2011
1 Edição
a
Copyright © UNIASSELVI 2011
Elaboração:
Profa. Maria Antonietta Castro Pivatto
Prof. Maicon Mohr
338.4791
M699s Mohr, Maicon
Sustentabilidade e turismo / Maicon Mohr e Maria
Antonietta Castro Pivatto. Indaial : Uniasselvi, 2011.
262 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-465-2
1. Turismo - Sustentabilidade
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Impresso por:
Apresentação
De acordo com a Divisão de População das Nações Unidas, no final
de 2011, o mundo terá 7 bilhões de habitantes (NATIONAL GEOGRAPHIC,
2011). A quantidade de energia e recursos naturais necessários para manter
uma população tão numerosa e crescente está acima da capacidade de
reposição do planeta Terra, nos levando a um futuro perigoso.
III
Esperamos com isso motivar uma nova percepção sobre a relação
do homem com a natureza, tendo o turismo como ferramenta desta
transformação.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO.................... 1
TÓPICO 3 – ECOTURISMO................................................................................................................. 51
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 51
2 DEFININDO O ECOTURISMO....................................................................................................... 51
3 PLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA DO ECOTURISMO.......................................... 54
4 ECOTURISMO NO BRASIL ............................................................................................................ 58
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 64
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 66
UNIDADE 2 – SUSTENTABILIDADE............................................................................................... 87
VIII
TÓPICO 4 – O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA................................... 235
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 235
2 TURISMO DE MASSA ...................................................................................................................... 235
3 OS IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO TURISMO ............................................... 238
4 TURISMO DE BAIXO IMPACTO ................................................................................................... 243
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 246
RESUMO DO TÓPICO 4...................................................................................................................... 248
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 250
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 253
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta Unidade está organizada em quatro tópicos, sendo que, em cada
um deles, você encontrará atividades para uma maior compreensão das
informações apresentadas.
TÓPICO 3 – ECOTURISMO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Esta unidade tem como objetivo oferecer uma introdução
sobre os Fundamentos do Meio ambiente e do Ecoturismo. Para o estudo desta
disciplina, é de fundamental importância o conhecimento de alguns conceitos e
características da Biologia, e de duas áreas específicas que a integram, que são a
Botânica e a Zoologia.
3
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
Foi através das observações desses estudiosos e artistas, que tinham como
objetivo principal entender melhor todas as formas de vida na Terra e retratá-las
com maior realismo, que mais tarde chegou-se à conclusão de que os seres vivos
podiam ser estudados mais a fundo se estivessem separados por áreas de estudo
específicas.
NOTA
4
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
ATENCAO
5
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
2 BOTÂNICA
Podemos conceituar Botânica como a parte da Biologia que estuda os
vegetais em todos os aspectos possíveis e, por tradição, as algas e fungos. De
acordo com Eichhorn et al. (2001), a palavra “botânica” provém do grego botané,
que significa planta, e deriva do verbo boskein, “alimentar”.
Vale lembrar que foi através de um grupo de algas clorófitas (algas verdes)
que as plantas tiveram sua origem. O passo seguinte foi a mudança destas algas
do ambiente aquático para o terrestre o que tornou possível o desenvolvimento
de muitos animais.
NOTA
UNI
Caro acadêmico! Após esta etapa introdutória, vamos focalizar um pouco sobre
a História da Botânica. Os fatos expostos neste item têm como base as informações postadas
no seguinte site: <http://mundonanet.sites.uol.com.br/biologia9.html>.
6
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
Entre os primeiros estudos botânicos, escritos por volta de 300 a.C., estão
dois grandes tratados de Teofrasto: “Sobre a História das Plantas” e “Sobre as
Causas das Plantas”. Juntos, estes livros constituem-se na contribuição mais
importante à ciência botânica durante a antiguidade e a Idade Média.
FONTE: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Botânica>. Acesso em: 8 ago. 2011.
7
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
FIGURA 2 – CARL FRIEDRICH PHILIP VON MARTIUS – AUTOR DA OBRA “FLORA BRASILIENSIS”
DICAS
Para enriquecer seus estudos, você pode encontrar a versão on-line da obra
“Flora Brasiliensis”: <www.florabrasiliensis.cria.org.br>.
UNI
8
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
NOTA
UNI
9
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
● BRIÓFITAS
Esporófito:
● diplóide
● fase passageira
● aclorofilado
filóide ● dependente
Gametófito
● haplóide
caulóide
● fase duradoura
● clorofilado
● sustentável
rizóide
FIGURA 4 – MUSGO
10
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
FIGURA 5 – HEPÁTICA
FIGURA 6 – HEPÁTICA
• PTERIDÓFITAS
12
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
→ Psilotophyta: Psilotum.
FONTE: <http://www.biologados.com.br/botanica/taxonomia_vegetal/divisao_psilotophyta_
pteridofita.htm>. Acesso em: 29 jun. 2011.
FIGURA 11 – LICOPÓDIO
13
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
FIGURA 12 – SELAGINELAS
FONTE: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/uma-historia-vitoriosa>.
Acesso em: 29 jun. 2011.
→ Sphenophyta: cavalinhas.
FONTE: <http://liberherbarium.blogspot.com/2011/05/workshop-sobre-ervas-magicas-1906-em.
html>. Acesso em: 29 jun. 2011.
14
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
• GIMNOSPERMAS
FONTE: <http://terceiroanobiologia.blogspot.com/2010/07/gimnospermas-as-gimnospermas-do-
grego.html>. Acesso em: 29 jun. 2011.
15
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
FIGURA 15 – CICA
FIGURA 16 – EFEDRA
16
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
NOTA
17
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
● ANGIOSPERMAS
18
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
UNI
Caro acadêmico! Agora que você aprendeu mais sobre as plantas e suas
divisões, você já parou para pensar sobre a importância dos vegetais nas nossas vidas? Vamos
entender um pouco mais sobre a importância das plantas?
ATENCAO
3 ZOOLOGIA
A zoologia do grego, zoon “animal” é a área da Biologia que estuda os
animais (AGUIAR et al. 2010a). E com base nesta definição, tão ampla, algumas
perguntas podem surgir:
19
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
20
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
Exemplos:
Homo sapiens (Homo = humano, sapiens = sábio);
Canis familiaris (Canis = cão, familiaris = da família).
NOTA
Johann Friedrich Theodor Müller, mais conhecido como Fritz Müller, foi um
cientista alemão que viveu em Santa Catarina, principalmente na cidade de Blumenau, no
período de 1852 até o ano de sua morte em 1897. Foi responsável pelo desenvolvimento de
importantes trabalhos na área de Zoologia e Botânica, perpetuando-se entre os melhores
cientistas com trabalhos desenvolvidos no Brasil.
UNI
22
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
23
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
PORÍFEROS: São os animais mais simples; sua inclusão entre os animais levou tempo para
ocorrer, principalmente por sua mobilidade. As esponjas são aquáticas, sendo a maioria
marinha. São muito diferentes dos demais animais, classificando-se em um sub-reino: Parazoa.
Os outros animais pertencem ao sub-reino Eumetazoa.
