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2005
Norberto Nery
e/letJ
EDITORA
1
OBS.:
A identificação das Tabela, Figura.'t, Gráficos etc:.,
são aprese11tadas de acordo com a U11idade do Livro
IV
SUMÁRIO
UN IDA DE I
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS CARACTERÍSTI-
CAS DAS INSTALAÇÕES E DO FORNEC II\.fE NTO DE
ENERGIA ELÉTRICA
V
2.4.1. Entrada Consumidora para até 12 Medidores 38
2.4.2. Com mais de 12 (doze) Consumidores ou com mais de uma
Caixa de Medidores 40
2.4.3. Necessidade de Construção de Câmara Subterrânea 41
2.5. Anotações de Responsabilidade Técnica 41
UNIDADE II
PROJETO E EQUIPAMENTOS DA INSTALAÇÃO
VJ
CAPÍTULO 3 - DISTRIBL IÇÃO DE CARGAS EM CIRCUI-
TOS, QUADROS DE VIS fRIBUIÇÀO , 11\DIC A( ÃO DA
REDE DE ELFTRODUTOS F CONDUTORES 71
4 1 Introdução 89
4.2 . Classificação Quanto ao Fonnato 89
4. 3. Matcnal Condutor 92
44 Material Isolante 93
4.5. Dimensionamento 95
4.5 1 Gem:mlidadc 95
4.5.2. Seção Mínima 96
4.5 3 Capacidade de Condução de Corrente 'll
4.5.4 Queda de Tensão 111
4 5.4 1 Máx.una Queda de Tensão 111
4 5.4 2 Para C1rcu1tos Monofás1cos Cargas Concentradas 111
4.5.4.3 Para Circuitos Monofásicos com Cargas Distribuídas 114
4 5.4.4 Para Circuitos Tnfas1cos Equilibrados com
Cargo Conccntruda _ 115
VII
5.2. Proteção Contra Sobrecorrentes 130
5.2.1. Fusíveis 132
5.2.2. Elo Fusível 134
5.2.3. Tipos de Fusíveis 135
5.2.4. Disjuntores Termomagnéticos 140
5.2.5. Dimensionamento 145
5.3. Proteção Contra Choques Elétricos 150
5.3.1. Esquemas deAterramento 152
5.3.2. Dispositivo de Proteção Diferencial-Residual (DR) 156
5.4. Proteção Contra Sobretensões 161
VUJ
7.2. I Fatores de Demanda--------- - - - 1<>4
7 2.:! Dimensionamento da F.ntrnda _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 199
7.3. Caixas de ~edição e Padrões de Entrada Individuais 200
7.4. Entr.idas Coletivas 2CX)
7.5. Demanda de l:.ntrada Coletiva 203
7.6. Entrada para Bomba de l nc~nd10 221
UNIDADE III
Lm1INOTÉCNICA
'
CAPITULO -
3 - PROJETO DE ILUMINAÇAO 'lA7
3.1. Método dos Lúmens 247
3.3.l. Generalidades 247
UNIDADE IV
MOTORES ELÉTRICOS
X
lnst.tlaçõcs l:lemcas
UNIDADE 1
CONSI DERAÇ ÕES A RESPE ITO DAS
CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES E DO
FORNE CIMEN TO DE ENERGIA ELÉTRICA
CAPÍTU LO 1
ASPECTOS ESSENCIAIS DE
UMA 11'STALAÇÃO ELÉTRICA
1.1.lNTRODUÇÃO
Uma instalação elétnca deve, para ser considerada tecnicamente
satisfatória, apresentar características que satisfaçam as exigências
funcionais necessánas ao ambiente. possuir uma vida utll compatível com
a da edificação e de outras utilidades. e ter um custo de instalação,
manutenção e consumo de energia tal que seja economicamente viável.
1.3. Vl DA ÚTIL
Podemos considerar como vida útil de wi1a instalação o tempo no qual
ela permanece em condições de suprir as exigências funcionais vistas no
item anterior. Diversos fatores influem na duração da vida útil, como:
qualidade dos materiais empregados na construção, cuidados tomados no
projeto e durante a execução da instalação, utilização de materiais
adequados ao ambiente, manutenção eficiente e realizada por pessoal
capacitado com utilização de ferramental adequado, freqüência de danos
acidentais provocados por má utilização ou por ocorrência de descargas
atmosféricas etc.
Após o período de vida útil da instalação, os defeitos como mau contato
e curto-circuito tornam-se constantes. As causas que provocam estes danos
na instalação podem ser de natureza mecânica devido ao envelhecimento
e corrosão dos equipamentos, podem ser também devido ao envelhecimento
dos materiais isolantes que podem ocorrer por efeitos térmicos das
sobrecorrentes. ou diminuição da rigidez dielétrica e perfurações causados
por sobretensões.
Um fator importante na vida útil da instalação é o dimensionamento
correto dos dispositivos de proteção, bem como a qualidade destes
dispositivos. A sua atuação oportuna pode aumentar sensivelmente a vida
útil da instalação.
- 14- Unidade 1
ln~tataçõc s l:létncas
Unidade 1 -15-
Norberto Jljery
A= meio ambiente:
B - ut1l11açào;
e =construção das edificações
A segunda letra ( 1. B. C. D. E. F. G H. K, 1., Af. N. Q), indica a
natureza da mílucnc1a externa.
A = temperatura ambiente;
B = condições climáticas do ambiente;
e= altitude;
D - presença de água;
E = presença de corpos sólidos;
F - presença de substância corrosiva ou poluentes;
G =choques mecânicos;
li = solicitações mecânicas;
K = presença de flora e mofo:
L = presença de fauna;
M =influências eletromagnéticas. eletrostáticas ou ionizantes:
N = radiação solar;
Q = descarga atmosférica;
R = movimentação do ar;
S =vento;
Unidade 1 -17-
Norberto Nery
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-18· Unidade 1
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Grau de proteção com respeito a o ingresso prejudici al de água
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Unidade I -21 -
Norberto Nery
Caructerísuc~s
Sem me1<><. d~ Isolação ~uplemeniar; Alimentação por cir·
Proteção por
pnnc1pa1s prottção por ~m mc11i. de pmtc· cu1to cm extraba1'a
aterramemo
DltrrJ~nto çlo Jl<)r nrcrramcnto tcnslo dt tiegurança
Precauçõe~ <k Meio ambiente Ligação ao ~cnhuma Kcnhuma
segurança sem ltTTa aterramento 1d1c10nal ad1cional
Tabela 1.4
Nota:
Entende-se como "massa" na "massa", aos pontos de aterramento.
-22- Unidade 1
Instalações Elétricas
Unidade 1 -23-
Sorbeno 'ier)
ROTEffiO:
' 1) Estudar a planta de situação e arquitetônica do edifício (devido à
quantidade de infonnações a serem apresentadas, em geral são
utilizadas plantas arquitetônicas em escala 1 50 para
desenvolvimen to do projeto de instalação elétrica). Verificar a
localização da rede de distribuição da concessionána, estimar a
posição da entrada (poste particular, caixa ou centro de medição), e
verificar nas normas da concessionána o tipo de fornecimento e
padrão de entrada típico para este tipo de instalação. Definir a
simbologia a ser utilizada no projeto.
-....., 2) Indicar em planta, com a simbologia adotada, todos os pontos de
consumo, de comando, máquinas, e sinaliLação (pontos de luz
internos e externos, tomadas, interruptores, motores, campainha,
interfone, telefone, antena... ). Observar o atendimento à quantidade
mínima de tomadas de uso geral, e potência dos pontos de luz,
especificada em norma (NBR 5410). e verificar possheis
interferências de localização com instalações hidráulicas e na
estrutura.
' 3) Definir o sistema de aterramento. de modo a possibilitar a correta
indicação dos condutores em cada trecho da instalação .
....._ 4) Atribuir potência às tomadas de uso geral (TUGs). de uso
específico (TUEs), e para os pontos de luz em locais onde não seJa
necessário um projeto de iluminação Para desenvolver o projeto
de Hum mação nonnalmentc utiliza-se o método dos lúmens, quando
necessário.
" 5) Efetuar a distribuição de cargas em circuitos. elaborando a tabela
de cargas. e indicando o número do c1rcu1to em cada ponto de
consumo.
6) Localizar e indicar em planta o(s) quadro(s) de distribuição (QDs)
de energia, e de comunicações.
-24- Unidade l
ln~talaçõcs Elétncai.
Unidade 1 -25-
Norberto Nery
-26- Unidade 1
Instalações Elétricas
·C·º··P •
teto (10 mm de diâmetro) .
@ Para sinalização
LJJ Holofote
@xCD OxQ
n.p n.p
Poste com duas luminárias, para iluminação
externa.
se r--c>~.
Baixa, a 0,30 m do piso. em 127V, ou 115 V
(5 mm de diâmetro).
8--4c 1
1
r--.. p
.......- -e-
Média, a 1,20 m do piso. em 127V, ou 115 V
BC
1
No piso, em 220 V
Unidade 1 -27-
INorbeno Nery
ICI>
o Simples 011 11111polar, de uma seçcin
ICI>
ICI>
p
1
••
()
Pw·a/elo, tlrrel' wav
I~ • •CD b
S1mpfeJ 011 11111pol11r, com d1uu seçoo
-28- Unidade 1
Instalações Elétricas
Jcn
cn •1>
cn e
ª0.b Simples ou unipolar, com três seções
j(/) M Minuteria
1
~ Relé fotoelétrico
[]! Campainha
.
0 0 Ponto de acionamento de campainha
QUADROS
ELETRODUTOS, TUBULAÇÕES
Eletroduto embutido no teto, ou na parede
(indicar o diâmetro)
Unidade 1 -29-
?'<orbtrto Nery
F.l.ETROOUTOS, TUBULAÇÕES
CONDlITORES
Ftlse
1
F ~\'eutro (/\?
=f I Terra (PH)
1 Retomo
t= Condutor PHN
f<i1çfrcf
E3
( 'ltaw wcciomulora, abert11ra sem carga
-efo-
Chm·t• seccionadora. ubertur;a com carga
--O">-
Chart' \eccio11111/orC1.fi1sfrel, ,·em cargo
-d"o-
Cha1·e ~ecâ1111aclora fi1sfrel, com rnrgo
-<f">-
-
ncn'ii<Pesc?nie"mi
,,.......
-00-
/ ) 1.91111101
tn, a \'Door. ou lluo1~,cnte
Termm11<1grara l:imrnda
-JO- Unidade 1
1nstalnções Elétricas
~·
Imemlptor DR (indicar a se11s1hilulcuk à
corrente de fuga)
~ Disjunror a óleo
~
Pára-raios de linha
Á- NOTAS:
-t>t) O diâmetro do círculo utilizado para lâmpadas incandescentes, ou
fluorescentes compactas. no teto, quando o desenho da planta está
em 1/50 é de 10 mm, para as tomadas 5 mm.
2) Para os pontos de luz com lâmpadas fluorescentes, é conveniente
que as dimensões da representação da lummária sejam
proporcionais, em escala ao seu tamanho real. por questões de
espaço. Considerar para as potências de lâmpada indicadas a seguir
o comprimento aproximado da luminária:
Tabela 1.5
Unidade 1 -31-
Norberto Ncry
Slmbolo Luminária
e
Tipo embutida, ou cm invólucro para exposição
ao tempo para lâmpada incandescente, mista,
a vapor, ou fluorescente compacta
-32- Unidade 1
Instalações El~tricas
CAPÍTULO 2
Bana rE
No artigo 5 1.2 .2 .3.fl a norma explicita que: todo circuito deve dispor
de condutor de proteção. cm toda a sua extensão. Po11anto não deLxc de
pre\ er sua instalação. os condutores de equipotcncialização devem ter
origem cm um bnrrnmento de equipotcnc1uli1ação principal (BRP).
o
.e= ....
e:
z." -o V
l 15l230Volb
...
ou·'2
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(*) Fase
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l 20'20RVolts
ee Jv l 27/220Volts
..~
.!!
2201380Volb
l;iJ
IUnicfaJe 1 -35-
Norbcno Nery
-36 - Unidade 1
Instalações Elétncns
NOTAS:
1) No sistema estrela, quando a potência total for inferior a 20 k\\.'. e
existir equipamento trifásico. motores ou aparelhos. o
fornecimento será efetuado na modalidade "C".
2) Nas edificações com finalidades residenciais e/ou comerciais com
mais de uma unidade consumidora. o fornecimento será efetuado
em baixa tensão. salvo nas condições previstas na nota 5.
3) Em zona de d1stribu1ção subterrânea reticulada e de futura
distribuição subterrânea reticulada não há limite para fornecimento
na modalidade ''C".
4) Para a partida de motor trifásico de capacidade superior a 5cv.
deve ser usado d1spos1two que limite a corrente de panida a 225%
de seu valor nominal de plena carga.
S) Para as unidades de consumo da edificação de uso coletivo, cuja
carga instalada seja superior a 75 kW. o fornecimento poderá ser
feito em tensão pnmána de distribuição. desde que não haja
interligação elétrica entre as unidades. e que haja para toda a
edificação apenas dois pontos de entrega. um de tensão pnmária
e outro de tensão secundária de fornecimento, instalados no mesmo
logradouro e de forma contigua.
Unidade 1 -37-
Norberto Ntry
IJnida~e 1 -W-
Norberto Nery
- 40- Unidade 1
ln~talaçõc~ Elêtnca~
-42- llnuliitle 1
ln~tnlações 1- létncns
CAPÍTULO 3
3.1. INTRODUÇÃO
Para podermos 1ruc1ar o projeto de uma instalação. vamos observar
inicialmente que as "ligações elétricas" que existem normalmente em uma
instalação predial são bastante comuns, e devem ser de completo domínio
no conhecimento do projetista ou do instalador. Obviamente. tais ligações.
para atender as condições de segurança das normas. têm de obedecer a
algumas regras e o emprego de urna seqüência de eqwpamentos com
detem1madas características e \'alores nominais. e que sejam de uso comum
no mercado.
IJnid~dc 1 -43-
Norbeno Ncry
llrll!.IU> dt
tntrada
Suprrnclr prnlr!Pn
-44- Unidade 1
Instalações Elétncas
1
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0•4st.06 - ~--
1~
(pi•&•• 10\) ~
• 4.IW>.06 1
(plu&•• ?O\)
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19fll,l _ . I
• •
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interruptor VARIADORDE VARJADOR 2 Interruptores Simples
Temporizador LUMINOSIDADE LUMINOSIDADE ou
Bl Volt 125 e 250V Rotativo DeshLante 2 Interruptores Paralelos
DMER 1 l lOV- DMED 3 1JOV- ou
DMER 2 22ov- DMED4 22ov- 1 Interruptor Simples
(Dimmer) (Dimmer) e 1 Paralelo
..
Tomada Universal Tomada para Tomada 3P
Com Terra l 5A 250- Computador 20A 250V-
Com Terra ISA 125V-
-46- Umdade 1
lnstalaçôes Elctncas
Unidade 1 -47-
Norberto Nery
• Esquema Elétrico
Condutor Fase----------~
Condutor T e r r a - - - - - - - - - - - - - - - - '
• Arranjo Físico
Neutro
Terra
Elctrodutos
C'ai:{inha do
Pomo de Luz
Figura 3.4-b
-48 Unidade 1
Instalações Elétricas
b) Alimentação de tomada.; de corrente. em 220 V.
• Esquema Elétrico
Condutor t'asc
Condutor Fase
Figura 3.5-a
• Arranjo Físico
Terra
Fa~s
Elctroduto~
Caixinha do
Ponto de Luz
Unidade 1 -49-
Notbnto N,.n;
Figura 3 S-c
-50- Unidade 1
Instalações Elêtncas
• Esquema Elétrico
Retorno
·-··-·-···--,1
Condutor Fase••--- ---_.....
: ~
Interruptor
Ump1d1
Figura 3.6-a
•Arranjo Físico
(j) Neutro
Fase~~!
~
. ·-.......
-~~::::,···~
.. :...
.....----' Í"
~-
Figura 3.6-b- lnterruptor Simples
Unidade 1 -51-
Norberto N~
Figura 3.6-c
,--~[f-<<J : : : : ~i-r'"'
Condu1or t"ut ..
Ump1d1
• 52- Un11111dc 1
Instalações füétnca~
• Arranjo Físico
Fase
Neutro ,
·-
Eletroduto /
!
\.
