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INTRODUÇÃO

A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados
Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, económica e militar no
mundo.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia


planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia.
Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema
capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade
privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram
implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

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GUERRA FRIA

A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no


campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados
Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas
de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e,
provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos
em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.

A EVOLUÇÃO DA GUERRA FRIA

Depois da Segunda Guerra Mundial, um dos primeiros componentes da nova


atitude dos EUA em relação à União Soviética foi, em 1947, a aprovação do Plano
Marshall.

Em tese, o plano consistia na ajuda econômica dos EUA aos países europeus em
crise após a guerra. Mas havia alguns objetivos por trás desse plano. Um deles era o de
impedir o colapso das economias dos países europeus, de modo a impedir também uma
crise geral do capitalismo, afastando a lembrança da crise de 1929, quando o declínio do
mercado europeu foi decisivo para o cataclisma que se abateu sobre a economia dos
EUA.

Outra razão é que, ao conceder empréstimos e investimentos a esses países, os


EUA tornavam seus governos dependentes das suas próprias orientações políticas,
ampliando sua influência na região.

Mas há ainda outro objetivo: o de impedir que a crise econômica inevitável no


pós-guerra ampliasse a força dos movimentos sociais, o que criaria maiores condições
para o avanço das ideias socialistas na Europa Ocidental.

 As respostas da URSS

Essa investida da diplomacia norte-americana sobre a Europa motivou a reação


soviética, com a criação do Comecon, um plano de ajuda econômica soviética aos
países socialistas, e do Kuominform, uma forma de união dos partidos comunistas
europeus sob a égide do governo da URSS.

Também nesse momento delimitou-se a situação da Alemanha, particularmente


delicada por ter sido esse o país causador da Segunda Guerra Mundial. Apesar de
derrotada, a Alemanha sempre ocupara um papel preponderante no cenário europeu. Ao
final da guerra, a Alemanha ficara dividida entre as 4 potências vencedoras: os EUA, a

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França, a Inglaterra e a URSS. Quase imediatamente, França, Inglaterra e EUA
decidiram-se por uma administração unificada em seus domínios.

Esse fato, aliado ao crescimento da parte ocidental - em função dos dólares do


Plano Marshall -, motivou uma reação da URSS: a determinação do bloqueio de Berlim,
um enclave ocidental dentro da área sob domínio soviético. A esse fato, o ocidente
reagiu com o abastecimento de Berlim por via aérea, desafiando o bloqueio soviético e
ampliando a tensão na região.

Outra reação foi a institucionalização da unidade administrativa da Alemanha sob


intervenção dos países capitalistas, gerando o surgimento da República Federal Alemã
(Alemanha Ocidental), o que cristalizou a divisão da Alemanha, com a parte oriental
dando origem à República Democrática Alemã, sob influência direta da URSS.

Entretanto, grande parte de Berlim, situada na Alemanha Oriental, estava sob


controle dos países capitalistas, ou seja, fazia parte da Alemanha Ocidental. Dessa
forma, em 1961 foi construído o Muro de Berlim, separando os dois lados da cidade.
Criou-se assim aquele que foi o grande símbolo da Guerra Fria. Sua construção atestou
de modo concreto a separação entre os dois mundos. Não por acaso, sua derrubada, em
1989, foi festejada como o início de uma nova era.

 A OTAN e o Pacto de Varsóvia

A polarização entre os EUA e a URSS encontrou sua primeira manifestação


militar em 1949, com a criação da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte),
uma aliança militar e política dos países capitalistas, composta por EUA, Canadá, Reino
Unido, Bélgica, Holanda, França, Portugal, Itália, Finlândia, Dinamarca, Noruega e
Luxemburgo, incorporando mais tarde Grécia, Turquia e Alemanha Ocidental.

Contra essa aproximação entre os países capitalistas, foi criado, em 1955, o Pacto
de Varsóvia, uma aliança militar entre URSS, Albânia, Alemanha Oriental, Hungria,
Polônia, Romênia, Tchecoslováquia e Bulgária.

 O macarthismo

Nos EUA, ao lado do crescimento econômico e do sensível aumento de sua


influência internacional, o antagonismo com a URSS gerou um dos momentos de maior
negação aos princípios de liberdade tão caros ao ideário iluminista que pautara a criação
do país.

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À frente de um comitê do Senado para investigar as supostas atividades
antiamericanas, o senador Joseph MacCarthy foi o responsável maior por um clima de
"caça às bruxas" nos EUA, gerando perseguições e delações por quaisquer motivos,
incluindo a mera simpatia pelo comunismo. Os acusados eram vistos como
conspiradores contra os EUA e a liberdade.

O macarthismo é o símbolo mais claro da histeria gerada pela Guerra Fria nos
EUA. Artistas, jornalistas, políticos, cientistas, todos os setores foram atingidos pelas
ações do senador MacCarthy, que tinha em Richard Nixon o seu principal aliado.