NEMATOIDES: Fazem parte desse grupo animais de corpo cilíndrico, com as pontas afiladas.
São encontrados em diversos ambientes e alguns são parasitas. Exemplo: a lombriga e o bicho
geográfico.
ANELÍDEOS: Reúne animais de corpo cilíndrico dividido em anéis. Vivem em água doce ou em
solo úmido. Como representantes desse grupo temos a minhoca, a sanguessuga e os poliquetos.
DICAS
24
TÓPICO 1 | NOÇÕES GERAIS DE BIOLOGIA
DICAS
25
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos que:
26
• Grande parte dos conhecimentos adquiridos sobre os seres humanos conseguiu-
se estudando outros animais.
• O naturalista sueco, Carl Von Linné, mais conhecido como Lineu, criou o
sistema binominal de classificação que é usado até os dias de hoje. Nascia
assim a taxonomia (do grego, táxis, classificação, e nomos, regra).
• Fritz Müller foi um cientista alemão que viveu em Santa Catarina, principalmente
na cidade de Blumenau, no período de 1852 até o ano de sua morte em 1897.
Foi responsável pelo desenvolvimento de importantes trabalhos na área de
Zoologia e Botânica.
27
AUTOATIVIDADE
28
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) As sentenças I e II estão corretas.
b) As sentenças II e III estão corretas.
c) As sentenças I, II e V estão corretas.
d) As sentenças III e IV estão corretas.
a) Peixes.
b) Anfíbios.
c) Répteis.
d) Ostras.
29
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior aprendemos sobre a importância da fauna e da flora para
o meio ambiente. Você já se deu conta de que o mundo como o conhecemos hoje
não existiria se não fosse a interação dos seres vivos? Essa interação é responsável
pelo mundo que conhecemos. E nossa existência é totalmente dependente dessa
verdade. Desde o ar que respiramos, produzido através da fotossíntese, até nossas
roupas, alimentos, combustíveis e tudo o mais que imaginar.
NOTA
31
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
FIGURA 20 – A BIOFILIA EXPLICA O AMOR QUE OS SERES HUMANOS SENTEM POR SEUS ANIMAIS
DE ESTIMAÇÃO
FONTE: <http://www.imagensdahora.com.br/clipart/cliparts_path/124/cachorro_desenho_
com_dono/>. Acesso em: 19 jul. 2011.
● Meio Ambiente
32
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
Os fatores abióticos por sua vez, são aqueles do ambiente físico que
influenciam o ser vivo, como por exemplo, a temperatura, a água, a luz, o relevo,
a pressão, o teor de oxigênio, entre outros.
33
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
ambiente artificial aos bens ambientais que foram alterados pelos seres humanos.
Assim, a artificialidade seria uma característica do meio ambiente natural que foi
modificado pelo homem e que por isso não seria mais natural.
FONTE: <http://www.imagensgratis.com.br/imagens/original/fotos-da-sao-paulo.jpg&imgrefurl>.
Acesso em: 19 jul. 2011.
34
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
● Ecologia
3 BIOMAS BRASILEIROS
Vamos agora estudar um pouco dos biomas que ocorrem no Brasil. Mas,
é comum ouvirmos falar em ecossistemas, então precisamos saber as diferenças
entre eles. Vejamos as definições que o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística nos dá:
35
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
A biota terrestre do nosso país possui a flora mais rica do mundo, com
até 56.000 espécies de plantas superiores, já descritas; acima de 3.000 espécies
de peixes de água doce; 517 espécies de anfíbios; 1.832 espécies de aves; e 518
espécies de mamíferos; pode ter até 10 milhões de insetos.
FONTE: Adaptado de: <http://josecarlosmendes.blogspot.com/>. Acesso em: 24 jun. 2011.
UNI
36
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
● A Mata Atlântica
37
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
● Floresta Amazônica
● O Cerrado
38
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
● Caatinga
39
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
● Campos Gerais
FONTE: <http://www.camposgeraisemais.com.br/2009/04/09/comunidade-vai-decidir-
geoparque-dos-campos-gerais/>. Acesso em: 19 jul. 2011.
40
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
● Pantanal
FONTE: <http://ppbio.inpa.gov.br/Port/inventarios/pantanalsul/copy_of_index_html/view>.
Acesso em: 19 jul. 2011.
41
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
42
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
Embora novas conferências tenham sido realizadas após a Eco 92, talvez
esta tenha sido no Brasil, a mais marcante, por inserir no cotidiano brasileiro
questões até então pouco discutidas, como a conservação ambiental e a consciência
de responsabilidade pelo nosso futuro comum.
DICAS
UNI
43
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
LEITURA COMPLEMENTAR
Mariana Araguaia
E
IMPORTANT
Suas atitudes como cidadão são tão importantes quanto a dos órgãos oficiais na
conservação ambiental. Pratique atitudes em harmonia com a natureza e dissemine essas
práticas na sua casa, bairro, ambiente de estudo, trabalho e lazer. Por fim, cabe lembrar que
não podemos continuar a falar em ecoturismo e turismo sustentável sem ter em mente a
importância destas atitudes.
45
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos que:
• A biofilia é o amor ou atração por vida, uma tendência natural do ser humano
de voltar sua atenção às coisas vivas.
• O meio ambiente de um ser vivo é representado por tudo aquilo que o rodeia
e o influencia, sendo constituído por fatores bióticos e abióticos.
• Os fatores abióticos são aqueles do ambiente físico que influenciam o ser vivo,
como por exemplo, a temperatura, a água, a luz, o relevo, a pressão, o teor de
oxigênio, entre outros.
46
• Os grandes biomas brasileiros são: Mata Atlântica, Floresta Amazônica,
Cerrado, Caatinga, Campos Gerais e Pantanal.
47
AUTOATIVIDADE
1 Em qual Bioma do Brasil você vive? Você poderia citar suas principais
características?
2 Quais são as atitudes em harmonia com o meio ambiente que você costuma
praticar no seu dia a dia? Estas poderiam melhorar ou serem ampliadas de
que forma?
a) Alimentos.
b) Plantas.
c) Água.
d) Animais.
a) Água.
b) Animais.
c) Luz.
d) Relevo.
a) Cerrado.
b) Caatinga.
c) Pantanal.
d) Campos Gerais.
48
c) Pacu (Piaractus mesopotamicus), jiboia (Boa constrictor constrictor), onça-pintada
(Panthera onca), socó-boi (Tigrisoma lineatum), arara-azul (Anodorhynchus
hyacinthinus), tuiuiú (Jabiru mycteria).
d) Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), sucuri (Eunectes murinus), pinheiro-
do-paraná (Araucaria angustifolia), arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus),
udu-de-coroa-azul (Momotus momota).
49
50
UNIDADE 1
TÓPICO 3
ECOTURISMO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Neste tópico, vamos conhecer e estudar sobre um
importante segmento do turismo, conhecido como “Ecoturismo”. Com certeza,
você já deve ter reparado que nos últimos anos o termo “Eco” está sendo utilizado
em demasia, com o intuito de apresentar ideias “ecologicamente corretas”. Pois
bem, essa “tendência verde” circunda nossa vida desde meados da década de
1980, surgindo neste período como uma grande oportunidade de mercado.
