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Introdução

A rápida e precisa medida do fenômeno eletroquímico é de considerável


importância para uma porção de estudos, não só na pesquisa, mas também em
aplicações práticas. Assuntos típicos incluindo corrosão, eficácia e vida útil de
superfícies de revestimento, testes de bateria e investigação de efeitos biológicos
e fotoelétricos. Destes, corrosão e tratamento de superfícies são provavelmente as
aplicações mais importantes, embora os mecanismos básicos para a
determinação das características de baterias, por exemplo, sejam muito similares.

É possível medir efeitos como taxa de corrosão, ou vida útil de baterias, por
métodos analíticos diretos, por exemplo, através da medição da perda de massa
ou análises de solução por espectrometria; mas, a lentidão desses processos
acaba consumindo muito tempo e tornando-os ineficientes. Além disso,
restringem-se a sistemas em que os produtos formados pelo processo não
formam camadas aderentes.

Como os processos em consideração são eletroquímicos, é possível analisa-los


usando métodos elétricos, baseados nas leis de Faraday, que relacionam a
mudança em massa por unidade de área à passagem da corrente. As vantagens
desse enfoque são: o tempo relativamente curto para obtenção da medida, alta
precisão e a possibilidade de monitoramento constante do processo. Naturalmente
também apresenta desvantagens e o principal consiste em que o sistema em
investigação tem que ser desestabilizado por um sinal externo, que
inevitavelmente muda as propriedades do sistema. A perturbação pode ser
advinda de um sinal CA ou CC.

A técnica CC tem sido muito utilizada para a medição da taxa de corrosão, mas o
método geralmente requer um silnal de perturbação (ou polarização) de alta
freqüência que de fato pode falhar, se o processo de corrosão estiver ocorrendo
em um meio de baixa condutividade. Os métodos CA mostram-se cada vez mais
apropriados em aplicações na pesquisa eletroquímica, porque apenas pequenos
sinais de perturbação (que não interferem nas propriedades do eletrodo) são
utilizados, possibilitando a analise em baixos meios de condutividade.

A técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica é uma poderosa


ferramenta empregada na caracterização de sistemas eletroquímicos, entre
eles eletrodos de intercalação iônica. A técnica tem como base a aplicação
de um potencial ou corrente alternada, sendo uma delas a variável
controlada, medindo-se a intensidade e diferença de fase da outra variável.
As medidas são realizadas em uma faixa de freqüências, de forma que
diferentes processos físicos e químicos possam ser separados por suas
constantes de tempo. Aplicada em sistemas eletroquímicos, como baterias
por exemplo, a resposta são circuitos elétricos equivalentes que forneçam
respostas iguais às fornecidas pelos processos físico-químicos do sistema
em análise.

Definição
Impedância é a grandeza que indica a resistência que o dispositivo oferece à
passagem da corrente alternada. Este dispositivo em tese é uma resultante de
elementos lineares resistivos e outros não lineares, dependentes da freqüência do
sinal como indutores e capacitores. Símbolo: “Z“, Unidade Ω, Ohms. Devido à
dificuldade de se empregar a letra grega Omega (Ω), usa-se alternativamente a
letra R. Os elementos resistivos oferecem sempre a mesma resistência a
passagem da corrente elétrica quer corrente contínua quer corrente alternada, são
sempre dissipativos, isto é convertem a energia elétrica em calor. Nos indutores
(bobinas), a resistência oferecida á passagem da corrente elétrica aumenta à
medida que a freqüência aumenta e nos capacitores ocorre o inverso a resistência
oferecida à passagem da corrente alternada diminui à medida que a freqüência
aumenta, estes dispositivos não são dissipativos.

Component Current Vs.Voltage Impedance

resistor E= IR Z=R

inductor E = L di/dt Z = jωL

capacitor I = C dE/dt Z = 1/jωC

Figure 1. Elementos elétricos comuns

Os indutores e capacitores são amplamente empregados em divisores de


freqüência (“cross over”) passivos de caixas acústicas com alto falantes para
graves, agudos e médios separados.

A impedância eletroquímica é geralmente medida por aplicação de um potencial


CA a uma célula eletroquímica e, em seguida, medir a corrente através da célula.

Os circuitos de medição CA são equivalentes aos circuitos de medição CC,


porém, utilizados para medição de impedâncias que contém componentes
capacitivos e indutivos, além das componentes resistivas presentes em circuitos
CC.

Suponha que nós aplicamos um potencial de excitação senoidal. A resposta a este


potencial é um sinal de corrente alternada. Este sinal de corrente pode ser
analisado como uma soma de funções senoidais (série de Fourier).

Impedância eletroquímica é normalmente medida utilizando um pequeno sinal de


excitação. Isso é feito para que a resposta da célula seja pseudo-linear. Num
sistema linear (ou pseudo-linear), a resposta atual para um potencial senoidal será
uma senóide na mesma frequência, mas deslocado na fase (ver Figura 1). A
linearidade é descrita em maior detalhe na secção seguinte.

Figure 1. Resposta senoidal decorrente de um sistema linear

Carece de complementação

Descrição do Processo

Principals...
http://www.korozja.pl/html/eis/technote06.pdf

biblio

J. Ross Macdonald, Impedance spectroscopy: emphasizing solid materials and


systems. New York:
John Wiley & Sons, 1987.

http://www.gamry.com/application-notes/basics-of-electrochemical-impedance-
spectroscopy/

http://www.mundomax.com.br/blog/eletronicos/o-que-e-impedancia/

complemento

https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/298832/1/LAB.Z.Enunciado%20-%209Mar09.pdf

http://www.demar.eel.usp.br/eletronica/aulas/Circuitos_medicao_ca.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-46702001000100010&script=sci_arttext
talvez http://www.fhi-
berlin.mpg.de/acnew/department/pages/teaching/pages/teaching__wintersemester__2012_2
013/cornelia_breitkopf__impedance_spectroscopy__121207.pdf

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