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COMPORTAMENTAL
SÃO PAULO
2018
STELA CÉSAR DE BULHÕES
SÃO PAULO
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.
Bulhões, Stela C.
Análise Comparativa entre a Terapia do Esquema e a Terapia Comportamental
Dialética no Transtorno da Personalidade Borderline
Stela César de Bulhões
53f + CD-ROM
BANCA EXAMINADORA
Parecer:________________________________________________________
Prof.___________________________________________________________
Parecer:________________________________________________________
Prof.___________________________________________________________
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 Conceito de Personalidade .............................................................................. 11
1.2 Surgimento do Transtorno Borderline .............................................................. 12
1.3 Conceito e características do Transtorno Borderline ....................................... 13
1.4 Principais sintomas do Transtorno Borderline ................................................. 15
1.5 Diagnóstico do Transtorno de Personalidade Bordeline - DSM-V ................... 18
1.6 Tratamento do paciente Borderline ................................................................. 19
1.7 Terapia comportamental para os transtornos da personalidade ...................... 23
1.8 Terapia Comportamental Dialética .................................................................. 25
1.9 Terapia do Esquema ....................................................................................... 31
1.9.1 Esquemas Desadaptativos Remotos ..................................................... 32
1.9.2 Estilos de Enfrentamento ....................................................................... 34
1.9.3 Os Cinco Domínios do Esquema ........................................................... 35
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 38
4 RESULTADOS ...................................................................................................... 40
5 DISCUSSÃO.......................................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 48
ANEXOS ................................................................................................................... 53
10
1 INTRODUÇÃO
Reich (1995) refere que a personalidade de uma forma ampla pode ser
explicada como sendo o agrupamento de padrões de pensamentos, sentimentos e
comportamentos que uma pessoa apresenta ao longo de sua existência.
Para o autor é o resultado da interação dinâmica do que é herdado
geneticamente dos pais, como o temperamento, agregado com as experiências
vivenciadas ao longo da vida, formando o caráter (REICH, 1995). A carga genética é
indispensável para a formação da personalidade, contudo as vivências pessoais e
interpessoais e o ambiente em que o indivíduo está inserido interferem na formação
da personalidade de cada ser humano (SILVA, 2013).
Pode-se entender dessa forma que a personalidade é compreendida como o
conjunto de padrões de pensamentos, sentimentos e comportamentos. Desta forma,
a personalidade tem vinculação tanto com as vivências pessoais como a carga
genética (SILVA, 2013).
Beck (2017) define a personalidade como sendo uma organização
considerada relativamente estável, que é composta por sistemas de esquemas e
modos. Para Martins (2004), o conceito de personalidade é tido como o produto da
atividade individual condicionada pela totalidade social, sendo um processo
resultante de relações entre as condições objetivas e subjetivas do indivíduo dentro
da sociedade de forma singular e diferenciada a ponto de ser único.
Ainda de acordo com o autor este relaciona a personalidade como: “[...] à
ideia de pessoa, termo derivado do latim persona, que significa máscara
caracterizadora do personagem teatral, designa, na abrangência do termo, o homem
em suas relações com o mundo” (MARTINS, 2004, p. 83).
Desta forma, o conceito de personalidade compreende o plano do individuo,
do homem como ser social, que pensa e sente, assim sendo a ciência da
personalidade é da vida real dos indivíduos, pela qual constroem uma maneira
particular de funcionamento (MARTINS, 2004, p. 84).
12
2 OBJETIVO GERAL
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
5 DISCUSSÃO
Para Sadi (2011) no entanto, não será possível haver muita evolução em uma
terapia com clientes Borderlines sem antes se estabelecer uma relação terapêutica
forte, confiável e colaborativa.
Ventura (2001) aponta que os objetivos da terapia dialética são claramente
estabelecidos de acordo com a seguinte ordem de importância: em primeiro lugar,
são abordados os comportamentos que ameaçam a vida ou a integridade física do
indivíduo. Em segundo lugar, são trabalhados os comportamentos que ameaçam o
processo de terapia. Em terceiro lugar, são tratados os problemas que inviabilizam
uma qualidade de vida razoável. Em seguida, vem a preocupação com a
estabilização das habilidades comportamentais desenvolvidas em resposta às
habilidades disfuncionais pré-existentes. Segue-se, então, o trabalho com o estresse
pós-traumático, finalizando com o objetivo de fazer o paciente desenvolver ampla
autovalidação e autorrespeito.
Em um estudo realizado por Clarkin et al. (2007) que examinou por 1 ano o
tratamento com a Terapia Comportamental Dialética para o Transtorno de
Personalidade Borderline. Noventa (90) pacientes diagnosticados com tal transtorno
foram aleatoriamente designados para a Terapia Comportamental Dialética e
receberam medicação quando indicado. Antes do tratamento e em 4 meses de
intervalo durante um período de 01 ano, os avaliadores cegos avaliaram os domínios
do comportamento suicida, agressividade, impulsividade, ansiedade, depressão e
ajustamento social.
A análise revelou que os pacientes mostraram uma mudança positiva
significativa na depressão, a ansiedade, o funcionamento global, e ajustamento
social em 1 ano de tratamento, bem como, a TCD foi significativamente associada
com a melhora no comportamento suicida, segundo os dados obtidos com o estudo
(CLARKIN et al., 2007).
De acordo com Beck et al. (2005) menciona que reações emocionais
inadequadas e o comportamento autoprejudicial e automutilante, são o principal alvo
44
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABREU, Paulo Roberto; ABREU, Juliana Helena dos Santos Silvério. Terapia
Comportamental Dialética: um protocolo comportamental ou cognitivo.
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<http://www.scielo.br/pdf/epsic/v12n1/a09v12n1>. Acesso em: 11 fev. 2018, às
11h46min.
YOUNG, J. E.; KLOSKO, J. Reinventing Your Life. New York: Plume, 1994.
ANEXOS
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