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Faculdade Sul Fluminense – FASF

Curso Superior de Administração

Governança Corporativa
Professora Natália Contesini Santos

Governança Corporativa
CPFL ENERGIA

Integrantes:
Gaio Bonifacio
Hinara Alemonge
Bruno Luis
Rodolfo Mariano
Nathalia Lacerda

Turma AD5
2020.1

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1. INTRODUÇÃO
Segundo Gitman (2017) A governança corporativa refere-se às regras,
processos e leis pelas quais as empresas são dirigidas, controladas e monitoradas.
Ela define os direitos e responsabilidades dos principais atores da empresa – como
acionista, conselho de administração, administradores, funcionários e outros
stakeholders – e também as regras e os procedimentos de tomada de decisão
empresarial. Uma estrutura de governança corporativa bem definida destina-se a
beneficiar todos os stakeholders da empresa, assegurando que a empresa seja
dirigida de maneira legal e ética, em conformidade com as melhores práticas e
sujeita a todas as normas corporativas.
Este estudo buscou apresentar a estrutura da Governança Corporativa da
empresa CPFL Energia, descrever os órgãos que a compõem e demonstrar como
esta estrutura permite dar maior segurança e gerar valor para os proprietários/
sócios da empresa.
A CPFL Energia é uma empresa de energia completa, com negócios em
distribuição, geração, comercialização de energia elétrica e serviços. É
considerados uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro e está entre as
líderes no segmento de energias renováveis com matriz diversificada: com atuação
em fontes hidrelétricas, solar, eólica e biomassa.
O presente estudo mostra-se relevante por demonstrar detalhadamente a
estrutura da governança corporativa da empresa CPFL Energia. Através deste, será
possível observar como a empresa se posiciona diante das normas de governança
corporativa e quais itens disponibiliza para os stakeholders.

2. ESTRUTURA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA

Critério S N Observações
Propriedade: Acionistas, cotistas, sócios
Uma ação/ um voto
Acordo entre proprietários
Registro de proprietários
Assembleia-Geral
Competências
Convocação
Localidade
Agenda e Documentação
Assuntos de interesse dos proprietários
Perguntas prévias dos proprietários
Regras de votação
Mudança de controle da empresa
Opção de venda dos minoritários
Fechamento do capital
Medidas protetoras do status quo (poison pills)
Uso de informação privilegiada
Arbitragem
Conselho Familiar

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Conselho de Administração
Conselho de Administração X Diretoria, Conselhos e Comitês
Missão do Conselho de Administração X Diretoria, Conselhos e Comitês
Competências X Diretoria, Conselhos e Comitês
Comitês X Diretoria, Conselhos e Comitês
Tamanho X Diretoria, Conselhos e Comitês
Conselheiros internos e externos X Diretoria, Conselhos e Comitês
Reunião dos conselheiros externos X Diretoria, Conselhos e Comitês
Convidados para as reuniões X Diretoria, Conselhos e Comitês -
Comissões ad hoc
Avaliação do Conselho e dos conselheiros
Qualificação dos conselheiros
Prazo de mandato X Diretoria, Conselhos e Comitês
Limite de idade
Mudança da ocupação principal do conselheiro
Remuneração X Visão Geral
Consultas externas
Conselheiro independente X Diretoria, Conselhos e Comitês
Presidente do Conselho de Adm. X Diretoria, Conselhos e Comitês
Presidente do Conselho de Adm. igual ao
Presidente da Diretoria
Liderança independente do Conselho
Porta-voz da empresa
Avaliação do executivo principal (CEO)
Planejamento de sucessão
Introdução de novos conselheiros
Documentação das reuniões
Agenda
Atas das reuniões X Convocações e Atas de Reuniões
Relacionamento com os proprietários
Relacionamento com o CEO e Diretoria
Relacionamento com auditores independentes
Relacionamento com Conselho Fiscal
Gestão - CEO e diretoria
Competências X Diretoria, Conselhos e Comitês
Indicação dos membros da diretoria X Diretoria, Conselhos e Comitês
Dever de prestar contas (accountability) X Diretoria, Conselhos e Comitês
Transparência (disclosure)
Relatório Anual
Código das Melhores Práticas de GC
Participação e remuneração dos conselheiros e
diretores
Informações periódicas
Fatos relevantes
Padrões internacionais de contabilidade

