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Licenciamento
Ambiental para
Mineração
1
Professor
Luciano Cota
Biólogo, Bacharel em Ecologia pela UFMG.
Especialista em Gerenciamento de Recursos Hídricos
pela UFMG. Especialista em Gestão de Projetos pela
Fundação Dom Cabral. Sócio Diretor da Azurit
Engenharia e Meio Ambiente, atuando na gestão de
projetos ambientais com vistas ao licenciamento de
empreendimentos de infraestrutura, mineração, energia
e indústrias. Palestrante de temas como Licenciamento
Ambiental, Impactos Ambientais, Avaliação Ambiental
Integrada, Avaliação Ambiental Estratégica e Gestão
Ambiental.
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Objetivos
• Conhecer o processo de licenciamento ambiental.
• Compartilhar experiências.
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O Meio Ambiente
A natureza sempre foi e continuará sendo a principal fonte de recursos para a
sobrevivência e bem-estar humano. Contudo, a sociedade comporta-se como se
esses recursos fossem inesgotáveis, como se a forma de explorá-los fosse livre de
trazer ônus ao Planeta ou se ainda a gestão de interesses e interessados sobre
esses recursos fosse igualitária.
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O Meio Ambiente
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Histórico do Licenciamento
“No caso do Brasil, a política ambiental brasileira nasceu e se desenvolveu nos últimos
quarenta anos como resultado da ação de movimentos sociais locais e de pressões
vindas de fora do país. Do pós-guerra até 1972 – ano da Conferencia de Estocolmo –,
não havia propriamente uma política ambiental, mas sim, políticas que acabaram
resultando nela. Os temas predominantes eram o fomento à exploração dos recursos
naturais, o desbravamento do território, o saneamento rural, a educação sanitária e os
embates entre os interesses econômicos internos e externos. A legislação que dava base a
essa política era formada pelos seguintes códigos: de águas (1934), florestal (1965) e de
caça e pesca (1967). Não havia, no entanto, uma ação coordenada de governo ou uma
entidade gestora da questão.”
BREDARIOL, Celso. 2001. Conflito ambiental e negociação para uma política local de meio ambiente. Tese
BREDARIOL, Celso. 2001. Conflito ambiental e negociação para uma política local de meio ambiente. Tese
de doutorado. Rio de Janeiro: UFRJ; COPPE, p. 16
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Histórico do Licenciamento
• 1981 - Lei Federal n° 6.938/81: licenciamento ambiental como um instrumento da
Política Nacional do Meio Ambiente; princípios e os objetivos que norteiam a gestão
ambiental.
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Histórico do Licenciamento
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA): estabelecer as normas e critérios para a implantação, acompanhamento e
fiscalização do licenciamento ambiental, destinado aos empreendimentos e atividades
que pudessem provocar a poluição ou degradação ambiental e qualquer alteração das
qualidades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente e que resultassem nas
ações apresentadas a seguir.
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Histórico do Licenciamento
• A consagração da Lei Federal nº 6.938/81 e de seus
respectivos instrumentos deu-se com a Constituição de 1988,
por meio do artigo 225, no capítulo referente à Proteção do
Meio Ambiente.
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Histórico do Licenciamento
• Lei Complementar nº 140/11: fixa normas para a cooperação entre a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações
administrativas decorrentes do exercício da competência comum
relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio
ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à
preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de
31 de agosto de 1981.
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Histórico do Licenciamento
• Novo Código Florestal (Lei federal 12.651/12): dispõe sobre a proteção
da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981,
9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de
2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de
14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto
de 2001; e dá outras providências.
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Histórico do Licenciamento
• Fase transitória (1992 a 1997) - processo de diálogo e negociação entre empresariado
e órgãos governamentais em busca de estratégias mais realistas para a iniciativa
privada adequar-se à questão ambiental.
