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Ano 8 - Nº 35
Abril/2005
REVISTA OFICIAL DO SETOR DE ÁGUAS MINERAIS
ÁGUA&VIDA
M E R C A D O - S A Ú D E - T U R I S M O
PET, a resina
que conquista
gerações
Quem é quem no
mercado de PET
editorial
O jogo do perde-perde
Já alertamos neste espaço que sem valor O que propomos é
O JOGO DO PERDE-PERDE
agregado não há como conquistar preço. que os envasadores te-
Repetimos essa premissa para mais uma nham consciência de
vez chamar a atenção dos envasadores que não é mais possí-
para a relação qualidade/preço no seg- vel continuar nesse jo-
mento de garrafões de 20 litros. Vale obser- go de perde-perde. E
var, inicialmente, que aumenta cada vez o primeiro passo nes-
mais o distanciamento entre embalagens se sentido é cuidar da
retornáveis e descartáveis. Enquanto estas imagem dos garrafões.
seguem a tendência moderna de agre- Para isso, basta simples-
gar valor ao produto, através de emba- mente seguirem as re-
lagens mais sofisticadas em design, cores comendações das Nor-
e rótulos, aquelas continuam a caminhar mas ABNT para garra-
em sentido inverso. Basta atentar para o fões retornáveis, contidas especialmen-
seguinte: por que o consumidor se dis- te nas NBRs 14.222 (requisitos e métodos
põe a pagar até R$3,00 por uma garra- de ensaio), 14.328 (requisitos e métodos
fa de água mineral de 300 ml e hesita em de ensaio para tampas), 14.637 (requisi-
pagar o mesmo por um garrafão de 20 tos para lavagem, enchimento e fecha-
litros? A resposta inclui diversas varian- mento) e 14.638 (garrafão retornável - re-
tes, mas se sustenta especialmente no tri- quisitos para distribuição). Além disso, to-
nômio imagem/qualidade/confiabilidade. dos os garrafões em retorno para enva-
se devem ser submetidos a uma avaliação
A verdade é que o segmento de garrafões visual para determinar sua adequação
se embrenhou num jogo de perde-perde ou não ao uso. A própria Norma apresen-
sem fim. A guerra de preços baixos que ta uma lista de defeitos críticos que, se
se instalou no mercado coloca em risco presentes, devem levar necessariamente
toda a cadeia produtiva do setor: perde à rejeição do garrafão. Por último, segui-
o produtor de resinas, perde o fabricante rem o cronograma da Abinam para reti-
de máquinas, perde o produtor de prefor- rada de garrafões velhos do mercado.
mas, perde o soprador, perde o prestador Como se vê, é apenas uma questão de
de serviços, perde o envasador, perde o atitude. Mas uma atitude que pode ser
distribuidor e, finalmente, perde o consu- o divisor de águas entre o sucesso e o
midor, que desconfia da origem e da qua- fracasso. Algumas empresas já desperta-
lidade do produto que leva para casa. ram para essa realidade.
Não queremos aqui impor ao mercado E aquelas que insistirem em continuar
o exemplo de envasadoras que opta- de olhos fechados, cedo ou tarde não te-
ram pela embalagem própria, protegi- rão mais fichas para apostar em outra mo-
da, com garantia de origem e qualida- dalidade de jogo. O jogo dos vencedores.