 O stalinismo

Do lado soviético, a vitória e o fortalecimento do governo de Stalin geraram um


gigantesco crescimento econômico, canalizado em grande parte para o crescimento da
indústria bélica. Tal avanço teve como grande símbolo a produção pelos soviéticos da
bomba atômica, fazendo desse país um rival efetivo dos EUA naquilo que sintetizava o
horror do pós-guerra: a ameaça nuclear.

A essa ameaça somava-se o caráter brutalmente repressivo do governo de Stalin,


no qual o "culto à personalidade" do ditador, visto como o grande líder, o condutor do
processo de mobilização nacional, apenas sintetizava uma política interna de
esmagamento de toda forma de oposição política, por meio da repressão, das prisões e
de expurgos dentro do partido governante.

Essa atitude irradiou-se para os partidos comunistas de outros países da forma da


expulsão de todos aqueles que ousassem contrariar o dogma imposto pelo Partido
Comunista da URSS. Com isso, reforçava-se a pregação de que o avanço soviético era a
destruição da liberdade - que tinha nos EUA seu grande e único guardião.

 A Revolução Chinesa

O final da década de 1940 trouxe um componente fundamental para esse clima de


tensão. Em 1949, a vitória dos revolucionários liderados por Mao Tsé-Tung na
Revolução Chinesa significou a vitória de um movimento socialista no país com a maior
população do mundo, ocupando uma região estrategicamente fundamental. A ameaça
era ainda maior se lembrarmos que, ao longo de todo o século 19, a China havia sido
uma área sob a total influência das potências capitalistas.

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 Leve distensão

Por outro lado, após um momento de grave tensão, nos primeiros anos que se
seguiram ao final da Segunda Guerra, o quadro de enfrentamento tendeu a refluir, ao
menos temporariamente. É uma característica desse período a oscilação entre momentos
de tensão e de distensão, nos quais a sensação de iminência de uma guerra de grandes
proporções era seguida por um processo de entendimentos e de tentativa de refrear a
corrida armamentista.

Alguns elementos contribuíram para essa ligeira distensão a partir de 1953. Em


primeiro lugar, a atitude de países europeus que se posicionavam contra sua condição de
meros satélites da política externa dos EUA reduziu a influência norte-americana na
região. A ruptura entre os governos da URSS e da China comunista, a partir de 1959,
neutralizou o monolitismo do socialismo em todo o mundo, criando uma nova
referência poderosa, que fugia à polarização entre EUA e URSS.

Também contribui para isso a morte de Stalin e o quadro político que se abriu na
URSS. Após um período de disputa pelo poder entre Laurenti Béria, Georgu Malenkov
e Nikita Kruschev , esse último, consolidando-se no poder a partir de 1955, iniciou um
processo conhecido como desestalinização. Essa postura, alardeada no 20º Congresso
do Partido Comunista da URSS, em 1956, criticava o culto à personalidade de Stalin,
denunciava seus crimes de perseguição política, prisões e execuções em massa e
apontava na direção da descentralização política e da melhoria das condições de vida da
população soviética.

Nos EUA, o fim do governo Truman e a eleição de Dwight D. Eisenhower para a


presidência contribuíram para o refluxo do macarthismo e uma redução do clima de
histeria anticomunista.

Esses elementos tornaram possível uma redução do clima de tensão internacional,


abrindo espaço para a fase da chamada Coexistência Pacífica, caracterizada por uma
série de reuniões de cúpula entre dirigentes das duas superpotências, resultando nos
primeiros entendimentos para a limitação de armamentos.

 Conflito ideológico

Durante o período da Guerra Fria, a disputa ideológica entre os dois blocos foi
acirrada. As duas superpotências fizeram grandes esforços de propaganda política no
intuito de conquistar o apoio mundial. Tanto Estados Unidos quanto União Soviética
concentravam sua propaganda política-ideológica em duas frentes: desacreditar a
ideologia e as ações do adversário e, ao mesmo tempo, convencer a opinião

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internacional de que seu sistema político, econômico e sócio-cultural era superior.
Setores como tecnologia (ver: Programa espacial dos Estados Unidos e Programa
espacial soviético) e mesmo esporte (ver: Boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de
1980 e Jogos Olímpicos de Verão de 1984), eram usados para fins de propaganda.

Os serviços de inteligência e espionagem na Guerra Fria desempenharam papel


decisivo nesta disputa. Usando de contrainformação, agentes soviéticos infiltrados
conseguiram induzir governos ocidentais ao erro, atuando nos EUA já na presidência de
Franklin Delano Roosevelt. Por exemplo, Harry Dexter White, funcionário que ocupou
importantes cargos no governo americano, era na realidade, um agente a serviço da
URSS. E que, por meio de manipulação de informações, ajudou a sabotar as relações
nipo-americanas gerando tensão e desconfianças em ambos os lados. As ações de White
levaram o Império do Japão a, erroneamente, tomar a decisão de lançar o ataque a Pearl
Harbor, precipitando a entrada dos EUA na guerra mundial, o que era de interesse da
URSS. Ainda durante a II Guerra Mundial, britânicos e estadunidenses retiraram o
apoio dado ao general conservador Draža Mihailović líder dos Chetniks (movimento de
resistência antifascista), resultando na implantação do comunismo na Iugoslávia no pós-
guerra, sob comando de Josip Broz Tito. Na Guerra Civil Chinesa, os EUA não
concederam apoio efetivo a Chiang Kai-shek, líder do exército nacionalista do
Kuomintang. Assim, o movimento comunista, liderado por Mao Tsé-Tung, foi
vitorioso.Estes equívocos (e outros) deveram-se ao trabalho de desinformação
empregado pelos soviéticos.

