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VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Aluna: Débora Arruda de Aquino Ribeiro


1- Por que o estudo do Antigo Testamento é fundamental para compreendermos o Novo
Testamento?
O Antigo testamento narra a revelação do início da humanidade, Deus criando um povo para se
tornar conhecido - a história do povo de Israel, e também o registro dos profetas que ao longo da
história orientam o povo quanto a vontade de Deus. No decorrer da narrativa apresenta profecias e
as figuras que representam Jesus, enquanto é preparado o momento para a chegada do Messias.
Ao lê-lo não se deve esquecer que ele aponta para Cristo. Sendo assim, o Antigo Testamento só
será entendido de forma clara e completa se lido na perspectiva Cristocêntrica.
2- Qual foi a questão decisiva no relacionamento de Adão e Eva com Deus?
O Casamento de Adão e Eva foi planejado e realizado com perfeição por um Deus perfeito. Quando
Deus criou Adão e Eva, colocou-os num lindo jardim, repleto de verduras, hortaliças e árvores
frutíferas. Apenas uma árvore lhes era proibida — a “árvore do conhecimento do que é bom e do
que é mau”. Adão e Eva foram dotados do livre-arbítrio e podiam escolher obedecer a Deus ou
desobedecer-lhe. Mas Adão foi avisado de que ‘no dia em que comesse da árvore do
conhecimento, positivamente morreria’. — Gênesis 1:29; 2:17.
Quando Adão e Eva se rebelaram contra Deus, caindo sob o poder de Satanás (Heb. 2:14), foi uma
decisão tomada em virtude da desobediência e dúvida contra Deus, e que também colocou todo o
mundo debaixo do poder do inimigo.
3- Pelo relato da Queda, como podemos perceber a manifestação da misericórdia de Deus?
O mais trágico evento da história da humanidade foi a Queda do Homem, pois todas as tragédias a
seguir são devidas a essa.

A punição (Gênesis 3:14-21) pode ser encarada também como uma manifestação amorosa de
Deus, pois do mesmo modo que condena, liberta. Lembre-se que Deus havia prometido à morte
caso Adão e Eva violassem o mandamento de Deus. Mas, ao violar, a morte não lhes sucedeu
imediatamente, embora estivesse a caminho. A promessa salvadora é vista melhor no verso 15,
observe:

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gen 3:15 ARA)

Haverá inimizade entre o Descendente Esperado da mulher e a serpente a tal ponto que a serpente
lhe ferirá, mas tal descendente irá finalmente destruir seu domínio sobre a humanidade e a Criação.
Tal promessa é a declaração mais Graciosa de toda a punição. Enquanto alguns esperariam
completa retaliação do Criador, Ele se oferece voluntariamente à morte por nós. Não há graça maior
do que essa. Não há maior manifestação de Amor. Esse é o Deus Criador e Redentor de sua
Criação.

4- Quais foram as causas do dilúvio?


Causas do dilúvio: A Bíblia é clara em dar as causas do desastre: “A terra estava corrompida, à
vista de Deus, e cheia de violência” (Gn. 6:11).Era como se Deus visse arruinada a sua obra e
dissesse que não valia a pena ter criado a humanidade.
Então o Julgamento do homem por Deus se dá por causa:
1. Do homem se afastando do Criador,
2. A corrupção e a violência enchendo a Terra,
3. Iniquidade humana.
5- Qual o sinal e o significado da aliança de Deus com Noé?
Depois do dilúvio Deus fez um acordo com Noé sobre a existência futura dos seres humanos e dos
animais na terra. Com base nesse acordo, Deus prometeu que não haveria mais dilúvio no nosso
planeta e prometeu uma grande descendência a família de Noé. Que somos nós!

A promessa está válida desde então, concluímos assim porque vemos o Arco na nuvem depois de
uma chuva, o Arco Íris.

6- O que motivou o povo a construir a torre de Babel?