de ao consumidor. Nem recomendar o
tipo de resina que devem utilizar em suas CARLOS ALBERTO LANCIA
embalagens. Presidente
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índice
ÁGUA&VIDA
M E R C A D O - S A Ú D E - T U R I S M O
DIRETORIA
Presidente: Carlos Alberto Lancia EXPEDIENTE
1º Vice-Presidente: César Dib
2º Vice-Presidente: Carlos A. Ferreira COORDENAÇÃO EDITORIAL
Diretor-Secretário: Luiz Gonzaga de Bovi IMK Relações Públicas
Diretor-Tesoureiro: Ricardo Signorelli
EDITOR
CONSELHO FISCAL EFETIVO Fraterno Vieira
Valter Moreira Torres Jornalista Responsável - Mtb 7760
Andrei Rakowitsch
Roberto Gentil Ferreira da Silva CONSELHO EDITORIAL
DA ABINAM
SUPLENTES
Carlos Alberto Lancia
Marco Antonio Orlando
Carlos Pedroza de Andrade
Olívia Augusta A. Macedo Costa
João Pedro Gomieri Dra. Petra S. Sanchez
Ricardo Signorelli
SUCURSAL NORDESTE
05
TOMA POSSE Carlos Eugênio Castelletti COLABORARAM NESTA EDIÇÃO
A COMISSÃO José Cupertino Tenório Neto Carlos Alberto Lancia
DE CRENOLOGIA
DELEGADOS REGIONAIS DIREÇÃO DE ARTE
Região Centro-Oeste Márcia de Azevedo
Murilo Tebet Thomé - MS
Wilmar José Franzner - MT ASSISTENTE DE ARTE
10
2º CONGRESSO Antonio Marcos G. Martinez
MUNDIAL DE ÁGUAS Região Nordeste
Rodrigo Lima Neto - SE ASSINATURAS
SERÁ EM DUBAI
Carlos E. Castelletti - PE
Fernanda Xavier
Francisco Ferreira Sales - CE
Djalma Barbosa C. Jr. - RN
Região Norte
12 PET, A RESINA
QUE CONQUISTA
GERAÇÕES
César José Peron - RO
Francisco Gervásio G. Pascoal - PA
Região Sudeste
José Angelo M. Rambalducci - ES
Robison F. Araújo - MG
Carlos Antonio Ferreira - RJ
QUEM É QUEM
20 NO MERCADO
DE EMBALAGENS PET
Região Sul
Augusto Mocellin Neto - PR
Rodrigo Vontobel - RS
Fahdo Thomé Neto - SC
ASSESSORIA CIENTÍFICA
Petra S. Sanchez
28
TUDO PRONTO
PARA O CONGRESSO ASSESSORIA JURÍDICA REDAÇÃO E PUBLICIDADE
DA ABINAM Pedroza de Andrade Advogados Av. Brig. Faria Lima, 2639 - 9º andar
São Paulo - SP CEP 01452-000
ASSESSORIA DE IMPRENSA Fone: (11) 3813-1300
Fraterno Vieira Fax: (11) 3814-2924
30
AS NOVIDADES e-mail: imk@imk.com.br
SECRETARIA EXECUTIVA
DO MERCADO
Assessor da Diretoria
DE BEBIDAS Paulo de Souza Os artigos assinados são
Secretária Administrativa de responsabilidade exclusiva
Silvia S. Anciães dos autores.
Rua Pedroso Alvarenga, 584
34
ÁGUA: UM ARTIGO 7º andar - cj. 71 e 72 Os anúncios e informações publi-
DE ANTONIO CARLOS CEP 04531-001 São Paulo SP citárias são de responsabilidade exclusi-
MENDES THAME Tel.: (11) 3167-2008 Fax: (11) 3167-2542
e-mail: abinam@terra.com.br va das empresas anunciantes.
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4 Água&Vida
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crenologia
GILBERTO RUY DERZE, CLEBER FERREIRA DOS SANTOS, CARLOS ALBERTO LANCIA, JOÃO CÉSAR DE FREITAS PINHEIRO, MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY, CARLOS
MAGNO BEZERRA CORTEZ, PETRA SANCHEZ SANCHEZ, ENZO LUIZ NICO JÚNIOR E ANA VIRGÍNIA DE ALMEIDA FIGUEIREDO
Em solenidade presidida pelo secretário de Geologia, Mine- dade química, físico-química e das propriedades crenoterápi-
ração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Ener- cas, além da classificação dos tipos de águas e outros estudos
gia, Giles Carriconde, tomou posse dia 23 de março último, em específicos”.
Brasîlia, a Comissão Permanente de Crenologia, assim composta: Lembrou que a desativação da Comissão nos últimos dez
Presidente: Miguel Antonio Cedraz Nery – Diretor-Geral do DNPM anos trouxe prejuízos ao turismo de saúde nas estâncias hidro-
Suplente: João César de Freitas Pinheiro – Diretor-Geral Adjunto minerais e ao desenvolvimento econômico e social das indús-
do DNPM trias de águas minerais.
Membros representantes do Departamento Nacional de Pro- Acentuou também o caráter “democrático e representativo”
dução Mineral – DNPM: da Comissão, integrada por entidades, instituições e pessoas
Carlos Magno Bezerra Cortez – Titular que guardam estreita relação com o estudo, a preservação e a
Gilberto Ruy Derze – Suplente aplicação crenoterápica das águas minerais.
