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Docente:

dr. Sérgio Mavie

Elaborado por: Miguel Massingue


CONTEÚDO
 Discutir o impacto financeiro do stock:
rotura ou stock em excesso.
 Definir as respectivas necessidades em
peças e escolher o modelo de gestão
mais adaptado.
 Assegurar o acompanhamento do stock

Elaborado por: Miguel Massingue


CONTEÚDO
 Explicar a informática aplicada à
gestão de stocks de sobressalentes e
peças de reserva
 Apresentar as técnicas de inventário;
 O tableau de board do gestor de
stocks de sobressalentes e peças de
reserva.

Elaborado por: Miguel Massingue


OBJECTIVOS
 Desenvolver uma atitude de gestão de
stocks de sobressalentes e peças de
reserva, através do domínio e aplicação
de metodologias com vista à
optimização dos recursos e prevenindo
os custos com stocks.

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
OBJECTIVOS
 Reduzir as quantidades em stock a todos os níveis:
(1) Em matérias primas e componentes comprados –
através de entregas directas do fornecedor (com
frequência directamente à linha de produção) no
trabalho em curso, com técnicas tais como a produção
JIT ou programação com pequenos lotes; e finalmente,
(2) No produto acabado – através de uma
equivalência aproximada de output com as
necessidades do mercado e o envio para esses mercados
tão cedo quanto possível. Tudo com base na rotação de
stocks e qualidade do produto.

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
OBJECTIVOS
 Na produção de bens e serviços é mantido um
stock para satisfazer as seguintes necessidades:
 Manter a independência das operações
(planificação da produção)

 Satisfazer variações da procura do produto ou


serviço (stock de segurança ou tampão)

 Permitir flexibilidade na programação da


produção (aliviar a pressão no sistema)
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
OBJECTIVOS
 Na produção de bens e serviços é mantido um
stock para satisfazer as seguintes necessidades
(cont.):
 Proporcionar uma salvaguarda para variações
no prazo de aprovisionamento de matérias
primas (contornar atrasos nos prazos de entrega)
Obter vantagem da dimensão económica duma
ordem de compra (reduzir o custo por unidade)

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Procura Independente versus dependente

 Na procura independente – a procura de


vários artigos não está relacionada entre eles;
Há determinação separada das quantidades;
 Na procura dependente – a necessidade de
um artigo é resultado directo da necessidade
de um outro artigo, normalmente este de nível
superior do qual faz parte (ex.: Impressora e
tonner, centrais telefónicas e cartas de
assinantes)
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Procura Independente versus dependente
 Para o cálculo de quantidades de artigos
independentes que têm que ser encomendados
ou produzidos as empresas voltam-se para os
departamentos de vendas, marketing e
sondagens do mercado.
Técnicas usadas:
Pesquisa de clientes
Técnicas de previsão
Tendências económicas
Tendências sociológicas
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Procura Independente versus dependente
 A Incerteza na procura independente leva à
manutenção de quantidades extras ou
capacidade excedentária, em armazém, em
inactividade conforme os casos

Existem modelos para determinar quantas


unidades extras devem ser mantidas para
proporcionar um nível de serviço especificado
(percentagem da procura independente) que a
empresa gostaria de satisfazer.
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 Stock é a existência de qualquer artigo ou
recurso usado numa organização.
Um sistemas de stocks é o conjunto de políticas
e controlos que fiscalizam os níveis de stocks e
determinam:
 que níveis devem ser mantidos,
 quando se deve reabastecer, e
 qual deve ser a dimensão das encomendas

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GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 No seu âmbito completo os stocks incluem
INPUTS tais como recursos:
 Humanos
 Financeiros
 Energia
 Equipamento
 Matérias primas
 OUTPUTS tais como:
 peças
 componentes Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 Outpus tais como (cont.):
 produtos acabados

E ESTÁGIOS INTERMÉDIOS DO
PROCESSO, tais como:
 Produtos parcialmente acabados ou
 Trabalho em curso
 A escolha depende da organização

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 Para uma fábrica
 Pode haver stock de pessoal, máquinas e capital de
exploração
 Para uma companhia aérea
 Stock de lugares
 Para uma empresa de serviços
 Stock de sobressalentes
 Para uma empresa de engenharia
 Stock de talento/conhecimento de engenharia
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GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 Os stocks de fabrico são aqueles que
contribuem para, ou se tornam parte do output
de produtos e serviços de uma empresa. Os seus
segmentos são:
 Matérias primas
 Produtos acabados
 Componentes
 Abastecimento
 Trabalho em curso

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Definição de stock
 O relacionamento com fornecedores, através de
relações a longo prazo, muda as tendências de
“quando” e “quanto” encomendar para
“quando” e “quanto a enviar.”

