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íNDICE
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1. INTRODUÇÃO
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6. PERSPECTIVAS
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1 - Introdução
O enorme avanço das telecomunicações verificado nos últimos anos teria sido
impossível na ausência de meios de transmissão adequados. A introdução das
fibras ópticas, em particular, contribuiu de forma decisiva para a extraordinária
redução do custo das comunicações.
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Fibra Multimodo
Fibra Monomodo
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É importante observar que o limite teórico da atenuação, que é uma característica intrínseca de
vidro, é da ordem de 0,18 dB/km, o que significa que sob este aspecto, a tecnologia de transmissão
óptica já alcançou a maturidade
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Pouquíssimas empresas detêm a tecnologia de confecção da barra maciça de sílica pura, entre as
quais destacam-se a americana GE e a alemã Heraeus.
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No que se refere aos sistemas de telefonia, o uso dos cabos coaxiais vem se
tornando cada vez mais reduzido, em função das vantagens das fibras ópticas.
No Brasil, por exemplo, desde 1988, não há entroncamentos entre grandes
centrais de telecomunicações que não sejam ópticos. Não obstante, a principal
aplicação do cabo coaxial, no momento, encontra-se em sistemas de televisão
por assinatura, nos quais ainda não é economicamente viável efetuar ligações
por fibra óptica até a residência do assinante, onde somente o custo da interface
óptico-elétrica ficaria em torno de US$ 300 a 400 por assinante.
Um cabo que contenha uma única fibra, portanto, custa 10 vezes mais que um par
de cobre, mas transporta 39 mil vezes mais informação, ou seja, apresenta relação
custo benefício 3.900 vezes superior.
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⇒ o peso dos cabos ópticos é muito inferior ao dos metálicos, reduzindo assim o
custo das instalações e montagens de suporte;
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No Brasil, os cabos ópticos terrestres da Embratel apresentam uma distância de 80 Km entre as
repetidoras.
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Tabela 1
MERCADO MUNDIAL DE FIBRAS ÓPTICAS
Em US$ bilhões
Regiões 1994 1999(*)
Mercado Norte-americano 2,2 39% 4,8 33%
Mercado Europeu (ocidental) 1,4 25% 3,8 26%
Outros 2,1 36% 5,8 40%
Mercado Global 5,7 100% 14,4 100%
Fontes: ElectroniCast, KMI (Newport, RI)
(*) Projeção
As parcerias tecnológicas são também usuais na indústria, uma vez que certos
processos de produção são mais sensíveis a ganhos de escala. Além disso,
algumas patentes ainda estão em vigor, como é o caso do processo japonês VAD
(Vapor-phase Axial Deposition), de propriedade da Sumitomo, e do OVD (Outside
Vapor Deposition), de propriedade da Corning. Ambos os processos se justificam a
partir de produção superior a 600.000 km/ano. O método MCVD (Modified
Chemical Vapor Deposition), cuja patente - já vencida - pertencia ao Bell Labs da
AT&T, representou em torno de 35% do volume produzido em 1994, enquanto os
métodos VAD/ OVD representaram mais de 60% do volume total de fibra óptica
produzido naquele ano5.
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Fonte: Nikkei weekly
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Fonte: Pinhão, Caio (1996), p.48.
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por exemplo, associações com a italiana Pirelli na Fos (Itália), com a Siemens
alemã via a já citada joint-venture, entre outras.
Militar e
Outros
Aeroespacial 10%
5%
TV a cabo
9%
Rede de
Dados Telecomunicações
19% 57%
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TABELA II
DIVISÃO DO MERCADO DE FIBRAS ÓPTICAS NO BRASIL - 1995/1997
(milhares
de km)
Empresa 1995 1996 (est.) 1997 (est.)
Produção % Produção % Produção %
ABC-XTAL 85 53 170 53 300 41
PIRELLI CABOS 35 22 70 22 200 28
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A aquisição dos cabos ópticos representa cerca de 1/3 do total dos investimentos na rede de fibras
ópticas.
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A expressão “fibras ópticas contidas” refere-se à quantidade total de fibras já encapsuladas no
cabo óptico, o qual contém usualmente de 2 a 36 fibras. No Brasil, a Embratel vem implantando nas
suas principais rotas dois cabos ópticos com 24 fibras cada um.
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FURUKAWA - - - - 100 14
BRACEL 10 6 20 - 30 4
SUBTOTAL 130 81 260 6 630 87
IMPORTAÇÃO 30 19 60 19 100 13
TOTAL 160 100 320 100 730 100
Fonte: Empresas do Setor, Ministério das Comunicações, Telebrás.
(est.) estimativa
TABELA III
DIVISÃO DO MERCADO DE CABOS ÓPTICOS NO BRASIL 1996/1997
(milhares de km)
Empresa 1995 1996 (est.) 1997 (est.)
Produção % Produção % Produção %
PIRELLI CABOS 75 47 180 41 350 44
FURUKAWA 30 17 80 18 160 20
FICAP 30 17 65 15 130 16
OUTROS 25 14 60 14 90 11
SUBTOTAL 160 89 385 88 730 91
IMPORTAÇÃO 20 11 50 11 70 9
TOTAL 180 100 435 100 800 100
Fonte: Empresas do Setor, Ministério das Comunicações, Telebrás.
(*) Em km de fibras ópticas. Os cabos mais utilizados têm desde 2 até 36 fibras.
(est.) estimativa
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Os preços médios10 - que hoje a nível internacional são da ordem de US$ 0,10 por
metro de fibra e aproximadamente US$ 6,00 por metro de um cabo óptico padrão
com 24 fibras - deverão manter-se estáveis no curto prazo, em virtude do grande
aquecimento da demanda. Posteriormente, entretanto, o aumento global da oferta,
aliado ao progresso técnico, provávelmente ocasionará consideráveis reduções dos
preços.
TABELA IV
DIVISÃO DO MERCADO DE CABOS ÓPTICOS NO BRASIL 1995/1997
(milhares de km)
Empresa 1995 1996 (est.) 1997 (est.)
Produção % Produção % Produção %
PIRELLI CABOS 75 47 180 41 350 44
FURUKAWA 30 17 80 18 160 20
FICAP 30 17 65 15 130 16
OUTROS 25 14 60 14 90 11
SUBTOTAL 160 89 385 88 730 91
IMPORTAÇÃO 20 11 50 11 70 9
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Hoje a pré-forma tem alíquota zero de importação, o que vem estimulando alguns produtores a
importarem a pré-forma e passarem direto para a etapa de estiramento do processo de fabricação.
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Entre os principais programas desenvolvidos pelo CPqD, além das comunicações óticas incluindo
fibras de vidro, equipamentos de transmissão e interfaces, destacam-se ainda (i) uma família de
centrais telefônicas digitais Trópico; (ii) rádio e multiplexadores digitais; (iii) comutação de pacotes
de dados e telex; (iv) estações terrestres de baixo custo para comunicação por satélite; (v) circuitos
híbridos e circuitos integrados, em associação com o Laboratório de Microeletrônica da Escola
Politécnica da USP; (vi) materiais para redes telefônicas externas, como cabos, resinas e
periféricos.
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Inclui fibras monomodo e multimodo.
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TABELA V
PROJEÇÃO DO MERCADO BRASILEIRO DE
CABOS ÓPTICOS - 1996/2000
(em milhares de km de fibras contida)
ANO DIMENSÃO DO MERCADO
1996 435
1997 800
1998 960
1999 1.150
2000 1.380
6 - Perspectivas
- Amplificação Óptica
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- Multiplexação
- Comutação Óptica
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