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Neste trabalho terei como tema para desenvolver «HIV


SIDA» começo a definir o sida que é provocada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por
contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode
acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue
infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela
amamentação.

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no


organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de
imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico,
destruindo as células defensoras do organismo e deixando a
pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras
doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas
por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema
imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir
alguns tipos de tumores (cancros).
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A síndrome da imunodeficiência adquirida -SIDA,


(normalmente em Portugal, ou AIDS, mais comum no Brasil) é uma
doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV). Esta condição reduz progressivamente a
eficácia do sistema imunológico e deixa as pessoas susceptíveis a infecções
oportunistas e tumores. O HIV é transmitido através do contacto directo de
uma membrana mucosa ou na corrente sanguínea com um fluido corporal
que contêm o HIV, tais como sangue, sémen, secreção vaginal, fluido
preseminal e materno Esta transmissão pode acontecer durante o sexo anal,
vaginal ou oral, transfusão de sangue, agulhas hipodérmicas contaminadas,
o intercâmbio entre a mãe e o bebe durante a gravidez, parto, amamentação
ou outra exposição a um dos fluidos corporais acima.

A aids hoje é considerada uma pandemia. Em 2007, estimava-se que


33,2 milhões de pessoas viviam com a doença em todo o mundo e que a
aids tenha matado cerca de 2,1 milhões de pessoas, incluindo 330.000
crianças. Mais de três quartos dessas mortes ocorreram na África
Subsaariana.

A pesquisa genética indica que o HIV teve origem na África centro-oriental


durante o século XIX e início do século XX. A aids foi reconhecida pela
primeira vez pelos Centers for Disease Control and Prevention dos Estados
Unidos, em 1981, e sua causa, o HIV, foi identificado no início dos anos
1980.[10]

Embora os tratamentos para a AIDS e HIV possam retardar o curso da


doença, não há actualmente nenhuma cura ou vacina. O tratamento
antirretroviral reduz a mortalidade e a morbidade da infecção pelo HIV,
mas estes medicamentos são caros e o acesso a medicamentos
antirretrovirais de rotina não está disponível em todos os países Devido à
dificuldade em tratar a infecção pelo HIV, a prevenção da infecção é um
objetivo-chave para controlar a pandemia da AIDS, com organizações de
promoção da saúde do sexo seguro e programas de troca de seringas na
tentativa de retardar a propagação do vírus.

A AIDS foi primeiramente relatada 5 de Junho de 1981, quando o


Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos,
registou o Pneumocystis carinii (conhecida por ser causada por
Pneumocystis jirovecii) em cinco homossexuais em Los Angeles,
Califórnia No início, o CDC não tinha um nome oficial para a doença,
muitas vezes referindo-se a ela por meio das doenças que foram associados
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a ela, como por exemplo a linfadenopatia, a doença que os descobridores


do HIV originalmente nomearam o vírus[13][14] Eles também utilizaram o
nome "Sarcoma de Kaposi e infecções oportunistas", nome pelo qual uma
força-tarefa havia sido criada em 1981.[15]

Na imprensa geral, o termo "GRID", sigla para gay-related immune


deficiency, já havia sido cunhado. O CDC, em busca de um nome e
observando as comunidades infectadas, criou o termo "a doença dos 4Hs",
referindo-se aos haitianos, homossexuais, hemofílicos e usuários de
heroína[17] No entanto, depois de determinar que a AIDS não era uma
doença exclusiva da comunidade homossexual o termo "GRID" tornou-se
enganoso e o termo "AIDS" foi criado em uma reunião em Julho de 1982.
[18]
Em Setembro 1982, o CDC começou a usar o nome de AIDS e
adequadamente definiu da doença

A mais antiga identificação positiva do vírus HIV conhecida vem do Congo


em 1959 e 1960, embora os estudos genéticos indicam que o vírus tenha
passado para a população humana vindo de chimpanzés em torno de
cinquenta anos antes um estudo recente afirma que o HIV provavelmente
mudou da África para o Haiti e, em seguida, entrou nos Estados Unidos em
torno de 1969.

O vírus HIV descende do vírus da imunodeficiência símia (SIV), que


infecta símios e macacos na África. Há evidências de que os seres humanos
que participam de actividades de caça de animais selvagens, seja como
caçadores ou como vendedores de carne de caça, normalmente adquirem o
SIV.[21] No entanto, apenas algumas destas infecções foram capazes de
causar epidemias em humanos e todas só aconteceram o final do século
XIX e início do século XX. Para explicar por que o HIV se tornou
epidemia só nessa época, existem várias teorias, cada uma invocando
factores de condução específica que podem ter promovido a adaptação do
SIV nos seres humanos ou a propagação inicial: mudanças sociais após o
colonialismo[22] rápida transmissão do SIV através de injecções inseguras
ou não esterilizadas (isto é, injecções em que a agulha é reutilizada sem ser
esterilizada),[23] abusos coloniais e vacinação contra a varíola através de
injecções inseguras[24] ou a prostituição e a frequência elevada de doenças
concomitantes à úlcera genital (como a sífilis) em nascente cidades
coloniais