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Custos dos stocks
 Qualquer decisão que afecte a dimensão do
stock deve ter em conta os seguintes custos:
 Custos de posse (ou de manutenção)
(instalações de armazenamento, manuseamento, seguros,
pequenos furtos, interrupções, obsolescência, depreciação,
impostos e custos de oportunidade de capital)
 Custos de preparação (ou de mudança de produção)
(obter materiais necessários à produção, organizar
preparação específica de equipamento, preencher papéis,
atribuir adequadamente tempos e materiais, admissão,
formação, despedimento, tempo inactivo ou horas extras)
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Custos dos stocks
 Qualquer decisão que afecte a dimensão do
stock deve ter em conta os seguintes custos:
 Custos de encomenda
(de gestão e administrativos na preparação das OC ou de
produção, podem ser: de atribuição a um fornecedor e de
linha, itens a encomendar)
 Custos de faltas
(stock esgotado, manter stocks para satisfação da procura
versus ruptura de stocks: Equilíbrio a obter e de difícil
estimação: lucros perdidos, efeitos de clientes perdidos ou
de multas por atrasos/falhas de fornecimento de serviço
aos clientes)
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Custos dos stocks
 Estabelecer uma quantidade correcta a
encomendar envolve procura de custo mínimo
resultante do efeito combinado de três dos
custos supracitados:

 Custos de posse
 Custos de encomenda ou preparação
 Custos de faltas

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Sistemas de stocks
 Um sistema de stocks proporciona a estrutura
organizacional e as políticas de operação para
manter e controlar os bens a armazenar.
 O sistema de stocks é responsável pela
encomenda e recepção de bens:

 Fixar o tempo da colocação de encomenda

 Acompanhamento da evolução do que foi


encomendado, quando e quem.
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Sistemas de stocks
O sistema de stocks é responsável pela
encomenda e recepção de bens:

 Acompanhar e dar respostas a questões como:


O fornecedor recebeu a encomenda? Foi expedida? As
datas estão correctas? Estão estabelecidos os
procedimentos para encomendar de novo ou para devolver
mercadoria indesejável?

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Classificação de modelos de sistemas de stocks
 Modelo de Quantidade fixa de encomenda ou
Quantidade Económica de Encomenda
Accionados por um acontecimento
Até o stock atingir determinado nível para nova encomenda
Actualização contínua das variações de stocks
Controlo do ponto de encomenda
 Modelo de Período fixo de encomenda ou
sistema periódico, sistema de revisão periódica
e ainda sistema de intervalo fixo de encomenda
Accionados pelo tempo
A passagem dumElaborado
dadopor:tempo, determina a encomenda
Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Classificação de modelos de sistemas de stocks
 Combinação de ambos os modelos
 As diferenças entre ambos:
 O Modelo de Período Fixo tem uma média de stock
mais elevada - protege-se contra rupturas durante o
período de revisão “T”, o outro modelo não tem T;
O Modelo de Quantidade Fixa favorece artigos mais
dispendiosos uma vez que o stock médio é reduzido;
 O MQFE é mais adequado para artigos importantes
tais como peças de reparação críticas, pois permite
um controlo mais apertado e uma resposta mais
rápida a potenciais rupturas
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Inventário

Um inventário consiste numa operação de


contagem física dos artigos nas
prateleiras do armazém.

Existem diferentes tipos de inventário:

 1. Inventário permanente

Consiste em manter permanentemente actualizadas as


quantidades de cada artigo em stock através das
transacções.

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Inventário
 Um inventário consiste numa operação de contagem física dos
artigos nas prateleiras do armazém.

2. Inventário intermitente


É realizado no final do ano contabilístico. Efectua-se para
todos os artigos da empresa o que implica uma apreciável carga
de trabalho que pode perturbar a sua actividade.

3. Inventário rotativo


Consiste em examinar o stock por grupo de artigos e verificar a sua
exactidão em termos de quantidades e localização desses artigos.
Definem-se geralmente frequências de realização do inventário
rotativo diferentes de acordo com a importância do artigo (trimestral
para os artigos da classe "A" e semestral para os artigos da classe
"B", por exemplo). Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Classificação de modelos de sistemas de stocks
As diferenças entre ambos:
 O MQFE requer mais tempo de manutenção uma vez
que toda a adição ou diminuição é registada
 Sempre que uma unidade é retirada de stock, actualiza-
se a nova quantidade e compara-se com o ponto da nova
encomenda (PNE).
 Se cai abaixo do PNE é colocada uma encomenda para
Q artigos
 No MPFE, a decisão de colocar uma encomenda é
tomada depois do stock ter sido contado ou “revisto”.
Colocar ou não a encomenda depende disso no momento.
Elaborado por: Miguel Massingue
Comparação do MQFE vs MPFE
Sistema de QFE
por encomenda M
Sistema de quantidade fixa Sistema de PFE

Estado Inactivo
Estado Inactivo Aguardando a procura
Aguardando a procura
Ocorre a procura
Unidade retirada de
stock ou encomenda
Ocorre a procura pendente
Unidade retirada de stock ou
encomenda pendente

Calcular o estado do stock


Estado = Em stock + Não Chegou o tempo de
Encomendado - Encomenda revisão?
pendente
Sim

Calcular o estado do stock


Estado = Em stock +
Não
O estado é < que o Encomendado - Encomenda
Estado ≤ PNE?
PNE?
pendente

Calcular a quantidade de
encomendas para trazer
o stock ao nível
Sim pretendido

Emissão de uma encomenda Emissão de uma


de exactamente Q unidades encomenda do número
Elaborado por: de Massingue
Miguel unidades necessárias
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
 Modelo de dente de serra
Número de unidades em stock

