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Faculdade Sul Fluminense – FASF

Curso Superior de Administração

Governança Corporativa
Professora Natália Contesini Santos

Governança Corporativa
CPFL ENERGIA

Integrantes:
Gaio Bonifacio
Hinara Alemonge
Bruno Luis
Rodolfo Mariano
Nathalia Lacerda

Turma AD5
2020.1
1. INTRODUÇÃO
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações
são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios,
conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes
interessadas, com isso converter princípios, missões, valores e outros conceitos abstratos
em ações concretas e efetivas e alinhar os interesses de diversos stakeholders, como
acionistas e executivos, para que se definam os melhores objetivos estratégicos para a
organização. Este estudo buscou apresentar a estrutura da Governança Corporativa da
empresa CPFL ENERGIA, descrever os órgãos que a compõem e demonstrar como esta
estrutura permite dar maior segurança e gerar valor para os proprietários/ sócios da
empresa.
A Companhia Paulista de Força e Luz surgiu em 1912, com a fusão de quatro
pequenas empresas de energia do interior paulista. Em 2008, a CPFL Energia constituiu a
CPFL Bioenergia, empresa especializada em negócios a partir da biomassa, promovendo
e incentivando a geração de energia limpa.
Apresentar a importância do estudo e a razão de conduzir o estudo.

2. ESTRUTURA DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA

Critério S N Observações
Propriedade: Acionistas, cotistas, sócios
Uma ação/ um voto
Acordo entre proprietários
Registro de proprietários
Assembleia-Geral
Competências
Convocação
Localidade
Agenda e Documentação
Assuntos de interesse dos proprietários
Perguntas prévias dos proprietários
Regras de votação
Mudança de controle da empresa
Opção de venda dos minoritários
Fechamento do capital
Medidas protetoras do status quo (poison pills)
Uso de informação privilegiada
Arbitragem
Conselho Familiar
Conselho de Administração
Conselho de Administração
Missão do Conselho de Administração
Competências

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Comitês
Tamanho
Conselheiros internos e externos
Reunião dos conselheiros externos
Convidados para as reuniões
Avaliação do Conselho e dos conselheiros
Qualificação dos conselheiros
Prazo de mandato
Limite de idade
Mudança da ocupação principal do conselheiro
Remuneração
Consultas externas
Conselheiro independente
Presidente do Conselho de Adm.
Presidente do Conselho de Adm. igual ao
Presidente da Diretoria
Liderança independente do Conselho
Porta-voz da empresa
Avaliação do executivo principal (CEO)
Planejamento de sucessão
Introdução de novos conselheiros
Documentação das reuniões
Agenda
Atas das reuniões
Relacionamento com os proprietários
Relacionamento com o CEO e Diretoria
Relacionamento com auditores independentes
Relacionamento com Conselho Fiscal
Gestão - CEO e diretoria
Competências
Indicação dos membros da diretoria
Dever de prestar contas (accountability)
Transparência (disclosure)
Relatório Anual
Código das Melhores Práticas de GC
Participação e remuneração dos conselheiros e
diretores
Informações periódicas
Fatos relevantes
Padrões internacionais de contabilidade
Divulgação simultânea e canais de disclosure
Código de Ética
Relacionamento com Conselho Adm.

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Relacionamento com stakeholders
Relacionamento com auditores independentes
Relacionamento com Conselho Fiscal
Auditoria Independente
Auditoria Independente
Competência
Plano anual de trabalho
Prazo de contrato
Consultoria
Relacionamento com os proprietários
Relacionamento com Conselho Adm.
Relacionamento com Comitê Auditoria
Relacionamento com CEO e diretoria
Relacionamento com Conselho Fiscal
Declaração anual de independência
Conselho Fiscal
Conselho Fiscal
Competência
Relacionamento com os proprietários
Relacionamento com CEO e diretoria
Relacionamento com auditores
Fonte: Adaptado de Neto e Martinez (2003, p.61)

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ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

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3. DESCRIÇÃO DOS ÓRGÃOS QUE COMPÕEM A ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA

Tabela 1: Descrição dos órgãos que compõem a estrutura da Governança Corporativa

Descrição de cada órgão - Atribuições, período de mandato, número de componentes e perfil de seus
Órgãos
membros
Propriedade – Assembleia Geral
Conselho de Família
Conselho Fiscal
Conselho de Administração

Comitês do Conselho de
Administração

Comitê de Auditoria
Auditoria Independente
Auditoria Interna
Diretoria – Diretor-presidente e
demais diretores
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das  Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC, 2015)

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4. CONCLUSÕES SOBRE A ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA CPFL ENERGIA

Tabela 2: Atendimento dos princípios de Governança Corporativa pela estrutura da empresa


Como a estrutura de GC da empresa e as práticas propostas
Princípios de GC Definição do princípio
contribuem para o atendimento do princípio
É o “desejo de disponibilizar para as partes interessadas
as informações que sejam de seu interesse e não
apenas aquelas impostas por disposições de leis ou
regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho
Transparência
econômico-financeiro, contemplando também os demais
fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação
gerencial e que conduzem à preservação e à otimização
do valor da organização” (IBGC, 2015, p.20)
Dever dos agentes de governança de “prestar contas de
sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e
Prestação de tempestivo, assumindo integralmente as consequências
contas de seus atos e omissões e atuando com diligência e
responsabilidade no âmbito dos seus papéis” (IBGC,
2015, p.21)
É o “tratamento justo e isonômico de todos os sócios e
demais partes interessadas, considerando seus direitos,
Equidade
deveres, necessidades, interesses e expectativas”
(IBGC, 2015, p.21)
Dever dos agentes de governança de “zelar pela
viabilidade econômico-financeira das organizações,
reduzir as externalidades negativas de seus negócios e
Responsabilidade
suas operações e aumentar as positivas, considerando
Corporativa
os diversos capitais (financeiro, manufaturado,
intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.)
no curto, médio e longo prazos.” (IBGC, 2015, p.21)
Fonte: Elaborados pelos autores, com base nos dados da empresa estudada e no Código das  Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC, 2015)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das Melhores


Práticas de Governança Corporativa. 5.ed. São Paulo, SP: IBGC, 2015

NETO, R.; MARTINEZ, R. A importância da governança corporativa na gestão das empresas


brasileiras: o caso do grupo ORSA. Monografia apresentada no concurso IBGC, 2003. Disponível
em: <https://conhecimento.ibgc.org.br/Lists/Publicacoes/Attachments/20759/RIBEIRONETO,RM_
sd_Importancia...mon.pdf>. Acesso: 30 jan. 2020.

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOS –


OCDE. Caderno de Estudos de Caso de Boa Governança Corporativa: Círculo de Companhias
da Mesa-Redonda de Governança Corporativa da América Latina. 2.ed. São Paulo, SP: IBGC,
2005

APAGAR AS REFERENCIAS ACIMA E COLOCAR AS DA EMPRESA QUE PROCURAMOS

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