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Histórico do Licenciamento
• Fase de integração voluntária (pró-ativa) - processos internos ao mercado, como o
papel desempenhado pelo consumidor verde, pelos acionistas, pelas seguradoras, e
evidentemente, pela própria competitividade empresarial numa era onde a produção
limpa se torna politicamente correta, além de ser um diferencial de mercado.
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O Licenciamento Ambiental
• De acordo com a Resolução CONAMA n° 237/1997, o licenciamento
ambiental é definido como:
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Licenças Ambientais
Resolução CONAMA n° 237/1997:
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controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. VALIDADE: 10 anos.
Licenças Ambientais
Art 18º Resolução CONAMA n° 237/1997:
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Licenças Ambientais
Art 18º Resolução CONAMA n° 237/1997:
• § 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou
empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada,
aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho
ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior, respeitados
os limites estabelecidos no inciso III.
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Licenças Ambientais
Licença Social para Operar (Social License to Operate – SLO)
• Principais fatores utilizados comumente para a “obtenção” de uma Licença Social para
Operar
• Principais fatores utilizados comumente para a “obtenção” de uma Licença Social para
Operar
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Estudos Técnicos
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• O EIA é um documento técnico que apresenta as principais
características do empreendimento ou atividade objeto do licenciamento
ambiental. O seu principal objetivo é demonstrar a viabilidade ambiental
desse empreendimento ou atividade.
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Estudos Técnicos
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
1) Informações técnicas sobre o projeto.
• Localização detalhada.
• Custos do empreendimento.
• Definição dos limites das áreas de influência do projeto (AII, AID, ADA).
• Diagnósticos dos meios físico, biótico e socioeconômico para cada uma das áreas
de estudo delimitadas.
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Estudos Técnicos
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
2) Informações contextuais.
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Estudos Técnicos
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• Principais diretrizes que compõem o EIA: Art. 5º da Resolução CONAMA n° 01/1986.
III - Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos,
a bacia hidrográfica na qual se localiza; e,
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Estudos Técnicos
Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
• Atividades técnicas que compõe o EIA: Art. 6º da Resolução CONAMA n° 01/1986:
III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a
eficiência de cada uma delas; e,
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Estudos Técnicos
EIA – Localização
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Estudos Técnicos
EIA – Caracterização do Empreendimento
• Implantação
• Mão de obra.
• Coleta de Esgoto.
• Energia Elétrica.
• Sequência construtiva.
• Supressão de Vegetação.
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Estudos Técnicos
EIA – Caracterização do Empreendimento
• Operação
• Gerenciamento de operação.
• Monitoramento do empreendimento.
• Monitoramento da barragem.
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Estudos Técnicos
EIA – Caracterização do Empreendimento
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Áreas de Intervenção
c c
c
c
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Estudos Técnicos
EIA – Áreas de Estudos
• Área Diretamente Afetada (ADA): área direta de inserção do empreendimento.
40 serem empregadas.
Estudos Técnicos
EIA – Áreas de Estudos
• Diagnóstico da AI: é normalmente composto por dados secundários, retirados de estudos
realizados em nível mais amplo, como por exemplo, mapas geológicos, pedológicos e
climáticos de uma determinada bacia hidrográfica; levantamentos da fauna e flora de
unidades de conservação; dados socioeconômicos disponibilizados pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) e informações diversas disponibilizadas em instituições de
pesquisa e órgãos/institutos públicos, tais como: Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (CPRM), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Fundação
Biodiversitas, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Sistema Único de Saúde
(SUS), portais das Prefeituras entre outros.
• Diagnóstico da ADA: os dados são primários, coletados em campo, por meio de equipes
41 multidisciplinares.
Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Clima: a partir de dados secundários das estações climatológicas mais próximas ao
empreendimento, as quais possuírem dados disponíveis, contemplando as normais
climatológicas.
Todos estes dados devem ser confrontados e/ou atualizados com a realidade identificada em
campo, especialmente no que diz respeito ao uso dado à terra.