Membros representantes da Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária – ANVISA: Presenças
Cleber Ferreira dos Santos – Titular Além de Giles Carriconde, compuseram a mesa que presidiu
Ana Virgínia de Almeida Figueiredo – Suplente a solenidade de posse Miguel Antonio Cedraz Nery, diretor-geral
Membros representantes da Sociedade Brasileira de Termalis- do DNPM; João César Pinheiro, diretor-geral adjunto do DNPM;
mo – SBT: Elder Torres, da Comissão Nacional de Recursos Hídricos; e Francis
Marcos Untura Filho – Titular Priscilla Vargas Hager, da Secretaria de Recursos Hídricos do
Enzo Luiz Nico Júnior – Suplente Ministério do Meio Ambiente.
Membros representantes da Associação Brasileira de Águas Em nome dos integrantes da CPC, o presidente da Abinam,
Minerais – ABINAM: Carlos Alberto Lancia, agradeceu a todos os representantes do
Carlos Alberto Lancia – Titular Ministério de Minas e Energia que, na atual gestão, demonstra-
Petra Sanchez Sanchez – Suplente ram vontade política e se empenharam pela reativação da Comis-
são. Lembrou Lancia que essa iniciativa vem sendo reivindica-
Importância da pela Abinam há muitos anos, pela importância da creno-
Em seu discurso na solenidade de posse da CPC, Giles Carri- logia não só para a indústria de águas minerais, como também
conde destacou que “a reativação da Comissão de Crenologia para a reativação da economia das estâncias hidrominerais.
representa um avanço para o fiel cumprimento do Código de Lancia ainda fez uma homenagem a Waldemar Junqueira
Águas Minerais, abrindo espaço necessário para a retomada de Ferreira Filho, lembrando seu pioneirismo e sua luta em favor
questões extremamente importantes, como a avaliação da quali- do termalismo e da crenoterapia.
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crenologia
“Importante instrumento de gestão
e valorização das águas minerais”
O diretor-geral logia, poderemos num
do DNPM, Miguel segundo momento
Antonio Cedraz Ne- criar subgrupos de
ry, iniciou seu pro- estudos e grupos téc-
nunciamento refe- nicos, ampliando a
CLEBER FERREIRA E AUGUSTO MOCELLIN rindo-se à Comissão participação e o ní-
Permanente de Cre- vel de audiência pa-
nologia como “im- ra outros segmen-
portante instrumen- tos interessados, não
to de gestão e de va- Patrono da Crenologia contemplados como
lorização das águas Durante a solenidade de posse membros efetivos.
minerais em nosso da CPC, o diretor-geral do DNPM pe- Com isso, temos a cer-
país”, lembrando diu uma salva de palmas para o dr. teza de estar aten-
também “a impor- dendo à necessida-
Benedictus Mário Mourão, a quem
tância da atividade de governamental de
destinou, informalmente, o título de
tanto na economia utilizar mecanismos
Patrono da Crenologia Nacional, lem-
nacional, gerando de gestão democrá-
PAULO SANTANA, LANCIA E MICHAEL GORMAN brando que ele, ao longo dos seus
renda e emprego, co- tica com vistas ao
mais de noventa anos, tem presta-
mo e sobretudo para atendimento dos an-
do relevantes serviços à causa cre-
a saúde das pessoas”. seios de diversos seg-
”Este momento nológica e crenoterápica do Brasil mentos distribuídos
simboliza o resgate e do mundo, com 15 livros versan- por todo território na-
do papel do gover- do sobre o tema, reconhecidos in- cional.”
no federal na busca ternacionalmente.
