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Glays regina petri soares de oliveira

Perito judicial
Perito criminal
Professora universitária
DOCUMENTO LEGAL

a) São partes integrantes do Laudo, o preâmbulo, histórico, descrição,


discussão,conclusão, quesitos e resposta aos quesitos.

Preâmbulo.-data, local, peritos designados, autoridade requisitantes e


especificação do exame;

Quesitos.--perguntas formuladas pela autoridade judiciária ou policial, pela


Quesitos.
promotoria pública ou advogadas das partes. Em alguns tipos de perícias os
quesitos já estão padronizados, chamados quesitos oficiais.-

Exame necroscópico.-

1o. –HOUVE MORTE?


2o. - QUAL A SUA CAUSA?
3o. - QUAL O INSTRUMENTO QUE O PRODUZIU?
4o. - FOI PRODUZIDO POR MEIO DE VENENO, FOGO, EXPLOSIVO,
ASFIXIA.....?

Exame de acidente de trânsito.-

1o.HOUVE ACIDENTE?
2o.- QUEM DEU CAUSA?

Histórico.--aqui são citados os fatos que deram origem ao exame pericial.


Histórico.

Descrição.--o perito, após acurado exame, fará o "visum et repertum", ou seja,


Descrição.
relatará , de forma pormenorizada, minudentemente aquilo que examinou,
exatamente o que viu e , sempre que possível, acompanhar seu trabalho com
fotografias e desenhos esquemáticos.
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Perito judicial
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Conclusão.-- é concisa, mais clara e objetiva possível, onde o perito relata após os
Conclusão.
exames que levou a efeito, a que conclusão chegou.

quesitos.--deve ser sempre afirmativa ou negativa.Quando suscitar


Resposta aos quesitos.
dúvida, deverá o leitor reportar-se ao item da descrição.

b) PROVA

Os fatos de interesse judicial podem ou não deixar vestígios materiais.

Os que deixam vestígio material são chamados de fatos permanentes(delicta facti


permanenti), os que não deixam, são chamados de fatos transitórios (delicta facti
transeuntes).

Os primeiros que deixam vestígios materiais, como o corpo de delito, exame


técnico, prova pericial (fatos permanentes), prova material.

Os segundos, que não deixam vestígios, por exemplo, algumas ameaças e injúrias
verbais, que só podem ser comprovadas por presunções ou por prova
testemunhal.

DELITO.--
c)CORPO DE DELITO.

Conjunto de vestígios materiais deixados pelo fato criminoso

PERITO.--
d) PERITO.

É o profissional técnico, nomeado e compromissado judicialmente para levar a


efeito um exame de fato de interesse processual.

São denominados "peritos oficiais", aqueles que, após serem admitidos


(geralmente por concurso público), passam a executá-las profissionalmente,
prestam compromisso uma única vez.
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Perito judicial
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Existem também, os "peritos judiciais", assim chamados diretamente pelo juiz,
entre profissionais de sua confiança, prestam compromisso a cada processo.

e) EXAME PERINECROSCÓPICO

Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos
locais mediatos e imediatos.

Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado

.-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal;


.-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil.

Exames levados a efeito dos vestígios materiais externos de fato criminoso, nos
locais mediatos e imediatos.

Os dispositivos legais que regulamentam o ora tratado

.-artigos 158.............até 182 do Código de Processo Penal;


.-artigos 421..............até 435 do Código de Processo Civil.
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ENERGIAS E SEUS EFEITOS


EFEITOS PATOLÓGICOS

As energias estudam os efeitos patológicos imediatos ou mediatos, causadas por


ação em um corpo. Elas atuam, modificando no todo ou em parte o seu estado de
repouso ou de movimento, produzindo lesões ou até a morte.

Classificação com fito didático:

1. energias de ordem mecânica;


2. energias de ordem física;
3. energias de ordem físico-químicas;
4. energias de ordem química;
5. energias de ordem biodinâmicas;
6. energias de ordem bioquímica;
7. energias de ordem mista.