2 DEFININDO O ECOTURISMO
A compreensão do conceito de Ecoturismo é fundamental para darmos
início a esse aprofundamento sobre o tema. Seguindo a tendência mundial de
valorização do meio ambiente, no final dos anos 1980, o termo Ecoturismo foi
introduzido no Brasil. Na mesma década, a EMBRATUR – Instituto Brasileiro
de Turismo iniciou o “Projeto Turismo Ecológico” e criou a Comissão Técnica
Nacional, esta, constituída em conjunto com o IBAMA – Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Historicamente, esta foi a
primeira iniciativa voltada a organizar o segmento.
51
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
DICAS
52
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
DICAS
53
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
54
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
3- Manter a diversidade
Manter e promover a diversidade natural, social e cultural é essencial para o
turismo sustentável de longo prazo, e cria uma base resiliente para a indústria
do turismo.
8- Treinar Equipes
O treinamento de equipes que integram o turismo sustentável, além do
recrutamento de pessoal local em todos os níveis melhora a qualidade do
produto do turismo.
9- Fazer o marketing
O marketing que fornece informações completas e responsáveis aumenta o
respeito dos turistas pelo meio ambiente natural, social e cultural das áreas de
destino, e aumenta a satisfação dos clientes.
55
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
FONTE: <http://360graus.terra.com.br/extremoss/default.asp?did=10542&action=galeria>.
Acesso em: 20 jul. 2011.
56
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
ATENCAO
57
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
4 ECOTURISMO NO BRASIL
Embora o Brasil tenha impressionante riqueza cultural, resultante da
mistura entre os colonizadores europeus, índios, negros e posteriormente
orientais, ainda assim não consegue estabelecer um equilíbrio quando comparado
58
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
59
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
relação dos destinos com as regiões em que estão inseridos. (IMB, 2011). Grande
parte destes destinos foca ou possui roteiros ligados ao ecoturismo, destacando-se
Mateiros/TO, Lençóis/MA, Maragogi/AL, Maraú/BA, Jijoca de Jericoacoara/CE,
Barreirinhas/MA, Fernando de Noronha/PE, São Raimundo Nonato/PI, Tibau do
Sul/RN, Alto Paraíso de Goiás/GO, Pirenópolis/GO, Bonito/MS, Corumbá/MS,
Ilhabela/SP, Foz do Iguaçu/PR e Paranaguá/PR.
DICAS
60
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
61
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
62
TÓPICO 3 | ECOTURISMO
DICAS
No site <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/ecoturismo/destinos.html>,
você vai encontrar uma relação completa dos principais destinos de ecoturismo no Brasil.
DICAS
63
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
• Para que uma atividade seja classificada como Ecoturismo, ela precisa cumprir
os princípios básicos da “Sustentabilidade”, ou seja, deve levar em consideração
os seguintes fatores: resultado econômico, mínimos impactos ambientais e
culturais, satisfação do ecoturista e da comunidade envolvida.
• Para que o Ecoturismo possa ser desenvolvido e aplicado como uma atividade
sustentável, a fase de planejamento deve ser valorizada e bem construída. Esta
etapa é contínua e dinâmica e está presente em todo o desenvolvimento da
atividade turística.
64
• A demanda crescente dos turistas por viagens que proporcionam o contato
direto com a natureza coloca todas as regiões do Brasil em posição privilegiada
como destinações para a demanda do turismo ecológico e de aventura, tanto
nacional quanto internacional, em função de seus inúmeros recursos naturais.
65
AUTOATIVIDADE
2 Caso você seja um empreendedor, que tal alinhar sua empresa com os
princípios do turismo sustentável?
4 Assinale a alternativa que contenha um item que NÃO FAZ PARTE dos
princípios do turismo sustentável:
66
5 Em recente pesquisa da ABETA (2010), ficou evidente que o ecoturista
brasileiro busca participar de atividades que propiciem uma fuga das
rotinas do dia a dia, um resgate de momentos de lazer que remetem à vida
descompromissada dos tempos da infância. Assinale a alternativa que
apresente apenas atividades já praticadas pelos turistas entrevistados:
67
68
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Neste Tópico, falaremos sobre a Educação Ambiental, uma ferramenta
transformadora da sociedade, e que há tempos vem sendo utilizada para diminuir
os problemas ambientais, especialmente aqueles vinculados à sociedade humana.
Dependendo da abordagem, o turismo pode ser um importante multiplicador
desta nova forma de se relacionar com o meio ambiente e a sociedade.
FONTE: <http://noseahistoria.wordpress.com/2011/04/18/a-explosao-populacional-do-seculo-xix/>.
Acesso em: 20 jul. 2011.
69
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
70
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
DICAS
71
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
E
IMPORTANT
72
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
73
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
ATENCAO
74
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
75
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
E
IMPORTANT
76
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
DICAS
Para saber mais sobre o papel da representação social nas questões ambientais,
leia Reigota (2010).
77
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
78
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
• Comunidade local
DICAS
No link <http://pt.scribd.com/doc/6757006/Manual-de-Ecoturismo-de-Base-
Comunitaria> é possível baixar o livro “Manual de Ecoturismo de Base Comunitária”, da WWF,
com muita informação sobre este tema.
• O empreendimento
DICAS
79
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DO MEIO AMBIENTE E DO ECOTURISMO
• Os parceiros
• Funcionários
• Guias locais
• O turista
FONTE: <http://www.dignow.org/post/reflex%C3%B5es-sociol%C3%B3gicas-sobre-a-
hospitalidade-2341438-47022.html>. Acesso em: 21 jul. 2011.
80
TÓPICO 4 | A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DO TURISMO
DICAS
DICAS
81
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico vimos que:
82
• Ao conciliar o desejo do visitante em experenciar novas sensações com uma
prática sustentável através da educação ambiental, teremos grandes chances
de levá-lo à reflexão sobre sua relação com o meio ambiente, tanto no seu dia a
dia quanto da forma que pratica atividades turísticas.
83
AUTOATIVIDADE
84
4 Por fim, durante a Conferência de Tbilisi foram definidas cinco categorias
de objetivos da Educação Ambiental. Assinale a alternativa que NÃO
CORRESPONDE a uma destas categorias:
a) Consciência.
b) Conhecimento.
c) Valoração.
d) Habilidades.
a) Lei nº 7.795/27/04/89.
b) Lei nº 8.795/27/04/99.
c) Lei nº 9.795/27/04/99.
d) Lei nº 10.795/27/04/89.
85
86
UNIDADE 2
SUSTENTABILIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final desta Unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta Unidade está organizada em quatro tópicos, sendo que, em cada
um deles, você encontrará atividades para uma maior compreensão das
informações apresentadas.
