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POR DENTRO

DA FATURA
Estudos das Faturas de Energia Elétrica
Estudos das Faturas de Energia Elétrica 2

ÍNDICE
Introdução 4

O que é fatura da energia elétrica? 4

Quais são as informações obrigatórias? 4

Tipos de Cobranças 5

Grupo B 5

O que é o grupo B? 5

Quais são as modalidades tarifárias do grupo B? 6

Grupo A 6

O que é o grupo A? 6

Quais são as modalidades tarifárias do grupo A? 7

Bandeiras tarifárias 8

Encargos e tributos 10

PIS 11

COFINS 11

ICMS 11

CIP/COSIP 11

Posto Tarifário 12

Ponta 12

Intermediário 13

Fora Ponta 13

Demanda 13

Contratada 13

Faturada 14

Ultrapassagem 15

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Consumo 15

Ativo 15

Reativo 15

Tarifas 16

TUSD 16

TE 16

Indicadores 17

DIC 17

FIC 18

DMIC 18

DICRI 18

UFER 18

UFDR 18

Referências 19

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1. Introdução

1.1. O que é fatura da energia elétrica?


A fatura de energia elétrica é um demonstrativo de todos os serviços que
são prestados pelas concessionárias e distribuidoras aos consumidores,
dentro de um período de tempo, em média 30 dias. Além disso, ela
também é uma nota fiscal, pois apresenta a quantia total a ser paga pelos
serviços públicos prestados, devendo inclusive, discriminar todas as
parcelas dessa prestação, em detalhes.

1.2. Quais são as informações obrigatórias?


Segundo a ANEEL, através da Resolução Normativa nº 414 de 2010,
todas as faturas devem, obrigatoriamente, fornecer informações quanto a:

a) nome do consumidor;
b) número de inscrição no CNPJ, CPF ou RANI;
c) código de identificação da unidade consumidora;
d) classe e subclasse da unidade consumidora;
e) endereço da unidade consumidora;
f) números de identificação dos medidores de energia elétrica ativa e
reativa e respectiva constantes de multiplicação da medição;
g) datas e registros das leituras anterior e atual dos medidores, e a data
prevista para a próxima leitura;
h) data de apresentação e de vencimento;
i) grandezas e respectivos valores relativos aos produtos e serviços
prestados, discriminando-se as tarifas aplicadas em conformidade com as
Resoluções Homologatórias publicadas pela ANEEL;
j) valor total a pagar;
k) aviso de informações sobre as condições gerais de fornecimento,
tarifas, produtos, serviços prestados e tributos se encontram à disposição
dos consumidores, para consulta, nos postos de atendimento da
distribuidora e na página da internet, quando houver;
l) valores correspondentes à energia, ao serviço de distribuição, à
transmissão, às perdas de energia, aos encargos setoriais e aos tributos,
conforme regulamentação específica, aos consumidores do grupo B e aos
consumidores do grupo A optantes pelas tarifas do grupo B;
m) número de telefone da central de teleatendimento, da ouvidoria,
quando houver, e outros meios de acesso à distribuidora para solicitações
ou reclamações, em destaque;
n) número de telefone da central de teleatendimento da agência estadual
conveniada, quando houver; e
o) número da central de teleatendimento da ANEEL.

Deve-se ainda, quando aplicável, conter informações referentes a débitos


em atraso, acréscimos ou descontos e outros lançamentos pertinentes à
prestação de serviços, a saber:

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a) multa por atraso de pagamento e outros acréscimos moratórios


individualmente discriminados;
b) valor monetário equivalente ao desconto recebido;
c) data e hora da ultrapassagem de demanda, quando viável
tecnicamente;
d) indicação de cada fatura vencida e não paga, a ser incluída até o
segundo ciclo de faturamento subsequente, enquanto permanecer o
inadimplemento, informando o mês e o correspondente valor das 6 (seis)
faturas mais antigas, no mínimo;
e) indicação de faturamento realizado nos termos dos arts. 85, 86, 87, 90,
111, 113 e 115, e o motivo da não realização da leitura;
f) percentual do reajuste tarifário, o número da Resolução que o
autorizou e a data de início de sua vigência, na primeira fatura que incidir
os efeitos da Resolução Homologatória da revisão ou reajuste tarifário;
g) declaração de quitação anual de débitos, nos termos do art. 125;
h) valor da Contribuição para custeio do Serviço de Iluminação Pública
(CIP);
i) valor, número da parcela e número total de parcelas nos termos dos
arts. 113, 115 e 118.

