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O Romantismo musical está muito presente nos nossos dias.

Marcha Nupcial (Sonho de uma noite de Verão) –


Felix Mendelssohn Bartholdy

A Walkíria - Cavalgada das Valquírias (denominação popular) -


Wilhelm Richard Wagner

Danúbio Azul – Johann Straus II

Ave Maria (Ellens dritter Gesang) – Franz Schubert

Marcha Fúnebre – Frédéric Chopin

O Barbeiro de Sevilha (ópera bufa) - Gioachino Rossini


Sentimento
 Melodias apaixonadas
 Música intimista
 Formas musicais de curta duração (Fantasias, Noturnos...)
 Grandes sinfonias – aumento da orquestra
 Grandes contastes (rítmicos, de timbres, andamentos, tonalidades...)
 Preocupação com a emoção e não com a forma
Liberdade

 Ruptura com os mecenas


 Ruptura com rigidez das formas musicais clássicas -
preferências pelas formas livres.
 Melodias irregulares
 Novas formas: Poema Sinfônico, Abertura de Concerto
Individualismo
 Virtuoses
 Introspecção
 Reconhecimento do artista pela sociedade
 Período aonde se tem um único caminho artístico.
MÚSICA
A música, durante o Romantismo, passa a ser considerada a
mais sublime das linguagens por ser uma linguagem universal
podendo ser compreendida por todos.
O subjetivismo é expresso de forma particular em cada artista:
cada um buscou no seu interior o modelo estético para sua
música.
Os compositores fizeram inúmeros experimentos no campo das
formas musicais.
Período da música íntima, para salões, e de grandes obras
orquestrais para os teatros.
Os gêneros clássicos mais complexos como a Sinfonia e a
Sonata se tornam menos eficazes no período romântico. Não
existem vínculos sólidos entre os episódios musicais não
garantindo, assim, uma unidade formal.
A Ópera, apesar dos temas universais utilizados, busca uma
linguagem nacional: óperas francesas, italianas e alemãs.
O piano, remodelado tecnicamente, é o instrumento principal do
período Romântico.
Maior herança do período: as escolas nacionais. Uma identidade
nacional resultado da busca pela independência e liberdade.
Oposição a estética do período Clássico e as suas regras sem,
contudo, propor novas regras.
Primeira metade do sec. XIX: individualismo musical. O
compositor não se preocupava com as convenções ou com o
gosto do público.
A expressão era o ponto central e o sentimento do compositor
era o assunto a ser tratado.
Essa forma de composição agradou grande parte do público do
sec. XIX.
O compositor já não sabe mais pra quem escreve. Seu público
é grande e heterogêneo.
A música tinha uma relação muito próxima com a literatura.
Compositores, muitas vezes, buscavam nela sua inspiração.
Música programática: descrição ou narração de uma história
por meio de sons. Música associada a ideias poéticas ou
literárias.
A partir de 1830 – ano marcado pelas revoluções liberais e
nacionalistas. Os compositores passam a participar mais da
vida social e politica.
Final da década de 1840 – a ciência propõe respostas a
várias questões, favorecendo o aspecto racional em
detrimento do aspecto emocional do romântico.
É o momento do novo proletário. Os artistas se afastam,
novamente, do campo político.
A partir de 1850 – surgem as escolas nacionais.
Em contraposição, nos países já independentes, a música
volta a ter o caráter elitista do sec. XVII. “... a burguesia cria
o mito da “música verdadeira”, a chamada “música
erudita”...”(CAVINI, 2010, p.44)
As Formas Instrumentais

As formas instrumentais tradicionais foram repensadas


A preferência era por obras curtas para piano.
A grande novidade do sec. XIX foram as peças livres. Como
não possuíam regras formais, favoreciam a expressão dos
sentimentos pessoais.
Valsas, mazurcas, polonaises, romances, noturnos,
rapsódias... São exemplos dos gêneros mais apreciados peos
compositores.
Suíte: junção de diversas peças. Não é mais uma reunião de
danças como no período Barroco.
O concerto: sofreu várias mudanças estruturais e de caráter.
Exposição única do tema feita pelo solista e em seguida pela
orquestra. A ordem dos movimentos passou a ser livre.
Existem trechos específicos para ligar os movimentos do
concerto. Duelo entre o virtuosismo solista e a magnitude da
orquestra. O solista cada vez mais testado em sua habilidade
técnica.
Sinfonia: no sec. XIX adquiriu novos parâmetros por meio de
um caráter brilhante e triunfante .
Sinfonia Programática ou Sinfonia Descritiva
Música programática
Surgiu graças a ligação que os compositores do romantismo
tinham com a pintura e a literatura.
Assim, alguns compositores escreveram músicas aonde
buscavam “contar uma história” suscitando, através dos sons,
uma imagem na mente do ouvinte.
Essa forma de composição contrastava com “música absoluta”,
composta para ser apreciada pelo que ela é.
Música programática – Outras formas

Poema Sinfônico: obra descritiva para orquestra de um só


movimento, de estrutura formal mais livre.

Criado por Franz Liszt.

Transformação temática: um tema básico aparece em toda


peça mas em constante transformação de acordo com cada
situação.

Liszt compôs 13 poemas sinfônicos.


Abertura de Concerto: obra descritiva em um só movimento.
Destinada ao concerto enquanto acontecimento social.
Apesar do termo “Abertura” esse gênero musical não tem
nenhuma relação com a peça orquestral tocada no início de
uma ópera.
Música Incidental (ou de cena): música composta para ser
ouvida em determinados momentos de representação de uam
peça: troca de cenários, no começo de um ato ou cena...
Muitas dessas peças são intencionalmente descritivas.
PIANO
Instrumento musical pelos compositores e pela sociedade do período.
Ele estava presente nos salões, nos eventos culturais das burguesia,
nas casas de família.
Beethoven, Chopin e Liszt contribuíram para a evolução da técnica
pianística.
Por conta de seu aperfeiçoamento estrutural, e o aumento das
possibilidades sonoras, quase todos os compositores do séc. XIX
escreveram para esse instrumento: Schubert, Mendelssohn, Chopin,
Schumann, Liszt, Brahms...
ORQUESTRA
Cresceu em tamanho e abrangência com o aperfeiçoamento
dos instrumentos tradicionais e o acréscimo de novos.
Em decorrência do aumento dos instrumentos musicais no
naipe das madeiras (flauta, clarinetes, fagotes, oboés...) para
manter o equilíbrio sonoro, as cordas (violinos, violas, cellos e
contrabaixos) precisaram ter seu número ampliado
consideravelmente.
Os instrumentos de sopro foram remodelados permitindo a
execução de passagens em legato e notas cromáticas. Melhora
na potência sonora. Sistema válvulas, dando maior flexibilidade
e alcance aos instrumentos de metais.
Instrumentos de percussão mais variados, com novos matizes
sonoros.

Os compositores românticos aproveitaram muito bem as


novas possibilidades sonoras dadas por essa orquestra:
volume, alturas sonoras, combinação e contraste de timbres...
Referências Bibliográficas

Introducción al Romanticismo musical


https://www.youtube.com/watch?v=3hWaMGvbcLE

CAVINI, Maristella Pinheiro. História da Música Ocidental: uma breve trajetória desde o século XVIII até os dias
atuais.São Carlos: EdUFSCar, 2010

BENNETT, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro : J. Zahar, 1994. 80p, il. (Cadernos de música da
Universidade de Cambridge).

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