87
88
UNIDADE 2
TÓPICO 1
AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
1 INTRODUÇÃO
No documento “Nosso Futuro Comum”, da Comissão Brundtland
(WCED, 1987, p. 15), surge uma das mais conhecidas metas para desenvolvimento
sustentável: “ele deve satisfazer as necessidades da geração presente sem
comprometer as necessidades das gerações futuras”. Apesar desta definição não
incluir todos os princípios básicos de sustentabilidade, ela se foca na questão do
longo prazo que trata dos interesses intragerações: o foco no futuro está ligado
ao tema, sendo que o aspecto central da definição do termo sustentabilidade é
o balanceamento da proteção ambiental com o desenvolvimento, implicando
assim que as considerações ambientais sejam incorporadas em todos os setores e
também na arena política. (SCHMIDT, 2007).
Sustentabilidade econômica
Crescimento
econômico
Sustentabilidade
corporativa
Proteção Comunidade
ambiental e equidade
89
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
Social Econômica
Sócio-econômica
Sustentável
Sócio- Econômico-
-ambiental -ambiental
Ambiental
FONTE: <http://turismocriativo.blogspot.com/2010/03/turismo-e-sustentabilidade-uma-visao.
html>. Acesso em: 31 jul. 2011.
E
IMPORTANT
90
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
DICAS
91
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
Com essa visão voltada para a racionalidade social, no ano 2000, 189
países se comprometeram com a Declaração do Milênio (veja o quadro a seguir),
fato que demonstra a necessidade urgente de se alcançar a sustentabilidade
social, ou seja, democratizar o acesso à informação e ao conhecimento como
forma de promover a qualidade de vida dos indivíduos.
FONTE: Justino (2010)
FONTE: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABmyYAC/capitulo-2-principios-dimensoes-
sustentabilidade>. Acesso em: 31 jul. 2011.
E
IMPORTANT
92
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
DICAS
Para saber mais sobre o RDH e o IDH, e também o ranking de países, estados e
municípios, acesse o link <http://www.pnud.org.br/idh/>.
• CULTURAL
93
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
94
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://orapronobisdopio.blogspot.com/2010/10/patrimonio-cultural-imaterial.html>.
Acesso em: 31 jul. 2011.
DICAS
95
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
NOTA
96
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
• Definição das regras para uma adequada proteção ambiental, concepção da máquina
institucional, bem como a escolha do conjunto de instrumentos econômicos, legais e
administrativos necessários para assegurar o cumprimento das regras.
E
IMPORTANT
Devemos ressaltar que, embora o meio ambiente seja o principal motivador dos
conceitos de sustentabilidade, ele não é o único, dependendo de todas as ações vinculadas
nas outras dimensões.
FONTE: <https://aobservadora.wordpress.com/2007/01/25/ue-e-poluicao-planos-
para-um-paradigma-perdido/>. Acesso em: 31 jul. 2011.
97
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
NOTA
98
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
4 A DIMENSÃO ECONÔMICA
Também conhecida como capital artificial, inclui não só a economia
formal, como também as atividades informais que proveem serviços para os
indivíduos e grupos e aumentam, assim, a renda monetária e o padrão de
vida dos indivíduos. A sustentabilidade econômica pode ser alcançada pela
alocação eficiente dos recursos e pelas modificações dos atuais mecanismos de
orientação dos investimentos.
FONTE: Schmidt (2007)
99
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
PIB E BEM-ESTAR
100
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
101
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_
content&task=view&id=2335&Itemid=99>. Acesso em: 8 ago. 2011.
102
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
5 AS DIMENSÕES POLÍTICAS
No debate contemporâneo sobre a proteção da natureza devemos
resgatar a dimensão cultural e política que está submersa na ideia de
sustentabilidade, visto que a sustentabilidade ambiental está estreitamente
relacionada com a democracia e a justiça e sua realização irá exigir a construção
de uma cultura política que promova justamente tais valores, sob uma base
ecológica. O conceito de desenvolvimento sustentável não apenas pressupõe
a existência de necessidades fundamentais para o ser humano, como também
eleva essas necessidades à condição de princípio normativo para a sua visão de
justiça, ou seja, uma sociedade justa seria aquela que satisfaz as necessidades
humanas básicas. Portanto, um desafio fundamental para o século XXI é
a construção de novas relações entre pessoas comuns e as instituições –
especialmente as de governo – que influenciam diretamente as suas vidas.
FONTE: Lenzi (2010)
103
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
104
TÓPICO 1 | AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
DICAS
105
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
106
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, vimos que:
107
• A concentração populacional em torno das grandes cidades tem grande
responsabilidade nos problemas ambientais, e tratar dessas questões significa
considerar que o processo de urbanização traz consigo a necessidade do
planejamento para atender às demandas dos assentamentos humanos, que se
instalam nas metrópoles e em seu entorno.
108
AUTOATIVIDADE
109
4 Segundo os princípios das dimensões da sustentabilidade, são metas da
Declaração do Milênio:
a) A mata nativa.
b) Os rios.
c) A capoeira.
d) As igrejas.
110
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Vivemos hoje em um mundo de modismos arraigados por conceitos
estereotipados de feio e belo, de divisão em seres com inteligência superior
e inferior e tantas outras subjetividades criadas para afirmar o poder do
capitalismo. Essas características tornaram-se mais evidentes com o advento da
globalização, impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico, favorecendo a
igualdade de costumes, hábitos e atitudes, entre outras que, ao padronizar
estilos de vida, leva à desconsideração dos saberes e manifestações tradicionais
do conteúdo local por não atenderem à necessidade de produção massificada.
FONTE: Justino (2010)
DICAS
111
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
Porém, este cenário não é novo, está se formando desde o início de nossa
história. A primeira responsável, especificamente no Brasil, pela degradação
ambiental foi a expansão colonial, criando aqui um espaço de exploração
ecológica e humana. Depois disto, seguiu-se uma série de ciclos econômicos que
se revezaram no uso inadequado dos recursos naturais, conforme o quadro a
seguir.
Ciclo do Ouro: final dos séculos XVII e Séc. XVIII. A economia colonial
brasileira esteve centrada na extração deste metal, nas minas descobertas pelos
bandeirantes paulistas nos sertões de Minas Gerais.
112
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
113
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/566517-o-impressionante-crescimento-da-
populacao-humana-atraves-da-historia.> Acesso em: 9 jun. 2019.
Nos anos 1960, havia muito temor de que as populações dos países
pobres continuassem a se multiplicar com rapidez, porém logo se percebeu que
bastava uma população atingir níveis de vida razoáveis para que despencasse
o ritmo de novos nascimentos, especialmente com a adoção de métodos
eficientes de controle de natalidade.
FONTE: Veiga e Zatz (2008)
115
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Segundo Miller (1985, apud BRAGA et al. 2007), nosso planeta pode ser
comparado a uma astronave, deslocando-se a cem mil quilômetros por hora pelo
espaço sideral, sem possibilidade de parada para reabastecimento, mas dispondo
de um eficiente sistema de aproveitamento de energia solar e de reciclagem
de matéria. Há, atualmente, na astronave, ar, água e comida suficientes para
manter seus passageiros. Tendo em vista o progressivo aumento do número de
passageiros, em forma exponencial, e a ausência de pontos para reabastecimento,
podem-se vislumbrar, em médio e longo prazos, problemas sérios para a
manutenção de sua população.
