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o 198 — 25-8-1999
em Bruxelas em 6 de Julho de 1970, pelo Protocolo sificação e titulação, implantação e funcionamento das
assinado em Bruxelas em 21 de Novembro de 1978 e explorações suinícolas e dos centros de agrupamento
pelo Protocolo assinado em Bruxelas em 12 de Fevereiro de suínos.
de 1981, e ao Acordo Multilateral Relativo às Taxas
de Rota, assinado em Bruxelas em 12 de Fevereiro de Artigo 2.o
1981. Classificação das explorações suinícolas
Portugal é parte na mesma Convenção, por ter rati-
ficado, em 16 de Setembro de 1983, o Protocolo de 1 — Para efeitos do presente diploma, as explorações
Emenda à Convenção de 1981, aprovado, para ratifi- suinícolas são classificadas em:
cação, pelo Decreto do Governo n.o 28/83, de 30 de
Abril, por força do artigo XL(5) do mesmo Protocolo, a) Industriais — as que explorem 20 reprodutores
conforme o aviso publicado no Diário da República, ou mais e ou 200 ou mais porcos de engorda,
1.a série, n.o 250, de 30 de Outubro de 1985. respectivamente;
Portugal é parte do Acordo, cuja ratificação foi con- b) Familiares — as que explorem menos de 20
sequência automática da ratificação do Protocolo de reprodutores e ou menos de 200 porcos de
Emenda à Convenção Internacional de Cooperação para engorda, respectivamente.
a Segurança da Navegação Aérea de 1981, em virtude
do preceituado no artigo XLI do mesmo Protocolo, con- 2 — De acordo com as suas finalidades, as explora-
forme o aviso publicado no Diário da República, 1.a série, ções industriais de suínos classificam-se em:
n.o 250, de 30 de Outubro de 1985. a) Produção de reprodutores;
A Convenção e o Acordo entraram em vigor para b) Produção de porcos para abate.
a antiga República Jugoslava da Macedónia no 1.o dia
do 2.o mês seguinte ao depósito do instrumento de ade-
são, ou seja, em 1 de Novembro de 1998. 3 — As explorações industriais produtoras de repro-
dutores compreendem:
Direcção-Geral dos Assuntos Multilaterais, 2 de a) Núcleos de selecção — as que se dedicam ao
Agosto de 1999. — A Directora-Geral, Ana Martinho. melhoramento genético de suínos de raças puras
para as quais se disponha de livro genealógico
ou registo zootécnico com vista à obtenção de
reprodutores selectos;
b) Unidades de multiplicação — as que têm por
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, finalidade primordial a obtenção de fêmeas
reprodutoras de raça pura ou híbridos a partir
DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS de reprodutores inscritos em livro genealógico
ou registo zootécnico.
Decreto-Lei n.o 339/99
de 25 de Agosto 4 — As explorações industriais produtoras de porcos
para abate compreendem:
O Decreto-Lei n.o 163/97, de 27 de Junho, estabelece
as normas relativas ao registo, autorização para o exer- a) Explorações de produção em ciclo fechado — as
cício da actividade, classificação e titulação, implantação que se dedicam à produção de leitões para recria
e funcionamento das explorações suinícolas e centros e acabamento na própria exploração;
de agrupamento de suínos. b) Explorações de produção de leitões — as que
No entanto, a aplicação prática daquele diploma legal se dedicam só à produção de leitões;
veio revelar a necessidade de alguns ajustamentos. c) Explorações de recria e acabamento — as que
A actualização da classificação das explorações sui- se dedicam a recria e acabamento de animais
nícolas e a introdução de uma nova reorganização do para abate.
registo e autorização para o exercício da actividade das
explorações suinícolas e dos centros de agrupamento 5 — De acordo com o sistema de produção, as explo-
de suínos são também aspectos que justificam uma revi- rações referidas nos n.os 3 e 4 são ainda classificadas:
são do Decreto-Lei n.o 163/97, de 27 de Junho, e demais
legislação complementar, substituindo-o pelo presente a) Regime intensivo — as que em área coberta ou
diploma. ao ar livre não utilizam o pastoreio em qualquer
Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios das fases do processo produtivo;
Portugueses. b) Regime semi-intensivo — as que em área coberta
Assim: ou ao ar livre utilizam o pastoreio numa ou
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da mais fases do seu processo produtivo;
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei c) Regime extensivo — as que utilizam o pastoreio
geral da República, o seguinte: em todas as fases do seu processo produtivo.