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Divulgação simultânea e canais de disclosure
Código de Ética
Relacionamento com Conselho Adm.
Relacionamento com stakeholders
Relacionamento com auditores independentes
Relacionamento com Conselho Fiscal
Auditoria Independente
Auditoria Independente
Competência
Plano anual de trabalho
Prazo de contrato
Consultoria
Relacionamento com os proprietários
Relacionamento com Conselho Adm.
Relacionamento com Comitê Auditoria
Relacionamento com CEO e diretoria
Relacionamento com Conselho Fiscal
Declaração anual de independência
Conselho Fiscal
Conselho Fiscal X Diretoria, Conselhos e Comitês
Competência X Diretoria, Conselhos e Comitês
Relacionamento com os proprietários X Diretoria, Conselhos e Comitês - Os
acionistas minoritários que
representem, em conjunto, no mínimo
10% ou mais das ações com direito a
voto, têm direito de eleger um membro
do Conselho Fiscal
Relacionamento com CEO e diretoria X Diretoria, Conselhos e Comitês
Relacionamento com auditores X Diretoria, Conselhos e Comitês
Fonte: Adaptado de Neto e Martinez (2003, p.61)

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3. DESCRIÇÃO DOS ÓRGÃOS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DE
GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA

Tabela 1: Descrição dos órgãos que compõem a estrutura da Governança Corporativa

Descrição de cada órgão - Atribuições, período de mandato, núm


Órgãos
membros
É o órgão de decisão superior da empresa, geralmente formado pe
Propriedade – Assembleia Geral com direito a voto. A chamada assembleia geral ordinária ocorre pe
meses após o encerramento do exercício social da sociedade
Conselho de Família NÃO HÁ
As principais atribuições do Conselho Fiscal são fiscalizar os atos d
Conselho Fiscal opinar sobre as demonstrações financeiras do exercício social e rep
acionistas da companhia. Constituído por, no mínimo, três e, no má
Tem como missão proteger e valorizar o patrimônio da CPFL Energ
Estatuto Social da Companhia, representando os interesses dos ac
Conselho de Administração
quais a Companhia e suas sociedades controladas se relacionam, c
dois conselheiros independentes;
Comitê de Gestão de Pessoas - responsável por analisar questões
companhia, pela avaliação dos seus principais executivos e pelo pr
Presidente.
Comitês do Conselho de Comitê de Processos de Gestão - responsável pelo monitoramento
Administração da companhia;
Comitê de Partes Relacionadas - responsável pela seleção de forne
para contratos que envolvam parte relacionada.

Conselho de Administração nomeou e empossou o Conselho Fisca


Comitê de Auditoria
Comitê de Auditoria, com base na isenção estabelecida na Regra 1
Durante a contratação de uma auditoria independente, a empresa c
Auditoria Independente análise será transparente e baseada na atual realidade do negócio.
um relatório expressando sua opinião sobre os números do balanço
O Conselho Fiscal da CPFL Energia também exerce
as funções de Comitê de Auditoria (Audit
Committee) para os fins previstos nas normas da
SEC e na legislação norte americana aplicável às
Auditoria Interna empresas estrangeiras, respeitando e observando
os limites da legislação brasileira, responde primordialmente ao CA
matérias do dia a dia são conduzidas com a
supervisão do Presidente da Diretoria. Os auditores
internos reportam ao CA e ao Conselho Fiscal.
A Diretoria, entre seus deveres, conduz a dinâmica
do negócio da Companhia e é responsável pela
execução da estratégia definida pelo CA e por
Diretoria – Diretor-presidente e submeter propostas a tal órgão, quando aplicável. Deveres e respo
demais diretores órgão colegiado são determinadas nessas
Diretrizes e no Estatuto Social da Companhia,
enquanto as normas de funcionamento são
definidas no Regimento Interno.
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das  Melhores
Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2015)