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Recursos Hídricos: caracterização da bacia e sub-bacias hidrográficas envolvidas, a partir de
levantamentos de dados em campo, análise de dados secundários e análise de documentos
disponíveis.
PARÂMETROS DESCRIÇÃO
Acidez, alcalinidade total, cloretos, condutividade elétrica,
DBO, DQO, dureza total, fenóis, ferro solúvel, fósforo solúvel, • Diretrizes recomendadas pela ABNT,
fósforo total, manganês total, nitrogênio amoniacal, nitrogênio
Físico-químicos total, nitratos, óleos e graxas, oxigênio dissolvido, pH, sólidos previstas na NBR 9.898, que trata da
totais dissolvidos, sólidos em suspensão, sólidos
sedimentáveis, sólidos totais, temperatura da água, preservação e técnicas de amostragem
temperatura do ar e turbidez.
de efluentes líquidos e corpos receptores.
Bacteriológicos Escherichia coli , coliformes totais e estreptococos fecais.
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Qualidade do Ar
• Qualidade do Ar
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Qualidade do Ar
HI-VOL PM10
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HI-VOL PM10
Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Ruídos
• Avaliação de níveis de pressão sonora em medições diurnas e noturnas.
• Medidor Solo SLM/01 dB, tipo 2, com calibrador de nível sonoro CAL02/01 dB – tipo 2.
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Espeleologia
• Principais legislações
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Espeleologia
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Espeleologia
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Espeleologia
• Relatório Final contendo os resultados dos dados gerados durante a campanha de campo,
incluindo mapa contendo os caminhamentos geoespacializados e, quando localizadas
cavernas, tabela de listagem, ficha descritiva, principais atributos encontrados e mapa de
distribuição, além de inventário fotográfico.
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico
• Espeleologia
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico – Espeleologia
• Instrução Normativa MMA No 02/2017 - Grau de Relevância Máximo, pelo menos um dos
atributos listados abaixo:
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico – Espeleologia
• Instrução Normativa MMA No 02/2017
I – zona afótica;
“Art. 14. Os estudos espeleológicos devem ser realizados por equipes interdisciplinares
contendo, pelo menos:
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico – Espeleologia
• Instrução Normativa MMA No 02/2017
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico – Espeleologia
• Instrução de Serviço SISEMA 08/2017
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Físico – Espeleologia
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Biótico
• Flora
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Biótico
• Flora
• Avaliações
• Dados brutos.
ENTOMOFAUNA
HERPETOFAUNA
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Biótico – Fauna Terrestre – Grupos de Interesse
AVIFAUNA
MASTOFAUNA
(PEQUENOS E
MÉDIOS)
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Biótico – Fauna Terrestre – Grupos de Interesse
MASTOFAUNA
(GRANDES)
MASTOFAUNA
VOADORA
ICTIOFAUNA
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Socioeconômico
• A análise socioeconômica tem, em muitos casos, um peso diferenciado quando comparado aos
demais estudos, por se tratar de relações humanas.
• Caracterização das áreas de estudo segundo aspectos sociais e econômicos relevantes para
se retratar as condições atuais e permitir a avaliação das prováveis condições futuras
decorrentes da implantação e operação do empreendimento.
• Dinâmica demográfica, por meio da análise dos indicadores que determinam a estrutura da
população.
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Estudos Técnicos
EIA – Diagnóstico do Meio Socioeconômico
• Dados Primários
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
• métodos ad-hoc;
• checklists;
• matrizes;
• redes;
• diagramas; e,
✓Redes de Interação
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
✓ Método Superposição de Cartas
• Consiste na confecção de uma série de cartas temáticas, uma para cada fator
ambiental, nas quais se apresentam os dados organizados em categoria.
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
✓Sanchez (2006) define:
➢longo prazo: quando o impacto perdura por uma década ou mais, após a
implementação ação desencadeadora.
