§2 Sabemos que todo idioma é constituído de palavras, que se juntam em frases, que por
sua vez formam orações, textos, livros e assim por diante. No entanto, também sabemos que as
palavras não são do mesmo tipo. Por exemplo, a palavra “casa” não é do mesmo tipo que a palavra
“mas”, que também difere tipologicamente da palavra “ontem”. O que difere nesses três exemplos
não é apenas o significado, mas seus tipos: “casa” descreve o nome dado a certo tipo de habitação;
“mas” é o tipo de palavra usada para unir duas orações com significados opostos; e “ontem”
refere-se a um período de tempo. Repetindo: são palavras diferentes, não só no seu significado,
mas também no seu tipo, na forma como são usadas.
Observação: Todas essas classes apresentam várias ramificações, mas o estudo aprofundado não é
necessário agora no estudo inicial de inglês. Esse resumo foi feito para que se tenha noção das
bases da gramática de qualquer idioma. Conhecer bem essas classes ajuda a, quando se deparar
com uma palavra desconhecida, saber onde procurá-la, se entre os verbos, entre os substantivos
entre os pronomes etc.
§2 No inglês, enquanto acrescentamos ao nosso vocabulário mais palavras, temos que ter em
mente a tradução. O objetivo do estudo de toda língua é fazer com que o estudante aprenda a “pensar”
naquele idioma, ou seja, se lhe aparece a palavra “house”, na sua mente apareça logo uma “casa”, sem
precisar traduzir primeiro. Esse objetivo é conseguido com o tempo, através da leitura e memorização. De
início é preciso aprender aos poucos as novas palavras, mas focar principalmente na formação das
estruturas, como se conjugam os verbos, como se faz o plural, quando se usam os artigos etc. Depois de
aprender isso, acrescentam-se novas palavras. É como uma casa: constrói-se toda a estrutura e depois se
coloca os móveis. Sem estrutura não há onde por os móveis; sem móveis, a casa fica sem objetivo.
§3 Uma das coisas mais importantes de se estudar inicialmente num idioma é seus verbos
principais, porque, como vimos, os verbos representam ação ou estado, e tudo o que falamos é ação gira
em torno de ação ou estado.
Repare que o verbo “falar” mantém uma estrutura, que chamamos de radical: “FAL”, e o que
muda são as desinências: “o”, “as”, “a” etc. Mas nos verbos “ser” e “estar” muda praticamente tudo. O
mesmo verbo muda de acordo com o uso, com a quantidade de pessoas, com o tempo, o modo etc.
Por isso, precisamos deixar claros alguns conceitos bem específicos, para que, ao passar para o
inglês, não persista dúvida ou confusão:
Observação: repare no “to” antes do “be”. Para quê serve essa particular “to”? Para indicar que o verbo
está no infinito. Em português, para colocar um verbo no infinitivo, basta mudar a terminação: todos os
verbos em português terminam, no infinitivo, em “ar” (andar, passear), “er” (correr, morrer) ou “ir” (rir,
sentir), seguindo um padrão, seja de regular ou de irregular. Então, toda vez que achar um verbo em
inglês com a partícula “to” antes, sei que ele está no infinito: I study (eu estudo); to study (estudar).
Observações: O pronome “I” (eu) sempre é escrito em maiúscula; o “it” corresponde a “ele” ou
“ela”, mas só é usado para objetos, animais etc. (seres não humanos). “You” significa tanto “tu” (mais
comumente “você”) como “vós” (ou “vocês”); só com o contexto será possível dizer se se refere a “tu” ou
a “vós”.
Resumindo:
1) Ao se deparar com uma nova palavra, procure conhecer a que classe ela pertence;
2) Sob o verbo ser/estar (to be) se constrói praticamente todo raciocínio, portanto cabe aprendê-lo
primeiro, e muito bem.
Anotações:
Questionário
1) Dê 5 exemplos de substantivos.
Resposta:
Resposta:
Resposta:
Resposta:
5) Cite um verbo no infinitivo e depois mencione três formas dele mesmo conjugadas (sem
mencionar o tempo, modo etc. Só escreva a conjugação).
Resposta:
Exercícios
Pronomes
Verb to be Translation
(em inglês)
Observação: embora no momento não seja preciso, pode-se consultar um dicionário ou o Google Tradutor
como dicionário, ou seja, ao invés de tentar traduzir a frase inteira, coloque apenas as palavras
desconhecidas.
Pedro Machado
pedro.junior952@gmail.com