Modelo básico da QFE

Q Q Q Q

L L L
Tempo

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
 Modelo de dente de serra
Modelos de QFE
 Os modelos de QFE procuram determinar o ponto
específico, R, unidades reais em stock, em que será
colocada uma encomenda e a dimensão dessa
encomenda, Q.
 A solução sugere algo como: se o número de
unidades em stock cair para 50, coloque uma uma
encomenda de mais 125 unidades

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
Modelos de QFE
 Características básicas do modelo:
 A procura do produto é constante e uniforme ao longo
do período
 O prazo de aprovisionamento (desde a encomenda à
recepção) é constante
 O preço por unidade do produto é constante
 Custo de posse de stock é baseado no stock médio.
 Os custos de encomenda ou preparação são constantes
 Toda a procura do produto será satisfeita (sem
pendentes) Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos

 Na construção de qualquer modelo deve-se


desenvolver a relação funcional entre as
variáveis com interesse e a medida de eficácia.
Esta está ligada ao nível de custos (C) que podem
ser calculados (a=anual; t=total; c=compras;
e=encomendas; p=posse):
Cat = Cac + Cae + Cap
ou
DS QH
TC  DC  
Q 2
Onde:
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
TC = custo total anual
D = Procura anual
C = Custo por unidade
Q = Quantidade a encomendar (QEE ou Qopt)
S = Custo de preparação ou de colocar uma
encomenda
R = Ponto de nova encomenda
L = Prazo de aprovisionamento
H = Custo anual de posse e de armazenamento por
unidade de stock médio. Função da percentagem
“i” do custo de transporte:
Elaborado H = iC
por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos

 Custos anuais do produto, baseados na


dimensão da encomenda
TC (custo total)

Q H (custo de posse)
2
Custo

DC (custo anual dos artigos)

D S (Custo de encomenda)
Q

Qopt

Dimensão da quantidade da encomenda


Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos

 Quantidade de encomenda Q, para a qual o


custo é mínimo, ou seja a quantidade óptima de
encomenda, Qopt, é:

2 DS
Qopt 
H

 Uma vez que este modelo simples assume uma


procura e prazo de aprovisionamento constantes
não é necessário stock de segurança.
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos

 O ponto da nova encomenda, R, é

R  dL
 Onde:
d = Procura média diária
L = Prazo de aprovisionamento em dias

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
 Uma empresa de venda de viaturas pretende
determinar, os seguintes parâmetros de
aprovisionamentos:
a) Quantidade económica de encomenda
b) O ponto de nova encomenda,
c) O custo anual total de stocks
a) Q= 70,71
d) A política de stocks para esta empresa c) TC = 376.060.669,01

Considere os seguintes dados: b) R= 60,00

 Procura anual (D) viaturas = 1000/1500


 Procura média diária ( d) = D/365/250 dias
 Custo de encomenda (S) = 125.000,00 MT/25000 MT
 Custo de posse (H) = 31.250,00 MT por un./ano(15000 MT)
 Prazo de aprovisionamento = 5 dias (10 Dias)
 Custo por unidade = 312.500,00 MT (250.000 MT)
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
2 DS
 Resolução do Exercício: Qopt 
H

2(1000)125.000
Qopt   8000  89,4un.
31.250

O ponto de nova encomenda é:


1000
R  dL  5  13,7 ~ 14un.
365

Elaborado por: Miguel Massingue


GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos

 Obtido o ponto de encomenda de 14 unidades


(arredondado), a política de stocks seria a
seguinte:
 Quando o número de unidades em stock cair para
14, colocar uma encomenda de mais 89 unidades
 O custo anual total será:
D Q
TC  DC  S H 
Q 2
1000 89
 1000* 312500 *125000 31250 
89 2
315.295.250,00MT
Elaborado por: Miguel Massingue
GESTÃO DE STOCKS
Tipos de modelos básicos
D Q
TC  DC  S  H
Q 2
1000 89
 1000* 312500 *125000 31250 
89 2
315.295.250,00MT

 Repare-se que neste exemplo, o custo de


compra das unidades não foi necessário para
determinar a quantidade de encomenda e o
ponto de nova encomenda.
Elaborado por: Miguel Massingue
STOCKS DE SEGURANÇA
 Nível de serviço
 Indica o número de unidades que podem ser
fornecidas neste momento, a partir do stock
disponível
 Não se aplica se a procura pode ser distribuida
a poucas pessoas ou órgãos funcionais
 Stock de segurança
 Pode ser definido como o stock que é mantido
para assegurar que o nível de serviço
pretendido é satisfeito.
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 Os níveis de serviço são baseados num


conceito da estatística conhecido por Z
Esperado, E(z)
 E(z) é o número esperado de unidades em
falta durante cada prazo de aprovisionamentos
 Assume-se que a procura (saídas do stock)
seja em muito pequenas quantidades,
comparativamente ao stock total, com
distribuição normal
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 Por exemplo:
 Procura média semanal de um artigo: 100 unidades
 Desvio padrão: 10 unidades
 Armazenamos 110. Quantas se espera que faltem?
 Probabilidade de pedir-se 111 ( 1 vai faltar), etc.
 Assim tínhamos o resumo da previsão de artigos
que irão faltar num stock de 110
 Tabela de Robert Brown para valores previstos

Elaborado por: Miguel Massingue


MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 Como controlamos o nosso stock para obtermos


um nível de serviço ao cliente de 95%?