2. Tipos de Cobranças

2.1. Grupo B

2.1.1. O que é o grupo B?


Grupo B, ou baixa tensão, são aqueles consumidores cativos que recebem
energia elétrica em tensão inferior a 2,3 kV, através de ramais
monofásicos, bifásicos ou trifásicos. A principal característica desse
grupo é que não podem contratar o serviço de uma distribuidora a não ser
aquela que atua na região do consumidor. E, por serem cativos, precisam,
necessariamente, estarem conectados à rede elétrica da distribuidora,
sendo impedidos de ficarem ‘isolados’ da distribuição.

Ainda, nesse mesmo sentido, por serem obrigados a manterem uma


relação contratual com a distribuidora local, estão sujeitos ao pagamento
do custo de disponibilidade quando não atingirem a quantidade mínima
de consumo ativo (kWh) para um período de tempo definido, incidindo
sobre a fatura do consumidor os seguintes valores mínimos, pré-
estabelecidos:

Número de Custo de disponibilidade Tab. 1 – Custo de disponibilidade por


número de condutores
condutores (kWh)
2 (1F + N) Fonte: Res. Normativa nº 414:2010,
30
2 (1F + 1F) art. 98

3 (2F + N) 50
4 (3F + N) 100

Outra característica muito importante é que, para esse tipo de consumidor

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não é cobrado o consumo de energia reativa (kVArh) e também, o valor


de demanda contratada (kW). Por isso, eles se enquadram na faturas
chamadas de monômias.

Em geral, estão nesse grupo residências, lojas, pequenas oficinas e


edifícios residenciais, uma vez que, na sua maioria, são atendidos nas
tensões de 127 V ou 220 V.

2.1.2. Quais são as modalidades tarifárias do grupo B?


O grupo B é subdividido em 4 modalidades:

Tab. 2 – Modalidades tarifárias por


Tensão Modalidade Característica Tarifação subgrupo

Fonte: PRORET – Submódulo 7.1


Convencional,
Inferior a 2,3 kV B1 Residencial Procedimentos Gerais
Branca
Convencional,
Inferior a 2,3 kV B2 Rural
Branca
Convencional,
Inferior a 2,3 kV B3 Demais classes
Branca

Inferior a 2,3 kV B4 Iluminação pública Convencional

2.1.2.1. Convencional
Consumidores que se enquadram na tarifação convencional pagam um
valor único de tarifa para o consumo ativo (kWh) sem levar em
consideração as horas sazonais do dia (horário de ponta e fora ponta),
mas permanecendo a aplicação das bandeiras tarifárias pelos períodos de
geração de energia elétrica durante o ano.

2.1.2.2. Branca
Consumidores que se enquadram na tarifação branca pagam diferentes
valores de tarifa para o consumo ativo (kWh), levando em consideração
as horas sazonais do dia (horário de ponta e fora ponta), permanecendo a
aplicação das bandeiras tarifárias pelos períodos de geração de energia
elétrica durante o ano.

2.2. Grupo A

2.2.1. O que é o grupo A?


Grupo A, ou alta tensão, são aqueles consumidores alimentados por
tensões iguais ou superiores a 2,3 kV, através de ramais trifásicos, com
exceção daqueles que recebem a tensão inferior a 2,3 kV em ramais
subterrâneos, na modalidade AS. A principal característica desse grupo é
que eles podem, em alguns casos, contratar o serviço de uma
concessionária que atua em uma região diferente daquela local do

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consumidor, quando são enquadrados nos modelos de consumidores


livres. Já, quando se encaixam nos padrões dos consumidores cativos,
eles permanecem sendo obrigados a contratar o serviço da distribuidora
local, assim como os consumidores do grupo B.

Não estão sujeitos ao pagamento do custo de disponibilidade, pois esses


consumidores são obrigados a contratar uma quantidade/demanda de
potência (kW), em um valor mínimo de 30 kW. Por esse motivo, eles se
enquadram na faturas chamadas de binômias.

Outra característica muito importante é que, para esse tipo de consumidor


é cobrado o consumo de energia reativa (kVArh) e também os valores de
demanda ultrapassada (kW) e demanda reativa (kVAr). Em geral, estão
nesse grupo, grandes lojas e agências bancárias, indústrias, edifícios
residenciais e comerciais.
2.2.2. Quais são as modalidades tarifárias do grupo A?

