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[eBook] Funil reverso: marketing e

vendas integrados para gerar


resultados
Já passou da hora de colocar os pingos nos is e alinhar as duas
operações. Uma forma de fazer isso é tomando uma nova
direção: o caminho contrário.
Introdução

Marketing não sobrevive sem vendas; vendas não sobrevive sem marketing.

Nem sempre esse pensamento existe nas empresas. Na verdade, na maior parte dos casos, as áreas
vivem em verdadeiro "pé de guerra". Essa visão de competição e animosidade só atrapalha na geração
de resultados, porque impede que as áreas trabalhem em sintonia, com harmonia e focadas nos
mesmos objetivos.

Para vencer essa resistência, a metodologia do Funil Reverso pode trazer um novo entendimento para a
sua empresa: o de que, ainda que cada um cuide de uma parte do processo, os dois setores são
responsáveis pelo sucesso um do outro.

Neste material, entenda como unir Marketing e Vendas nos processos da sua empresa, desde a
definição das metas em conjunto até o trabalho do dia a dia!
Organize seu processo comercial e atraia mais clientes

Nos próximos parágrafos, você encontrará diversas dicas que poderão ajudar em suas
estratégias e rotinas de vendas durante e após o período de quarentena e trabalho remoto. É
natural que, ao ser apresentado a tantas informações novas, sua mente comece a pensar em
diversos caminhos, possibilidades e ações para colocar em prática e melhorar os resultados do
seu negócio.

Nossa intenção é de que você e sua empresa passem por esse momento da melhor maneira
possível. Por isso, conte com o time do RD Station CRM para encontrar alternativas para
melhorar seu processo comercial nessa nova realidade. Clique aqui e saiba mais!

Aproveite a sua leitura!


Integração entre marketing e vendas: como
funciona?

Você já sabe que o comportamento de consumo mudou muito com toda a tecnologia que temos
disponível. Na verdade, mais de 70% do processo de compra atualmente acontece antes do primeiro
contato com o vendedor.

Isso significa dizer que a maior parte da decisão de compra é tomada longe do seu time de vendas, mas
não longe do seu alcance.

Os consumidores buscam por detalhes, avaliações, depoimentos, demonstrações e comentários sobre


um produto ou serviço antes de adquiri-lo. São informações que podem conseguir com amigos e
familiares, buscando em redes sociais ou indo diretamente à fonte: as empresas.

Potenciais clientes podem encontrar o que procuram em diversos canais, mas por que não investir para
ser a melhor fonte de informação sobre o seu produto?
É aqui que entra a importância de um processo integrado de Marketing e Vendas. Para garantir uma
experiência uniforme e satisfatória do começo ao fim, é essencial que as ações de Marketing estejam
em consonância com o processo comercial.

A ideia é que os times de Marketing e Vendas trabalhem juntos em definições importantes, como:

• Conteúdo que será divulgado;

• Estratégia de campanhas;

• Discurso adotado;

• Ofertas e promoções.

Evidentemente, cada área tem sua expertise e saberá as melhores práticas para conduzir suas
atividades. Contudo, o alinhamento aqui é importante para evitar quebras de expectativa nos Leads e
Prospects, bem como a atração de perfis inadequados para a evolução dos negócios.

Por isso, a integração entre Marketing e Vendas deve acontecer como um processo, com tarefas bem
definidas e um acompanhamento estruturado, constante.
Atribuições do Marketing

Em linhas gerais, o time de Marketing é responsável pela divulgação das ofertas e pela atração de
demanda. Sendo assim, os profissionais devem estar atentos às tendências e novidades em redes
sociais e no mercado de atuação da empresa, para buscar formas de comunicar os serviços/produtos
oferecidos e trazer pessoas interessadas.

Dentro de uma operação de Marketing Digital, o time executa ações como:

• Produção de conteúdo, nos sites, blogs e redes sociais das empresas;

• Divulgação de ofertas em campanhas de mídia paga, como Google e Facebook Ads;

• Captura de contatos com materiais de download ou newsletters, por exemplo;

• Envio de e-mail marketing para esses contatos, buscando apresentar soluções e criar um
relacionamento pré-venda;

• Relacionamento com o público em geral, respondendo comentários e dúvidas nas redes sociais e
canais de contato das empresas.