PAZ ARMADA

Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz
Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando
exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um
equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do
ataque inimigo.

Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os
interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do
Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas
bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia
era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.

Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra,


Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e
Grécia.

Alguns países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, China, Coreia do


Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

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 Corrida espacial

EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços
espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso
ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para
o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete
Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois,
em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua,
com a missão espacial norte-americana.

METODOS DE USADOS PELA GUERRA FRIA

Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e


no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as
histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life".
Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias
próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph
McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos
países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que
havia de ruim no planeta.

Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes


perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras
estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente
impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os
lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os
funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

A DESINTEGRAÇÃO DO BLOCO SOCIALISTA

Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre
os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim,
ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da
Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países
capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a

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guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim,
para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.

Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso


discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à
influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill
defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a
grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).

 A Distensão na Europa

A Europa, continente que mais sofreu com a divisão mundial, também sofreu os
efeitos da distensão política. Os países começaram a questionar as ideologias a que
foram impostos, e optaram cada vez mais pelo abrandamento, no lado ocidental, e pela
revolta popular seguida de forte repressão, no lado oriental.

Em 1968, a Tchecoslováquia viu uma grande manifestação popular apoiar


ideias de abertura política em direção à social-democracia e a um "socialismo com uma
face humana". Este movimento ficou conhecido como Primavera de Praga, em alusão à
capital da Tchecoslováquia, Praga, local onde os movimentos populares tomavam
corpo. Temendo a liberdade política da Tchecoslováquia, Leonid Brejnev, líder da
URSS, ordenou a invasão de Praga e a repressão do movimento popular.

Em 1966, Charles de Gaulle, presidente da França, manteve os seus ideais de


nacionalismo francês e antiamericanismo e desalinhou-se com as práticas
estadunidenses, saindo da OTAN.

Em 1969, o chanceler da Alemanha Ocidental anuncia a "Ostpolitik", uma


política de aproximação dos vizinhos, os alemães orientais. Em 1972 os Estados passam
a se reconhecerem mutuamente podendo, assim, voltar a integrar a ONU.

ENVOLVIMENTOS INDIRETOS

Guerra da Coreia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito
armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coreia
sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da
Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A
guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coreia no paralelo 38. A
Coreia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a
Coreia do Sul manteve o sistema capitalista.

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O RECONHECIMENTO DA CHINA PELOS ESTADOS UNIDOS

Desde o início da década de 1950 a República Popular da China tinha problemas


com a União Soviética, por causa de hierarquia de poderes. Moscou queria que o
socialismo no mundo fosse unificado, sob a tutela do Kremlin, enquanto Pequim achava
que a República Popular da China não deveria se submeter aos soviéticos. Além disso, o
governo chines exigia que a URSS transferisse sua tecnologia nuclear para a China, o
que não era bem visto por Moscou. Este processo acabou levando a ruptura sino-
soviética.

Ao longo dos anos 1960 os Estados Unidos iniciaram uma aproximação com a
URSS que levaria ao que ficou conhecido como distensão política, enquanto
recrudesceram suas relações com a China comunista, aprofundando a disputa com este
pais no Sudeste Asiático, onde se aprofundava a Guerra do Vietnã. Neste período as
disputas entre URSS e China cresceram ainda mais. Esta tensão tornou-se um problema
crescente para os soviéticos, que perdiam um forte aliado no Leste Asiático e passaram
a ver a China como uma potencial ameaça. No fim dos anos 1960, a China passa a
manter cerca de 1 milhão de soldados na fronteira com a URSS, o que força a URSS a
manter outro volume equivalente de tropas na região.

FIM DA GUERRA FRIA E CONSEQUÊNCIAS

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas


acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o
Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990,
o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do
socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA
e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de
embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria
sendo implantado nos países socialistas.

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CONCLUSÃO

Chegamos a conclusão que a guerra fria teve início logo após a Segunda Guerra
Mundial, porque os Estados Unidos e a União Soviética iriam disputar a hegemonia
política, económica e militar no mundo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Lorenz M. The Sino-Soviet Split: Cold War in the Communist World. ´


 Malkasian, Carter. The Korean War: Essential HistoriesMastny, Vojtech. The
Cold War and Soviet Insecurity: The Stalin Years (1996) online edition

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