As mulheres maduras respeitam, se respeitam e não admitem desrespeito.
As mulheres maduras respeitam as diferentes raças e etnias que compõem nosso planeta. Elas sabem que habitam um planeta onde sua nação é mais uma, entre tantas outras. As mulheres maduras agregam, congregam, nunca segregam. Compõem e buscam a convivência pacífica e harmoniosa. Elas sabem reconhecer e são gratas a tantas mulheres que as antecederam e que muito lutaram para que hoje possam viver com alguma dignidade... Sim, se dirigimos carros, se votamos, se nos divorciamos, se podemos nos dedicar a uma carreira e a qualquer carreira, é porque outras mulheres lutaram e morreram por isso. As mulheres maduras sabem que não são, e muito menos suas filhas são resultado de uma fraquejada; pelo contrário, são resultado da força do amor divino. As mulheres maduras se sentem diante de um abismo quando escutam um ser-humano se referir a outro como quem se refere a um animal, medindo seu peso em arrobas, avaliando se ele serve ou não para ser um bom procriador. As mulheres maduras não se calam sabendo que existem aqueles que se sentem no direito de definir a sexualidade do outro como doença, passível de ser curada com espancamento. As mulheres maduras jamais aceitarão a tortura e a morte como um princípio a ser cultuado. Sabem que o tempo das fogueiras, dos porões e dos fornos crematórios ficaram no passado. E que, se depender das mulheres maduras, jamais voltarão.