RECIFE
2015
MICHEL WILLYAM PAIXÃO DA SILVA
RECIFE
2015
Catalogação na fonte
Bibliotecária Margareth Malta, CRB-4 / 1198
UFPE
_________________________________________________________________
Prof. Dr. BELARMINO BARBOSA LIRA
Orientador (UFPB)
_________________________________________________________________
Prof. Dr. JÚLIO CÉSAR DE SOUZA
Examinador Interno (UFPE)
_________________________________________________________________
Prof. Dr.ª GICÉLIA RODRIGUES
Examinador Externo (UFPB)
A meu pai Anselmo, minha mãe Ângela
e meu irmão Mickey.
A minha esposa Alexciane e a toda a
minha família.
AGRADECIMENTOS
This work presents the modeling and characterization of a sand mine and analyze
the technical feasibility of the same, so that sand be used as aggregate for civil
construction. The mineral deposit is located on the edge of federal highway BR-
101, to the northwest of the city of Igarassu, metropolitan area of Recife-PE and
belongs to a local mining. First, a mineral survey was conducted at the site of
deposit, through geological surveys, topographical surveys and drilling to cubage
the same. Then, they were made several physical and chemical analysis of the
characteristics of the material to be extracted, such as: characterization and
quality, granulometric analyses, semi-quantitative chemical analysis and
diffractometry analysis of X-ray. Following, it was executed the geological
modeling of the mineral body, through datamine STUDIO 3.0 software to assess
their potential, their dimension and viability of the mining operation. In addition,
subsidys were provided for the elaboration of a mining project design to be
implemented: mining, loading and transportation, beneficiation (with a
classification unit) and the main equipment needed for this project. From the
results, the feasibility of sand was found to be used as kid aggregate in civil
construction, with the need for pretreatment of the same to suit the ABNT, and
obtained an average volume of about 7,5 million cubic meters, emphasizing the
exequibility of deposit exploration with a lifespan of about 60 years, to an average
production of 25,000 m³/month.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 14
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 15
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 16
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 16
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................... 17
2.1 DEFINIÇÃO DE AREIA ................................................................................ 17
2.2 TIPOS DE DEPÓSITOS DE AREIA ............................................................. 18
2.3 USOS E DESTINAÇÃO DA AREIA.............................................................. 18
2.4 MÉTODOS DE LAVRA E BENEFICIAMENTO DA AREIA .......................... 19
2.4.1 Desmonte hidráulico .................................................................................. 20
2.4.2 Dragagem .................................................................................................... 22
2.4.3 Desmonte mecânico .................................................................................. 24
2.4.4 Carregamento e Transporte de Areia ....................................................... 25
2.4.5 Beneficiamento da Areia............................................................................ 25
2.4.5.1 Lavagem e Desagregação ........................................................................... 26
2.4.5.2 Peneiramento ............................................................................................... 28
2.4.5.3 Classificação e Deslamagem ....................................................................... 29
2.5 ASPECTOS AMBIENTAIS DA LAVRA DE AREIA....................................... 31
3 DADOS SOBRE O LOCAL DA JAZIDA ...................................................... 33
3.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................ 33
3.2 GEOLOGIA .................................................................................................. 34
4 METODOLOGIA........................................................................................... 36
4.1 LEVANTAMENTO GEOLÓGICO ................................................................. 37
4.2 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................ 37
4.3 SONDAGEM ................................................................................................ 38
4.4 CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE ........................................................... 40
4.5 ANÁLISE QUÍMICA SEMI-QUANTITATIVA ................................................. 41
4.6 ANÁLISE DE DRX ....................................................................................... 41
4.7 MODELAGEM GEOLÓGICA ....................................................................... 42
4.7.1 Análise e Tratamento dos Dados .............................................................. 43
4.7.2 Modelo Geológico em 3D........................................................................... 44
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 48
5.1 SONDAGEM ................................................................................................ 48
5.2 CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE ........................................................... 50
5.3 ANÁLISE QUÍMICA SEMI-QUANTITATIVA ................................................. 56
5.4 ANÁLISE DE DRX ....................................................................................... 58
5.5 MODELAGEM GEOLÓGICA ....................................................................... 60
5.5.1 Calcúlo da Reserva de Areia ..................................................................... 60
6 PROJETO DO EMPREENDIMENTO ........................................................... 65
7 CONCLUSÕES ............................................................................................ 70
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 72
ANEXO A ENSAIOS GRANULOMÉTRICOS ........................................................... 78
ANEXO B REGISTRO FOTOGRÁFICO ................................................................... 94
1 INTRODUÇÃO
14
O desenvolvimento de uma sociedade está diretamente ligado à indústria
da construção civil, pois esta fornece condições básicas para a população obter
uma vida digna e de qualidade (FERNANDES, 2007 apud BAREA, 2013).
1.1 JUSTIFICATIVA
15
1.2 OBJETIVOS
16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
18
vários segmentos da construção civil. Estes segmentos estão na base dos ramos
de edificações e de construção pesada, que constituem a formação de moradias e
infraestrutura do país. A Tabela 1 apresenta estes principais segmentos e a
participação de cada um deles.
19
FORMA DE OCORRÊNCIA MÉTODOS DE EXTRAÇÃO
Não coesa, encontrada nos leitos de rios atuais. Dragagem
Não coesa, encontrada nas planícies e terraços Desmonte Hidráulico ou
aluviais. Dragagem
Não coesa, encontrada em dunas litorâneas.
Areia consolidada na forma de arenitos ou Desmonte Mecânico
quartzitos, formando platôs, com escarpas.
Quadro 1 – Forma de ocorrências e métodos de extração.
Fonte: ANEPAC, 2014.
20
Almeida (2002) diz que o tratamento busca primeiramente separar a areia
dos outros materiais, realizando na maioria das vezes, uma classificação
granulométrica que separa as frações finas e as frações mais grosseiras, do
material desejado. Em algumas situações, o tratamento pode incluir apenas um
peneiramento grosseiro em peneira estática e a decantação em tanques para
eliminação do material argiloso em um ou mais estágios.
A autora relata também que depois de passar por um processo de
clarificação natural, nas bacias de decantação, a água resultante destas bacias é
reaproveitada e reconduzida em circuito fechado, voltando a fazer parte das
etapas do processo produtivo. A medida que vão secando, os tanques de
decantação vão produzindo uma camada de solo propícia a revegetação.
Esta forma de minerar exibe algumas vantagens quando comparada com o
método de demonte mecânico, tais como baixo investimento inicial e alta
produção e recuperação na lavra, no entanto apresenta como desvantagens a
baixa seletividade, a alta diluição da polpa nas bacias de acumulação, a grande
necessidade de água e a limitação à depósitos inconsolidados (PISSATO, 2009).
A Figura 1, abaixo, apresenta um resumo das principais etapas e
operações realizadas neste tipo de desmonte.
21
2.4.2 Dragagem
22
Com relação às vantagens deste método, o autor relata que a dragagem
apresenta uma alta produtividade, se comparada com outras formas de extração,
além de um baixo custo operacional e uma boa recuperação. Mas ao mesmo
tempo, afirma que este método extrativo requer uma considerável quantidade de
água, aliada a uma boa desagregação do material a ser desmontado, bem como
uma alta diluição da polpa originada e uma baixa seletividade na lavra.
O autor conclui dizendo que este método de desmonte também pode ser
aplicado na extração em área de várzea, com circuito em cava fechada. Nesse
tipo de extração, a água juntamente com as partículas finas retornam para uma
lagoa em circuito fechado e sem ligação direta com os cursos d’água. As dragas
de sucção são inseridas quando o nível do lençol freático é atingido, a areia e o
cascalho são conduzidos para os locais de estocagem, onde acontece a
drenagem natural, já as partículas finas e a água, são direcionadas de volta para
a lagoa ou para uma lagoa de decantação de finos através de canaletas e/ou
canais coletores.
As operações de tratamento para este tipo de desmonte são similares às
utilizadas no método de desmonte hidráulico (ALMEIDA, 2002).
23
2.4.3 Desmonte mecânico
24
2.4.4 Carregamento e Transporte de Areia
25
2.4.5.1 Lavagem e Desagregação
26
O scrubber, Figura 5, é um tambor giratório de aço inoxidável que possui
várias aletas em seu interior, cuja função é elevar e despencar as partículas. Seu
funcionamento se assemelha ao de um moinho de bolas, somando-se a lavagem
convencional e o peneiramento rotativo. O giro do tambor faz com que o material
caia sobre a polpa, que se encontra no fundo do tambor, provocando uma intensa
atrição das partículas sólidas e desagregação das coberturas de lama. Como
resultado o material alimentado é desagregado e a areia liberada. Na descarga do
aparelho é colocada uma peneira para separar as partículas grosseiras limpas, da
lama. Muitos aparelhos têm injeção de jatos d'água, sob pressão, para ajudar a
desagregação. Na peneira, outros jatos d'água completam a lavagem (CHAVES &
WHITAKER, 2012)
Figura 5 – Scrubber.
Fonte: www.durgametals.com/drum-scrubber.htm, 2015.
27
agitação ou turbulência provocadas pela injeção de águas inferiores, pelo
movimento rotacional da hélice e pela própria alimentação. Estes finos são
removidos juntos com a água por transbordamento, sendo a mesma coletada por
calhas laterais e direcionada para o duto de rejeito, situado na parte traseira da
máquina (METSO, 2005).
2.4.5.2 Peneiramento
28
material retido e a menor velocidade permite maior tempo de residência,
melhorando a eficiência de classificação, condição apropriada para malhas mais
finas. Usam movimentos lineares, o que requer duas linhas de vibradores para
gerar este movimento, tornando-as mais caras que as peneiras inclinadas.
Possuem maior tendência ao entupimento, quando comparadas com as peneiras
de movimento circular. São usadas também para peneiramento convencional
quando há limitação de altura, caso típico de conjuntos móveis. Nestes casos, é
preciso levar em consideração a limitação na abertura máxima da tela,
usualmente ao redor de 65 mm (2 ½”) (BOSCARATO, 2006).