Tensão Mod. Característica Tarifação Tab. 3 – Níveis de tensão por


modalidade
Igual ou superior a Industrial,
A1 Azul
230 kV Comercial Fonte: PRORET – Submódulo 7.1
Industrial, Procedimentos Gerais
88 kV a 138 kV A2 Azul
Comercial
Industrial,
69 kV A3 Azul
Comercial
Industrial, Convencional,
30 kV a 44 kV A3a
Comercial Verde, Azul
Industrial, Convencional,
2,3 kV a 25 kV A4
Comercial Verde, Azul
Industrial, Convencional,
Inferior a 2,3 kV AS
Comercial Verde, Azul
2.2.2.1. Convencional
Consumidores que se enquadram na tarifação convencional (A3a, A4 e
AS) pagam um valor único de tarifa para o consumo ativo (kWh) sem
levar em consideração as horas sazonais do dia (horário de ponta e fora
ponta), mas permanecendo a aplicação das bandeiras tarifárias pelos
períodos de geração de energia elétrica durante o ano. Além disso,
através do contrato com a concessionária, pagam um valor único pela
demanda de potência (kW) independentemente das horas sazonais do dia
e do período do ano (seco ou úmido).

2.2.2.2. Verde
A tarifação verde, disponível para as modalidades A3a, A4 e AS, é
caracterizada pela aplicação de tarifas distintas para o consumo ativo
(kWh) nos horários sazonais de fora ponta (HFP) e ponta (HP), levando-
se em consideração também, os períodos do ano. Além disso, esses
consumidores pagam pelo consumo reativo (kVArh) excedente àquele
permitido pela concessionária, (já que atualmente, a razão entre consumo
ativo e consumo aparente de potência está em 0,92), sem levar em conta

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os horários sazonais. Para a demanda de potência, é cobrada apenas a


demanda faturada no horário fora ponta (HFP). Lembrando-se que, nessa
modalidade, é cobrado o valor de ultrapassagem de demanda quando a
faturada é superior a 5% ao valor da demanda contratada.

2.2.2.3. Azul
A tarifação azul está disponível para todas as modalidades do grupo A e
obrigatórias para as modalidades A1, A2 e A3. É caracterizada pela
aplicação de tarifas distintas para o consumo ativo (kWh) nos horários
sazonais de fora ponta (HFP) e ponta (HP), levando-se em consideração
também, os períodos do ano. Além disso, esses consumidores pagam pelo
consumo reativo (kVArh) excedente àquele permitido pela
concessionária, sem levar em conta os horários sazonais. Para a demanda
de potência, são contratados e cobrados valores para o horário de fora
ponta (HFP) e para o horário de ponta (HP). Ainda, nessa modalidade,
são cobrados valores de ultrapassagem de demanda quando as faturadas
são superiores a 5% aos valores das demandas contratadas HFP e HP.

3. Bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias, criadas através da Resolução Normativa nº 547
em 16 de abril de 2013, estabelece que a partir de 2015, sejam utilizadas
para advertir o consumidor sobre os custos atuais de geração de energia
elétrica e, em segundo plano, promover a economia no consumo de
energia. Atualmente, as principais fontes geradoras no Brasil, segundo
fontes da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), são:
Tab. 4 – As principais fontes geradoras
Posição Fonte no Brasil
1º Hidráulica
2º Gás Natural Fonte: Câmara de Comercialização de
3º Petróleo Energia Elétrica (CCEE)

4º Carvão
5º Nuclear
6º Biomassa
7º Eólica
8º Solar
9º Geotérmica
10º Marítima
11º Biogás

Ainda, segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME) através


do documento “Resenha Energética Brasileira”, o Brasil contou com
mais de 63% da potência disponibilizada em geração de energia elétrica
no ano de 2014, oriunda de fontes hidrelétricas.

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Fig. 1 – Oferta de potência de geração


elétrica em 2014

Fonte: Resenha Energética Brasileira,


pág. 9, Ed. 2015

Então, as bandeiras tarifárias são aplicadas às faturas de energia elétrica,


sobre o consumo ativo (kWh) quando existe um custo maior de geração,
por conta da inserção de usinas termelétricas de carvão e gás na matriz
energética brasileira, além daquelas que já estão em funcionamento
permanente, para suprir a demanda de consumo nacional. Isso acontece,
geralmente, em decorrência da diminuição de chuvas e pelos baixos
níveis dos reservatórios de água nas hidrelétricas, teoricamente em
períodos secos.