,...-_•..JI
1 ,-..•.- ....;:J
n rr·-~--
:1.....". Sp
l·-··...
Figura 3.7-c
e) Ponto de luz, com interruptor intermediário (mterruptor, de quatro
tenninais, com dois contatos, pennitc o comando de um ou mais
pontos de luz. em três ou mais interruptores). Serão utilizados dois
Unidade T -53-
Norberto Ncry
Limpada
Condutor
Neutro
Figura 3.8-a
• Arranjo Físico
~eutro
Fios Retorno
r-...:1':'--·-,
!.,,r~,j
·d
!..3 4-!
l... ............J
Si
Figura 3.8-b - Interruptor lntenncd1ário
-54- Unidnde 1
Instalações Eletncas
Sp\J
s
Figura 3.8-c
d) Ponto de luz, com interruptor bipolar (interruptor, de quatro tenninais.
com dois contatos simultâneos), utilizado como interruptor simples
para circuitos em 220 V. interrompendo as duas fases.
NOTA: Nos locais onde a distribuição é efetuada em rede monofás1ca
em 220 V (a tensão entre fase e neutro é de 220 V, entre fase
e fase, a tensão neste caso é de 380 V, não utilizada para
cargas monofásicas). o interruptor a ser empregado seria o
simples de um só contato, visto que só será necessário
interromper uma fase.
• Esquema Elétrico
Retorno
Conduto~ ~
.... : 1 o--~~---------,
1 1
Limpada
: 1
1
Retorno
Co nduto~ ~
v--,,------------
Neutro
.. - S2--- -
•
Figura 3.9-a
Unidade 1 -55-
Norberto Nery
3.4. EXERCÍCIOS
Para melhor entender e seleciona r as opções mais adequadas à
distribuição de condutores no traçado da rede de eletrodutos, é
importante ter prática na indicação de condutores. Portanto, a seguir
estão propostos alguns exercícios apresentando-se partes da planta de
uma instalação, que deve ser complementada indicando-se os
condutores na representação unifilar, em cada trecho da rede de
eletrodutos.
Observar a indicação do número do circuito em cada ponto de consumo.
-56- Unidade 1
lnstalaçõe~ Elétri.:a~
b) a)
/
cn
['
'
\ 1
1 1
d)
nidadt 1 -57-
Norberto Nery
e)
\.
.............,
''-..
-58- Unidade 1
1nstaloções lllttricas
UNIDADE li
PROJETO E EQUIPAME NTOS
DA INSTALAÇÃO
CAPÍTULO 1
CLASSIFICAÇÃO, PREVISÃO DE POTtNC~
QlJANTIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DAS T0~1ADAS
1.1. CLASSIFICAÇ ÁO
É conveniente para uma posterior distribuição de circuitos, classificar
as tomadas como de uso geral e de uso específico.
Entende-se por tomadas de uso geral (TUGs) como sendo
aquelas que nonnalmcnte são destma<las à alimentação de aparelhos
portáteis e/ou para aparelhos que, embora com posição definida.
utilizam urna corrente inferior a JOA .
Tomadas de uso espedfico (TUEs) são aquelas destinadas a
aparelhos de potência elevada (acuna de I 200W em 127V ou
2 400W em 220V) que necessitam de corrente igual ou superior a
IOA
1.2. PREVISÃO DE POT~NCIA DAS TOMADAS
ém locais de habitação a NBR 5410 recomenda prever JOOVA por
ponto de tomada de uso geral.
Fm banheiros, cozmhas, copa-cozinhas, áreas de semço. lavandenas
e locais análogos para a alimentação de geladeira. freczer. máquina
de lavar, a nonna recomenda, que considere 600VA para cada uma
<las três primeiras tomadas cm cada um destes cómodos. Em
particular, quando o total de tomadas de uso geral neste conjunto de
comodos ultrapassar a seis, a nonna admite que apenas duas, podem
ser consideradas de 600VA e as restantes de JOOVA em cada um
destes ambientes separadamente (ve1a a tahela I 3).
OBS.: A nonna emprega a potência aparente, em '1A (volt umpére).
para as tomadas. F é conveniente observar que a maioria dos
aparelhos a serem alimentados nestas tornadas são eletrônico~. ou
puramente res1st1vos. e operam com fator de potência próximo de
UNIDAOI li
59-
Norberto Nery
NOTA;
Os aparelhos elétricos indutivos, tais como motores e transfonnadores.
desenvolvem um campo magnético interno necessário para o seu
funcionamento. Este campo é fonnado pela passagem da corrente nos
enrolamentos. Quando os equipamentos são alimentados em corrente
alternada, a energia annazenada em fonna de campo magnético tende
a se opor à variação da intensidade da corrente, causando um atrac;o da
corrente em relação à tensão. Como conseqüência uma parcela da
corrente não realiza trabalho úril, produ1ando o que se chama de energia
reativa.
Para melhor compreender a ocorrências de energia reativa em um
sistema, visualiza o desenho abaixo, onde um vagão é tracionado para se
deslocar sobre os trilhos por ação de uma força não paralela à direção do
deslocamento.
Po1ênc1n
Potência
reall\ n
Poténcia
aparente
-61 -
llNJDA()L Il
Norbt-no Ncry
NOTA:
Em instalações industriais e comerciais n NBR 541 O não faz uma
previsão das potencias dcndo à vancdade de aparelho~ Portanto. é
necessário que o prOJCltsta faça uma pesquisa sobre tal mformação,
e como os aparelhos que ser?io ahment1dos em tom:tdas de uso
geral, normalmente são de maior potência que aqueles utilizados
em instalação residencial. se não houver mais informações a respeito,
é comum utilizar-se 100 VA por tomada.
2 l ,O < p s 24.5 2 5 7
24,5 < p s 28.0 2 6 8
Qualquer Qualquer
-64 · UNIDADE li
Norberto Nery
concreto.
Unidade n - 65 .
Norberto Nery
'
- (>(> Unidade li
Norberto Nery
CAPÍTULO 2
Ó'; Carp(W)
~
Área(•ª) lgra"'1111eeafe!ll . . . . . . . . . . .l i . . . . . . . . Ili
~
+r..aor
A < 10.0 100 40 so
10,0 S A < 14.0 160 60 75
14,0 S A < 18,0 220 80 100
18,0 S A < 22,0 280 100 125
22,0 s; A < 26,0 340 120 150
26,0 S A < 30.0 400 140 175
. ·- .
..... 1(W)
Incnndtscentc 40 60 100 150
fo1uorc.scente 16 ou 20 32 ou 40 110
Fluor. Compacta 13 20 25
' -
-- - (m) Calculado lnla.l1d0(1) <mª) lnc1adelC', lhlonlc.(l)
:
Urudade li 69.
Norberto Nery
CAPÍTULO 3
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS EM CIRCUITOS,
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO, INDICAÇÃO DA
REDE DE ELETRODUTOS E CONDUTORES
3.1. DEFINIÇÕES, OBJETIVOS E REGRAS DE DISTRIBUIÇÃO
3.1.l. Definições e Objetivos
Após a atnhuiçao de potência às tomadas e pontos de luz da instalação,
deve-se efetuar a distribuição de cargas em circuitos
É j mportantíssimo distribuir adequadamente as cargas de uma instalação
em circuiloo;,. pois caso isto não seja obtido, a instalação apresentará
problemas tanto na sua operação quanto na manutenção.
Circuito. em ino;,talações elétricas. e um conjunto de cargas alimentadas
pelos mesmos condutores, que sào protegidos (contra sobrccorrentes) pelos
mesmos dispositivos de proteção (fusf vel. disjuntor).
A instalaçúo deve ser dividida em circuitos, principalmente a fim de:
a) limitar as conseqüências de uma faJha na mstalação. de modo que a
proteção, mantenha sem energia apenas as cargas do circuito com
defeno;
b) facilitar as vctificações: ensaios e manutençoes;
e} limitar os nscos que possam resultar da falta de energia em toda a
instalação;
d) redu11r as interferências entre aparelhos (exemplo; em motores
universais, utilizados em enceradeira, liqUidilicador etc ... no contato
entre as escovas e as lârrunas do coletor, nonnalmente ocorrem
faf scas que alteram a forma de onda da tensão no circuito e
prejudicam o funcionamento de aparelhos eletrónicos) Portanto,
não se deve colocar em um mesmo circuito tomadas que sabidamente
irão alimentar aparelhos com motore-., e tomadas. para aparelhos
eletrônicos {de som. imagem, comunicações ... };
e} em instalaçocs alimentadas com duas ou três/ases, as cargas devem
ser distribufdas entre as fases eqüitativamente. de modo a se obter
o méllor equtlíbno possível entre o \cllor das correntes nos condutores
fase de alimcntaçuo dos quadros de distribuição, e pottHnto no seu
dimensionamento.
llnidude li • 71 •
Norberto Ncry
NOTAS:
1) Em mstalações. com dimenst'les maiores t' consl'qüentemente com
mmor potencia para a iluminação que em instalações residenciais,
para econom1J de material a 'cr ullhzado na ln')talJção t <.:OO\ cnienle
que a iluminaçüo seja efetuada com circuitos em 220 V. ne.-;tc caso
é coerente estabelecer c1rcu110~ com até 2.-100 \'A.
2) Em insrnlaçõcs comercuus e 1ndustna1s com circuitos para
alimentaçao de motores (com potén(;1a 'upenor a J n), para eviur
interferências no comportamento dos circuitos de ilum111ação e
cornada~ de uso geral. é conveniente que º' quadros df' distnbuiçao
se1am dislmtos, separados (QDL - quadro de d1stnbu1ção de luz. e
QDF - 4uadro de d1 tnbu1ç•10 de força).
3) É conveniente, por questões de segurança e manutenção, que uma
instaJação mesmo sendo de pequeno porte. como a residencial. utilize
pelo meno.Y doi!I circuiJos independentes para ilumi11ação.
4) Para tomar mail'i simples e econômica a di<ilribuição do' condutores
é conveniente não utili1ar quadros de distribuiçt\o prediais com mais
de 10 circuitm. (cerca de 20 di.\Jttntore.\, incluindo-se o espaço a
llniüaJt li • 73 •
Norberto Nery
Advertência
1. Quando um disjuntor ou um fusível atua, desligando algum circuito ou a
instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.
Desligamentos frequentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA
troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior
amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou
fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e
cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de
proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de
desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem frequentes
e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito,
isso significa, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta
anomalias internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por
profissionais qualificados.
- 74 - Unidade íl
Norberto Nery
1
·~ !
2
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•1
.
1
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1 .
,,
'
li
.... AllmtnlJldor
• 76 . Unidade U
Norberto Nery
3.3.1. Tipos
Devem ter um grau de proteção adequado às influências externas,
possuir identificação do lado externo, e identificação dos componentes de
comando e proteção.
Os quadros podem ser para instalação, embutidos na alvenaria, ou de
sobrepor. Normalmente são fabricados em aço SAE 1008. Caso sejam de
construção e acabamento diferentes, esta especificação deverá constar na
definição de material.
Atualmente são comercializados os quadros padrão DJN/ VL, e os
padrão IEC que têm as características apresentadas nas figuras da página
seguinte:
Unidade li
• 78 -
Norberto Nery
~~
e o o• <1 o.i iÕ~4a_.u
ARN QTlFTN l>Vl(J 14114
\,:,,
1MIMINAL Ot. U(;A~ºÃO
~-\
ntNN ·~~
NO FllSE
~
6~~
.
/ ·, .-;:.. \
A ~ I
l.'>(JLAOOK OK
\\T.\JTRO
(BTCG MG·A6ll°Ci!j- _
0 _ ,. C
~-
~-
R~RRA TRANSVERSAL <:t:N'I RAL
!~--A'\
4 . ~ .A ~ ISNN
(ftl'CJ:.s) - _ ,, ic
~~--~-+--t--~~~ s ---·~~+rJ
Ponto de
'-v-'
lntenurtor
' 'T
Tomada
'
lu1. no teto
Unidade li • 81 •
Norberto Nery
Exemplo de aplicação:
4.~11
'
OOR\UTÓRIO ~
li ~
~
3,50
\ li
2.SO
=~~
CO'/INHA
~
.,.
BANllHRO
r~= ~
1 il 1
1
3
3
2
600
3
2
600
5
3.500
2
600
3
3
4
4.400
Unidade li - 83 -
:-iorberto Nery
Unidade li
- 84 -
Norber10 Ncr)
Exercícios:
Indicar a rede de elctrodutos e condutores nas plantas a seguir. para a
indicação dos condutores. consultar a Umdade lT - Capítulo 4.
"'
Sp I
r 1 1
a)
"·
b)
Exercício 3. 1
Unidade n - 85 -
Norberto Nery
~
úD p
\@7
a)
Exercício 3.2
w w
~ ~
e
····...........\
1
\
1
b) Exercício 3.3
- 86 - Unidade íl
:-.'orbcrlo :-.'e9
:c=J§§§~=======~
./ Sp 'i
.... #.,.
...
1
..
\\
..............
3 7
e)
Exercício 3.4
llnidude li • 87 •
l'\orheno Nerv
CAPÍTULO 4
CONDUTORES ELÉTRICOS
4.1. INTRODUÇÃO
Um dos elementos mais importantes de uma instalnção elétrica é
eu conjunto de condutores.
Entende-se por "condutor", o elemento metálico, geralmente de
orma cilíndrica, utilizado com a função específica de transportar energia
létrica.
<D
<D Condutor '6lido <le fio <l,. cobre nu. tempera mole cda,~11
<ID Camadu interna <le Pirevi111l Anllílan 1 (compmto tennoplàstico <lc: PVC) co1 branca ;até a
~ao nmrunal de 6 mm
G> Camada ciuemn de Pirevm1l Anuílnm li (composto tcrmoplástico d~ PVC) em cores,
- - - - Condutor
----Isolaç ão
-----Cober tura
o o
Figura 4.4 - Barramento de cobre eletrolítico para interligação
de disjuntores
..f,
' Dimensõe.'i - Corrente Resistfncia Reatincia
,. -
Polegadas Mllfmetros (A) ~ (m.Wm) (m.Q/m)
'
1/2 X l/16 12,7 X 1,59 96 0,8843 0,2430
3/4 X 1/16 19,0 X 1,59 128 0,8591 0,2300
1 X 1/16 25,4 X 1,59 176 0,4421 0,2280
1/2 X 1/8 12,7 X 3,18 144 0,4421 0,2430
3/4 X 1/8 19,0 X 3,18 208 0,2955 0,2330
1 X l/8 25,4 X 3.18 250 0,2210 0.2070
1 1/2 X 1/18 38,1 X 3, 18 370 0,1474 0,1880
l X3/16 25,4 X4,77 340 0,1474 0,2100
1 1/2 X3/16 38,l X 4,77 460 0,0982 0,1880
2 X 3/16 50,8 X 4,77 595 0,0736 0,1700
1 X 1/4 25,4 X 6,35 400 0,1110 0,2100
l 1/2 X 1/4 38,l X 6,35 544 0,0738 0,1870
2X1/4 50,8 X 6,35 700 0,0553 0,1670
2 1/2 X 1/4 63,5 X 6,35 850 0,0442 0,1550
.
2 3/4 X 1/4 70,2 X 6,35 1.000 0,0400 0,1510
3 1/2 X 1/4 88,9 X 6,35 l.130 0,0316 0,1450
• 92 - Unidade li
Norberto Nery
=-
torres, torna-se necessário a utilização de cabos com alma de aço A. C.S.R.
(Aluminium Cable Steel Rei1{/orced).