Todas essas ações precisam estar alinhadas ao atendimento que os clientes receberão dos vendedores.
É importante:

• Respeitar o discurso de vendas, não fazendo promessas "vazias", apenas para atrair interessados,
que não serão cumpridas na etapa comercial;

• Dar destaque para aqueles argumentos que funcionam melhor no convencimento de clientes, para
encaminhar contatos mais qualificados aos vendedores;

• Compreender o processo de vendas e suas particularidades para adaptar as etapas de geração de


demanda. Com um contato próximo com Vendas, é possível melhorar as perguntas em um
formulário de inscrição, o tom de comunicação em um e-mail e até o formato e o conteúdo dos posts
em redes sociais.

Atribuições do Comercial

O time comercial é a frente de contato direto com os interessados em comprar. Em empresas com
estruturas de Marketing bem definidas, os vendedores conduzem as negociações, tirando dúvidas e
apresentando a oferta até que o Lead esteja pronto para bater o martelo.
Em outros casos, os vendedores também trabalham com prospecção ativa, ou seja, fazem contatos
oferecendo o produto/serviço da empresa sem que o Lead tenha demonstrado interesse previamente.

Em ambas as situações, é papel do time de vendas reportar o resultado comercial das iniciativas do
Marketing, quais campanhas geraram boas vendas e o que poderia ter sido diferente para um sucesso
maior.

Também é essencial compreender de onde vêm a demanda que vão tratar. No caso de demanda vinda
do Marketing, observar o histórico de interações, por onde esse Lead  passou antes de chegar ao
comercial, quais conteúdos consumiu, o que ele já sabe, para evitar repetir informações ou perguntas
desnecessárias.

Por fim, fornecer feedbacks sobre os dados que possuem sobre os Leads. Se o comercial precisa saber
em que cidade a pessoa mora antes de prosseguir com a venda, não faz sentido que o Marketing
capture apenas dados de Nome, E-mail e Telefone.

Rotinas de alinhamento

Sabemos que o dia a dia das operações de Marketing e Vendas são bastante dinâmicos e agitados. É
praticamente impossível alinhar todas as campanhas e iniciativas antes de cada lançamento, pois
tomaria muito tempo dos funcionários e acabaria prejudicando todo o processo.

Por isso, é importante ressaltar que quando falamos em alinhamento entre áreas, não estamos falando
em burocratização e muito menos em microgerenciamento. A intenção é incentivar uma comunicação
aberta, receptiva a feedbacks e orientada por dados.

Assim, recomendamos que os times tenham rotinas de alinhamento frequentes. Podem ser reuniões
semanais, por exemplo, em que repassam tudo o que foi lançado e quais foram os resultados dessas
ações. Também é válido coletar ao fim de cada mês os melhores insights gerados ao longo das
negociações, para ajudar no planejamento das próximas campanhas.

Com essa relação mais estreita, as empresas conseguem evitar o clima de "competição" que costuma
existir entre as áreas, em que o Comercial culpa o Marketing pela baixa performance e vice-versa.
Principais conceitos do Funil de Marketing e
Funil de vendas

Por muito tempo, a ideia de um "Funil" fazia parte apenas do controle comercial. Era a única fase do
negócio que podia ser metrificada: quantos contatos foram recebidos, quantos avançaram para uma
negociação e quantos novos clientes assinaram contrato ou fecharam uma compra.

Quando o Marketing se resumia à mídia de massa (TV, revistas, jornais, outdoors, etc), não era possível
ter uma noção fiel de quantas pessoas eram afetadas e de fato passavam a se interessar no
produto/serviço a partir dessas ações.

A mesma pessoa podia ver uma propaganda na TV e um cupom no jornal, mas só entrar para o funil de
vendas ao ligar para a empresa depois de ouvir o telefone no rádio. E aí, de onde veio essa
oportunidade? Qual meio de comunicação trouxe os melhores resultados?

Hoje, com a maior parte do Marketing sendo feito de forma digital em plataformas que permitem a
metrificação e o controle dos resultados, é muito mais simples obter essas respostas. Por isso, é muito
importante falar em um Funil de Marketing na hora de estruturar suas ações de divulgação.
O que é o Funil de Marketing?

O Funil de Marketing se divide em três etapas: Topo, Meio e Fundo. Ou, se você adota a metodologia do
Inbound Marketing: Aprendizado e Descoberta, Reconhecimento do Problema, Consideração da Solução
e Decisão de Compra.