29
O classificador espiral, Figura 8, consiste de um tanque, que possui uma
espiral em seu interior, a qual gira, agitando a polpa (água + areia) e a mantendo-
a em suspensão. A densidade e viscosidade da polpa dependem da proporção de
sólidos e água. O classificador é alimentado pelas partículas sólidas e as mesmas
decantam ou não na polpa. As partículas que precipitam são arrastadas para
parte superior do tanque com o auxílio da espiral. As que ficam suspensas na
polpa, transbordam do equipamento (CHAVES, 2004).
Os classificadores espirais são fabricados em diferentes tamanhos, o que
lhes dá uma faixa de capacidades muito ampla (desde cerca de 60 até cerca de
1.720 t/h de lama eliminada pelo overflow). A faixa de separação (d95) vai de
cerca de 800 µm a 74 µm (CHAVES, 2004).
30
De acordo com Chaves e Whitaker (2012), os classificadores espirais
possuem uma maior eficiência de classificação (85 a 90 %) do que os ciclones (60
a 70 %).
Figura 9 – Ciclone.
Fonte: www.ore-beneficiation.com.br/2-3-spiral-classifier.html, 2015.
31
emissão de particulados atmosféricos oriundos da circulação de caminhões fora
de estrada e o barulho provocado pelas máquinas (QUARESMA, 2009).
A lavra de areia em cavas inundadas provoca alterações significativas na
paisagem e a destruição da camada de solo vegetal, dando origem à cavas
enormes, que podem chegar a 300 metros de comprimento, 50 de largura e 5 de
profundidadede. Além disso, esta prática deixa um passivo ambiental que
normalmente não é recuperado (ALMEIDA & LUZ, 2012).
Outro fator grave e preocupante é que as empresas de mineração, ao
realizarem a retirada da areia abaixo do nível do lençol freático, acabam
contaminando a água por óleo liberado pelas dragas, lixo, entulhos e etc, além de
contribuir para a ploriferação de insetos. Muitas comunidades que vivem próximas
às áreas de mineração de areia, principalmente as de baixa renda, não possuem
saneamento básico e para obterem água, acabam recorrendo à perfuração de
poços rasos no local, consumindo água contaminada pelas mineradoras
(PFALTZGRAFF, 1994).
A reabilitação de áreas mineradas em um conceito mais amplo da
mineração não é visto apenas do ponto de vista de proteção ambiental e
conservação, mas como parte do planejamento financeiro e viabilidade do projeto
de produção de agregado, considerando os aspectos – econômico, social e
ambiental. Dependendo do tipo de depósito lavrado, a topografia, hidrogeologia e
cavas podem ser reabilitadas para agricultura, parque aquático para lazer e etc
(SIMITH & COLLIS, 2001).
32
3 DADOS SOBRE O LOCAL DA JAZIDA
3.1 LOCALIZAÇÃO
33
para a capital é de 32,3 km e o acesso se dá através das rodovias pavimentadas
BR 101 e PE 035 (BELTRÃO et al, 2005).
A seguir, é apresentado na Figura 11, um mapa com os acessos à
Igarassu.
3.2 GEOLOGIA
34
UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
Paleoproterozóico
PPjs Complexo Salgadinho: ortognaisse tonalítico a granítico
35
4 METODOLOGIA
36
4.1 LEVANTAMENTO GEOLÓGICO
37
4.3 SONDAGEM
38
Figura 14 – Equipamento realizando o trabalho de sondagem.
Fonte: Lira, B. B., 2014.
TRABALHO EQUIPAMENTO
Caderneta de campo;
Levantamento Geológico. Câmeras fotográficas;
Imagens de satélite.
Estação total;
Levantamento Topográfico.
GPS de precisão;
Abertura de Escavações Visitáveis, Execução de Escavadeira hidráulica;
Sondagens no Corpo Mineral e Amostragens Perfuratriz Rotativa com
Sistemáticas. broca de 2”.
Quadro 2 – Resumo das atividades realizadas em campo e os respectivos equipamentos.
39
4.4 CARACTERIZAÇÃO E QUALIDADE
40
4.5 ANÁLISE QUÍMICA SEMI-QUANTITATIVA
41
com os átomos presentes, gerando o fenômeno de difração de raios X. Ela ocorre
segundo a Lei de Bragg, a qual estabelece a relação entre os planos que a
originaram (característicos para cada fase cristalina) (ALBERS et al, 2002).
Uma fração da amostra da areia que representa a jazida como um todo foi
submetida à fragmentação em um pilão de porcelana e em seguida peneirada em
uma peneira com abertura de 200 mesh. Depois disso, uma quantidade de 10 g
do material passante pela peneira foi enviada para o LTM – Laboratório de
Tecnologia Mineral da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco.
A análise de DRX foi realizada no equipamento Bruker D2 PHASER.
Operando com voltagem de 30 kV e corrente de 10 mA, com irradiação de Cu-Kα1
= 1.54060 Å e usando o detector Bruker-Lynxeye. A faixa de leitura foi de 2θ: 4 –
80°; passo: 0,0202°/s; tempo de contagem por passo: 0,5 s; fenda na saída dos
raios x: 0,4 mm, rotação da amostra: 20 rpm.
