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SS ee 4 Resenha _ O queé E um género textuial/discursivo' que avalia, qualificando ou desqualificando, uma produgao intelectual ou artistica, ou mesmo um evento. £ comumente usada no ambiente académico, mas tem lugar também na vida cotidiana, veiculada pela imprensa. Nesse caso, a resenha comesponde & apreciagio critica de uma obra (filme, cd, dvd, livro, peca teatral, artigo, exposicao, show, concerto, entre outras possibilidades). + Citicos e estudiosos das obras em questio, professores e estudantes de pés- graduaco, ou seja, pessoas especialistas no assunto. Pode também ser produzida por alunos do Ensino Médio e Superior, com objetivos pedagégicos. Quem escreve Propésito _* Apresentar, descrever, avaliar e recomendar (ou no) uma obra. Onde circula _» Nos meios académico e escolar, no ambito profissional e familiar. ee + De acordo com a periodicidade dos veiculos (jomais, revistas, etc.) que as publican. Quem lé _* Piiblico interessado nas obras apresentadas: professores, universitérios, estudantes de Ensino Médio, profissionais liberais, etc. Por que lé + Porque busca informacao e opiniao critica sobre uma obra, ‘ Possivel influéncia _* Adesao ou no, do leitor, & avaliagao expressa na resenha. kK da leitura Reagao em . resposta a. * Wnteresse em interagir com a oba mencionada, adquirindo-a, assistindo-a ou netuits buscando conhecé-la de algum modo. 1) Apresentar a obra (informar 0 t6pico geral; definir a audiéncia-alvo; dar referéncias Estrutura sobre o autor; fazer generalizagbes) textual 2) Descrever a obra (car uma visio geral da sua organizacao; estabelecer 0 topico de prototipica cada parte (citar material extra-textual) (usual) 3) Avaliar partes da obra (realgar pontos especificos) 44) Recomendar (desqualificar e nao recomendar a obra, ou recomendar, por suas qualidades ou apesar das possives falhas identificadas) (¢OTTA-ROTH: HENDGES, 2001) «© Linguagem formal ou semiformal. * Organizacao expositivo-argumentativa. « Linguagem, em geral, caracterizada por: = predominancia de verbos no presente do indicativo para descrever as partes da obra e avaliéela . verbos nos tempos do pretérito para relatar a vida e a obra do autor Mecanismos — emnprego de verbos de dizer para mencionar as agdes que 0 autor realiza em inguisticos diferentes partes do texto lafirma, sustenta, mostra, defende a ideia, tem 0 objetivo de, aborda, conclui, sugere, constata, descreve, justifica, aponta..) omprego de conectofes (inicialmente, a seguir, finalmente; para isso, com essa Finalidade; pois, porque; desse mado, sendo assim; por isso, por esSarazdo; entretanto, porém, mas; além disso, também... Premprego de adjetivos ¢ substantivos que expressam avaliagao (positiva ou negativa) sobre a obra spiel de polidez adequado, mesmo quando desqualifica a obra Fontes consultadas: MOTTAROTH, D. (Org). Redaco académica: prinefpios bisicos. 3. ed. Santa Maria: |. Universtétia, 2001 FIORIN, J, L; SAVIOLL F.P. Para entender 0 texto: leitura e redacio. 13. ed. $0 Paulo: Atica, 1997. MACHADO, A; LOUSADA. £; ABREU-TARDELLL L. S. Resenha. 2. ed. S30 Paulo: Parébola, 2005. ‘Niura M, Fontana'+ Neires M, Soldatelli Paviant © Isabel M. Paese Pressanto Dann ———————————— 4 Resenha _ O que é Eum género textuialdiscursivo’ que avalia, qualificando ou desqualificando, uma produgao intelectual ou artistica, ou mesmo um evento. E comumente usada no ambiente académico, ‘ mas tem lugar também na vida cotidiana, veiculada pela imprensa. Nesse caso, a resenha i comesponde & apreciagio critica de uma obra (filme, cd, dvd, livro, pega teatral, artigo, exposicao, show, concerto, entre outras possibilidades). « Citicos e estudiosos das obras em questio, professores e estudantes de pés- graduacao, ou seja, pessoas especialistas no assunto. Pode também ser produzida por alunos do Ensino Médio e Superior, com objetivos pedagégicos. Quem escreve Propésito _* Apresentar, descrever, avaliar e recomendar (ou no) uma obra. Onde circula _» Nos meios académico e escolar, no ambito profissional e familiar. ea + De acordo com a periodicidade dos veiculos (jomais, revistas, etc.) que as publicam. Quem le _* Piiblico interessado nas obras