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
✓ Sanchez (2006) define:
➢ reversível: quando a alteração causada pelo impacto pode ser alvo de ações que
restaurem o equilíbrio ambiental próximo ao pré-existente; ou,
➢ irreversível: quando a alteração causada pelo impacto não pode ser revertida por
ações de intervenção.
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
✓ Sanchez (2006) define:
• Magnitude - grandeza das alterações dos aspectos ambientais gerados por um determinado
impacto, sendo classificada em:
MAGNITUDE DESCRIÇÃO
Quando a variação no valor dos indicadores for inexpressiva, inalterando ou alterando de
Insignificante 1
forma inexpressiva o fator ambiental considerado.
Quando a variação no valor dos indicadores for pequena, alterando de forma pouco
Pequena 2
expressiva o fator ambiental considerado.
Quando a variação no valor dos indicadores for expressiva, porém sem alcance para levar à
Média 3
descaracterização do fator ambiental considerado.
Quando a variação no valor dos indicadores for expressiva,produzindo alguma
Moderada 4
descaracterização do fator ambiental considerado.
Quando a variação no valor dos indicadores for de tal ordem que possa levar à
Grande 5
descaracterização do fator ambiental considerado.
104
Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
✓ Sanchez (2006) define:
IMPORTÂNCIA DESCRIÇÃO
Desprezível 1 Sem danos ou com danos mínimos ao meio ambiente
Marginal 2 Danos devido a situações ou valores considerados toleráveis entreo o nível ínimo e médio
Moderada 3 Danos considerados de valor tolerável entre o nível médio e máximo
Alta 4 Danos devido a situações ou valores considerados acima dos limites legais na região
Crítica 5 Danos devidos a situações ou valores considerados acima dos níveis máximos
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Estudos Técnicos
EIA – Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)
Grande Magnitude
Média Magnitude
Permanente
Meio Impacto Medidas de Controle
Temporário
Irreversível
Localizado
Reversível
Magnitude
Pequena
Disperso
Negativo
Provável
Positivo
Indireto
Cíclico
Direto
Certo
Fase de Planejamento
Sócio-econômico Insegurança e ansiedade da população local N I P L T R M Programa de Comunicação Social
Fase de Instalação
Biótico Programa de Recomposição da Vegetação; e
Supressão da vegetação ciliar N D C L T R M
Flora Formação/Fortalecimento de Corredores Ecológicos
Biótico Programa de Educação Ambiental; e
Pressão de caça e coleta de animais silvestres N I P D T R P
Fauna Programa de Monitoramento da Fauna Local
Programa de Gerenciamento Ambiental; e
Ocorrência de ruídos e vibrações N D C L T R P
Físico Programa de Controle Ambiental do Canteiro de Obras
Melhoria dos acessos locais existentes P D C L P I M Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
Programa de Gerenciamento Ambiental;
Instabilidade do mercado imobiliário N I P L T I M Programa de Comunicação Social; e
Programa de Negociação
Sócio-econômico Programa de Mobilização de Mão-de-obra;
Programa de Gerenciamento Ambiental;
Geração de empregos diretos e indiretos P D/I C L/D T I M
Programa de Comunicação Social; e
Programa de Assistência Social
Fase de Operação
Biótico Programa de Recomposição da Vegetação; e
Aumento da densidade e riqueza de espécies vegetais P D C L P I G
Flora Formação/Fortalecimento de Corredores Ecológicos
Biótico Alteração da qualidade da água pelo despejo de Programa de Monitoramento Limnológico e da
N D P L T R M
Limnologia efluentes no curso do d'água Qualidade das Águas
Restrição do uso do solo na faixa de APP a ser criada no Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de
Físico N I C L P I M
entorno do reservatório Reservatório Artificial (PACUERA)
Programa de Gerenciamento Ambiental,
Desmobilização de mão-de-obra N D C L T I G Programa de Assistência Social; e
Sócio-econômico Programa de Mobilização de Mão-de-obra
Programa de Gerenciamento Ambiental; e
107 Impactos nas receitas fiscais P D C L P I G
Programa de Monitoramento Socioeconômico
Estudos Técnicos
EIA – Prognósticos
109
Estudos Técnicos
EIA – Medidas Mitigadoras e Programas Ambientais
• A partir da previsão, análise e avaliação dos impactos ambientais, será,
então, possível elaborar o escopo dos programas ambientais. Os
programas propostos deverão ser discutidos com a equipe
multidisciplinar, em conformidade com o diagnóstico e avaliação de
impactos ambientais, assim como aderentes aos planos e
programas de governo em desenvolvimento na região de inserção do
empreendimento.