Para a indexação foi usado o aplicativo DIFRAC.EVA_Bruker com o banco
de dados COD - Crystallography Open Dates.
42
O software utiliza uma combinação de modelamento de wireframes (para
superfícies, estruturas e etc.) e modelos de blocos para representar com exatidão
estruturas geológicas e a variação de teores em uma jazida. As ferramentas para
o modelamento de wireframes incluem um conjunto de algoritmos e operações
booleanas que permitem combinar e dividir grupos de wireframes. Uma vez
modeladas às estruturas, o DATAMINE pode converter as wireframes em um
modelo de blocos e proporcionar um amplo número de métodos de interpolação,
tanto estatístico, como geoestatístico, incluindo técnicas para o desdobramento
de estruturas complexas (BASTOS, 2013).
As características da jazida mineral foram definidas a partir dos dados de
sondagem (comprimento dos furos, descrição litológica dos furos, espessura das
camadas) e topografia (coordenadas dos furos) obtidos em campo.
43
4.7.2 Modelo Geológico em 3D
44
etc.. O tamanho dessas células foi definido pelo usuário e baseado em vários
fatores como os afastamentos entre os furos, o método de lavra e as estruturas
geológicas ao redor do corpo mineral.
A célula “mãe” é a maior célula permitida no modelo. O conceito de “célula
mãe” é, em grande parte, um termo descritivo. O único produto visível, baseado
nas dimensões da célula mãe, é a restrição ao tamanho máximo das células e o
fato de que as células nunca devem ultrapassar as fronteiras da célula mãe
(PORTER, 2005).
A modelagem de blocos é, sobretudo, uma aproximação dos volumes
abaixo de uma topografia ou regiões especificadas dentro de um corpo 3D com as
zonas mineralizadas. Em ambos os casos, as superfícies e os volumes 3D são
usualmente definidos usando wireframes. Células são usadas pelo fato de que
elas podem fornecer atributos a zonas específicas dentro da zona mineralizada.
Como exemplo pode ser dado o teor de ouro orientado por um veio de quartzo
que pode variar com a localização (PORTER, 2005).
As subcélulas permitem a você subdividir as “células mãe” em células
menores para melhor se enquadrar à forma das wireframes. Quanto mais se
permite partir as células, melhor é o ajuste. O truque é ajustar o nível de divisão
das células para ter um ajuste razoável sem exceder o que é prático. As fronteiras
geológicas são as melhores aproximações (PORTER, 2005).
No quadro 3, a seguir, são apresentados os experimentos realizados, os
equipamentos utilizados e os respectivos laboratórios nos quais os mesmos foram
feitos.
45
EXPERIMENTO EQUIPAMENTOS INSTITUIÇÃO
Análise Agitador por vibração;
LABEME –
Granulométrica Conjunto de peneiras da série Tyler;
UFPB
por Peneiramento. Balança com precisão de três casas decimais;
Estufa a 100 °C;
Mufla a 1000 °C;
Análises Químicas Balança com precisão de três casas decimais;
NEG LABISE
Semi- Prensa hidráulica com 25 toneladas de força;
– UFPE
quantitativas. Espectrômetro de fluorescência de raios-X,
equipado com tubo de Rh e 6 cristais
analisadores.
Balança com resolução de 50 g;
Concha de agregados, de fundo plano;
Determinação da
Estufa para 105 (± 5) °C;
Massa Unitária e LABEME -
Haste de adensamento com extremidade
do Volume de UFPB
semi-esférica (16 x 600 mm);
Vazios-Método C.
Recipiente metálico cilíndrico, rígido e com
alças.
Balança com capacidade mínima de 1 kg
(resolução 0,1 g);
Estufa capaz de manter a temperatura no
Determinação da intervalo de 100 a 110 °C;
Massa Específica Molde tronco-cônico, de 40 mm de diâmetro
LABEME -
e Massa superior, 90 mm de diâmetro inferior e 75 mm
UFPB
Específica de altura;
Aparente. Soquete metálico com 340 g de massa e
superfície de compactação circular plana, com
25 mm de diâmetro;
Ventilador ou secador regulável.
Determinação de Balança com Cap. Mínima de 1 kg e LABEME -
Impurezas sensibilidade de 0,01 g; UFPB
Orgânicas 200 g de agregado miúdo seco ao ar;
46
Água destilada;
Hidróxido de sódio (soda cáustica);
Frasco Erlenmeyer com rolha esmerilhada de
250 ml;
Colorímetro ou kit com Soluções Padrão;
Bruker D2 PHASER;
Detector Bruker-Lynxeye;
Análise de DRX LTM - UFPE
DIFRAC.EVA_Bruker;
Crystallography Open Dates.
Modelagem LAPLA -
Software DATAMINE STUDIO 3.0.
Geológica UFPE
Quadro 3 – Resumo dos experimentos realizados e seus respectivos equipamentos e laboratórios.