116
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
117
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://aprendizagemcompa2.pbworks.com/w/page/13491178/Adolescentes-X-
Consumismo:-An%C3%A1lises-de-Pesquisas>. Acesso em: 5 ago. 2011.
DICAS
118
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
Uma verdade, que poucos se dão conta, é que nos dias atuais, de toda
a produção mundial, apenas 1% tem vida útil superior a seis meses e, em
nossa euforia de consumo, devido ao desconhecimento do ciclo de vida dos
produtos, não damos conta que é o meio ambiente que estará sendo afetado.
Não podemos esquecer que a primeira etapa da fabricação de um produto
se dá com a extração de recursos naturais, cuja exploração está se dando de
forma exagerada e desordenada, e o seu destino final também será em um
determinado local do ambiente.
FONTE: Souza; Silva (2008)
119
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
DICAS
120
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
FIGURA 49 – OS VÍDEOS “THE ANIMALS SAVE THE PLANET”, DO CANAL ANIMAL PLANET, SÃO
EXCELENTES FERRAMENTAS PARA REFLEXÃO SOBRE OS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS
PELO CONSUMISMO
DICAS
Para ler uma interessante entrevista com Helio Mattar, do Instituto Akatu,
sobre consumo consciente, acesse o link <http://www.cntdespoluir.org.br/Lists/Contedos/
DispForm.aspx?ID=2425>.
121
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
4 DESENVOLVIMENTO INCLUDENTE
Ao relembrarmos o que aprendemos até agora, podemos considerar
que o crescimento da população humana causou dois grandes problemas:
impacto nos sistemas naturais, com interrupção de processos ecológicos e a
exterminação de espécies; e a constante deterioração do próprio ambiente da
espécie humana à medida que pressionamos os limites dos sistemas ecológicos
que podem nos sustentar.
FONTE: Ricklefs (2003)
ATENCAO
Lembre-se de que sem o uso responsável dos recursos naturais, não há como
manter uma sociedade sustentável por um longo período.
122
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
123
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
UNI
124
TÓPICO 2 | A SOCIEDADE MODERNA E SEU PAPEL NA SUSTENTABILIDADE
LEITURA COMPLEMENTAR
125
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
126
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, vimos que:
127
• Outros fatores que têm impacto sobre a incapacidade do planeta de suportar
aumentos constantes na população humana são a degradação do solo e das terras
cultiváveis, a escassez de água potável e própria para o uso na agricultura, a
degradação das comunidades florestais e dos mananciais de água, a destruição
da camada de ozônio e a escassez de recursos e extinção de espécies.
• Sem o uso responsável dos recursos naturais, não há como manter uma
sociedade sustentável por um longo período.
• Os países ricos são responsáveis pela apropriação de 80% dos recursos naturais
e energia, sendo que representam menos de 20% da população global.
• É importante garantir que a população local receba uma fatia dos benefícios
resultantes do aproveitamento de seus saberes e dos recursos genéticos por ela
coletados.
128
• O ecodesenvolvimento requer o planejamento local e participativo, no
nível micro, das autoridades locais, comunidades e associações de cidadãos
envolvidas.
129
AUTOATIVIDADE
a) 700 milhões.
b) 7 bilhões.
c) 4,5 bilhões.
d) 70 bilhões.
a) Questões sociais.
b) Questões culturais.
c) Questões ambientais.
d) Questões burocráticas.
130
5 Os países ricos são responsáveis pela apropriação de um determinado
percentual dos recursos naturais e energia, sendo que representam menos de
outro percentual da população global. Assinale a alternativa que contenha
respectivamente os percentuais corretos:
a) 80% e 20%.
b) 30% e 70%.
c) 70% e 30%.
d) 20% e 80%.
a) Geografia.
b) Demografia.
c) Biologia.
d) Zoologia.
131
132
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Como vimos nos tópicos anteriores, a sustentabilidade tem dimensões
variadas, sendo influenciada pelo crescimento da população e pelo consumismo
desenfreado. Da mesma forma, o turismo sustentável tem dimensões políticas
e culturais, o que nos remete a uma preocupação com o presente e o futuro das
sociedades locais, com a produção e consumo dos serviços, a conservação e
preservação dos ecossistemas e com o resgate da sua cultura.
133
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
Preparar
Planejar Acompanhar
Revisar
FONTE: <http://unirp.blogspot.com/2011/01/planejamento-estrategico-nosso-de-cada.html>.
Acesso em: 5 ago. 2011.
134
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
NOTA
136
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
137
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
1. Análise do território
Levantamento dos recursos turísticos naturais (análise física do espaço
territorial).
Levantamento dos recursos turísticos humanos (análise da atividade
humana).
6. Cronograma de realização
Projetos.
FONTE: Oliveira (2001, p. 175)
138
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Por fim, cabe destacar a reflexão de Melo e Silva (2003, p. 24) sobre um dos
resultados do planejamento: a territorialização turística:
139
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
UNI
• O SETOR PÚBLICO
140
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
141
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
Para saber mais sobre o papel do setor público no turismo sustentável, leia o
Capítulo 8 (Parte 3) de Swarbrooke (2000).
• A INDÚSTRIA DO TURISMO
142
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Para saber mais sobre o papel do segmento turístico no turismo sustentável, leia
o Capítulo 9 (Parte 3) de Swarbrooke, (2000).
143
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
• O SETOR VOLUNTÁRIO
144
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Para saber mais sobre o papel do setor voluntário no turismo sustentável, leia o
Capítulo 10 (Parte 3) de Swarbrooke (2000).
• A COMUNIDADE LOCAL
DICAS
145
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
E
IMPORTANT
DICAS
Para saber mais sobre o papel da comunidade local no turismo sustentável, leia
o Capítulo 11 (Parte 3) de Swarbrooke (2000).
146
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
• A MÍDIA
Por outro lado, a mídia que não trata especificamente de viagens pode
ter impactos negativos no turismo sustentável ao divulgar problemas políticos
e desastres naturais (que vão desmotivar viagens a estes destinos), programas
de vida selvagem que estimulem visitação a ecossistemas frágeis e estimular
turismo de massa em destinos divulgados em filmes ou livros de sucesso que
ainda não estão preparados para a atividade.
147
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
FONTE: <http://viajeaqui.abril.com.br/noticias/guia-quatro-rodas-brasil-2011-chega-bancas-
outubro-novidades-261454_comentarios.shtml?6978313> Acesso em: 10 ago. 2011.
148
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Para saber mais sobre o papel da mídia no turismo sustentável, leia o Capítulo 12
(Parte 3) de Swarbrooke (2000).
• O TURISTA
FONTE: <http://www.essaseoutras.com.br/o-risco-que-o-lixo-no-mar-oferece-aos-animais-
poluicao-morte-fotos>. Acesso em: 10 ago. 2011.
149
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
DICAS
ATENCAO
150
TÓPICO 3 | TURISMO E PLANEJAMENTO SUSTENTÁVEL
DICAS
Para saber mais sobre o papel do turista no turismo sustentável, leia o Capítulo
13 (Parte 3) de Swarbrooke (2000).