No Topo do Funil, entram os visitantes do seu site e redes sociais, aqueles que estão em um primeiro
contato com a sua empresa. Em geral, eles têm dúvidas básicas sobre o que você oferece, e nem sequer
vão chegar a conhecer o seu produto nesse momento. É a etapa de Aprendizado e Descoberta.

O ideal, nessa etapa, é fornecer materiais educativos para o momento do visitante, em busca de
convertê-lo em um Lead, capturando suas informações de contato para evoluir o relacionamento em
outros canais.

O Meio do Funil é a fase em que o Lead já te conhece e tem um entendimento bem inicial sobre o tema
que você aborda. Ele começa a perceber que a sua empresa tem a expertise e que ele pode confiar nos
seus conteúdos. Se dá conta de que enfrenta problemas que você pode resolver.
Nessa fase de Reconhecimento do Problema e Consideração da Solução, o Lead consome muito mais
informações e faz pesquisas cada vez mais maduras. A ideia, aqui, é fornecer materiais mais específicos
e técnicos, apresentando o seu produto/serviço e os benefícios dele.
E o Funil de Vendas?

O Fundo do Funil é a etapa de Decisão de Compra, que envolve os vendedores. É o momento em que o
Lead já sabe que tem uma necessidade, entende que o seu produto é uma solução possível e quer
discutir propostas e possibilidades. O Funil finaliza quando o Lead vira um cliente.

É possível definir estágios dentro dessa etapa de Fundo de Funil. É o que chamamos de pipeline
comercial, a linha do tempo que os Leads percorrem a cada contato com um vendedor. Em geral, é
divido em etapas de:
• Primeiro contato de prospecção ou qualificação, em que o vendedor confirma que o Lead tem
condições de prosseguir para uma venda;

• Apresentação da empresa e da oferta;

• Estruturação da proposta comercial, com as condições de escopo, implementação, suporte, preço,


condições de pagamento e duração do contrato;

• Avaliação da proposta, com a negociação de fato;

• Fechamento do negócio, com a assinatura do contrato, faturamento e o início da prestação do


serviço/envio do produto.

O que acontece após a venda em termos de atendimento, Customer Success e suporte, não entra na
lógica do Funil. E mesmo que você não invista fortemente em Marketing Digital, os seus contatos
certamente percorrem um caminho antes de chegar aos seus vendedores. Mapeando este caminho,
você encontrará as etapas do seu Funil atual e pode encontrar formas de otimizá-lo.
Qual estratégia é ideal para meu negócio:
Outbound ou Inbound?

É importante entender que essas estratégias não trabalham de formas opostas e, sim, complementares.
Afinal, ambas têm o mesmo intuito: captar Leads.

Assim, no momento que Inbound e Outbound estejam jogando no mesmo time, significa dizer que a
sua empresa atuará em todas as frentes, duplicando as chances de conquistar potenciais clientes.

A grande questão, então, é definir qual das duas deverá ser o capitão.

Para isso, você deve entender exatamente o conceito de cada uma e analisar qual está mais alinhada a
sua estratégia, levando em conta algumas variáveis.

Outbound: contato rápido e direto

A principal característica do Outbound Marketing é a sua prospecção ativa, ou seja, sua empresa vai
atrás dos Leads.
Isso pode ser feito de diversas formas, como:

• propagandas em outdoor, TV, rádio e internet

• patrocínio de eventos

• ligações telefônicas

• cold mail

• palestras

• eventos

• feiras

• reuniões

• abordagem pelas redes sociais

• networking

O grande objetivo, portanto, é ter o primeiro contato com o lead de forma rápida e direta, em que você
mostra o seu produto e espera que ele queira comprar.
Inbound: atraindo e conquistando clientes

Já no Inbound Marketing acontece o contrário: a intenção é atrair e conquistar o lead para que ele
venha até a sua empresa.

Por isso, a estratégia mais utilizada é a produção e disseminação de conteúdos informativos e


interessantes. Conteúdos que sejam respostas às perguntas que o seu público faz nos buscadores.
Conteúdos que causem curiosidade e interesse ao serem vistos em redes sociais ou vídeos no Youtube.

Dessa forma, a sua empresa constrói autoridade no assunto e visibilidade para o negócio.

Para que esse conteúdo seja assertivo na estratégia de atração, é necessário entender bem os anseios,
desafios e desejos do seu público a fim de disponibilizar a solução para o problema dele. Assim, quando
essa pessoa chegar ao seu site como um visitante, será necessário ter iscas digitais para que ele
efetivamente se torne um Lead, como landing pages, formulários, vídeos etc.