apresentadas: professores, universitérios estudantes de Ensino Médio, profissionais liberais, etc. Por que lé + Porque busca informacao e opiniao critica sobre uma obra, . Possivel influéncia _» Adesao ou no, do leitor, & avaliagao expressa na resenha. : da leitura Reagao em Ree + Interese em interagir com a obra mencionada, adquiindo-a, assisindo-a ou Tetlora buscando conhecé-la de algum modo. 1) Apresentar a obra (informaro t6pico geral; definira audiéncia-alvo; darreferéncias Estrutura sobre o autor; fazer generalizacbes) textual 2) Deserever a obra (dar uma viedo geral da sua organizaglo; estabelecer 0 t6pico de prototipica cada parte (citar material extra-textual (usual) 3) Avaliar partes da obra (realgar pontos espectficos) 44) Recomendar (desqualificar e nao recomendar a obra, ou recomendar, por suas qualidades ou apesar das possives falhas identificadas) MHOTTA-ROTH: HENDGES, 2001) «© Linguagem formal ou semiformal. © Organizacao expositivo-argumentativa. « Linguagem, em geral, caracterizada por: = predominancia de verbos no presente do indicativo para descrever as partes da obra e avalié-la . = verbos nos tempos do pretérito para relatar a vida e a obra do autor Mecanismos ~ mnprego de verbos de dizer para mencionar as agdes que 0 autor realiza em Tinguisticos diferentes partes do texto (afirma, sustenta, mostra, defende a ideia, tem o objetivo de, aborda, conclui, sugere, constata, descreve, justifica, aponta..) SNemprego de conectores (inicialmente, a seguir, finalmente; para isso, com essa Tinalidade; pois, porque; desse modo, sendo assim; por isso, por essa razao; entretanto, porém, mas; além disso, também...) Premprego de adjetivos ¢ substantivos que expressam avaliagao (positiva ou negativa) sobre a obra “nivel de polidez adequado, mesmo quando desqualifica a obra Fontes consultadas: MOTTAROTH, D. (Org). Redacd0 académica: prinefpios bésicos. 3. ed. Santa Maria: |. Universtétia, 2001 FIORIN, J. L; SAVIOUI FP, Para entender o text: letura ¢ redaglo. 13. ed. S80 Paulo: Atica, 1997. MACHADO, A; LOUSADA, ABREU-TARDELLI,L. S. Resenha. 2. ed, Sao Paulo: Pardbols, 2005. label M. Paese Pressanto iana’'¢ Neires M. Soldatelli Paviani a Niu M. Fi ‘nome pega ou nfo, A natureza social das palavras ¢ ilustrada pela tentativa—fra- cassada, imagina-se — de passar numa prova de fsica: eh a ime ei de ae as eae See Sent attad ar he Calvin and Hobbes © 1995 Watterson. Dist. por Universal Press Syndicate. Republicado ‘com permiss4o. Todos os direitos reservados. Omodo como entendemos” as proprias palavras” —referindlo-se apenas ‘maneira como voct as combina, ndo ao que elassd0 —mostra queas palavras per- tencem a uma comunidade, e no ao individuo. Se uma palavra no € conhecida or todos a sua volta, é melhornao usé-la, porque ninguém vai saberdo que voce estéfalando, Apesar disso, toda palavra de uma lingua tem de ter sido cunhada, em algum momento, por um tinico falante. No caso de alguns neologismos, 0 resto * da comunidade vai concordando aos poucos em usar a palavra para indicar a ‘mesma coisa, derrubando o primeiro dominé da corrente que disponibilizaapala- vra para as geragbes seguintes, Mas, como veremos, é um mistério a forma como esse acordo tacito éforjado dentro da comunidade. Em alguns casos, a necessidade é a mae da inven¢Zo. Os ususrios de compu- tador, por exemplo, precisavam de um termo para os e-mails generalizados nos anos 1990, e spam apresentou-se para a brecha, Mas muitas outras brechas persis. tem teimosamente desocupadas. Desde a revolucio sexual dos anos 1960 precisa- ‘mos de um terntio para os membros de um casal heterossexual nao-casado, € nenhuma das sugestées populares pegou — paramour [amante] é romantico demais, roommate [companheiro] nfo romantico o suficiente, partner {parceiro] 4 gay demais, eas sugestOes dos ornalistas, engracadinhasdemais como POSSLO, sigla paraa designagio do censo para "persons of opposite sex sharing living quar- ters" [pessoas do sexo oposto que dividem a moradia], ewmfiend, de “This is my, um, fiend” [Este é meu, hum, amigo). , por falarem décadias, ja se passou mais A segunda opefo é que as criancas nfo forjem esse tipo de regras. Talvez elas, almente arquivem na meméria somente