Vigente para os grupos A e B, as bandeiras tarifárias são estabelecidas


pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mês a mês,
juntamente com as decisões sobre a inserção de outras fontes geradoras
na matriz energética brasileira. Dessa forma, fica estabelecido que,
existem 3 bandeiras aplicáveis, segundo informações disponíveis na
página online da ANEEL:

Bandeira verde – Condições favoráveis de geração, por isso, não há


inserção de fontes geradoras adicionais à matriz energética. E, não há
aumento da tarifa de energia elétrica.

Bandeira amarela – Condições menos favoráveis de geração, por isso,


há inserção de fontes geradoras adicionais à matriz energética. E, há
aumento da tarifa de energia elétrica, no valor de R$ 0,015 por kWh
consumido.

Bandeira vermelha (Patamar 1) – Condições adversas de geração, por


isso, há inserção de fontes geradoras adicionais à matriz energética, de
forma intensa. E, há aumento da tarifa de energia elétrica, no valor de R$
0,030 por kWh consumido.

Bandeira vermelha (Patamar 2) – Condições muito adversas de geração,


por isso, há inserção de fontes geradoras adicionais à matriz energética,
de forma muito intensa. E, há aumento da tarifa de energia elétrica, no
valor de R$ 0,045 por kWh consumido.

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Fig. 2 – Estados aderidos ao Sistema


Interligado Nacional (SIN)

Fonte: ANEEL – Bandeiras Tarifárias

Vale ressaltar que, o sistema de bandeiras tarifárias é utilizado por todas


as concessionárias de energia elétrica que estão conectadas ao Sistema
Interligado Nacional (SIN) – Sistema que faz a transferência de energia
elétrica de uma região para a outra, visando estabelecer um equilíbrio
entre demanda e consumo. Atualmente, o único estado que não faz parte
desse sistema é Roraima, por isso, não há a cobrança dos adicionais de
bandeira para os consumidores desse estado.

4. Encargos e tributos
Segundo informações da Secretaria de Energia e Mineração do Estado de
São Paulo, no Brasil, paga-se tributos sobre bens e serviços, como por
exemplo, nas faturas de água e esgoto, luz, telefone, na compra de
produtos alimentícios e outros bens que são monetizados. Nas contas de
energia elétrica, os tributos são separados entre:

Tributos federais: Programa de Integração Social (PIS) / Contribuição


para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

Tributos estaduais: Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e


Serviços (ICMS);

Tributos Municipais: CIP ou COSIP (Contribuição para Custeio do


Serviço de Iluminação Pública);

Encargos setoriais: a soma dos encargos é de cerca de 9%


CCC (Conta de Consumo de Combustíveis); ECE (Encargo de
Capacidade de Emergência); RGR (Reserva Global de Reversão);
TFSEE (Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica); CDE
(Conta de Desenvolvimento energético); ESS (Encargos de Serviços do
Sistema); P&D (Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética);

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ONS (Operador Nacional do Sistema); CFURH (Compensação financeira


pelo uso de recursos hídrico).

Todos esses tributos e encargos estão embutidos no valor da energia


elétrica, de forma que, a tarifa considera três custos distintos:

+ +
Fig. 3 – Estrutura tarifária
Energia Transmissão e Distribuição Encargos Setoriais
gerada (TE) (TUSD) (PIS/COFINS/ICMS) Fonte: ANEEL – Entendendo a Tarifa

4.1. PIS
O Programa de Integração Social é uma das formas de complementação
de renda do governo e, tem como foco a contribuição nacional de caráter
social, para pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na
receita dos órgãos e entidades, tanto para trabalhadores de empresas
públicas quanto para empresas privadas.

4.2. COFINS
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, também é uma
contribuição de caráter social, tributada sobre o valor total de algum
serviço ou bem. No caso da energia elétrica, cobra-se o tributo sobre o
valor da compra de energia elétrica pela concessionária.

Existem duas modalidades de COFINS. A primeira, cumulativa, é


cobrada mensalmente, com taxas recorrentes de cobranças feitas
anteriormente. A segunda modalidade não é cumulativa, portanto, não é
cobrada mensalmente sobre um valor apresentado. Para as contas de
energia elétrica, a COFINS não é cobrada mensalmente das
concessionárias, no entanto, ela é repassada proporcionalmente para
todos os consumidores, mensalmente, por decorrência de vários outros
custos que a concessionária tem para disponibilizar a energia ao
consumidor.