de um melhor disci- Propostas
plinamento das nossas águas minerais“, Em seguida, o diretor-geral do DNPM
disse Nery, acrescentando que “a Comis- relacionou uma série de ítens penden-
são Permanente de Crenologia tem uma tes sobre os quais a comissão haverá de
GILBERTO DERZE, PETRA SANCHES E ENZO LUIZ se debruçar e apresentar soluções:
função essencialmente pública”, já que
seu principal objetivo é o de colaborar - Promover a padronização do uso
no fiel cumprimento do Código de Águas crenoterápico das águas minerais, defi-
Minerais. nindo limites mínimos para classificação
Depois de citar as prerrogativas da Co- dessas águas, com base na presença de
missão, conforme previsto em seu Regi- elementos predominantes a exemplo de
mento Interno, Cedraz Nery fez ques- Flúor, Iodo, Arsênio, Lítio, Vanádio etc.;
tão de acentuar: - Estabelecer critérios para a classifi-
“Gostaria de aqui ressaltar que não cação de águas minerais envasadas quan-
se trata de uma “nova” comissão, como to à temperatura e radioatividade, por
foi questionado por alguém, mas o que serem classificação de fontes;
CRISTINA CAMPOS ESTEVES, ENZO NICO E ANA se está fazendo, isto sim, é o resgate - Diferenciar as águas minerais natu-
SALETT PEREIRA MARQUES
da Comissão Permanente de Crenolo- rais daquelas purificadas adicionadas de
gia, já prevista em lei. Na reativação da sais promovendo o devido esclarecimen-
Comissão Permanente de Crenologia, pa- to ao público consumidor, bem como ca-
ra fins de indicação de seus membros, racterizar se as águas purificadas adi-
foram observados todos os aspectos téc- cionadas de sais deverão ser controladas
nicos e jurídicos concernentes à maté- pelo DNPM;
ria, bem como os de representativida- - Discutir a atualização do Código de
de de segmentos envolvidos da socie- Águas Minerais, com ênfase na caracte-
dade, dentro do mais rigoroso cumpri- rização e classificação das águas;
mento da lei.” - Definir uma posição clara sobre blen-
Nery observou que, “após a instala- dagem de águas minerais;
JOÃO CÉSAR E JOSÉ TENÓRIO ção da Comissão Permanente de Creno- - Definir condições para o uso do ozô-
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JOÃO CÉSAR, EMANUEL TEIXEIRA, SAMIR NAHASS, MARCELO TUNES, MIGUEL NERY, GILES CARRICONDE, LANCIA E EMANUEL TEIXEIRA
GILBERTO DERZE E JOSÉ CUPERTINO TENÓRIO
CARLOS PEDROSA, OLÍVIA MACEDO COSTA, CÉSAR DIB, MIGUEL NERY, JOÃO CÉSAR PINHEIRO, MIGUEL NERY, GILES CARRICONDE, FRANCIS
LANCIA, CLEBER FERREIRA E AUGUSTO MOCELLIN PRISCILLA VARGAS E ELDER TORRES
CARLOS PEDROSA, OLÍVIA MACEDO COSTA, CÉSAR DIB, MIGUEL NERY, JOÃO CESAR, PRISCILLA VARGAS, FRANZ VARGAS, PAULO SANTANA,
LANCIA, GILES CARRICONDE, CLEBER FERREIRA, AUGUSTO MOCELLIN, ANA SALETT, ELDER TORRES E CRISTINA CAMPOS
CARLOS MAGNO, JOSÉ TENÓRIO, ENZO NICO, EMANUEL, MARCELO TUNES,
PETRA SANCHEZ, ANA VIRGÍNIA E JOÃO CÉSAR
nio nas indústrias de água mineral, o qual - Precisamos dar um tratamento es- Finalmente, revelou a disposição de
deverá ocorrer tão somente para fins de pecífico às águas potáveis de mesa, as imprimir uma dinâmica de reuniões tri-
esterilização de equipamentos e lavagem quais estão previstas no Artigo 3º do mestrais para a Comissão, sugerindo o
de vasilhantes; Decreto-Lei No 7841/45, caracterizadas dia 20 de abril como data para o primei-
- Valorização da balneoterapia; como as águas de composição normal, ro encontro, posteriormente confirma-
- Criar condições para habilitação e provenientes de fontes naturais ou de fon- do e realizado em Brasília.
acreditação de novos laboratórios capa- tes artificialmente captadas, que preen- O diretor-geral do DNPM agradeceu
citados a executarem o “estudo in loco”; cham tão somente as condições de po- a todos os que se empenharam para dar
- Definir a periodicidade das reuniões tabilidade, condição esta a ser definida legalidade e legitimidade à Comissão de
da Comissão; por ato ministerial. Crenologia e saudou todos os empossa-
- Padronizar embalagens retornáveis; - Por fim, como já disse, temos que for- dos, desejando a eles “uma profícua
- Padronizar materiais utilizados nas mar Grupos Técnicos, permitindo a parti- gestão no que tange, principalmente, ao
indústrias de água mineral, desde a cap- cipação de outros segmentos da socieda- fiel cumprimento do Código de Águas
tação até o envase. de, e melhor qualificar as nossas decisões. Minerais”.
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feira
Drinktec: 1.400 expositores de 50 países
Feira será realizada em Munique,
Alemanha, de 12 a 17 de setembro O mercado mundial de bebidas
Oferta de tecnologia, matéria-prima e soluções logísticas Conforme dados apresentados durante o encontro da
apropriadas para cada tipo de bebida ou gênero alimen- Drinktec e que tomam por base pesquisa da Zenith Interna-
tício. Essa abrangência é que faz da Drinktec a mais impor- tional, o mercado mundial de bebidas, nos últimos seis anos,
tante feira mundial de bens de produção da indústria inter- cresceu de 1,195 trilhão de litros em 1999 para 1,355 trilhão
nacional de bebidas, segundo Petra Westphal, gerente de de litros em 2004. Nesse período, o setor de maior cresci-
mento foi o de soft drinks, com expansão de 22,2%, em re-
projeto da feira, que esteve em São Paulo no início de mar-
lação às bebidas alcoólicas,10,6%, bebidas quentes, 6,4%
ço para apresentar a edição 2005, que será realizada de 12
e bebidas lácteas, 6,4%.
a 17 de setembro próximo, em Munique, Alemanha.
Entre os soft drinks, a água envasada registrou no perío-
Segundo ela, a Drinktec 2005 deverá contar com a par-
do um formidável crescimento de 53,4%, superando em
ticipação de 1.400 expositores de 50 países e receber a vi- muito as bebidas carbonatadas, que cresceram 10,3%, os
sitação de 80 mil pessoas de 130 países. A feira está em sua sucos e refrigerantes em pó, 11,2%, os sucos de frutas e nec-
10ª edição, sendo realizada desde 1951. A partir de 1985 tares, 19,3% e os sucos com menos de 25% de polpa (still
sua periodicidade passou a ser quadrienal, pela convicção drinks), 39,1%.
de que as tecnologias, processos e logísticas se renovam Os dez maiores países em consumo de bebidas em 2004
a cada quatro anos. Assim, a feira vai apresentar as mais re- foram Estados Unidos, com 200 bilhões de litros; China,140
centes tecnologias de fabricação, envasamento, embalagem bilhões; Índia, 130 bilhões; e Brasil, 55 bilhões, seguidos do
e distribuição de bebidas e alimentos líquidos introduzidas Japão, Alemanha, México, Rússia, Reino Unido e França. Em
no mercado internacional. consumo per capita, os líderes foram Irlanda, Reino Unido,
“Será um um evento inédito que mostrará de perto o Malta, Suiça, Áustria, Estados Unidos, Dinamarca, Alema-
nha, República Tcheca e Bélgica.
funcionamento e a capacidade de desempenho de máqui-
Na América Latina, a distribuição do mercado de bebidas
nas, instalações e sistemas”, acentuou Petra Westphal.
por categorias em 2004 revelou o seguinte quadro: soft drinks,
A feira incluirá basicamente os seguintes setores: bebi-
50%; bebidas alcoólicas, 14%; bebidas lácteas, 14%, bebi-
das não-alcoólicas, cervejas, bebidas alcoólicas, bebidas lác-
das quentes, 22%. Nesse ano, o volume total de bebidas na
teas, iogurtes, sucos de fruta, vinhos, águas, chás, cafés e AL foi de 180 bilhões de litros.
bebidas energéticas.