É a partir dessas informações que o profissional de vendas pode ter o primeiro contato com o Lead.

Outbound e Inbound: como fazer a melhor escolha?


Se você perguntar por aí qual das duas formas é melhor para prospecção, provavelmente a pessoa irá
responder um ou outro. No entanto, essa resposta pode não ser tão simples, já que a pergunta vem
acompanhada de uma série de variáveis.

• Quem é o seu público?

• Qual o seu nicho de mercado?

• A sua atuação é local ou nacional?

• O seu negócio é B2B ou B2C?

• Qual a intenção da sua estratégia de negócio?

Tudo isso deve influenciar na escolha, porque não existe um melhor que o outro e, sim, um que seja o
mais assertivo para o seu negócio.

Quando é melhor focar no Outbound?


Por exemplo: se tenho uma loja de impressão gráfica com atuação local, em que as vendas são
concentradas no bairro, por que vou gastar dinheiro e esforço tentando atrair clientes de outros lugares
se posso primeiro fidelizar quem está perto?

Outros tipos de negócio que não funcionam muito bem com o Inbound são aqueles que têm uma área
de atuação muito nichada. Se a sua empresa é B2B, por exemplo, e só pode vender o seu produto para
100 outras empresas, não faz sentido se comunicar com milhares de clientes, certo?

Nesse ponto, é preferível utilizar o valor que seria investido em mídia para uma prospecção ativa, como
social point, e-mail marketing personalizado e eventos bem localizados.

Portanto, o Outbound é mais indicado para empresas com ticket alto, ciclo de vendas longo e mercado
com nicho para um número limitado de clientes.

E quando é melhor focar no Inbound?

O Inbound é muito bem utilizado em negócios que têm um público mais amplo e, ao contrário do que
algumas pessoas podem pensar, funciona bem também para empresas com atuação local, basta utilizar
estratégias específicas para isso.

Além disso, também cai bem para empresas de ticket médio com compra recorrente, já que é preciso
alcançar muitas pessoas para ter um grande volume de Leads, especialmente se for um pequeno ou
médio negócio. Uma das maiores vantagens do Inbound é justamente o baixo custo da sua operação se
comparado ao marketing tradicional.

Mas aqui vale uma observação: para ticket muito baixo, o Inbound não costuma ser vantajoso. Se o
produto ou serviço tem valor inferior a 3 dígitos, por exemplo, não é a melhor escolha, a menos que a
empresa tenha um volume muito alto de vendas.

Apesar do Outbound ser indicado como uma estratégia mais econômica para negócios B2B, nichados e
com ticket médio altos, é importante ressaltar que as área de compras das grandes empresas
costumam buscar na internet fornecedores para RFP  (Request for Proposal), RFI (Request for
Information) ou RFQ (Request for Quotation) e que estar bem posicionado nos buscadores por meio do
Inbound pode colocar o seu negócio no conjunto de consideração desses processos de compras.

O Inbound também é especialmente indicado para empresas que desejam educar o público sobre o seu
serviço ou produto.

Benefícios de Inbound e Outbound juntos


Se você tem alguma dúvida de como esses dois funcionam bem juntos, separamos alguns benefícios.
Unindo as duas estratégias, temos:

• maior tráfego no site

• construção de autoridade e visibilidade no seu nicho

• divulgação para novos negócios

• lojas físicas e e-commerces com estratégias atreladas

• educar o cliente sobre o mercado

• Leads qualificados
Funil reverso: entenda os números e
potencialize resultados

Como você monta a sua estratégia de Marketing e Vendas?

O funil reverso é uma abordagem inteligente para ter metas e objetivos mais assertivos na sua
estratégia. O intuito dele é conseguir quantificar os Leads de que você precisa em cada etapa do funil de
vendas para bater as metas.

Por exemplo: João tem uma empresa de software de automação. Para este ano, ele deseja crescer o
negócio em 20%; por isso, definiu que era necessário bater uma meta de R$ 600 mil por mês. Agora, é
preciso traçar como chegar a essa meta, certo?

Bom, é aí que entra o funil reverso!

Conceituando o funil reverso


O funil reverso nada mais é do que fazer o caminho do seu funil de vendas de forma invertida,
considerando as perdas de cada taxa de conversão do seu negócio.

Nesse sentido, é importante entender que em cada etapa do funil haverá perdas à medida que ele vai
afunilando.