4.3. ICMS
O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços é um tributo de
caráter estadual, constituído em 1988, onde cada estado possui uma
alíquota distinta. Para a conta de energia elétrica, o ICMS representa a
maior parcela de taxas para o consumidor, que varia de 18% a 30%.

4.4. CIP/COSIP
A Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública é um
encargo municipal incluso na fatura de energia elétrica, que visa angariar
fundos para a iluminação de vias, logradouros e demais bens públicos,
além de instalação, manutenção, melhoramento e a expansão da rede de
iluminação pública municipal. Estão afetados por ela todos os

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consumidores, dos grupos A e B, que possuam conexão regular com a


rede da concessionária de energia elétrica. Estão isentos apenas os
consumidores caracterizados pela “tarifa social de baixa renda” ou
residentes em vias que não possuem iluminação pública. Ainda, vale
ressaltar que, cada município estabelece um meio de cobrança do custeio,
podendo ser através de valores fixos, escalas de consumo ou R$/kWh.
A COSIP é integralmente repassada aos cofres municipais, que devem
prestar contas dos referidos valores e investimentos. Para a cidade de São
Paulo, segundo Decreto nº 56.751, de 29 de Dezembro de 2015, o repasse
deve ser feito nas datas:

Período de pagamento da fatura Data de repasse do valor Tab. 5 – Repasse do valor COSIP

de consumo de energia elétrica arrecadado da COSIP Fonte: Decreto nº 56.751, de 29 de


Do dia 1 ao dia 10 do mês Dia 15 do mês Dezembro de 2015 – São Paulo/SP
Do dia 11 ao dia 20 do mês Dia 25 do mês
Do dia 21 ao dia 31 do mês Dia 5 do mês subsequente

5. Posto Tarifário
5.1. Ponta
O posto tarifário de ponta compreende o período do dia em que o
consumo de energia elétrica alcança seus valores máximos e, por conta
disso, a demanda por essa energia junto às usinas geradoras e às
distribuidoras se torna maior. Portanto, o custo do kWh durante essas
horas, é maior.

É a concessionária que define qual será o período, durante o dia, em que


se tem o posto tarifário de ponta, já que cada região do país possui uma
dinâmica de consumo distinta. De modo geral, o horário de ponta ocorre,
diariamente, por 3 horas consecutivas, de segunda a sexta-feira, das
18h00min às 21h00min, com exceção feita aos sábados, domingos, terça-
feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, Corpus Christi, e os seguintes
feriados:

Tab. 6 – Datas não aplicáveis às


Dia e mês Feriados nacionais Leis federais bandeiras tarifárias

Fonte: Res. Normativa nº 414:2010,


Confraternização
01 de janeiro 662, de 06/04/1949 pág. 8
Universal

21 de abril Tiradentes 662, de 06/04/1949

01 de maio Dia do Trabalho 662, de 06/04/1949

07 de setembro Independência 662, de 06/04/1949

Nossa Senhora 6.802, de


12 de outubro
Aparecida 30/06/1980

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02 de novembro Finados 662, de 06/04/1949

Proclamação da
15 de novembro 662, de 06/04/1949
República

25 de dezembro Natal 662, de 06/04/1949

5.2. Intermediário
Considera-se o posto tarifário intermediário, o período de uma hora
imediatamente antes do início do horário de ponta e uma hora
consecutivamente após o término do posto tarifário de ponta. É possível
aplicá-lo apenas nas faturas dos consumidores do grupo B e ainda,
admitindo sua flexibilização conforme Módulo 7 dos Procedimentos de
Regulação Tarifária, disponibilizado pela ANEEL.

5.3. Fora Ponta


O posto tarifário fora de ponta é o maior período de tarifação, em horas,
durante um dia. É comum a todos os consumidores e está estabelecido
nos horários complementares entre os horários de ponta e intermediário,
quando houver. A tabela 7 traz uma estimativa dos horários aplicados aos
postos tarifários, por isso, não é regra. Portanto, são as concessionárias
que delimitam esses períodos.

