Você está na página 1de 226

BIOMECÂNICA DO MEMBRO

SUPERIOR
Prof. Dr. Willians C. Longen
BIOMECÂNICA DO
COTOVELO, PUNHO E MÃO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO

A cápsula do cotovelo engloba 3 articulações: a


umeroulnar, a umerorradial e a radioulnar
proximal.
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
Características da Umeroulnar:
É uma articulação em dobradiça modificada. A
tróclea em formato de vidro de relógio colocada
medialmente na extremidade distal do úmero é
convexa. Possui uma incisura troclear côncava
na ulna proximal.
ARTROCINEMÁTICA DO
COTOVELO
Umeroulnar:

É a articulação primária para a flexão e


extensão do cotovelo.
BIOMECÂNICA DO COTOVELO

Características da Umerorradial:

É uma articulação do tipo dobradiça-pivô. O


epicôndilo lateral é esférico (convexo). A parte
côncava, a cabeça do rádio, está na
extremidade proximal do rádio.
ARTROCINEMÁTICA DO
COTOVELO
Umerorradial:
Move-se com a flexão e extensão mas está
envolvida especialmente na prono-supinação.
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
Características da Radioulnar
Proximal:

É uma articulação distinta do tipo pivô uniaxial.


Está dentro da cápsula articular do cotovelo. A
borda convexa da cabeça do rádio articula-se
com a incisura radial côncava da ulna, de modo
que com a rotação do rádio a borda convexa se
move para o lado oposto ao movimento ósseo.
ARTROCINEMÁTICA DO
COTOVELO

Radioulnar Proximal:

Está envolvida na prono-supinação (rotação) do


antebraço.
ARTROCINEMÁTICA DO
COTOVELO
Esquema Funcional da Radioulnar
Proximal:
BIOMECÂNICA DO COTOVELO

Suporte Articular:

A articulação do cotovelo é composta por uma


cápsula articular frouxa, suportada por dois
ligamentos principais: o colateral medial (ulna)
e o lateral (radial). Estabilizando a cabeça do
rádio está o ligamento anular.
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
MECANISMO DE TRAUMA LATERAL
DO COTOVELO

Ligamento
Colateral Lateral
Roto

Trauma
Latral
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO COTOVELO

Lig. colateral radial Lig. colateral ulnar

Lig. anular
MECANISMO DE AÇÃO DO BÍCEPS E
BRAQUIAL
Força
Longitudinal
Coaptação Articular do Cotovelo em
Extensão
Coaptação Articular do Cotovelo em
Extensão
Coaptação Articular do Cotovelo em Flexão

Força
Longitudinal

Força
Longitudinal
EMG - Ação do Braquiorradial
Pronadores
SINERGISMO MUSCULAR NO COTOVELO
BIOMECÂNICA DO PUNHO E
MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Características do Punho:

O complexo do punho é multiarticular e feito por


duas articulações compostas. É biaxial,
permitindo movimentos em dois planos e eixos.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática do Complexo do Punho:

Permite os movimentos de flexão (flexão volar),


extensão (dorsiflexão), desvio radial e desvio ulnar.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática da Articulação
Radiocárpica:

A superfície articular bicôncava é a


extremidade distal do rádio e disco radioulnar
(disco articular). É levemente angulada
volarmente e no sentido da ulna.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Artrocinemática da Articulação
Radiocárpica:
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Artrocinemática da Articulação
Radiocárpica:

A superfície articular biconvexa é feita das


superfícies proximais do escafóide,
semilunar e piramidal combinadas.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Artrocinemática da Articulação
Radiocárpica:
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Artrocinemática da Articulação
Radiocárpica:
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte da Articulação Radiocárpica:

Está envolvida por uma cápsula frouxa, porém


forte, reforçada por ligamentos que também são
compartilhados com a articulação mediocárpica.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte da Articulação Radiocárpica:

Os ossos do carpo escafóide, semilunar e


piramidal são mantidos unidos por
numerosos ligamentos interósseos.
Lig. colateral radial
Lig. Colateral ulnar
Flexor Radial do Carpo

Flexor Ulnar do Carpo


BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Características da Articulação
Mediocárpica

É a articulação composta pelas duas fileiras dos


ossos do carpo. As superfícies do escafóide,
semilunar e piramidal combinadas articulam-se
com as superfícies proximais do trapézio,
trapezóide, capitato e hamato de forma combinada.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Particularidade do Osso Pisiforme:

O pisiforme é classificado como um osso do carpo


e está alinhado volarmente ao piramidal na fileira
proximal dos ossos do carpo. Ele não faz parte da
articulação do punho mas funciona como um osso
sesamóide no tendão do flexor ulnar do carpo.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Particularidade do Osso Pisiforme:
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
Suporte do Punho:

A estabilidade e alguns movimentos passivos do


complexo do punho dependem de numerosos
ligamentos: o colateral ulnar e radial, o
radiocárpico dorsal e palmar, o ulnocárpico e o
intercárpico.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Características das Articulações


Carpometacarpianas (CMC) (2 a 5
dígitos):

As articulações do 2, 3 e 4 dígitos são articulações


uniaxiais planas. A articulação do 5 dedo é biaxial.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte das Articulações


Carpometacarpianas (2 a 5 dígitos):

Elas são mantidas por um ligamento


transverso e um longitudinal.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática Específica das Articulações


Carpometacarpianas (2 a 5 dígitos):

Como articulações uniaxiais o 2º, 3º e 4º CMC


fazem movimentos de flexo-extensão. Já do 5º
dígito (biaxial) faz adução e abdução.

O 5º metacárpico é mais móvel, sendo o 4º o


segundo em mobilidade.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática Específica das Articulações


Carpometacarpianas (2 a 5 dígitos):

A flexão dos metacárpicos e adução adicional do


5º contribui para que se faça a “concha” da mão,
que também está fortemente relacionada com a
preensão palmar.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Características da Articulação
Carpometacarpiana do polegar (1º dígito):

Essa articulação é do tipo biaxial em formato de


sela (selar), situada entre o trapézio e a base do
1º metacarpo.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte da Articulação Carpometacarpiana do


polegar (1º dígito):

Tem uma cápsula articular frouxa e com


Amplitude de Movimento grande, o que permite
que o polegar se mova para longe da palma da
mão para atividades de oposição e preensão.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática Específica da Articulação


Carpometacarpiana do polegar (1º dígito):

Para permitir a flexo-extensão do polegar a


superfície do trapézio é convexa e a base do
metacarpo é concava, assim, sua superfície
desliza na mesma direção que o osso em
movimento.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática Específica da Articulação


Carpometacarpiana do polegar (1º dígito):

Para permitir a adução e abdução a superfície do


trapézio é côncava e o metacarpo é convexo,
assim, sua superfície desliza na direção oposta
ao osso em movimento.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Características das Articulações


Metacarpofalangeanas (MCF):

São articulações condilóides biaxiais com a


extremidade distal de cada metacarpo convexa e
a falange proximal côncava.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte das Articulações Metacarpo-


Falangeanas (MCF):

O suporte articular ocorre pela presença de um


ligamento volar e dois ligamentos colaterais. Os
ligamentos colaterais tornam-se tensos durante a
flexão completa e restringem a abdução e
adução nesta posição.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte das Articulações Metacarpo-


Falangeanas (MCF):

A articulação MCF do polegar (1º dígito) difere


das outras pelo fato de ser reforçada por dois
ossos sesamóides.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática das Articulações Metacarpo-


Falangeanas (MCF):

Permitem os movimentos de flexão e extensão,


além de abdução e adução.

De forma combinada permitem a circundução,


embora extremamente limitada em comparação
com as articulações esferóides.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Características das Articulações


Interfalangeanas (IF):

Cada articulação interfalangeana é uma


dobradiça uniaxial. A superfície articular da
extremidade distal de cada falange é convexa e a
proximal é côncava.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Suporte das Articulações Interfalangeanas


(IF):

Cada cápsula é reforçada por ligamentos


colaterais.
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO
BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

Artrocinemática das Articulações


Interfalangeanas (IF):

Deslocando-se de radial para ulnar


progressivamente há um aumento da Amplitude
de Movimento de flexo-extensão nas Articulações
IF’s. Isso permite maior oposição dos dedos
ulnares com o polegar e favorece a garra
potencialmente mais justa no lado ulnar.
Flexor Superficial dos Dedos

Flexor Profundo dos Dedos


Extensor dos Dedos

Extensor do Indicador

Extensor do Dedo Mínimo


BIOMECÂNICA DO PUNHO e MÃO

“Mão é Função”
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Roteiro do Módulo de Anatomia

Generalid

ades
BIOMECÂNICA DO OMBRO

GENERALIDADES
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Generalidades

Os

movimentos

do ombro
as o tornam a articulação mais móvel
NÃO são
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Generalidades

