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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA


1º TE da Disciplina TM – 244 – Elementos de Máquinas I, realizado em 02/05/2012.

Aluno: ____________________________________________________________Matrícula: ________________

DADOS INICIAIS: O seu número de matrícula será escrito como GRR20YZABCD. Os valores indicados como
“Y”, “Z”, “A”, “B”, “C” e “D” serão os correspondentes aos algarimos nas suas respectivas posições no
número de matrícula.

01) 3,0 O motor à combustão interna Ford 2.3 OHC 4 cilindros desenvolve 75 kW a 5400 rpm, com curso
do pistão de 74,9 mm. O cabeçote é fixado no bloco por 10 parafusos laminados a frio M12 x 1,25 classe 8.8 (área
da seção transversal At = 93,61 mm², resistência à ruptura por tração S rt = (800 + 10xC + A) MPa, módulo de
elasticidade E = 207 GPa). A potência desenvolvida pelo motor carrega os parafusos com uma carga variável de
tração de 0 a (1800 + Yx100 + Bx10 + C) N por parafuso. Os parafusos são montados com uma pré-carga de
(50000 + Yx1000 + Zx100) N, que produz, no parafuso, uma tensão de tração. O cabeçote e o bloco são de ferro
fundido com módulo de elasticidade E = 110 GPa. O cabeçote tem uma espessura de 50 mm e os parafusos tem de
30 mm de seu comprimento roscados no bloco. A rosca no parafuso gera um fator k g = 1/3; não há outros efeitos;
a) Determinar as tensões média e variável nos parafusos;
b) Determinar o limite de resistência à fadiga para vida infinita dos parafusos, com base em 95% de confiabilidade;
c) Qual o coeficiente de segurança contra uma falha por fadiga (aplicado apenas na carga variável) empregando o
critério de Goodman?

02) 2,0 Um lote pinos, construídos em aço (módulo de elasticidade E = 207 GPa, resistência à tração S rt
< 1,4 GPa), retificados, com diâmetro de 22,000 mm, projetados para operar sob tensão de flexão rotativa pura a
31,5 ºC, com confiabilidade esperada é de 99%, foi testado. Não há outros efeitos atuando sobre o pino. Do lote de
pinos, uma amostra suportou (Dx1000+5000) ciclos de carga sob tensão de (Ax10+350) MPa; outra amostra
suportou (500.000+Cx10000) ciclos de carga sob tensão de (200+Bx10) MPa. Qual deverá ser o limite de
resistência à fadiga para vida infinita esperado para esse pino?

03) 2,0 Um eixo vazado, com o diâmetro interno igual ao triplo da espessura da parede, de seção
contínua, girando biapoiado com (Y+Z/10) m de distância entre apoios, resiste a uma carga radial no seu centro de
(Yx10+Z) kN. O eixo será construído em aço usinado com E = 207,5 GPa, resistência ao escoamento por tração de
(Y+Z/10) GPa, coeficiente de Poisson de 0,31. Considerando coeficiente de segurança de 1,75, confiabilidade de
99%, temperatura de operação de 120º C, determine o diâmetro externo do eixo para vida infinita à fadiga, segundo
o critério de Gerber.

04) 3,0 Um eixo de seção transversal circular contínua em flexão rotativa, sob carga radial pura de
(C+20)/2 kN, está biapoiado, isostático, com distância entre apoios de L=(A+1)/2 m. A carga atua no ponto médio do
comprimento. O eixo é usinado, operando à temperatura ambiente (k d = 1), com confiabilidade de 95%. Não há
ocorrência de outros efeitos. O eixo é construído em aço 4130 com resistência à ruptura por tração de 1,35 GPa. O
diâmetro do eixo é (D+25) mm. Durante a usinagem um lote de eixos sofreu um defeito que inseriu um concentrador
de tensões que resultou em Kf=2,4-(2,2/L)x, com 0≤x≤ L/2. Considerando-se vida infinita, sob o critério de Goodman,
será necessário condenar esse lote de eixos (quando o coeficiente de segurança for menor que a unidade)?
Explique por quê, comprovando através de memorial de cálculo.

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