Modelo da QFE
Número de unidades em stock

Q
R

Intervalo da procura
B
Stock de Segurança

Ruptura de stock

L
Tempo
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 O ponto da nova encomenda é fixado tal que


possa cobrir a procura prevista durante o prazo
de aprovisionamento, mais o stock de segurança,
determinado pelo nível de serviço desejado.

 O ponto da nova encomenda será:

R  d L  z
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 Onde:
R = ponto da nova encomenda em unidades
d = Procura média diária
L = Prazo de aprovisionamento
z = Número de desvios padrão para um nível de
serviço específico
L= Desvio padrão da utilização durante o prazo
de aprovisionamento
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 O termo zL é a quantidade do stock


de segurança.
 Caso o stock de segurança seja positivo, o
efeito é colocar uma nova encomenda mais
cedo.
 Quanto maior o stock de segurança mais
cedo se coloca a encomenda
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO

 O número de unidades em falta durante cada


prazo de aprovisionamento, conhecido por E(z)
calcula-se por: E ( z )  (1  P )Q
 L

 Onde:
P = Nível de serviço desejado (tal como satisfazer 95%
da procura de artigos em stock)
(1 - P) = Procura não satisfeita
D = Procura anual
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO
 Onde:
L = Desvio padrão da procura durante o prazo
de aprovisionamento
Q = Quantidade económica da encomenda Qopt 
2 DS
H

 E(z) = Número previsto de unidades em falta


de uma tabela normalizada onde a média =1 e
=1
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DA QFE COM NÍVEL
DE SERVIÇO ESPECIFICADO
 Uma empresa de prestação de serviços apresenta para um
determinado acessório os seguintes dados:
D = 1000 unidades
Q = 200 unidades
Nível de serviço desejado P = 0,95

 L = 50 unidades
L = 15 dias
Ano = 250 dias (Dias úteis)

Calcule o ponto da nova encommenda


Elaborado por: Miguel Massingue
SOLUÇÃO
R  d L  z  4(15)  z(50)
Para encontrar z, usamos a equação E(z) e retiramos
este valor da tabela.
(1  P )Q (1  0,95) 200
E( z)    0,2
 L 50

Assim: z = 0,49

R  d L  z  4(15)  0,49(50)  85unidades


Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
Colocar
Encomenda

Colocar
Encomenda

Colocar
Stock disponível (em unidades)

Encomenda

Ruptura de
stock
Stock de segurança

L L L
T T
Elaborado por: Miguel Massingue T
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Período T constante de revisão de stock
 Período L constante de prazo de aprovisionamento
 O stock é contado e as encomendas são calculadas
e colocadas no início de T
 A encomenda é recebida no final do prazo de
aprovisionamento, L
 Este modelo pode ser conseguido, firmando acordo
com o fornecedor X, para passar a contactar de 15
em 15 dias, assim os empregados sabem que os
produtos do distribuidor X têm que ser contados
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 As quantidades de encomenda variam de período
para período, e dependem dos índices de utilização
 Necessária uma quantidade superior de stock de
segurança que um SQFE
 Demora na satisfação da procura em caso de
ruptura antes do período de revisão,
 Assim o stock de segurança tem que proporcionar
protecção contra rupturas de stock, durante o
período de revisão, bem como durante o período de
aprovisionamento
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Num SPF a encomenda é colocada em T e o stock
de segurança que tem que ser encomendado é:
 stock de segurança = zT+L
 Qde de encomenda = procura média durante o
período vulnerável + stock de segurança - stock
actualmente disponível (mais o encomendado se
houver)



q  d (T  L)  z T  L I
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Onde:
q = Quantidade a encomendar
T = Número de dias entre revisões
_L = Prazo de aprovisionamento em dias
d = Previsão da procura média diária
z = Número de desvios padrão para um nível de
serviço especificado
T+L = Desvio padrão da procura durante o período
de revisão e o prazo de aprovisionamento
I = Nível de stocks actual (inclui artigos
encomendados) Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
_
 d, A procura média pode ser prevista e revista
em cada período de revisão ou pode ser usada a
média anual
 E(z), Número esperado de unidades em falta de
uma tabela formalizada onde a média = 0 e  = 1

dT (1  P)
E( z)   d 2
T  L
 
T  L
T  L i

 1

Elaborado por: Miguel Massingue


MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Exemplo:
A procura diária de um produto é de 10 (20) unidades com
um desvio padrão de 3 (6)unidades.
O período de revisão é de 30 (40) dias e o prazo de
aprovisionamento é de 14 (20) dias.
A gestão estabeleceu uma política de satisfação de 98% da
procura de artigos em stock.
No início deste período de revisão, há 150 (300) unidades
em stock.
Quantas unidades devem ser encomendadas?
Elaborado por: Miguel Massingue
MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Solução:

T  L  I

q  d (T  L)  z
 10(30  14)  z T  L  150
 d 2
T  L
T  L   i

 1

 T  L  (30  14)(3) 2  19,9

Elaborado por: Miguel Massingue


MODELO DE PERÍODO FIXO COM
NÍVEL DE SERVIÇO
 Solução:
dT (1  P) 10(30)(1  0,98)
E( z)    0,30151
T  L 19,9
 Da tabela E(z) = 0,30151, por interpolação z =0,21
A quantidade a encomendar será:

Para satisfazer 98% da procura de unidades,


encomendar 294 no período de revisão
Elaborado por: Miguel Massingue
PLANEAMENTO DE STOCKS
ABC
 Uma empresa pode reduzir significativamente
os custos de stocks, reduzindo:
 Os tempos de preparação em 5-10% dos actuais
níveis de stocks existentes, através de reduções
importantes nos prazos de aprovisionamento
 Todos os sistemas de stocks são perturbados
por dois problemas principais:
 Manter um controlo adequado sobre cada artigo
 Assegurar registos exactos dos stocks disponíveis
Elaborado por: Miguel Massingue
ANÁLISE ABC
 Sistema de stocks que oferece uma técnica de
controlo e uma contagem cíclica dos stocks que
pode melhorar a exactidão dos registos
 Manter os stocks ocupa o tempo de pessoal e
custa dinheiro: recursos limitados
No século XVIII, Villefredo Pareto num estudo
sobre a distribuição da riqueza, em Milão,
verificou que 20% das pessoas controlavam
80% da riqueza.
 Nasce o Princípio de Pareto, PP
Elaborado por: Miguel Massingue
ANÁLISE ABC
 O PP é verdade até no nosso dia a dia, onde a
maioria das decisões que tomamos são
relativamente sem importância, mas umas
poucas definem o nosso futuro
 O PP é verdade em stocks também, onde uns
poucos artigos representam o grosso do nosso
investimento
 Qualquer sistema de stocks tem que
especificar quando deve ser colocada uma
encomenda de um artigo, e quantas unidades
encomendar Elaborado por: Miguel Massingue
ANÁLISE ABC
 A quantidade de artigos envolvidos num
sistema de stocks é tanta que não é prático
modelar e dar tratamento profundo a cada artigo
 Para contornar o problema, o esquema de
classificação ABC divide os artigos em três
grupos:
Volume elevado em Meticais (A)
Volume moderado em Meticais (B)
Volume reduzido em Meticais (C)
 Volume em Meticais é uma medida de
importância Elaborado por: Miguel Massingue
CLASSIFICAÇÃO ABC
 Se a utilização anual de artigos em stock for
listada de acordo com o volume em Meticais, a
lista mostrará que um grande número de artigos
contribui para um pequeno volume em Meticias.

Elaborado por: Miguel Massingue


Referência Utilização anual Percentagem
do artigo em dólares do valor total
22 95000 40,8
68 75000 32,1
27 25000 10,7
03 15000 6,4
82 13000 5,6
54 7500 3,2
36 1500 0,6
19 800 0,3
23 425 0,2
41 225___ 0,1____
233450
Elaborado por: Miguel Massingue
100
CLASSIFICAÇÃO ABC

 A Abordagem ABC divide esta lista em


três grupos pelo valor:
 Os artigos A constituem aproximadamente os
primeiros 15%
 Os artigos B os seguintes 35%
 E os artigos C os últimos 50%
 Da observação à tabela anterior verifica-se
que ABC  20%; 30% e 50%

Elaborado por: Miguel Massingue


AGRUPAMENTO ABC DE
ARTIGOS DE STOCK
Classificação Referência Utilização anual Percentagem
do artigo em dólares do total
A 22, 68 170 000 72,9

B 27, 03, 82 53 000 22,7

C 54, 36, 19, 10 450 4,4


23, 41
233 450 100

Elaborado por: Miguel Massingue


Percentagem do valor total de stocks

100
Classificação de stocks ABC
80

60

40 Artigos A

20
Artigos B
Artigos C

20 40 60 80 100
Percentagem da lista total dos diferentes artigos de stock

Elaborado por: Miguel Massingue


CLASSIFICAÇÃO ABC
 Numa base prática, a classificação obtida pode
determinar a forma e métodos de controlo e de
encomenda, por exemplo:
 Artigos da classe A, semanalmente
 Artigos da classe B, quinzenalmente
 Artigos da classe C, mensal ou bimensalmente
 Um artigo A pode ter um elevado volume
MZM: baixo custo e elevada utilização e
elevado custo e baixa utilização
 Os artigos C podem ter reduzido volume MZM:
Procura reduzida, ou custo reduzido
Elaborado por: Miguel Massingue
CLASSIFICAÇÃO ABC
 Por exemplo: Numa estação de serviço de
automóveis:
 Gasolina, classe A: Encomendas diárias
 Pneus, baterias, óleo, lubrificante; classe B:
Encomendas quinzenal a mensalmente
 Cachimbos de velas, borrachas para limpa pára-
brisas, tampas de radiador, tubos de borracha, correias
de ventoinha, aditivos para óleo e gasolina, cera para
automóveis, etc.; classe C: Encomendas bimensal ou
trimestralmente.
Ou mesmo aceitar que se esgotem antes de se encomendar de
novo. Às vezes um artigo pode ser crítico para um sistema
se a sua falta cria Elaborado
um prejuízo considerável.
por: Miguel Massingue
CLASSIFICAÇÃO ABC