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4. CONCLUSÕES SOBRE A ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
DA CPFL ENERGIA

Tabela 2: Atendimento dos princípios de Governança Corporativa pela estrutura da empresa


Como a estrutura de GC
Princípios de GC Definição do princípio
contribuem par
É o “desejo de disponibilizar para as partes interessadas
as informações que sejam de seu interesse e não
apenas aquelas impostas por disposições de leis ou
regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho
Transparência
econômico-financeiro, contemplando também os demais
fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação
gerencial e que conduzem à preservação e à otimização
do valor da organização” (IBGC, 2015, p.20)
Dever dos agentes de governança de “prestar contas de
sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e
Prestação de tempestivo, assumindo integralmente as consequências
contas de seus atos e omissões e atuando com diligência e
responsabilidade no âmbito dos seus papéis” (IBGC,
2015, p.21)
É o “tratamento justo e isonômico de todos os sócios e
demais partes interessadas, considerando seus direitos,
Equidade
deveres, necessidades, interesses e expectativas”
(IBGC, 2015, p.21)
Dever dos agentes de governança de “zelar pela
viabilidade econômico-financeira das organizações,
reduzir as externalidades negativas de seus negócios e
Responsabilidade
suas operações e aumentar as positivas, considerando
Corporativa
os diversos capitais (financeiro, manufaturado,
intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.)
no curto, médio e longo prazos.” (IBGC, 2015, p.21)
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das  Melhores
Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2015)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das Melhores


Práticas de Governança Corporativa. 5.ed. São Paulo, SP: IBGC, 2015

NETO, R.; MARTINEZ, R. A importância da governança corporativa na gestão das empresas


brasileiras: o caso do grupo ORSA. Monografia apresentada no concurso IBGC, 2003. Disponível
em: <https://conhecimento.ibgc.org.br/Lists/Publicacoes/Attachments/20759/RIBEIRONETO,RM_
sd_Importancia...mon.pdf>. Acesso: 30 jan. 2020.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS –


OCDE. Caderno de Estudos de Caso de Boa Governança Corporativa: Círculo de Companhias
da Mesa-Redonda de Governança Corporativa da América Latina. 2.ed. São Paulo, SP: IBGC,
2005
CPFL Energia. GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponivel em: <
https://cpfl.riweb.com.br/show.aspx?idMateria=EbbgJzH4UYAI9JeV5Pwkhw== >, acesso
em: 13 de junho de 2020.

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https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/151472/pdf/0?
code=JSwM727VSfE736kKU1C92eJ4BGYkw7cIwMprQ7NxaR6M2h8av4+bNIpq/lUMbXQd9RCWd
zuYICqkP9lrdvm3NQ==

Princípios de administração financeira

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RESUMO EXPANDIDO SOBRE A ESTRUTURA DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA DA EMPRESA DE ENERGIA CPFL

PAULA, Bruno luís pereira de; LORENA, Gaio Bonifácio de;


SANTOS, Natália Contesini dos 2
1
Alunos do Curso Superior de Administração da Faculdade Sul Fluminense - FaSF
2
Professora da Faculdade Sul Fluminense - FaSF

Sumário: O estudo apresenta e analisa a estrutura da Governança Corporativa da CPFL, Ou seja, o


sistema composto por processos, condutas e políticas, no qual uma instituição é administrada e
fiscalizada. Visando valores, como: transparência, equidade, Accountability e responsabilidade
corporativa. Facilitando o alinhamento com os principais interessados das atividades da organização
(stakeholders). Além de mostrar que a empresa, através da GC, ajuda a trazer um valor agregado para
o negócio, contribuindo para sua longevidade. Com isso, vemos a importância de estudar estruturas
de organizações atuantes no mercado, que possuem esse sistema implementado. Facilitando o
entendimento do processo e dos benefícios advindos do mesmo.

Palavras-chave: Governança Corporativa; empresa CPFL.

INTRODUÇÃO
Segundo Gitman (2017) A governança corporativa refere-se às regras, processos e leis
pelas quais as empresas são dirigidas, controladas e monitoradas. Ela define os direitos e
responsabilidades dos principais atores da empresa – como acionista, conselho de
administração, administradores, funcionários e outros stakeholders – e também as regras
e os procedimentos de tomada de decisão empresarial. Uma estrutura de governança
corporativa bem definida destina-se a beneficiar todos os stakeholders da empresa,
assegurando que a empresa seja dirigida de maneira legal e ética, em conformidade com
as melhores práticas e sujeita a todas as normas corporativas.

Este estudo buscou apresentar a estrutura da Governança Corporativa da empresa CPFL


Energia, descrever os órgãos que a compõem e demonstrar como esta estrutura permite
dar maior segurança e gerar valor para os proprietários/ sócios da empresa.

A CPFL Energia é uma empresa de energia completa, com negócios em distribuição,


geração, comercialização de energia elétrica e serviços. É considerados uma das maiores
empresas do setor elétrico brasileiro e está entre as líderes no segmento de energias
renováveis com matriz diversificada: com atuação em fontes hidrelétricas, solar, eólica e
biomassa.

O presente estudo mostra-se relevante por demonstrar detalhadamente a estrutura da


governança corporativa da empresa CPFL Energia. Através deste, será possível observar

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como a empresa se posiciona diante das normas de governança corporativa e quais itens
disponibiliza para os stakeholders.

MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa se caracteriza como estudo de caso, que, Segundo Yin (2001, p.32): “o estudo de caso
é uma investigação empírica de um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real,
sendo que os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definido”. Os dados
primários para esse estudo foram coletados por meio da Cadernos de Estudos de Caso de Boa
Governança Corporativa, do Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos
(OCDE, 2005) e site oficial da empresa https://cpfl.riweb.com.br/.

RESULTADOS
Tabela 1: Descrição dos órgãos que compõem a estrutura da Governança Corporativa
Descrição de cada órgão - Atribuições, período de
Órgãos mandato, número de componentes e perfil de seus
membros
Fórum de manifestação dos associados, a
assembleia é o espaço para eleição de membros
Propriedade – Assembleia Geral do conselho de administração, aprovação de
contas, alterações no estatuto social, entre outras
deliberações de interesse do instituto.
Conselho de Família
As principais atribuições do Conselho Fiscal são
fiscalizar os atos dos administradores, examinar e
opinar sobre as demonstrações financeiras do
Conselho Fiscal
exercício social e reportar suas conclusões para
os acionistas da companhia. Constituído por, no
mínimo, três e, no máximo, cinco membros.
Tem como missão proteger e valorizar o
patrimônio da CPFL Energia, de acordo com as
disposições do Estatuto Social da Companhia,
Conselho de Administração
representando os interesses dos acionistas e dos
demais agentes com os quais a Companhia e
suas sociedades controladas se relacionam..

Comitê de Gestã o de Pessoas - responsá vel por


analisar questõ es relacionadas à gestã o de pessoas na
companhia, pela avaliaçã o dos seus principais
executivos e pelo processo de escolha do Diretor
Comitês do Conselho de Presidente.
Administração Comitê de Processos de Gestã o - responsá vel pelo
monitoramento dos principais processos e controles
da companhia;
Comitê de Partes Relacionadas - responsá vel pela
seleçã o de fornecedores e prestadores de serviços para
contratos que envolvam parte relacionada.
Comitê de Auditoria
Auditoria Independente

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Auditoria Interna
Gustavo Estrella (diretor presidente); Shirong Lyu
(Diretor Vice-Presidente Executivo Sênior e Vice-
Presidente de Estratégia, Inovaçã o e Excelência de
Negó cio); Yumeng Zhao (Diretor Vice-Presidente
Executivo); Yuehui Pan (Diretor Vice-Presidente
Financeiro e de Relaçõ es com Investidores); Luís
Diretoria – Diretor-presidente e
Henrique (Diretor Vice-Presidente de Operaçõ es
demais diretores
Reguladas); Karin Regina (Diretora Vice-Presidente de
Operaçõ es de Mercado); Gustavo Pinto (Diretor Vice-
Presidente Jurídico e de Relaçõ es Institucionais); Vitor
Fagali (Diretor Vice-Presidente de Desenvolvimento de
Negó cios); e Flá vio Henrique (Diretor Vice-Presidente
de Gestã o Empresarial).
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das  Melhores Práticas de
Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2015)