151
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico vimos que:
153
AUTOATIVIDADE
154
5 Classifique as seguintes sentenças em V verdadeiras ou F falsas:
a) Moderadamente.
b) Ativamente.
c) Participa apenas como mão de obra.
d) Não deve participar.
155
156
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Como vimos nos tópicos anteriores, o desenvolvimento econômico do
turismo pode ser viável em muitas localidades, sendo o objetivo da maioria dos
planos em níveis local, regional e nacional, no entanto, seus impactos ambientais e
sociais são virtualmente inevitáveis. Toda a atividade humana causa um impacto no
ambiente, e, portanto, é necessário adotar medidas capazes de atenuar tal impacto.
157
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
158
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
Van Houts (1991 apud RUSCHMANN, 2006, p. 117) chama atenção para
os diversos impactos negativos que a ultrapassagem da capacidade de carga
pode provocar no ambiente físico, nas atitudes psicológicas dos turistas, no nível
de aceitação social da comunidade receptora e na economia das localidades.
159
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
160
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
DICAS
No link <http://revistas.univerciencia.org/turismo/index.php/rbtur/article/
viewFile/102/101> você vai encontrar um exemplo de estudo de capacidade de carga em
ambiente litorâneo.
161
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
162
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
DICAS
DICAS
DICAS
163
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
1. Introdução
Nos anos 80 e 90, houve uma revisão dos conceitos existentes, surgindo
assim metodologias de controle de visitantes.
164
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
2. Capacidade de Carga
165
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
Esta discussão não condiz somente ao meio ambiente natural, mas a todos
aqueles fatores que de certa forma possam alterar seu estado natural, em primeira
instância; a sustentabilidade se relaciona muito com o respeito por aquilo que se
usufrui, e depende da preservação da viabilidade de seus recursos de base, e do
equilíbrio entre os interesses econômicos que o turismo estimula. Em suma, o
desenvolvimento sustentável deve ter alta prioridade no planejamento para que
gerações futuras possam aproveitar o mesmo recurso que o turismo proporcionou
tempos atrás.
3. Metodologia
167
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
- Capacidade de Carga Física (CCF) que é uma relação simples entre espaço e
necessidade de espaço por pessoa.
- Capacidade de Carga Real (CCR), em que a CCF é submetida a Fatores de
Correção (FC) particulares a cada local, de acordo com suas características.
- Capacidade de Carga Efetiva (CCE), que restringe a CCR em função da
capacidade de manejo da área.
CCF = ST . TT
SV TV
168
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
FCSOC = SV
SC
FCero =1 – SE
ST
FCala = 1 – SA
ST
FCace =1 – 1,5 SD + SM
ST
É um fator que impede a visitação normal, pois a maioria das pessoas não
está disposta a visitar ambientes naturais sob chuva. Deve-se considerar a média
de horas de chuva diária nos meses em que a precipitação é significativa:
169
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE
FCpre = 1 – TP
TA
TP – Tempo total anual de precipitação nos períodos de visitação aberta.
TA – Tempo total anual de possível abertura da área à visitação.
FCins = 1 – TI . SS
TA ST
TI – Tempo total anual de insolação excessiva nos períodos de visitação aberta.
TA – Tempo total anual de possível abertura da área à visitação.
SS – Superfície exposta ao Sol.
ST – Superfície total da área.
FCfec = 1 – TF
TA
TF – Tempo total anual de fechamentos temporários nas visitações.
TA – Tempo total anual de possível abertura da área à visitação.
CCE = CCR × FM
5. Conclusão
170
TÓPICO 4 | CAPACIDADE DE CARGA NO TURISMO
171
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, vimos que:
172
• As legislações municipais, estaduais e federais fornecem o suporte legal
para ações que impeçam a entrada ou o acesso de visitantes além do número
previamente determinado como suportável para a área ou localidade, e
também para a restrição da construção de equipamentos turísticos ou de casas
de veraneio.
173
AUTOATIVIDADE
3 Richez (1992 apud RUSCHMANN, 2006, p. 123) cita quatro dimensões que
devem ser consideradas para definir a capacidade de carga do que chama de
“espaços-parques”. Assinale a alternativa que não contenha uma dimensão
correta:
174
5 Classifique as seguintes sentenças em V verdadeiras ou F falsas:
175
176
UNIDADE 3
MODALIDADES TURÍSTICAS NO
ESPAÇO NATURAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta Unidade está organizada em quatro tópicos, sendo que, em cada
um deles, você encontrará atividades para uma maior compreensão das
informações apresentadas.
177
178
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Agora que já aprendemos sobre o meio ambiente e a sustentabilidade no
turismo, nesta unidade, vamos estudar um pouco das relações entre o turista
e o ambiente natural. Especificamente neste tópico, vamos abordar com mais
detalhes o turismo contemplativo e o de aventura.
ATIVIDADES /
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS NECESSIDADES ESPECIAIS
INTERESSES
Boia-cross Percorrer rios de corredeiras por meio Equipamentos como capacete e
(Acquaraid). de boias infláveis. salva-vidas, além de saber nadar
O equipamento pode ser uma câmara e conhecer o percurso.
de pneu de caminhão ou equipamentos
específicos, melhor elaborados e
resistentes.
Asa-delta, Práticas aéreas que permitem uma Treinamento especializado
paraquedismo, visualização das paisagens de forma e autorização de voo. Os
parapente, paraglyder, panorâmica e sem muitos impactos equipamentos são caros e quase
bolonismo. na fauna e flora. sempre importados. Necessita
também de apoio por terra.
179
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
180
TÓPICO 1 | ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA
181
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
DICAS
Por causa disso, inconscientemente temos uma ligação muito forte com a
natureza, que se manifesta de várias formas. Como já vimos antes, essa ligação
recebe o nome de biofilia, ou seja, um amor ou atração por vida, uma tendência
natural do ser humano de voltar sua atenção às coisas vivas.
DICAS
183
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Portanto, não importa qual seja o grau de adrenalina que o turista procura,
o que importa é que ela seja alcançada em ambientes naturais. E aí cabe aos
operadores de turismo saberem identificar qual é a atividade que mais se adéqua
ao perfil do turista e recomendar os destinos que possam atender a este desejo.
DICAS
3 TURISMO CONTEMPLATIVO
Embora alguns autores considerem que turismo contemplativo é sinônimo
de ecoturismo, Mamede e Alho (2005, p. 1) tratam como um ramo do ecoturismo:
184
TÓPICO 1 | ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA
185
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Por fim, talvez o turismo contemplativo que mais possui adeptos no mundo
é o turismo de observação de fauna. De acordo com Duffus e Dearden (1990, p.
215), as relações entre os seres humanos e os animais podem ser classificadas
como de alto, baixo ou sem consumo:
186
TÓPICO 1 | ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA
DICAS
Para saber mais sobre segmentos da observação de vida silvestre, acesse <http://
www.cms.int/publications/pdf/CMS_WildlifeWatching.pdf>.
ATENCAO
187
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
4 TURISMO DE AVENTURA
A Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de
Aventura – ABETA (2010, p. 13), considera a seguinte definição para o segmento
de Turismo de Aventura:
188
TÓPICO 1 | ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA
NOTA
Note que observação de vida selvagem é citada pela ABETA como turismo
de aventura. No entanto, para muitos autores, esta atividade se enquadra como turismo
contemplativo, conforme foi adotado nesta disciplina.
189
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
FONTE: <http://www.espacoturismo.com/blog/wp-content/gallery/brotas/rafting-em-brotas-1.
jpg>. Acesso em: 18 ago. 2011.
DICAS
190
TÓPICO 1 | ECOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA
LEITURA COMPLEMENTAR
191
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
DICAS
192
RESUMO DO TÓPICO 1
• O ser humano tem uma ligação muito forte com a natureza (biofilia), que se
manifesta de várias formas, como a predileção por atividades em ambiente
natural.
• A procura por roteiros e destinos cujo foco principal é a natureza tem crescido
anualmente no Brasil.
• Não importa qual seja o grau de adrenalina que o turista procura, o que importa
é que ela seja alcançada em ambientes naturais.
193
• Turismo de Aventura compreende os movimentos turísticos decorrentes da
prática de atividades de aventura de caráter recreativo e não competitivo, sendo
oferecidas comercialmente, usualmente adaptadas das atividades de Turismo
de Aventura, que tenham ao mesmo tempo o caráter recreativo e envolvam
riscos avaliados, controlados e assumidos.
194
AUTOATIVIDADE
195
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V - V - V - V.
b) ( ) F - F - F - F.
c) ( ) V - F - V - F.
d) ( ) F - V - F - V.
196
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Embora algumas iniciativas para conservação de áreas naturais já
tenham ocorrido antes desta data, o dia 1º de março de 1872 é considerado
um marco na história das unidades de conservação, visto ser esta a data em
que o Congresso Nacional Americano decretou a criação do primeiro Parque
Nacional do mundo, o Yellowstone National Park.
FONTE: <http://www.destination360.com/north-america/us/wyoming/yellowstone-national-park/old-
faithful>. Acesso em: 18 ago. 2011.
197
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
198
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
FONTE: <http://etrilhas.com/roteiros/parques-nacionais-e-estaduais/parque-nacional-do-
itatiaia/>. Acesso em: 18 ago. 2011.
DICAS
199
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
200
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DICAS
201
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Área de Relevante É uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma
Interesse Ecológico ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que
abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter
os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso
admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de
conservação da natureza.
Floresta Nacional É uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente
nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos
florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração
sustentável de florestas NATIVAS.
Reserva Extrativista É uma área utilizada por populações locais, cuja subsistência baseia-se
no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência
e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos
proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o
uso sustentável dos recursos naturais da unidade.
Reserva de Fauna É uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres
ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-
científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos.
Reserva de Conforme definição do SNUC, é uma área natural que abriga populações
Desenvolvimento tradicionais, cuja existência se baseia em sistemas sustentáveis de
Sustentável exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e
adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel
fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade
biológica.
Reserva Particular do É uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de
Patrimônio Natural - conservar a diversidade biológica.
RPPN
As Reservas Indígenas não fazem parte do SNUC, sendo que seu manejo
é feito por meio de outras bases.
DICAS
202
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
PLANO DE MANEJO
203
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
FONTE: <http://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/unidades-de-conservacao/planos-de-
manejo>. Acesso em: 8 ago. 2011.
NOTA
204
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
205
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Reserva de Fauna Público A visitação pública pode ser permitida, desde que
compatível com o manejo da unidade e de acordo
com as normas estabelecidas pelo órgão responsável
por sua administração.
Reserva de Público, com uso É permitida e incentivada a visitação pública, desde
Desenvolvimento das populações que compatível com os interesses locais e de acordo
Sustentável tradicionais com o disposto no Plano de Manejo da área.
Reserva Particular Privada Visitação com objetivos turísticos, recreativos e
do Patrimônio educacionais.
Natural - RPPN
206
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DICAS
Para Soares (2002, p. 3), “esse fato faz com que os planos de manejo
de muitas unidades de conservação sejam feitos simplesmente para atender à
demanda turística e consequentemente podem comprometer a manutenção
207
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Por outro lado, Serrano (2001 apud SOARES, 2002, p. 4), se bem planejado, o
ecoturismo pode ser positivo e trazer benefícios para as unidades de conservação,
para a comunidade local e os visitantes:
208
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
DICAS
209
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
especialmente nas estaduais e municipais, que tem como causas claras a falta
de planejamento nas áreas de seu entorno, os fatores políticos e a ausência de
aplicação dos princípios de sustentabilidade. Conforme a autora:
DICAS
210
TÓPICO 2 | TURISMO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Tanto a metodologia VIM quanto a LAC não tem por objetivo estabelecer
uma capacidade de carga ou suporte, apesar de fornecerem subsídios para o
cálculo de um número ideal de visitantes.
FONTE: Costa (2002a)
DICAS
211
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
NOTA
212
RESUMO DO TÓPICO 2
• O IBDF, criado em 1967, deu lugar ao IBAMA em 1989 que, em 2007, deu origem
ao ICMBio, que atualmente é o órgão responsável pela gestão das Unidades de
Conservação Brasileiras.
• As Reservas Indígenas não fazem parte do SNUC, sendo que seu manejo é feito
por meio de outras bases.
213
• As Reservas Particulares do Patrimônio Natural/RPPN e as Áreas de Proteção
Ambiental/APA são – com os Parques – as categorias de Unidade de Conservação
mais importantes para o incremento do turismo.
214
• O controle da demanda e a limitação do uso turístico auxiliam não só na
manutenção das características ambientais das unidades de conservação, mas
também no ganho social advindo do melhor aproveitamento do tempo de
estada do visitante na área natural protegida.
215
AUTOATIVIDADE
216
b) É o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído
pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob
regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas
de proteção.
c) É o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características econômicas relevantes, legalmente
instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites
definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias
adequadas de proteção.
d) É o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído
pela iniciativa privada, com objetivos de conservação e limites definidos, sob
regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas
de proteção.
217
218
UNIDADE 3
TÓPICO 3
TURISMO DE EXPERIÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
O stress da vida moderna e o distanciamento das antigas tradições e da
natureza, que antigamente eram mais próximas ao cotidiano das pessoas, têm
despertado no viajante o desejo de reviver antigas memórias ou, na maioria dos
casos, conhecer realidades diferentes do seu dia a dia. O turista não quer mais ser
um sujeito meramente contemplativo, mas sim o ator de sua própria experiência
e, portanto, o protagonista de seus sonhos no destino que escolheu para sonhar.
Esta é a base para o desenvolvimento do Programa Economia da Experiência,
uma parceria entre o Ministério do Turismo, o Instituto Marca Brasil e o SEBRAE.
DICAS
FONTE: <http://www.tourdaexperiencia.com/noticia/tour-da-experiencia-ganha-identidade-
visual>. Acesso em: 18 ago. 2011.