 Uma forma de garantir um controlo mais


apertado é designar determinado artigo como
A ou B, forçando a sua colocação numa
categoria de artigos críticos, mesmo que o seu
volume em Meticais/dólares não indique essa
inclusão

Elaborado por: Miguel Massingue


EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Que medida de erro é aceitável?
 Quantidade real um valor
 Quantidade de registo outro
 Por excesso
 Por defeito
 Igual(sistema de controlo eficaz 100%)
 Possíveis razões para os registos e os stocks
divergirem
 Uma área de armazém que permite a retirada ilegal
ou não autorizada de artigos
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
Possíveis razões para os registos e os stocks
divergirem
 Pressão e pressa feita num determinado
levantamento que posteriormente ficou sem registo
 Extravio de artigos que vêm a aparecer meses mais
tarde
 Armazenamento de artigos em vários locais e sub-
armazéns, e perca de registos no processo de sua
integração, ou registos incorrectos
 Encomendas nunca recebidas, registadas como tal
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
Possíveis razões para os registos e os stocks
divergirem
 Ocasionalmente uma encomenda é cancelada, depois
de registada a sua retirada do armazém. Os artigos são
repostos em stock e o registo fica sem actualização.
 Porém para se manter os órgãos funcionais a
funcionarem normalmente, sem falta de
componentes/artigos, e eficientemente sem saldos
excessivos ou em défice é importante que os
registos sejam EXACTOS
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Como pode uma empresa manter os registos
actualizados e exactos?
 A primeira regra geral
 MANTER O ARMAZÉM FECHADO
Acesso apenas para o pessoal do armazém
 Medida de desempenho na avaliação do pessoal ou
critério de atribuição de mérito de pessoal
 Exactidão dos registos Motivação para o cumprimento
 Todos os locais de armazenamento de stocks,
armazém fechado ou local de produção devem ter
mecanismo de manutenção de registo
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Como pode uma empresa manter os registos
actualizados e exactos?
 Uma segunda forma é transmitir a todo o pessoal a
importância da exactidão dos registos e deles
depender a participação no esforço colectivo
 Uma e única pessoa para autorizar a movimentação
de componentes em armazém
 Uma e única pessoa com chave de acesso ao recinto
de armazenagem
 Recinto de armazém vedado nos lados e no tecto,
impedindo a 100% a violação por estranhos
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Como pode uma empresa manter os registos
actualizados e exactos?

 Contar frequentemente os stocks e comparar os


registos

 Contagem cíclica, CC, é uma técnica de


contagem física de stocks, em que os stocks são
contados numa base periódica em vez de uma
ou duas vezes por ano
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
A chave para uma CC efectiva i.e. para uma
exactidão de registos, é:
 TOMADA DE UMA DECISÃO, sobre aspectos
como:

 Quais os artigos que devem ser contados

 Quando devem ser contados

 Quem deve contá-los


Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Uma vez que virtualmente todos os sistemas de
stocks hoje em dia são computadorizados, o
computador pode ser programado para produzir
um aviso de contagem cíclica, nos seguintes
casos:
1- Quando o registo apresenta um saldo reduzido ou
nulo (até é mais fácil contar poucos artigos)
2- Quando o registo mostra um saldo positivo, mas
aparece uma encomenda pendente (indicando
uma discrepância)
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
3- Após um nível especificado de actividade
4- Para assinalar uma revisão baseada na
importância do artigo (como no sistema ABC):
Utilização anual Período de
em dólares revisão

10 000 ou mais 30 dias ou menos

3 000-10 000 45 dias ou menos

250-3 000 90 dias ou menos

Menos de 250 180 dias ou


Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 De preferência a CC deve ocorrer quando não há
actividade de produção ou transacções (fins-de-
semana,ou ao terceiro turno)
 Caso não seja possível, redobrar os cuidados de
registos a efectuar, ao mesmo tempo que ocorrem
transacções
 O ciclo de contagem depende do pessoal
disponível
Contratação de firmas privadas especializadas em
contagem de stocks;
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
O ciclo de contagem depende do pessoal
disponível
 Utilização de “contadores” a tempo inteiro:
contagem e acerto de registos
 “Contadores” parecem dispendiosos e a
contagem anual com fecho do armazém, parece
“confusa”.

Qual é o melhor método?


Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 Qual o erro tolerável?
 Exactidão a 100%?; Erro 1%, 2%, 3%?
 Por exemplo a American Production and
Inventory Control Society recomenda:

  0,2% para artigos A;

  1% para os artigos B;

  5% para os artigos C
Elaborado por: Miguel Massingue
EXACTIDÃO DE STOCKS E
CONTAGEM CÍCLICA
 O importante é que o nível seja seguro de modo
a que os stocks de segurança possam actuar como
tampão

