4] (D4) “Os poetas e novelistas deveriam saber das coisas. Julietas se debrugavam apunhaladas sobre o corpo morto dos Romeus, Tristaos e lsoldas tomavam o filtro do amor e ficavam condenados a traic¢ao daqueles que mais amavam e sem poderem realizar o amor”. € possivel inferir, do excerto em pauta, que: a) 0 amor sempre se realiza nas hist6rias literarias e das novelas. b) o amor se realiza plenamente na literatura. c) 0 amor nao se realizana literatura, bem como nas historias ficcionais das novelas. d) o amor se realizaina literatura, bem como nas histdrias ficcionais das novelas. [Gy 006) cual é 0 tera central do texto abordado? a) A separacao. b) O amor. c) Atristeza d) Adespedida. ia (D14) € possivel identificar a opiniao do autor em relagao 4 complexidade do amor em: a) “Entao, constatou, de novo se enganara” b) “Ena escola do amor declarou-se eternamente matriculado.” c) “Por isto se enganava enquanto olhava com os colegas, de dentro dos arbustos do jardim, os casais que nos portdes se amavam.” d) “E mais complicado ainda: amor as vezes coincide com 0 amor, as vezes nao. Ab- surdo." Umgiro pela aprentizagem | Lingua Portugus lu (D2) No primeiro paragrafo, em “Via-os aos pares namorando nos portdes en- luarados se entrebuscando numa aflicao feliz de maosina folhagem das anaguas. Via-@s noivos se comprometendo a luz da sala ante a familia, ante as mobilias; via-os Casados..”, os pronomes destacados referem-se a) aos jovens. b) aos noivos. c) aos adolescentes. d) aos adultos, lo (D10) 0 que gerou o conflito da narrativa? a) O fato de o narrador compreender o amor. b) O fato de o narrador nao compreender o amor. c) O fato de as pessoas se apaixonarem. d) O fato de o narrador nao se envolver em questOes de amor. lH (D15) “Os adultos, mesmo os casados, embora paregam um porto onde as naus ja atracaram (..)". A conjungao em destaque tem valor semantico de: a) concessao. b) tempo. c) causa. d) finalidade. in (D2) No 11° paragrafo, “(..) € aarte das artes, é arte final.”, a explicagao em des- taque refere-se: a) ao amor. b) a producao de arte. c) a0 desejo. d) a paixao, Leia a definicao abaixo e responda a questao 11. == ‘untnantuncannans ih (D18) Com base na definigao anterior, assinale a alternativa que exemplifica a afirmagao. a) “Crianga, ele pensava amor, coisa que os adultos sabem.” b) “Nao havia jeito.O amor era o mesmo e sempre diferenciado.” c) “A paixao é@ um vendaval” d) “Adulto amava methormente de outro” ia (D17) “Como pode o amor nao coincidir consigo mesmo?*. No excerto em ques- to, 0 ponto de interrogacao indica: a) reclamagao. b) certeza. c) ordem. d) indagacao. HEED (012) Peta leitura do texto, pode-se dizer que alinguagem predominantemente empregada pelo narrador é: a) linguagem coloquial. b) linguagem informal. ¢) linguagem regional. d) linguagem formal Leia os textos | e || para responder as questes 14 e 15. Texto | Juliana Paes é madrinha da campanha de amamentacao A atriz Juliana Paes, madrinha da campanha para incentivar o aleitamento ma- terno no pas, amamentou 0 filho Pedro na frente das cameras paraincentivar as ma- maes brasileiras. Ela contou que queria muito ter feito parto normal e amamentar —n&o conseguiu fazer o primeiro, mas realizou o segundo desejo e foi alérn: virou por- ta-voz na luta para conscientizar a populacao da importancia do aleitamento materno. A Semana Mundial de Aleitamento Materno é comemorada entre os dias e 7 de agosto em mais de 120 pases. —e oar _ eee ESE OE ———————_e_ Atéon 6, 2 bebe 6 serrate alimentos a Informe-se @ Preerszie pada eh