Essas perdas são as taxas de conversão, que podem ser designadas a partir das taxas de mercado ou
do seu histórico de vendas.

Para você entender melhor, vamos construir o funil reverso de João

Como exemplo, pegamos um funil de vendas simples, dividido em etapas: prospecção, qualificação,
reunião, negociação e venda.

João é CEO de uma empresa de software de automação para hospitais tem uma meta de R$ 35.000,00
em novas vendas.

Historicamente, o ticket médio do negócio é de aproximadamente R$ 1.500,00. Portanto, é necessário


realizar uma média de 20 a 23 vendas por mês para bater a meta.
Lembrando que esse valor pode flutuar de mês a mês a depender de outros fatores, como a venda de
tickets maiores.

Montando o funil reverso

O funil reverso começa pelo número de vendas.

Para que a empresa consiga realizar 23 vendas por mês, quantas negociações precisam ser feitas para
chegar a esse total?

Pelo histórico da empresa, João sabe que da negociação para a venda existe uma taxa de conversão de
30%. Então ele faz uma conta simples:

23 dividido por 0,30 e o resultado é o número de negociações que devem ser feitas: 76.

Agora, vamos voltar ainda mais. Para conseguir 76 negociações, contando com taxa de conversão de
80%, fica:

76 dividido por 0,80, resultando em 95 reuniões.


Para alcançar 95 reuniões com taxa de conversão de 20%, fica:

95 dividido por 0,20, com um total de 475 MQLs.

Por fim, levando em consideração uma taxa de conversão de 70%:

475 dividido por 0,7, e João agora sabe que serão necessários 678 Leads no seu funil.

A estratégia de João ficou assim:

• Prospecção: 678

• Reunião: 95

• Negociação: 76

• Vendas: 23

Se liga na dica!
Muitas pessoas ficam preocupadas com o número de Leads; contudo, essa não é a parte mais
importante do funil.

A meta de MQL, por exemplo, precisa ser mais rigorosa que a de Leads. Afinal, mesmo que você não
alcance a meta mínima de Leads, mas eles forem bem qualificados, o resultado será o mesmo.

Maiores erros na aplicação do funil reverso

Apesar de parecer simples, é preciso ter alguns cuidados no momento de fazer essa fórmula.

Existem 4 erros comuns na aplicação do funil, são eles:

• taxas de conversão irreais

• conceitos muito flexíveis

• desintegração entre ferramentas

• não levar em conta sazonalidades

• Taxas de conversão irreais

Pense que todas as suas metas serão feitas com base nas taxas de conversão. Por isso, elas devem ser o
mais fiel possível à sua realidade.

Portanto, é preciso ter clareza sobre os seus números e também saber quais são as taxas de mercado
para que você possa estar em consonância com a concorrência.

Outra dica é conhecer as suas taxas e colocá-las um pouco acima; afinal, o time deve estar sempre em
busca de performar melhor.

Conceitos muito flexíveis

O funil reverso é uma fórmula matemática, por isso, quando o conceito de cada propriedade é alterado,
essa conta não funciona mais.

Slide da palestra “Métricas, funis e processos: o que aprendemos com 206 funis de Marketing e Vendas”, de Lucia
Haracemiv, CEO da DNA de Vendas, no RD Summit 2019

Por exemplo, se as taxas de conversão foram baseadas em um MQL com 5 conversões e cargo de
diretor, no momento que outros tipos de MQL passam a ser aceitos a taxa de conversão será outra.

Assim, é necessário sempre manter a boa qualidade da safra.

Outro problema é alterar o funil de vendas, mas manter os cálculos de antes. Se novas etapas forem
acrescentadas, o cálculo será outro.

Por isso, defina bem os conceitos de cada etapa e tenha rigor com o funil.

Falta de integração entre ferramentas

Outro erro muito comum na utilização do funil reverso é ter ferramentas de marketing e vendas que
não se comunicam ou têm conceitos de etapas diferentes.

Afinal, pode acontecer de a ferramenta de marketing apresentar um número e a ferramenta de vendas


mostrar outro.

Pode parecer primário, mas é um problema que existe na maior parte das empresas.
Não levar em conta sazonalidades

No momento de construir o funil reverso, além de observar as taxas e o histórico do seu negócio, é
preciso avaliar também as sazonalidades.