VaJe a pena ainda comparar a resistividade e a densidade do cobre
do alumfnio, e verificar que para uma mesma capacidade de condução
oe corrente elétrica o condutor de cobre tem uma seção menor que o con-
dutor de alumínio, devido à sua menor resistividade. Porém terá um peso
maior, pois sua densidade é bem maior que a do alumínio
Unidade li • 93 •
Norberto Nery
A NBR-5410 estabelece a temperatura máxima em serviço contí-
nuo para os diversos tipos de isolação através da seguinte tabela;
Tempenaura inbima ~emperatura limite TemperllUra limite
Tapo de úollçlo . . . lel'VIÇO WiidiliO • 8obtecllp • c:uftO.dmaito
(coadulOr) ("C) (condu1or) ("C) (~)('C)
• 94 • Unidade li
1'orberto !'\c7
4.5. Dll\1ENSJONAMENTO
4.5.1. Generalidade'
O dimcns1omunenlo dos condutores basicamente. tem por objet1
voa detenmnaçao do \:llor d.1 sua 'eção nominal (comercialmente e"'
tente), de modo a poder tmm.portar a corrente necc:-.sária ao funcionamen-
to do circuito. sem se danificar. e com a isolação adequada para suportar a
tensão nominal do circuito. Portanto. é fundamental no dc:.cnvolvimento
do projeto
Devemos efetuar esse dimensionamento levando cm considera-
ção váriO'i fatore' que. de\ ido às caractcrí,tka' dl' inq:ilação póderiam
ocasionar algum dano no condutor, por exemplo, um aquecimento por
efetto Jo11lt1. c;upenor à temperatura hm1te do matcrul d.11"lh.1~ao (que é
bem infenor à posl'.ivel de ser suportada pelo material condutor). Ou no
funcionamento do-. equipamentos da instalação. como a redução da ten-
são disponível para .i-. cargas. devido a queda de ten.;au nos condutore:-. do
circuito por causa da sua própria resistência: ou ainda na sua adequação às
característica' do-. d1-.po-.itivos de proteção exi-.tcntes no mercado.
Em função des-.c~ vários fatores serem praticamente independen-
tes entre si. existem diversos cnténos de d1mensionamcnto que serão cx-
po..,to-. a seguir Obviamente. para que o condutor esteja adequadamente
dimensionado, deverá atender a todos os cncenos, ou seja. apresentará
característica... que permitam superar to<la.., ª' ex1gcncia.; sobett.tda-. nos
vário-. cnténos. e como sua capacidade (em um sentido geral) melhora
com o aumento da seção....crá normalmente :.dotado o maior ~·alor de
.feção obtido na aplicação do-. critérios.
O dimensionamento do-. condutores deve ;;er reali1.ado seguindo
a~ seguintes etapa:-.:
Circuito de 15-Cu
ilunúnaç!lo 10 AJ
Circuito <le l.S - Cu
ln,talaçõe' Cabos ÍOf'\'U (TUE 10 - AJ
fixai. isolados e TUGI
CU'l:UllO d~ ~·· 0.5. Cu
nultzaçilo e
<.tr, UllO de
controle
Cm:uito d..: IO ·Cu
força (111E) 10. AJ
Condutore.o>
Em geral Circuito de ,j. 4 · Cu
Nus
nalilaçlio e
cm;uu o de
contro le
Para um t<jUi • Com•· c~p.:, d1 ·
Tabela 4.4 - Seções pamento e~re· cado na norma
mínimas dos condu- Ligações c1hco do equ1pamcn10
flexh·ei'
tores Para 4uulquer 0.75 · Cu
(Tabela 47 da outra aplica-
Fcila~ com çfüi
NBR 5.tl0/04)
C..tho' Circu 11or; 0,7;'i ·Cu
isolutlos e~l1aha1xa
lensão
Unidade II
• 96 -
Norbcrco Nery
NOTAS:
1) Em um cálculo aproximado. que poderia ser utilizado para instala-
çoe-; res1dencia1s. o fator de potência poderia ser con'iiderado igual
a um. FP=l (isto é bem real visto que ns cargas de maior potência
nessas instalações são aparelhos de aquecimento resistivo!., como o
chuveiro, torneira. ferro de passar roupa, forno, chapa. aquecedores
de ambiente etc e tampadas incandescentes).
2) Em instalações com motores e iluminação fluorescente (ou a vapor
de mercúrio ou -.ódio. ou outras lampadus que utili1em reacor ele-
tromagnético). o ideal é conhecermos ou estimarmos o FP (é usual
trabalhar-se com FP -= 0.80 para motores. FP = 0,90 para reatores
de alto fator de potencia, AFP. e 0.60 para reatores de baixo fator
de pocência. Bf P).
Unidade li - 97 -
Norberto ~cry
l~I
C11nJutorc' j,obdos ou c.:al>ci> uniJl<ilarc• cnt cictnklulo ~ \t\"ào cir·
1 cul.ir nnt>u11Jo cm partde 1trmicamc11te idan1tb
AI
l~l
C';1bo 111ult1p11lar em eletrodo de \l'Ç~ll t:it"ilar c111hutido cm purcde
2 1r111u.:.t11k'lllc isolwi1c
A2
4
r Lrê) Cabo multipolar cm clc1rod11to aparcolc d<· ~lo, m·uLlr i.obrc pa·
rede ou e~raço dc,IJ meoo' de(),.' \C7. o d1L1nellll do ek1n.idu10.
B2
~
('ond111omi 1soladm ou c-.&bos unipolares rm ckuodu10 apum11r de
5 sc1lo nJo-(ircular ~olire parc1le
Bl
8
li Cubo mulupolar cm dcuodum de l'CÇ!\o cU'CUlar embutido cm al•e·
mria
r=·
- - -
Esquema MáJdode
Descriçlo
ihwl'llliv o 1efeltncia1
--
unipolar,.,. UU cahu multipola r af;Nadu Jo !CIO llllU. Je 0,3 e
l lB Ti] C~"
•e> o Jaãmctro do c~bo
~
Cubu unipularc;, ou cabo multipola r cm bwidcja pcrfur.iJM, hunmn f 1ump:1lare,)
13 tal ou 'cn1c:il"
1
E (mulupola r)
Cabm unipolarc ' nu caho 111ul1ipolar wbrc wpnrtc' h11ri1onw1"
14
~
f Cunipobm .)
•"'•"'UC&lhl ~ou 1eb
r~
E fmultapolar)
('ai,.,, unipolan: ' ou caho multipolar .ai'ai.tad<;I\) da parede lllal5 de
15 OJ •C 1 dJãmcuo Jo caho F (urupolarcs1
~
16
ti C':.ol>." urupol.u,.,, ou cah<; multipol.ir cm lello
E cmuhípolarJ
1
17
~l~ ponc, ancorporado ou n.io 1- (unip.11...-é')
Cabo<. unopolnrc' ou caho<I mulupola rr, em~""""' de l''"'lruço o' , 1.50, <; \ <.~D,
1
~'1 -.!Jarn ele' lan,aJ<" din:wmcn lc ,ot>fc " 'upcrlkac <k• OJ"1Ça J.: 82
21 con,tna\ã o. ~j;am insrnlad<" em <uJ'('flcs ou condutos abcrt°' 1bo.n- <I>, <> \ < <oD,
' .
deja. pra1ck1ra, tela ou lclh•I di'I""'"' no l'l-l"l\'O de rnn•ln•~'ào
BI
oi~
C'ondu1ores "º''""°'e m ele1mdu10 d~ J.eÇão cm·ular em oraço de U2
22 l'On\truçlio ~ 1 5D. s v < .<oo.
BI
~
Cnbo' unapolaté ' o u cabn muhipolJ r c111 dc1rntl1110 de 'c~Ro circu •
B1
23 lar em "'Mº de l'OD'IJU<;·•• · ,-
. · -
iMelllÇID ilisaldvo
.
.
Delcriçlo ........
......,.,.1
-.O:
.sR2\' .
m: ljl) <50
t"nndu1c11~\ i'nlJ.tn, cm ele1r1•l111n de 'C'\·'" nãn·~•rrnlar rmhuildo
26 rm ohcn:1ri.1 •> m. .
~ \· ~u
R1
31
32 Q1l
.31 J2
Condu1orcs isolado> ou ~ unipol.un cm cktro..'lllh:I
Jlillcdc cm f>er.:urso hori1noutl uu 1tn1cal
~
81
~11
C'ulio,, nwh1r•olar em cletrocalha 'º"f(' pi1Mlc crn percur'o hon ·
31A mnlal c!O \Crt1cal 81
328
' 31A 318
Condulorc~ tsoladc"-< ou cabo\ urupolar" cm con~lcta ftch:Wa
33 ~ rmbutiJ.ii no JlliO
81
~
Clllldu!orcl 1>0bdos ou cabo> urupol:i.m cm clCIIOl.'lllha ou p.."IÍI· 81
35 lado '"'JlCO\Ol(nl
16
Q C;1tlt1 mul1ipol;ir em rk1roc:alhJ ou pcrhl.lllo ,u,pcn,aíul 82
Conduton.- . 1wlild<K ou C3b<i> umrolan:\ cm cktrodum de M:Ç:lo 1jll, s \' < ~ºº·
82
41 .[ QJ cilt'll!ar cmtido cm nul.1leia fcdllkb rom ix-rcuno horiZDlll;ll ou
1en1cal '
\' ~ 20D,
BI
42 íl"'õ"l
f 1
C1Hkl111111c~ m•l.id<1' cm clclfl\Jutn 1k M"Ç!ln cin:ular comido cm
c11nllle1u H'111Ih1dJ emhu1ida 110 p1\0
81
l~I
C.:.1ho!.11111l11pnlar emliu11dn d1rtlilff1C!rll~ \"111p;tre<k1~nnKamcn1r
51 1'10l.inl\' ' ,\)
. Descriçlo Micodo de
""
. din1n1uvo referWla
-·
li
Cabo> 111up<>larc' ou '"'"'' multipol:u emhuudO(s) din,'lamente em ('
1
li
C~ unipol.vcJ ou cabo mul!ipol.u embutido(•) d1rtllllllenlC c:m
('
53 nhenar1a com rrote.;Uo niec:UUcJ ad1nonal
.
'
'
i.-j
Cubos unrpola~ uu caho muhl(ltllar darrtalllt'ntcentcmMlo(Sl. com I>
63 1 ~""- 1 prolé\fio 1tk.'<:in1<..,. ad1~'IOl~1l •·
~
Conduton~ 1soladol ou niho<; unipt1IW't> em moldura
.~
1\1
'
71
~ íJ
BI
1
72 da Jc ~J'Jr..,·!lo •olltY )'3J'ede
72A 72A • t'ubo rnultipol.ur c111 canalt~1 pro•id.I de ><:Jlill'"'l<' whrc B~
ll!lltdc
n nA
ConJutoffj iwl:ldos em tlclroduto, c-.aho> umpol;uu ou ~bo AI
73 p multipolar cmbutiJo'\'I em cwulhn Jc porw
.
Ccmdutorn '"'lados tm elcrroduto, cahos unipobtts ou Cllho
in ' :(J "1
74 mult1pnlar emhuud.l(''cm caWlho de Jat!Cla
6~
75 • C.cmJutore' uobdo~ ou cahô• unopol:m·• em ,·an;ilelll ll I
emt>lluda em Jl<lreJc
75 H2
75A 7SA • Cliho multipolar cm cano•l~M emhu11da rm J'W'Cllc
7S 7~A
UnidaJe II - 1111 •
Norberto Nery
S) Conforme a ABNT NBR IEC 60050 (826), os poços, as galerias, os pisos técni-
cos, os condutos formados por blocos alveolados. os forros falsos, os pisos
elevados e os espaços internos e~istentes em certos lipos de divisórias (como,
por exemplo, as paredes de gesso acartonado) são considerados espaços de
construção.
li) Adimite-se também o uso de condutores isolados, desde que nas condições
definidas na nota de 6.2.11.6.J da NBR-5410104.
-
Sr.,·cJco i\I '
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nominal) 2 ~ l 3 2 li 2 il 2 ~
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~ l"''t!Nlinet
. ~,...w. ~arrrsrdal
.
(I)' 111 4') (4) m \6) .. ,.,l (Hl (\!) (IOl (11) (12J li))
c,>hrt
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 ., 12 10
0,75 <) 9 9 <) li IO li IO 13 li I~ 12
rr li IK J~
·~
1 li 10 li Ili 14 ti l.l
1.5 14.5 13.S 14 n 17.5 15.5 16,S 15 19.S 17,5 22 18
2.5 19.5 IK 18.5 17.~ 24 21 2.\ w 27 24 29 24
~ ~ .11 38
4
6
2<>
.l-1
24
31
:!.\
Jl
Z.l
2"
32
41 36
.IO
JX
27
34 46 41 47 "
39
HI 411 42 4l .N 51 'Ili '~ 4() li.\ 57 ~3 52
Já 61 56 57 .'i2 76 6l; 119 61 85 7h MI 67
25 KO 73 75 6K IO I 89 'li) 80 112 % 104 K6
35 'W K'I 92 83 m 110 111 w 138 119 12.1 103
50 1111 IOK 1 )(1 9Q 151 134 13.l l IK 16K 144 143 122
70 151 lli'i 139 12! 192 171 168 149 213 IK4 I~~ 151
95 m 164 167 IS<> m 2117 :!Ili 179 :!.~ 223 210 J79
1:!11 210 188 192 11: '.?OQ l:l'' :?.\~ 20b :!99 25'1 249 203
150 240 216 219 l<lf> .109 2n 2M 2.ll> :4-1 2~1') 27' 230
m 271 24~ 148 2~~ JH 314 ~XI 268 392 141 )11 258
,__
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10 70 60 73 60 61 81 71
16 94 80 99 82 85 110 97
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35 148 126 162 137 143 181 162
50 180 153 196 167 174 219 197
70 232 196 251 216 22:1 281 254
95 282 238 304 26-1 275 341 311
120 328 2711 m 308 321 3% 362
150 379 319 406 356 372 456 419
185 434 364 463 409 427 521 480
240 514 430 546 485 507 6 15 56'1
300 593 497 629 561 587 709 659
400 715 597 754 656 689 852 795
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630 958 798 1005 855 905 1138 1070
800 11lM 930 1169 971 11 19 1325 1251
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25 89 78 98 84 87 112 99
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50 135 117 149 128 133 169 152
711 173 150 1'12 161> 173 217 196
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120 244 212 273 m 247 308 282
150 282 245 3J 6 274 287 356 327
185 322 280 J63 315 330 107 376
240 .!80 330 430 375 392 482 447
JfXI 419 381 497 434 455 557 519
4()(1 528 458 600 526 552 671 629
500 608 528 694 6 10 640 775 73-0
630 705 613 8-08 711 640 775 7:1{)
800 822 714 944 932 875 105() 1000
1000 948 823 I092 \165 1015 12n 11 61
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Temperatura .lsola(lo
(ºC) PVC .EPR ou XLPE.
Ambiente
10 1.22 l.15
15 1.17 l, 12
20 1.12 1.08
25 1.06 1.04
35 0.94 0.96
40 0.87 0.91
45 0.79 0.87
50 0,71 0.82
55 0.61 0.76
60 0.50 0.71
65 - 0.65
70 - 0.58
75 - 0.50
80 - 0,41
Do solo
10 1,1 o 1,07
15 1.05 1.04
25 0,95 0,96
30 0.89 0.93
35 0,84 0,1)9
40 0.77 0,85
45 0,71 o.~o
50 0.63 0.76
55 0,55 0.71
60 0.45 0.65
65 - 0.60
70 - 0.53
75 - 0.46
80 - 0.38
Reterfn.
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1
hutidM; em
conduto techa-
do
Camada única
sobre parede,
piso, ou em
2 bandeja não 1.00 0,85 0,79 0.75 0.73 0.72 1),72 0.71 0.70
perfurado ou 36 o 37
prateleira (método C)
Cornada unica
3 nv cct0 0.95 0,81 0.72 0 ,68 0.66 0,64 0,63 11.62 ll,6 1
Crunada única
4 cm bandeja J,(M) O,KX O,K2 0,77 0,75 0,73 0,73 0.72 0,72
pcrfurnd" .lR o .19
(mélndo' F. t Ft
Camada única
s cm lcilo. su- 1,00 0,87 0,82 (),811 11,811 0,79 0,7') 0,7X 0,7K
ponc etc.
1s' =
Detenninar o condutor a ser utilizado, com capacidade de condução de
corrente (/2 tabela 4.11) maior ou igual ao valor da corrente fictícia de
projeto (/',J
• 110 .. Unidade 11
Utilizar a quantidade de condutores carregados para escolher a coluna
da tabela, igual à do c1rt;ullo que está sendo d1menMonado. 2 (para urc.ui-
to monofásico ou bifásiC'o ) ou J (para circuito trifa.\lco).
Nota:
l) Para cabo-. dirctameme enterrados, utilizar a rabeia 44 ela NBR -
5410104.
2) Para agrupamento~ em mai-.. de uma camada de condutores utili1ar a
rabeia 43 da NBR-5410104
3) Para agrupamento de eletrodos enterrados utilizar a rabeia 45 tia
NBR-5410104.