anode vide do seu filo. Torne e330 ‘experiéncia completa, Disporivel em: . Acesso ern: maio 2077 ERE (016) o humor da charge ocorre devide: a) &ambiguidade do substantivo “pneu’” b) imagem da mulher no espelho. c) agua parada ao lado do pneu. d) a0 uso inadequado da palavra "pneu" in (D4) Pode-se inferir que: a) amuther nao gosta de pneus, porque eles acumulam agua. b) amuther eo mosquito da dengue nao gostam dos pneus pelas mesmos motivos. c) O mosquito adora os pneus, porque eles garantem sua proliferacao. d) o mosquito nao gosta dos pneus, porque eles garantem sua proliferacao. Com base na poesia que segue, responda as questdes de 21a 26. Amar Carlos Drummond de Andrade Que pode uma criatura senao, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados, amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotag&o universal, sendo rodar também, e amar? amar 0 que © mar traz a praia, ‘© que ele Sepulta, eo que, na brisa marinha, 6 sal, ou precisao de amor, ou simples ansia? Amar solenemente as palmas do deserto, © que é entrega ou adora¢ao expectante, @ amar 0 indspito, o aspero, um vaso sem flor, um chao de ferro, @ Opeito inerte, e arua vista em sonho, e uma ave de rapina. Nep Le Este o nosso destino: amor sem conta, distribuido pelas coisas pérfidas ou nulas, doacao ilimitada a uma completa ingratidao, ena concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor, ena securanossa amar a gua implicita, e 0 beijo técito, e a sede infinita ANDRADE. Carlos Drummond de. Poesia completa Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002 p. 263. f4§ (D4) Em “Que pode uma criatura senao, / entre criaturas, amar?” pode-seinferir que, para o eu Lirico: a) Cato de amar 6 uma bobagem e nao tem nenhuma importancia. b) o ato de amar se resume a uma Unica ideia e nao requer nenhuma vocacao. c) Cato de amar 6 uma vacacao, é nato. d) O ato de amar nao é uma vocacao, € um processo inato. (D3) A expressao “ser amoroso” pode ser interpretada como: a) alguém que nao tem amor, mas esta amando. b) alguém que acredita no amor constante. c) alguém que ama raramente, mas nao acredita no amor. d) alguém que esta desiludido com o amor, mas esta amando. (D17) Na terceira estrofe, a virgula foi empregada para a) separar 0 aposto. b) separar 0 vocativo. c) separar 0 termo explicativo. d) separar elementos enumerados. ky (D19) Ao Longo de todo o poemnaocorre uma repeticao constante da verbo amar. Pade-se pressupor que essa repeticao verbal tem como intuito sugerir que: a) oato de amar nao ¢ constante, ¢ aleatério. b) o ato de amar éfinito e termina com facilidade, c) Oato de amar é constante e infinito para o ser humano. d) o ato de amar ¢ insignificante e inconstante. rs EZ] (06) 0 tema predominante do poema em questo é © amor passageiro. © amor sem vocagao 0 amor que sempre se repete. © amor que nunca se repete EG (03) Em “doagao ilimitada a uma completa ingratidao”, a expressao destacada pode sugerir que 0 amor deve ser desinteressado e de pura entrega © amor deve ser de pura entrega, mas com alguns interesses préprios. 0 amor deve ser baseado em suas préprias vontades. © amor deve ser baseado na doaco, mas nao na entrega Com base na charge abaixo, responda as questdes 27 e 28 REFORMA ORTOGRAFICA © Que MUDOU NESSA FRASE? ra ae COMO ENSINO PUBLICO! Disporivel em: . Acesso em: dez 2077 Une pecranianenstipetorepen tow? At BEEZ (016) ¢ possivel identificar tracos de ironia na charge, em funcSo: a) da linguagem nao verbal, somente. b) da imager dos alunos escrevendo durante a explicagao, c) da pergunta do aluno e darresposta da professora. d) dos aspectos visuais e verbais que a constituer. WED 00) °€ trequente 0 descaso com 0 ensino pubblico!” 