1.-
1.-ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
São energias que tendem a modificar o estado de um corpo no seu ou em parte e
assim atingir um indivíduo, produzindo lesões em seu organismo.Estas energias
são traduzidas em instrumentos mecânicos:
1 a) armas.- revólver, punhal, baioneta, floretes, espingarda, fusil, etc.;
1 b) armas eventuais.- navalha, martelo, garfo, foice, enxada, formão,
chave de fenda, peixeira, etc.;
1 c) partes do corpo humano:pés, mãos, unhas, cabeça, dentes, pernas,
etc.;
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1 d) máquinas, veículos, animais, planos, etc.
Conforme o meio de ação desses instrumentos mecânicos, temos seis tipos de
lesões, ativas ou passivas.
Lesões ativas.- o instrumento mecânico vai de encontro ao corpo da vítima.
Lesões passivas.-a vítima vai de encontro ao agente mecânico.
Temos assim uma classificação de lesões ativas e passivas, por instrumentos:

1. PERFURANTES;
2. CORTANTES;
3. CONTUNDENTES;
4. PÉRFURO-CORTANTES;
5. CORTO-CONTUNDENTES;
6. PÉRFURO-CONTUNDENTES.

1.1.INSTRUMENTOS
1.1.INSTRUMENTOS PERFURANTES

São geralmente de forma alongada, pontiagudos, em pelo menos uma das


extremidades em ponta ou triângulo afilado.Neste caso, o agente mecânico não
corta, nem lacera os tecidos, perfura a pelo e penetra.Estes instrumentos atuam
por pressão em um ponto.São lesões quase imperceptíveis, quando o instrumento
for muito fino.
Promovem as lesões punctórias.
1.1.a) O orifício de entrada é diminuto;
1.1.b) Será sempre menor o diâmetro do orifício de entrada que o da arma.
O .- representação esquemática do instrumento perfurante.

1.2.-
1.2.-INSTRUMENTOS CORTANTES

São instrumentos que agem por pressão em um ponto e deslizamento no tecido,


em direção a uma linha.Estes instrumentos caracterizam-se por apresentarem
bordos afilados ou afiados que recebem o nome de gume.As feridas ou lesões são
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chamadas de incisas, podem ser pequenas ou simples, quando atingem órgãos de
pequenas dimensões (orelha,nariz), ou mutilantes (órgãos genitais, etc)
1.2.a) o comprimento predomina sobre a profundidade;
1.2.b) as bordas, de uma forma geral são lisas e regulares;
1.2.c) as bordas se afastam formando ângulos .
ESGORJAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região do pescoço;
DEGOLAMENTO.- uma ou várias lesões incisas na região posterior do pescoço
(nuca).
__.- representação esquemática do instrumento cortante

1.3.INSTRUMENTOS CONTUNDENTES

Instrumentos que agem por pressão em um plano e algumas vezes por


deslizamento, traumatizando o organismo (batida, pancada).
Eles são constituídos de uma variedade muito grande, desde de veículo, pedra, pé
e outros.
Estes instrumentos produzem dois tipos de lesão :
1.3.a) superficiais.- escoriações, equimoses, eritemas, edemas,
hematomas;
1.3.b) profundas.- ferimentos contusos, lácero-contuso, fraturas, luxações,
rupturas, esmagamento de víceras.
1.3.a) Escoriações.-ferimentos contusos que se caracterizam pela perda da
epiderme, deixando a derme descoberta;
1.3.a) Equimoses.- derrames sangüíneos, normalmente pela ruptura de
vasos capilares;
1.3.a Eritemas traumáticos.- rubor, vermelhidão na região atingida, a
conhecida bofetada na face;
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1.3.a) Edema traumático.-provoca uma ruptura dos vasos;


1.3.a) Hematomas.-bolsas, " coleções" sangüíneas que ao se extravasarem
de um vaso se alojam nos tecidos, formando uma cavidade onde vão se
depositar.
1.3.b) Lácero-contuso.- quando a superfície do instrumento contundente é
mais ampla, a ferida é de caráter dilacerante, onde se soma o rompimento
da pele pela ação compressora.Ex. acidente ferroviário.
.-
.- representação esquemática do instrumento contundente.

1.4.INSTRUMENTOS PÉRFURO-
PÉRFURO-CORTANTES

Instrumentos que agem por pressão, perfuram e cortam, como diz o próprio nome.
São instrumentos que apresentam uma ponta e uma ou duas bordas afiladas.
A lesão é a conseqüência de um mecanismo misto: a arma que perfura com a sua
borda e vai cortando, secionando o tecido com seu gume afiado.
pérfuro--incisas.Seu orifício de entrada, também é
As lesões são conhecidas como pérfuro
conhecido como botoeira, pela forma semelhante a um botão.O ferimento é maior
à largura da lâmina da arma.
1.4.a) são conhecidas como pérfuro-cortantes, o punhal, a peixeira, a
espada, o canivete, a baioneta, etc.
O__ .- Representação esquemática do instrumento pérfuro-cortante.

1.5. INSTRUMENTOS
INSTRUMENTOS CORTO-
CORTO-CONTUNDENTES

O instrumento corto-contundente caracteriza-se pelo gume menos afiado e maior


área que contunde (pelo peso) e pela força que impulsiona.
Exemplo.- machado –enxada.
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__ .- representação esquemática do instrumento corto-contundente.

1.6.INSTRUMENTOS PÉRFURO –CONTUNDENTES

Os instrumentos pérfuro-contundentes são representados pelo projétil de arma de


fogo, qualquer que seja seu tipo.
A lesão característica é chamada de pérfuro--contusa.
pérfuro

1.6.a) A lesão apresenta orifício de entrada, com borda invertida, regular e


normalmente menor que o projétil;
apresenta alguns contornos.-

a)1. orla de contusão.- delgada orla escoriada;

a)2. auréola equimótica.-sua produção é dada pelo


rompimento de alguns vasos, mostrando mancha ao
redor do orifício de entrada;

a)3. Zona de enxugo.-é o rastro que o projétil deixa, se


limps, deixando resíduo de pólvora queimada;

a)4. zona de tatuagem, própria de tiros a curta


distância, grânulos de pólvora combusta que penetram
no tecido;

a)5. zona de esfumaçamento.- depósito de grãos de


pólvora combusta ao redor do orifício de entrada;

a)6. zona de chamuscamento.- produzidas por gases


superaquecidos que queimam o alvo.
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1.6.b) a lesão apresenta orifício de saída, com borda evertida,
maior e irregular.

Ferimentos transfixante.- são os que transfixam o corpo.


ΟΟ .- representação esquemática do instrumento pérfuro-contundentes.
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ASFIXIAS MECÂNICAS

(ENERGIAS DE ORDEM FÍSICO-QUÍMICA)

Fenômeno que impede a função respiratória, chegando ao êxito letal.

Existem diversas classificações para a compreensão das diversas modalidades de


asfixia, adotei a de Oscar Freire, que cumpre as finalidades técnicas periciais.

1.-Modificações físicas do ambiente:

1.1.modificações quantitativas dos componentes do ar (diminuição do


oxigênio, aumento de gás carbônico), aumento de temperatura, (excesso
de umidade): confinamento.
1.2.modificações qualitativas:

1.2.1.ambiente líquido em lugar de gasoso: afogamento


1.2.2.ambiente sólido em lugar de gasoso: soterramento

2.Obstáculos mecânicos no aparelho respiratório:

2.1.nas aberturas aéreas (narinas, boca e glote): sufocação direta


2.2.nas vias aéreas, por constrição, devido a laço acionado pelo peso da
própria vítima: enforcamento
2.3.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a ação da
esganadura
mão:esganadur a
2.4.nas vias aéreas, por constrição externa, devido a laço acionado pela
força muscular ou mecanismo equivalente :estrangulamento

3.Obstáculo na oxigenação das hemácias:asfixia por monóxido de carbono,


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segundo alguns autores

4.Sufocação da expansão torácica por contensão externa: sufocação indireta

1.1.CONFINAMENTO
1.1.CONFINAMENTO

O confinamento caracteriza-se pela modificação do ambiente, tornando-o assim,


irrespirável em determinado espaço físico.Geralmente são produzidos por
comportamentos de caráter tóxico.

1.2.AFOGAMENTO
1.2.AFOGAMENTO

Líquidos que penetram nas vias respiratórias, provocando a asfixia e morte.Assim


pode ocorrer o afogamento interno, por vôtimo, hemorragia, etc.

Características da vítima por afogamento:

1.2. a) cogumelo de espuma;

b)pele anserina, rugosa;

c)os mamilos, a pele do escroto e o pênis, ficam retraídos;

d)as hipóstases serão vermelho mais claro;

e)maceração da pele.

Estas características serão encontradas conforme o meio fluído e o tempo de


morte da vítima.

1.2.2.SOTERRAMENTO
1.2.2.SOTERRAMENTO
Sólidos que penetram nas vias respiratórias, provocando asfixia (terra, areia,
farinha, gesso, etc.
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2.1. SUFOCAÇÃO DIRETA
A sufocação direta é a modalidade de asfixia mecânica realizada por meio da
obstrução das aberturas ou das vias aéreas (boca e narinas), com a mão ou com
objetos macios (travesseiros, panos, etc). A oclusão poderá ocorrer em porções
mais profundas, como a glote (chupetas, etc).

2.2.ENFORCAMENTO
ENFORCAMENTO
É a asfixia mecânica determinada pela constrição do pescoço por meio de um laço
acionado pelo peso do próprio corpo da vítima.
O laço deixa sulco ou sulcos, conforme sua modalidade, esse sulco tem a
característica oblíqua, com trajetória determinada da frente para trás e de baixo
para cima.
Quando do mecanismo da morte, ocorrem os fenômenos circulatórios (obliteração
das artérias e veias que se encontram no pescoço) , quando a interrupção é nas
jugulares a tonalidade da face da vítima é mais cianótica.
A procidência da língua nem sempre ocorre, depende da colocação do laço.A
cabeça, em geral, pende para o lado oposto em que se situa o nó.As hipóstases
se tornarão claras nas partes declivosas do cadáver.

2.3.ESGANADURA
ESGANADURA
A ação constritora do pescoço é realizada pelas mãos, neste caso é requerida
superioridade de força ou incapacidade de resistência da vítima.As lesões são
notadas na laringe "marcas ungueais", pela pressão dos dedos.

2.4.ESTRANGULAMENTO
ESTRANGULAMENTO
Outra forma de asfixia mecânica, utilizado também o laço, agora acionado pela
força muscular ou mecanismo equivalente. As lesões apresentam as mesmas
características do enforcamento, diferenciando se pela orientação do sulco.
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5.SUFOCAÇÃO
5.SUFOCAÇÃO INDIRETA
A sufocação indireta ocorre pelo impedimento da expansão da caixa
torácica.Neste caso, nem sempre por ato homicida (compressão da caixa torácica
pelos joelhos), mas também por fato acidental , acidente de veículo, soterramento,
etc). A vítima apresentará em geral, uma cianose encefálica mais intensa.

OUTRAS ENERGIAS FÍSICAS (ELETRICIDADE)


A eletricidade em seu meio de atuação apresenta duas formas: a atmosférica e a
industrial
ELETROPLESSÃO
Denominação dada a corrente elétrica industrial que age sobre o
organismo.Fazendo com que o contato , dependendo das condições, forme uma
corrente elétrica (organismo,terra e eletricidade industrial).A morte decorre pela
inibição do sistema nervoso e muitas vezes pela fibrilação ventricular.
As lesões externas que indicam a eletroplessão :

a. "Marcas elétricas de Jellinek", que correspondem a entrada e saída da


corrente elétrica na pele, queimaduras de colorido escuro;
b. Lesões subcutâneas.

Geralmente são mortes acidentais, raros são os suicídios e alguns homicídios


(cadeira elétrica).

FULMINAÇÃO
Ação da eletricidade atmosférica (faíscas elétricas e raios promovem elevadas
diferenças de potencial nas nuvens) no organismo vivo.Essa ação se da pela
descarga de uma nuvem.O mecanismo de morte se da pela inibição do sistema
nervoso.
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Conforme a descarga recebida na a pele, os músculos , os vasos podem até se
dilacerar, despedaçar, com formação de sulcos e estrias, e queimaduras severas.
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IMPRESSÕES DIGITAIS

A Dactiloscopia, termo constituído de dois elementos


gregos (DAKTYLOS = dedos; SKOPÊIN = examinar), é um
método de identificação empregado há mais de um século,
baseado no reconhecimento das impressões digitais. É
considerada a tecnologia biométrica mais prática, segura e
econômica que existe. O Sistema Automatizado de
Identificação de Impressões Digitais (AFIS) é o mais
popular campo da biometria utilizado desde a década de
80 no Japão e nos Estados Unidos, para controle de
imigração, controle de acesso, porte de armas, transações
eletrônicas, controle e gerenciamento de ponto, etc.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA DACTILOSCOPIA

• PERENIDADE (Universalidade): cada pessoa


é classificada por um conjunto de
características que permanecem por toda vida,

• IMUTABILIDADE (Unicidade): Propriedade


dos desenhos digitais onde cada pessoa tem
suas características próprias,

• CLASSIFICABILIDADE: as figuras digitais


podem ser classificadas para arquivamento e
pesquisas. Estas características digitais podem
ser medidas quantitativamente,

• VARIABILIDADE: Propriedade dos desenhos


digitais em variar de dedo para dedo e de
pessoa para pessoa.

As impressões digitais podem ser divididas em diversas


classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward
Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema
de classificação designado Henry System. Tais desenhos
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digitais apresentam características próprias, uma delas
pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear
(núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com
o número e localização destes pontos chamados
singulares.

Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos


aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado
nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é
possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes
encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de
estabelecer a unicidade das impressões digitais.

As minúcias ou pontos característicos são resumidamente


classificados em duas categorias: aspectos básicos e
aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas
finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations).
Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos
básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge),
esporas (spurs), cruzamentos (crossover).

Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas


quando apresentarem doze ou mais pontos característicos,
com a mesma configuração e que tenham exatamente a
mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios
são requeridos legalmente para identificação positiva em
um caso criminal.

O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento


de padrões ligado ao processamento de imagens, dando
ênfase à classificação e verificação de uma impressão
digital.

Dentre os objetivos específicos:

• Revisão de técnicas para otimização e pré-


processamento de imagens,

• Obter informações geométricas de imagens


de impressões digitais visando a classificação,
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• Implementação de algoritmos capazes de
rastrear características de uma impressão
digital, identificá-las e compará-las,

• Uso de softwares aplicativos para o


tratamento e análise de imagens, capazes de
tratar informações na forma de mapa de bits,
com o intuito de extrair parâmetros
significativos para reconhecimento,

• Criar uma biblioteca onde serão


implementadas funções para leitura e gravação
de arquivos bitmap e arquivos de direções,
extração de pontos singulares (deltas e
núcleos), comparação de características,
permitindo realizar a classificação e verificação
de impressões digitais.

O objetivo final é fazer uso de uma característica


biométrica associada à verificação de impressões digitais
para validar alguma aplicação, por exemplo, no controle de
acesso a lugares restritos ou simplesmente login em um
PC. A autenticidade de uma impressão digital candidata
será avaliada mediante a comparação com uma impressão
digital referência cadastrada em um banco de dados.

As impressões digitais podem ser divididas em diversas


classes de acordo com sua topologia geométrica. Edward
Henry propôs a divisão em 5 classes, definindo um sistema
de classificação designado Henry System. Tais desenhos
digitais apresentam características próprias, uma delas
pertinente ao delta e outra às linhas do sistema nuclear
(núcleo), permitindo abordar a classificação de acordo com
o número e localização destes pontos chamados
singulares.

Francis Galton foi o primeiro a fazer um estudo dos


aspectos (minúcias) das impressões digitais. Baseado
nestas minúcias, chamadas de pontos característicos, é
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possível fazer a verificação . As minúcias são acidentes
encontrados nas cristas papilares e tem a finalidade de
estabelecer a unicidade das impressões digitais.

As minúcias ou pontos característicos são resumidamente


classificados em duas categorias: aspectos básicos e
aspectos compostos. Os aspectos básicos são cristas
finais (ridge ending) e cristas bifurcadas (bifurcations).
Quanto aos aspectos compostos, formados a partir dos
básicos, temos ilhas (islands), cristas curtas (short ridge),
esporas (spurs), cruzamentos (crossover).

Duas impressões digitais só serão consideradas idênticas


quando apresentarem doze ou mais pontos característicos,
com a mesma configuração e que tenham exatamente a
mesma localização. Na maioria dos países, estes critérios
são requeridos legalmente para identificação positiva em
um caso criminal.

O objetivo deste trabalho é estabelecer o reconhecimento


de padrões ligado ao processamento de imagens, dando
ênfase à classificação e verificação de uma impressão
digital.

Dentre os objetivos específicos:

• Revisão de técnicas para otimização e pré-


processamento de imagens,

• Obter informações geométricas de imagens


de impressões digitais visando a classificação,

• Implementação de algoritmos capazes de


rastrear características de uma impressão
digital, identificá-las e compará-las,

• Uso de softwares aplicativos para o


tratamento e análise de imagens, capazes de
tratar informações na forma de mapa de bits,
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com o intuito de extrair parâmetros
significativos para reconhecimento,

• Criar uma biblioteca onde serão implementadas


funções para leitura e gravação de arquivos bitmap
e arquivos de direções, extração de pontos
singulares (deltas e núcleos), comparação de
características, permitindo realizar a classificação e
verificação de impressões digitais.

O objetivo final é fazer uso de uma característica biométrica


associada à verificação de impressões digitais para validar
alguma aplicação, por exemplo, no controle de acesso a lugares
restritos ou simplesmente login em um PC. A autenticidade de
uma impressão digital candidata será avaliada mediante a
comparação com uma impressão digital referência cadastrada
em um banco de dados.
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REALIDADE DA MORTE
TANATOLOGIA

Estudos das manifestações e fenômenos ditos cadavéricos que vão


cronologicamente aparecendo após a morte.

Os fenômenos cadavéricos podem ser divididos em :

1. abióticos, avitais, ou vitais negativos;


2. transformadores (que podem ser destrutivos) e conservadores.

1 - ABIÓTICOS, AVITAIS OU VITAIS NEGATIVOS


perda da consciência, da sensibilidade, imobilidade- tono muscular,
cessação da respiração e da circulação, resfriamento do corpo,
resfriamento do corpo, rigidez cadavérica, manchas hipostálticas,
hipóstases;

1 a) rigidez cadavérica.- atinge a massa muscular, tem início quando


ocorre a morte( alguns autores dão o ápice como 8 horas, outros 15
horas), depende do organismo e do meio, após esse ápice inicia um
declínio lento da rigidez, normalmente desaparece quando se instala
a putrefação;

1 b) manchas hipostáticas.- são manchas esbranquiçadas que


contornam ou rodeiam laços, sulcos, glúteos, escápulas, pantorrilhas
, etc.;
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1 c) hipóstases.- são deposições de sangue, nas porções declivosas


do cadáver, devido a ação da gravidade.
2.-
2.-TRANSFORMADORES E DESTRUTIVOS E CONSERVADORES

2 a) Putrefação.- é a forma mais comum de transformação


cadavérica.Tem como agente germes que estão contidos no
cadáver, promovendo a destruição dos tecidos.É comum aparecer a
mancha verde (verde, pois trata-se da combinação sulfo-
hemoglobina), essa mancha aparece primeiro na fossa ilíaca, pelo
contato com o intestino, depois paredes abdominais, mas pode
aparecer em todo o corpo.

2 b) Autólise.- é a desintegração, desorganização das estruturas dos


tecidos é mais comum nos recém nascidos, onde a putrefação ainda
não se instalou ou não foi intensa;

2 c) Maceração.- é a transformação em líquidos das partes moles do


cadáver, é a resultante da autólise dos cadáveres onde não se
instalou a putrefação;

2 d) Mumificação.-é um processo que tem lugar quando as


condições que facilitam ou promovem a putrefação não estão
presentes.Ocorre uma forte e rápida desidratação, ficando o cadáver
dessecado.Perdendo a água , há um endurecimento dos tecidos,
como se fosse um couro , que pode permanecer indefinidamente,
sua coloração é marrom escuro.
Mumificação química.- glicerina, substâncias balsâmicas, atualmente
a formolização.
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2 e) Saponificação.- ou adipocera, ocorre quando o cadáver


permanece em meio úmido.Tem grande valor técnico pericial, pois
até as digitais ficam íntegras.
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ARMAS DE FOGO

ARMAS DE FOGO são peças construídas de um ou dois


canos, abertos numa das extremidades e parcialmente fechados na parte
de trás, por onde se coloca o projétil, o qual é lançado a distância através
da força expansiva dos gases pela combustão de determinada
quantidade de pólvora. Produzido o tiro, escapam pela boca da arma o
projétil ou projéteis, gases superaquecidos, chama, fumaça, grânulos de
pólvora incobusta e, em alguns casos, a bucha.
As armas de fogo são classificadas:
-De acordo com suas dimensões - portáteis, semiportáteis
e não portáteis;
-Quanto ao modo de carregar - antecarga (carregadas
pela boca) e de retrocarga (munição colocada no carregador,
vulgarmente chamado "pente", no tambor ou na parte posterior do cano).
-Quanto ao modo de percussão - pederneira, espoleta
existente no ouvido ou por espoleta encontrada no estojo.
-Quanto ao calibre –