47
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 SONDAGEM
48
FURO COORDENADAS (ZONA 25M) PROF. (m) OBSERVAÇÃO
1 S 07°43’16,6” W 34°57’42,9” 20 Areia.
Após 4 m de material
2 S 07°43’13,3” W 34°57’46,0” 20
compactado, areia.
3 S 07°43’03,1” W 34°57’43,4” 22 Só areia.
Areia e a 4 m um
4 S 07°43’07,0” W 34°57’43,4” 20
argilito compactado.
5 S 07°43’06,1” W 34°57’44,6” 20 Areia.
6 S 07°43’20,4” W 34°57’55,6” 20 Areia.
7 S 07°43’03,0” W 34°57’30,7” 20 Areia.
Só areia
8 S 07°43’16,4” W 34°57’49,4” 20
(5 m areia lavada)
9 S 07°43’34,0” W 34°57’49,3” 12 Sem areia.
Com 4 m, camada
10 S 07°43’10,0” W 34°57’49,4” 20
compactada de ~ 4 m.
11 S 07°42’50,8” W 34°57’19,3” 20 Areia.
12 S 07°43’10,0” W 34°57’48,4” 20 Areia.
13 S 07°43’06,3” W 34°57”44,6” 20 Areia.
14 S 07°43’31,0” W 34°57’43,4” 20 Areia.
15 S 07°42’50,8” W 34°57’13,3” 20 Areia.
16 S 07°42’58,0” W 34°57’17,0” 24 Areia.
17 S 07°42’57,3” W 34°57’28,3” 3 Arenito compactado.
18 S 07°42’55,4” W 34°57’32,6” 24 24 m areia.
19 S 07°43’05,2” W 34°57’32,0” 24 24 m areia.
Quadro 4 – Coordenadas, profundidades e características dos furos de sondagem.
Fonte: LABEME, 2014.
49
acordo com as coordenadas dos furos. Este material se apresenta litificado e
compactado. A figura 17, a seguir, ilustra uma parte deste material.
No anexo B podem ser visualizadas mais figuras como esta, contendo fotos
do local da jazida, da geologia da área, dos equipamentos utilizados na mesma e
da área requerida no DNPM.
50
1,38 kg/dm³, em acordo com as normas da ABNT NBR NM 45: 2006. Apesar da
caracterização ser realizada para uma única amostra, a análise visual das demais
amostras vão resultar na mesma classificação. O mesmo se observa com relação
à análise das impurezas orgânicas.
Foi enviada para o Laboratório de Ensaios de Materiais e Estruturas –
LABEME da Universidade Federal da Paraíba – UFPB uma porção da amostra
representativa do depósito para a determinação de impurezas orgânicas. A
solução de hidróxido de sódio com ácido tânico que permaneceu em contato com
o agregado durante 24 horas ficou mais clara que a solução padrão. Este
resultado mostra que a areia em análise pode ser utilizada na produção de
argamassa, uma vez que, a mesma apresenta baixa contaminação orgânica e no
processo de classificação a úmido pode-se retirar o material orgânico.
Com relação à massa específica, as amostras apresentam um valor em
torno de 2,57 g/cm³. A massa unitária é sumarizada na Tabela 2, que apresentou
um valor de 1,38 kg/dm³ que a caracteriza como um agregado miúdo para
construção civil.
51
Tabela 3 – Análise granulométrica da amostra B.
PENEIRA (mm) PESO RETIDO (g) (%) RETIDA (%) RETIDA ACUMULADA
4,75 0 0 0
2,36 22,3 2,23 2,23
1,18 233,1 23,31 25,54
0,6 401,3 40,13 65,67
0,3 246,1 24,61 90,28
0,15 73,5 7,35 97,63
Resíduo 23,7 2,37 -
Total 1000 100
Fonte: LABEME, 2014.
52
A Tabela 4 apresenta uma análise granulométrica realizada com 16
amostras de areia, extraídas do local da jazida. Abaixo dos números das
amostras, estão descritos os valores do peso retido nas peneiras para cada
amostra. No lado direito, está a análise granulométrica representativa de todas as
amostras juntas, ou seja, a análise granulométrica da combinação das 16
amostras apresentadas.
Observa-se que a areia apresenta-se praticamente uniforme, em todas as
seções, os resultados granulométricos são basicamente semelhantes o que
caracteriza uma uniformidade do jazimento.
Comparando-se os resultados das análises granulométricas das amostras
com as do anexo, observa-se que na amostra 8 da tabela 14, o material
apresenta uma mudança no comportamento. Esta mudança no comportamento é
decorrente do furo ter apresentado um material mais grosso, em consequência da
carreamento deste material por água de chuva. Entretanto, apesar desta amostra
ter um tratamento diferenciado das demais, ela foi incorporada para definição da
análise granulométrica global.
O Gráfico 2 apresenta a distribuição granulométrica representativa das 16
amostras selecionadas. É possível notar a semelhança entre a curva
granulométrica das 16 amostras selecionadas com a curva granulométrica da
amostra B. Devido à homogeneidade do material da jazida, tanto uma como a
outra pode ser considerada como representativa de toda a jazida. Pode-se
observar que o material é composto basicamente de areia média com uma baixa
percentagem de material grosso.
