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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO – ATE

FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA


DIREÇÃO DE ENSINO
NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO – NUAPE

Aula 1– Ecologia e Meio Ambiente, Resolução CONAMA e PNRS

Profª MSc. Priscylla Mesquita


Ecologia
O termo eco deriva do grego oikos que significa lugar onde
se vive, casa, ambiente, e logos é estudo, ciência, tratado.

Ecologia seria o estudo dos seres vivos em sua casa, no seu ambiente,
ou ainda, a ciência que estuda as relações dos seres vivos com o meio
ambiente.

Numa concepção mais moderna, a ciência que estuda a


estrutura e funcionamento da Natureza, considerando que a
humanidade é uma parte dela.
Meio Ambiente
Para a ciência ecológica, o meio ambiente é o conjunto de condições físicas (luz, temperatura,
pressão...), químicas (salinidade, oxigênio dissolvido...) e biológicas (relações com outros seres
vivos) que cercam o ser vivo, resultando num conjunto de limitações e de possibilidades para
uma dada espécie: o meio ambiente é tudo que nos cerca.

O meio ambiente está sempre mudando e evoluindo.


O clima, os seres vivos e as próprias atividades humanas modificam o ambiente e são
influenciadas por essas modificações, gerando novas alterações.

Podemos dizer então que o meio ambiente é ‘seletivo’ na medida que certas
características dão aos seus possuidores certa vantagem na sobrevivência e
procriação.

Diz-se que os indivíduos melhor adaptados ao ambiente mutante ‘foram selecionados’,


por meio da seleção natural.
Vamos pensar!

Homem

Transformador
Crescimento populacional
Crescimento Sustentável
Consumismo
Qualidade de vida
Resíduos

Resíduo Lixo
Resta, sofreu alteração Tudo que não presta
Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das atividades humanas e que muitas vezes
podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização.

Classificação: Industriais
Urbanos
Serviços de Saúde
Portos e Aeroportos
Rodoviários e Ferroviários
Agrícolas Estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão
Radioativo dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações
Construção e Demolição necessárias de forma a minimizar os impactos ambientais.

- Conceitos;
- Tipos de Resíduos;
- Responsabilidades
Conceitos
Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras
de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;

Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as
ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos;
Classificação dos Resíduos de Construção

Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:


A – reciclados na
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras forma de agregados
obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; ou dispostos em
aterro de
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes construção;
cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto; B – reciclados ou
dispostos em
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto aterros;
(blocos, tubos, meio-fi os etc.) produzidas nos canteiros de obras;

Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
Classificação dos Resíduos de Construção
Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso; Destinados
conforme normas e
Classe D: são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, leis vigentes.
solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de
demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e
outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou
outros produtos nocivos à saúde.

Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a
reutilização, a reciclagem e a destinação final.

§ 1o Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de
“ bota fora”, em encostas, corpos d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.
Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

Poder público Coleta;


Limpeza pública;
Destinação dos resíduos sólidos urbanos;
Políticas de desenvolvimento urbano;
Taxa de limpeza pública;
Terceirizar;

Técnicas de Tratamento de Resíduos Sólidos Manejo – coleta, transporte,


acondicionamento, tratamento e
Conjunto de ações normativas, operacionais, financeiras disposição final.
e de planejamento para coletar, tratar e dispor o lixo.

Separação – Redução do volume e tamanho (Físicos)


Combustão – esterilização – pirólise (Térmicos)
Compostagem – digestão aeróbica (Biológicos)
Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

Coleta Primeira Etapa;


Porta em porta por caminhões;
Prefeitura ou terceirizado;
Caminhões trituradores (reduz volume x mistura);

Estações de Transborno Armazenagem temporária;


Tratamentos físicos (redução de volume e tamanho);
Centro de distribuição de resíduos;
Triagem.
Gerenciamento dos Resíduos Sólidos
Aterro Sanitário

Consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública
e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para
confinar os resíduos sólidos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com
uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou intervalos menores se for necessário.

Vantagens Desvantagens
Baixo custo; Perda de matéria prima e energia;
Seguro e simples; Transporte à longa distância;
Tratamento também gera resíduos; Desvalorização da região;
Evitam proliferação de insetos e animais Riscos de contaminação;
que transmitem doenças; Produção de chorume;
Não estão sujeitos a interrupções Manutenção e vigilância
Política Nacional de Resíduos Sólidos

Prevê a redução de produção de resíduos sólidos;


Reaproveitamento e a disposição correta em caso de resíduos não recicláveis;
Permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e
econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Quais são os três pontos principais da política nacional


de resíduos sólidos?

• Alcançar o fechamento dos lixões até o fim de 2014!

• Destinar apenas rejeitos para os aterros sanitários

• Implantar a logística reversa


O que vai para o Aterro Sanitário?
REJEITOS

São aquela parte do lixo que não tem como ser reciclado;

Apenas 10% dos resíduos sólidos são rejeitos;

A maioria é orgânica, que em compostagens pode ser reaproveitada e transformada em adubo, e


reciclável, que deve ser devidamente separada para a coleta seletiva
Logística Reversa
A logística reversa e a elaboração de planos de resíduos
sólidos nos municípios para ajudar os prefeitos e cidadãos a
descartar o lixo corretamente;

Constitui um avanço na reforma sanitária brasileira;

A partir da mesma, as embalagens, uma vez descartadas,


ficam sob a responsabilidade dos fabricantes, que devem
criar um sistema para reciclar o produto;

Um exemplo da logística reversa são as empresas de


refrigerante que terão que criar um sistema para recolher
as garrafas e latas de alumínio e destiná-las para a
reciclagem.
O que prevê a PNRS?
Prevenção e a redução na geração de resíduos;

Estimular hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da


reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou
reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou
reutilizado).

Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores,


distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na
Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.

Também cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de
planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal;
além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

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