0 termo em negrite pode ser substituido, sem prejuizo de sentido, por: a) raro. b) diferente. ¢) constante, d) inconstante. Com base nos textos a seguir, responda as questées de 29 a 31. Texto! Nameros do beijo Um beijo movimenta 29 mdsculos: 12 dos labios e 17 da lingua. As pulsagdes cardacas durante o beijo saltam de 70 para 140 por minuto. Com um Gnico beijo, uma pessoa pode queimar de 3 a 12 calorias, dependendo da intensidade. Texto I 0 beijo na bocae seus significados © beijo na boca ja cumpriu e vern cumprindo diferentes papéis na historia da humanidade. Na Grécia Anti ga, por exernplo, era uma forma comum de expressar cari- nho, usada entre pais e filhos, como ainda acorre hoje nas familias americanas. Entre 0S persas e OS romanos antigas, cumpria o papel de mostrar reveréncia aos homens de prestigio social. Nos casamentos escoceses, depois de concluida a ceriménia, era o padre quem beijava as labios da noiva como forma de abengoar a uniao do casal. Veja como jana Biblia, no livro Cantico dos canticos, o homem descrevia o beijo da mulher amada: “Teus labios, minha noiva, destilam néctar; Em tualinguaha mele leite Tuas vestes tém a fragrancia do Libano”. (4,11) 8: ee mrs |) | Spaeatopipeniy JEM IES Lney PMNS EP = pS, ON APRN POTS wpe remy mes PTE mURREseTORA ASTER EES NEG) (020) Ainda que os textos tratem do mesmo tema, eles se diferem, pois a) 0 primeira é voltado para o aspecto fisico, enquanto 0 segundo é voltado para o aspecto cultural. b) 0 primeiro utiliza uma linguagem regional eo segundo, a culta. c) nao trata do mesmo tema. d) ambos abordam temas opostos. HED) (0) De acordo com 0 texto | a) 0 beijo nao pode gastar calorias b) 0 beijo 6 uma atividade fisica, mas n&io queima calorias. } 0 beijo no movimenta nenhum misculo. d) 0 beijo é uma atividade fisica e contribui para queimar calo (EEE (017) “Teus tabios, minha noiva, destilam néctar”. As virgulas foram emprega- das no termo em destaque para a) separar uma enumeragao de ideias. b) isolar um vocativo. c) isolar um aposto d) separar o sujeito da oragao, ja que isso é obrigatério Combase no poema, responda as questies de 32a 35. Via Lactea lave Bilac SONETO Xill “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste 0 senso!” € eu vos direi, no entanta Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, palido de espanto. E conversamos toda ancite, enquanto. A Via Léctea, como um palio aberto, Cintila. €, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Wes 17 Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estao contigo?" E eu vos direi: “Amai para entendé-las! Pois sé quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas.” BILAC, Olavo, Antologia: paesias Séo Paulo: Martin Claret, 2002, EB 106) 0 poema trata, especialmente a) das estrelas. b) do obvi c) da loucura. d) danoite. REE) 002) em“ eu vos dire’: ‘Amai para entendé-Las! querefere-se © pronome obliquo em desta- a) &s pessoas. b) as leitoras. c) ao autor. d) as estrelas. BG) 27) ern “cue conversas com elas", o que o ponto de interrogagao sugere? a) Umacerteza b) Oreceio enfatizado pelo eu lirico c) Omedo do que as pessoas podem pensar. d) Aindagacao do eu Lirico perante determinada situacao. ie (D15) Em “Tem o que dizem, quando estao contigo?” a conjuncaa destacada tem valor seméntico e poderia ser substituda por: a) logo agora (Finalidade) b) assim que {tempa) c) porque (explicagao). d) no momento (causal. FEM