A justificativa para aquela construção estranha foi dada pelos descendentes de Noé: “E disseram:
Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome,
para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” (Gênesis 11:4). Este era o objetivo:
perpetuar seu nome e não ser espalhados pela terra, o oposto da ordem de povoar a terra.
7- Analise o relato da Queda e mostre como se deu a desobediência do homem. Compare esse
acontecimento com o comportamento da humanidade, hoje em dia.
A resposta a seguir foi extraída de um artigo de Robert L. (Bob)Deffinbaugh graduated from Dallas
Theological Seminary with his Th.M. in 1971. – “A Queda do Homem”

“Observe a abordagem de Satanás em Genesis 3:1-6. Ele não chega como um ateu, ou como
alguém que, logo de cara, desafie a fé que Eva tem em Deus. Às vezes, ele pode se manifestar
como uma Madalyn Murray O’Hair (ativista ateísta americana, mais conhecida pela ação judicial que
levou a um marco decisivo da Suprema Corte que terminou com a leitura oficial da Bíblia nas
escolas públicas americanas), mas, o mais provável é que seja como um “anjo de luz” (2 Coríntios
11:14).
A forma como Satanás faz as perguntas é significativa. A palavra “assim” (versículo um) é cheia de
insinuação. O efeito é este: “Deus não disse isso mesmo, disse?”

A abordagem inicial de Satanás é para enganar, não para negar; é para causar dúvida, não
desobediência. Ele não chega até Eva como um inquiridor. Ele deliberadamente distorce o
mandamento de Deus, mas de forma a sugerir: “Talvez eu esteja errado, por isso, corrija-me se me
enganei”.

Ora, Eva nunca teria começado essa conversa. Era uma completa subversão da ordem de
autoridade estabelecida por Deus. A ordem era: Adão, Eva, criatura. Adão e Eva deviam expressar
o domínio de Deus sobre a Sua criação (1:26). Eva não teria hesitado em reprovar a conversa, não
fosse a maneira pela qual Satanás a iniciou.

Se Satanás tivesse começado por desafiar o mandamento de Deus ou a fé que Eva tinha nEle, a
escolha dela teria sido muito fácil. Mas o que ele fez foi distorcer o mandamento de Deus. Ele
colocou a questão de forma a parecer estar mal informado e precisar de correção. Poucos de nós
conseguem evitar a tentação de dizer aos outros que estão errados. E assim, por incrível que
pareça, Eva começa a trilhar o caminho da desobediência supondo estar defendendo a Deus contra
a serpente.
Sua pergunta leva a árvore proibida ao centro do pensamento de Eva, mas sem qualquer menção a
ela. Eva o faz. Com sua pergunta, Satanás não somente leva Eva ao diálogo, mas também tira seus
olhos da generosa provisão de Deus e a faz pensar somente na Sua proibição. Satanás não quer
que consideremos a graça de Deus, só que pensemos com rancor nas Suas proibições.

E é exatamente isso o que, imperceptivelmente, toma conta dos pensamentos de Eva. Embora
Deus tenha dito: “de qualquer árvore do jardim comerás livremente” (2:16), ela diz: “do fruto das
árvores do jardim podemos comer” (3:2). Ela omite “qualquer” e “livremente”, as duas palavras que
ressaltam a generosidade de Deus. Igualmente, ela tem uma impressão distorcida da severidade de
Deus na proibição do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Ela repete Sua instrução
com estas palavras: “dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais” (3:3). Só que
Deus tinha dito: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em
que dela comeres, certamente morrerás” (2:17).

Enquanto exagera a proibição a ponto de até mesmo tocar na árvore ser uma coisa ruim,
inconscientemente Eva subestima o julgamento de Deus omitindo a palavra “certamente” e
deixando de dizer que a morte viria no dia da transgressão. 

O primeiro ataque de Satanás à mulher foi o de um observador religioso, tentando criar dúvidas
sobre a bondade de Deus e fixando a atenção dela na proibição, não no que era dado livremente. O
segundo ataque é ousado e descarado. Agora, em lugar da dúvida e logro há negação, seguida de
calúnia ao caráter de Deus: “Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis” (3:4).

O golpe fatal de Satanás está registrado no versículo cinco: “Porque Deus sabe que no dia em que
dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (3:5).
É neste ponto, creio eu, que ele deixa Eva com seus pensamentos. Sua semente destrutiva já foi
plantada. Embora ainda não tenha comido do fruto, Eva já começou a cair. 