A teoria mais controversa sugere que a AIDS foi, inadvertidamente,


iniciada no final dos anos 1950 no Congo Belga durante as pesquisas de
Hilary Koprowski para a criação de uma vacina contra a poliomielite. De
acordo com o consenso científico, essa hipótese não é apoiada pelas
evidências disponíveis.
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A AIDS é a última consequência clínica da infecção pelo HIV. O


HIV é um retro vírus, ou seja é um vírus com genoma de RNA, que infecta
as células e, através da sua enzima transcriptase reversa, produz uma cópia
do seu genoma em DNA e incorpora o seu próprio genoma no genoma
humano, localizado no núcleo da célula infectada. O HIV é quase
certamente derivado do vírus da imunodeficiência símia. Há dois vírus
HIV, o HIV que causa a SIDA/AIDS típica, presente em todo o mundo, e o
HIV-2, que causa uma doença em tudo semelhante, mais frequente na
África Ocidental, e também existente em Portugal. O HIV reconhece a
proteína de membrana CD4, presente nos linfócitos T4 e macrófagos, e
pode ter receptores para outros dois tipos de moléculas presentes na
membrana celular de células humanas: o CCR5 e o CXCR4. O CCR5 está
presente nos macrófagos e o CXCR4 existe em ambos macrófagos e
linfócitos T4, mas em pouca quantidade nos macrófagos. O HIV acopla a
essas células por esses receptores (que são usados pelas células para
reconhecer algumas citocinas, mais precisamente quimiocinas), e entra
nelas fundindo a sua membrana com a da célula. Cada virion de HIV só
tem um dos receptores, ou para o CCR5, o virion M-trópico, ou para o
CXCR4, o virion T-trópico. Uma forma pode-se converter na outra através
de mutações no DNA do vírus, já que ambos os receptores são similares.

A infecção por HIV normalmente é por secreções genitais ou sangue.


Os macrófagos são muito mais frequentes que os linfócitos T4 nesses
liquidos, e sobrevivem melhor, logo os virions M-trópicos são
normalmente aqueles que transmitem as infecções. No entanto, como os M-
trópicos não invadem os linfócitos, eles não causam a diminuição dos seus
números, que define a SIDA. No entanto, os M-trópicos multiplicam-se e
rapidamente surgem virions mutantes que são T-trópicos.

Os virions T-trópicos são pouco infecciosos, mas como são invasores


dos linfócitos, são os que ultimamente causam a imunodeficiência. É
sabido que os raros indivíduos que não expressam CCR5 por defeito
genético não adquirem o vírus da HIV mesmo se repetidamente em risco.

O HIV causa danos nos linfócitos, provocando a sua lise, ou morte


celular, devido à enorme quantidade de novos virions produzidos no seu
interior, usando a sua maquinaria de síntese de proteínas e de DNA. Outros
linfócitos produzem proteínas do vírus que expressam nas suas membranas
e são destruídos pelo próprio sistema imunitário. Nos linfócitos em que o
vírus não se replica mas antes se integra no genoma nuclear, a sua função é
afectada, enquanto nos macrófagos produz infecção latente na maioria dos
casos. Julga-se que os macrófagos sejam um reservatório do vírus nos
doentes, sendo outro reservatório os gânglios linfáticos, para os quais os
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linfócitos infectados migram, e onde disseminam os virions por outros


linfócitos aí presentes.

É irónico como a resposta imunitária ao HIV nas primeiras semanas de


infecção é eficaz em destruí-lo, mas as concentrações de linfócitos nos
gânglios linfáticos devido à resposta vigorosa levam a que os virions
sobreviventes infectem gradualmente mais e mais linfócitos, até que a
resposta imunitária seja revertida. A reacção eficaz é feita pelos linfócitos
T8, que destroem todas as células infectadas. Contudo, os T8, como todo o
sistema imunitário, está sob controlo de citocinas (proteínas mediadoras)
produzidas, pelos T4, que são infectados. Eles diminuem em número com a
progressão da doença, e a resposta inicialmente eficaz dos T8 vai sendo
enfraquecida. Além disso as constantes mutações do DNA do HIV mudam
a conformação das proteínas de superfície, dificultando continuamente o
seu reconhecimento.
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Depois de ter feito o trabalho conclui que cada cidadão deve saber
e conhecer o mundo que lhe rodeia para melhor se prevenir e se inteirar nas
actividades para o melhoramento ou para baixar os sucessivos casos que
temos enfrentado na sociedade. Aprendi também que: Fora do organismo, o
HIV pode sobreviver por algumas horas, mas não consegue perfurar a pele
de uma pessoa. A transmissão do vírus ocorre geralmente por meio de
sangue, esperma e secreções vaginais contaminados.

Por isso, algumas medidas de prevenção contra a Aids consistem


em: certificar-se de que o sangue a receber numa transfusão não esteja
contaminado (nem com vírus HIV, nem da hepatite, dentre outros); utilizar
apenas agulhas e seringas descartáveis, que devem ser usadas uma única
vez. Utilizar preservativos (camisinha) nas relações sexuais
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O desenvolvimento deste trabalho foi extraído de diversas matérias


mas boa parte deste foi tirado da internet .
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