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CANOINHAS
2020
O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- O presente artigo discorre sobre atuação do Assistente Social dentro do Centro de
Referência da Assistência Social (CRAS), pautado na relevância deste profissional, visto que a
maioria das demandas que chegam aos CRAS são destinadas a estes profissionais. A literatura
utilizada levou em conta as principais discussões sobre a trajetória histórica do Serviço Social, as
transformações no mundo do trabalho, bem como o resgate acerca da assistência social, tendo em
vista a problemática central em compreender as possibilidades e limites da atuação do assistente
social no que tange à efetivação/garantia de direitos sociais na área da assistência social. O CRAS,
também conhecido como Casa das Famílias, está inserido no Plano Nacional da Assistência Social,
no nível de proteção social básica, como unidade pública estatal responsável por executar os serviços
caracterizados neste grau de complexidade, e organizar a rede de serviços socioassistenciais no
âmbito local. Ao Serviço Social presente no CRAS, compete, articulado aos demais profissionais,
intervir nas demandas presentes em sua área de abrangência, superando as situações de risco
vulnerabilidade social, garantido assim, a oferta dos serviços assistenciais, contribuindo para a
efetivação dos encaminhamentos aos aparatos sociais como: saúde, educação, geração de
emprego/renda, empoderamento das famílias da proteção existente na área de abrangência próxima
aos usuários. Como principais resultados percebeu-se que há muitos limites para as possiblidades de
efetivação dos direitos sociais, preconizados na Política Nacional de Assistência, devido a vários
fatores: estrutura física precária, número insuficiente de funcionários trabalhando, a inexistência de
redes para viabilização das demandas etc.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Das conquistas obtidas com a CF/88, podem ser assinaladas a expansão dos
direitos trabalhistas e o reconhecimento dos direitos sociais. Estes últimos ganham
corporeidade com o tripé da seguridade social: saúde, previdência e assistência
social. É neste contexto que são travadas as lutas pela consolidação do projeto
ético-político do Serviço Social. Alguns documentos importantes compõem o projeto
ético-político da profissão. Outros documentos se destacam: a lei 8.662 de 07 de
junho de 1993, lei que regulamenta a profissão e resguarda o exercício profissional e
as diretrizes curriculares de 1996. Estas diretrizes reafirmam o compromisso do
Serviço Social com uma formação fundamentada numa análise crítica da realidade
social (RIBEIRO; SILVA; TEIXEIRA, 2015).
Deste modo, observa-se que a Assistência Social, como um conjunto de
ações estatais e privadas para atender a necessidades sociais, no Brasil,
apresentou nas duas últimas décadas uma trajetória de avanços que a transportou,
da concepção de favor, da pulverização e dispersão, ao estatuto de Política Pública
e da ação focal e pontual à dimensão da universalidade.
Cabendo destacar que o Serviço Social no Brasil é hoje reconhecido como
área de conhecimento no campo de Ciências Sociais aplicadas por parte das
agências públicas oficiais de fomento à pesquisa e à inovação tecnológica,
conquista pioneira no Serviço Social latino-americano.
O Serviço Social atua na área das relações sociais, mas sua especificidade
deve ser buscada nos objetivos profissionais tendo estes que serem
adequadamente formulados guardando estreita relação com objeto. Essa
formulação dos objetivos garante-nos, em parte, a especificidade de uma
profissão. Em consequência, um corpo de conhecimentos teóricos, método
de investigação e intervenção e um sistema de valores e concepções
ideológicas conformariam a especificidade e integridade de uma profissão.
(PIANA, 2009, p. 85).
Diante disto, Iamamoto (2009, p. 25) destaca que atualmente exige-se que
um profissional, “tenha competência para propor, para negociar com a instituição os
seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e
atribuições profissionais”. Portanto, apesar de obstáculos, é importante superá-los
para que se realiza as ações profissionais, e buscar as condições adequadas e
necessárias para o exercício profissional.
2.3 Serviço Social no Centro de Referência de Assistência Social
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS