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Matriz de Admitância e Cálculo

de Redes

Matriz de Admitância e Cálculo de Redes

Joinville, 8 de Abril de 2013


Escopo dos Tópicos Abordados
Matriz de Admitância e Cálculo de Redes
– Matriz de Admitância;
– Eliminação de Gauss;
– Redução de Kron;

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Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Considerando Linhas de Transmissão (LTs) médias
e longas:
– Existência do carregamento B – susceptância “shunt”;

3
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: com existência de susceptância
“shunt”;

4
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: existência de susceptância “shunt”;
Cálculo das admitâncias primitivas:

5
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: existência de susceptância “shunt”;
Cálculo das admitâncias da matriz YBus:

6
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: existência de susceptância “shunt”;
Cálculo das admitâncias da matriz YBus:

7
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: existência de susceptância “shunt”;
Cálculo das admitâncias da matriz YBus:

8
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal
Dados do sistema: existência de susceptância “shunt”;
Cálculo das admitâncias da matriz Ybus final:

9
Montagem da Matriz de
Admitância Nodal

Dados do sistema: existência de susceptância “shunt” e


transformadores com representações como:
– Relação nominal em fase;
– Defasador puro

10
Transformadores com relação não
nominal em fase
Modelo de transformador ideal em fase:
– Consiste em um transformador ideal com as perdas no núcleo
desprezadas e com relação de transformação

1 : akm

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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Transformadores com relação não
nominal em fase
Modelo de transformador ideal em fase – não
considerando o ponto p como uma barra:
– Da figura, pode-se escrever as relações de corrente

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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Transformadores com relação não
nominal em fase
Modelo de transformador ideal em fase:
– As relações de transformação são:

– Substituindo nas equações, pode-se obter:


13

Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Transformadores com relação não
nominal em fase
Modelo de transformador ideal em fase:


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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Transformadores com relação não
nominal em fase
Matriz de admitância - transformador ideal em fase:

⇓ reverso

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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Transformadores com relação não
nominal em fase
Matriz de admitância - transformador ideal em fase:

16
reverso
Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.
Transformadores com relação não
nominal em fase
Matriz de admitância resultante trafo ideal em fase:


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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Representação de
Transformadores Defasadores
Representação de um transformador defasador puro:

t = ae jϕ

A presença de
⇒ transformadores defasadores
tornam a matriz assimétrica
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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Representação de
Transformadores Defasadores
Matriz de admitância :

t = ae jϕ

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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Representação de
Transformadores Defasadores
Matriz de admitância :

t = ae jϕ


20
Representação de
Transformadores Defasadores
Matriz de admitância :

t = ae jϕ

21
Representação de
Transformadores Defasadores
Matriz de admitância :

t = ae jϕ

reverso
reverso

22
Representação de
Transformadores Defasadores
Matriz de admitância resultante:

t = ae jϕ

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Material aproveitado da apostila do Prof. Sérgio Haffner.


Resolução das Equações
Nodais
Resolução via:
– Inversão da matriz Ybus;
– Eliminação de Gauss;
– Fatoração LU; - próxima aula

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Resolução das Equações
Nodais
Resolução via Inversão da matriz Ybus:

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Resolução das Equações
Nodais
Resolução via Inversão da matriz Ybus:
Desvantagens:
– Custo computacional elevado (geralmente a Ybus
possui dimensão elevada – dimensão igual ao
número de nós da rede);
– Apesar de Ybus ser esparsa, sua inversa é uma
matriz cheia (todos os elementos diferentes de
zero - não esparsa).

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Resolução das Equações
Nodais
Resolução via eliminação de Gauss ou eliminação
sucessivas:
– Para o exemplo dado, que possui 4 equações e 4
incógnitas, deve-se eliminar sucessivamente o número de
equações e incógnitas, uma a uma, até que se chegue a
um sistema de uma equação e uma variável;
– A equação final fornece o valor da respectiva incógnita da
equação, que é substituída novamente no conjunto de
equações a fim de se calcular o restante das incógnitas;

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Resolução das Equações
Nodais
Resolução via eliminação de Gauss para o exemplo:

Passo 1) eliminar V1: divida a equação 1 pelo pivô


Y11:

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Resolução das Equações
Nodais
Resolução via eliminação de Gauss para o exemplo:
(1)
(2)
(3)
(4)

Passo 2) multiplique
por Y21, Y31 e Y41 e subtraia o resultado das
equações 2, 3 e 4:

(2’)
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Resolução das Equações
Nodais
Passo 2) : (1)
(2)
(3)
(4)

(2’)

(3’)

(4’)
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Resolução das Equações
Nodais
Reescrevendo em forma compacta:

(1’)

(2’)

(3’)

(4’)

De forma genérica:

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Resolução das Equações
Nodais
Após o passo 1, o nó 1 é eliminado e pode-se
resolver um sistema de 3 incógnitas e 3 variáveis:
Sistema original:

Sistema com V1 eliminado – resolve-se para V2, V3


e V4:

32
Resolução das Equações
Nodais
Graficamente, após o passo 1, o nó 1 foi eliminado,
resultando em um sistema equivalente de 3 nós e a
referência:

33
Resolução das Equações
Nodais
Realizando eliminações sucessivas através das
equações genéricas, elimina-se V2:

Resultando no sistema:

34
Resolução das Equações
Nodais
Graficamente, elimina-se V2:

Resultando no sistema:

35
Resolução das Equações
Nodais
Prosseguindo com a eliminação, elimina-se V3:

Resultando no sistema onde se obtém V4:

36
Resolução das Equações
Nodais
Por substituição reversa, a partir do valor de V4,
calcula-se V3, V2 e V1:

37
Resolução das Equações
Nodais
Uma outra terminologia utilizada, que equivale à
eliminação de Gauss, porém comumente aplicada
somente para determinados nós, é denominada redução
de Kron;
Nesta redução, nós específicos, normalmente os que não
são de interesse ou não possuem injeção de corrente
(barras sem geração, cargas ou elementos shunt) são
normalmente eliminados.
Para eliminar a barra p, usa-se Ypp como pivô e elimina-
se o nó p utilizando a fórmula:

38
Resolução das Equações
Nodais
Eliminação do nó 2:

Observe que os elementos j e k estão ligados ao nó 2 e p=2.


Nova linha 1:

39
Resolução das Equações
Nodais
Eliminação do nó 2: linha e coluna 2 desaparecem

40
Resolução das Equações
Nodais
Eliminação do nó 2: linha e coluna 2 desaparecem
– Calculos similares levam à obtenção de outros elementos da matriz
Monte o circuito por inspeção da matriz:

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Resolução das Equações
Nodais
Fatoração LU: próxima aula_ livro Bergen
& Vittal

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