regio peta apreniizager 1 Lingua Pornuguese -wpexerdowinpcudny parm syst ea t pma:aisas4p=2 zp @”>H-RPUR-AGN apOENIE ePIRGAUNG HanecOS EPI AP KuHRAE ean sqam Asn ROR Tee ocr tn ee at eed LeeLee lg ORES hee arc eal nce rear ee tros garotos. eu nao tenho necessidade de ti. £ tu também nao tens necessidade de mim. Nao passo ateus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Ee ec Mtn ony mim Gnico no mundo. € eu serei para ti Gnica no mundo... See eee Roma gre eet ey Temes lek eta tee eda Se para mim nao vale nada. Os campos de trigo nao Renn ce ea Ltr) Ree CER ONC a RECs) quando me tiveres cativado. 0 trigo, que é dourado, en Cage eee Cast do vento no trigo.. Fp ee Neocron me & ay) ea ee ates See Solan eel eee 0 ae een eC en Rena TT Mas, quando chegou ahora da partida, a raposa disse: metre eet aL ee ted ate a Zinho. — Eunao queria te fazer mal mas tu CMe eka CLs stm Bee Sor SEO ec eee oe ee eee See ERE oC See ee eee PETC Teo nts Depois ela acrescentou: Se ee Me Coe que a tua é nica no mundo. Tu voltards parame dizer - ee eee re ee 8 Seed a en tr eR Lee nee’ [BEG] (02) Em “€ eu nao tenho necessidade de ti", 0 pronome em destaque refere-se a) 20 principe. b) araposa c) aflor d) 20 piloto. HEED] (02) o trecho "€ isso & triste!” refere-se a) a0 fato deo principe gostar da flor endo dos trigos. b) ao fato de os trigos nao terem nenhum significado. c) ao fato de araposa estar chateada com o pequeno principe. d) ao fato de o principe ter que partir. HEED) (012) A finatidace do texto em questo & a) narrar uma histéria ficticia. b) descrever uma historia real. c) descrever um personagem. d) instruir sobre um assunto. HEE) (04) Dee acordo com aleitura do excerto, pode-se inferir que a) araposa falava de algo corriqueiro ecomum. b) araposa tentava explicar ao principe sabre como é relevante a amizade. c) araposanao estava explicando nada de relevante ao principe. d) araposa estava testando os conhecimentos do principe. (HE) 0017) Em *— Por favor. cativa-me! — disse ela” os travessdes foram usados para indicar: a) a fala do narrador. b) afaladarosa c) a fata do pequeno principe d) a fala daraposa. | EBRD oinsio setraprensizager Lingua Portuguese 1 Uo 3 § f g § 3 : § 2 i E i } 5 Bs i = B (D6) Qual é 0 tema central do fragmento? a) Asaudade b) A tristeza cc} Odesprezo. d) Aamizade porque: a) ele nao queria conquistéLa e nao se impor tava com isso b) ele ainda nao a considerava importante c) ele ainda nao a tinha conquistado ) ele ja tinha cativado sua amizade. { : 4 i i (1B (01 segundo a raposa, o pequeno principe ainda nao era importante para ela 3 4 5 2 i i Leia com atencaio o grafico abaixo e responda as questdes 43.e 44. VOCE POSSUI APARELHO CELULAR? O SEU CELULAR TEM ACESSO A INTERNET? ‘pads Eavea ode Ube Unda WE. Tedar a doe GERALMENTE, VOCE USA 0 CELULAR PARA QUE? BB reves sociais BB ouvir misicas BB Trasatioescouar Bi 0car I assistina vibeos BB eernoticas HowTo | a $ | i 4 | fornalmeccatitude. Disparivel em: , Acesso em:dez 2077 Lingua Portuguesa wos ES] pela aprendina [BEET 005) segundo ateitura do grafico, pode-se afirmar que a) amaioria dos entrevistados nao tem celular. b) amaioria dos entrevistados usa o celular para trabalho. c) aminoria dos entrevistados usa o celular para acessar redes sociais. : d) amaioria dos entrevistados tem celular com acesso a internet ig (D17) Os pontos de interragacao foram empregados para: a) introduzir uma afirmacao. b) introduzir uma explicacao. ¢) introduzir uma davida d) introduzir uma indagacao. Com base no texto (conto) e responda as questées de 45 