Este

complexo

articular
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Generalidades

Movimentos do Ombro
Flexo-extensã

Abdução-aduç

Rotação media
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Generalidades

Movimentos do Ombro
Flexo-extensã

Abdução-aduç

Rotação media
BIOMECÂNICA DO OMBRO

OSSOS DO

COMPLEXO DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
1° Segmento - Cintura Escapular
Escápula e Clavícula

2° Segmento - Braço
Úmero

3° Segmento - Antebraço
Rádio e Ulna
BORDAREMOS APENAS O 1º E O 2º
SEGMENTO DO MEMBRO SUPERIOR
4° Segmento - Mão
Carpo, Metacarpo e Falanges
BIOMECÂNICA DO OMBRO
1° Segmento - Cintura Escapular

Clavícula Escápula
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulações da Clavícula 2 Articulações
Escápula
Esterno
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulações da Clavícula 2 Articulações
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Clavícula Osso longo e par

Sulco
Subclávio

Artéria
Subclávia
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Músculos que se fixam na Clavícula
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Esterno Alguns Aspectos Importantes
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Esterno Alguns Aspectos Importantes

Incisura
Clavicular

Incisura para
1ª Costela
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Relação da Articulação do Ombro com a 1ª Costela
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Relação da Articulação do Ombro com o Plexo Braquial
BIOMECÂNICA DO OMBRO

Escápula
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulações da Escápula 2 Articulações

Clavícula

Úmero
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulações da Escápula 2 Articulações
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Escápula

- 2 FACES
-
- 3
POSTERIO
BORDAS
R OU -
DORSAL
SUPERIOR
- 3
ÂNGULOS
ANTERIOR
LATERAL
-
OU COSTAL
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Escápula Face Posterior (Dorsal)
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Espinha
da
Acrômio
Escápula
Fossa
Supra-
Fossa
Espinhal
Infra-
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Espinha
da
Escápula
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Espinha
da
Acrômio
Escápula
Fossa
Supra-
Fossa
Espinhal
Infra-
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio

O acrômio
protege a
cabeça do
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio

Existem três
tipos de
acrômio:
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio
A placa
epifisária do
acrômio
costuma
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio
De acordo com
a região da
• PRÉ-
placa
ACRÔM
epifisária, o
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio
Bursa
Subacromial
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Acrômio
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Espinha
da
Acrômio
Escápula
Fossa
Supra-
Fossa
Espinhal
Infra-
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Fossa
Supra-
Espinhal
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Espinha
da
Acrômio
Escápula
Fossa
Supra-
Fossa
Espinhal
Infra-
Escápula Face Posterior (Dorsal)

Fossa
Infra-
Espinhal
Escápula Face Anterior (Costal)
Escápula Face Anterior (Costal)

Fossa
Subesca
Processo
pular
Coracóid
e
Escápula Face Anterior (Costal)

Fossa
Subesca
pular
Escápula Face Anterior (Costal)

Fossa
Subesca
Processo
pular
Coracóid
e
Escápula Face Anterior (Costal)

Processo
Coracóid
e
Escápula Cavidade Glenóide

A cavidade
glenóide possui
uma inclinação
vertical de
cerca de 15°
Escápula Cavidade Glenóide
Estruturas da Epífise Proximal do Úmero

Cabeça Apenas 1/3 da


do circunferência da
Úmero
O
cabeça do úmero se
processo
articula com a
coracóide
glenóide, conferindo
Estruturas da Epífise Proximal do Úmero

Cabeça
Colo
do
Tubércu
Anatômi
Úmero
Tubércu
lo Maior
co
loSulco
Menor
Colo
Intertub
Cirúrgic
ercular
Estruturas da Epífise Proximal do Úmero

Cabeça
Colo
do
Tubércu
Anatômi
Úmero
Tubércu
lo Maior
co
loSulco
Menor
Colo
Intertub
Cirúrgic
ercular
Estruturas da Epífise Proximal do Úmero

Cabeça
Colo
do
Tubércu
Anatômi
Úmero
Tubércu
lo Maior
co
loSulco
Menor
Colo
Intertub
Cirúrgic
ercular
Estruturas da Diáfise do Úmero

Tuberosidade
Deltoídea
Estruturas da Diáfise do Úmero

Sulco do
nervo radial
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular

• Entre a face articular da


extremidade da clavícula e a face
articular do acrômio na escápula.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular

• A articulação é envolta pela cápsula


articular que se fixa nas margens
articulares da clavícula e do
acrômio. Em alguns casos, um disco
incompleto de fibrocartilagem parte
da porção superior da cápsula para
o interior da cavidade.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular
Ligamento
Acromioclavicular