Figura 4.5
U01dmle n - 111 -
."lorberto Nery
AV =2p l 1u (III)
s
Por outro lado, a segunda lei de Kirchoff aplicada ao circuito resulta:
AV
V llOtll
= v,,+'1 '<>
~
=V" +AV "
2plln
AV (%) = S . V X 100%
nom
- 112 - Unídade li
Norberto Ner)'
_ _ _2_p_l_l.....s _ _ _ X 100%
s mln
=
Vnom • AVnom(%)
ou
onde:
AV =valor da queda de tensão em volts
Obs.: A expressão acima, para circuitos em corrente alternada. é apro-
ximada. pois para sermos mais precisos deveríamos ter conside
rado a impedância da linha (Z,. = R + j w L) e não só a sua
resistência. bem como a defasagem da corrente de\ido ao fator
de potência da carga. Porém. para um pequeno número de con-
dutores e distâncias curtas. como acontece em in.;;talações pre-
diais, a reatância da hnha ( w L) é desprezível face à resistência.
e o fator de potência das cargas é bem próximo de 1.0. de modo
que a defasagem da corrente em relação à tensão é bem peque-
na.
Também poderíamos considerar que dentro de suas característi-
cas construtivas e método de instalação. os condutores apresen-
tam urna diferente capacidade de dissipação de calor. o que acar-
reta uma diferente temperatura de operação para uma dada cor-
rente. Como a resistividade dos sólidos condutores varia segun-
do a seguinte expressão: p, = P~ (1 + oc (T - T ) ) poderemos
obter uma resistividade diferente da esperada, ocasionando uma
diferente queda de tensão.
A fim de levarmos em conta os fatos acima, poderemos deter-
minar a secção necessária do condutor a ser utilizado por inter-
médio de tabelas de fabricantes de condutores. que indicam a
queda de tensão em determinado condutor cm função do seu
comprimento e da corrente pela qual é percorrido.
Porém. quando não dispusermos das referidas tabelas. para ins-
talações residenciais onde os comprimentos são pequenos e o
fator de potência é próximo de 1.0, a expressao deduzida apre
senta resultados aceitáveis.
Unidade li • 113 -
Norberto Nery
Figura 4.6
Nesse caso, para obter a queda de tensão entre a entrada e a carga mais
distante (pior caso), devemos considerar a queda de tensão devida à cor-
rente de cada carga, consideradas as suas respectivas distâncias. O que
nos leva à seguinte expressão para determinar a seção mínima para uma
dada queda de tensão porcentual:
2p L l , I,
i=1
smln = ------X 100%
Vnom X llVllllU (%)
• 114 • Unidade li
Norherto Ne9
I,
V1
R,
V, = tensão de linha
11 =corre nte de linha
Figura 4.7
Vr = tensão de fase
. li~ •
Unidade li
Norbeno Nery
l ô.V
ll.Vt=-..fJ p - 1 ô.V"(%)= _ t 100%
Vtnom
s "
Portanto:
Logo, para uma queda de tensão máxima (tensão de linha) igual a L1 V6, 11
"
por:
smin =
Obs.: Uma demonstração análoga pode ser feita para a ligação triân-
gulo, obtendo o mesmo resultado. Sugerimos ao leitor sua de-
monstração.
s -
min-
------X 100%
vl.nom X ll.Vl.n1ax(%)
- 116 • Unidade íl
:-íorbeno Nery
NOTA:
Em qualque r dos casos. a queda de tensão parcial nos circuito s termi-
nais deve ser igual ou tnfenor a./%.
Quedas de tensao maiores <lo que as especificadas. desde que dentro
dos limi tes pennitid os em suas nom1as correspondentes. suo admili-
das para:
a) motores. durante o período de partida:
b) outros equipamentos em corrente de partida elevada.
NOTA :
1) Bm circuitos longos e alimenta ndo cargas com fator de potência
.;en.,ivelmente diferente de /. O, o valor da queda de tensao obtido
das tabelas anteriores é mais preciso que o obtido pela aplicaçã o
das expressoes dedu71das anteriormente, pois leva em considera-
ção a reatância da linha (rol) e o fator de potência da carga (col <p).
Se qui.;ermos levar cm conta e-.ses fatores nas expressõ es deduzidas.
<levemos considerar o seguinte circuito:
Unidade li - 11 7 -
Norberto Nery
. ve
V
e Z=ZlL
Figura 4.8
Onde:
Rtq = resistência equivalente do condutor;
coL = reatância equivalente do condutor;
• «1
Z = impedância da carga;
cos <p =fator de potência da carga;
•
V = fasor da tensão na enlrada da instalação;
•e
Ve = fasor da tensão na carga;
11V• = fasor <la 4ueda de tensão;
•
I = f asor de corrente.
Nestas condições. podemos detenninar L1 V por intermédio do seguinte
diagrama fasorial:
A • R l COI ip
eq
B • '4l. I 1 en cD
eq T
Figura 4.9
• 118 • Unidade íl
Norbeno Nery
A=Req lcosq>
B = coL.... 1 sen q>
Note que a queda de tensão em valor eficaz que é igual a [L1V] não é
·xatamente igual à diferença entre as tensoes na entrada e na carga em
valor eficaz, ou seja:
/:J.V Ve Ve
Porém. para efeito de dimensionamento. normalmente poderemos des-
prezar essa diferença, de modo que:
A queda de tensão aproximada pode ser escrita como sendo:
R = 2 pl para CJrCUtlOS
. . monofáSlCOS
.
"I s
R = {J pl para circuilos trifásicos
rq s
Unidade li • 119 •
Norberto Nery
E desprezannos a reatância dos condutores, o que é aceitável para d1s·
tâncias pequenas, teremos:
-para circuitos monofásicos cosiderando a tensão na entrada (Ve) comi
tensão nominal do circuito (Vnom).
2pl l
A.V= S coscp
como:
AV
AV(% ) = - - - X 100%,
V DOO!
snwuprox
2p I "·
i=i
1. cos cp.
X 100 (%)
Vnom x&Vmu (%)
• 120 . Unidade 11
Norberto Nery
1
•QDI ,..
Medidor QDF
1 2
. -Jt-+-1--- ~
--1.1--1±- trecho mais carregado
Unidade li - 123 -
Norberto Nery
2
Com este valor, determinamos na tabela 4.6 o condutor de 2,5mm
com capacidade de condução de corrente de 24A.
b) pelo critério da máxima queda de tensão
2 p l1ii
s =!J.V
m1n
~~~~----~
(o/o) • V
xlOO %
mall nom
2X10X 15,9
S.
mm
= 57 X 2% X 220
X 100 %
2
A seção a ser adotada será, portanto, de 2,5mm •
2) Dimensionar os condutores do seguinte circuito:
6 tomadas de uso geral de 200 W, FP =1.
V= 115V
6 condutores instalados em eletroduto (três circuitos).
- 124 - Unidade ll
Norberto Nery
f 1 = 1 (Tab. 4.14)
f 2 = 0,70 (Tab. 4.S) ou (Tab. 42 da NBR 5410/04)
16 4
I' ' = 14,9 A
B 1X0,70
Pela rabeia 4.7: S = J,5mm 2 (capacidade de corrente de 17.5A)
satisfaz a esse critério.
b) Pelo critério da máxima queda de tensão:
S = l p I, (l 1) X 100%
m1n AV %xV
max nom
Smln -- 2,Smm2
Unidade n - 125 -
Norberto Ncry
I, J, I, = J, médio X IB
Considerando que a corrente 111 faça um percurso correspondente a
distância média.
Onde:
.tmMlo =a distância média entre as cargas e o quadro de distribuição.
CB
Carga 1 Carga 2
Figura 4.11
• 126 . Unidade li
Norbcnu Ner}
Sf ~ 25 Sf
15 ?S
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
CAPÍTULO 5
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
S.l. INTRODUÇÃO
Para iniciarmos este capítulo. é necessário esclarecer que para
companharmos as prescrições fundamentais da NBR 5410, que são
stinadas a garantir a segurança de pessoas. de animais domésticos e de
bens, contra os perigos e danos que possam resultar da utilização das
instalações elétricas em condições que possam ser previstas. cumpre
ressaltar que elas são definidas na norma em:
- Proteção contra choques elétricos.
Unidade li • 129 •
Norberto Ncry
,_
NOTAS:
1) Cabe observar aqui que. tecnicamente. quando nos referimos. em
instalações elétricas aos tennos: falta, falha e defeito têm significados
diferentes. Defeito é uma alteração física que prejudica a segurança
e/ou o funcionamento de um componente ou aparelho, por exemplo.
a isolação de um equipamento foi danificada pelo mau uso. Falha
signifi ca o términ o da capaci dade de desem penhar a função
requerida. No exemp lo citado. a isolação perdeu sua capacidade de
isolamento. Tal situação poderá dar ongem a uma falta elétrica.
definida como sendo o contato ao arco entre partes sob potencial
diferente. Ponant o. um defeito pode dar origem a uma falha. e esta
ocasionar uma falta.
2) As proteções a serem utilizadas para as sobrecorrentes em instalações
elétricas são dimensionadas de modo a proteger os condutores. e
não os aparelhos alimentados pelo circuito. ou pessoas que estão
operando ou junto a esses aparelhos.
Par.ia proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos. em instalações
prediais são usados basicamente dois tipos de dispositivos: fusfvel
e disjuntor rennomagnético.
3) No dimensionamento dos dispositivos de proteção. c:erá também
impor tante observ ar a seletiv idade. ou seja, efetua r o
dimensionamento de modo que o primeiro dispositivo que atue seja
o que está localizado mais próximo do ponto de ocorrência da falha
(onde acontece o curto·circuilo. ou está o aparelho em sobrecarga).
de modo a evitar ao máximo que na atuação desse d1spos1t1vo de
Unidade li - 131 -
Norberto Nery
Dispositivo de
prot~ão Lado Fonte Lado Fonte
~
1 2 1 2
J--,,= ..
j j 3 corrente após a
atuação do dispo-
sitivo de proteção
5.2.1. Fusíveis
Basicamente são constituídos por um condutor de seção reduzida (elo
fusível) em relação aos condutores da instalação, montados em uma base
de material isolante. Na ocorrência de correntes elevadas, o elo fusível
deve fundir-se, interrompendo a passagem de correntes, antes que ocorra
algum dano à instalação.
- 132 - Unidade IJ
Norberto Nery
Características:
- corrente nominal: valor de corrente que o fusível deve suportar
continuamente sem interromper o circuito;
- corrente de ruptura: valor máximo de corrente que o fusível
consegue interromper. Acima desse valor haverá sustentação do arco,
- corrente convencional de atuação: vaJor especificado de corrente
que provoca a atuação do dispositivo de proteção dentro de um tempo
determinado (tempo convencional);
- curva característica: apresenta a relação entre o tempo necessário
para a mterrupção em função da corrente.
t
Curva camcLerístico
1...,. 1
Figura 5.2 - Curva característica de fusível
Dependendo do tempo de atuação, podem ser classificados em rápidos
e retardados. Normalmente os fusíveis retardados são empregados na
proteção de motores, pois durante a partida a corrente pode atingir de três
a oito vezes o valor da corrente nominal.
1
1
tl
ti
--tJ ____-
__ 1
I..,.. I,
t 1: tempo de atuaçào de um fusível normal para uma corrente de falta
1,.
t2: tempo de atuação de um fusível retardado com mesmo lnom, para
uma corrente de falta 11•
Figura 5.3 - Comparação com fusível retardado
Unidade íl - 133 -
Norberto Nery
5.2.2. Elo Fusível
Pode ser feito de chumbo, ou de cobre recoberto com zinco, pois devido
à alta temperatura ocorre a formação de uma liga que apresenta resistência
elétrica maior do que a do metal puro, ocasionando uma maior dissipação
de potência nesse ponto, de modo a facilitar a fusão do elo.
Para evitar a transmissão de calor para o ambiente através dos contatos
e soquete do fusível, utilizam-se elos fusíveis com redução de seção no
centro, onde deve ocorrer a fusão. Consegue-se com isto melhor precisão
do valor da corrente de fusão.
Tipos de elos fusíveis segundo a forma.
Acréscimo
J•nJJ11111 - de massa
Papelão
elo: lâmina
elo: chumbo elo: chumbo de cobre
Rolha Çartucho Düved
ouNH
?. • +-
'·~~
• J"'-+- -
J.+-t-l-+-
li
. ~
1
~
• '
'" _... l) . ,
...
,..
- .
_J
1 • • ... 1 • ' •• ,..
- 1J•) ..
•t
't'l-
•·· 11• . 1 ; ...
1 lJ•I tf ,, l 3 ' 5 ,, l J •5 ,, l J • 1 ti' l l • 1 tf ?
C11m1n11 (A)-v1l11111Cl11
t r~
•
i ;i:-: +--..-+-
J;t- : :
..
• • 1 :
• t-
. .. +
·~l :
~ :
s li' 2 3•5 ,. 11' 1J A 5 1f' 2' J • S '•
.
1'1 • 1 ~ 11•11 ,.
C.-•W--"""'
NOTAS:
1) Os valores nominais comercialmente existentes são aqueles
encontrados no gráfico de curva característica tempo/corrente.
Devido à sua característica de corrente de fusão x tempo, os fusíveis
são preferencialmente indicados para proteção contra curtos-
circuitos. Não sendo muito aconselhável a sua utilização como
proteção contra sobrecargas.
Um curto-circuito é caracterizado por valores de corrente muitas
vezes maior que os valores nominais da instalação. e com tensão
caindo a zero.
Uma sobrecarga pode ser considerada como sendo uma
sobrecorrente, algumas vezes maior do que os valores normais da
instalação, com tensão sustentada.
2) Usualmente, para proteção contra sobrecargas, deve-se empregar
disjuntores (ou contatores no caso de proteção de motores, acionados
por relés térmicos de subcorrente).
3) As tabelas a seguir apresentam os tempos e correntes de fusão e de
não fusão.
Corrente de fusão: valor de corrente que garante a atuação de
proteção em um tempo convenc1onal (/ ).
F
Unidade li - 139 -
Norberto Nery
63 < IN 5160 2
160 < IN::; 400 3
400<1-; 4
Figura 5.13
• 141 •
Un itlu<le n
Norberto Nery
10 1
. b =corrente nominal do disjuntor
IO . 1
2 3 45 IO
li
20 30 50 llKI 200
l/Jn
• 142 • Unidade 11
Norberto Nt:ry
li) o to ao ·"
- - Unipolar de lOA a 60A (temperatura ambiente= 20"C)
- - Unipolar de 70A (temperatura ambiente= 40"C)
- - - Multipolar de lOA a 60A (temperatura ambiente = 2ü°C)
- - - Multipolar de 70A a 1OOA (temperatura ambiente = 40"C)
A corrente nominal do disjuntor a uma dada temperatura I,, é obtida
multiplicando a corrente nominal à temperatura de referência, I , pelo fator K,
isto é, [ = l X K N
1' T
1
N
da
ocasionando esforços ténruco., e dinâmicos em equi- pamento.,
mstalação, limitando sua capacidade de mterrupçào.
os
Para aume ntar a c.ipac1dade de mterrupção foram desenvolvidos
pela
disjuntores "limi1adorcs". onde o camp o magnético criado
iro
corrente de curto-c1rcu1to auxilia na sua extinção dentro do prime
semiciclo.
nte cm
3) Na especificação mais precisa de um disjuntor. normalme
ente
aplicações mdustnais, deve-se considerar a temperatura ambi
em fabricantes onde os dfajtmtores são ajustados para 25ºC),
(exist
a altitude, e o regime de carga
5.2.S. Dimensionamento
Na coord enaç ão entre os dispositivos de proteção e os condutores.
ttevemos satisfazer duas condições simultaneamente:
l ª. condição: I Sl S1
B N /,
2ª. condição: l s 1,45.1I
Para fusíveis: 1 = 1 l
2 ~
Para disjuntores: 1
2
=1o =1,35. 1I'\
Onde:
1 corre nte de projeto do circuito (A)
8
1 - corrente nominal do d1spos1tivo de proteção (A).
nas
1"' capacidade de condução de corrente do condutor. definida
do
1.
tabel as a seguir, multiplicada pelos fatores de correção, quan
utih1ados (1·eja nota 1 a seguir).
1 - valor de corrente que assegura o acionamen to do dispo sitivo de
de
proteção. sem que ocorra dano ao cond utor, no hmite de 45"-r
2
ado
sobrecarga , num tempo inferior ao tempo convencional indic
na tabela a seguir.
1 - corrente de fusão (A). definida na tabela 5.2.
f
=
1 corrente de disparo térmico (A), (lo 1,35 IN).
o
ção
Esta forma de dimensionamento atend e ao sohc1tado para prote
contra curto-circuito e sobrecargas na NBR 5410.
circuito
Na primeira condição é imposto que a corre nte de proje to do
(/B), que correspon de ao valor estim ado que deve
acon tecer no seu
proteção. a
fu ncionamento nonn al seja inferior ao valor nommaJ (/N) da
145 •
lim<la<le li
Norberto Nery
Onde:
• 146 - Unidade li
Norbeno Nery
l
r
= corrente de ruptura do dispositivo de proteção;
l = corrente de curto-circuito presumida no ponto de instalação do
cc dispositivo de proteção.
12,7
1cc - ----------------- --------
'
162 57xcos<pxl 5x[
- ,-+ +--
r l.:C\1
I
eco
xS i
•Para 380 V, entre condutores fase:
I = 22
cc
'
4~4 + 100 X COS q> X l + 5 X l'
r 1 xs s!
""º U'O
Sendo:
- I a corrente de curto-circuito presumida a determinar (kA);
cc
- I a corrente de curto-circuito presumida a montante (kA);
- cos <p o fator de potência de curto-circuito, que pode ser dado
(aproximadamente) em função de I , pela tabela:
eco
Tabela 5.4
Unidade TI • 147 •
Norberto Nery
Exemplo:
2
2(3 X 120 + 1 X 70 IDID )
Transformador
150 KYA
sec. 220/127V
- 148 - Unidade II
Norberto NerY
l =----------- 12 7
= 5,3 kA
162 57 X 0.3 X 60 5 )( &l
-.;r
+
1i.2· 1l.2 + 240 240'
CálcuJo de 1 : (circuito monofásico considerar 2,l)
tt1
12 7
=----------- = 3,l kA
162 57x0,3x50 5x(2x25)
- ,+ + ,
5.3 5,3 + 25 25
Conclusão:
1) A capacidade de ruptura do dispositivo de proteç<lo geral do QD
(não considerando-se proteções a montantes) deverá ser~ 5,3kA.
portanto. fusível ou disjuntores com J = 10 kA (valor comercial).
r
2) O dhpo ... iuvo de proteçao do circuito parcial (terminal) omk ocorreu
o curto com Tcc2 deverá possuir capacidade de ruptura ;> 3,11 kA.
portanto. fusível ou disjuntor com I = 5JcA (valor comercial).
r
2º> 1 Td < t 1
Onde:
T =tempo de disp.i.ro para atuação da proteção. para a corrente de
d curto Ice no locaJ.
t :;;. tempo que o condutor '\Uporta a corrente de curto J sem aúngir a
temperatura limite, devido ao fato do dispositiv~ de proteção.
conforme seu tempo de atuação. ter penmudo esse deslocamento
de energia que pode ser obtida pela integral de Joule. sem conscruir
mterromper a passagem da corrente.
l11idudc li • 149 •
Norberto Nery
t=
Onde: 1
cc
K= 115 Para condutores de cobre com isolação em PVC
K= 135 Para condutores de cobre com isolação em EPR ou XLPE
K=74 Para condutores de alumínio com isolação em PVC
K=74 Para condutores de alumínio com isolação em EPR ou XLPE
S = seção do condutor em mm 2
l =corrente de curto-circuito no ponto
tt
Norberto Ncry
• 152 • Unidade li
3°) outras letras (eventuais) - disposição do condut or neutro e
do conduto r de proteção:
S = funções de neulro e de proteçã o assegur adas por conduto res
distintos;
C -- funções de neutro e de proteção combinadas em um único conducor
(condutor PEN).
NOTAS:
Nas figuras a seguir são utilizados os seguintes símbolos:
L, .-
,...
-
N . .., 1
p E·
,..
t- .....
1
..
-r
- --- ·-1
- ... ~ r--
~ r--
-···· - ···-..·
·~
Aterr41nenco
1
Massas
[- -_J
de alimentação
nidade li - 15'.l •
Norberto Ncry
L n-----------+------~
L n---+--1-------+--------~
r~-+--+---ii--+----+--.-+---+---+--__.-PE
'-+--t-+---- N
L - ,._
. .:.
,
.o
.. T
PE N-
t-- - 1
, ..... _
. ..
--
_-· -··
r
~
. .._
.. ----···-l
~
1 1
.r ·•-""< ··---
1
··-·· ~
1
Aterrumento l_............_......-········-····J l ......_ .......... ___ .................!
ela alimentação Massas
• 154 • Unidade li
1'orbe110 f\;ery
r ·- -· - ..,
\terra mcnto
tfa uhmcntação
l__
Mu~sa
~--J41
Figura 5.23 Esquema TT
mcnto
(0 condutor neutro é aterrudo de fonna independente do atcrra
das massas)
1"' "'d'"'"' ~
r - ---~,~P.!.E
[ __ _ _ _ _ 1 •
Aterr.imento
da ahmcntll\ãll Ma,<.u
• 155 •
Unidade U
Norbcrio Nery
Sl~te-
C.aradcr&tbl ~rã
11\ Srl< 10namen1n l.1[!a\ln d11 neu1ro • Del1n1çào de cum· · Pt""'" idade de • 111a.101 datic,:uld.;itk
• I' lalu. d.o.\ lllJ\\lt\ ao lc.'ITa e<:unomia de rruten • nu pro1cto - ma111r
""~"'"' tn;l\llllO\
d~ alimenl"\'lo cm de drcwlo' em fun· al!INCt i11' C'limcmu a nh ri
41\\.tX:lil~ilU li th'JlU i;à11 dn> c11n1hi;õe' • 1'1i>'>1hilidu1lc de dr prn1eiv,
~li\ o~ IUh•1t1:ÍliC't1-- de '<l:O:loOUIX'lll• • ut1l1 ..ç..uoo th'f'l'" • l.\1go?n1:1a de fie'·
de ~eç.:111rw · n~ntu. • Complemcnta.,~u ' lll>o'> de pro1eç:10 \uai e;pcllah1aJo
de 'Cgur.ança por li· contra as~••· de RWIUICll\lo;
i;aç~~ ~U1po1tn· rcntrs na pro1e.;5o - \fa.\ "1\ !olljelU\ a
ceai\ ou outra> me· 80\ .:unt.1•" md1rc· ~ohtctl~n,l\c..•iri.
do
Jid:., h". neulro ct.. aluncnt.l·
~do.
IT Sec.·lumumcnto Neutru 1Sl1lndo ou l\ecc"1dutlc d1· vi · • P1""h1 hd:ttle d•· • M.uur 1hl1rnlduJe
r. '."hhll tmpcd~n.:ia. m.1'"1.' ~1lanc1a pcnnancrnt uuh1aç.1t11l<»d"f'O' •" pr111~10 ma1nr
ligaJa, à tcrrah l Jo j,11l.une1110; 'ilÍ\'i" de prr>lcçan JO\C\tlll)CUto,
indepcndénteM cm • ~ece"1Jaik 1lc h- concra n' 'obr~or .. • b.1t;foc1;i <lc P<°'
3Ml1<.U11li.IC001Ji>.- mllação de '~ rcnlt"Jo na proteçio ~nal c~pcci~hudo
p•''º't'" autonMll .. 1ensõe'; ª'" (Ofllal.>' 1nthrr· de manultnç:io;
cos de &e« 1on~ • :->ccc»tdadc de los ('<:.:ctonamcn· • ht~ta dc~"lW·
mc1110 e ,om d"I'º· l'llrnplr1nen1:.,~• de to à 2' laha>. pamcnln> •upk·
e \.:Onlnt1~.
\ltl\U' ~e~urunça \lig.1~1ic'
C<JÜlpolCl\Clah I. ran~•
.
OH.'IU\llC~ d(' ,cgu-
l'ntllrolc
• Dcfiltiçào de l'lllli 1( 'l'll;
pnm~h» nlá\111 •·' · l.111111.... ·•"do wrn·
de c1rcu111" cm lun · pnrnen11•tJos Lin:u1
çio da, contl1çõc~ Ili\,
de >C\.'t'I003ll1tlll0 (l
:.?' lallal
-- B -
e) Circuito de teste: d) Mecanismo de disparo:
r N
b) Rede de 220V (Trifásica):
Rt
1
F r
2
tlnidadc U - 157 -
Norbeno Nery
aterramento
Figura 5.28 - Atuação do DR na existência de corrente de
fuga para a terra
• 158 - Unidade 11
Norberto Ncry
Especificações:
Existem d01s tipos de dispositiros DR
1) Disjuntor DR (DDR): possui elevada capacidade de mtemipção.
poden do garantir. conjun tamente. proteção contra subco rrente s
(sobrecarga e curto circuito) e contra os contatos indiretos dentro
de valores especificados.
2) Interruptor DR (/DR): possui pequena capacidade de 1ntem1pçao,
o;endo o mais utilizado para a proteção contra os contatos indiretos.
dentro de valores especificados. Deve ser utilizado com dispositivo
de proteção a sobrecorrente. instalada a montante do dispositivo
DR, com correnle nominal inferior ou igual à do !DR.
Com relação aos valore s de corrente diferencial-residual nominal de
atuaçcio (1 ), diz-se que o d1sposlf11•0 DR é de alta scns1biltdade quand
o
I <; 301111( e de baixa sensibilidade quando I > 30mA. 1'
~
Seja qual for o tipo de disposili vo DR, este deve ser caracte rizado ainda
pelos segumtes valore s:
a) corren te nomin al: l NUI{ (A)
b) corrente diferencial-residual nommal de atuação; 1M< (mA ou A)
e) tensà.o nominal: VN (V)
d) númer o de pólos (condutores vivos)
1
Cllrrf'nte nominal • J 2~t\ I .lllA I 6JA I IOOA
415\'
0.31\111,5;\
-11.5\'
kn'>lo llODllO&I • 1 :?JO\' -11.W
•
2 -1 2 4 4
, .. dr pól...,. 2 -1
NOTAS:
• Excluem-se, na alínea a, os circuitos que alimentam aparelhos de
iluminação posicionados a uma altura igual ou superior a 2,50 m.
•Podem ser excluídas, na alínea d, as tomadas de corrente claramente
destinadas a alimentar refrigeradores e congeladores e que não fiquem
diretamente acessíveis.
•A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente ou por
grupos de circuitos.
- 160 - Unidade ll
l\or0eno Nery
NOTAS:
- Cada setor /DR possui o seu próprio neutro, não devendo misturá-
los.
- O condutor terra (PE) é comum.
- Os interruptores DR têm de ser protegidos contra curtos-circuitos.
através de disjuntores ou fuc;íveis.
- Para facilitar a visuaJização das ligações a serem executadas no
quadro de distribuição de lu<., (Q.D.L). e também para facilitar os
serviços de manutenção é conveniente elaborar um diagrama das
ligaçoes do Q.D.L (diagrama unifilar). que faz parte do projeto da
instalação, com o dispositivo DR.
lJnidade a • 161 •
Norberto Nc9
NÃO
-----LI
------u - + - + - - -L2
LI
• ao con..tumr n('utro, dt um llkl•i, t
.., Bfl>•'ll • ""'" I'' tl·•q•adr."dc
11100. t
ooBEPou abQna rEw~••·
Ollllu l"C'r f1lJW a1 Jru. de OUO'O (\'tf ncu •1
---+--,._U - - - - < - 1.1
-------u -----11
- + - + - - - l2
-+-+----- 1~
-+--+---t--- LJ
-----ll
NOTAS:
a) A ligação ao BEP ou à barra PE depende de onde, exatamente, os
DPS serão instalados e de como BEP é implementado, na prática.
Assim, a ligação será no BEP quando:
- o BEP se situar a montante do quadro de distribuição principal
(com o BEP localizado, como deve ser, nas proximidades imediatas
do ponto de entrada da linha na edificação) e os DPS forem
instalados então junto do BEP, e não no quadro; ou
- os DPS forem instalados no quadro de distribuição principal da
edificação e a barra PE do quadro acumular a função de BEP.
- 162 - Unidade li
Norbeno Ntry
X X l ,IU .. 1,1 u
"
u..
1, 1
X X 1,1 u l ,lU
n
l,IU
'
u
n
X X l.IU
"
X X uo uo tJ
o
• 164 • Unidade li
Norberto Nery
CAPÍTULO 6
MÉTODOS DE INSTALAÇÃO
INTRODUÇÃO
Na deten.11naçao da capacidade de condução de corrente dos conduto-
s para seu dimensionamento para um circuito, é fundamental a defini-
ão correta do método de mstaJação. já que está relacionada à sua capaci-
ade de d1ss1paçao de calor. Esse relacionamento é efetuado através da
abela 33 da NBR 5410104 (reproduzida na tabela 4.6 a 4.9 da Unidade
/). mas para a sua definição é preciso conhecer os tipos usuais de condu-
os.
Condutos. conforme a NBR IEC 50 (826). são os elementos da linha
clétnca destinados a conter os condutores.
Como exempl o da importância do exposto acima. podemos observar
que:
Um condutor de cobre de 10 mm . de uso comum , com isolação em
l'VC. para urna mesma temperatura ambiente (30º C), e para um mesmo
conjunto de condutores carregados agrupados (trfç), dependendo do mé-
todo de instalação, pode ter sua capacidade de condução de corrente se
alterando de 39A até BJA. Ou seja. o método de mstalaçao produz uma
grande alteração no aproveitamento do condutor.
• 165 •
Unidade li
Norben o Nery
.
. -· 1
ITENS
(Unhasda tabela)
'
Moldura 71
Leito~ 16
Prmelcira~ 12
Supo11e~ 1loriz.on101i. 14
D1rccamente Fixado~ em 11. 11A.1 18. 15. 17. 51.
Parede~ ou Teto~ 52. 51
31. 32, 31 A. 32 A, 35 ~6
Perfilado). Elctrocalha' 43, 72. 72 A. 75. 75 A
Canaleta~
33. 34.41. 42,43
6.1.1. Eletrodutos
Tubulação de seçào geralmente circular (existem também os de seçao
não circular. como os duto-; de piso). cm que a colocação e retirada dos
condutores são reahzadas por ..puxamento" mecânico (1). Geralmente são
de aço carbono. PVC, e Polfotilcno de alta densidade (PEAD). rígidos e
flexíveis. Utilizam acessórios como: curvas pré-formada~. luva.\, bucha.
anucla. braçadeiras. box reto, box curvo etc.
De acordo com a NBR IEC 50 (826). os eletroduto., são suficientemen-
te fechados de modo que a instalação e retirada dos condutores não po-
dem ser feitas por mserçào lateral . como nos perfilados.
• 166 •
llni<ln<le n
Norberto Nery
Figura 6. 1 - Eletroduto
s
ll_J
180" 45° 135º
Bucha Arruela
(de 7..amak) (de Zarnak) Medidas
1" 2"
112·· 1 114" 2 112" 4"
~14· 1 112" 3"
o
Luvas Box curvo Box reto
(de :lamak. de 112" a 2") (de Zamak de 1/2" a 2"J
&maltada, Llflt:ada e gnlvani1.ada
de 112" a 4"
Braçadeira D Braçadeira U
para elctroduto.\ de 112" a 2" para eletmduto~ de 112" a 4"
FM 2"
f<'M 4"
- 168 • Unídade n
Norbeno Nery
UnidaJe II • 169 •
Norheno Nery
Bitolas Dimensões
Di Esp.
D mm (mm)
(mm)
Área de contato
Área de contaro
Unidade li - 171 •
Norberto Nery
6.1.2. Molduras
Nas molduras só devem ser instalados condutores isolados ou cabos
unipolares, de um mesmo circuito, não devem ser embutidos, devem ser
sempre aparentes. Junto à parede/piso, são chamados de "rodapé", com a
tampa desmontável.
6.1.3. Ar Livre (em bandejas, leitos, prateleiras , suportes horizon-
tais, ou diretamen te fixados em paredes ou tetos)
São utilizadas na distribuição de grandes quantidades de condutores.
As bandejas (eletrocalhas sem tampa, geralmente de chapa, perfurada ou
não) e prateleiras (não perfurada, engastada ou fixada por um de seus
lados em parede ou teto) são geralmente constituídas de eletrocalhas (des-
cri tas a seguir, em 6.1.4) sem tampa, e utilizam acessórios (curvas, emen-
das, redução, flange etc ... ) que facilitam sua instalação.
Parafu-..:· Se it Parafu~
.,.