 
DISCUSSÃO
A adequada adoção dos princípios básicos de Governança Corporativa (Transparência, Prestação de
Contas, Equidade e Responsabilidade Corporativa) contribui para o clima de confiança interna e
externamente a empresa. O princípio da transparência trata do desejo de disponibilizar para as partes
interessadas as informações sobre o desempenho econômico-financeiro e não financeiro da empresa
(IBGC, 2015). O da prestação de contas fala sobre o dever dos agentes de governança de “prestar
contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente
as consequências de seus atos e omissões” (IBGC, 2015, p.21). Equidade é o “tratamento justo e
isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas, considerando seus direitos, deveres,
necessidades, interesses e expectativas” (IBGC, 2015, p.21). Por fim, o da responsabilidade
corporativa fala do dever dos agentes de governança de zelar pela viabilidade econômico-financeira
da empresa, reduzir as externalidades negativas e aumentar as positivas, a curto, médio e longo
prazos (IBGC, 2015, p.21).

Como a estrutura de GC da empresa e as práticas propostas


Princípios de GC
contribuem para o atendimento do princípio
É o “desejo de disponibilizar para as partes interessadas as
informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas
impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve
Transparência restringir-se ao desempenho econômico-financeiro,
contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis)
que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e
à otimização do valor da organização” (IBGC, 2015, p.20)
Dever dos agentes de governança de “prestar contas de sua
atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo,
Prestação de
assumindo integralmente as consequências de seus atos e
contas
omissões e atuando com diligência e responsabilidade no
âmbito dos seus papéis” (IBGC, 2015, p.21)
Equidade É o “tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais
partes interessadas, considerando seus direitos, deveres,

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necessidades, interesses e expectativas” (IBGC, 2015, p.21)
Dever dos agentes de governança de “zelar pela viabilidade
econômico-financeira das organizações, reduzir as
externalidades negativas de seus negócios e suas operações e
Responsabilidade
aumentar as positivas, considerando os diversos capitais
Corporativa
(financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social,
ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e longo prazos.”
(IBGC, 2015, p.21)
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC, 2015)

CONCLUSÕES
Nesta pesquisa abordamos o assunto de governança corporativa, mostrando a estrutura do sistema e
descrevendo cada órgão ou função. Com os conceitos abordados, nota-se que a implementação desse
sistema traz um melhor alinhamento da organização com seus stakeholders, promovendo assim, uma
melhor transparência para os interessados internos e externos a organização. Outro ponto decorrente
do beneficio mencionado, é o valor agregado. Causado pela segurança que os processos de GC
tendem a garantir.

Com os conceitos mencionados, surge a o questionamento, esse sistema beneficia todo tipo de
empresa, seja ela de ME, EPP, de grande porte ou empresas de capital aberto? Esse é um ponto a ser
analisado e estudado para compor nosso conhecimento relacionado ao assunto.

Esse trabalho foi muito importante para compreensão deste tema, visto que estudar as estrutura de
uma organização atuante no mercado, facilita o entendimento dos processos e dos benefícios
advindos do mesmo. Despertando a visão das pessoas para o tema e mostrando que sua
implementação causa uma melhor qualidade das informações trocadas pelos interessados pela
organizações.

REFERÊNCIAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das Melhores
Práticas de Governança Corporativa. 5.ed. São Paulo, SP: IBGC, 2015
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS –
OCDE. Caderno de Estudos de Caso de Boa Governança Corporativa: Círculo de Companhias
da Mesa-Redonda de Governança Corporativa da América Latina. 2.ed. São Paulo, SP: IBGC, 2005
CPFL Energia. GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponivel em: <
https://cpfl.riweb.com.br/show.aspx?idMateria=EbbgJzH4UYAI9JeV5Pwkhw== >, acesso em: 13
de junho de 2020.

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