No mercado B2B, por exemplo, é fato que dezembro e julho são meses com menor volume de negócios.
Dessa forma, na hora de montar as metas, é preciso considerar que dificilmente esses meses irão
desempenhar igual aos outros.

Outra variável são as férias dos vendedores. Com um time menor, se torna injusto ter a mesma meta.
As metas precisam considerar o planejamento de férias dos profissionais.
Ferramentas para acompanhamento e
automação de funis

As ferramentas para automatizar e acompanhar as informações do funil exercem papel central no


processo de vendas.

São elas as responsáveis por coletar e organizar as informações e gerar dados de análise importantes
para o acompanhamento do projeto.

Com isso, é possível ampliar os resultados, diminuir recursos e ter boa escalabilidade de negócio.

Já imaginou como seria ter que anotar manualmente as informações de centenas de Leads? Isso
significaria mais tempo de trabalho e menos produtividade para a equipe.

Confira alguns benefícios dessas ferramentas para o processo:

• maior geração de Leads

• manter um relacionamento próximo e em cadência com o prospect

• menor tempo de conversão e ciclo de venda


• automação durante a pré-venda

• diminuição do CAC

• melhor gerenciamento de campanhas

• contato personalizado com clientes

• aumento do ROI

Ferramentas de automação no funil reverso

Para que o funil reverso seja aplicado da melhor forma possível, é importantíssimo que as ferramentas
de automação de marketing e vendas estejam integradas.

Afinal, não adianta ter uma automação de marketing que não compartilhe das mesmas informações
que o CRM de vendas.

Lembre-se de que os dois funis trabalham em conjunto, então por que com as ferramentas seria
diferente?

Por isso, sempre que você for adquirir uma ferramenta, pense se ela vai se integrar às que você já
utiliza. Do contrário, será desperdício de recursos financeiros e humanos, pois os vendedores terão que
combinar manualmente essas informações, gerando times ainda mais desintegrados e informações
confusas.

Algumas opções de ferramentas para acompanhamento e


automação de funis no mercado

O mercado oferece algumas opções de ferramentas que irão facilitar e melhorar o trabalho de
profissionais de marketing e vendas.

As mais populares são o RD Station Marketing e o RD Station CRM. Ambas foram desenvolvidas pela
Resultados Digitais e, por pertencerem à mesma plataforma, são 100% integradas.

Utilizando as duas, é possível enviar as conversões e oportunidades de uma ferramenta para a outra
automaticamente. Basta apenas escolher entre dois gatilhos para envio: qualquer conversão feita na
ferramenta ou apenas quando marcado como oportunidade.

Alguns exemplos de informações mapeadas são: nome do contato, cargo, e-mail, telefone, empresa,
URL, LinkedIn e outros.

Na prática, o RD Station Marketing registra todas as interações de um Lead com a sua empresa: visitas
às páginas do site, download de materiais, inscrições em eventos, e-mails recebidos e abertos, etc. Essas
informações geram um histórico rico, que pode apontar a maturidade do Lead e o quão pronto ele está
para uma abordagem comercial.

No RD Station CRM, os vendedores têm acesso a esse histórico e podem adaptar o discurso de vendas
para contemplar as necessidades do Lead. Além disso, todo o processo comercial é feito pela
ferramenta: as ligações podem ser efetuadas por um telefone virtual, e a plataforma envia e-mails e
arquivos sem precisar mudar de janela!

Durante a negociação, o vendedor pode registrar observações nas anotações de cada oportunidade em
andamento, além das ligações ficarem gravadas para consultas futuramente. Assim, nenhum detalhe se
perde e o cliente tem a melhor experiência possível.

Quando falamos em um processo integrado, é isso o que queremos incentivar, uma experiência de
qualidade para quem vai comprar com você, do começo ao fim.
Conclusão

Marketing não sobrevive sem vendas; vendas não sobrevive sem marketing.

Entender isso é fundamental para ambos os times, pois um influencia diretamente no trabalho do outro.

Nesse sentido, é dever dos gestores estimular a maior integração entre os times, além de possuírem
skills da outra área.

Além disso, fica o aprendizado que nem vendas nem marketing são frutos do “feeling”. É claro que é
necessário ter essa “intuição”, mas, por trás dos resultados, devem existir técnicas e metodologias, pois
ambas são ciência.

Agora, o que você está esperando para pôr todo esse aprendizado em prática e se tornar líder no seu
segmento?
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maiores organizações do país, por meio do alinhamento da metodologia dos 4 Pilares de Produtividade
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