dele faz parte integrante; as explorações familiares de anterior, consoante se trate de criador ou comerciante
suínos ficam sujeitas aos efectivos máximos constantes de suínos.
do mesmo mapa. 4 — O registo e exercício da actividade das explo-
8 — É vedado às explorações de produção em ciclo rações familiares é de imediato concedido pela DGV
fechado engordar outros animais que não sejam os da com atribuição da marca à exploração, após a realização
própria exploração. de vistoria por uma comissão composta por represen-
9 — As explorações familiares de suínos destinam-se tantes da DGV, da câmara municipal, das direcções
à produção de suínos para autoconsumo ou venda para regionais de agricultura e do ambiente e do delegado
abate e compreendem os seguintes regimes: concelhio de saúde ou seu adjunto.
5 — A autorização para o exercício da actividade de
a) Regime complementar de exploração agrí-
produção e comercialização só será concedida pela DGV
cola — as que exploram mais de 3 e menos de
20 reprodutoras e ou mais de 30 e menos de às explorações industriais de suínos e centros de agru-
200 porcos em engorda; pamento de suínos depois de cumpridas as normas de
b) Regime caseiro — as que exploram no máximo tramitação processual estabelecidas por portaria e as
por agregado familiar 3 fêmeas e um macho normas técnicas previstas no artigo 8.o
e ou 30 porcos de engorda. 6 — O registo e exercício da actividade das explo-
rações industriais e centros de agrupamento já existentes
e registados, mas ainda não titulados, será provisório
10 — As explorações familiares de suínos podem ven- até que a DGV proceda à titulação das referidas explo-
der animais para outras explorações com idêntica clas-
rações ou centros de agrupamento.
sificação, desde que autorizadas pela direcção regional
de agricultura da área da sua implantação. 7 — O registo e autorização para o exercício da acti-
11 — As explorações familiares de suínos poderão vidade das explorações industriais e centros de agru-
constituir-se em área coberta, podendo os animais ser pamento só poderão ser concedidos se os mesmos tive-
criados de forma intensiva, semi-intensiva ou extensiva rem assegurada responsabilidade veterinária, compro-
de acordo com o presente diploma. vada através do modelo C, a aprovar por despacho do
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e
das Pescas.
Artigo 3.o 8 — Os proprietários das explorações suinícolas regis-
tadas devem efectuar uma declaração semestral, nos
Classificação dos centros de agrupamento de suínos meses de Junho e Dezembro, do número de animais
existentes nas suas explorações conforme o modelo D,
1 — Consideram-se como centros de agrupamento de a aprovar por despacho do Ministro da Agricultura, do
suínos os locais, devidamente implantados e isolados,
Desenvolvimento Rural e das Pescas.
onde são recebidos e expedidos suínos para efeitos de
trocas comerciais. 9 — Todas as explorações suinícolas ou centros de
2 — Os suínos devem permanecer no centro o período agrupamento ficam obrigados a facilitar as inspecções
mínimo indispensável à realização das operações de por parte dos serviços do Ministério da Agricultura, do
carácter comercial. Desenvolvimento Rural e das Pescas que visem controlar
3 — Os centros de agrupamentos de suínos classifi- a origem e sanidade dos animais, bem como a realização
cam-se, em função do seu objecto, nas seguintes cate- de provas do domínio sanitário e zootécnico, e veri-
gorias: ficação do cumprimento das normas técnicas aprovadas
ao abrigo do artigo 8.o
a) Centros de agrupamento de suínos para abate; 10 — Após o registo da exploração suinícola ou centro
b) Centros de agrupamento de suínos para explo- de agrupamento de suínos, será emitido pela DGV o
ração em vida. respectivo cartão identificativo, conforme modelo a
aprovar por despacho do Ministro da Agricultura, do
Artigo 4.o Desenvolvimento Rural e das Pescas.
g) O incumprimento das normas relativas às áreas veterinárias ou das normas zootécnicas é da competência
de pastoreio e acessos; da direcção regional de agricultura da área em que foi
h) A alteração da composição dos efectivos base emitida a infracção, à qual são enviados os autos de
mínimos e máximos exigíveis em função da clas- notícia levantados por outras entidades, competindo ao
sificação da exploração sem conhecimento pré- director-geral de Veterinária a aplicação das respectivas
vio da direcção regional de agricultura; coimas e sanções acessórias.