a) Nas armas raiadas* o calibre é dado em milímetros e em centésimos


ou milésimos de polegada (.38 polegadas ou 9 milímetros). Os
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americanos preferem em centésimos de polegada, os franceses em
milímetros e os ingleses em milésimos de polegada. O calibre é tomado
exatamente nas raias dentro da boca do cano.
b) Nas armas de cano liso como, por exemplo, nas armas de caça, o
calibre é calculado em peso. Uma arma será calibre 36 se sua carga
constar de 36 projéteis iguais pesando juntas uma libra.
* Raias são saliências encontradas na face interna do cano que
imprimem um movimento de rotação ao projétil, dando-lhe uma trajetória
estável.
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Há uma grande variedade de armas de fogo, e a cada dia novos tipos


surgem. Para melhor familiarização identificamos os tipos da seguinte
maneira:

REVÓLVER

Arma curta (de pequenas dimensões) que possui um tambor com


diversas câmaras onde são colocados os cartuchos. É a mais comum
das armas encontradas e muito utilizada pelas polícias do Brasil.
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PISTOLA

Também é um tipo de arma curta, de construção mais moderna,


acondiciona sua munição em carregadores (pentes). É arma semi-
automática por ter capacidade de extrair ao munição disparada e colocar
outra na câmara sem interferência do atirador. Executa disparos em
cadência mais rápida e tem maior capacidade de munição que o
revólver, mas a munição de ambos tem potência semelhante. Podem ser
encontradas pistolas automáticas, ou seja, podem dar rajadas (tiros
consecutivos), mas são raras.

CARABINA

Arma longa (com cano mais comprido), que se utiliza de munição de


menor potência, como as utilizadas por revólveres. Mais encontrada na
zona rural, destina-se a tiros a maior distância, principalmente na caça e
na defesa de propriedades.

ESPINGARDA
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Arma longa com cano de alma lisa (sem as ranhuras no interior do cano,
comuns nos outros tipos de armas). Utiliza munição própria, na grande
maioria capaz de disparar várias esferas de chumbo. Destina-se à caça
ou defesa de propriedade.Nesse grupo inclui-se um número vasto de
modelos, com as armas de carregar pela boca (antecarga) e as
espingardas "pump" em calibre 12, também conhecidas por escopetas.

FUZIL

Arma longa de grande potência, de uso militar ou para caça grande. No


Brasil os fuzis militares são os mais conhecidos, muitos podem executar
rajadas e utilizam munição de grande capacidade de perfuração,
capazes de perfurar placas de aço e vidros à prova de balas.

SUBMETRALHADORA

Arma capaz de executar tiros em rajadas. Utiliza munição típica de


pistolas. Apesar de sua grande cadência de tiros e maior capacidade do
carregador (em geral, seu carregador comporta mais de 30 cartuchos),
seu uso requer muito treinamento pois tende a desviar e espalhar os tiros
durante a rajada.
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OUTROS TIPOS

Alguns modelos não podem ser incluídos no grupo acima. São menos
comuns por serem de uso exclusivamente militar, como as metralhadoras
pesadas, ou por serem fabricadas em muito pequeno número, como as
garruchas e pistolões.

ESPECIFICAÇÕES DE ALGUMAS ARMAS

SUBMETRALHADORA BERETTA

ESPINGARDA CALIBRE 12

PISTOLA GLOCK 24

REVÓLVER MAGNUM 357

PISTOLA TAURUS PT-99

SUBMETRALHADORA UZI
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BALÍSTICA FORENSE

A Balística Forense é uma disciplina integrante da


Criminalística, que estuda as armas de fogo, sua munição e os efeitos
dos tiros por elas produzidos, sempre que tiverem uma relação com
infrações penais, visando esclarecer e provar sua ocorrência. A Balística
Forense pode identificar as armas de fogo de duas maneiras:

Direta - quando a identificação é feita na própria arma, levando-se em


conta os chamados "dados de qualificação", representados pelo conjunto
de caracteres físicos constantes de seus registros e documentos, como
tipo da arma, calibre, número de série, fabricante, escudos e brasões,
entre outros.

Indireta - quando feita através de estudo comparativo de características


deixadas pela arma nos elementos de sua munição.