Recobrindo
superiormente a
articulação,
encontra-se o
ligamento
acromioclavicular,
capsular, cujas
fibras estendem-se
da face superior da
extremidade
acromial da
clavícula para a
face
correspondente ao
acrômio.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular
Ligamento Acromioclavicular

Recobrindo
superiormente a
articulação,
encontra-se o
ligamento
acromioclavicular,
capsular, cujas
fibras estendem-se
da face superior da
extremidade
acromial da
clavícula para a
face
correspondente ao
acrômio.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular
Ligamento
Trapezóide
• Embora não relacionado
Ligamento
com a cápsula, o Coracoclavicular

ligamento Ligamento
Conóide
coracoclavicular
representa um forte meio
de união entre clavícula e
escápula.

• O ligamento
coracoclavicular é
constituído por dois
feixes:

- Ligamento conóide
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Acromioclavicular

• Embora não relacionado


com a cápsula, o
ligamento Ligamento
Conóide
coracoclavicular Ligamento
representa um forte meio Coracoclavicular

de união entre clavícula e


Ligamento
escápula. Trapezóide
Ligamento
Coracoclavicular

• O ligamento
coracoclavicular é
constituído por dois
feixes:

- Ligamento conóide
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Luxação Acrômio-clavicular
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática da Acrômio-clavicular

Características:

Articulação triaxial deslizante, plana, que


pode ou não ter um disco interarticular.

A parte óssea convexa é uma faceta na


extremidade lateral da clavícula. A parte
côncava é uma faceta no acrômio da
escápula.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática da Acrômio-clavicular

Com os movimentos da escápula, a superfície


do acrômio desliza na mesma que a escápula
se move.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Luxação Acrômio-clavicular
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral

É uma
articulação
sinovial,
triaxial
esferóide
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
A convexidade da
cabeça umeral excede a
concavidade glenoidal e,
assim a cavidade é
aprofundada pela
presença de um anel de
fibrocartilagem,
denominado
LÁBIO GLENOIDAL,
que se fixa nas margens
da cavidade glenóide,
aumentando em 30° a
estabilidade da
articulação glenoumeral.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
A convexidade da
cabeça umeral excede a
concavidade glenoidal e,
assim a cavidade é
aprofundada pela
presença de um anel de
fibrocartilagem,
denominado
LÁBIO GLENOIDAL,
que se fixa nas margens
da cavidade glenóide,
aumentando em 30° a
estabilidade da
articulação glenoumeral.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral

A
cavidade
Supra- Infra-
glenoidal
Espinha Espinha
aceita l l
pouco
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
Cápsula Articular

Envolve
complet
amente
a
articulaç
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
Cápsula Articular

Envolve
complet
amente
a
articulaç
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Glenoumeral
Cápsula Articular

• Isoladamente,
a cápsula
contribui
pouco para a
estabilidade
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Ligamentos Glenoumerais

São três
ligament
os
capsulare
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Ligamentos Glenoumerais

• Superior,
Médio e
Inferior

• Estendem-
se do
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Ligamento Glenoumerais
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Coracoumeral

• Reforça a
• Em forma
parte
de faixa
superior da
fibrosa de
cápsula e
direção
fica tenso
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Ligamento Coracoumeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Transverso do Úmero

• Fibras
transvers
ais entre
os
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Coracoacromial

•É uma
formação
ligamentar
da
escápula,
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Coracoacromial

•É uma
formação
ligamentar
da
escápula,
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Coracoacromial

•É uma
formação
ligamentar
da
escápula,
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ligamentos da Articulação Glenoumeral – Estabilizadores Estáticos

Revisão dos
Ligamentos
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática Gleno-umeral

Com os movimentos do úmero a cabeça conexa


desliza na direção oposta ao corpo do osso.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática Gleno-umeral
Se o úmero é estabilizado e a escápula se move,
a cavidade glenóide côncava desliza na mesma
direção em que se move a escápula.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática Gleno-umeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Artrocinemática Gleno-umeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Luxação Gleno-umeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Luxação Gleno-umeral
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Bolsas da Articulação Glenoumeral

As
bolsas
estão
localizada
s onde os
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Bolsas da Articulação Glenoumeral

Bolsa Subacromial

Também
referida
como
BOLSA
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Bolsas da Articulação Glenoumeral

Bolsa Subacromial

Também
referida
como
BOLSA
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Bolsas da Articulação Glenoumeral