Os interessados em mais informações ou em participa-
ção poderão contatar o telefone (11) 5187-5213. 10 MAIORES CONSUMIDORES MUNDIAIS, 2004
Bilhões de litros
USA
China
índia
Brasil
Japão
Alemanha
México
Russia
Reino Unido
França
RICHARD CLEMENS, DA FEDERAÇÃO ALEMÃ DOS FABRICANTES DE
MÁQUINAS E EQUIPAMETOS, E PETRA WESTPHAL, GERENTE DE PROJETO 0 50 100 150 200 250
DA DRINKTEC
8 Água&Vida
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1100
1000
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Categoria % (1999-2004)
Reino Unido
Malta
Suiça
Austria
USA
Dinamarca
Alemanha
Rep. Tcheca
Belgica
1999 2004
Refrigerantes Bebidas
Alcoólicas Bebidas
47% Refrigerantes Alcoólicas
15%
50% 14%
Bebidas
Quentes Bebidas
23% Quentes
22%
Bebidas Lácteas
Bebidas Lácteas
15%
14%
157,300 milhões de litros 180,100 milhões de litros
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congresso
notas
ICMS em pauta
Em encontro realizado no início de abril, a direto-
ria da Abinam entregou ao deputado federal Antonio
Carlos Mendes Thame um dossiê sobre a indústria bra-
sileira de água mineral e a carga tributária que afeta o
setor. O objetivo foi obter o apoio do parlamentar para
a reivindicação da Abinam no sentido da redução da
alíquota do ICMS sobre a atividade, a exemplo do que
ocorreu no Paraná, onde o governador baixou o ICMS
de 18% para 12% e eliminou a substituição tributária.
Participaram do encontro o presidente Carlos Alberto
Lancia, o diretor Ricardo Signorelli e Gilberto Menezes,
assessor do deputado.
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resinas
P
E
T
A EMBALAGEM DA MODA
Versatilidade e novas gerações de consumidores impulsionam a utilização
da resina PET em todas as categorias de bebidas
De origem relativamente recente (cer- (além de detergentes, cosméticos e pro- te não existia há 15 anos, consome hoje
ca de 30 anos), o poliéster para embala- dutos químicos) e já ameaçando outros quase 8 bilhões de unidades por ano
gens (Polietileno Tereftalato ou PET) vem redutos consolidados, como o da lata. (veja gráfico Garrafas PET – Brasil).
demonstrando todo o seu potencial nos Segundo dados da Datamark, empresa Na base dessa expansão estão algu-
últimos dez anos, eliminando gradativa- especializada em pesquisas sobre o uso mas características muito valorizadas pe-
mente do mercado as tradicionais emba- de embalagens no Brasil, o mercado na- los produtores e consumidores, como le-
lagens de vidro para alimentos e bebidas cional de garrafas PET, que praticamen- veza, transparência, praticidade, segu-
7.7
2005
6
1999
5.9
1998
5.2
1997
3.8
1996
0.1
1990
0 2 4 6 8
Fonte: Datamark
12 Água&Vida
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Longwater DT
Longcar 12
Longcar 4
Longwater DP
aá éo
ç
Av. das Monções, 151 - 18540 000 - Bairro Itaqui - Porto Feliz SP
PABX 15 3262 7200 - e-mail: comercial@longa.com.br
Site: www.longa.com.br
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resina
mentares aos projetos de crescimento
que ela já identificou, como uma nova fá-
brica de polipropileno em parceria com
a Petrobrás em Paulínia (SP) e um pólo
integrado de polietileno na fronteira do
Brasil com a Bolívia, a partir de gás bo-
liviano.
