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Paloma Faria
DM tipo 2
TRATAMENTO
• Mudança de estilo de vida: dieta, atividade física (150 min de aeróbico por
semana), perda de peso (redução de 5-10% já traz benefícios) e cessar
tabagismo.
• Uso de antidiabéticos orais (também existe subcutâneo)
• Uso de insulina
• Recomendação da ADA e EASD: mudança de estilo de vida de 3-6 meses para
pacientes pouco sintomáticos, motivados com o tratamento e que possuem
HbA1C <7,5%.
• Para pacientes com HbA1C > 7,5% pode iniciar junto com a mudança de estilo
de vida o uso da METFORMINA (sempre é primeira escolha para DM tipo 2).
Tratamento farmacológico
1) Biguanidas
→ METFORMINA (500, 850, 750, 1000 mg / Glifage ® XR 500 mg e 750 mg)
Mais importante.
Ações:
- É um antihiperglicêmico, não hipoglicemiante.
- Não causa liberação de insulina pelo pâncreas, mesmo em altas doses.
- Não apresenta efeitos significativos sobre o glucagon, cortisol, hormônio de
crescimento ou somatostatina.
- Aumenta a ação da insulina em tecidos periféricos.
- Reduz a produção hepática de glicose (estimula a proteína quinase
estimulada pelo AMP) inibição da gliconeogênese.
- Reduz a absorção intestinal de glicose (efeito sem relevância clínica).
Bloco Vida Adulta 2
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1) Sulfoniluréias
Mecanismo de ação: bloqueio dos canais de K dependentes de ATP,
despolarização da membrana e aumento do influxo de Ca, estimulando a
liberação de insulina pelo pâncreas.
Efeitos adversos: hipoglicemia e ganho de peso.
Contraindicação: insuficiência hepática e renal.
2º geração: são mais eficazes e com menos efeitos colaterais.
- Glibenclamida: Daonil ® 5mg. Meia vida 16-24h, pode causar hipoglicemia grave.
- Glimepirida: Amaryl ® 1,2,3,4,6 mg.
- Glicazida: Diamicron ® MR 30-60 mg. É o que menos causa hipoglicemia.
Preferível para idoso caso necessita de uma sulfonilureia.
3) Análogos de GLP1
Mecanismo de reação: GLP-1 é produzido no organismo após as refeições,
permitindo a saciedade. A enzima DPP4 o degrada e acaba seu efeito. Os
análogos de GLP-1 são resistentes à degradação pela DPP4. Dessa forma,
estimulam a secreção de insulina, diminuem secreção glucagon; reduzem
hemoglobina glicada, glicose em jejum e glicose pós-prandial; induzem a perda
de peso (↑ saciedade e ↓ apetite).
NOTA: GLP-1 está diminuído em DM tipo 2.
Geralmente são administrados juntos com metformina e/ou sulfonilureia.
Subcutâneo e tem custo elevado.
Bloco Vida Adulta 3
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4) Inibidores do DPP-IV
Vildagliptina, sitagliptina, saxagliptina, linagliptina e alogliptina.
Mecanismo de ação: inibidores competitivos da DPP4 (enzima que degrada
rapidamente o GIP e GLP1) → aumentam os níveis circulantes de GLP1 após
refeição → aumenta secreção insulina e reduz secreção glucagon.
Vantagens: efeito neutro no peso (não gera saciedade porque o GLP-1 só irá
agir naquela refeição) e não causam hipoglicemia.
Tem custo elevado.
• A repolarização dos átrios (onda Ta) não pode ser identificada no ECG por ser de
pequena magnitude e coincidir com a ativação ventricular.
• O impulso elétrico originado no nó sinusal ao mesmo tempo em que ativa os átrios, é
conduzido aos ventrículos. Entre o fim da despolarização atrial e o início da
despolarização ventricular ocorre a despolarização do nó atrioventricular (AV), o qual
tem como função atrasar a chegada do estímulo aos ventrículos (para que os átrios
tenham tempo de terminar sua contração e não contraiam junto com os ventrículos),
caracterizando uma pausa isoelétrica de cerca de 80 ms. Como os potenciais gerados
nesse momento não têm amplitude
para serem registrados, o registro
eletrocardiográfico é do SEGMENTO
PR.