Tab. 7 – Horário posto tarifário


Posto
Intervalo
tarifário Fonte: Lucas S. Santana

00h01min às 17h00min Fora de ponta

17h01min às 18h00min Intermediário

18h01min às 21h00min Ponta

21h01min às 22h00min Intermediário

22h01min às 00h00min Fora de ponta

6. Demanda
6.1. Contratada
A demanda contratada é um valor de potência (em kW para a demanda
ativa e kVAr para demanda reativa, respectivamente) que a
concessionária disponibiliza ao cliente no ponto de entrada do ramal de
energia elétrica da unidade consumidora, por um contrato anual. Quando
multiplicado pelas horas de uso do sistema elétrico da concessionária,

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esse valor de demanda pode ser facilmente convertido em energia


elétrica, através do cálculo:

Energia Elétrica = Potência * tempo


𝐸𝑒𝑙 = 𝑘𝑊 ∗ ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 𝑘𝑊ℎ

De acordo com o subgrupo de faturamento que o consumidor se


enquadra, é possível contratar valores distintos de demanda para cada
posto tarifário, como é o caso do subgrupo Azul, em que os valores de
demanda são contratados para a fora ponta (HFP) e ponta (HP). Para
consumidores do subgrupo Verde, se faz necessário apenas a contratação
da demanda para o horário de fora ponta. E, a demanda contratada única
não se aplica às unidades consumidoras da classe rural e àquelas com
sazonalidade reconhecida, as quais devem contratar segundo um
cronograma mensal e não mais anual.

6.2. Faturada
A demanda faturada é o valor máximo de potência registrado dentro de
um período de tempo estabelecido pela concessionária, geralmente
mensal. Os valores são registrados pelo medidor de energia, de 15 em 15
minutos, de forma que, dentro de 30 dias, tenham-se cerca de 2880
amostras de potência e, a partir daí, extrai-se o maior valor para a
cobrança na fatura.

Portanto, os bons projetos de engenharia elétrica para o consumo


consciente de energia elétrica, visam à estabilidade da curva de demanda
faturada. Tomando-se como exemplo o gráfico abaixo, se um consumidor
possui o consumo médio de potência em 1.500 kW, mas em uma das
medições de certo dia, foi registrado um pico de 2.880 kW no intervalo
de 15 minutos, no final do mês será cobrado o valor de 2.880 kW e não o
médio equivalente.

Fig. 4 – Análise de potência ativa

Fonte: CCK Automação Ltda.

Além disso, é possível perceber que essa unidade consumidora se


enquadra na classe Azul de faturamento, já que a linha vermelha contínua

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demonstra os distintos valores de demanda contratados para os postos


tarifários HFP e HP, de 3,2 MW e 2,5 MW de potência
aproximadamente, e os valores dispostos pela linha vermelha tracejada
indicam o limite máximo para a ultrapassagem aceitável de demanda.
Outra informação discriminada no gráfico anterior são os valores de fator
de potência (fp) registrados, onde as linhas vermelhas contínuas
inferiores (no rodapé do gráfico) indicam os limites de 0,92 estabelecidos
pela ANEEL, para a resultante indutiva e/ou capacitiva de potência. É
com base nesse valor que a concessionária sabe se a unidade consumiu
energia reativa além do permitido, em excesso, por conta de fatores de
potência abaixo dos 0,92.

6.3. Ultrapassagem
A ultrapassagem de demanda é uma multa, cobrada pela concessionária,
com base no valor de demanda contratada e ocorre quando a demanda
faturada excede a contratada em mais de 5%. E, quando ocorre, esse
excedente é cobrado do consumidor com tarifa 2x maior à equivalente do
posto tarifário vigente. Ou seja, se a ultrapassagem foi verificada no
horário de ponta, por exemplo, será cobrado em média, 2x o valor da
demanda contratada desse posto tarifário, por kW ultrapassado. Por fim,
o mesmo procedimento se vale para o consumo excedente de potência
reativa.

7. Consumo
7.1. Ativo
É a quantidade de energia elétrica, em kWh, exigida da rede de
distribuição em um período de tempo. Então, o consumo ativo registra a
quantidade de potência elétrica exigida pela unidade consumidora
durante um mês ou 730 horas/mês. O consumo ativo pode ser mensurado
para todos os postos tarifários vigentes, fora de
ponta/intermediário/ponta.

7.2. Reativo
É a quantidade de energia elétrica reativa, em kVArh, consumida de
forma excedente pela unidade consumidora. Por isso, esse valor somente
é registrado na fatura quando, por algum motivo, o fator de potência fica
abaixo de 0,92. Ou seja, de todo o consumo energético de um local, até
8% podem ser oriundos de reativos, sem que haja cobranças por isso. A
partir daí, o consumo reativo (UFER) excedente pode ser mensurado pela
equação disposta no item 9.5, à frente.