Mesmo se Adão não estivesse ali durante a conversa entre a serpente e sua esposa, ainda
podemos imaginar o que pode ter acontecido. Eva, sozinha, teria comido o fruto e depois teria
corrido para contar ao marido o que achou daquilo. Dá bem para imaginar que ele ia querer saber
de duas coisas. Primeira, se ela se sentia melhor — ou seja, se o efeito do fruto era bom. Segunda,
se tinha acontecido alguma coisa ruim. Afinal de contas, Deus tinha dito que eles morreriam naquele
mesmo dia. Se ela tivesse achado o fruto agradável e ainda não estivesse sentindo alguma coisa
estranha, com certeza ele seguiria seu exemplo. Que erro terrível!

Os versículos 7 e 8 são muito instrutivos, pois nos ensinam que o pecado tem consequências, e
castigo também. Deus ainda não tinha prescrito nenhuma punição para o pecado de Adão e Eva,
mas as consequências já estavam irremediavelmente presentes. As consequências mencionadas
aqui são vergonha e separação.

A nudez antes partilhada sem culpa agora era fonte de vergonha para Adão e Eva.

É incrível, mas a morte espiritual de Adão e Eva ocorreu naquela mesma hora — ou seja, agora
havia a separação de Deus. E essa separação não foi imposta por Ele, foi causada pelo próprio
homem.

Preciso me desviar um pouco do assunto para dizer que a morte espiritual experimentada por Adão
e sua esposa é a mesma de nossos dias. É a alienação de Deus. E é escolha do próprio homem. É
o seu desejo. (cf. Apocalipse 16:5-6).”
8- Com base no texto de Gênesis 1-11, prove que, desde o princípio dos tempos, Deus se
interessava pela humanidade. Apresente no mínimo cinco provas do interesse divino por nós, hoje
em dia.

Quando tudo estava perfeito e bem ordenado de acordo com seus planos, Deus criou o homem e o
colocou no meio de tudo que havia criado. Olhando bem para o relato da criação, podemos ver que
Deus fez tudo já pensando neste último passo.

1) Por que criar e dividir a luz das trevas? É claro que Deus não precisava da luz, já que ele existia
antes dela!

2)Por que separar terra firme e céus? Deus é Espírito e não precisa de lugares físicos para sua
moradia (1 Reis 8:27; Atos 17:24).

3)Por que fazer plantas e animais?

4) Por que criar estrelas e outros planetas?

Deus não fez estas coisas para ele mesmo, e sim para o homem que ainda havia de criar. Gênesis
1:14 nos mostra que um dos motivos para Deus criar os luzeiros era para que servissem de sinais.
A única parte de toda essa criação que é capaz de observar e entender sinais é o homem. Já que
Deus não havia feito nenhum homem quando preparou os luzeiros, concluímos que o homem
estava nos planos de Deus desde o princípio.

De fato, a Bíblia nos ensina que a salvação do homem estava nos planos de Deus mesmo antes do
princípio da criação (Efésios 1:3-5, 11, 2:10, 3:8-11).

5)Jesus Cristo, que salvou o homem da desordem de sua própria desobediência. Deus fez toda a
terra e os céus justamente para a habitação do homem, a fim de que o homem olhasse para tudo
isso e O buscasse (Atos 17:22-31).

9- Quem eram os patriarcas?


Abraão, Isaque, Jacó e José
10- Porque Abraão é chamado homem de fé?
O Senhor buscou um homem, com quem pudesse começar uma Nação santa e temente a Ele.
Encontrou Abrão, filho de Terá, de Ur dos Caldeus, casado com Sarai, e deu-lhe uma ordem: “Sai
da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei. Farei de ti uma
grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome e tu serás uma benção. Abençoarei os
que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias
da terra” (Gn 121:1-3).

Aos 99 anos de idade Abrão teve o seu nome mudado por Deus para Abraão, que significa pai de
muitas nações. Também Sarai sua esposa, teve a sua identidade mudada, passou a chamar-se
Sara e recebeu do Senhor a promessa de ser mãe de nações. Abraão é conhecido como o pai do
povo escolhido.

Apesar do pecado do homem, Deus busca na terra alguém que O tema, que Lhe seja obediente,
para, através dele, resgatar a Sua criação, trazê-la de volta para Si, nunca desistindo do homem.
Abraão era um homem de fé (Hb 11:17) - Quando Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu filho
Isaque, ele não desobedeceu à ordem recebida. Tomou seu filho e levou-o ao altar do sacrifício.
Sua fé o fez dizer ao seu servo que esperasse, pois ele e o menino voltariam logo; e quando
Isaque perguntou sobre o cordeiro para o sacrifício, sua resposta foi: Deus proverá para si o
cordeiro (Gn 22:8). Ele cria nas promessas que o Senhor lhe havia feito, por isso ficou conhecido
como o Pai da fé.