as combinag6es de verbos € constru- Ses que jé tenham ouvido no discurso dos mais velhos, e se atenham, conserva- doras, a apenas essas combinag6es. De acordo com essa teoria, elas seriam como Marvin natira de quadrinhos ep6nima a seguit. Pon ae seh ove ‘oma aoa nto ‘Marvin —nas. North American Syndicate. Bom, isso certamente resolveria o problema, As criangasnunca ficariam tenta- das a dizer pour the eup with juice [despejar 0 copo com suco] ou cover an afghan onto the bed [cobrir a manta sobre a cama] porque elas nunca teriam ouvido ninguém dizer esse tipo de coisa. Os verbos manteriam seus privilégios perpetuamente, por! {queascriancas aprenderiamasconstrucdes verbo por verbo, assim como aprendem as proprias palavras, cada uma delas uma combinacao singular de som esignificado, ‘Alguns lingtiistas levaram essa hipotese a sério, mas ela ndo parece estar certa.* Para comecar, seria surpreendente se ascriancas fossem tdo conservadoras assim, a se levar em conta que elas tém uma linguagem infinita para dominar € apenas uma amostrafinita de discurso de onde partir. Além disso, alinguainglesa parece se expandir rapidamente para acomodar novos verbos em novas constru- «Ges, o que sugere que, pelo menos quando chegam a vida adulta, os falantes nfo so decoradores-de-verbo conservadores. A maioria dos americanos, quando ‘ouve o britanismo He hoovered ashes fiom the carpet [Ele aspirow as cinzas do car pete] (um locativo de contetido), logo generaliza para He hoovered the carpet (Ble aspirou o carpete] (um locativo de recipiente). Do mesmo modo, quando os loca: tivos de recipiente burn a CD [queimar um cp] (gravar miisicas nele) e rip a CD {arrancar um cb] copiar misicas dele) entraram no discurso coloquial, 0s locat: vos de contetido burn songs onto the CD [queimar mtisicas no cD] ¢ rip songs fiom the CD [arrancar misicas do cb] vieram logo atris (ou talvez tenha sido o contri), -wa{our0> ‘oay opeswojSuc> win ewretayas ssesaepedse opuenbumesaay oe aquaurerexo apuodsa1i0> oss ‘us 0 sozan sega 10003 © set W2pUD2 SHS Saiecnel sozej, vied wiopod saya (aapiuoouroanuesqns) (ibe daj ap axuour wn Os — da} 9 oss], 2804 dj Jo30[ © Aqean sarang — doy ts, zp sou wuaNSTE OPS ‘98a tun us 0 30001 ¥ WpuIN Sepp ‘eIaTeA wu 9 ous WN WHOD ,aj wa nb apod sayy ornsa>(jaxpiuo> oafuessqas) [ibe sdaj ap stow tr owsous pede sou: day ogs sassa] , 2104 sdaj Jo 10] © Atjear are axoyn — sday are ase, “1p SOUT pus > ‘2 outs ap suos ap vougnbes epides eum uraano seSuey> opuend , Pep! 2P $s S00 oproze; samapseSueyoe jemaeu pfanb offe9 ;opu9 susuraarede easodsoreanb now seab ap ses woojg neq oBoj218d © ;sovensqe staxgIUODUT a sTaAYItIO2 SoARUEISAS v OBSISD S=ppuodsa:. esuotarep opexnsar-eanpewsa1uaurepexpreeisimbuoo eum seuEIsqns SECO Seousu ux -traidronurouro> opow op sevensqe sopeprius eaidionarop apeppedeoe eros fo faapnu09 [emansaq].nysying ap [sopeprses] spooyasjf [ouos] daaqs ap [soppo>] sdou [eS “e109, soan yeu 9p (5095189) sSuos ‘[obedso] 20Pds 9p [sode3q] soy [owssUIDOqUI03} Soanueisqns: = ntouy ap sore] s70f Tousoy] wouay/ap [seas] sous (jaxguoIU onuALO> [Ou ‘epnuas 22} ¢ -409]2o14pv op (Jaaesu0s) sepejost [soorutdo] suoruydo sommsemsigy“osedsa spared sy zt au esseur wanssod ogu anb sesio9 10d sopeoaod ‘oausurestind op stanpdeduat “erex2 anb 9 -rqure soxmu ur aoonede oon janpidos opSumsp Y SOWA B "eHaIet ap “ses sepa -ayors ou an sopepaua sopeande soy 2a 2p sour “erpreu ap soda sop So sab 9 oxnout ap zaa wa ‘seanuifoo sopnane ovs STaAPIUODUT a sTaA¥ITIOD SOARUEISNS $0 9S. = sopeoyde 33 ‘ewoBow9 euun ap ssgSeuse9Ua sesDU OW09 SOUTEIES senb a sjaayaouinua srequaw sopepnud outoo soureren sienprarpur sesjoo SieSe DP sx, no ,oj augos opsove wo zeniu9 e sou-epnfe ‘orterIod “apiuonut/faapito> oRSUSTP © was yesmid -yreopr eusou 8 wie[os opu eioquuo ‘eoqurysa9 euusoUe 19s wapod exE2I% ap SOI scodvureouas ap eqpd eum 9 exeopx ein —vsi09 anb argos oprooe win ¥ sounseBayp ap apuads owos waSe & _estoo euusaur , ogs sesoo senp 2s ap ozsnl soqduus 0 ‘onnow ousoUt OF 9 ePpuapuos ‘uy ‘areampukg axmeoy para @ Kn BP oven > oquewres ux “igo eied srs eusono [eure exp ome ‘seo (i seroumus 93 ‘A 4 a PT A ° ean a a] a Sousa

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