a 53. Cem anos de perdao Clarice Lispector Quem nunca roubou nao vai me en- tender. € quem nunca roubou rosas, entao € que jamais poderd me entender. Eu, em pequena, roubava rosas Havia em Recife inimeras ruas, as ruas dos ricos, ladeadas por palacetes que ficavam no centro de grandes jardins. €u e uma ami- guinha brincévamos muito de decidir a quem pertenciam os palacetes. “Aquele branco & meu." "No, eu jadisse que os brancos sdo meus" "Mas esse nao é totalmente branco, tem janelas verdes" Parévamos as vezes longo tempo, a caraimprensadanas grades, olhando. Comegou assim. Numa dessas brincadeiras de “essa casa é minha", paramos diante de uma que parecia um pequeno castelo. No fundo via-se o imenso pomar. E, & frente, em canteiras bem ajardinados, estavam plantadas as flores. Bem, mas isolada no seu canteiro estava uma rosa apenas entreaberta cor-de- -rosa-vivo. Fiquei feito boba, olhando com admiracao aquela rosa altaneira que nem mulher feita ainda nao era. entao aconteceu: do fundo de meu coracao, eu queria aquela rosa para mim. Eu queria, ah como eu queria € nao havia jeito de obté-la. Se 0 jardineiro estivesse por ali, pediria a rosa, mesmo sabendo que ele nos expulsaria como se expulsam moleques. Nao havia jardineiro a vista, ninguém. € as janelas, por causa do sol, estavam de venezianas fechadas. Era uma rua onde nao passavam z ey i bondes e raro erao carro que aparecia. No meio do meu siléncig edo siléncio da rosa, havia 0 meu desejo de possui-la como coisa sé minha. Eu queria poder pegar nela. Queria cheiré-la até sentir a vista escura de tanta tonteira de perfume Entao nao pude mais. 0 plano se formou em mim instantaneamente, cheio de pai- xo. Mas, como boa realizadora que eu era, raciocinel friamente com minha amiguinha, explicando-the qual seria o seu papel: vigiar as janelas da casa ou a aproximacéo ainda possivel do jardineiro, vigiar os transeuntes raros na rua. Enquanto isso, entreabri len- tamente o portao de grades um pouco enferrujadas, contando ja com o leve rangido. Entreabri somente o bastante para que meu esguio corpo de menina pudesse passar. E, pé ante pé, mas veloz, andava pelos pedregulhos que rodeavam os canteiros, Até chegar a rosa foi um século de coracaa batendo Eis-me afinal diante dela Para um instante, perigasamente, porque de perto ela @ ainda mais linda Finalmente comeco a the quebrar o talo, arranhando-me com os espinhos, e chupando o sangue dos dedos. E,de repente — ei-la todana minha mao. A corrida de volta ao portao tinha tam- bém de ser sem barutho. Pelo portao que deixara entreaberto, passei segurando a rosa.€ entao nds duas palidas, eu e a rosa, corremos literalmente para longe da casa. O que é que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela eraminha Level-a para casa, coloquei-a num copo d’dgua, onde ficou soberana, de pétalas grossas e aveludadas, com varios entretons de rosa-cha No centro dela a cor se con- centrava mais e seu coragSo quase parecia vermelho Foi tao bom. Foi tao bom que simplesmente passei a roubar rosas. O processo era sempre o mesmo: @ menina vigiando, eu entrando, eu quebrando o talo e fugindo com a rosa na mao. Sempre com o coracao batendo e sempre com aquela gloria que ninguém me tirava Também roubava pitangas. Havia uma igreja presbiteriana perto de casa, rodeada por uma sebe verde, alta e tao densa que impossibilitava a visio da igreja. Nunca cheguei avé-la além deuma ponta de telhado.A sebe era de pitangueira. Mas pitangas sao frutas queseescondem: eunao vianenhuma Entao, olhando antes para os lados para ver