• A seguir, a velocidade de condução
do impulso aumenta na porção
penetrante do feixe de His. Logo
após, a ativação progride para os
ramos direito e esquerdo do feixe de
His. Essas subdivisões arborizam-se
em fina rede de Purkinje, que
penetra nos dois terços internos do
endocárdio ventricular.
Derivações eletrocardiográficas
FRONTAIS
- Bipolares: D1 (braço esquerdo e direito), D2 (braço direito e perna esquerda), D3
(braço esquerdo e perna esquerda).
- Unipolares: aVR (braço direito), aVL (braço esquerdo) e aVF (perna esquerda).
Bloco Vida Adulta 7
Paloma Faria
HORIZONTAIS
V1: 4° EID borda esternal
V2: 4° EIE borda esternal
V3: entre V2 e V4
V4: 5° EIE linha hemiclavicular
V5: 5° EIE linha axilar anterior
V6: 5° EIE linha axilar média
Calibração do aparelho
Interpretação do ECG
É necessário a presença das
seguintes informações: nome, sexo,
data, horário, dados clínicos,
identificação das derivações.
1. Ritmo
O normal é o sinusal. Características:
onda P arredondada e monofásica; precedendo o complexo QRS; positiva em DI, DII e
negativa em aVR.
Bloco Vida Adulta 8
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2. Frequência
Frequência normal: de 50 a 100 bpm (< 50 bpm: bradicardia; >100 bpm: taquicardia)
Frequência cardíaca = 1500 dividido pelo intervalo entre dois complexos QRS
3. Onda P
- Representa a despolarização atrial.
- Melhor estudada em D2.
- Morfologicamente é arredondada, monofásica e pode ter entalhes.
- Amplitude: até 0,25 mV ou 2,5 mm
- Duração: 0,06 a 0,09 seg (crianças); 0,08 a 0,11 seg (adultos)
- Polaridade: pode ser negativa, positiva ou isodifásica.
4. Intervalo PR
- Medido do início da onda P até o início do complexo QRS.
- Mede o tempo que a eletricidade demora para chegar do nó sinusal ao ventrículo.
- O valor normal de 0,12s a 0,20s em adultos e em crianças de 0,09s a 0,20s.
5. Complexo QRS
- Representa a despolarização ventricular.
- Conjunto de ondas pontiagudas.
- Composto por 3 vetores:
• 1° vetor: despolarização septal
• 2° vetor: resultante da despolarização do ventrículo direito e ventrículo
esquerdo
• 3° vetor: despolarização das porções basais do septo e ventrículos
- Nomenclatura:
• Onda R é toda onda positiva do complexo. Se houver 2 ondas R, uma é R e a
outra é R’.
• Onda S é a onde negativa que sucede a onda R.
• Onda Q é a onda negativa que precede a onda R.
• QS ocorre quando não há onda R e há apenas uma onda negativa.
6. Segmento ST
- Final do QRS e início da onda T.
- Faz parte da repolarização ventricular.
- Geralmente é isoelétrico e pode ter um infradesnível, que não deve exceder
1mm/0,1mV.
Ponto J:
- Final do QRS e o início do segmento ST.
- É útil para avaliar desníveis do segmento ST.
7. Onda T
- Representa a repolarização ventricular.
- Não se mede duração nem amplitude.
- Morfologia: arredondada e assimétrica; primeira porção mais lenta que a segunda.
- Pode ser positiva ou negativa. Polaridade semelhante à do QRS.
8. Intervalo QT
- Início do QRS até o término da onda T.
- Duração total da atividade elétrica ventricular.
- Varia com a frequência cardíaca.
9. Conclusão do ECG
Referência:
MOFFA, P.J.; SANCHES, P.C.R. Tranchesi: Eletrocardiograma normal e
patológico. 7a ed., São Paulo: Roca, 2001.
Bloco Vida Adulta 10
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Terapia medicamentosa
Diuréticos tiazídicos
a) Indicações: Idosos, hipertensão sistólica isolada.
Bloco Vida Adulta 11
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Bloqueadores β-adrenérgicos
a) Indicações: Pacientes hipertensos com doença coronária, arritmias cardíacas,
angina, ICC, pós-IAM, taquicardia sinusal, taquiarritmias ventriculares.
b) Mecanismo de ação: A interação de epinefrina ou norepinefrina com β1-
adrenérgicos no coração provoca ativação da proteína G de adenilato ciclase,
resultando em efeitos cronotrópicos e inotrópicos positivos (aumento da frequência e
da força de contração cardíaca, respectivamente). A interação das catecolaminas com
β2-adrenérgicos relaxa o músculo liso arteriolar. Com o início da terapia β-
bloqueadora, a PA é pouco afetada porque a queda do débito cardíaco é
contrabalanceada pelo aumento da resistência periférica. Com o tempo, a PA cai
progressivamente à medida que a vasculatura periférica se relaxa. O efeito anti-
hipertensivo do β-bloqueio envolve diminuição do débito cardíaco, redução da
secreção de renina e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas.
Nota: Os β-bloqueadores podem agir de maneira não seletiva (bloqueia receptores β1
e β2), seletiva (bloqueia receptores β1 OU β2) ou combinados (α/β-bloqueadores).
Exemplos: Propanolol (não-seletivo), atenolol (seletivo), carvedilol (combinado). Obs.:
O bloqueio α1-adrenorreceptores no músculo liso vascular provoca vasodilatação.
c) Posologia: Atenolol (25-100 mg), carvedilol (12,5-50 mg), propranolol (40-240 mg),
metropolol (50-200 mg)
d) Efeitos colaterais: Broncoespasmo, bradicardia excessiva, distúrbios da condução
atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica,
astenia, disfunção sexual, intolerância a glicose, hipertrigliceridemia e redução do
HDL.
e) Contraindicações: Asma, DPOC e bloqueio cardíaco.
Bloco Vida Adulta 12
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Diuréticos de alça
a) Indicações: Situações de hipertensão associada à insuficiência renal com taxa de
filtração glomerular reduzida e à insuficiência cardíaca.
b) Mecanismo de ação: Bloqueiam o cotransportador de Na+/K+/2Cl- no ramo
ascendente espesso da alça de Henle, no qual uma grande parte de sódio filtrado é
reabsorvido.
c) Posologia: Furosemida (20 mg)
d) Efeitos colaterais: Nefrite intersticial, hipocalemia.
e) Contraindicações: Diabetes, dislipidemia, hiperuricemia, gota, hipopotassemia,
coma hepático.
Bloqueadores α-adrenérgicos
a) Indicações: Melhoram o metabolismo lipídico e os sintomas urodinâmicos de
pacientes com hipertrofia prostática; feocromocitoma.
b) Mecanismo de ação: Bloqueiam a interação de norepinefrina com receptores α-
adrenérgicos vasculares, causando vasodilatação periférica, diminuindo a PA. Ao
aumentarem o fluxo sanguíneo no músculo esquelético, há aumento da sensibilidade à
insulina. Ao dilatarem o músculo liso uretral, há melhora dos sintomas de prostatismo.
c) Posologia: Doxazosina (1-16 mg), prazosina (1-40 mg)
d) Efeitos colaterais: Hipotensão postural, palpitação e astenia.
e) Contraindicações: Hipotensão ortostática, ICC sistólica, disfunção ventricular
esquerda.
Vasodilatadores diretos
a) Mecanismo de ação: Atuam sobre a musculatura da parede vascular (abrem
canais de K+ sensíveis ao ATP vascular), promovendo relaxamento muscular com
consequente vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. A hidralazina
têm ações antioxidantes e aumenta óxido nítrico. Minoxidil é mais frequentemente
usado em pacientes com insuficiência renal refratários a todos os outros fármacos.
b) Posologia: Hidralazina (50-150 mg), minoxidil (2,5-80 mg)
c) Efeitos colaterais: Retenção hídrica, taquicardia reflexa, hisurtismo.
d) Contraindicações: Doença arterial coronariana grave, hipotensão ortostática.