Bolsa Subacromial

Facilita o
moviment
o do
tendão do
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Arco Supra-umeral

Este
arco é
conside
rado
fisiológi
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Escapulotorácica

A escápula
faz contato
com o tórax
e se
movimenta
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Escapulotorácica
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Posição da Escápula em Vista Transversal
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Escapulotorácica

Qualquer
irregularida
de na sua
superfície
interna pode
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Escapulotorácica

Elevando-
se o úmero
a 60º no
plano
GU 2 : ET 1
escapular,
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Articulação Escapulotorácica

•A escápula
movimenta-
se
livremente
sobre o
tórax sem
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Cinemática da Escapulotorácica
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Cinemática da Escapulotorácica

ELEVAÇ

DEPRESSÃO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Cinemática da Escapulotorácica
PLANO ESCAPULAR

30-45º
PLANO ESCAPULAR
BIOMECÂNICA DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Estágios do “Arco Doloroso” 180º
3º Estágio

120º
2º Estágio

1º Estágio
60º
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Rotação Lateral da Escápula
Associada à Abdução do Ombro
BIOMECÂNICA DO OMBRO
RITMO ESCAPULO UMERAL
BIOMECÂNICA DO OMBRO
RITMO ESCAPULO UMERAL
BIOMECÂNICA DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO

MÚSCULOS DO

COMPLEXO DO OMBRO
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Deltóide

:
Ação

Porção
Anterior:
Flexão,
rotação
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Deltóide

Porção
Média

Porção
Porção
Anterio
Posteri
r
or
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Deltóide
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Deltóide
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Supra Espinhoso

:
Ação

Abdução do
braço
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Supra Espinhoso
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Vetores de Ação do Supra Espinhoso
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Tendão do
Supra-espinhoso
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Infra Espinhoso

:
Ação

Rotação
lateral do
braço
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Redondo Menor

:
Ação

Rotação
lateral e
adução do
braço
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Redondo Maior

:
Ação

Rotação
Medial, Adução
extensão e
Extensão

adução
R
do
ombro
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Subscapular

:
Ação

Rotação
Medial e
adução
do braço
BIOMECÂNICA DO OMBRO

Ação do Subescapular na rotaçã

Subescapular
BIOMECÂNICA DO OMBRO

Ação do Subescapular na rotaçã

Subscapular
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Manguito Rotador

MÚSCULOS
ESTABILIZADORES
DA ARTICULAÇÃO
DO OMBRO
(GLENO-UMERAL)
Supra- Infra-
Espinho Espinho
so so
FUNÇÕES DO MANGUITO
ROTADOR
Craig (2000):

. Potencializar as rotações da G-U;

. Estabilizar dinamicamente a G-U;

. Proporcionar um compartimento fechado:


nutrição das superfícies articulares da G-U.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Inserções do Manguito Rotador
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ações do Manguito Rotador
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ações do Manguito Rotador
OMBRO- AÇÕES MUSCULARES
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Coracobraquial

Ação:
Flexão e adução do braço
Flexão

Adução
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Trapézio

Ação :
Na cabeça:
Extensão (contração bilateral)
Inclinação homolateral e rotação
contra-lateral

No ombro:
Elevação e depressão do ombro,
adução e rotação superior da
escápula
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ações do Trapézio
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ação do Trapézio Fibras Superiores
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ação do Trapézio Fibras Médias

R
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ação do Trapézio Fibras Inferiores

R
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Ação do Trapézio Fibras Inferiores
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Grande Dorsal

Ação:
Rotação medial, adução
e extensão do braço.
Depressão do ombro.
Adução
Extensão

R
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Rombóides

Divide-se em:
1. Rombóide Maior
2. Rombóide Menor

Ação:
Adução e rotação inferior e
elevação das escápulas.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Elevador da Escápula

Ação:
Elevação e adução da
escápula, inclinação e
rotação homolateral da
coluna cervical e extensão
da cabeça.
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Peitoral Maior

Ação:
Rotação medial, adução,
flexão e flexão horizontal
do braço
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Peitoral Menor

:
Ação

Fixo na
escápula:
elevação das
costelas
(inspiratório)
Fixo no
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Serrátil Anterior

Porções :
1.
Superior
2. Média Sup
3. Serráti erio

Inferior r
l dia
Inf
Anterio erio
r r
BIOMECÂNICA DO OMBRO
Serrátil Anterior

:
Ação Serráti
l
Anterio
Fixo nas r
costelas:
Rotação

Você também pode gostar