110
Estudos Técnicos
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
• O RIMA é composto por um documento de linguagem acessível ao público,
ilustrado com mapas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação
visual.
111
Estudos Técnicos
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
• Resolução CONAMA 01/1986, Art 9º
III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do
projeto;
114
Estudos Técnicos
Audiência Pública
• Posicionamento contrário e mobilização da sociedade organizada.
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Estudos Técnicos
Audiência Pública
• Divulgue com antecedência o edital de abertura de solicitação da AP.
• Divulgue com antecedência a data, local e hora da realização da AP.
• Convide toda a população, órgãos e instituições interessadas e autoridades.
Disponibilize transporte adequado, se for o caso.
• Prepare o local adequadamente com mesas e cadeiras para todos os participantes.
• Invista em equipamentos de áudio e vídeo de qualidade, tanto para a apresentação
quanto para a gravação e posterior transcrição.
• Monte uma equipe de apoio no dia da AP para registros fotográficos e interação com a
população participante.
• Forneça alimentação adequada.
• Apresente ao órgão ambiental um Relatório Consolidado da AP.
116
Estudos Técnicos
Audiência Pública
117
Estudos Técnicos
Relatório de Controle Ambiental (RCA)
• Documento técnico multidisciplinar voltado para a área de inserção do empreendimento
ou atividade foco do licenciamento ambiental. O RCA é solicitado em caso de
dispensa do EIA/RIMA.
• No RCA devem constar as áreas de estudos, assim como os diagnósticos dos meios
físico, biótico e socioeconômico.
120
Estudos Técnicos
Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental ou Relatório de
Renovação da LO
121
Estudos Técnicos
Solicitação de Supressão de Vegetação
• Inventário Florestal
• Para supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, em áreas iguais
ou superiores a 10 ha, incluindo inventário florestal qualitativo e quantitativo.
122
Estudos Técnicos
Solicitação de Supressão de Vegetação
• Plano de Utilização Pretendida (PUP) ou Plano de Supressão
1. Informações Gerais.
2. Identificação do Empreendimento e da Propriedade
3. Justificativas e Objetivos do Desmatamento
4. Caracterização Socioambiental do Projeto
5. Características da Supressão Vegetal
6. Inventário ou Censo Florestal
7. Sistema de Exploração
8. Análise dos Impactos Ambientais
9. Medidas Mitigadoras
123
Estudos Técnicos
Cadastro Ambiental Rural - CAR
• Lei nº 12.651/2012, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio
Ambiente - SINIMA, regulamentado pela Instrução Normativa MMA nº 2, de 5 de maio
de 2014.
• UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
126
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
127
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
130
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
➢ INTERVENÇÃO MINERÁRIA
131
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO EM MATA ATLÂNTICA
134
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
COMPENSAÇÃO FLORESTAL
138
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
INTERVENÇÃO EM APP
COMPENSAÇÃO FLORESTAL
RECUPERAÇÃO EM APP
INTERVENÇÃO EM INTERVENÇÃO EM
MATA ATLÂNTICA APP
141
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO MINERÁRIA
142
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO MINERÁRIA
• “Art. 75.
• § 1º A área utilizada como medida compensatória nos termos do caput não será
inferior àquela que tiver vegetação nativa suprimida pelo empreendimento para
extração do bem mineral, construção de estradas, construções diversas,
beneficiamento ou estocagem, embarque e outras finalidades.”