Situações especiais
- Hipertensão sistólica isolada
Primeira linha: diuréticos tiazídicos, BCC diidropiridínicos, BRA.
Segundo fármaco: associação de fármacos da primeira linha.
Terceiro fármaco: IECA, BCC não-diidropiridínicos, α-bloqueadores.
- HAS e DAC
DAC: IECA ou BRA, β-bloqueador.
IAM recente: β-bloqueador + IECA ou BRA, BCC diidropiridínicos (se houve alguma
CI).
- HAS e IC
Primeira linha: IECA ou BRA, β-bloqueador, hidralazina + dinitrato de isossorbida.
Segunda linha: diuréticos tiazídicos, diuréticos de alça, diuréticos poupadores de
potássio.
- HAS e IRC
Primeira linha: IECA ou BRA.
Segunda linha: diuréticos tiazídicos, diuréticos de alça.
- HAS e DM
Primeira linha: diuréticos tiazídicos , IECA, BRA, BCC diidropiridínicos.
Referências:
BRAUNWALD, E. et al. Medicina Interna de Harrison.18ª ed., 2013 | Cap. 247 –
Doença Vascular Hipertensiva.
GOLDMAN, L. Goldman Cecil Medicina Interna. 24ª ed. | Cap. 67 – Hipertensão
Arterial.
Guidelines de 2013 da ESH/ESC para o Tratamento da Hipertensão Arterial,
Revista Portuguesa de Hipertensão e Risco Cardiovascular, 2014.
MAGALHÃES, C.C.; et al. Tratado de Cardiologia – SOCESP. | Cap. 6 – Tratamento
não-medicamentoso da Hipertensão Arterial, Cap. 7 – Tratamento medicamentoso da
Hipertensão Arterial.
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão - Revista Brasileira de Hipertensão, 2010.
Bloco Vida Adulta 14
Paloma Faria
DIAGNÓSTICO
Assintomáticos (maioria)
Pancreatite → hipertrigliceridemia
Hipercolesterolemia familiar (xantomas, xantelasmas)
Doença aterosclerótica
Estratificação de risco
Escore de Risco Global
- Baixo risco → Meta: LDL < 130
- Risco intermediário → Meta: LDL < 100
- Alto risco → Meta: LDL < 70
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
- Nível de LDL: deve estratificar o risco para saber se é necessário o tratamento
- Nível de HDL: > 40 mg/dl homem e > 50 mg/dl mulher
- Nível de TG: acima de 500 mg/dl
1) Estatinas (principal)
Mecanismo de ação: inibidores da HMG-CoA redutase: diminui conteúdo
intracelular de colesterol e aumenta o número de receptores de LDL-R nos
hepatócitos, os quais se tornam mais ávidos para captar LDL circulante e
assim, diminuir os níveis de LDL no sangue → estatina é usada para
tratamento de LDL.
Atenua a ativação das proteínas inflamatórias, diminui proteína C reativa, induz
apoptose nas células musculares lisas, altera o conteúdo de colágeno da placa
aterosclerótica, modifica a função endotelial, ativação da produção de óxido
nítrico e reduz o componente inflamatório das placas → estatina tem função
sobre a doença aterosclerótica!
Diminui a mortalidade cardiovascular, a incidência de eventos
cerebrovasculares e coronarianos agudos e a necessidade de revascularização
do miocárdio.
Outros efeitos: diminui níveis de fibrinogênio e viscosidade do sangue,
aumenta a tolerância imune após transplante.
Administração: deve ser à noite visto que a síntese do colesterol endógeno é
maior nesse período.
Excreção: bile (apenas a pravastatina é pelos rins).
Efeito adverso: miopatia (dor muscular; mais comum) e toxicidade hepática.
A estatina causa dor muscular devido à lise muscular, ocorrendo aumento de
CK (enzima muscular).
É preciso dosar os níveis basais de creatinofosfoquinase (CK) e de
transaminases (especialmente de ALT) e repeti-los na primeira reavaliação ou
a cada aumento de dose. Se o nível de transaminase subir pode estar
ocorrendo uma toxicidade.