 A exactidão é importante para um processo de


produção normal e regular de modo a se
processarem as encomendas dos clientes como
programadas e não haver suspensões por
indisponibilidade de componentes.
Elaborado por: Miguel Massingue
EXERCÍCIO
 No passado a Taylor Industries tem usado um
sistema de stocks de período fixo que envolveu a
contagem completa de stocks de todos os artigos
em cada mês. Contudo, os aumentos de custos de
mão-de-obra, têm forçado a Taylor Industries a
examinar meios alternativos para reduzir a
quantidade de mão de obra envolvida nos
armazéns de stocks sem, contudo, aumentar
outros custos, tais como os custos de faltas.
Segue-se um exemplo aleatório de 20 dos artigos da
Taylor:
Elaborado por: Miguel Massingue
DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA
DE ARTIGOS DA TAYLOR
Refª do Utilização Refª do Utilização Refª do Utilização
artigo anual artigo anual artigo anual
A.1. $1500 A.8. 11000 A.15. 1200
A.2. 12000 A.9. 800 A.16. 10200
A.3. 2200 A.10. 15000 A.17. 4000
A.4. 50000 A.11. 13000 A.18. 61000
A.5. 9600 A.12. 600 A.19. 3500
A.6. 750 A.13. 42000 A.20. 2900
A.7. 2000 A.14. 9200
Elaborado por: Miguel Massingue
QUESTÕES
Os dados acima são duma empresa que
pretende introduzir o planeamento de stocks
ABC
a) Que recomendaria para reduzir os custos
de mão-de-obra? (Ilustre utilizando um
plano ABC
b) Qual o valor de custo total por classe de
artigos
c) O artigo A.15. é crítico para operações
contínuas. Como recomendaria que fosse
classificado?Elaborado por: Miguel Massingue
EXERCÍCIO
 A Alpha Products, Inc. tem um problema no
controlo dos seus stocks. O tempo é insuficiente
para se dedicarem igualmente a todos os artigos.
Segue-se uma amostra de alguns artigos
armazenados, bem como a utilização anual de
cada artigo expresso em volume de dólares.

Elaborado por: Miguel Massingue


ALPHA PRODUCTS, INC.
Refª do Utilização Refª do Utilização Refª do Utilização
artigo anual artigo anual artigo anual
a. $ 7 000 h. $ 900 o. $ 1 900
b. 1 000 i. 1 700 p. 800
c. 14 000 j. 2 300 q. 90 000
d. 2 000 k. 80 000 r. 12 000
e. 24 000 l. 400 s. 3 000
f. 68 000 m. 1 100 t. 32 000
g. 17 000 n. 30 000
 Consegue sugerir um sistema para atribuição do
tempo de controlo? Especifique onde deve ser
colocado cada artigo da lista.
Elaborado por: Miguel Massingue
SISTEMAS DE STOCKS PARA
PROCURA DEPENDENTE:
PLANEAMENTO DE
NECESSIDADES DE MATERIAIS
Para fazer o bolo de chocolate da avó, deitar
uma chávena de manteiga, duas chávenas de
açúcar, 1 colher de chá de sal, 1 colher de chá
de baunilha, 2 ovos, 2¼ chávenas de farinha, 1
chávena de natas, ½ chávena de cacau, 2
colheres de chá de soda e uma chávena de água
quente, e... Elaborado por: Miguel Massingue
MRP
 Virtualmente todas as empresas industriais
com vendas superiores a 10 milhões de dólares
usam um
Sistema de Planeamento de
Necessidades de Materiais - MRP

 O MRP baseia-se na procura dependente - a


procura de matérias primas, componentes ou
subconjuntos, gerada pela procura de um artigo
de nível mais elevado do qual fazem parte
Elaborado por: Miguel Massingue
MRP
 A implementação duma Central Telefónica,
gera a necessidade dum sistema de Grupo(s)
Gerador(es) com placa de controlo do
automatismo de arranque e paragem, para
garantir complementaridade no fornecimento de
energia eléctrica 24/24 diariamente na falta de
energia da rede pública, e para garantir igual
disponibilidade de serviços de telefonia, e outros
 A determinação de quanto e quando os
artigos são necessários depende de como é
concebido o produto final e de como se
desenvolve o processo de produção
Elaborado por: Miguel Massingue
MRP
 Isto contrasta com a determinação das
necessidades de artigos de procura independente,
que precisam de ser previstos

A procura dependente não está dispersa ao


longo do tempo, como na independente. Pode
ocorrer em pontos específicos: por impulsos

Os projectos acontecem e os artigos para a sua


implementação são requisitados duma única vez
vários e não um por um
Elaborado por: Miguel Massingue
MRP
 Árvore de estrutura do produto para o produto T
T

U(2) V(3)

W(1) X(2) W(2) Y(2)

Se são necessárias 100 peças T, Quantas peças U, V, W, X e Y são


necessárias? Elaborado por: Miguel Massingue
MRP
 Agora considere os tempos necessários para
obter estes artigos:

T: 1 semana
U: 2 semanas
V: 2 semanas
W:3 semanas
X: 1 semana
Y: 1 semana

Elaborado por: Miguel Massingue


MRP
 Se soubermos quando é necessário o produto
T, podemos criar um GRÁFICO DE
PROGRAMAÇÃO NO TEMPO especificando
quando todos os materiais têm que ser
encomendados e recebidos para satisfazer a
procura de T
A quantidade de cálculos a efectuar é tanta que
seria difícil fazê-lo manualmente para milhares
de artigos a encomendar combinado com os
registos daqueles em stock.
Os sistemas e tecnologias de informação
oferecem soluções computadorizadas - MRP
Elaborado por: Miguel Massingue
Plano de necessidades de materiais para completar 100 unidades do produto T no
período 7
SEMANA