O anexo A desta dissertação apresenta a análise granulométrica realizada
nas 16 amostras retiradas dos furos de sondagem efetuados na jazida.
53
Tabela 4 – Dados da amostragem dos 16 furos de sondagem selecionados para compor a análise granulométrica representativa do material.
FUROS % % AP
PR (g)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 RET ACP (mm)
0,4 0,5 5,2 9,4 0 2,5 3,6 0 14 0 0 0,5 2,7 0 3,4 2 44,2 0,4 100 4,75
48,2 39,1 52,8 45,2 22,3 12,3 31,1 0,5 25 7,7 0,5 11,5 25,4 0,2 22,7 40,5 385 3,46 96 2,36
127,8 108,3 149 95,7 233,1 57,9 105,2 15 140 164,2 15 428 96 11,1 91,8 175 2013,1 18,1 78 1,18
190,5 192,2 170 216,5 401,3 190,1 186,2 235 605 395,9 215 630 157 259,9 179,9 234,7 4459,2 40,1 37,9 0,6
138,6 165 148,2 155,2 246,1 124,8 136,9 380 155 298 265 85 120,5 234,3 114,5 122,8 2889,9 26 11,9 0,3
29,3 34,8 47,7 36,2 73,5 30,3 38,1 125 143 95,9 155 69 34,1 36,8 31 30 1009,7 9,1 2,84 0,15
10,2 11,3 15,3 8,5 23,7 8,6 14,1 35 55 38,3 15 40 10,7 7,2 11,8 10,2 314,9 2,84 - -
545 551,2 588,2 566,7 1000 426,5 515,2 790,5 1137 1000 665,5 1264 446,4 549,5 455,1 615,2 11116 100 - -
PR: Peso Retido; % RET: Porcentagem Retida; % ACP: Porcentagem Acumulada Passante; AP: Abertura da Peneira.
54
Gráfico 2 – Distribuição Granulométrica Representativa de todo o depósito de areia.
55
Verifica-se, a partir da Tabela 5, que a areia em análise não se enquadra
dentro dos limites inferiores das zonas utilizável e ótima, necessitando de uma
classificação granulométrica para se adequar a norma NBR 7217.
56
Tabela 6 – Resultado das análises químicas semi-quantitativas.
COMPOSTO PESO (%)
SiO2 91,0
Al2O3 5,9
K2O 0,6
TiO2 0,4
Fe2O3T 0,4
CaO 0,2
Na2O 0,1
P2O5 0,1
MgO 0,1
ZrO2 tr
Cr2O3 tr
Rb2O tr
CuO tr
SrO tr
ZnO tr
NiO tr
PF 1,2
Total 100,0
Fonte: NEG LABISE, 2014.
57
nenhum impedimento para ser comercializada como agragado para construção
civil.
Qz
Intensidade (µa)
Qz
Qz
58
Gráfico 4 – Difratograma de raios-X.
Qz Qz Qz
Intensidade (µa)
Dol.
Caul.
Caul. Dol. Dol. Caul.
Qz Qz Dol.
Qz
Intensidade (µa)
Caul.
Caul.
Dol.
Dol.
Caul.
59
Para efeito de construção civil, o material é adequado, com uma pequena
precaução com um eventual aumento na concentração de dolomita, cujo foco de
origem não é conhecido.
60
Tabela 7 – Volumes dos triângulos obtidos pelo software DATAMINE.
TRIÂNGULO VOLUME (m³)
1 1.705.227,25
2 280.804,92
3 190.855,56
4 131.062,03
5 45.294,61
6 1.105.223,38
7 264.188,67
8 222.698,14
9 66.420
10 8.151,25
11 37.094,06
12 93.851,21
13 2.576,88
14 45.639,75
15 461.197,72
16 288.961,39
17 1.000.829,81
18 201.334,2
19 456.299,48
20 140.198,73
21 1.135.277
22 434.290,98
TOTAL 8.317.477,02
Fonte: LAPLA, 2015.
61
Figura 18 – Vista tridimensional da jazida dividida em vários triângulos.
Fonte: Autor, 2015.
62
Figura 19 – Determinação do modelo geológico da jazida de areia.
Fonte: Autor, 2015.
63
Figura 20 – Vista tridimensional da jazida preenchida por blocos.
Fonte: Autor, 2015.
64
6 PROJETO DO EMPREENDIMENTO
65
usualmente na faixa de 5 a 10°. Para permitir esta baixa inclinação no setor da
descarga, utilizam-se movimentos lineares, o que as tornam mais caras quando
comparadas às peneiras inclinadas convencionais de mesmo tamanho
(BOSCARATO, 2006).