Devem ser suspensas caso ocorra um ou mais dos seguintes critérios:
aumento progressivo da CK, aumento da CK > 10 vezes do limite superior da
normalidade ou persistência dos sintomas musculares; ALT > 3 vezes do limite
superior à normalidade.
Nota: Algumas estatinas têm interação com o citocromo P450 devido ao
metabolismo hepático. Assim, é necessário o cuidado da administração com
outras drogas que também agem no citocromo P450, como por exemplo,
medicamentos utilizados pelo paciente que apresenta epilepsia, AIDS,
tratamento de tuberculose, entre outros.
Exemplos: sinvastatina, lovastatina, pravastatina, fluvastatina, atorvastatina.
Bloco Vida Adulta 15
Paloma Faria
2) Resinas
Mecanismo de ação: reduzem a absorção do colesterol: depleção do colesterol
hepático e aumento dos receptores LDL-R.
Efeito ruim: aumento dos TG.
Indicada quando as metas de LDL com dose otimizada das estatinas não é
alcançada.
Desvantagens: dose alta (4x ao dia), muito efeito colateral gastrointestinal →
droga pouco tolerável.
Exemplo: colestiramina.
3) Ezetimiba
Mecanismo de ação: inibe a absorção de colesterol na borda em escova do
intestino delgado, atuando seletivamente nos receptores Niemann-Pick C1-like
protein 1 e inibindo o transporte de colesterol: aumenta a síntese do colesterol
hepático e a expressão de LDL-R.
Indicada quando as metas de LDL com dose otimizada das estatinas não são
alcançadas.
Efeitos adversos: alterações do trânsito intestinal (raro).
4) Niacina
Mecanismo de ação: atua no tecido adiposo periférico, leucócitos e células de
Langerhans por meio de sua ligação com um receptor específico ligado à
proteína G: inibe as lipases hormônio-sensitivas e diminui a liberação de AGs
livres na circulação → diminui a síntese hepática de TG: aumento do
catabolismo da Apo B e menor síntese de VLDL e LDL (atua pouco).
Pouco tolerada → muito efeito colateral gastroinstetinal.
5) Fibratos
É a principal para o tratamento de hipertrigliceridemia.
Mecanismo de ação: ativa os receptores ativados pelo proliferador de
peroxissomos (PPARs) expressos primariamente em fígado, rins, coração e
músculo: aumento da lipase lipoproteica → hidrólise no fígado dos TGs →
diminuição dos TGs.
Aumento discreto de HDL, mas não é usado para HDL.
Associação com estatinas requer cuidado → fibratos também causam miopatia,
assim, associado com estatina pode aumentar o risco de lesão muscular.
Cuidado com interação medicamentosa (atua no citocromo P450).
Benefício em diabéticos para redução das lesões microvasculares.
Exemplos: ciprofibrato, fenofibrato, genfibrozil (pouco usado).
Nota: Não existe tratamento medicamentoso para HDL. Os tratamentos para LDL e
TG podem aumentar em pequena significância o HDL. O principal tratamento para
HDL é atividade física.
Referência:
V Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose –
Departamento da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Bloco Vida Adulta 16
Paloma Faria
Vacinação em adolescentes
Vacinação em adultos
Hepatite B: Caso o intervalo entre as doses tenha sido ultrapassado, não há
necessidade de recomeçar o esquema, apenas completá-lo. Adulto sem
vacinação anterior deve ser vacinado se fizer parte dos grupos de risco.
Vacinação em idosos
60 anos ou mais: influenza A sazonal (dose anual) e pneumococo (dose
única e reforço após 5 anos).
SEMINÁRIO: PREVENÇÃO
Finalidades
• Promover a saúde
• Preservar a saúde e evitar o adoecimento
• Restabelecer a saúde
• Reduzir o sofrimento
Níveis
1. Prevenção primordial: evitar a emergência e o estabelecimento de padrões de
vida (sociais, econômicos e culturais) que aumentam o risco de desenvolver doenças.
Exemplos:
- Legislação anti-tabágica
- Programa Nacional de redução de peso ou de atividade física