Parafuso Lcn1ilha P..rafu.so Red
S·;herba Soberba Sexta\ ado
. 174 . Unidade li
j
Norbeno Ne2
Eletrofon lnlinito Eletrofon Infinito 2 Eletrofon Prr1.
6.1.6. Enterradas
Ne,sa situação. é importante observar que a NBR 5410104 admite o
emprego de condutores somente isolados em instalação enterrada, mes-
mo contidos dentro de eletroduto. somente se não houver caixas de passa-
gem e for garantida a estanqueidade do eletroduto. Como isto geralmente
não é possível. deverão ser utilizados condutores . unipolares ou
multipolares providos de annação ou proteção mecânica adicional.
Também é conveniente ressaltar que a NBR 5410104 impõe que a pro-
fundidade dos condutores. mesmo em eletroduto. deve ser no mínimo de:
- 0.70 m em terreno normal:
- 1.00 m na travessia de vias acessíveis a veículos:
- e em uma zona de 0.50 m de um e de outro lado dessas vias.
Essas profundidades podem .ser reduzidas se o terreno for rochoso. ou
se os condutores estiverem em eletroduto., que suportem sem dano., as
linidllde li - 175 -
Norberto Nery
a 5cm
• 176 . Unidade li
l'\orbcno Nen
lORIT .\ j\
OETU.RI: \
1
seguime nto normal (nté 3 eletrodutos)
Diimd ro-
d o ...l roc!uto l\f M
P\'(
ll
AÇO
_,..
a
~00
m.......--
h
»J
<
$0
d
300
•
JS
PVC
3~
dcnvaçã o (até 3 eletroduLOl>)
Ollmet n--.J
do ete1nldut u (MM
AÇO
:µ
•
400
o.--.
"
soo
e
j(J
--
d •
_;oo lll l.51;
.\H ;\()!)
60 60 400 ~CIO so .lC.i 'K 60 60 tiOO ~ '1(1 :ioo
(4 eletrodutos) (4 eletrodutos)
Notas:
1ª) As dimensões mínimas das caixas são para condutores tipo seco:
2") A tampa deve ser calafetada para impedi r a infiltração de água.
Figura 6.13 - Caixa de passagem em ah·enaria - (F<mte: Elerropau/o)
• 177 -
Unidade l1
Norberto Ncry
6.1.9. PRÉ-FABRICADAS
Utilizam condutores de seção maciça, com proteção mecânica, com
estruturas prontas para derivações, instalação de proteções, comandos e
acoplamentos. Devem possuir no mínimo grau de proteção IP2X, não
devem ser instaladas em áreas molhadas. São conhecidas como "Bus-
way".
- 180 - Unidade 11
Norber to Ncry
ni-
gerenciamento predial. BMS (Building Management Svste111.ç). É conve
que
ente ressaltar que existem mterpretaçõcs e defimções equivocadas
cio
geram confusõcs para os termos: "caheamento estruturado., e "edifí
inteligente".
Um ed1fíc10 mteli~ente pode ser o re1;uhado da aplicação de um 'ºft" are
si-
que contr ola as funçocs de gerenciamento de um pre<l10, ou pelos dispo
ntar
tivos eleLroeleLrônicos 1ru;t..1.Jados na ed1flcaçao Claro que para 11npla
de
um serviço que faça a integração entre diversas aplicações (controle
o
iluminaç.io. ventilação. ar condic1onado. contr ole de incên dio. ace.;s
e
etc ... ), é necessário o soflware, hem como os dispos1t1vos sensores
ções
atuadores Entretanto. até pouco tempo. para cada uma dessas aplica
havia meios e infra-estrutura separados, o que ocasionava múltiplos siste-
cm
mas de cabeamento, tubulações e métodos de instalação diferentes
cada aplicação, portanto sem empr egar o cabcamento estruturado.
-
Uma L·1N típica normalmente possui os seguintes elementos pencn
centes ao sistema de cabeamcnto estruturado:
-distn bwdo r geral de telecomunicações (DGT), entrada do backbone:
- sala de equipamentos (SEQ):
- cabeamento tronco;
- annán o de telecomunicações:
- cabeamento horizo nta l:
~ área de trabalho.
- 182 - Unidade II
Norbent' ~e!")
6.3. DThlENSIONAl\1ENTO
6.3.1. Eletrodutos
Para uso das tabelas com as trutas de ocupação dos condutores é
preciso primeiro determinar a área externa, mclumdo a isolação e
capa de proteção se existir. ocupada pelos condutores. que pode
ser obtida na tabela da página a seguir.
1Jade li - 1113 -
Norberto Nery
- FIO/CABO - - -
1,5 6,2 / 7.l 14 19 21
2.5 9,1 / 10,7 16 23 24
4 11,9 / 13,8 29 30 30
6 15,2 / 18,1 40 48 48
10 25 /27 43 53 54
16 33 / 37 55 67 68
25 57 72 104 104
35 71 95 123 123
50 95 123 154 154
70 133 165 189 201
95 177 201 255 269
120 214 269 299 299
150 255 314 363 363
185 314 363 434 452
240 416 452 573 573
- Áreas
i
li
~
•Nominal Interna Taxa de Ocupação
1 (mm) (mm 2) 53% 40 % 1
31%
tl
30 755 400 302 234
., j
l
~
50
75
100
125
150
2.027
4.4 18
7.854
12.648
19.0 16
l.074
2.342
4.163
6.703
10.078
811
1.767
3.142
5.059
7.606
62x
1.369
2.435
3.921
5.895
Tabela 6.6 B - Taxa de ocupação dos eletrodutos de
Po lietilen o de Alta Densidade (PEAD )
1
Areas
+Nominal liltema Taxa de Ocupaçio
(mm) , (mm1) 53% 40% 31%
34 634 H6 263 196
42 1.041 552 416 323
48 1.405 745 562 436
! 102
114
6.808
8.792
3.608
4.660
2.72J
3.517
2. 11 0
2.725
140 13.2 12 7.002 5.285 4.096
1
! 32
40
990
1.359
525
720
396
544
307
421
~
! i! 50
65
80
2.190
3.217
4.95 1
1.161
l .70'i
2 624
876
1.287
l 981
679
997
1.535
~ 90 6.590 3.49,l 2.636 2.043
100 8.446 4.476 3.378 2.6 18
125 13 131 6.959 4 .07 1. -
25 638 338 255 198
32 1 o.t6 555 419 324
~
! 80
90
5.217
6.896
2.765
3.655
2.087
2.758
1.617
2.13!<
100 8.875 4.704 3.550 2.751
.
Seção
' .. .. . .· Número
. de condutores
~· . .. no :eletroduto ... '
~ominal · 2 r 3 . 4 . 5 6 7 8 9 IO
(mmZ) ' Tamanho nominal do eletrodudo (mm) 1
, ' . -
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 50 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 .
150 50 60 75 75 85
,, 85 .>'\ .E hj
.
185 50 75 75 85 85 " ::;r; #;
'
. . '··:.
240 60 75 85 . , . ,
Tabela 6.8 - Capacidade dos eletrodutos de aço carbono para cabos UTP
Dlmensio da eletrocalha ou Quantidade de cabos lífP,
dolo de piso (mm 1 ou cabo 6dco
50 '( :?5 ::?O
50 '( 'iO 32
-5 '( 'iQ 48
Tabela 6.9 - Capacidade de eletrocalha de aço carbono lisa com tampa
para cabos UTP
Unidade n • 187 -
:-;orbcrto l\crv
CAPÍTULO 7
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA
ENTRADA ELtT RIC A
7.1. ENTRADA DE SERVIÇO
Deno mina -se enrrada de servi ço ao conju nto de condutore~.
equip amen tos e acess órios comp reend idos entre o ponto de
derivação da rede secundária de distribuição da concessionária e a
medição e proteção. inclusive.
A concessionária de distribmção de energia elétrica participa com
o material e rnstalação da entrada até o pomo de emrega. A partir
desse ponto . a insta lação é de cons truçã o e prop rieda de do
cons umid or. exce tuand o-se os equip amen tos de medi ção de
consumo.
Para observarmos seus componentes e sua localização. de acordo
com as normas das concessionárias. São apresentadas a seguir as
-;uas especificações conforme o UG 2.0001 Eletropaulo.
- 11!9 -
Unidade IJ
Norbeno Nery
R.,.W d! 1,,."1.'lnC~~ do mt'limo ilido d.li v1• pc.l · • Rede dl. .;.uncc:~ ..1onAr111t do DllC''.\ltlO '*~lo da
bhi.;• ~ i .1 pul'iba
EdlfK"ai."io rttu:.tJa do hmuc de propne:Jadc comi F.dif"-..._tó l't'~11.1J.1 du iumlC' tk- propncdldc: com
avu.~il • ,.,. pâtibc&.
• Alnn. Mln. R..L. -Ull m - Allw• á ll L o,oo m.
1
Pa~~l t .. ·í
1
1
Legenda:
PE : Pomo de entrega
RL : Ramal de ligação
O: Poste da concess1onána
O : Poste particular
- 190 - Unidade li
:-; orbe no Ne9·
P(k.W)
Potc'.:ncia
Dem.
t (h)
Potên cia ou carga mstal ada = soma das potên cias de todos os
equipamentos. Portanto. a potência de deman da será igual ou menor que a
potência (ou carga) instalada.
• 191 •
Unidade II
Norberto Nery
Dem(kCO)
Demrn••
P. 1 (kW)x FD
Dem (kV A) = '"' · FP
Onde:
(V A);
P1, - potência de demanda da instalação em
manual da concessionária:
FD 1 a FD 10 Fatores de dem and a (obtidos em
1);
LIG2000/Eletropaulo. apresen tados em 7. 2.
• 19~ •
Unidade n
Norhc:no Ncry
. I~ . Uniibde 11
Norberto Nery
CARGA INSTALADA
(kW ) FDl
O<PISI 0,86
1 < P 1 s; 2 0,75
2 < P 1 s; 3 0,66
3 < P 1 s; 4 0,59
4 < P1 s;5 0,52
5 < P 1 s;6 0,45
6 < P 1 s; 7 0,40
7 < P1 ~ 8 0,35
8 < P1 s; 9 0,3 1
9< P,s; IO 0,27
IO< PI 0,24
1 ª'º
l1 a20
100
90
21 a 30 82
31 a40 80
41a50 77
acima de 50 75
Notas:
1. - Os valores da tabela 7.7, a seguir foram obtidos pela média de
dados fornecidos pelos fabricantes;
2. -As correntes de partida citadas na tabela da página seguinte, podem
ser utilizadas quando não se dispuser das mesmas nas placas dos
motores;
3. - Foram considerados valores médios usuais para fator de potência
e rendimento.
4. - Se os motores forem iguais, para efeito do somatório de suas
potências, deve-se considerar apenas um como o maior e os outros,
como segundos cm potência.
5. - Existindo motores que obrigatoriamente têm partida simultânea
(mesmo sendo os maiores), deve-se somar suas potências e
considerá-los um só motor (excluídos os demais de elevadores);
aplicar o fator de demanda de 100% para o motor de maior potência
e 50% para os demais motores, em kVA.
Unidade 11 - 197 -
•
l'orbcrto l'cn·
- -' ~Amorilda ~·Piem Corttate de Pardda
Podada
aomlul u Rede C.-p [A] IA] COI.
MHlo
c.v. ou HP] kW kVA 380V ·220V 3KOV 220V
i. 10
12 1/2
8,89
10.85
11.54
14.09
17,50
21.30
30,.lO
37,00
116,JO
156.00
201.lO
270.50
J40.60
0,77
0.77
0,77
t 3/4
1
0,90
1.14
1.34
1.56
12.20
14,:W
6,10
7.10
63.00
68.00
33,00
35.00
0,67
0 ,73
1 11n
2
J,67
2,17
2.3S
2.97
21.40
27,00
10,70
13,SO
96,00
132.00
.t8,00
68.00
0,71
0.73
C>
=>
g:
...o
a:
Unidade 11 • 199 -
Norberto Nery
1
O<lm
- p
Dem
(VA) para as cargas. trifásicas em uma alimentação
com rede trifásica em 220V
...f3x220V
- Caixa de Distribuição :
Caixa destin ada a recebe r os condu tores do ramal de entrada, ou ramal
alime ntado r. e aloj ar os barramentos de distrib uição e chave s
seccionadoras ou seccionadoras com fusíveis ou disjuntores.
- Caixa de l\tedição:
Caixa destinada à mstalação de equipamentos de medição. acessórios
e d1sposit1vos de proteç ao ou de seccionamen to de uma ou mais
unidades de consu mo.
• 201 •
Unidade li
Norberto Nery
Ramnl de cJ1~uibvh;~o
~1 Ueixar
minimo J(X)mm
oo
"CLEATS" 8... 12
Veja de1alhc B 3':
"EMENDA ..
Vejad.Whe A
Nível do
('liW acabado
1200
ou outra • fusão
FP FP
Obs.: A demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de uso
geral para o dimensio namento da entrada consumi dora em
edificações residenciais, hotéis ou flats é calculada tomando como
base a área construída da edificação e a carga. mínima, de 5W/
m 2 (caso se tenha informaç ões a respeito de distribui ção de
potência, de forma que seja diferente da mínima. Tal fato deve
ser considerado e exposto no projeto).
b) Referent e a aparelho s:
Db =85,80 kVA
e) Referent e a motores :
tor
Geral da entra da. consi deran do o coefi ciente de simul taneid ade (redu
de-. de
da dema nda. em funçã o da simul tanei dade da ocorr ência das unida
consumo}. confo rme mo.,tra a tabela da págin a .seguinte:
-- -- 58 a 63 0,68
02 a 03 0.98 64 a 69 0,67
04 a06 0,97 70 a 78 0,66
07 a 09 0.96 79 a 87 0,65
10 a 12 0,95 88 a 96 0.64
13 d 15 0.91 97 a 102 0,63
16 a 18 0.89 103 a 105 0,62
19 a 21 0.87 106 a 108 0,61
• 0.60
22 a 24 0.84 109 a 111
25 a 27 O.bl 112a ll4 0.59 1
a) Dem anda total dos apart amen tos 26 apart amen tos.
coef. de
simul tanei dade = 0.81 ):
Dapt = [ 11.25 + 85.80 ) x 0.81
Dapt = 78.61 kVA
. 205 •
Unidad e 11
Norberto Nery
- 208 - Unidade li
Norbert o NerY
• 209.
Didade li
Norberto Nery
~
e~
ã: 1.
Ili,; 6
~~·
X
~ V 1
1
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1~
1!
Figura 7.8-A - Poste particular e centro de medição
. 210 . Unidade li
e
e. ~ti~ -
~ ll 1:-~-
Q.
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(1)
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PLANTA DO C&NTRO DI lllDICAO
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it.1,l;id:1~ CMl fil3 Jc PVC.
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Unidade li - 21~ -
Norberto N~ry
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•. li
• li & 1 ii 6i 1 i
g• - -. . • ~
• • • !
Figura 7.9-B - Tab. de distribuição de cargas em circuitos e diagram a
unifilar do quadro de distribuição para o apartamento tipo
- 214 - Unidade n
Figura 7.1 O-A - Planta com distribuição elétrica no pavimento térreo
Unidade 11 - 215 -
H [
Z
-.., :n DIAGRAMA UNIFJlAB DO Q.D.L. /ADM .TERREO
..,. g
~~
e I» SxJ6MMê<3f+N• n °
~ ~ TABRLA DI DISTR. Dli CARGAS IM cmcurros ( MJM .TERREO A 1,, =63 l\ ;f
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Figura 7. 11-A - Planta com distribuição elétrica do subsolo
Unidade ll • .217 -
TABELA DE DISTR. DB CARGAS EM CJRClJITOS. Ll SUB z
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Norberto Nery
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Figura 7.12-A - Legenda, planta e diagrama do quadro
de distribuição da cobertura
Unidade TI - 219 -
Nor berto Nay
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lntl'nd10
Ram•l .i.,
tmlrllda
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Cal•• de mcd1çAu 1nd1vidu•I tipo 111
Entrada individual acima de 12 kW
Di~p.'..ÜÍ\O tk' J'lfOltçla dói.
e..,. de mcd11·lo ...,., 1.. Bom1 Jc h>o.~11d10
\
1:.leuodutu -
C'hJ\'('
lu<f1tl
\C-.u_. -=-'llrn 111
. ill. Unidade li
UNIDADE III
LUMINOTÉCNICA
CAPÍTULO 1
GRANDEZAS LUMINOTÉCNICAS
1.1. LUZ
Sensibilidade
4 ºOy10
. 1eta 550 700 Comp. de
.:.., ~ ,. ,1,
v----Amarelo
:!>--~y--- onda (nm)
Cores frias Esverdeado Cores quentes
Unidade Hl - 223 -
Norberto Nery
""°'"-;-
plioflO ............... ~11111,...a ...... ...........