i) O incumprimento das medidas hígio-sanitárias 2 — A instrução dos processos de contra-ordenação
determinadas pela direcção regional de agri- por violação das normas de preservação da qualidade
cultura; ambiental é da competência da direcção regional do
j) Não dar conhecimento à direcção regional de ambiente da área em que foi cometida a infracção,
agricultura respectiva da entrada dos animais cabendo ao director regional do ambiente a aplicação
na exploração ou centros de agrupamento, das respectivas coimas e sanções acessórias.
quando tal for exigido; 3 — A instrução dos processos de contra-ordenação
l) O incumprimento das regras relativas à circu- em violação das normas na área da saúde pública e
lação de suínos; a aplicação das respectivas coimas e sanções acessórias
m) A oposição ou a criação de impedimentos à rea- são da competência do delegado regional de saúde da
lização de inspecções; área em que foi cometida a infracção.
n) A falta de assistência de um médico veterinário
responsável sanitariamente perante a direcção
regional de agricultura; Artigo 12.o
o) A não observância das regras relativas à pre-
servação da qualidade ambiental; Afectação dos produtos das coimas
p) A não declaração semestral de existências de
suínos. O produto das coimas reverte:
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE Assim, nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o
da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Decreto-Lei n.o 340/99
CAPÍTULO I
de 25 de Agosto
Natureza e Competências
o
Pelo Decreto-Lei n. 115/98, de 4 de Maio, que apro-
vou a Lei Orgânica do Ministério do Trabalho e da Artigo 1.o
Solidariedade (MTS), foi o Departamento de Estatís- Natureza
tica (DE) do extinto Ministério do Emprego e Segurança
Social, criado pelo Decreto-Lei n.o 212/93, de 16 de O Departamento de Estatística do Trabalho,
Junho, reconfirmado nas suas competências de serviço Emprego e Formação Profissional, adiante designado
de produção, análise e divulgação de estatísticas, para por DETEFP, é o serviço de administração directa a
as áreas do emprego, da formação profissional e das quem cabe a produção, análise e divulgação de esta-
tísticas para as áreas das relações laborais, do emprego
relações laborais, exercendo, nomeadamente, as com-
e da formação profissional, exercendo, nomeadamente,
petências delegadas no âmbito do Sistema Estatístico as competências delegadas no âmbito do Sistema Esta-
Nacional (SEN). tístico Nacional (SEN).
A crescente importância que assume a informação
estatística nas suas vertentes conjuntural e estrutural,
Artigo 2.o
mais desagregada, e de se dispor de indicadores atem-
pados em termos previsionais e a cada vez maior intro- Competências
dução de novas tecnologias na produção de estatísticas Cabe ao DETEFP:
tornam necessária uma nova organização do Departa-
mento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação a) Produzir e desenvolver informação estatística de
Profissional (DETEFP) que contemple não só todos natureza quantitativa e qualitativa de âmbito
estes aspectos mas também o de vivermos numa socie- nacional e regional, através da realização de
dade em que a informação deve chegar rapidamente inquéritos junto das entidades empregadoras ou
a todo o lado, satisfazendo um número crescente de dos respectivos trabalhadores e respectivas
utilizadores. famílias;
É de salientar que na produção e difusão de infor- b) Efectuar análises e estudos sobre a informação
mação estatística os sistemas de informação e comu- estatística produzida e sobre variáveis directa-
mente relacionadas com os domínios de com-
nicação automatizados ocupam lugar central, o que con- petência do DETEFP;
tribui igualmente para a necessidade de ser alterada c) Realizar ou apoiar e coordenar a produção de
a estrutura orgânica do DETEFP nesta área. estatísticas com base em instrumentos adminis-
Procura-se, pois, com o presente diploma prosseguir trativos existentes nos serviços do MTS, nos
a adaptação à Lei Orgânica do MTS e dotar o DETEFP domínios da competência do DETEFP;
com os meios organizacionais necessários que permitam d) Coordenar toda a produção estatística do MTS
a este fazer face às novas necessidades de informação nos domínios das relações laborais, do emprego
estatística. e da formação profissional;
Foram observados os procedimentos decorrentes da e) Assegurar a articulação com o Instituto Nacio-
Lei n.o 23/98, de 26 de Maio. nal de Estatística (INE) no desempenho de