A grande vantagem das peneiras tipo “banana” está nas aplicações onde o
material contém alta quantidade de finos, condição na qual existe um ganho
significativo de capacidade em relação às peneiras convencionais. O ganho
relativo, comparado com as peneiras inclinadas convencionais, depende da
quantidade de finos presentes na alimentação. Considera-se que, com a
alimentação contendo menos de 30% de fração passante, não existem ganhos no
uso da peneira banana. Porém, podem ter a capacidade dobrada quando existem
grande quantidade de finos, como no caso de minério de ferro. Nas aplicações
onde a quantidade de finos é baixa, caso típico de repeneiramento, o uso de
peneira tipo “banana” é conceitualmente incorreto (BOSCARATO, 2006).
A Figura 22, a seguir, mostra o esquema de funcionamento deste tipo de
peneira.
66
Figura 22 – Esquema de funcionamento da peneira tipo “banana”.
Fonte: Metso, 2006.
68
material orgânico e o "undersize” areia fina lavada. Entretanto, esta configuração
muda, se optarmos pela instalação de um “Hidro-clean”.
Com relação ao material mais compactado, será necessário a aquisição de
um moinho de martelo e na sequência, os equipamentos referenciados acima.
Entretanto, este moinho será de baixa capacidade.
A Figura 23, a seguir, apresenta um projeto, elaborado pela Metso, para a
unidade de classificação a ser implantada. O projeto é composto por um peneira
vibratória tipo banana, com dois decks (para separação da areia grossa e média),
correias transportadoras e um moinho de martelo.
69
7 CONCLUSÕES
70
Devido às características da jazida, a areia devará ser lavrada pelo método
de desmonte mecânico, utilizando para isso: uma escavadeira hidráulica sobre
esteiras, uma pá carregadeira sobre rodas e caminhões tipo caçamba basculante.
Para o beneficiamento da areia será necessário um sistema de
peneiramento a úmido, seguido da classificação de finos, um sistema de limpeza
de alta pressão de misturas de matéria prima para partículas, variando de 0 a 70
mm de diâmetro, uma peneira tipo banana, um alimentador vibratório, esteiras,
bombas de polpa e equipamentos para reaproveitamento da água, a instalação de
barragens de rejeitos, um poço artesiano, energia elétrica trifásica e uma unidade
de apoio (escritório, equipamentos laboratoriais e sistema computacional), a
instalação de uma unidade de cominuição com um moinho de martelo para
desagregar este material, peneira de dois “decks” para uma separação da areia
grossa, acima de 2,36 mm e uma areia média, abaixo de 2,36 mm e acima de 0,3
mm e uma unidade de hidrociclonagem.
Devido às características do depósito e o método de lavra a ser
empregado, os impactos ambientais decorrentes da extração dessa areia podem
ser revertidos e sua mitigação é relativamente simples.
A localização desta jazida é privilegiada em relação às demais que
fornecem areia para a Região Metropolitana do Recife e cidades vizinhas, sendo
um ponto estratégico para comercialização do seu material.
71
REFERÊNCIAS
72
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Agregado
miúdo - Determinação da massa específica e massa específica aparente.
NBR NM 52. Rio de Janeiro, out. 2009.
73
BELTRÃO, Breno Augusto et al. Diagnóstico do Município de Igarassu. Recife:
Ministério de Minas e Energia / Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral, 2005, 22 p.
74
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM – DENER. Areia -
determinação de impurezas orgânicas. DNER-ME 055/95. Norma rodoviária.
Rio de Janeiro, Nov. 1995.
75
MAXWELL. Fundamentos Teóricos da Técnica de Análise Espectrométrica
por Fluorescência de Raios-X. Disponível em: <www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/18799/18799_6.PDF>. Acesso em: 05 fev. 2015.
76
http://pt.scribd.com/doc/207060732/Tutorial-Datamine-3-Geologia-
portugues#scribd>. Acesso em: 09 out. 2015.
77
ANEXO A ENSAIOS GRANULOMÉTRICOS
78
Tabela 9 – Análise granulométrica da amostra 2.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,50 0,09 0,09
2,36 39,10 7,09 7,18
1,18 108,30 19,65 26,83
0,6 192,20 34,87 61,70
0,3 165,00 29,93 91,64
0,15 34,80 6,31 97,95
Resíduo 11,30 2,05
TOTAL 551,20
Fonte: LABEME, 2014.
79
Tabela 10 – Análise granulométrica da amostra 3.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 5,20 0,88 0,88
2,36 52,80 8,98 9,86
1,18 149,00 25,33 35,19
0,6 170,00 28,90 64,09
0,3 148,20 25,20 89,29
0,15 47,70 8,11 97,40
Resíduo 15,30 2,60
TOTAL 588,20
Fonte: LABEME, 2014.
80
Tabela 11 – Análise granulométrica da amostra 4.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 9,40 1,66 1,66
2,36 45,20 7,98 9,63
1,18 95,70 16,89 26,52
0,6 216,50 38,20 64,73
0,3 155,20 27,39 92,11
0,15 36,20 6,39 98,50
Resíduo 8,50 1,50
TOTAL 566,70
Fonte: LABEME, 2014.
81
Tabela 12 – Análise granulométrica da amostra 5.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,00 0,00 0,00
2,36 22,30 2,23 2,23
1,18 233,10 23,31 25,54
0,6 401,30 40,13 65,67
0,3 246,10 24,61 90,28
0,15 73,50 7,35 97,63
Resíduo 23,70 2,37
TOTAL 1000,00
Fonte: LABEME, 2014.
