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a tendência que guia a área é a chamada sociointeracionista, que prega a mistura de

produção, reflexão e apreciação de obras artísticas.

Na perspectiva sociointeracionista, o fazer artístico (produção) permite que o aluno


exercite e explore diversas formas de expressão. A análise das produções (apreciação) é
o caminho para estabelecer ligações com o que já sabe e o pensar sobre a história
daquele objeto de estudo (reflexão) é a forma de compreender os períodos e modelos
produtivos.

As quatro grandes linguagens artísticas: dança, artes visuais, teatro e música

A etapa da produção é a oportunidade de o aluno testar, conhecer e escolher diferentes


cores, formatos, gestos, movimentos corporais e sons. É o momento de mostrar suas
escolhas, mudar de ideia, decidir novamente.

Durante as atividades de apreciação, a turma aumenta o repertório. Ao ampliar a


variedade de produções que conhece e analisar, o aluno estabelece ligações com o que
já sabe e "constrói conhecimentos", como diz Marisa Szpigel. Essa parte do trabalho é
feita em visitas a instituições culturais, teatros e espaços para shows e outras
apresentações artísticas que permitam desenvolver o pensamento crítico e perceber
como a arte afeta cada um.

Já a fase da reflexão é uma espécie de complemento da apreciação. A diferença é sutil:


ela tem lugar quando o estudante analisa o que viu e ouviu. Sabendo que aquele objeto
artístico foi criado em determinado contexto e que faz parte de uma história, torna-se
capaz de entender os significados atribuídos a ele. Daí a importância das discussões em
classe (e da leitura de críticas e resenhas) para todos observarem que há outras maneiras
de entender a arte. Registros escritos também favorecem a expressão de ideias.

SOCIOINTERACIONISTA
É a tendência atual para o ensino da disciplina. A ideia de considerar a relação da cultura
com os conhecimentos do aluno e as produções artísticas surgiu na década de 1980.
Foco Favorecer a formação do aluno por meio do ensino das quatro linguagens de Arte:
dança, artes visuais, música e teatro.
Estratégia de ensino A experiência do aluno e o saber trazido de fora da escola são
considerados importantes e o professor deve fazer a intermediação entre eles. O ensino é
baseado em três eixos interligados: produção (fazer e desenvolver um percurso de
criação), apreciação (interpretar obras artísticas) e reflexão sobre a arte (contextualizar e
pesquisar). Apesar dessa divisão, não deve haver uma ordem rígida ou uma priorização
desses elementos ao longo do ano letivo. 
ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de Grupo: jogo da vida e didática do futuro. Petrópolis:
Vozes, 1986.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
FRITZEN, Silvino José. Exercícios práticos de dinâmica de grupo, v. I. 31ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2001.
QUEIROZ, Tânia Dias; MARTINS, João Luis. Jogos e brincadeiras de A a Z. São Paulo:
Rideel, 2002.
SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva,
2008.

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