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8. Tarifas
8.1. TUSD
A TUSD ou Tarifa pelo Uso do Sistema de Distribuição é a cobrança
relativa ao custo da rede de distribuição da concessionária. É incidida
sobre o consumo ativo de energia elétrica e sua estrutura está dividida em
três parcelas:

Fig. 5 – Estrutura tarifária TUSD


Custo da rede
Fonte: Norma Técnica nº 271:2009 –
TUSD Remuneração ANEEL, pág. 25

Encargos e tributos

Através da TUSD a concessionária consegue reaver os valores referentes


aos investimentos e melhorias na rede de distribuição, substituição de
equipamentos e ampliação das áreas de atendimento ao consumidor. É
por essa cobrança também que, os encargos e tributos estaduais e federais
que são cobrados da concessionária pelo governo, são repassados ao
consumidor final. E, finalmente, é através da TUSD que a concessionária
obtém sua remuneração, ou seja, o lucro. Vale ressaltar que, sobre esses
valores, ainda incidem os encargos e tributos setoriais, como PIS/PASEP,
COFINS e ICMS, quando aplicáveis. Para o cálculo da TUSD na fatura
do consumidor, tem-se a seguinte equação:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝐴𝑇𝐼𝑉𝑂 ∗ 𝑇𝑈𝑆𝐷
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑇𝑈𝑆𝐷 =
𝐼𝐶𝑀𝑆 + 𝑃𝐼𝑆 + 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆
[1 − ( )]
100
ValorTUSD – Valor devido à concessionária referente ao uso do sistema de
distribuição sobre o consumo ativo, em kWh, da unidade consumidora;
ConsumoATIVO – Valor do consumo ativo da unidade consumidora, disposto na
fatura de energia elétrica, em kWh;
TUSD – Tarifa pelo uso do sistema de distribuição, em R$/kWh;
ICMS – Alíquota de ICMS, em porcentagem;
PIS – Alíquota de PIS, em porcentagem;
COFINS – Alíquota de COFINS, em porcentagem.

8.2. TE
A Tarifa de Energia é o valor cobrado do consumidor, referente ao custo
da geração de energia elétrica. A concessionária, teoricamente, apenas
repassa os custos de aquisição dessa energia e não pode obter lucros e/ou
dividendos sobre a TE. Ela é definida, anualmente, pela ANEEL em
R$/MWh para as concessionárias e quando repassadas aos consumidores,
esses valores são divulgados em R$/kWh. Abaixo, está disponível parte
do ranking nacional de tarifas residenciais, que pode ser consultado na
página online da ANEEL (http://www.aneel.gov.br/ranking-das-tarifas):

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Estudos das Faturas de Energia Elétrica 17
Fig. 6 – Ranking tarifas B1

Fonte: ANEEL – Ranking das tarifas

Sobre esses valores, ainda incidem os encargos e tributos setoriais, como


PIS/PASEP, COFINS e ICMS, quando aplicáveis. Para o cálculo da TE
na fatura do consumidor, tem-se a seguinte equação:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜𝐴𝑇𝐼𝑉𝑂 ∗ 𝑇𝐸
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑇𝐸 =
𝐼𝐶𝑀𝑆 + 𝑃𝐼𝑆 + 𝐶𝑂𝐹𝐼𝑁𝑆
[1 − ( )]
100
ValorTE – Valor devido à concessionária referente ao custo da energia elétrica
sobre o consumo ativo, em kWh, da unidade consumidora;
ConsumoATIVO – Valor do consumo ativo da unidade consumidora, disposto na
fatura de energia elétrica, em kWh;
TE – Tarifa pelo custo da energia elétrica, em R$/kWh;
ICMS – Alíquota de ICMS, em porcentagem;
PIS – Alíquota de PIS, em porcentagem;
COFINS – Alíquota de COFINS, em porcentagem.

9. Indicadores
Os indicadores de continuidade do serviço de distribuição de energia
elétrica são extremamente importantes, pois é através deles que as
distribuidoras, a ANEEL e os próprios consumidores conseguem avaliar
a qualidade do serviço prestado.