-da•,_
C.11.) o.. ...n.tcw(8)
['] lm
[E]= - =- =lux
[A] 2
m
O aparelho utilizado para a medida do iluminamento médio é o
luxímetro.
àQ = .1S ~ .1S =/ àQ
r
Como o fluxo pode ser determinado como sendo.
I
E-
- -
'
r
1
E =--
~
-• cos ê
r
Unidade m - 227 -
Norbeno Nery
,
CAPITULO 2
CARACTERÍSTICAS E TIPOS DE LÂMPADAS
2.1. CARACTERÍSTICAS
Ante;:, de analisarmos e compararmos os diversos tipos de lâmpadas.
vamos definir algumas características que auxiliarão neste estudo.
.lm
[TJ] =ili
l [P] w
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lm/W
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160
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141.1
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110
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IOiH 1;'1A1."1 ?0•35 115455 (.;,,,,..ufl\ S0.\&5 HQI• 15 i 90 &Uil"ll
5.5 à 7S (l.'\ ~ '.li) Orvpo ddAmp..:lu
2.1.3. Depreciação
Com o tempo de uso, o fluxo
luminoso emitido por uma lâmpada <I>
diminui, devido às diversas causas
dependendo do tipo de lâmpada. Essa
diminuição do fluxo em função do tempo
é denominada depreciação.
Figura 2.4
2.1.4. Efeito Estroboscópico
1 ciclo
Efeito produzido por
1 lâmpadas a vapor que, no
instante em que a corrente
alternada passa por zero, se
apagam. Como a corrente é
alternada senoidal, a corrente
Figura 2.5 passa por zero duas vezes em
cada ciclo:
Sendo a freqüência da rede igual a 60Hz, as lâmpadas que produzem
esse efeito "piscam" 120 vezes por segundo.
2.2.1. Incandescente
2.2.1.1. Construção e Funcionamento
A ilunlinação incandescente é devida ao aquecimento por efeito Joule
de um filamento de tungstênio, embutido num bulbo de vidro com
nitrogênio sob baixa pressão, conforme mostra a figura da página seguinte:
BCLBO
É genilmen1c us.ado 'idrn (Alcalino).
O.. bulbo-. !'>ào fabt-icadcr.. etn diversos
Rla!O< e com vários acabamentos.
for1 l .\s
G•
Usualmcn1c uma m1Slura de
mo e 1UJlÕruO é utilizad3
nittogê-
HLAME~TO
O material usado é o tungstênio (du-
, 6'\ TERMl~AIS/ELETRODOS
Fabricados em cobre. conduz il cor·
rente 30
filamento.
plamente"'l'll"lado~ com • - c m ---,~f::Jl~--.-J
da corrente clé•rica. ele se aquece e '·
gera luz flO OE SLSTENl'AÇÀO
O fie> de molibdé:ruo :su:s.r.enl<:I o filamenl<>.
FSfEME PRENSADO C\•ilando o cx.CCMO de víl:nçio.
E.sla prensagem é feita para a melhor fixa. ,...'.--,.._
11
ção dos eletrodos. !'lira assegurar o mesmo
coeficiente de dilatação destes materiais. Protege a Lâmpada e o circuito quando há ocor-
utilizamos oeste local o fio de Dumct. rência de atCO elétrico.
2.2.1.2. Características
- eficiência luminosa: baixa, l Oa 20 lm/W, dependendo da temperatura
do filamento;
- Yida média: baixa, por volta de lOOOh para lâmpadas comuns;
- depreciação: ocorre devido à sublimação do filamento. A resistência
do filamento aumenta, causando uma diminuição da potência
dissipada e conseqüentemente do fluxo luminoso, além do fato de
pequenas partículas que sofreram sublimação se depositarem sobre
a superfície interna do bulbo, escurecendo;
- efeito estroboscópico: desprezíve], devido à inércia térmica do
filamento;
- reprodução de cores: muito boa, possui um espectro de radiação
contínuo, reproduzindo muito bem todas as cores;
- fator de potência: igual a l, puramente resistivo;
- custo de instalação: baixo custo devido ao consumo de energia alto.
já que a eficiência luminosa é baixa;
- potências mais comuns: 25, 40, 60, 75, 100, 150, 200W, em 127 e
220V.
- revestimento do bulbo: utilizado para evitar ofuscamento, constituído
por uma fina camada de partículas de sílica, ou pode-se tomar a
superfície fosca por abrasão.
Hoje existem também as lâmpadas incandescentes "Halógenas", em
tensão de rede (1271220 V) e em baixa tensão (12 V). Têm o mesmo
princípio de funcionamento, mas foram incrementadas com a introdução
de gases halógenos dentro do bulbo, que se combinam com as partículas
de tungstênio desprendidas do filamento. Esta combinação somada à
corrente térmica dentro da lâmpada faz com que as partículas se depositem
de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio.
Como resultado, obtém-se vida útil mais longa (2.000 a 4.000 h), luz mais
branca e uniforme durante toda a vida, alta eficiência energética, dimensões
menores.
- 234 - Unidade Hl
'\orberto !'\ery
É interessante utilizar a lâmpada "'Halógena" com "Refletor Dicróico".
O refletor com espelho d1cr61co tem a propriedade de desviar parte do
calor para trás, reduzindo em até 66% a radiação térmica emitida pela
lâmpada, como é mostrado na página seguinte.
B~E
SH .0
li rooh13d.l a pr<n"""m ""'1' fi· JTodl.U 1Jo cu\ 4u.Jrt.1.u nc..:c....-..0 rar•
:ii.1wJo do deuodo e para melhor
pruch?u o cidoh..lk\genl1 Podendo a
X'lagtm da lflmpada. IÍlmp da hnl6geno e<l>r aooplad. •um
rcvn 1~nto retlt-1or 1ex.: PAR l
tll ~\lE!'ffO
2.2.2. Fluorescente
Unidade UI - 235 -
Norberto Nery
MATERIAL FLUORESCENTE
Rcvc.-,1ido internamente nu tubo, lrunsfonnii a radiação uhravioJctu cm luL visível.
A ionalidade de cor da lu1 produóda e o IRC' (lodice de Reproduçõo de Cor) dependem da
co1np0sição deste rnal.eriaJ.
FILAMENTO
São produzidos cm tungstênio e .dispostos cm cada um3 da.s extremidade; da
l~da. ~revestidos de material emissivo (elétrico).
T l:BO DE EXAUSTÃO
Dunmlc o processo de produção. H exaustão <lo iar
no inlcrior da lâ.mpa<l& eu introd u ~ão do gtb inGT-
tc:, l>iio feil~ atn'lvé~ deste tubo.
ELETRODOS
Coneclam o. pino> da base ao filamenl<>.
E.'ITF.ME PRESADO
Selagem do vidro que garnnle" "edação complela da lâmpod;t.
GÁS
Usualmente Argônio ou ucn.a mistura de gasc~ inertes cm lr.tixa pressão.
Lâmpada
Reator
vredo
Starter
Figura 2.9
O "starter" é um tuho cheio de gás, contendo dois eletrodos com a
forma de fitas bimetálicas (dois metais com diferentes coeficientes de
dilatação). Ao energizarmos o circuito, os eletrodos do "starter" ficam
submetidos à tensão da rede e produzem uma descarga entre si. O calor
gerado por essa descarga aquece os eletrodos. os quais. devido à diferença
de dilatação dos metais. um se inclina para o outro e estabelecem contato.
Cessa aqui a descarga no "starter", começando a passar corrente elétrica
através dos eletrodos (filamentos) da lâmpada, aquecendo-os e ao vapor
de mercúrio, diminuindo a tensão necessária para a ionização. Enquanto
isso, os eletrodos do "starter" esfriam e se separam. A corrente é
interrompida, o que dá origem a um pico de tensão induzida (força
eletromotriz induzida devido à diminuição da corrente) no reator que
somada à tensão da rede resulta valor suficiente para dar a ignição, iniciando
a condução de corrente através do vapor de mercúno na lâmpada.
Neste estágio, torna-se necessário limitar a corrente, pois, como
sabemos, os elétrons na sua trajetória. na lâmpada, podem colidir com os
elétrons de um átomo mercúrio e afastá-los das suas órbitas. A colisão
Unidade m - 237 -
Norberto Nery
pode ser tão violenta que esses elétrons não conseguem voltar a suas órbitas,
movendo-se então para os eletrodos da lâmpada. Como esses elétrons livres
podem, de novo, afastar novos elétrons do mercúrio das suas órbitas, o
fluxo eletrônico continuaria a crescer indefinidamente, e a corrente atingiria
um valor demasiado alto se não fosse
limitada (estabilizada) de algum modo.
Gás
O que é realizado pelo reator que produz
uma força contra eletromotriz induzida
devida ao aumento da corrente,
imetal
permitindo apenas a passagem da
corrente necessária ao funcionamento da
lâmpada e mantendo uma tensão
constante (em valor eficaz) entre os
eletrodos.
Pode-se também utilizar o processo
denominado de "partida rápida". Neste Figura 2.1 o- Starter
caso o reator, diferente do utilizado para
"partida convencional", mantém sempre, quando ligado. uma pequena
corrente circulando peJos eletrodos (filamentos) da lâmpada, de modo a
estarem sempre aquecidos.
A vantagem desse processo é a de dispensar a utilização do "starter" e
efetuar a ignição em menos tempo, porém, causa um maior desgaste dos
filamentos, diminuindo a vida útil das lâmpadas.
Esquema de ligação com partida rápida, para lâmpada de 40W e V rede=
llOV.
Lâmpada
jv,
.············--··--.
Reator
e) Transistores de chaveamento;
2.2.2.2. Características
- Eficiência luminosa: média e alta, dependendo das características de
reprodução de cor que se deseja, 20 a 70 lm/W. Quanto maior a
eficiência., pior é a reprodução de cores;
-vida média: elevada, em tomo de 7000 horas;
- depreciação: provocada pela diminuição da capacidade de emissão
dos eletrodos, deterioração do revestimento fluorescente, e perda de
vapor, o que também dificulta a partida.
- efeito estroboscópico: sensível, podendo ser evitado no caso de duas
ou mais lâmpadas, com a utilização de um capacitor em série com
uma das lâmpadas, a fim de defasar a corrente dessa lâmpada em
relação a outra. de modo que a corrente não passe por zero em ambas
as lâmpadas, simultaneamente. A utilização do capacitor também é
recomendada para melhorar o fator de potência. Existem reatores
que já trazem no seu invólucro o capacitor, denominados reatores de
alto fator de potência.
Unidade ID - 239 -
Norberto Nery
2.2.3. A Descarga
2.2.3.1. Vapor de Mercúrio de Alta Pressão
Construção e Funcionamento
As lâmpadas de vapor de mercúrio são constituídas basicamente por
um bulbo de vidro, com um tubo de quartzo. no seu interior onde se produ1
a descarga no gás.
O bulbo externo é utilizado para suportar o choque térmico.
Dentro do tubo de arco existe mercúrio e uma pequena quantidade de
argônio sob alta pressão.
Quando a lâmpada é ligada, uma tensão é aplicada entre o eletrodo
principal e o eletrodo auxiliar. dando origem a uma descarga que ioniza o
argônio e vaporiza o mercúrio.
O vapor de mercúrio sofre uma ionização devido à tensão entre os
eletrodos principais. daí para a frente o processo é análogo ao da lâmpada
fluorescente, porém levando de 1,5 a 5 minutos para atingir o seu fluxo
normal, como mostra afigura 2.13.
. 240. Unidade Ili
Norberto Nery
l~Ul.110 ~:xTERl\O
\omroncntc feito 1.k \·idro, l'mdçndo "ICf /\h.:uhuu
SUPORTE DE ABSORÇÃO ou Hnro\ilicato. Recebe como 1tvesucncnlo inter
OE CHOQUES MECÂNICOS
~---.......+.. n<>. material fluo1·escente.
Elemento principJJ de sustcntac:Ao de cock>' 1),COlll·
ponenlc:...
- -
GASES DE PRJ::E:"ICllll\IRNTO
Mercúrio e Argônio.
geraçã<> da luz.
TUIJU DE ARCO
RLETROOO E RESJSTOR OE PARTIDA Construido cm quanzo. dentro de-Me tubo :,ftu
Arnt>.,,, ink11un a pun.ido.. altavé~ do surgimento produtido' '" ro10~ uhrnv1olc1a>. quo '"' ,,.,.
1>ar pelo rcvc~urncnto. ~u con,«.•nuJO!\ ~m h11
do arco elétrico.
visível.
---
IJASE
-- - -1>111.1-o -
Cumpvnt•lt de ~·ni.;,1bte
--
•1oque1". rc:t1u CUHI lllUlC:I ü1I
rcsisltnle e de h.mg<) d11rahiliJai.le. SUPORTE l>t. M01'lAGEM
Componente pro<luLido ern fio de ní4uel ou n.ço.
2.2.3.2. Mista
- Análogo ao da lâmpada a vapor de mercúrio, sendo que neste caso a
limitação da corrente é obtida pela utilização de um filamento, instalado
no interior do bulbo e fora do tubo de descarga, em série com os eletrodos
principais. A Juz produzida neste tipo de lâmpada é uma combinação do
efeito incandescente e fluorescente.
• Características:
- eficiência luminosa: baixa, da ordem de 20lmJW, pouco mais que
a incandescente comum;
- potências mais comuns: 160 e 250 W;
- as outras características são análogas às de vapor de mercúrio.
Embora apresente a vantagem de não utilizar reator, seu custo é
alto e o tempo de partida é longo;
- quando está em funcionamento e é desligada, para acender
novamenle é necessário esperar o vapor de mercúrio se tornar
líquido, o que leva alguns minutos, portanto o tempo de operação é
demorado, veja afigura 2.14 da página seguinte:
Unidade W - 241 -
Norberto Nery
U 1 IROOO PKJ:\UP\ I,
,\l~m J.e cm1ur luz. tnhalh.a W.mhc!rn como W' fM:\.C n rei• B f' ·~om •oh ·o....,C!IM 'ª"ªAi.. ~i.kbck
h14 d.a 1àmr-Mh, ron1r11li1ndn JA i.·t1"t'nlc clttn~11 1n'h"" enol> t-llrtntiJ) Ju 1uhoJ forma- ~ t i an·<..' d ~
\ '" ~ue re;ull.ot.i nu ~<m\fiO d;t IUL
ll BO m, \RCO
CuDStJ'U,c.1 •m ,u.u1 1 Dcnttotk.•11 1un. i.110
1
DI '>l ~T•SHÇ\O r
n 110 UE o\Jlt"O
Ekmrntn scudur d< luz fdto
polhrh111l 1nu
<"111 alum(mo
.---- ---- ---
EJ..ITRO!ICI
8oh1l1:1 revC''fltl.• eom 'u~Htoc1:i cmh'il\'U"
\lrJ.\.·t.., JiJói clctruJo~. füfll\il·\C um atcü tlt•
ln<(\, ~ l'Nllllri "" gna,"io d.> luz
Sll'Olll I DE \IOST\GL' t
Compontntt rrodll/i~·~r11 f1olk· níquel ou IÇO
lREVF~Wlll!H'i I (_) _
Bl1L80
---- - t -...i.. ....-.._ ,...,,.,,IO<a>d..i
"""· poill I> lompad>s IUl>ubm..
BASE
COl"Ap~ ôc crk.'111\.C p;u.i o soque~. lc'llO 1..om rn.itcn..J
R\i ,~ntr' t de kJnia durabilPJ~
S l'PORTE DE 1110:0.'TAGE.\1
Compooente produzulo <m r.o d< niq11<I ou a.,"
BASE
Com)X'nente de encaixe para o wquctt, íc110 \:Um tnatcrl-
al rc~1s.tcntc e de Jong" dunibilido~lc:
CAPÍT ULO 3
PROJET O DE ILUMINAÇÃO
Roteiro
3.3.1. Generali dades
Cm projeto de ilumin:.ilfãO envol\'e a prédeterminação da ilumi11áncia
(E), em um plano de trabalho S. Uma vez conhecida a iluminância desejada.
podemos detennin ar o fluxo luminoso total necessário, considerando as
proporções do cômodo a '>er iluminado. as cores das paredes e do teto. a
eficiência da luminária selecionada e a respecti\ a curva de di-.tribuiç:io de
luz. As tabelas para o trabalho levam em consideração os fatores acima
!apontados.