Os investimentos da M&G
Na certeza de que esse mercado na
América do Sul vai crescer entre 8% e
10% ao ano pelo menos até 2010, o Gru-
po M&G anunciou no final do ano pas-
sado a construção, no Brasil, da maior fá-
brica mundial de resinas PET, em Ipo-
juca, região metropolitana de Recife, em
Pernambuco. A fábrica absorverá inves-
timentos de 250 milhões de dólares e
deverá entrar em operação em 2006 pro-
duzindo 450 mil toneladas/ano de resi-
nas PET, mas sua capacidade poderá ser
expandida para até 1 milhão de tonela- REINALDO KROGER, DA M&G
das. O Grupo M&G (Mossi & Ghisolfi) de toneladas. retor Comercial e de Marketing para a
é uma empresa familiar de produtos quí- “O investimento na nova fábrica es- América do Sul da M&G Fibras e Resi-
micos com sede em Tortona, na Itália, e tá sendo feito diretamente pela Matriz, nas, de São Paulo, o braço operacional
atualmente é a segunda produtora mun- pois faz parte da estratégia da empresa dos italianos no Brasil. “Se estivesse fun-
dial de PET para embalagens, com capa- de tornar-se o maior produtor de resinas cionando hoje, só a produção inicial des-
cidade de produção anual de 1,3 milhão PET do mundo”, diz Reinaldo Kroger, di- sa unidade já seria suficiente para suprir
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resina
toda a demanda do mercado brasileiro Reinaldo Kroger afirma ainda que se- Mercosul, ela acaba de apresentar três
e ainda gerar excedentes para exporta- rem totalmente recicláveis (veja texto na novas formulações dessas resinas na Bra-
ção. Mas a empresa prevê que o ritmo pág.19) também é um forte incentivo silplast 2005, feira internacional da indús-
de crescimento da demanda nos próxi- para o crescimento do mercado de em- tria do plástico realizada em São Paulo
mos anos na América do Sul resultará balagens PET. E quando se menciona o no início de abril: a PET PG600, para em-
num déficit de aproximadamente 300 fato de que milhares de garrafas bóiam balagens de alimentos, produtos farma-
mil toneladas de resinas PET no Brasil e nos rios e nas enchentes, ele retruca: “Óti- cêuticos e cosméticos; a 992IP, destina-
de 500 mil toneladas em toda região em mo! As PETs bóiam. Piores são as outras, da a garrafas retornáveis, mercado prati-
2007, isso sem contar com as novas apli- que vão para o fundo, com os pneus e camente inexistente no Brasil mas muito
cações que estão a caminho, como é o os sofás. Se as prefeituras montarem sis- forte na Argentina e Chile; e a PJ004,
caso da cerveja”, enfatiza Kroger. temas de coleta, incentivado cooperati- que substitui a PJ002, ideal para soprar
Controlador da Rhodia-ster, o Grupo vas de catadores, o problema desapare- garrafões de 10 e 20 litros.
M&G produz hoje cerca de 200 mil tone- ce, pois a gente recicla tudo. Aqui em “A formulação PJ004, que integra a
ladas/ano de resinas PET em Poços de Cal- São Paulo, na gestão passada, eu me pro- nossa linha de resinas Aqua, foi desen-
das (MG), das quais 135 mil são desti- pus a comprar todas as garrafas coleta- volvida nos Estados Unidos e está sendo
nadas ao mercado brasileiro (participa- das, mas a idéia não se concretizou”. A testada na fábrica da Argentina neste iní-
ção de cerca de 35%). Reinaldo Kroger M&G brasileira possui uma unidade de cio de maio, devendo estar disponível
estima que a demanda total do País te- reciclagem em Indaiatuba (SP), a ReciPET, para os clientes em junho”, diz Alfredo
nha sido de 400 mil toneladas em 2004, que processa cerca de 10% das 170 mil F. Netto, gerente de Vendas e Desenvol-
podendo chegar a 440 mil este ano (no toneladas anuais de PETs recicladas. vimento de Negócios PET da Voridian
mundo, foram 10,6 milhões de tonela- do Brasil. “O mercado de garrafões PET
das no ano passado, com expectativa de A resina da Voridian para água, que responde por 60% do
11,7 milhões em 2005). “O perfil do mer- Única das três principais fornecedo- consumo, tem enorme potencial de cres-
cado brasileiro segue mais ou menos a ras de resina que não tem fábrica no Bra- cimento. O PET tem inúmeras vantagens
tendência mundial: 75% para refrigeran- sil, a norte-americana Voridian (uma di- sobre o PP (polipropileno), que domina
tes, 11% para água, 6% para óleos co- visão da Eastman Chemical), maior pro- esse mercado, como maior transparên-
mestíveis e 8% para as demais aplica- dutora mundial de resinas PET, também cia, mais resistência e menor peso.”
ções. As latas já estão começando a ser acredita num consistente crescimento do Ele afirma que o segmento de gar-
substituídas. E logo vão entrar as cerve- mercado da América do Sul, principal- rafões PET só não cresce mais por conta
jas – daqui mais um tempo, a gente só mente do Brasil. Abastecendo o País a do comércio irregular, da falta de con-
vai encontrar garrafas de vidro nos ba- partir de sua unidade na Argentina, para trole sobre o uso dos garrafões e de dis-
res”, prevê o executivo. aproveitar as vantagens alfandegárias do paridades tributárias e fiscais. “Temos
duas situações que distorcem a concor-
rência e favorecem o PP: de um lado, o
governo taxa o PET com uma alíquota
de 15% de IPI, contra 5% dos outros ter-
moplásticos – por quê, ninguém sabe; de
outro lado, todos os produtores de gar-
rafões PP são microempresas – o que sig-
nifica uma série de isenções e de van-
tagens. Se o mercado se organizar e hou-
ver eqüidade tributária e fiscal, o PET
será imbatível”, garante o executivo.