Na identificação indireta, usam-se métodos comparativos macro e


microscópicos nas deformações verificadas nos elementos da munição
da arma questionada ou suspeita. Dentre eles o mais importante é o
projétil, quando se trata de arma de fogo raiada, que ao passar pelo cano
inevitavelmente deixa-se gravar de "impressões de cheios" e de "raias",
sob a forma de cavados e ressaltos, os quais produzirão
microdeformações no projétil, conhecidas como "estrias". Desse modo,
tais microdeformações, pelo fato de não se reproduzirem jamais em dois
ou mais canos diferentes, ainda que fabricados pelo mesmo fabricante e
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trabalhados pela mesma broca, contribuem com segurança à
identificação individual da arma que deflagrou o projétil, sendo uma
verdadeira "impressão digital" da arma.

Já nas armas de "alma lisa" não é possível usar este método, sendo feita
a identificação indireta nas deformações impressas no estojo e suas
espoletas ou cápsulas de espoletamento. Tais deformações são oriundas
da ação do percussor ou das irregularidades da superfície da culatra.

Este tipo de identificação e muito importante quando o projétil não é


encontrado ou se apresenta muito deformado para uma identificação
microcomparativa, tratando-se de arma raiada.

Nos casos de armas automáticas ou semi-automáticas com canos


removíveis, aconselha-se combinar o exame comparativo das
microdeformações notadas no projétil com as encontradas na cápsula da
espoleta e na base dos estojos percutidos existentes no local da
ocorrência.
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TOXICOLOGIA

LEI 10409 de 11.01.2002

. Conceito: Para a medicina legal, é a identificação da substância


examinada.

.Tóxico: “Qualquer substância de origem animal, vegetal, ou mineral que,


introduzida em quantidade suficiente num organismo vivo, produz efeitos
maléficos, podendo ocasionar a morte

.Toxicomania – Segundo o comitê dos peritos da OMS, “É um estado de


intoxicação crônica ou periódica, prejudicial ao indivíduo e nociva à sociedade,
pelo consumo repetido de determinada droga, seja ele natural ou sintética”.

Têm como características: a- Invencível desejo ou necessidade (obrigação) de


continuar a consumir a droga ou de procurá-la por todos os meios;

b- Tendência a aumentar a dose;

c- Dependência de ordem psíquica (psicológica) e


física em face dos efeitos da droga.

Adquire grande importância a psicofarmacologia , principalmente quando


procuramos definir como a ciência que tem por finalidade estudar as modificações
do comportamento humano pela atuação de determinadas drogas no seu sistema
nervoso central.

Tais drogas podem ser sintéticas ou naturais e têm a faculdade de atuar


sobre nosso SNC, mudando às vezes, de maneira substancial, padrões de
comportamento.
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Portanto , são psicotrópicos , drogas que , penetrando em nosso organismo
, oral , endovenosa, arterial, muscular, subcutânea, dérmica ou mucosa, são
atraídas para o sistema nervoso alterando seu comportamento.

As alterações poderão ser as seguintes: excitação, euforia, depressão,


alucinação, perturbação, etc...

A classificação dos pisicotrópicos utilizada atualmente é a seguinte:

1. Psicoléticos – Agem diminuindo o tono psíquico, seja provocando o sono,


seja diminuindo as tensões emocionais. São os denominados de
barbitúricos ou hipnóticos e, quando associados a drogas analgésicas, são
os hipnoanalgésicos.
2. Neurolépticos e tranqüilizantes maiores – Produzem um estado de
indiferença psicomotora especial, eficiente em relação aos estados de
excitação e de agitação; causam redução progressiva de distúrbios
psicóticos agudos ou crônicos.
3. Ataráxicos – Também denominados de tranqüilizantes menores. Não têm
efeitos antipsicóticos, mas sim efeito miorrelaxante.
4. Psicanaléticos – Drogas que produzem elevação do tono psíquico. São
portanto, os estimulantes desde os mais suaves até os que produzem
euforias intensas. Ex: anfetaminas
5. Psicodislépticos – São drogas que desestruturam o sistema nervoso e a
atividade mental, provocando quadro de delírios, alucinações,
despersonalização, dividida em dois grupos pelo modo de ação:
a. Euforizantes – Causam sensação de bem estar, alegria interior.
Ex:álcool, ópio, heroína, morfina.
b. Alucinógenos – Criam artificialmente estados de euforia, visões
desejáveis, alucinações.Ex: maconha, LSD, cogumelos do México.

AUTO DE CONSTATAÇÃO
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