Iluminân cias Padrões: Nas tabelas 3. J e 3. 1-A. estão indicadas as
iluminân cias recomen dadas para as tarefa-. \isua1s comum. As
recomen dações ali expressa s foram transcrita s da NBR-541 3. O
projetista de\'erá. de acordo com a tareta \1sual. tazer a escolha da
iluminaçao adequada para o ambiente onde está sendo planejada a
iluminação. Para a obtenção de um valor mais exato. recomendamos
consultar a norma citada, onde poderão ser obtidos os ilun1inamcntos
por tipo de aúvidade.
Escolha das Luminár ias: As luminánas ilustradas na tabela 3.4 a
3.9. representam. em lmhas gera.is. alguns tipos mais usuais. Para cada
luminária, a porcentagem de luz emitida para cima e para bruxo acha-
:)C indicada por meio de número~ ao lado da mesma. Na escolha
da
luminári a. deve-se tomar em conta sua adaptabi lidade ao local.
característ1c;c, de construçã o, aparência . rendimen to, facilidade de
conserva ção e manutenç ão. efeito estrobos cópico (que pode ser
reduzido pelo ust• de númeru par de lâmpada-. fluorescentes equ1pJ:das
com reatores duplos e de alto fator de potência). assim como o eventual
problema do deslumbramento (ofuscamento).
Uma \'el. locadas as luminárias em planta. o projetista deverá verificar
distância entre duas lunun.írias c:onsel:uti\ as e compará- la ao espaçamento
máximo da ordem de 1 ' a altura de montagem.
UnilLMk lll - 247 -
Norberto Nery
200
lCMl T•reí.i• ...,. .. rcqu1<11os mu:m tillll1"'1o>
Tn1h;ilh1• hn110 dt m.iquinana, aud1tún<.,..,
~1XI
FAl>.A 6
~IXI
llu1m n;1ç11o ll•'•• I para Tarefa\ com rc(IUl\llll' "j,uai-. normal~:
.írcu dr trubalhu 750
'l'robolho mtd1o<k rn át1u 11111m1 ,~sc-rltório.c;.
1.000
1.000 1aref.- com tC~UJ\110\ tbp~ci ais:
1500 Gm'•Çúu m.111ual. ln'Jl<iúo indu\lriaJ de
2.000
lOOO
l'<'UJ'3~
.
lartl3\ \'11u•Í> n~th t prolongadu·
.lOOO
KrkilJ<», rlclri'•m~ 11< 1am:mho pequeno
FAIXA l' 5.000
l~m1n>~ik> aJ1....~ ~~ .5.lnl
talt'fa,. "''liª" J1tk-e1' Tilft'f,1~ ~1'ºª'' mu1tõ t'<aW: montagem
7.500 Jc mi.1''<'1ctrilmc;a
IU.000
I0.000
IS.000 l ortfa, \· i ,ua1~ muito t\pcu 111t.· cirurgin.
20.000
Tabela 3.1 - Iluminância (em lux) para cada grupo de tarefas visuais
Cuaded111kw • T..,.
,_
.. .....'.
- - . -1 o •1
Inferior à 4() à ~l Superior à
ID\OI
40 An<>< Alllh .5.5Anoi.
Procedimento:
a) analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, Oou + 1);
b) somar os rtrês valores encontrados, algebricamente considerando o
sinal ;
e) quando o valor total é igual a - 2 ou - 3, usa-se a iluminação mais
baixa do grupo, emprega-se a iluminância superior quando a soma
for +2 ou +3. Nos outros casos, utiliza-se o valor médio. Como
exemplo de precisão, podemos mencionar a leitura simples de um
jornal versus a leitura de uma receita médica, sendo a primeira sem
importância e a segunda crítica.
Onde:
N =quantidade de luminárias necessárias
E= ilurninância desejada
S = área do local
<p = fluxo da luminária= <1> lâmpada x quantidade de lâmpadas /luminária
FU = Fator de Utilização
FM =Fator de Manutenção
A seguir, são apresentadas as tabelas do Fator de Utilização para as
luminárias Philips mais comuns, e para sua consulta utilizam-se os
seguintes índices para especificar a refletância indicada nas tabelas, em
relação à reflexão média do teto, parede e piso do local:
fndice "
Para superftcie . Reflexão(%)
1 Escura o - 10
3 Média 30
5 Clara 50
7 Branca 70 - 80
Tabela 3.2
Com estes índices de reflexão monta-se um número com três algarismos,
escrevendo-os em seqüência, o primeiro algarismo dos índices de reflexão
do teto, parede e piso.
Exemplo: Para teto branco, parede clara, piso escuro, utilizaremos a
refletância para consultar as tabelas = 751 . Ou se a tabela apresentar os
índices separados em três linhas, uma para o teto e outra para as paredes e
Unidade m - 249 -
Norbertl• Nery
Tabela 3.3
- a partir destes valores, culcula-se o fluxo total necessário (0):
0= E.S 1
.1 FU. FM .
- e a quantidade de luminârias (N)
Unidadi: Ili
250
Norbertv Ne9
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42
46
48
52
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50 SI
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39
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38
12
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I~
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100 51 .50 '16 Sl 50 .i7 1S 12 11 'I 40
1.25 60 55 .s 1 59 .55 .51 .50 17 19 47 -45
1.50 6S .59 55 64 .58 .SB .51 .s 1 S3 SI 19
060
lO
'º 'º
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30
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36 31
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12
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-26 -
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1.00 .J7 4) .11 .38 .36 .33 36 .) ) .)2
+4 .1 1
125 19 .45 41 18 15 4) 10 38 40 )7 16
44 41 4) 4 1 _)9
1.50 .S) ... 45 .Sl ... 47
l.00 S9 SJ SO .S8 Sl .Sl 18 .'46 .48 .46 44
l50 6) 56 .Sl 61 ss 57 SI .SO SI .49 48
300 66 .57 .ss 61 57 (,() S-4 5l 53 SI .50
400 '9 St .SI 67 59 .64 .S6 ss ~ S4 .Sl
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7l 1
n 7\ 74 14 7) ~00 •l 78 .. 71 17 •• 75 75 75
soo 91 78 77 Jil AA
CAPÍTULO 1
MOTORES ELÉTRICOS E SUAS CARACTERÍSTICAS
1.1. Introdução
O motor elétrico é uma máquina destinada a transfonnar energia elétrica
em energia mecânica. Entre outros tipos de motores, o elétrico é o de
maior utilização. apresentando a vantagem de ter um custo reduzido, devido
à sua simplicidade e utilizar a energia elétrica para o funcionamento. Este
capítulo destina-se à análise e projeto do circuito de alimentação de motores
elétricos em instalações prediais.
Os motores são constituídos basicamente em duas partes:
- estator: com a carcaça, núcleo de chapa magnética e enrolamento:
- rotor: com o eixo, núcleo de chapa magnético e enrolamentos; é a
parte móvel (girante) no motor (em pa11icular, no caso de motores
de indução com rotor em "gaiola de esquilo'', o enrolamento do rotor
é realizado com barras de alumínio, fundidos nas ranhuras do motor).
A análise e o dimensionamento dos circuitos com motores, e seus
componentes, são efetuados de maneira diferente dos circuitos de
iluminação e tomadas devido as seguintes particularidades:
a) a corrente absorvida durante o processo de partida é muito maior que
a de funcionamento normal em carga (corrente nominal);
b) a potência absorvida em funcionamento é determinada pela potência
mecânica solicitada no eixo pela carga acionada, que pode ser
variável, e eventualmente resultar em sobrecarga.
A potência mecânica desenvolvida depende do conjugado e da
rotação, e pode ser calculada por:
~
onde: P =potência cm kW
ou - 6
onde: P = potência em cv
C = conjugado em Nm C = conjugado em Kgf
n = rotação em rpm n =rotação em rpm
Unidade IV • 253 •
Norherto Nery
l - Carcaça
2 -Tampas
3 - Ventilador
.t - Rotor de gaiola
5 -Eixo
6- Bobinas
7 - Placa de bomes
8 - Caixa de ligaçao
9 - Rolamento
1O- Anel de vedação
11 - Jumas de borracha
sintcuca
12 - Prensa cabos
Figura 1.1 - (Fonte: Ce1p)
Conjugado
mínimo
o nominal
rpm
Velocidade
síncrona
Figura 1.2 - Gráfico
No dimensionamento de motores são utilizados alguns conceitos, como:
1) Fator de serviço (FS): denomina-se fator de serviço o fator que,
aplicado à potência nominal, indica a sobrecarga permissível que
pode ser aplicada continuamente ao motor.
Exemplo: quaJ a potência máxima que um motor de 10 cv. FS = J,15
pode fornecer continuamente?
Pl\I.\\ =P
m• FS = 10 X 1,15 =11,5 CV
Unidade IV - 255 •
Norberto ~erv
f (rpm )
n,= -120.
--
2 . p
• 256 • Unidade IV
Norberto Nery
Pm. 736
1 - (A)
"J\"\t - ~ • V • FP . 11
Onde:
tf =funcionJrnento em carga constante:
tr =tempo de repouso.
Ji"orma Forma
Configuração Fixação Coor.guraçiío Fixação
construtiva c<>nStTutiva
-m
~
830
~ Com Pés vs ijJ Com Pés
87
a Com Pés
VI
§ Com Flaóge
88 @ Com Pés
V3 Com Flange
835 E
® Com Flange
e Pés
B35D
tJI Com Flange
1
e Pés
VlS
ij Com Flange
e Pés
BSE 1
IJ Com Flange
V36
§ Com Flange
e Pés
834E
~ Com Flange
e Pés .
V18
ij Com Flange
fD. ~
834 D Com Flange V19 Com Flange
e Pés
Unidade IV - 259 -
Norberto Nery
CAPÍTULO 2
INSTALAÇÕES DE MOTORES ELÉTRI COS
----
um ramal tenninal:
Ramal terminal
Figura 2.1
b) pode-se agrupar dois ou mais motores com potência entre 1e5 cv,
próximos entre si. É conveniente utilizarmos um ramal de distribuição,
para os ramais tenninais que alimentam cada motor.
Limitar a potência total alimentada pelo ramal de distribuição em 5
C\I:
Ramal de dl~tribuição
Q.D.F.
Ramal
terminal
Ramal terminal
Q.D.F.
Unidade TV . 263
:-:orbcrto ~ery
~ \llmMl.ldor
I
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Figura 2.5
. 264 . Unidade I''
Norberto Nerv
Q.o.~·. j ~
..
1 4\'=2~ ®,
Figura 2.6
Ramal de distrlbuiçllo
Figura 2.7
Unidade rv . 265.
Norberto Ne9·
2.3.1. Proteção contra curto-circuitos:
a) Circuito terminal - a corrente nominal do fusfrel (!"' ) é
determinada da seguinte forma:
Nota:
A Tabela 2.1. apresenta as características de motores de induçfto
trifásicos. com rotor em gaiola de esq uilo. de um modelo. de um
fabncante. que uuhzamos como exemplo. Lm gernl as diferenças entre
os modelos mais comuns exiscentes no mercado não são apreciáveis.
b) Ramal de distribuição - para deterrnmar o valor nominal do /11.nre/
(I ). considera se a corrente de partida do maior e sornam-se as
correntes nomrna1s dos demais motores .
• 26ó. Unidade IV
!'/orbcrto Nen·
IP = R X p \1 X 1.000
{fX V
Onde:
R - relação k V Nc\. com a potência aparente em (KV A) do motor
com o rotor travado e a potência nonunal do motor em cv. obtido na
tab. 2.6 em junção da letra código:
V = tensão nominal do motor (A);
IP =corrente de paruda do motor (A):
PM=potência mecânica do motor (cv).
• '167 -
Norberto Nery
j 1, , = K1 . l," 1
Escolhe-se o relé térmico que possua uma faixa de ajuste na qual esteja
incluído o valor de J., 1 na Tabela 2.4.
ID (AI
Rtac1i-.1a ('1ól .. f"•lnr * Polf nria
...
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40 < '··s 500 0,4
500 < 11 0,3
- 169.
Unidade I\'
Norh.:rlo Nery
'
- --
-
Notas:
1) As categorias de utilização (emprego). são usadas para a seleção de
comutadores de força, com seccionamento nas manobras de partida
e desligamento veja a Tabela 2.5. conforme a TEC 158.
2) O disjuntor para motores deve possuir disparador térmico ajustável
e disparador magnélico regulado de tal forma a suportar a corrente
de partida do motor. O emprego de disjuntores para proteger motores
em substituição, a tradicional solução fusível, contator e relé térmico,
apresenta várias vantagens, sendo limitada pelo preço.
3) A seguir é apresentada a tabela de letra-código para determinação
da corrente de partida, e dimensionamento do fusível. (Tabela 2.6) .
. 270. Unidade IV
Norbeno Nery
- -
Corrente de Corrente de
Categoria de 1
Exemplos típicos
ligamento desligamento
emprego de aplicação
"
''x ln" ''x IN''
Cargas não indutivas ou com
AC- 1 1 l pouca indução. fornos de
resistências
Partida de motores com rotor
AC-2 2.5 2.5 bobinado. frenagem por
contra-corrente e reversão
Partida de motores com rotor
AC-3 6 1 em gaiola, desligamento em
regime
Partida de motores com rotor
de gaiola, frenagem por
AC-4 6 6
contra-corrente, reversão e
serviço intermítente
Unidade IV - 271 -
Norberto Nery
Exemplo 1:
Dimensionar os condutores e os dispositivos de proteção para a
instalação de um motor 10 cv, trifásico, 1. 740 rpm e tensão nominal de
220 V. Os condutores serão instalados dentro de um eletroduto aparente
com mais dois outros circuitos (3cv e 7.5cv) e distante do quadro de
distribuição de força (QDF) de 25 metros. Considerar uma temperatura
de 25"C e isolação PVC.
= 10 . 736 =26,5 A
.../3 • 220 . 0,83 . 0,89
Obs.: Notar que pode ser utilizado o valor de lNM dado pela Tabela 2.2
(L," =26,6 A).
b) cálculo da corrente de projeto (IA/14 ):
- fator de agrupamento: f 1 = OJ
- fator de temperatura: f°" = 1,06
• 272 • Unidade rv
Norhcrto Nery
IM = 33,1 = 44,6 A
0,7 . 1,06
Sf = 10mm2
t) determinação do condutor terra, conforme tabela 58 da NBR 5410/
04:
SPF. = 10mm2
Unulade IV • 273 .
Norberto Nery
Tabela 2.3 ~ Kl = 0,4
~ =63 A (diazed)
b) cálculo do relé ténuico:
FS =1,15 ~ K 2 =1,25
I NA =33 A
QDF
···~
'
..... - - 3UA54 (25 - 36 A)
10 CV
1.800 rpm
Figura 2.8 FP = 0,85
- 274 - Unidade IV
Norl:lcrto Nep·
Exemp lo 2:
D1mcnsionar os condutorc:-1 (de cobre, 1solar<70 em PVC>. e os fusíveis
de um alimentador de um quadro. (QDF) onde estão ligados três
motores, dois <le I O< 1 e um de 7. 5 c1 • Esses motores .,ão tri fásico'.'I, de
tensão nominal 220 V e 1.800 rpm. Os condutores serao instalados cm
eletroduto aparente. Considerar uma temperatura ambiente de 40"C,
isolação PVC e compn mento do circu1to igual a 20 metros.
l°) Dimcns1onamcnto dos condutores
- corrente nominal dos motores:
(considerar que esses motores são do tipo e fabricante: do mesmo da
Tabela 2.2)
10 CV ~ l;\\I =26,6 A
7,5 CV~ '""= 20,0 A
- corrente de projeto:
1 111 =1,25 . +
1 1'\ll 1 1\\12
= 79,9 =91,8 A
1,0 X 0,87
- 276 - Unidade IV
N orberto Ncrv
~-··································
QG
3"' lOOA
NR
.···-·······
• .!
······ ............ ..........•
..:QDF
•
...•
..• ..•••
.:
••
:
~--··-······--·-·····---------·····-!
Figura 2.9
• 211.
Unidade J\'