143
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO MINERÁRIA
• “Art. 75.
• EM MINAS GERAIS....
145
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• INTERVENÇÃO MINERÁRIA
• EM MINAS GERAIS....
• DN COPAM n° 73/2004.
• “Art. 4º [...]
147
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• CASE – Principais características
✓ Intervenção em APP
✓ Compensação Minerária
148 ✓ SNUC
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• CASE – Etapas do processo
1. Identificação de áreas à venda (equipe de fundiário da Contratante)
2. Envio dos limites da propriedade para avaliação prévia de áreas disponíveis para
compensação
3. Avaliação fundiária e financeira da propriedade X capacidade de receber processos de
compensação
4. Aquisição da propriedade
5. Mapeamento detalhado do uso e ocupação do solo
a. Estudos fitossociológicos
b. Estudo de equivalência ecológica
c. Identificação de áreas especiais (candeia, canga, campos rupestres, mata seca...)
d. Delimitação das APPs e da Reserva Legal
6. Alocação dos processos de compensação
a. Formação de corredores ecológicos
b. Proteção de nascentes e outras APPs
c. Formação de maciços protegidos
149 d. Criação de RPPNs
150
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152
153
154
155
156
157
158
Estudos Técnicos
Compensações e Obrigações Ambientais
• CASE – Prospecção de Áreas e Compensação Ambiental
Prospecção de Áreas
Áreas de compensação ambiental
Área Total APP
(ha) (ha) Servidão ambiental Recuperação ambiental Recuperação ambiental
(ha) em APP (ha) em MA (ha)
24.323,94 1.917,53 3.253,55 (13,38%) 183,29 (0,75%) 1.809,44 (7,44%)
Compensação Ambiental
Servidão ambiental Recuperação ambiental Recuperação ambiental
(ha) em APP (ha) em MA (ha)
223,80 (6,88%) 19,17 (10,46%) 190,19 (10,51%)
160
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
161
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
162
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
163
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
164
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
165
Estudos Técnicos
Patrimônio Arqueológico e Bens Materiais
166
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
167
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
• OS CONFLITOS AMBIENTAIS?
168
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
Os crescentes e complexos desafios sobre o gerenciamento são resultados de condições
ambientais que existiam antes, mas não com o grau existente hoje (Souza et al, 2010).
• Desenvolvimento tecnológico.
169
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
170
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
• Capacitação
• Tecnologia
• Fiscalização
• Monitoramento
171
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
• Declaração de reserva de Disponibilidade Hídrica e Comitês de Bacias Hidrográficas
• Ambiente de discussão de temas não pertinentes aos Comitês.
• Moeda de troca.
• Estudos de Patrimônio Arqueológico e Espeleológico
• Instituições Intervenientes
• Audiências Públicas
• Ministério Público
• ACPs, ADINs, Inquéritos, Avaliações Ambientais Integradas, etc...
• Compensações e Obrigações Ambientais
• Complexidade legal.
• Impacto financeiro significativo ao projeto se não tiver sido contemplada.
172
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
173
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
174
Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
Epimeteu, seu irmão, tinha a missão de distribuir aos seres qualidades para que pudessem
sobreviver.
Epimeteu não deixou nenhuma qualidade aos seres humanos, pois distribuiu todas aos
animais.
Zeus, vingativo, encomendou a Hefestos que criasse Pandora para que se casasse com
Epimeteu. Pandora levou consigo um presente de Zeus, um jarro (a caixa), o qual continha
todos os males da humanidade.
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Estudos Técnicos
Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
Pandora abriu o vaso, libertando todo o mal da humanidade, mas fechando-o a tempo, para
QUEM É PANDORA?
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Licenciamento Ambiental – Considerações Finais
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179 https://cebds.org/publicacoes/contribuicoes-para-o-debate-sobre-a-melhoria-da-gestao-do-licenciamento-ambiental-federal/#.XRSiBehKg2z
Obrigado!
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