senin- guém vinha, eu metiaamao por entre as grades, mergulhaveradentro da sebe e comecava aapalpar até meus dedos sentirem o Uimido da frutinha Muitas vezesna minha pressa, eu esmagavaumapitanga madura demais com os dedos que ficavam como ensanguentados. Colhia varias que ia comendo ali mesmo, umas até verdes demais, que eu jogava fora Nunca ninguém soube. Nao me arrependo: ladrao de rosas e de pitangas tem 100 anos de perdao. As pitangas, por exemplo, saa elas. mesmas que pedem para ser colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens. USPECTOR, Clarice Todos os contos Org. de Benjamin Moser. Rio de Janeiro: Racco, 2016 p. 408-410, BBE 0022) a intencéo comunicativa, ou seja a finalidade do texto em pauta & a) instruir sobre um determinado procedimento. b) explicar os motivos da personagem. ¢) relatar uma historia. d) descrever uma historia de modo atemporal. Leia a definicao de prosopopeia para responder a questaa 46. Prosopopeia é uma figura de linguagem que atribui caracterfsticas huma- nas (vida), personificando, assim, seres ou coisas inanimadas. [BEG 0018) com base na definicao acima, assinale a alternativa que nao apresenta 0 emprego de prosopopeia a) °€, de repente — ei-la todanaminhamao” b) “No meio do meu siléncio e do siléncio da rosa, havia o meu desejo..” c) “As pitangas, por exemplo, sao elas mesmas que pedem para ser colhidas..” d) “E entao nds duas palidas, eu e arosa, Corremos.." EAA (03) “Fiquei feito boba, olhando com admiragao aquelarosaaltaneira que nem mulher feita ainda nao era’. A palavra em destaque pode ser substitufda, sem prejuizo de sentido, por: a) insignificante. b) extravagante. c) altiva. d) murcha. (HED) (018) Em “Fiquei feito boba, olhando com admiracéo aquela rasa altaneira que nem mulher faita ainda nao era’, a linguagem fai empregada em: a) sentido informal e coloquial. b) sentido regional, porque esta rel acionado & regiao. c) sentido denotativo, ou seja, literal. d) sentido literario, ou seja, sentido figurado. : § f E : i : § 3 : i : 5 : : | EDM erciro ets aprentizagem Lingua Portuguese | Lo 9 a ‘ i i 1G. © Todor ar dt ete: rexerwidos Editor a Bras Calta il eho a MEE) (011) segundo a autora, a menina adquiriu "gosto" por roubar rosas porque a) mesmo que isso nao the trouxesse nenhum conforto, ela fazia isso para prejudi- Car Os outros. b) tinha predilec&o por roubos @ roubar rosas era sO mais uma forma de agradar a simesma, ) isso lhe dava um prazer imensuravel. ¢) isso lhe dava pouca alegria (EBB) 0017) °0 que & que fazia eu com a rosa? Fazia isso: ela era minha". 0 ponto de interrogacao no trecho em questao sugere: a) uma indagacéo que a narradora faz a sua amiguinha b) uma afirmacao que a narradora faz parao leitor. c) uma indagacao que a narradora faz parao leitor. ) uma sugestao que anatradora faz para si mesma. [EGE (0) segundo o texto, anarradora a) comegou a rouber rosas na velhice. b) comegou a rouber rosas quando ainda era crianga. cc) nunca roubou rosas d) roubou rosas apenas quando se tornou adulta 1EG1 1010) 0 destecho danarrativarevela a) tristeza em relagao as atitudes de roubar tanto rosas quanto pitangas. b) arrependimento por nao ter tido outras oportunidades, c) nostalgia em relagao ao ato de roubar rosas e pitangas. d) certeza em relagao ao ato de roubar rosas e pitangas. [HEE] 0015) a tinguagern predominante empregada no texto ravela uma autora que utiliza a) uma linguagem vulgar b) uma linguagem corriqueira ) uma linguagem padrao, culta ) uma linguagem informal

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