11- Como o servo de Abraão conseguiu discernir a direção de Deus ao escolher uma noiva para
Isaque?
Ao chegar a Mesopotâmia, Eliezer pediu a Deus que, por sinais, lhe mostrasse quem era a pessoa
certa. Eliezer encontrou Rebeca e quando Eliezer lhe pediu água, ela não somente lhe deu água,
como também aos seus dez camelos. Quando Eliezer foi apresentado à família de Rebeca e lhes
contou o motivo de sua vinda ali, todos se alegraram, principalmente Rebeca, pois viram que Deus
estava naquilo. Toda família de acordo. 
12- Quais circunstâncias levaram José a ser liberto da prisão?
Por José ter decidido ser fiel, não importando o que lhe viesse a acontecer (Gn 39:21). E por causa
da sua conduta exemplar, o carcereiro deu-lhe um cargo de confiança sobre os outros presos.
Quando os dois servos de Faraó foram presos (o copeiro e o padeiro) e tiveram um sonho que José
os interpretou, aconteceu exatamente da forma que José predisse quando saíram do cárcere (Gn
40:20-22). Passaram-se dois anos quando o Faraó teve dois sonhos que nenhum mago da corte
conseguira interpretar. Nesse momento o copeiro lembrou-se de José. O Faraó mandou trazê-lo
para interpretar-lhe o sonho (Gn 41-16). No mesmo instante José revelou os sonhos que prediziam
sete anos de abundância e após sete anos de escassez no Egito. E concluindo, José aconselhou o
Faraó a escolher um homem sábio para coordenar um plano de estocagem de grãos no período
fértil para abastecer os anos de escassez. Faraó, então, vendo a grande sabedoria que Deus todo
poderoso havia dado a José, o nomeou governador do Egito.
13- De que maneira José demonstrou ter perdoado seus irmãos, quando estes foram para o Egito?
Podemos notar que José tinha todas as razões do mundo, além dos meios necessários, para
guardar ressentimentos dos irmãos e puni-los pelo mal que lhe fizeram. Surpreendentemente ele
fez o oposto. Perdoou os irmãos e promoveu seu bem-estar. Como governador, pediu a Faraó
lugar de amplas pastagens de Gósen para os israelitas, quando estes migraram para o Egito.
Concedeu moradia e alimento para sua família. Declarou que todos os acontecimentos pelos quais
passara eram parte de um plano de Deus para ser o provedor da sua família e nação.
14- Analise a promessa patriarcal encontrada em Gênesis 12.50 – Qual é o seu significado hoje em
dia?
O conteúdo desta promessa inclui: um descendente, uma terra e uma benção.
1. Então o SENHOR veio a Abrão e lhe ordenou: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa
de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei!
2. Eis que farei de ti um grande povo: Eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; serás tu
uma bênção!
3. Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei aquele que te amaldiçoar. Por teu
intermédio abençoarei todos os povos sobre a face da terra!”
Temos em Deus a salvação através do descendente da mulher – JESUS CRISTO. Temos um lugar
preparado quando aqui findar nossa jornada e temos a benção de sermos filhos de Deus e por
causa dela, abençoador a todos ao nosso redor.
15- Faça uma comparação entre Jacó e Esaú. Que traços de personalidade fazem deles
representantes típicos da raça humana?
Os dois irmãos têm comportamentos diferentes entre si, mas ambos desabonadores. Jacó, cujo
nome quer dizer usurpador, tramou contra Esaú, junto com Rebeca para tomar-lhe a benção de
primogenitura. E por sua vez, Esaú demonstrou falta de fé e indiferença para com Deus,
concedendo o seu direito de primogenitura a Jacó e desprezo pelos ideais de seus pais casando-se
com uma mulher hitita. A raça humana longe de Deus, hoje em dia, tem esses mesmos
comportamentos: Não teme a Deus e O desafia constantemente e a ganância de obter poder a
qualquer preço.

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