Segundo Alfredo Netto, a Voridian
argentina tem uma produção de 180 to-
neladas por ano de resinas PET, quase to-
da destinada aos mercados brasileiro e
platino. Ele não informa números, “por
razões estratégicas”, mas diz que 85%
destina-se ao segmento de bebidas, sen-
do 60% para os refrigerantes e 20%
para águas. “Não tenho dúvidas em afir-
mar que hoje o consumo de águas mine-
rais cresce e vai continuar crescendo prin-
cipalmente por causa da versatilidade das
ALFREDO F. NETTO, DA VORIDIAN embalagens PET”, conclui.
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resina
Garrafões PET, mercado potencial PET Point
Há seis anos no mercado de águas, a a qualidade da embalagem e possibili- O surpreendente crescimento do
PackPet é o principal fabricante brasileiro tar o rastreamento do produto em todas mercado de águas e a expansão do
de garrafões de 20 litros em PET. Atuando as fases, do envase até a compra pelo PET no ramo de alimentos e bebidas
na produção de preformas e no sopro de consumidor”, afirma. levaram a Drinktec, feira que será rea-
tamanhos de 250 ml a 20 litros, a empre- lizada de 12 a 17 de setembro próxi-
sa aposta no crescimento das embalagens PP Clarificado mo, em Munique, Alemanha, con-
descartáveis, especialmente nas versões Além do PET, a empresa passou a in- siderada a mais importante platafor-
de 5 e 6 litros, mas também acredita na vestir em uma nova resina PP, em parce-
ma de lançamento de novidades no
expansão consistente das embalagens re- ria com a Braskem, produtora do poli-
tornáveis de PET de 10 e 20 litros. setor, a dar destaque a esses dois se-
propileno, e a Milliken, expert em aditi-
“Nossa produção nesse segmento está vos para o PP. “O resultado, proporcio- tores na edição 2005. Enquanto a
voltada atualmente para empresas de nado por sopradora Sidel SBO Série 2+, indústria de águas ganha importân-
primeira linha, que buscam a diferencia- são as garrafas PP ISBM (polipropileno cia dentro da exposição, uma área
ção de suas marcas através das embala- injetado-soprado num procedimento de de 11 mil metros quadrados será des-
gens PET”, afirma Vitor Garcia, diretor da duas etapas) de excelente transparên- tinada ao PET Point, que apresenta-
PackPet. Segundo ele, muitos empresá- cia”, diz Vitor Garcia. Chamadas de PP rá a resina em toda a sua abrangên-
rios do setor ainda não atentaram para Clarificado, essas embalagens permitem
cia, da produção de granulados, pas-
as vantagens competitivas do PET, tan- tanto o envase a frio como a 95ºC desti-
to em relação à imagem de qualidade pe- sando pela fabricação de preformas
nadas especialmente para produtos como
rante o consumidor quanto à durabilida- chás, sucos e isotônicos. “Elas também e garrafas, até a reciclagem. Tendên-
de e conveniência, que compensam o têm a vantagem de dispensar a adição cias, demandas de mercado, design
custo inicial mais alto da embalagem PET. de conservantes, o que torna os produ- de embalagens, novas tecnologias de
“Em futuro próximo, a tendência do mer- tos mais saudáveis”, conclui. produção de preformas e garrafas
cado será seguir o exemplo de empresas A PackPet está produzindo garrafas e inovações tecnológicas são alguns
que hoje já têm suas próprias embala- em PP Clarificado de 250 a 450 ml, com dos temas que serão abordados tanto
gens, o que lhes permite assegurar ao boca larga (38mm), recomendadas para
na mostra como em palestras.
consumidor a origem da água, proteger essas linhas de produtos.
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resina
Quem é quem no mercado de PET
Produtores de resinas Av. Chedid Jafet, 222 – cj. 42 – Torre B
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Braskem Tel: (11) 2107-6794 Fax: (11) 2107-6785
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Villa Lobos – São Paulo, SP
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