82
Tabela 13 – Análise granulométrica da amostra 6.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 2,50 0,59 0,59
2,36 12,30 2,88 3,47
1,18 57,90 13,58 17,05
0,6 190,10 44,57 61,62
0,3 124,80 29,26 90,88
0,15 30,30 7,10 97,98
Resíduo 8,60 2,02
TOTAL 426,50
Fonte: LABEME, 2014.
83
Tabela 14 – Análise granulométrica da amostra 7.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 3,60 0,70 0,70
2,36 31,10 6,04 6,74
1,18 105,20 20,42 27,15
0,6 186,20 36,14 63,30
0,3 136,90 26,57 89,87
0,15 38,10 7,40 97,26
Resíduo 14,10 2,74
TOTAL 515,20
Fonte: LABEME, 2014.
84
Tabela 15 – Análise granulométrica da amostra 8.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,00 0,00 0,00
2,36 0,50 0,06 0,06
1,18 15,00 1,90 1,96
0,6 235,00 29,73 31,69
0,3 380,00 48,07 79,76
0,15 125,00 15,81 95,57
Resíduo 35,00 4,43
TOTAL 790,50
Fonte: LABEME, 2014.
85
Tabela 16 – Análise granulométrica da amostra 9.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 14,00 1,23 1,23
2,36 25,00 2,20 3,43
1,18 140,00 12,31 15,74
0,6 605,00 53,21 68,95
0,3 155,00 13,63 82,59
0,15 143,00 12,58 95,16
Resíduo 55,00 4,84
TOTAL 1137,00
Fonte: LABEME, 2014.
86
Tabela 17 – Análise granulométrica da amostra 10.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,00 0,05 0,05
2,36 7,70 0,77 0,82
1,18 164,20 16,41 17,23
0,6 395,90 39,57 56,80
0,3 298,00 29,79 86,59
0,15 95,90 9,59 96,17
Resíduo 38,30 3,83
TOTAL 1000,00
Fonte: LABEME, 2014.
87
Tabela 18 – Análise granulométrica da amostra 11.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,00 0,00 0,00
2,36 0,50 0,08 0,08
1,18 15,00 2,25 2,33
0,6 215,00 32,31 34,64
0,3 265,00 39,82 74,46
0,15 155,00 23,29 97,75
Resíduo 15,00 2,25
TOTAL 665,50
Fonte: LABEME, 2014.
88
Tabela 19 – Análise granulométrica da amostra 12.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,50 0,04 0,04
2,36 11,50 0,91 0,95
1,18 428,00 33,86 34,81
0,6 630,00 49,84 84,65
0,3 85,00 6,72 91,38
0,15 69,00 5,46 96,84
Resíduo 40,00 3,16
TOTAL 1264,0
Fonte: LABEME, 2014.
89
Tabela 20 – Análise granulométrica da amostra 13.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 2,70 0,60 0,60
2,36 25,40 5,69 6,29
1,18 96,00 21,51 27,80
0,6 157,00 35,17 62,97
0,3 120,50 26,99 89,96
0,15 34,10 7,64 97,60
Resíduo 10,70 2,40
TOTAL 446,40
Fonte: LABEME, 2014.
90
Tabela 21 – Análise granulométrica da amostra 14.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 0,00 0,00 0,00
2,36 0,20 0,04 0,04
1,18 11,10 2,02 2,06
0,6 259,90 47,30 49,35
0,3 234,30 42,64 91,99
0,15 36,80 6,70 98,69
Resíduo 7,20 1,31
TOTAL 549,50
Fonte: LABEME, 2014.
91
Tabela 22 – Análise granulométrica da amostra 15.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 3,40 0,75 0,75
2,36 22,70 4,99 5,74
1,18 91,80 20,17 25,91
0,6 179,90 39,53 65,44
0,3 114,50 25,16 90,60
0,15 31,00 6,81 97,41
Resíduo 11,80 2,59
TOTAL 455,10
Fonte: LABEME, 2014.
92
Tabela 23 – Análise granulométrica da amostra 16.
Peneira (mm) Peso Retido (g) %Retida % Retida acumulada
4,75 2,00 0,33 0,33
2,36 40,50 6,58 6,91
1,18 175,00 28,45 35,35
0,6 234,70 38,15 73,50
0,3 122,80 19,96 93,47
0,15 30,00 4,88 98,34
Resíduo 10,20 1,66
TOTAL 615,20
Fonte: LABEME, 2014.
93
ANEXO B REGISTRO FOTOGRÁFICO
94
Figura 26 – Escavações mostrando o perfil do solo.
Fonte: Lira, B. B. 2014.
95
Figura 28 – Escavações mostrando o perfil do solo.
Fonte: Lira, B. B. 2014.
96
Figura 30 – Vista da jazida.
Fonte: Lira, B. B. 2014.
97
Figura 32 – Área requerida para implantação da jazida.
Fonte: SIGMINE – DNPM.
98