1 2 3 4 5 6 7

T Data devida 100


100
LT = 1 semana
Lançamento
da ordem 100
100

U Data devida 200


Lançamento
200 LU = 2 semanas
da ordem 200
200

V Data devida 300


300
LV = 2 semanas
Lançamento
da ordem 300
300

W Data devida 800


800
LW = 3 semanas
Lançamento
da ordem 800
800

X Data devida 400


400 LX = 1 semana
Lançamento
da ordem 400
400

Y Data devida 600


600
LY = 1 semana
Lançamento
da ordem 600
600

Elaborado por: Miguel Massingue


SISTEMAS COMPUTADORIZADOS DE PLANEAMENTO DAS
NECESSIDADES DE MATERIAIS

 Baseado num Plano Director de Produção


 Obtido a partir dum Plano de Necessidades
Independentes
 Gera programas identificando os componentes
e os materiais específicos necessários para
produzir artigos finais
 A quantidade exacta necessária
 As datas em que as ordens desses materiais
deverão ser lançadas e recebidas, ou entregues
 Tudo isso com uso do computador
Elaborado por: Miguel Massingue
SISTEMAS COMPUTADORIZADOS DE PLANEAMENTO DAS
NECESSIDADES DE MATERIAIS

 O TEMA do MRP é “fazer chegar os materiais


certos, ao sítio certo, no momento certo”
Os objectivos da gestão de stocks sob um
sistema MRP são melhorar o serviço aos
clientes, minimizar o investimento em stocks e
maximizar a eficiência das operações de
produção e comerciais
A filosofia do planeamento de necessidades de
materiais é que os materiais devem ser
acelerados (apressados) quando a sua carência
atrasa o Plano de Produção Global
Elaborado por: Miguel Massingue
SISTEMAS COMPUTADORIZADOS DE PLANEAMENTO DAS
NECESSIDADES DE MATERIAIS

 E retardados (atrasados) quando o Plano de


Produção Global se atrasa e adia a sua
necessidade

 BENEFÍCIOS DO MRP
 Aumento de vendas
 Redução do preço de venda
 Redução de stocks
 Melhor serviço aos clientes
 Melhor resposta às solicitações do mercado
Elaborado por: Miguel Massingue
SISTEMAS COMPUTADORIZADOS DE PLANEAMENTO DAS
NECESSIDADES DE MATERIAIS

BENEFÍCIOS DO MRP
 Capacidade de alterar o PDP
 Redução dos custos de preparação e de mudança
 Redução do tempo de inactividade

 Adicionalmente
 Avisa antecipadamente de modo a que os gestores
possam ver o programa planeado antes do
lançamento real das ordens
 Diz quando retardar e acelerar
 Retarda ou cancela ordens
Elaborado por: Miguel Massingue
SISTEMAS COMPUTADORIZADOS DE PLANEAMENTO DAS
NECESSIDADES DE MATERIAIS

 Adicionalmente
 Altera quantidades de ordens
 Avança ou atrasa datas devidas de ordens
 Auxilia o planeamento da capacidade
ESTRUTURA DO SISTEMA DE
PLANEAMENTO DE NECESSIDADES DE
MATERIAIS
 O Planeamento de materiais interactua com o
Plano de Negócios na satisfação dos clientes
 Os relatórios do sistema
Elaborado por: Miguel Massingue
Plano de Produção
Agregado Previsões da
Ordens firmes procura de
de clientes clientes
conhecidos aleatórios

VISÃO GERAL Plano


Aplicações de DOS Director INPUTS DE UM
Transacções
projectos de de Produção
SISTEMA PADRÃO(PDP)DE PLANEAMENTO
engenharia de stocks

DE NECESSIDADES DE MATERIAIS E
Planeamento de
DOS
Ficheiro RELATÓRIOS
da CRIADOS POR
materiais (Programa ESTE
Ficheiro de
de computador do MRP)
SISTEMA
lista de materiais
registo de stocks

Relatórios Relatório principais Relatórios secundários


de Relatórios de excepção
Programas de encomendas Relatórios de planeamento
actividades
planeadas para controlo de Relatórios de controlo
de
stocks e produção de desempenho
produção
Elaborado por: Miguel Massingue
REGISTO DO ESTADO DO STOCK DE UM ARTIGO EM STOCK

Prazo de Stock de
Peça nr.: Descrição Custo padrão
Aprovisionamento segurança
S e g me n t o s d e Quantidade
Utilização dos últimos
d a d o s d o P la n o de Preparação Custo Classe
3 anos
Director encomenda
Desconto
Dados de
para Ponteiros Observções
corte
desperdício
Período
Saldo de
Afectação Totais
controlo 1 2 3 4 5 6 7 8
Necessidades
brutas
S egmento do Recepções
estado do stock programadas
Disponível
Lançamento
de ordens 1 3
planeadas
Detalhes da 3 5 6 7
encomenda
Acções
S egmento de pendentes
dados subsidiários Conferentes
Acompanham
ento da
evolução Elaborado por: Miguel Massingue
O Manufacturing Accounting and Production Information Control
System da IBM

Controlo de Plano de
negócios
Informação de
gestão

Compras

Planeamento de
Materiais

Engenharia

Stocks

Recolha de
dados Planeamento de
capacidade
Previsão

Elaborado por: Miguel Massingue

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