9.1. DIC
DIC ou Duração de Interrupção Individual é o índice de quanto tempo
uma unidade consumidora ou ponto de conexão permaneceu sem energia
em certo período, podendo ser mensal, trimestral ou anual;

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9.2. FIC
A Freqüência de Interrupção Individual demonstra quantas vezes uma
unidade consumidora ou ponto de conexão permaneceu sem energia em
certo período de tempo mensal, trimestral ou anual;

9.3. DMIC
O índice DMIC é a Duração Máxima de Interrupção Contínua por
Unidade Consumidora, ou seja, é o tempo máximo de uma interrupção,
de forma contínua, em uma unidade consumidora ou ponto de conexão;

9.4. DICRI
Duração da Interrupção Individual Ocorrida em dia Crítico por unidade
consumidora ou ponto de conexão, DICRI, é o indicador de interrupção
para um dia com muitas ocorrências e variações;

9.5. UFER
Consumo de energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator
de potência 0,92, dentro do período de faturamento. O cálculo de UFER é
feito de acordo com a equação abaixo:

0,92
𝑈𝐹𝐸𝑅 = ( − 1) ∗ 𝐶𝑚𝑝 ∗ 𝑇𝐶
𝐹𝑃𝑟
Onde,

FPr – Menor fator de potência registrado, no posto tarifário vigente para o


cálculo;
Cmp – Consumo mensal registrado, no posto tarifário vigente para o cálculo;
TC – Tarifa de consumo, no posto tarifário vigente para o cálculo.

9.6. UFDR
UFDR ou Ultrapassagem Faturada de Demanda Reativa é o valor relativo
ao uso em excesso, de potência reativa, ocorrido quando o fator de
potência está abaixo de 0,92. Somente é adicionado à fatura do
consumidor quando o valor de UFDR é superior ao DMCR (Demanda
Máxima Corrigida Registrada), de modo que, a equação para esse
indicador é:

𝑈𝐹𝐷𝑅 = 𝐷𝑀𝐶𝑅 − 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝐹𝐴𝑇𝑈𝑅𝐴𝐷𝐴

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10. Referências
[1] Ministério de Minas e Energia. Manual de Tarifação da Energia
Elétrica. Disponível em:
<http://www.mme.gov.br/documents/10584/1985241/Manual%20de%20
Tarif%20En%20El%20-%20Procel_EPP%20-%20Agosto-2011.pdf>;

[2] Agência Nacional de Energia Elétrica. Direitos e Deveres do


Consumidor de Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/folder_perguntas%20e%20resp
ostas_414_final.pdf>;

[3] Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa nº


414:2010. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414.pdf>;

[4] Empresa Brasil de Comunicação. Entenda como funcionam as


bandeiras tarifárias de energia. Disponível em:
<http://www.ebc.com.br/noticias/2015/02/entenda-como-funcionam-
bandeiras-tarifarias-de-energia>;

[5] Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo. Entenda


a conta de luz residencial. Disponível em:
<http://www.energia.sp.gov.br/portal.php/entenda_conta_luz>;

[6] Significados. Significado de PIS. Disponível em:


<http://www.significados.com.br/pis/>;

[7] Significados. Significado de COFINS. Disponível em:


<http://www.significados.com.br/cofins/>;

[8] Significados. Significado de ICMS. Disponível em:


<http://www.significados.com.br/icms/>;

[9] Portal Tributário. ICMS – Imposto sobre circulação de


mercadorias e prestação de serviços. Disponível em:
<http://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html>;

[10] Prefeitura de São Paulo: Finanças e Desenvolvimento Econômico.


Decreto nº 56.751:2015. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Decreto_56751_2015_1
452514773.pdf>;

[11] Guelfi, Rangel. Análise da Relação entre o Faturamento do


Consumo de Energia Elétrica e Demanda de Potência Ativa e
Reativa Utilizando Hiperbolóides de Carga e Potência. Disponível
em:
<http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/pos-
graduacao/196-dissertacao_rangel_guelfi.pdf>;

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[12] Agência Nacional de Energia Elétrica. Contribuição COPEL sobre


TUSD. Disponível em:
<http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia/arquivo/2004/047/contri
buicao/copel-contribuicao.pdf>;

[13] Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de


Gerenciamento de Energia. Disponível em:
<https://www.cemig.com.br/pt-
br/A_Cemig_e_o_Futuro/sustentabilidade/nossos_programas/Eficiencia_
Energetica/Documents/MANUAL%20DE%20GERENCIAMENTO%20
DE%20ENERGIA%202011_BAIXA_16-01_LOS%20(2).pdf>.

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