2 LAZER E EXPERIÊNCIA
Para começar a falar sobre este tema, é importante termos uma definição
adequada sobre o que é uma experiência. Para Soares (2009, p. 18-20):
220
TÓPICO 3 | TURISMO DE EXPERIÊNCIA
NOTA
221
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
Absorção
Entretenimento Educativa
Participação Participação
Passiva Ativa
Estética de Evasão
Imersão
222
TÓPICO 3 | TURISMO DE EXPERIÊNCIA
223
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
NOTA
Soares (2009) define seis critérios básicos, mais a inclusão, para determinar
o Turismo de Experiência:
224
TÓPICO 3 | TURISMO DE EXPERIÊNCIA
DICAS
225
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
A. Souza
M. Saad
226
TÓPICO 3 | TURISMO DE EXPERIÊNCIA
• 65% disseram que o impacto do projeto foi alto com relação à capacidade de
encantar os clientes;
• 91% estão muito mais motivados com relação ao seu negócio;
• 71% citaram como médio ou alto o impacto no aumento da satisfação do cliente
após o projeto;
• 74% constataram uma grande melhoria no atendimento prestado pela sua
empresa;
• 100% se sentiram satisfeitos ou muito satisfeitos com o projeto de maneira
geral;
228
TÓPICO 3 | TURISMO DE EXPERIÊNCIA
229
RESUMO DO TÓPICO 3
230
• Educativas: estas experiências tendem a envolver uma participação mais ativa,
mas ainda, sem enredar o indivíduo no processo do evento, como palestras por
exemplo.
231
• O Turismo de Experiência envolve o turista em outras questões importantes
e inseparáveis da região visitada, como sua cultura, seus valores e tradições.
Portanto, permitir que o visitante participe destas manifestações faz parte da
proposta experiencial deste programa.
232
AUTOATIVIDADE
233
4 Classifique as seguintes sentenças em V verdadeiras ou F falsas:
234
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Como vimos ao longo desta disciplina, o turismo, quando bem planejado,
pode trazer muitos benefícios para a comunidade, introduzindo novas alternativas
econômicas e ajudando no desenvolvimento social.
Porém, se não for bem planejado, o turismo pode trazer muitos efeitos
negativos para o ambiente, sociedade e economia. A atividade turística, quando
praticada em ambientes naturais, deve ser muito bem planejada, pelo fato de que
os efeitos sobre os ambientes naturais, em especial sobre a fauna, são muitas vezes
irreversíveis.
2 TURISMO DE MASSA
O turismo de massa é aquele realizado por pessoas de pouco poder
aquisitivo, geralmente pertencentes à classe média. Tem como característica
viagens em grandes grupos, a baixo custo e com curta permanência nos lugares
visitados. Por abarcar a maioria da população, muitas vezes envolve roteiros mais
simples e com pouco conforto, priorizando lugares com capacidade para atender
a baixo custo um grande número de pessoas ao mesmo tempo, obtendo lucro pelo
volume de turistas.
235
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
FONTE: <https://pixabay.com/pt/photos/praia-costa-oceano-%C3%A1gua-mar-
ver%C3%A3o-3584246/>. Acesso em: 03 jun. 2019.
236
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
Economia
Estatuto Setor dominante Setor suplementar
Setor muito dependente de
Setor não dependente de importações/
Impacto importações/lucros não ficam no
lucros retidos no local
local
NOTA
237
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
DICAS
238
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
239
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
FIGURA 63 – CAMPANHA CONTRA O TURISMO SEXUAL NO ESPÍRITO SANTO, UMA DAS FACES
MAIS NEGATIVAS DO TURISMO MAL GERIDO PELOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS
240
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
SOCIOCULTURAIS
Fortalecimento de vínculos familiares e Desaparecimento e mutação da cultura
comunitários tradicional
Valorização do patrimônio natural e cultural Dominação cultural e degradação do
Conscientização dos valores culturais e patrimônio histórico
históricos Problemas sociais como droga, alcoolismo,
Aumento da percepção intercultural prostituição e jogo
Diminuição de preconceitos Excesso de turistas
Efeito imitação / descaracterização da vida
social local
Segregação dos residentes locais
AMBIENTAIS
Conservação facilitada Desmatamento e vandalismo
Diminuição no ritmo de degradação Diminuição do valor estético
Conservação da biodiversidade Eliminação do hábitat natural
Conscientização da população local e dos Problemas como incêndios, coleta de lixo,
turistas esgotos etc.
Fiscalização pelos moradores, turistas e órgãos Erosão do solo, poluição sonora e visual
afins Alteração na qualidade da água
Aumento na extensão das áreas de
conservação
NOTA
DICAS
241
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
DICAS
242
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
243
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
244
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
DICAS
Com isso, fica demonstrado que o turismo sustentável depende muito mais
das escolhas e atitudes de quem tem a responsabilidade de gestão e condução do
processo do que em dificuldades técnicas. Saber escolher as melhores estratégias,
envolver a comunidade e planejar responsavelmente são as ferramentas que
podem levar um destino ao equilíbrio da sustentabilidade turística.
245
UNIDADE 3 | MODALIDADES TURÍSTICAS NO ESPAÇO NATURAL
LEITURA COMPLEMENTAR
D. Ruschmann
246
TÓPICO 4 | O IMPACTO AMBIENTAL DA ATIVIDADE TURÍSTICA
UNI
247
RESUMO DO TÓPICO 4
• O turismo pode ainda criar uma reação negativa na população que não vive
dele (falta de cultura turística generalizada) e promover o abandono gradual
de outras atividades econômicas se a organização do turismo local for pouco
versátil.
248
• O crescente interesse do homem em observar animais em seu hábitat natural
está provocando um grande prejuízo ambiental, já que o desenvolvimento
de atividades turísticas ou educacionais em épocas ou locais inadequados
está provocando alterações no comportamento de algumas espécies animais,
comprometendo inclusive o ciclo reprodutivo de algumas espécies em famosas
destinações turísticas.
• O turismo sustentável depende muito mais das escolhas e atitudes de quem tem
a responsabilidade de gestão e condução do processo do que em dificuldades
técnicas.
249
AUTOATIVIDADE
250
( ) Controlar o consumo de água fresca e o tratamento da que é servida.
( ) Controlar, reduzir ou eliminar os produtos nocivos ao meio ambiente
natural, tais como inseticidas, pesticidas, corrosivos tóxicos ou materiais
inflamáveis.
( ) Respeitar e proteger objetos e sítios históricos (civis/religiosos).
( ) Respeitar os interesses da população local, incluindo suas tradições, sua
cultura e seu desenvolvimento futuro.
( ) Considerar os aspectos sociais como fatores fundamentais na capacidade
de desenvolvimento das destinações turísticas.
251
( ) A experiência tem demonstrado que os que vivem do turismo não aceitam
adequar-se ou sujeitar-se voluntariamente aos interesses específicos das
comunidades e da proteção do meio como um todo, o que faz necessário,
em todas as localidades, de uma intervenção no desenvolvimento do
turismo.
( ) O turismo sustentável depende muito mais das escolhas e atitudes de
quem tem a responsabilidade de gestão e condução do processo do que
em dificuldades técnicas.
252
REFERÊNCIAS
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______. Biologia: ensino médio. 1. ed. São Paulo: Edições SM, 2010b. Volume II.
______. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos
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